Caderno Do Aluno - Ntpps - 3 Serie
Caderno Do Aluno - Ntpps - 3 Serie
Caderno Do Aluno - Ntpps - 3 Serie
DO ALUNO
Núcleo de Trabalho,
Pesquisa e Práticas Sociais
2 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
Expediente
DIRETORAS VICE-GOVERNADORA
ADENIL VIEIRA MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO
ILMA OLIVEIRA
MÁRCIA CAMPOS SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO
MARIAH OLIVEIRA ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO GERAL DANNUTA ALBUQUERQUE NOGUEIRA
E REVISÃO ELAINE VASCONCELOS NUNES VIANA
EVELINE CORRÊA FLAVIA INGRYD VIEIRA PENAFORTE
PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO
FRANCISCO CHAGAS PONTES NETO IVANA CARNEIRO FERNANDES
DOS CONTEÚDOS DA PUBLICAÇÃO
ILMA OLIVEIRA JOANA BRANDÃO DE MATOS
LORENA VASCONCELOS DA SILVEIRA
EQUIPE DE PRODUÇÃO MAXMILLER LOIOLA LIMA
ANA VERUSKA DE MELO MONTENEGRO OTAVIO MACHADO TEIXEIRA LIMA
CAROLINE PAIVA LIMA RODRIGUES RENÊ VIEIRA DINELLI
ANTONIO RONDINELL COSTA MELO RODRIGO ADLER PRATA FREIRE
ANTONIO SÉRGIO DE OLIVEIRA JUNIOR
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 3
CADERNO
DO ALUNO
Núcleo de Trabalho,
Pesquisa e Práticas Sociais
SÉRIE
4 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
1º
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 5
ANEXO - AULA 03
TESTE DAS
SOCIOEMOCIONAIS
PONTUAÇÃO
Adoro contar histórias engraçadas, fazer mímicas, imitar a voz dos personagens da história... e sempre tem
1
um grupo prá me ouvir. Não existe nada melhor que uma boa gargalhada!
Acho que o mundo está aí para ser conhecido, descoberto, e que ele é cheio de diversidade. Aceito as
2 diferenças das pessoas numa boa, sei que não somos iguais. E é por isso que acho que fazer bullying com
alguém, só por ser diferente, só porque foge aos "padrões" é a maior bobagem.
3 Trato as pessoas sempre como gostaria de ser tratado.
Nos meus estudos, busco descobrir em que os diferentes conteúdos que aprendo, tem a ver entre si. Por
4 exemplo, saber o que as aulas de Português tem a ver com as de Matemática, em que as de História se
relacionam com as Biologia e assim por diante.
Levo a sério as coisas com as quais me comprometo. Se digo que vou realizar, me esforço muito para fazer
5
acontecer.
6 Busco sempre aproximar os grupos, as equipes, os amigos. Não sou de panelinhas.
Eu raramente me irrito. Quando o dia começa “dando errado” e percebo que vou perder a paciência, tento ir
7 me acalmando internamente. Me considero “da paz”, é difícil você me ver “batendo boca”, discutindo com
alguém – mesmo quando sou provocado.
8 Acho muito legal trabalhar com pesquisa.
Em trabalhos de grupo, se existem divergências, busco intermediar, facilitar, tentar ver o que opiniões
9
diferentes trazem de positivo – e tento convencer os outros a fazer o mesmo.
Me considero uma pessoa organizada. Mesmo dentro do meu quarto e do meu guarda roupa, eu sei onde
10
tudo está – apesar de parecer desorganizado.
11 Sempre que alguém me oferece um prato desconhecido, provo o sabor, antes de falar se gosto ou não.
12 Pode estar o maior barulho na sala, se eu estiver concentrado na minha tarefa, nada me abala.
ANEXO - AULA 03
TESTE DAS SOCIOEMOCIONAIS (Continuação)
Não me considero preconceituoso. Acho um vacilo você julgar alguém por sua cor de pele, orientação
13
sexual, religião ou time de futebol.
Parto sempre do princípio que as pessoas são legais. Não começo achando que a pessoa é “isso ou aquilo”
14
não... Acho que vale um voto inicial de confiança.
Quando rompo uma amizade ou termino um namoro, lido bem com o fim de relacionamentos: “a única
15
coisa permanente na vida é a mudança..”
16 Se alguém está com problemas e eu percebo, tento dar uma força
Ao me vestir, gosto de ser original, misturar cores e acessórios diferentes. Me sinto bem quando percebo
17
que os outros olham combinações diferenciadas
Quando começam as aulas, logo busco conhecer todos e me entrosar com os alunos da minha sala. Puxo
18
conversa, não fico esperando que os outros venham até a mim.
Se tem um trabalho em equipe pra fazer, faço minha parte e ajudo pra que todos cumpram suas partes
19
também
20 Eu peço desculpas quando percebo que errei.
21 Se resolvo fazer dieta e diminuir 5 quilos, não tem sorvete de chocolate que atrapalhe minha meta.
Tenho paciência com pessoas que têm mais dificuldade de compreender as coisas, ou tem dificuldade para
22
expressar o que querem falar. Cada um tem um ritmo, né?
23 Quando dou minha palavra, pode acreditar que farei tudo para cumprir o que prometi.
Se preciso estudar, não tem fim de semana, festinha, ou amigo que me convença a deixar meu
24
compromisso de lado. Só consigo me divertir depois que fiz minha parte.
Durante jogos, torneios, campeonatos, ou mesmo em brincadeiras no dia a dia na Escola ou na
25 comunidade, quando eu perco, levo numa boa, porque eu sei que faz parte da vida ganhar e perder. Por
isso, quando perco, por mais triste que possa ficar, não grito, não brigo, não agrido ninguém.
Sempre peso prós e contras de alguma coisa que vou fazer ou em uma discussão em que várias opiniões
26
estão em jogo. Não sou impulsivo.
Nas horas livres, sempre busco meus amigos pra conversar, fazer uma atividade física, jogar videogame, ir
27
ao shopping. Não gosto muito de ficar em casa.
Tento não ficar “pre-ocupado” com as coisas, isso é, não ocupar minha cabeça e emoções com coisas que
28 ainda não se concretizaram. Melhor esperar e ver o tamanho do desafio, pois na maior parte das vezes, ele
nem é tão grande....
Antes, eu me “escondia” para não ser identificado na sala. Agora, se um professor pede um voluntário,
29
costumo levantar a mão e participar.
Eu me sinto à vontade para falar em público, em encontros com muitas pessoas. Já senti um certo medo,
30
ficava com a garganta seca... mas hoje enfrento com tranquilidade.
ANEXO - AULA 03
CAPACIDADE DE
EXPLORAÇÃO, DE
AMPLIAÇÃO DE INTERESSES
Tendência a ser aberto a novas experiências
estéticas, culturais e intelectuais
CURIOSO O indivíduo aberto a novas experiências
caracteriza-se como imaginativo, artístico,
curioso, não convencional
CAPACIDADE DE LIDAR
COM ADVERSIDADES
SENSO DE
PERTENCIMENTO, VÍNCULO
ANEXO - AULA 03
CAPACIDADE DE TER
UMA ABORDAGEM E UMA ESTUSIASMADO
COMUNICAÇÃO SOCIÁVEL
COM O MUNDO
Orientação de interesses e energia
em direção ao mundo externo,
SOCIÁVEL pessoas e coisas
CAPACIDADE DE
AUTORREGULAÇÃO, DE
ESTAR ATENTO ÀS NORMAS
Inclinação a ser organizado,
esforçado e responsável
ANEXO - AULA 04
COMO DESENVOLVER
A AUTOEFICÁCIA? 1
GRUPO 1
Foi o psicólogo Albert Bandura, criador da Teoria Cognitiva Social (TSC), que nos apresentou as
bases para o desenvolvimento dessa atitude. Segundo o autor haveria quatros chaves específicas
para o seu desenvolvimento
A autoeficácia em psicologia é a convicção de uma pessoa, de ser capaz de resolver um problema,
atingir uma meta ou objetivo específico. Conceito bastante usado na psicoterapia, na orientação
profissional e desenvolvimento de pessoas, é possível desenvolvê-lo.
Antes de mais nada, para desenvolver a autoeficácia, precisamos refletir sobre o pressuposto fun-
damental da sua teoria, de que nós somos seres intencionais, capazes de autorregular nossas
próprias ações e agenciar-se no processo de aprendizagem de novos comportamentos.
Isso quer dizer que podemos gerenciar nossos comportamentos de maneira consciente e
com isso ir em busca de experiências que favoreçam a consecução dos nossos objetivos pes-
soais e profissionais.
GRUPO 2
Experiência de êxito: está relacionada aquelas atividades que você faz com sucesso, obtendo
feedbacks positivos e com isso aumentando sua crença em si mesmo, melhorando sua autoeficá-
cia. No início da minha carreira, quando fui estagiário, eu sempre tive mais êxito quando realizava
atividades na área de treinamento e pouco êxito em departamento pessoal. Com isso fui criando
uma crença positiva sobre mim mesmo e atualmente trabalho como professor universitário.
GRUPO 3
2. Aprendizagem Vicária: se dá quando temos mentores que podemos usá-los como modelos
inspiracionais. Está comprovado, principalmente no desenvolvimento infantil, que a observação
de modelos positivos pode incentivar uma pessoa a se tornar melhor numa atividade que precisa
desempenhar, aumentando também a sensação de autoeficácia.
1 Fonte: Bandura, Albert (1997) Self-efficacy: the exercise of control. New York. W.H. Freeman and Company. Acesso em 05.11.17
10 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 04
COMO DESENVOLVER A AUTOEFICÁCIA? (Continuação)
GRUPO 4
3. Persuasão Verbal: uma maneira muito simples e eficiente de desenvolver a crença de autoe-
ficácia é receber incentivos de pessoas significativas. Você já se deparou com a seguinte reclama-
ção: "Eu te dei um feedback e você nem me escutou, beltrano falou a mesma coisa, e você acatou
e mudou". Inconscientemente ou silenciosamente ela vai pensar: "Neste assunto você não é uma
pessoa significativa pra mim".
GRUPO 5
4. Indicadores fisiológicos: são as experiências e sensações corporais que nós sentimos quando
realizamos alguma tarefa. Esse indicador é muito importante e está conectado com a ideia de
êxito. Assim, uma pessoa pode sentir um "frio na barriga" ao falar em público, sentindo medo e a
partir disso se sentir incapaz de fazer uma palestra, o que pode diminuir sua crença na sua autoe-
ficácia. No entanto, pode sentir uma energia e uma sensação de "desafio" ao ter que convencer
alguém, o que aumenta sua crença na eficácia de persuadir. Se auto-observar em situações dife-
rentes pode permitir a ampliação ou reconstrução de crenças sobre si mesmo.
PROFESSOR
Portanto, nesse jogo dinâmico de aprendizagem e trocas de influências constantes entre as pes-
soas, o ambiente e nosso mundo psicológico, passamos a preferir determinadas atividades e re-
jeitar outras, o que potencializa nossas escolhas, aumentando a crença na nossa autoeficácia. Sa-
bemos que nem sempre podemos fazer o que gostamos, o que nos tornaria ainda mais eficazes,
mas podemos buscar alinhar nossos talentos ao desenvolvimento de outros.
Mas aquela máxima de que os "olhos brilham" diante de um desafio é um indicador fisiológico
importante para você seguir em frente. Boa sorte!
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 11
ANEXO - AULA 06
O QUE É AUTOESTIMA 2
A autoestima é o sentimento íntimo que cada pessoa experimenta em relação a si mesma. Quem tem uma
autoestima elevada se julga merecedor de bem-estar e felicidade, mostra-se capaz de defender seus próprios
direitos e necessidades, sabe lidar satisfatoriamente com os problemas e desafios da vida. Ter uma autoestima
elevada é, pois, sentir-se competente e merecedor. Ter autoestima baixa é sentir-se inadequado à vida, insufi-
ciente como pessoa.
Quanto maior nossa autoestima, maior a probabilidade de sermos criativos e ambiciosos em termos das ex-
periências que esperamos viver e mais probabilidade teremos de manter relações nutritivas e evitar as tóxicas.
As raízes mais remotas da autoestima são inconscientes. Estabelecidas bem no início da vida de cada pessoa
elas têm origem, em grande parte, nas atitudes e sentimentos dos adultos que primeiro olharam para a criança
e pela criança. As expectativas que esses adultos tinham em relação ao bebê, o modo como o tocaram e acari-
ciaram representam a primeira vivência, ainda difusa e inconsciente, de merecimento e valor próprio.
Cada pessoa traz internalizados modelos de agressão e cooperação, aprendizado nos processos de convivên-
cia e interação do seu grupo familiar. Sua história pessoal, construída com base nos vínculos significativos,
vínculos que a satisfazem ou a frustram, constituem aprendizagens profundas que, incorporadas ao script de
vida, funcionam como argumentos, mandatos ou lemas inconscientes.
Uma pessoa pode, por exemplo, ter incorporado o lema: “brilhe sempre para ser amado” ou, ao contrário, “não
brilhe, porque as pessoas podem invejá-lo e rejeitá-lo”. Pode ser até que tenham incorporado os dois manda-
mentos contraditórios e que viva, por isso, uma divisão interna. Trazê-los à consciência e percebê-los como
elementos que limitam e distorcem nossa percepção pode ser um caminho para a mudança.
Possivelmente, tais pessoas, ainda muito cedo, fizeram escolhas e tomaram decisões que contribuíram para
a preservação de seu sentimento de integridade. Ou, quem sabe, encontraram no ambiente externo, contra
todas as aparências, alguma pessoa ou experiência em que se apoiar para estruturar uma identidade positiva.
O que importa, para nós, como pessoas, é compreender que, ao lado do processo de desenvolvimento e espe-
cialmente na adolescência, o indivíduo deve ter oportunidade de retificar, transformar e expandir o sentimen-
to de confiança básica e de valor próprio.
Reeducar nosso olhar para ver o que as pessoas e nós mesmos temos de valioso é um recurso importante
para trabalhar o desenvolvimento da autoestima. Quando aprendemos a fazer isso, deixamos de nos avaliar e
aos demais pelo que não temos, por nossas dívidas e falhas, o que certamente melhora nossa capacidade de
acreditar na vida.
ANEXO - AULA 06
AVALIE SUA AUTOESTIMA 3
O teste a seguir foi elaborado pela psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management
Association no Brasil (Isma-BR), a pedido de VEJA, com base numa pesquisa internacional sobre autoestima.
Marque a alternativa que mais se aplica ao seu caso. Ao final, some quantas vezes cada alternativa foi marcada
e multiplique pelo valor correspondente: Raramente – 1 ponto / Ás vezes – 2 pontos / Sempre – 3 pontos.
2. Quando passo por períodos de stress, minha saúde fica debilitada e acabo doente
3. Faço coisas contra a minha vontade para agradar aos outros e ser aceito no grupo
5. Ao conhecer alguém bem-sucedido, fico pensando: "Por que não sou assim?"
6. Sinto que não posso contar com meus amigos, porque nossa amizade é superficial
7. Sou perfeccionista e exijo muito mais de mim mesmo que dos outros
8. Relacionar-me com outras pessoas é uma tarefa árdua, que exige um enorme esforço
TOTAL :
ANEXO - AULA 07
PALAVRAS
CRUZADAS
1 2 HORIZONTAL
1 - Associa aqueles que oferecem
força de trabalho àqueles que a
procuram
3 - É um sistema de inscrição
3 para concorrer vagas em
Curso Superior oferecidos por
Instituições Públicas como, por
exemplo, Universidades Federais
5 6 VERTICAL
2 – É o nível mais elevado dos
sistemas educativos, referindo-se
normalmente a uma educação
realizada em universidades,
faculdades: graduações, pós-
graduações, especializações/MBA,
mestrado, doutorado.
7
6 – Modalidade de ensino que se
efetiva à distância.
14 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 07
MERCADO DE TRABALHO
OS DESAFIOS DO MERCADO DE
TRABALHO NA ATUALIDADE 4
Ana Maria Logatti Tositto *
Desde cedo muitos alunos começam a pensar em possíveis profissões que gostariam de seguir, muitas
vezes influenciados pelos pais, tios ou amigos da família. Entretanto, a maior dificuldade que encontram
é na definição de uma profissão porque, geralmente, faltam a eles informações precisas e orientação
adequada para essa escolha. Por esse motivo muitos alunos, após iniciarem um curso superior, chegam
à conclusão de que não era bem aquilo que imaginavam para a profissão escolhida e acabam por aban-
donar o curso.
Temos ainda a considerar que a lista de profissões hoje existente é enorme. Antigamente havia somente
profissões bem definidas e em menor número, como, por exemplo, Medicina, Direito, Magistério. Atual-
mente essas profissões têm várias especializações e muitas áreas novas de trabalho foram criadas basea-
das principalmente na informática. Outro fator importante é a tradição familiar que obrigava os jovens a
optar pela profissão de seus pais, tios ou avós. Atualmente, essa tradição foi praticamente esquecida, pois
o leque de profissões é enorme e não se dá mais tanta ênfase à tradição.
A escolha tornou-se, portanto, mais difícil. Além disso, a maioria dos jovens de hoje valoriza mais a boa
remuneração, o prestígio e o status social que a profissão escolhida poderá lhes proporcionar. Faz-se en-
tão necessário buscar informações sobre novas carreiras e os respectivos cursos, o que poderá ser feito
por meio de entrevistas com profissionais da área, visitas às instalações desses cursos nas. Nele o aluno
poderá desenvolver seu autoconhecimento para saber quais são suas habilidades e potencialidades, bem
como suas reais possibilidades de seguir essa ou aquela profissão.
Outro fator a ser levado em conta é que a concorrência aos empregos aumentou muito, exigindo cada
vez mais a competência do candidato e sua qualificação profissional na área escolhida. Essa competência
só será adquirida mediante real dedicação aos estudos durante todo o curso. É importante que os alunos
levem a sério a frequência às aulas, estudem sempre após cada período e pesquisem na Biblioteca e na
Internet sobre os assuntos que lhes interessarem mais.
A formação dos recursos humanos tornou-se diversificada, com ênfase na solução rápida de problemas e
no trabalho em equipe. Além disso, é indispensável o conhecimento de pelo menos duas línguas estran-
geiras). Também a tecnologia da informação influi muito na contratação de um profissional. A capacidade
do profissional de adaptação a novas funções também será considerada por ocasião da entrevista. Além
disso, o conceito de estabilidade no emprego e do salário garantido será cada vez mais raro. Será exigida
a competência do profissional, sua capacidade de liderança, se for o caso de trabalho em equipe e bons
conhecimentos das novas tecnologias de sua área de trabalho. Em resumo: o futuro profissional deverá
estar bem preparado para enfrentar a concorrência de seus colegas de serviço.
Por tudo o que foi dito acima pode-se perceber que a escolha da profissão não deverá ser baseada apenas
na vocação e na oportunidade de boa remuneração.
A questão financeira é muito importante em nossa sociedade, porém, não é tudo. O importante mesmo
é nos sentirmos felizes quando fazemos aquilo de que gostamos, porque, seguramente, seremos bons
profissionais e faremos jus a uma boa remuneração.
ANEXO - AULA 07
ENSINO À DISTÂNCIA
IMPORTÂNCIA DA
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 5
Muito além de ser uma nova modalidade de ensino, a educação a distância, antes bastante criticada
e até por algumas vezes banalizada, hoje tem um papel de extrema importância para a educação
brasileira como um todo e já é considerado como o grande divisor de águas em termos de educação
em todo o país.
A educação a distância traz uma possibilidade de aprendizagem jamais vista em outros tempos.
Como podemos ver no “Manifesto Somos EAD”, um manifesto em favor da educação a distância, “os
tempos são outros. O mundo é digital e conectado. Não vamos fechar os olhos para este fato. Vive-
mos uma nova era e a educação online faz parte disso”.
Neste contexto, a educação a distância funciona hoje como um grande catalizador, idealizador e
multiplicador de conhecimento, onde pessoas que não tem condições de acessar informações em
ambientes físicos conseguem de maneira simples, rápida e dinâmica, consumirem conteúdos cada
vez mais personalizados e eficientes por intermédio da educação a distância a partir de uma plata-
forma e-learning.
Logo, podemos dizer que a educação a distância tem um papel fundamental para a educação como
um todo em nosso país e em todos os outros que possuem fácil acesso à Internet banda larga para tal.
Dados do mercado EAD disponíveis em nosso ebook gratuito, “o futuro promissor do mercado EAD
no Brasil”, confirmam que o ensino online ganha cada vez mais espaço a partir da necessidade de
atualização da população como um todo, seja por aspectos pessoais ou profissionais, que busca por
facilidade de acesso aos materiais, interatividade e valores acessíveis.
Em outras palavras, podemos dizer que a educação a distância proporciona um novo paradigma no
ensino. Isso não é mais uma tendência, mas sim uma realidade que vem beneficiando milhares de
pessoas em todos os cantos de nosso país.
Novas possibilidades são descobertas a cada dia com a evolução das plataformas EAD em geral e
cada vez mais novas formas de consumo de conteúdos diversos são disponibilizadas, resultando em
uma modalidade de ensino cada vez mais completa, eficiente e que engloba cada vez mais adeptos
no Brasil e no mundo.
5 Fonte: http://www.edools.com/
educacao-a-distancia/
Acesso em 10.06.17
16 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 07
ENSINO SUPERIOR 6
FORMAS
DE ACESSO
O cidadão interessado em estudar nas instituições brasileiras de ensino superior tem diversas formas de aces-
sá-las. O vestibular é o modo mais tradicional e testa os conhecimentos do estudante nas disciplinas cursadas
no ensino médio. Pode ser aplicado pela própria instituição ou por empresas especializadas.
O Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), outro modo voluntário de ingressar no ensino superior, também
traz questões objetivas sobre o conteúdo aprendido no ensino médio e uma redação.
A Avaliação Seriada no Ensino Médio é outra modalidade de acesso universitário que acontece de forma gra-
dual e progressiva, com provas aplicadas ao final de cada série do ensino médio. Diversas instituições aplicam,
ainda, testes, provas e avaliações de conhecimentos voltados à área do curso que o estudante pretende fazer.
Algumas faculdades e universidades também optam por processos de seleção baseados em entrevistas ou
nas informações pessoais e profissionais dos candidatos, como grau de escolaridade, cursos, histórico escolar
ou experiência e desempenho profissional.
ANEXO - AULA 07
ENEM 7
ENEM: O QUE É?
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi criado em 1998, com o propósito de analisar e medir a
qualidade da educação nacional. Atualmente, além de seu propósito inicial, o ENEM substitui ou com-
plementa o vestibular para o ingresso no ensino superior de algumas Universidades, é critério obriga-
tório para acesso a alguns programas Federais de Ensino como, por exemplo, o PROUNI e FIES, e serve
de certificação para o Ensino Médio.
COMO?
Substituindo o vestibular: a universidade utiliza a nota do ENEM como único processo seletivo – SISU.
Complementando o Vestibular (Primeira Fase): A nota do ENEM substitui a nota da primeira fase e depois o
jovem tem que dar continuidade no processo seletivo de acordo com as regras da instituição.
Combinado com o vestibular da instituição: A nota do ENEM irá contar como uma porcentagem na nota
final do vestibular.
Fase única para vagas remanescentes: Não preenchendo todas as vagas disponíveis no vestibular, as Univer-
sidades podem oferecer as vagas restantes, utilizando apenas a nota do ENEM como processo seletivo.
Para aproveitar melhor os benefícios que o ENEM proporciona, pesquise na Universidade pretendida se ela
utiliza uma das formas descritas acima.
O ENEM é composto por 180 questões e uma redação. A prova é dividida por área de conhecimento, sendo 45
questões para cada uma.
*Área de conhecimento são disciplinas que se relacionam ou trabalham com habilidades semelhantes.
> Linguagens, códigos e Suas tecnologias, em que são cobrados conhecimento de Língua
Portuguesa, literatura e língua estrangeira moderna (inglês ou espanhol);
> Ciências Humanas e Suas tecnologias, que aborda questões de geografia, história, filosofia e
sociologia;
> Ciências da Natureza e Suas tecnologias, que traz perguntas sobre biologia, química e física;
> Matemática e suas tecnologias, que exige conhecimentos sobre matemática e a relação dessa
matéria com problemas cotidianos.
ANEXO - AULA 07
ENEM (Continuação)
Em 2017, a aplicação do exame ocorrerá em dois domingos (dia 5 e 12 de novembro), dividido da se-
guinte maneira:
Dia 5: Linguagens, Ciências da Humanas e redação – 5h30 de duração
Dia 12: Matemática, Ciências da Natureza – 4h30 de duração
Por segurança, os cadernos de prova passarão a ser personalizados, com nome e número de inscrição
escritos na capa, juntamente com os cartões de resposta encartados na prova.
IMPORTANTE: Para conseguir tirar uma pontuação boa no ENEM e concorrer aos programas de
ensino, é necessário que o aluno participe dos dois dias de prova. Alguns programas utilizam a
nota média do ENEM, que é a soma das notas de cada área dividida por 4. Se o aluno deixar de
comparecer em um dia, ele terá zerado em duas áreas de conhecimento e isso prejudica o resul-
tado final da nota média.
O exame tem uma escala de 0 a 1000 para cada área de conhecimento e redação. O ENEM avalia principal-
mente a sua capacidade de entender e relacionar diferentes assuntos, portanto as questões não tem valor fixo.
Os pontos atribuídos a cada questão variam de acordo com seu grau de dificuldade, por exemplo, uma ques-
tão de matemática que utiliza apenas regra de três terá uma pontuação menor do que uma questão sobre
trigonometria. Portanto, se duas pessoas acertaram a mesma quantidade de questões não significa que terão
a mesma nota. Será avaliado também o nível de coerência apresentado na prova e quanto maior a coerência,
melhor o resultado.
Para melhor compreensão, observe o exemplo abaixo:
Temos as respostas a 10 questões (posicionadas de acordo com o seu valor), dadas por dois participantes. Am-
bos acertaram a mesma quantidade de questões, mas as notas são diferentes por que:
> O Participante A acertou as questões mais fáceis e, a partir de certo nível de dificuldade, passou a errar, con-
forme o esperado pedagogicamente.
> O Participante B acertou as questões mais difíceis e errou as mais fáceis. Com isso, entende-se, de acordo
com a análise de resultados utilizada no ENEM, as questões foram acertadas no “chute”.
ANEXO - AULA 07
ENEM (Continuação)
Portanto, o participante A terá maior nota do que o Participante B, de acordo com a coerência das respostas.
Para aumentar seu resultado no ENEM, faça sua prova de forma tranquila e concentrada. Leia com atenção as
questões, muitas vezes o próprio enunciado indica o caminho para resolver a questão. Seja coerente e evite
chutes. Lembre-se de que o que conta não é apenas a quantidade de questões acertadas, mas também a
relação entre elas.
NÃO. Em 2017, O ENEM não servirá como prova de certificação de Ensino Médio para jovens que não concluí-
ram o Ensino Médio na idade adequada.
Inscrições
As inscrições para o Enem 2017 estarão abertas entre 8 e 19 de maio, e o edital será publicado em
10 de abril. Os candidatos que necessitem de atendimento especial e tempo adicional de prova
deverão solicitá-lo no ato da inscrição.
Isenção
O benefício da isenção de taxa será concedido também aos cadastrados no CadÚnico, o Cadastro
Único para Programas Sociais do Governo Federal. Caso um estudante isento da taxa não com-
pareça ao exame, só poderá utilizar o benefício no ano seguinte caso comprove a ausência por
meio de documento oficial ou atestado médico. Em 2016, foram 2 milhões de candidatos pagan-
tes, 23% do total de inscritos, e 77% não pagantes. Desses, 59% tiveram a carência deferida por
comprovarem baixa renda e 18% por estudarem em escola pública. Mas 1,1 milhão do total de
inscritos não acessou o cartão de confirmação, e 2,5 milhões (30%) não compareceram à prova.
Resultado
O resultado individual da prova será publicado em 19 de janeiro.
20 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 07
PRONATEC 8
PRONATEC: O QUE É?
É um programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego, criado em 2011 com o objetivo de ampliar a oferta de
cursos de educação profissional e tecnológica.
> Curso técnico para quem concluiu o ensino médio, com duração mínima de um ano;
> Curso técnico para quem está matriculado no ensino médio, com duração mínima de um ano; • Formação
Inicial e Continuada ou qualificação profissional, para trabalhadores, estudantes de ensino médio e benefici-
ários de programas federais de transferência de renda, com duração mínima de dois meses.
Como existem várias iniciativas, não existe um sistema unificado de inscrições. As novas vagas serão abertas
em escolas públicas estaduais, nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e nos Serviços Na-
cionais de Aprendizagem - como o SENAI e o SENAC. Cada uma dessas instâncias terá inscrições e critérios
próprios para seleção de participantes no Pronatec.
É necessário definir o curso e Instituição de ensino que você pretende estudar e entrar em contato com a
instituição de ensino para saber de maiores detalhes sobre a bolsa de estudo.
SOBRE OS CURSOS
Os cursos oferecidos a partir do PRONATEC são diversos, as instituições participantes do programa oferecem
desde Curso técnico em Regência até curso técnico em Sistemas de gás.
Os interessados podem consultar o catálogo de cursos oferecidos pelo programa, e saber quais as instituições
participa do programa, acesse o site: www.pronatec.mec.gov.br Curiosidade: OS CURSOS OFERECIDOS NO
SISUTEC FAZEM PARTE DO PRONATEC.
ANEXO - AULA 07
SISU 9
SISU: O QUE É?
É MUITO IMPORTANTE o acompanhamento desse cadastro, o SISU faz alterações diárias, portanto verificar a
nota de corte do curso pretendido, as possíveis mudanças, é tarefa diária para assegurar sua vaga. O sistema
entenderá como curso escolhido a última alteração de curso feita por você.
ANEXO - AULA 07
SISU (Continuação)
Após o prazo de inscrição o resultado é divulgado pelo próprio sistema e pelas instituições de Ensino
participantes.
Após o resultado você deve ir à instituição de Ensino na qual irá ingressar e efetuar sua matrícula, se você,
perder essa data, a vaga fica disponível para outro candidato assim quando novamente o sistema abrir.
NÃO CONSEGUIU DESTA VEZ? NÃO DESANIME, AINDA HÁ LISTA DE ESPERA. Após as chamadas regu-
lares, caso você não consiga ingresso no curso desejado, há ainda uma chance, pois é aberta uma lista de
espera para eventuais vagas.
Você deve acessar o seu boletim na página do SISU, e manifestar seu interesse no prazo determinado
do cronograma estabelecido pelo sistema. Lembrete: a participação da lista de espera poderá ser feita
na primeira opção de curso do candidato. Havendo vaga disponível, a convocação para a realização da
matrícula é feita pela instituição.
FIQUE ATENTO: No SISU o candidato deve escolher duas opções de cursos e instituição por
ordem de preferência. É possível mudar as opções quantas vezes quiser, enquanto as inscrições
estiverem abertas. O sistema considera a última opção feita.
ANEXO - AULA 07
SISU (Continuação)
Com as inscrições abertas, o sistema informa, diariamente, a classificação de cada inscrito. Dessa forma, o
aluno pode acompanhar se sua pontuação é ou não suficiente para entrar nos cursos escolhidos. Se não for,
pode modificar a escolha, antes do fim das inscrições.
Há pesos diferentes para as notas do ENEM em alguns cursos. Exemplo: um curso de biologia pode dar mais
peso à nota do aluno em Ciências da Natureza. Se isso acontecer o sistema recalcula tudo novamente e mos-
tra, quando a opção do curso é clicada, as duas notas para concorrer àquela vaga.
No site do MEC, portal SISU, está disponível a relação de Instituições e cursos que adotam o SISU como pro-
cesso seletivo.
Existe um decreto, DECRETO Nº 7. 234, DE 19 DE JULHO DE 2010, que determina uma verba para as Institui-
ções de Ensino Superior Pública usarem em programas que beneficiem alunos que necessitam de auxílio
para dar continuidade aos estudos. Os critérios para a distribuição de bolsas, auxílio alimentação e moradia,
transporte, e outros, ficam definidos pela Instituição de ensino.
Neste caso, você deve procurar a instituição de ensino que você passou e se informar dos programas existen-
tes e os critérios de participação.
24 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 07
PROUNE
PROUNE: O QUE É?
O PROUNI (Programa Universidade para todos) foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005, e tem como
finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e de
cursos sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. As instituições que
aderem ao programa recebem isenção de tributos.
POSSO PARTICIPAR?
Para participar é necessário ter concluído o ensino médio em rede pública de ensino ou na rede privada atra-
vés de bolsa integral e atender os critérios de participação:
> Ter realizado o último ENEM e conseguido a nota mínima exigida no programa; A nota mínima
pode variar de acordo com o ano ou semestre. Por exemplo, em 2013 para se inscrever no 1º se-
mestre a nota era de 400 pontos em cada área do conhecimento, no 2º semestre a nota mínima
foi atingir média de 450 pontos no ENEM (entre todas as áreas) e no 1º semestre de 2014 a nota
mínima foi de 450 pontos na média geral do ENEM.
> A renda familiar, por pessoa, deve ser de até três salários mínimos;
> Não zerar na redação;
> Possuir CPF próprio.
As inscrições ocorrem duas vezes ao ano, normalmente no início de cada semestre, mas não há data fixa. É
necessário ficar atento aos prazos e fazer acompanhamento no site do programa, do MEC, ou de olho nas
notícias através de jornais, televisões e outros meios de comunicação.
ANEXO - AULA 07
PROUNE (Continuação)
Tanto os nomes quanto os números dessas universidades variam de um ano para o outro, como já citamos o
PROUNI é um programa do governo que paga parcial ou integralmente uma bolsa de estudos, mas cabe às
Instituições privadas aderirem ou não ao programa. Portanto a dica é: na época de inscrições acesse o site do
MEC, pois lá você encontrará a relação completa das instituições participantes.
NOTA DE CORTE
Se houver mais alunos que vagas disponíveis nas instituições participantes, a classificação se dá pela nota no
ENEM. Enquanto as inscrições estiverem abertas, a nota de corte de cada curso é informada diariamente no
site. Dessa forma é possível saber se sua nota permite obter uma bolsa naquela faculdade, ou, então alterar as
opções, se houver outros cursos de seu interesse.
Lembre-se que nota de corte é nota da última pessoa potencialmente selecionada para a vaga disponível.
DIVULGAÇÃO DO RESULTADO
Os resultados são disponibilizados pela internet, por meio do portal do MEC – www.mec.gov.br - ou pelo
telefone 0800 616161 e pelas instituições participantes.
Lembre-se é seu dever e responsabilidade acompanhar os resultados de cada etapa e as possíveis mudanças
nos critérios institucionais, nas formas de ingresso.
ANEXO - AULA 07
PROUNE (Continuação)
MATRÍCULA
Você deve dirigir-se à secretaria da faculdade escolhida com os documentos necessários (RG, CPF, compro-
vante de residência e de rendimento do candidato e da família) para efetuar a matrícula.
Feita a pré-seleção, caso restem bolsas de estudo, será aberta uma segunda etapa de inscrições, com os mes-
mos critérios. Os candidatos reprovados na primeira fase podem se inscrever novamente.
DEPOIS QUE CONSEGUI A BOLSA, JÁ ESTOU MATRICULADO E ESTUDANDO NA UNIVERSIDADE QUE ESCOLHI,
CORRO O RISCO DE PERDER A BOLSA DE ESTUDO?
Sim. Para permanecer recebendo a bolsa do PROUNI durante todo o curso, você precisa ser aprovado em, no
mínimo, 75% das disciplinas cursadas em cada período letivo. Caso contrário você perde direito ao auxílio.
> Para concorrer à bolsa integral (100%), a renda familiar por pessoa não pode ultrapassar um
salário mínimo e meio e, para bolsas parciais (50%), três salários mínimos.
> A renda familiar por pessoa é calculada somando-se a renda bruta das pessoas do grupo
familiar, dividindo-se pelo número de pessoas da família.
> Os bolsistas parciais podem recorrer ao Fundo de Financiamento ao Estudante Superior
(FIES), sendo um empréstimo que deverá ser pago no término da faculdade.
> Você pode se inscrever no PROUNI e no SISU e se for selecionado nos dois programas deverá
optar por apenas um para se matricular.
ANEXO - AULA 07
FIES 10
FIES: O QUE É?
O programa oferece financiamento de até 100% a estudantes em escolas privadas, e tem de ser pago após a
conclusão do curso.
> Estudantes matriculados em cursos de graduação, presenciais, com avaliação positiva pelo
MEC, em universidades privadas participantes do programa.
> Estudantes que tenham bolsas parciais no PROUNI.
> Para quem concluiu o Ensino Médio após o ano de 2010 é necessário ter realizado o ENEM.
> É necessário ter fiador.
COMO FAÇO?
É necessário fazer uma inscrição via internet, através do site: SisFIES (www.sisfielportal.mec.gov.br). Nesta
página você fará um cadastro de login e senha que será utilizada sempre que acessar o portal.
Para fazer o cadastro é necessário informar CPF, data de nascimento e endereço de e-mail válido. Você receberá
uma mensagem no e-mail cadastrado para validação. Após o cadastro é necessário informar o nome da Insti-
tuição, do curso e tipo de financiamento que precisa.
Após concluir a inscrição no SisFIES, o estudante deve validar suas informações na Comissão Permanente de
Supervisão e Acompanhamento (CPSA), em sua faculdade, em até dez dias úteis, contados a partir do dia da
conclusão da inscrição.
CONTRATAÇÃO DO FINANCIAMENTO
Depois de validar as informações, você deverá comparecer em até 20 dias corridos após a conclusão da ins-
crição em um dos bancos vinculados ao FIES (Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil) para formalizar a
contratação do financiamento. Observação: se você não comparecer à CPSA ou à Instituição bancária, dentro
do prazo determinado, a inscrição será cancelada.
ANEXO - AULA 07
FIES (Continuação)
VALOR DA MENSALIDADE
RENDA BRUTA % DO VALOR FINANCIADO
EM RELAÇÃO À RENDA FAMILIAR
Igual ou superior a 60% 100%
Igual ou superior a 40% 75%
Até 10 salários mínimos
Igual ou superior a 20% e
50%
inferior a 40%
Igual ou superior a 40% 75%
Maior que 10 e menor
que 15 salários mínimos Igual ou superior a 20% e
50%
inferior a 40%
Maior que 15 e menor
Igual ou superior a 50% 50%
que 20 salários mínimos
Para solicitar o financiamento é necessário de um fiador. Fiador é uma pessoa que fica responsável
por pagar a dívida de uma outra pessoa caso esta não consiga. Para o FIES existe dois tipos de fiador.
Entenda cada um deles:
RENOVAÇÃO SEMESTRAL
É necessário fazer renovação semestral ou aditamento semestral, ela é obrigatória para todos os contra-
tos, mesmo que a renovação de matrícula seja anual.
> O aditamento deve ser realizado através do SisFIES – www.sisfiesportal.mec.gov.br,
mediante solicitação da CPSA e confirmação eletrônica pelo estudante financiado.
ANEXO - AULA 07
FIES (Continuação)
> Após solicitar o aditamento pela CPSA, os estudantes deverão verificar se as informações
estão corretas e:
Em caso positivo, confirmar a solicitação de aditamento em até 20 dias contados a partir da data de
conclusão da solicitação. Em seguida, comparecer à CPSA para retirar uma via do Documento de Regu-
laridade de Matrícula (DRM), devidamente assinada pelo presidente ou vice-presidente da comissão;
I. Em caso negativo, rejeitar a solicitação de aditamento e entrar em contato com a CPSA para corrigir os
erros existentes e solicitar o reinicio do processo de aditamento.
> Após a validação dos dados o próprio sistema do FFIES fará a identificação do tipo de
aditamento, simplificado ou não simplificado.
> Encaminhe-se então à Instituição de Ensino Superior (IES) para que seja finalizado o
processo de renovação.
> Para aditamento não simplificado, o estudante, após assinar o DRM, deverá dirigir-se ao
agente financeiro, acompanhado de seu representante legal e dos fiadores, quando for
o caso, para formalizar o aditamento ao contrato de financiamento em até 10 (dez) dias
contatos a partir do terceiro dia útil imediatamente subsequente à data da confirmação
da solicitação de aditamento.
30 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 08
EU QUERO APENAS
ANEXO - AULA 09
ANEXO - AULA 10
TRABALHO EM EQUIPE 12
Trabalhar em equipe é parte essencial da vida profissional. O trabalho em equipe tornou-se a prática preferida
das instituições, na medida em que sistemas hierárquicos tradicionais dão lugar a métodos de trabalho mais
polivalentes e horizontalizados.
Para um bom trabalho em equipe é preciso integrar seus componentes, envolver todos em torno do mesmo
objetivo, manter a motivação, maximizar o desempenho do grupo, conduzir os trabalhos mantendo o foco na
missão, avaliar os resultados alcançados, entre outras coisas.
Neste sentido, coordenar os trabalhos de uma equipe envolve uma série de habilidades e competências para a
gestão. É necessário criar integração entre os membros do grupo para que o trabalho flua em direção às metas
coletivas.
O coordenador da equipe é alguém capaz de cuidar para que o trabalho do grupo esteja baseado na colabo-
ração, no respeito mútuo, na abertura para perspectivas diversas, na capacidade de escutar e de comunicar-se
com efetividade.
O desenvolvimento da equipe, por sua vez, tem por objetivo aumentar a efetividade de um grupo que precisa
trabalhar para o alcance de resultados. Quando as pessoas juntam esforços para resolver os problemas co-
muns, a integração e o fortalecimento da própria equipe estarão igualmente sendo trabalhados.
Mediante o trabalho, o ser humano, ao produzir algo, produz também a si próprio. A atividade individualizada,
isolada, muitas vezes não consegue alcançar os resultados esperados, dada a fragmentação existente na divi-
são do trabalho e os limites do próprio ser humano no desenvolvimento da tarefa.
A interação propiciada pelo trabalho em grupo vem contribuir, e muito, para que haja um enriquecimento
sempre maior dos membros que participam da atividade pela influência inevitável que ocorre entre todos. Os
melhores talentos de uma pessoa impulsionam os melhores de outra e de mais outra, para produzir resultados
muito além do que qualquer uma delas poderia conseguir individualmente.
Um grupo transforma-se em equipe quando passa a prestar atenção à sua forma de trabalhar e procura resol-
ver os problemas que afetam o seu funcionamento. Seu crescimento e desenvolvimento resultam do modo
como os conflitos são enfrentados e resolvidos. Quando as equipes trabalham no seu ponto máximo, com
participação ativa de seus integrantes, os resultados podem, mais do que apenas se somar, se multiplicar!
12 Fonte: Trechos de artigo de Homero Reis, em http://www.admite-se.com.br/. Publicação: 23/04/2013 10:07. Atualização: 25/04/2013
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 33
ANEXO - AULA 10
10 DICAS PARA TRABALHAR
BEM EM GRUPO 13
Camila Michelet
Atire a primeira pedra quem nunca brigou com um colega de trabalho, perdeu o cliente por falha na comuni-
cação da equipe ou mesmo sentiu falta de comprometimento entre os profissiona da mesma área ou setor.
No livro “Os 5 desafios das equipes”, o autor Patrick Lencioni traz uma fábula sobre liderança que mostra quais
os ingredientes necessários para as equipes trabalharem de forma efetiva Segundo ele, “O trabalho em equipe
nada mais é do que o ato de praticar um pequeno conjunto de princípios durante um longo período de tem-
po. O sucesso não é uma questão de domínio de teorias sutis e sofisticadas, mas de abraçar o senso comum
com níveis incomuns de disciplina e persistência”.
Mas como lidar com as adversidades do dia-a-dia e formar uma equipe confiante, comprometida com os resul-
tados e unida em prol dos mesmos objetivos? O site português SuperEmprego, do portal SAPO, listou algumas
dicas práticas para trabalhar bem em grupo, que reproduzimos abaixo. Confira!
SEJA PACIENTE
Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afnal “cada cabeça, uma sentença”. Por isso é importante que
você seja paciente e pense antes de falar. Procure expor os seus pontos de vista com moderação e ouça o que
os outros têm a dizer. Respeite sempre os colegas, mesmo que não esteja de acordo com as opiniões deles.
SAIBA DIVIDIR
Ao trabalhar em grupo, é importante dividir tarefas. Não parta do princípio de que é o único que pode e sabe
realizar uma determinada tarefa. Se isso fosse verdade, o trabalho não seria “em grupo”, seria individual, concor-
da? Partilhar responsabilidades e informação é fundamental para o sucesso da equipe.
TRABALHE
Não é por trabalhar em grupo que você deve relaxar nas suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de
trabalhar é outra completamente diferente. Colabore com a sua parte e verá o resultado no final.
ANEXO - AULA 10
10 DICAS PARA TRABALHAR BEM EM GRUPO (Continuação)
DIALOGUE
Quando você se sentir desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido atribuída, é impor-
tante que explique o problema, para que seja possível alcançar uma solução que agrade a todos e não sobre-
carregue ninguém.
PLANEJE
Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que alguns se dispersem; por isso obplanejamento e
a organização são ferramentas importantes para que o trabalho de grupo seja eficiente e eficaz. É importante
fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto.
APROVEITE, afinal o trabalho em grupo acaba sendo uma boa oportunidade de conviver mais de perto
com os seus colegas, conhecê-los melhor e também de aprender com eles. Boa sorte!
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 35
ANEXO - AULA 11
VISÃO HISTÓRICA
DO TRABALHO 14
A concepção de trabalho sempre esteve predominantemente ligada a uma visão negativa. Na Bíblia, Adão e
Eva vivem felizes até que o pecado provoca sua expulsão do Paraíso e a condenação ao trabalho com o “suor
do seu rosto”. A etimologia da palavra trabalho vem do vocábulo latino tripaliare, do substantivo tripalium,
aparelho de tortura formado por três paus, ao qual eram atados os condenados, e que também servia para
manter presos os animais difíceis de ferrar. Daí a associação do trabalho com tortura, sofrimento, pena, labuta.
Na Antiguidade Grega, todo trabalho manual é desvalorizado por ser feito por escravos, enquanto a atividade
teórica, considerada a mais digna do homem, representa a essência fundamental de todo ser racional. Para
Platão, por exemplo, a finalidade dos homens livres é justamente a “contemplação das ideias”.
Também na Roma escravagista o trabalho era desvalorizado. É significativo o fato de a palavra negocium indi-
car a negação do ócio: ao enfatizar o trabalho como “ausência de lazer”, distingue-se o ócio como prerrogativa
dos homens livres. Na Idade Média, Santo Tomás de Aquino procura reabilitar o trabalho manual, dizendo que
todos os trabalhos se equivalem, mas, na verdade, a própria construção teórica de seu pensamento, calcada na
visão grega, tende a valorizar a atividade contemplativa.
Na Idade Moderna, a situação começa a se alterar: o crescente interesse pelas artes mecânicas e pelo trabalho
em geral justifica-se pela ascensão dos burgueses, vindos de segmentos dos antigos servos que compravam
sua liberdade e dedicavam-se ao comércio, e que, portanto, tinham outra concepção a respeito do trabalho.
A burguesia nascente procura novos mercados e há necessidade de estimular as navegações; no século XV
os grandes empreendimentos marítimos culminam com a descoberta do novo caminho para as Índias e das
terras do Novo Mundo. A preocupação de dominar o tempo e o espaço faz com que sejam aprimorados os
relógios e a bússola. Com o aperfeiçoamento da tinta e do papel e a descoberta dos tipos móveis, Gutenberg
inventa a imprensa.
No século XVII, Pascal inventa a primeira máquina de calcular; Torricelli constrói o barômetro; aparece o tear
mecânico. Galileu, ao valorizar a técnica, inaugura o método das ciências da natureza, fazendo nascer duas
novas ciências, a física e a astronomia.
14 Fonte: adaptado de fragmentos de: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, introdução à filosofia. Editora moderna, SP.1993
36 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 11
10 DICAS PARA TRABALHAR BEM EM GRUPO (Continuação)
No século XVIII, a mecanização no setor da indústria têxtil sofre impulso extraordinário na Inglaterra, com o
aparecimento da máquina a vapor, aumentando significativamente, entre outros, a produção de tecidos. No
século XIX, o resplendor do progresso não oculta a questão social: extensas jornadas de trabalho, de dezesseis
a dezoito horas, sem direito a férias, sem garantia para a velhice, doença e invalidez; arregimentação de crian-
ças e mulheres, mão-de-obra mais barata; condições insalubres de trabalho, em locais mal iluminados e sem
higiene; mal pagos, os trabalhadores também viviam mal alojados e em promiscuidade.
A SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL
As alterações sociais decorrentes da implantação do sistema fabril indicam o deslocamento de importância
central do setor primário (agricultura) para o setor secundário (indústria).
A partir de meados do século XX surge o que chamamos de sociedade pós-industrial, caracterizada pela am-
pliação dos serviços (setor terciário). Não que os outros setores tenham perdido importância, mas as ativida-
des de todos os setores ficam dependentes do desenvolvimento de técnicas de informação e comunicação.
A mudança de enfoque, portanto, descentraliza a atenção antes voltada para a produção e agora mobiliza o
consumo e a informação.
O trabalho, ao mesmo tempo em que transforma a natureza, adaptando-a às necessidades humanas, altera o
próprio homem, desenvolvendo suas faculdades. Isso significa que, pelo trabalho, o homem se autoproduz.
Enquanto o animal permanece sempre o mesmo na sua essência, já que repete os gestos comuns à espécie,
o homem muda as maneiras pelas quais age sobre o mundo, estabelecendo relações também mutáveis, que
por sua vez alteram sua maneira de perceber, de pensar e de sentir. Por ser uma atividade relacional, o trabalho,
além de desenvolver habilidades, permite que a convivência não só facilite a aprendizagem e o aperfeiçoa-
mento dos instrumentos, mas também enriqueça a afetividade resultante do relacionamento humano: expe-
rimentando emoções de expectativa, desejo, prazer, medo, inveja, o homem aprende a conhecer a natureza,
as pessoas e a si mesmo.
O trabalho é a atividade humana por excelência, pela qual o homem intervém na natureza e em si mesmo. O
trabalho é condição de transcendência e, portanto, é expressão da liberdade.
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 37
ANEXO - AULA 12
ZOOTOPIA, ESSA
CIDADE É O BICHO
SINOPSE
Judy Hopps é a pequena coelha de uma fazenda isolada, filha de agricultores que plantam cenouras há dé-
cadas. Mas ela tem sonhos maiores: pretende se mudar para a cidade grande, Zootopia, onde todas as espé-
cies de animais convivem em harmonia, na intenção de se tornar a primeira coelha policial. Judy enfrenta o
preconceito e as manipulações dos outros animais, mas conta com a ajuda inesperada da raposa Nick Wilde,
conhecida por sua malícia e suas infrações. A inesperada dupla se dedica à busca de um animal desaparecido,
descobrindo uma conspiração que afeta toda a cidade.
DIVULGAÇÃO/DISNEY
38 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 13
VAMBORA 15
Adriana Calcanhotto
ANEXO - AULA 13
SENHOR DO TEMPO 16
ANEXO - AULA 13
PORTAS 17
Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala.
Você pode não entrar e ficar observando a vida.
Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo:
nesta sala vive-se!
Mas, também, tem um preço...
São inúmeras outras portas que você descobre.
Às vezes curte-se mil e uma.
O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.
A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende.
Não existe a segurança do acerto eterno.
A vida é generosa,
a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas.
E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.
Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas.
Mas a vida também pode ser dura e severa.
Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação,
é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores,
é a estagnação da vida...
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!
Içami Tiba
ANEXO - AULA 15
CONCEITO DE FÓRUM 18
Na antiga Roma, conhecia-se como fórum a praça pública onde eram tratados os negócios do povo e onde
tinham lugar os julgamentos. O fórum costumava situar-se fora das muralhas da cidade (aliás, fórum significa
“fora”) e constituía um ponto de ligação entre esta e o exterior.
Atualmente, o conceito mantém a sua essência embora com algumas adaptações e mudanças lógicas com o
passar do tempo. Um fórum é um encontro ou uma reunião que se celebra para discutir assuntos de interesse
na presença de um auditório, o qual pode intervir na discussão.
Neste sentido, um fórum é uma técnica de comunicação através da qual várias pessoas conversam sobre um
tema de interesse comum. O fórum é coletivo e é dirigido por um moderador.
Os especialistas participam em fóruns para trocar ideias e analisar problemas da área que representam, regra
geral, frente a um grupo de assistentes. Um fórum sobre novas tecnologias, por exemplo, pode incluir a parti-
cipação de empresários do sector tecnológico, engenheiros, analistas e programadores.
A noção de fórum adquiriu uma notável dimensão graças aos fóruns da Internet, que são aplicações que per-
mitem expressar opiniões ou participar em debates através da Web. Os fóruns da Internet funcionam a partir
de uma mensagem que é publicada por um utilizador ou moderador e que dá origem a respostas por parte
dos restantes utilizadores. São concebidos de forma a permitir seguir/acompanhar o rumo da conversa desde
a mensagem original até às respostas mais recentes.
18 Fonte: https://www.pensador.com/frase/MTQyMQ/ Acesso em 02.11.17
42 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 16
PROTAGONISMO JUVENIL: UM
CONCEITO EM CONSTRUÇÃO 19
Protagonismo juvenil é a participação do adolescente em atividades que extrapolem o âmbito de seus interes-
ses individuais e familiares e que podem ter como espaço a escola, a vida comunitária (igrejas, clubes, associa-
ções) e até mesmo a sociedade em sentido mais amplo, através de campanhas, movimentos e outras formas
de mobilização que transcendem os limites de seu entorno sócio-comunitário.
Participar, para o adolescente, é incluir, através de palavras e atos, nos acontecimentos que afetam a sua vida
e a vida de todos aqueles em relação aos quais ele assumiu uma atitude de não-indiferença, uma atitude de
valoração positiva.
A participação autêntica dos jovens pressupõe sempre um compromisso com a democracia. Conquistar, forta-
lecer e ampliar a experiência democrática na vida das pessoas, das comunidades e dos povos é e será sempre o
objetivo maior de todo protagonismo juvenil autêntico. Trata-se, para o adolescente, de uma oportunidade de
vivência cidadã concreta, como etapa imprescindível do processo de desenvolvimento pessoal e social pleno.
A quantidade e a qualidade das oportunidades de participação na resolução de situações reais postas ao al-
cance dos adolescentes influenciam de maneira decisiva nos níveis de autonomia e de autodeterminação que
eles serão capazes de alcançar na vida familiar, profissional e cívica, quando atingida a idade adulta.
As ações das pessoas, grupos e organizações, visando intervir no curso da vida social, são decididas, planeja-
das, executadas e avaliadas. A participação ou não dos adolescentes em cada uma dessas etapas é que vai nos
permitir aquilatar a natureza e o grau de seu envolvimento e comprometimento na compreensão e operação
do seu entorno social.
O protagonismo juvenil poderá – dependendo do contexto em que ocorra – deparar-se com atitudes de re-
ceptividade, incentivo, apoio e envolvimento por parte dos adultos ou, o que não é raro, atitudes de indiferen-
ça, suspeita, censura e hostilidade. Tais reações, por sua vez, despertam nos adolescentes contra-reações que
vão da motivação e da adesão entusiástica à desmotivação, à divergência e ao antagonismo aberto.
É inegável, porém, que a participação dos jovens (construtiva ou não) estará sempre relacionada, de alguma
forma, à postura e atuação assumida pelos adultos ante as questões que afetam o conjunto da sociedade.
A escola, primeira etapa do ingresso dos seres humanos na esfera pública, é o ponto de partida necessário e
fundamental para o envolvimento dos adolescentes com questões que aparentemente – apenas aparente-
mente, reitero – não lhes dizem respeito.
ANEXO - AULA 16
OS DEGRAUS DAS
ESCADAS DA
PARTICIPAÇÃO
2- PARTICIPAÇÃO DECORATIVA – Os jovens apenas marcam presença em uma ação, sem influir no seu
curso e sem transmitir qualquer mensagem especial aos adultos.
3- PARTICIPAÇÃO SIMBÓLICA – A presença dos jovens em uma atividade ou evento serve apenas para
mostrar e lembrar aos adultos que eles existem e que são considerados importantes. A participação é, ela
mesma, uma mensagem.
10- PARTICIPAÇÃO CONDUTORA – Os jovens, além de realizar todas as etapas, orientam a participação
dos adultos.
44 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
2º
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 45
ANEXO - AULA 01
DIÁLOGO DO DESCONHECIDO
Cecília Meireles
- Pode.
- Você compreenderia?
- Compreenderia. Eu sei de muito pouco. Mas tenho a meu favor tudo o que não sei, e por ser um campo
virgem, estou livre de preconceitos. Tudo o que não sei é a minha parte maior e melhor, é a minha largueza. É
com ela que eu compreenderia tudo. Tudo o que não sei é o que constitui a minha verdade.
46 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 01
O QUE É, O QUE É? 20
Gonzaguinha E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Eu fico com a pureza Ela é alegria ou lamento?
Da resposta das crianças O que é? O que é? Meu irmão
É a vida, é bonita
E é bonita Há quem fale
Viver Que a vida da gente É um nada no mundo
E não ter a vergonha De ser feliz É uma gota, é um tempo Que nem dá um segundo
Cantar e cantar e cantar A beleza de ser
Um eterno aprendiz Há quem fale Que é um divino
Mistério profundo
Ah meu Deus! Eu sei, eu sei É o sopro do criador
Que a vida devia ser Bem melhor e será Numa atitude repleta de amor
Mas isso não impede Que eu repita
É bonita, é bonita E é bonita Você diz que é luta e prazer,
Ele diz que a vida é viver
Viver Ela diz que melhor é morrer
E não ter a vergonha De ser feliz Pois amada não é e o verbo é sofrer
Cantar e cantar e cantar A beleza de ser
Um eterno aprendiz Eu só sei que confio na moça
Ah meu Deus! Eu sei, eu sei E na moça eu ponho a força da fé
Que a vida devia ser Bem melhor e será Somos nós que fazemos a vida - Como der, ou puder,
Mas isso não impede Que eu repita ou quiser
É bonita, é bonita E é bonita
Sempre desejada
E a vida Por mais que esteja errada Ninguém quer a morte
E a vida o que é? Diga lá, meu irmão Só saúde e sorte…
Ela é a batida de um coração Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!
ANEXO - AULA 02
LIDERANÇA 21
INTRODUÇÃO
Liderança tem sido um tema discutido nas empresas, nos cursos de pós-graduação, nos livros, artigos, semi-
nários e congressos. O motivo da discussão está no fato de que as empresas estão percebendo que ela exerce
forte influência nos resultados dos negócios, uma vez que ela é responsável pelo caminho seguido pelos su-
bordinados.
Nesse cenário de alta competitividade, rápidas mudanças e incertezas, é ela quem faz a diferença. Seu papel?
Levar as pessoas a atingir os resultados da empresa com eficiência.
Apesar de se ouvir continuamente que o diferencial competitivo não está na tecnologia, mas nas pessoas,
muitas organizações continuam a conduzir seus negócios, tratando seus funcionários como “mão-de-obra” e
não como “aqueles que podem fazer a diferença”. Assim a liderança encontrada nas empresas é o reflexo da
crença que elas têm sobre as pessoas.
Todos os estilos de liderança funcionam, desde o mais autocrático (autoritário) até o mais democrático ou
participativo. Qualquer um deles dá resultados, desde que estejam alinhados com o contexto em que a em-
presa está inserida, seus desafios, ritmo, crenças, valores, missão, visão de futuro, estratégias, a maturidade do
subordinado e a cultura presente.
Estudos vêm demonstrando que nas empresas em que as pessoas são proativas, envolvidas e
satisfeitas com aquilo que fazem, elas estão mais preparadas para as incertezas e as mudanças contínuas. Para
atrair e reter as pessoas que a organização precisa, a liderança tem que assumir um novo papel, migrando do
controle para o encorajamento e o desenvolvimento.
LIDERANÇA
Liderar é influenciar os liderados a alcançarem os resultados esperados. Portanto, liderança é mais do que ter a
autoridade conferida pelo cargo que ocupa, pois a autoridade que vem do
poder do cargo implica obediência; enquanto que a influência, implica em criar um clima de
comprometimento. Nesse segundo caso – influência - o líder leva os outros a segui-lo porque
representa um referencial, ou seja, porque gostam dele, o admiram e o respeitam, ou ainda porque acreditam
que esse líder possui um conhecimento especial, capaz de ajudá-los em seu desempenho (poder por especia-
lização).
A DINÂMICA DA LIDERANÇA
Para entender o processo da liderança, é necessário considerar a personalidade do líder em relação à perso-
nalidade do seguidor e as características da situação. A capacidade perceptiva do líder determina a sua flexi-
bilidade de comportamento. Estímulos são recebidos do seguidor e da situação. Quando há uma precisão em
ANEXO - AULA 02
LIDERANÇA (Continuação)
perceber a realidade, diz-se que a pessoa tem sensibilidade, em relação a um fato, acontecimento ou pessoas.
Na dinâmica da liderança, o líder com boa dose de sensibilidade e conhecimento do comportamento huma-
no, tem maior flexibilidade para ação, ou seja, ele adota comportamentos e atitudes alinhados com a realidade
percebida. As características de rigidez na estrutura da personalidade, a falta de experiência e treinamento, e
outros impedimentos do líder reduz essa flexibilidade.
Portanto, diz-se que um líder eficaz é aquele que sabe ler a situação (sensibilidade situacional), ou seja, é capaz
de entender a situação e os seguidores; compreender as barreiras da comunicação e habilidade para descobrir
as metas individuais desejadas; tem habilidade de gerenciar a situação (mudar ou reformular a situação); tem
flexibilidade de estilo de liderança (capacidade de mudar o estilo conforme a situação).
MODELO GERENCIAL
Estudos realizados por McGregor demonstraram que existem os estilos de lideranças que são decorrentes do
tipo de crença que se tem sobre o ser humano. E identificou dois tipos de crenças sobre a relação e o compor-
tamento das pessoas no trabalho, o que denominou de Teoria “X” e de Teoria “Y”, conforme apresentados nos
Quadro 1 e 2, respectivamente:
QUADRO 1: TEORIA X
OS PRESSUPOSTOS DA TEORIA X
■■As pessoas, em geral, não gostam de trabalho e procuram evita-lo. Em função disso devem ser coagidas, controladas, dirigidas e
ameaçadas até com punição.
■■As pessoas têm pouca vontade de ser responsáveis, não são ambiciosas e preferem ser dirigidas e querem acima de tudo segurança.
■■As pessoas têm pouca criatividade na solução de problemas organizacionais e pela sua natureza são resistentes às mudanças.
■■As pessoas são motivadas apenas por necessidade de conforto material e de segurança.
■■As pessoas só trabalham em função dos objetivos e metas da organização quando pressionadas e controladas de perto.
McGregor identificou e propôs uma alternativa para a Teoria X, à qual chamou Teoria Y e que, segundo seu
ponto de vista, está baseada numa compreensão mais precisa da natureza e da motivação humana. A Teoria
Y, afirma que o que motiva as pessoas é o propósito de alcançar domínio sobre o seu mundo e experimentar
sentimentos de autoestima, autoaceitação e autorealização, além da busca de gratificação externa e criativida-
de para a solução dos problemas organizacionais.
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 49
ANEXO - AULA 02
LIDERANÇA (Continuação)
QUADRO 2: TEORIA Y
OS PRESSUPOSTOS DA TEORIA Y
■■Realizar esforço físico e mental no trabalho é tão natural quanto brincar ou descansar.
■■As pessoas colocam a autodireção e o autocontrole a serviço dos objetivos com os quais se sentem comprometidas. O controle externo e a
ameaça de punição são meios não eficazes de gerar comprometimento ou esforço contínuo para o alcance dos objetivos organizacionais.
■■O comprometimento das pessoas com um objetivo depende de recompensas intrínsecas, associadas ao alcance dele.
■■De modo geral, e sob condições apropriadas, uma pessoa aprende não somente a aceitar, mas também a buscar responsabilidade;
■■As pessoas, em geral, possuem um nível relativamente alto de imaginação, talento, habilidade.
ESTILOS DE LIDERANÇA
lideranças; Líder Estruturador, Líder Consultivo (Paternalista), Líder Participativo ou Democrático e Líder De-
legativo. Cada estilo de liderança adotado cria um determinado impacto no comportamento dos liderados,
conforme apresentado nos quadros 3, 4, 5 e 6.
Como potencializamos nossas fortalezas e nossa habilidade de trabalhar em grupos, no Mundo do Trabalho?
Vamos entender mais um pouco sobre este Mundo?
50 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 02
SITUAÇÃO PROBLEMA
ANEXO - AULA 02
SITUAÇÃO PROBLEMA (Continuação)
ANEXO - AULA 02
SITUAÇÃO PROBLEMA (Continuação)
O gerente raramente questiona os membros do grupo. O grupo determina muitas decisões na rotina profissional.
ANEXO - AULA 02
LIDERANÇA SITUACIONAL
(leitura final)
54 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 03
TEMA: A IMPORTÂNCIA DA
AUTOEFICÁCIA PARA A REALIZAÇÃO
DOS MEUS PROJETOS DE VIDA
10
11
12
13
14
15
16
17
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 55
ANEXO - AULA 03
Tema: A importância da Autoeficácia para a realização dos meus projetos de vida
(Continuação)
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
ANEXO - AULA 04
O filme conta a história de um coala chamado Buster, que decide criar uma competição de canto para au-
mentar os rendimentos de seu antigo teatro. A disputa movimenta o mundo animal e promove a revelação
de diversos talentos da cidade, todos de olho nos 15 minutos de fama e 100 mil dólares de prêmio. O roteiro
é bastante simples e previsível, mas ainda assim consegue ser bastante bem sucedido com uma direção de
Garth Jennings. Os personagens são todos extremamente carismáticos, pois cada um tem sua personalidade
própria e você acaba se identificando com pelo menos um deles. O visual da animação é muito bonito, com
traços bem feitos e consegue se diferenciar um pouco dos filmes do estúdio Illumination. As músicas são todas
sensacionais, todas conhecidas e o estilo pop predomina.
FOTO DIVULGAÇÃO
ANEXO - AULA 05
OS 10 MANDAMENTOS DA ÉTICA
PROFISSIONAL NO TRABALHO 23
José Roberto Marques
Em uma sociedade com culturas e valores tão distintos entre si é preciso respeitar o próximo e seguir os pa-
drões éticos. Caso contrário, não há convivência que resista. No trabalho, é claro, não é diferente!
Mas, afinal, o que é ética? Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa propriedade do caráter.
Ou seja, ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é não prejudicar o próximo. Diferentemente dos
valores pessoais.
A ética profissional é baseada nos comportamentos que são adequados para uma boa convivência em um
ambiente corporativo. Ela também é vista como o conjunto de normas e regras dentro de uma empresa e que
devem ser seguidas pelos seus funcionários visando o seu crescimento da mesma e também tendo como
objetivo a construção de um ambiente saudável, amigável e produtivo.
Dessa forma, além de conhecimentos técnicos, bom relacionamento com os colegas e habilidades comporta-
mentais, o profissional é reconhecido pela sua conduta ética no trabalho. O conjunto de valores e normas que
direcionam as ações dos funcionários e clientes, internos e externos, é considerado de extrema importância
para garantir um bom clima organizacional e reputação da marca.
Apesar de cada profissão ou empresa ter o seu próprio código de conduta, alguns elementos são universais
e, por isso, aplicáveis a qualquer atividade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência,
entre outros.
Além disso, a ética profissional no trabalho requer, muitas vezes, renunciar a oportunidades ou benefícios para
agir em prol dos valores.
A maior vantagem da ética no ambiente profissional é a garantia de que ao segui-las o ambiente será favorável
ao crescimento da corporação e também o bom relacionamento entre os colaboradores que lá trabalham.
Com regras bem definidas, as pessoas se respeitarão mais e o clima organizacional será de parceria, trabalho
em equipe, respeito mútuo e crescimento generalizado. Conheça abaixo os dez mandamentos da ética pro-
fissional no ambiente corporativo.
ANEXO - AULA 05
OS 10 MANDAMENTOS DA ÉTICA PROFISSIONAL NO TRABALHO (Continuação)
1 SEJA HONESTO
A honestidade é uma das principais características positivas de uma pessoa, tanto na vida profissio-
nal quanto na pessoal. Seja sempre sincero com seus colegas e clientes e dessa maneira as pessoas
irão te respeitar e também passarão a te ver como alguém confiável.
3 SEJA HUMILDE
Ninguém é melhor que ninguém, e isso é um fato. Você pode até ter mais habilidades que seus co-
legas, mas isso não te dá o direito de tratá-los com arrogância e deboche. Para trabalhar em equipe
é preciso ser humilde, flexível e estar disposto a ouvir críticas e sugestões, por mais absurdas que
sejam. Não faça julgamentos precipitados e respeite as pessoas como gostaria de ser respeitado.
5 RESPEITE A PRIVACIDADE
Jamais mexa na mesa, gaveta, informações ou documentos alheios, a não ser que você tenha autori-
zação para tal. Mesmo que você a tenha, avalie se o está fazendo por motivos válidos ou se é apenas
curiosidade. Se coloque no lugar da outra pessoa: você gostaria que seus pertences fossem revira-
dos? A privacidade é inviolável!
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 59
ANEXO - AULA 05
OS 10 MANDAMENTOS DA ÉTICA PROFISSIONAL NO TRABALHO (Continuação)
7 EVITE FOFOCA
A fofoca, por mais que pareça ser inofensiva, é algo grave dentro das empresas. Ela pode prejudicar
pessoas e, sem contar que o tempo gasto fofocando poderia ser usado para algo mais útil e produ-
tivo, você não concorda? Todo problema deve ser tirado a limpo, cara a cara. Por isso, fique longe de
fofocas, mesmo que isso faça parte da cultura da sua equipe.
8 RESPEITE A HIERARQUIA
Não deixe que a amizade ou a antipatia interfira na relação hierárquica. Ou seja, não privilegie um
subordinado porque é seu amigo e vice e versa. No que se refere a antipatias, tente superá-las, para
que isso não interfira no seu trabalho e nem no do colaborador em questão. Seja profissional!
ANEXO - AULA 06
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 61
ANEXO - AULA 06
62 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 06
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 63
ANEXO - AULA 07
AS PROFISSÕES DO FUTURO 24
Tanto a evolução quanto as rápidas mudanças tecnológicas têm imprimido na sociedade um ritmo alucinan-
te de transformações de comportamento, tanto nas diversas formas de produção de bens e serviços quanto
nas de consumo e novos padrões de comportamento, trazendo modernidade, informação, novas formas de
relacionamento e, evidentemente, de gosto e de satisfação das necessidades.
O fenômeno implica, hoje, procurar vislumbrar o que está por acontecer, tomando como base os parâmetros
técnicos existentes e aqueles que se encontram incipientes, em fase de estudo e de elaboração.
Que carreiras deverão se destacar na sociedade do amanhã (ou daqui a pouco)? Seguramente, essas profis-
sões acompanharão as mudanças sociais e econômicas para poderem se constituir na solução dos proble-
mas referentes ao envelhecimento, ao estresse, à escassez dos recursos naturais, à agressão ao meio-ambien-
te, à conquista espacial, entre outros, relacionando-se com o descobrimento de novas tecnologias e novas
modalidades de oferta ao homem, de segurança e qualidade de vida.
Tanto segurança quanto qualidade de vida (criação de condições para que o homem viva mais e de forma
saudável) são temas recorrentes, cujas soluções merecem aprofundamento do conhecimento científico e da
formulação de políticas públicas, dado que o crescimento das cidades traz inúmeros problemas e conflitos na
distribuição do espaço e no atendimento às necessidades dos residentes.
ANEXO - AULA 07
AS PROFISSÕES DO FUTURO (Continuação)
Com o crescimento das grandes cidades, o mundo passou a enfrentar problemas acumulados, tais como
os relacionados ao envelhecimento humano, à escassez de fontes de energia e de água, à produção de ali-
mentos, ao clima, ao comportamento social e à moral, entre outros. Em contrapartida aos problemas, passou
a refletir e a explorar novas vertentes em áreas como a nuclear, a médica, a física, a nanotecnológica, a de
engenharia e a das ciências sociais.
Para estabelecer as profissões que vão lidar com os problemas da humanidade no futuro não muito remoto,
tomando como base previsões para 2030, a consultoria britânica FastFuture organizou o estudo The Shapeof
Jobs to Come (Os tipos de trabalho que virão, em tradução livre), entrevistando 489 especialistas de 58 países
em 5 continentes.
Policiais do clima, nanomédicos, fabricantes de partes do corpo humano, farmagranjeiros, geriatras, cirurgi-
ões para aumento da memória, especialistas em ética científica, organizadores de vidas eletrônicas, destrui-
dores de dados pessoais e especialistas em reversão de mudanças climáticas seriam algumas das profissões
a serem criadas ou aprimoradas nas próximas duas décadas, considerando novos paradigmas tecnológicos e
de produção e outros padrões de comportamento e de consumo.
No Brasil, o Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da Universidade Federal de Minas Gerais fez
um trabalho semelhante e projetou as profissões do futuro. Um pouco diferente das previsões do exterior,
por aqui algumas carreiras promissoras seriam gestor de resíduos (ou lixólogo), tradutor cultural, cientistas
socioambiental, especialista em desastres e epidemias, gestor de cidades e organizador de dados.
Dada a velocidade das transformações por que o mundo passa, refletir sobre o tema representa fincar novas
bases para o desenvolvimento e gerar novas relações sociais de produção em favor da criação de melhores
condições de trabalho, para que o resultado das atividades científica e econômica possa se converter em
mais tempo de vida e em maior qualidade para o homem, segundo a evolução dos padrões técnicos.
Com a modernização dos meios de produção, uma fase como a vivida pelo Brasil, hoje retomando o cresci-
mento, faz-se acompanhada do aumento da demanda de mão de obra especializada (universitária ou téc-
nica), sendo que nem todos os ramos industriais estão sendo atendidos, como é o caso da construção e da
petroquímica, entre outros.
Tal fenômeno semeia a importância da capacitação do trabalho, tanto no presente quanto no futuro, para a
economia do País, em face da disputa das empresas por profissionais melhor qualificados, num contexto de
economia cada vez mais competitiva, principalmente por força da ação dos vetores que a impelem para o
mercado globalizado.
Portanto, a concorrência será cada vez mais acirrada na medida em que o mercado vai se tornando mais exi-
gente, e o mundo externa preocupações maiores com a economia global, o meio ambiente, as fontes de ener-
gia, as tecnologias, os combustíveis não renováveis, a alimentação, a ciência, o espaço sideral, a demografia e
a longevidade humana – problemas atuais que tendem a tomar proporção maior no futuro pouco remoto.
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 65
ANEXO - AULA 08
TEMPOS MODERNOS 25
(Lulu Santos)
ANEXO - AULA 08
IMAGEM DA SILHUETA
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 67
ANEXO - AULA 08
O fato é que não é possível ditar exatamente qual será o cenário vivenciado pelo mercado de trabalho
daqui há alguns anos e somente o investimento em capacitação técnica poderá não ser suficiente para
fazer de você um profissional do futuro. Em um ambiente cada vez mais incerto e complexo, aperfeiçoa-
mentos como esses poderão até ajudar, mas o que farão realmente a diferença serão as habilidades com-
portamentais. Entre elas, a ousadia, coragem e iniciativa para agir assertivamente são as mais valorizadas
atualmente e que continuarão a ser, independentemente da área de atuação.
Como o amanhã se faz das atitudes do hoje, o profissional de sucesso é aquele que cria oportunidades,
enxerga além do que todo mundo vê e trilha seu próprio caminho naturalmente, se tornando diferen-
ciado e conquistando destaque. Nesse sentido, antecipar-se às necessidades do mercado é uma atitude
interessante e favorável para o crescimento e evolução de sua carreira.
Se você deseja aumentar suas chances de ter um futuro promissor, é necessário acompanhar as constan-
tes mudanças e desenvolver continuamente suas habilidades. Isso permite que você tenha uma visão
sistêmica a respeito do mercado e amplie suas possibilidades.
MULTIDISCIPLINARIDADE
É preciso que o indivíduo seja especialista em um nicho específico, para que ele tenha um nível de ex-
celência acima da média, mas essa segmentação deve ser acompanhada de uma bagagem ampla de
conhecimentos. O ideal é que o profissional saiba de tudo um pouco, o que estimula sua criatividade e
capacidade de inovação.
ANEXO - AULA 08
SAIBA QUAL É O PERFIL DO PROFISSIONAL DO FUTURO (Continuação)
PROATIVIDADE
A proatividade é uma das habilidades mais requisitadas do mercado de trabalho atual e, pelo visto, con-
tinuará sendo. Em um cenário de grande competitividade, as organizações darão preferência aos pro-
fissionais que tomam a iniciativa e contribuem constantemente com sugestões e ideias para ajudá-las a
melhorar sua performance e se destacarem ainda mais no mercado.
BOA COMUNICAÇÃO
A tecnologia surgiu para acelerar os processos e resultados das organizações. Com ajuda da internet, é
possível fazer reuniões e fechar negócios a quilômetros de distância, além de atingir um público mun-
dial, sem estar presente em todos os locais. Apesar disso, as máquinas não substituem o poder do con-
tato pessoal e da reciprocidade de sentimentos.
A tendência é que as empresas invistam cada vez mais em processos humanizados. O atendimento per-
sonalizado e o marketing de relacionamento são algumas consequências dessa mudança. Por isso, o
profissional do futuro se comunica adequadamente, transmitindo a sua mensagem de forma eficaz. Ao
mesmo, sabe ouvir e entender as necessidades de seus líderes, colegas de trabalho e clientes. Com isso,
estabelece um bom relacionamento interpessoal.
DESENVOLVIMENTO CONSTANTE
O profissional do futuro deve estar atento a tudo que diz respeito a sua área de atuação, além de se
autodesenvolver continuamente. Por isso, precisa manter-se atualizado, investindo em especializações
e cursos de desenvolvimento humano que ajudem a aprimorar suas capacidades técnicas e emocionais,
como o Coaching. Além disso, deve estar sempre pronto a aprender com as pessoas ao seu redor.
CRIATIVIDADE
As organizações valorizam profissionais que fazem mais do que o feijão com arroz e sempre estão ino-
vando. A criatividade, portanto, é uma das principais habilidades do profissional do futuro, porque eles
ajudam e continuarão ajudando a melhorar a performance das empresas em que atuam.
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 69
ANEXO - AULA 09
Imagine uma reação negativa e positiva para cada situação apresentada (preenchendo ambos os casos)
ANEXO - AULA 09
AUTOCONHECIMENTO – Fundamental
para administrar bem os relacionamentos,
autoconhecimento implica reconhecer nos-
sos traços de comportamento, o impacto
que causamos nos outros e que compor-
tamentos dos outros nos incomodam. Por
exemplo: uma pessoa objetiva e dinâmica,
que gosta de agir com independência e ra-
pidez para atingir seus objetivos, pode ter
conflitos na interação com um colega de
perfil mais cauteloso e metódico, que segue
regras à risca e tem um ritmo mais lento por
se preocupar com detalhes. Porém, se pelo
menos um dos dois tiver autoconhecimen-
to, pode utilizar estratégias que minimizam
o conflito com o outro.
ANEXO - AULA 09
CINCO PILARES DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO
(Continuação)
EMPATIA – Trata-se de considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e motivações. Sem isso,
não há como chegar a uma negociação ganha-ganha, fruto de um relacionamento equilibrado. A
empatia também nos torna capazes de enxergar além do próprio umbigo e ampliar nossa percep-
ção da realidade com os pontos de vista dos outros. Entre as várias coisas que se pode fazer para
praticá-la, a mais básica é saber ouvir.
ASSERTIVIDADE – Para ter relacionamentos saudáveis, não basta ouvir: é preciso também falar,
expressar nossas opiniões, vontades, dificuldades. É aí que entra a assertividade, a habilidade
para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e respeitosa.
CORDIALIDADE – Tratar as pessoas com cordialidade é ser gentil, solícito e simpático, é demons-
trar consideração pelo o outro de várias formas. Pode ser com o “bom dia” com que saudamos o
destinatário de nossa mensagem de e-mail, com o ato de segurar a porta do elevador para al-
guém entrar ou apanhar do chão um objeto que o colega deixou cair. Dizer “obrigado” olhando a
pessoa nos olhos, oferecer-se para prestar uma ajuda, cumprimentar aquele com quem cruzamos
no corredor, mesmo saber seu nome… A cordialidade desinteressada, que oferecemos por inicia-
tiva própria, sem esperar nada em troca, é um facilitador do bom relacionamento no ambiente
de trabalho.
ÉTICA – Ser ético é ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não
contrariem o que se considera certo e justo. Podemos ter muito autoconhecimento, ser altamen-
te empáticos e assertivos, mas, se não nos conduzirmos pela ética, não conseguiremos manter
relacionamentos equilibrados.
Fortalecer esses pilares traz melhorias não só para nossas interações no trabalho, mas também
para as de outras áreas da vida – familiar, afetiva, social, de amizade. Vale a pena investir nisso –
afinal, os relacionamentos são a melhor escola para o nosso desenvolvimento pessoal.
72 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 10
FEEDBACK – FERRAMENTA
EFICAZ PARA A EVOLUÇÃO
PESSOAL E PROFISSIONAL 28
O Feedback é uma ferramenta valiosa e eficaz para auxiliar o crescimento pessoal e profissional.
ANEXO - AULA 10
FEEDBACK – FERRAMENTA EFICAZ PARA A EVOLUÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL
(Continuação)
NÃO FUNCIONA
> Fazer o outro duvidar da própria capacidade e sentir-se sem saída.
> Reclamar mais que esclarecer o problema.
> Minar a autoconfiança e a motivação do colaborador.
> Ressaltar apenas as fraquezas e ignorar os pontos fortes.
> Enfatizar a culpa e criar satisfações de confronto e de insegurança.
RECEBER
> Antes de receber o feedback, faça uma autoavaliação refletindo sobre o seu comportamento atual.
> Demonstre interesse pelo que o avaliador tem a dizer, mesmo que discorde. Lembre-se de que essa é
uma oportunidade de crescimento.
> Se tiver dúvidas, questione. Tenha uma conduta proativa, buscando detalhes, fatos e exemplos para
entender melhor os pontos destacados.
> Evite os mecanismos de defesa e aceite as críticas para que haja uma melhoria em seu desempenho.
> Aproveite dicas para traçar novas metas e mantenha o foco em resultados práticos e concretos.
> Peça novos feedbacks à medida que quiser verificar a eficácia de sua performance.
74 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 12
A COMUNICAÇÃO DIGITAL
APROXIMA OU AFASTA AS PESSOAS?
Vinicius Zimmer
A comunicação digital é uma nova forma de comunicação que quebra com a normalidade da comu-
nicação social. Através da internet as pessoas conseguem se comunicar com outras a quilômetros de
distância instantaneamente. A informação entra em todas as camadas urbanas tornando-a muito
mais acessível já que qualquer pessoa pode buscá-la.
Muitas vezes essa comunicação começa a surgir de surpresa na vida das pessoas e sem percebermos
estamos cada vez mais “digitalizados” e dependentes dessa rede de comunicação que nos traz inúme-
ros benefícios. Por exemplo: uma pessoa pode viver “virtualmente” situações que passaria na vida real
e tirar como exemplo para sua vida. Pois, a internet é formada por pessoas de todos os tipos, como
uma sociedade.
As pessoas encontram de tudo no mundo da comunicação digital: namorada, amigos, produtos, entre
outras infinidades de coisas. Mas será que isso seria apenas uma ilusão do mundo virtual? Estudos
garantem que a emoção que as pessoas sentem na frente de um computador pode ser comparada
a emoções vividas na vida real. Então será que aqueles que são chamados de “viciados”, hoje, serão
chamados de “normais” amanhã?
Os críticos dizem que as pessoas estão se tornando alienadas por uma ilusão e querem misturar o
mundo virtual com o mundo real, quando isso deve ser separado. “A relação entre a vida real e a virtual
fica desequilibrada quando o usuário passa a conviver mais online do que ao vivo. Algumas pessoas só
ficam a vontade atrás das telas em sites ou jogos.” (...)
Então podemos dizer que existem pessoas a favor desse novo meio de comunicação e, porém variá-
veis, talvez seja um novo tipo de comportamento humano que esteja aparecendo: o comportamento
digital, como fala o Professor de comunicação social Luiz Afonso: “Com o advento da tecnologia da
informação, a disseminação dos microcomputadores e sua consequente integração via internet, esta-
mos vendo uma mudança no comportamento humano”.
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 75
ANEXO - AULA 12
FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO
DIGITAL TRANSFORMAM
AS RELAÇÕES SOCIAIS
Blogs, Orkut, Facebook e outras tecnologias chamadas de sites de relacionamento fazem parte do dia-
-a-dia das pessoas nas escolas, nos lares e vêm influenciando a produção intelectual e, até, mudando os
hábitos dos tradicionais meios de comunicação.
Pesquisadores de todas as áreas dizem que estamos vivendo uma era histórica para a comunicação.
Assim como aconteceu no século passado, transformações significativas marcam a produção e veicu-
lação da informação. O século XX foi palco do nascimento da mídia eletrônica de massa, o cinema, o
rádio e a televisão. Agora, vemos o desabrochar da mídia digital, que se popularizou em meados da
última década e vem, desde este período, à procura de explorar todo o potencial dos meios que a
digitalização faz surgir, como a televisão de alta definição, a telefonia móvel e seus serviços de texto e
de imagem mas, principalmente, a Internet.
76 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 12
FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL
TRANSFORMAM AS RELAÇÕES SOCIAIS (Continuação)
Nela estão imersas diversas possibilidades de se trocar ideias, conceitos, opiniões. Quem já não ou-
viu falar de blogs, Orkut, Facebook, Skype. Essas tecnologias, chamadas de sites de relacionamento,
surgiram com o advento da Rede Mundial de Computadores e vêm mudando as formas das pessoas
interagirem com os amigos, com a comunidade escolar e até com quem nunca viram na vida. E mais:
influenciam o mundo do trabalho e da política.
Tem gente que chega a casa, corre para o computador e fica horas ali, para contar novidades aos ami-
gos. É uma espécie de vício. Não se sabe o que pode acontecer, como isso vai se refletir no aspecto
emocional e social das pessoas, no futuro. Não podemos dizer, agora, se é correto ou não, mas tudo
em excesso não é saudável, adverte. E tem outra questão: a transferência das relações diárias para o
mundo digital pode reforçar aspectos de exclusão. Quem não tem acesso à rede fica fora, não entra
nestas comunidades, acaba ficando distanciado do processo social, lembra a professora.
O professor Jorge Villalobos, do Departamento de Geografia da UEM, destaca o retorno social que
um blog pode oferecer. Ele garante que os blogs são um espaço fundamental. A responsabilidade e
o dinamismo de pensar o cotidiano com liberdade e responsabilidade vêm resultando em questões
muito marcantes.
Por meio das argumentações de Villalobos, é possível perceber que as ferramentas de comunicação
digital estão proporcionando o surgimento de um novo circuito de fluxo de ideias. Regras específicas
de utilização, de reprodução dos produtos veiculados começam a ser determinadas a partir da acei-
tação social desta tecnologia, que é bastante clara. E os próprios meios de comunicação tradicionais
estão tendo que mudar, revendo seu relacionamento com o leitor, abrindo-se à participação da comu-
nidade, o que representa um ganho para a democratização do conhecimento na sociedade contem-
porânea. Pena que muitos vêm utilizando a Rede de forma negativa, na formação de comunidades
racistas, de conteúdo pornográfico etc., como lembra Tania Tait. Porém, vale encerrar destacando a
reflexão do professor Ozaí Silva: “Qualquer tecnologia é desenvolvida para servir ao Homem. A opção
é dele se vai utilizá-la para o bem ou para o mal”.
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 77
ANEXO - AULA 13
78 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO 2
Você posta qualquer coisa na internet sem pensar ou costuma refletir antes? É um internauta impulsivo?
Sabe aproveitar o espaço e a liberdade que as redes sociais oferecem, seja pessoal ou profissionalmente?
O professor afixa na parede, em locais distantes, três placas contendo as seguintes respostas:
Pede para os alunos ficarem em pé e inicia a leitura das perguntas. Após a leitura da primeira pergunta,
os alunos ficarão ao lado da resposta que mais se aproximar com sua conduta na internet. Nesse mo-
mento, o professor pede para conversarem sobre suas escolhas, elegendo um representante para justi-
ficar a opção do grupo para os demais. A cada nova pergunta, os alunos podem mudar sua resposta ou/
não e assim novos grupos serão formados, reiniciando a discussão.
QUESTIONAMENTOS:
2 - Quando desconhecidos te adicionam você aceita, claro! Não é esse o objetivo das redes sociais?
5 - Você costuma entrar em discussões sobre assuntos polêmicos nas redes? Política, religião, futebol ...
ANEXO 3
FONTE: http://comunicadores.info/2017/03/12/as-
-10-regras-de-ouro-nos-grupos-de-whatsapp/
80 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 15
Mal começa o ano e tomamos as resoluções de vida nova. Ir à academia, estudar mais, comer direito.
A disposição para se tornar uma pessoa melhor e mais disciplinada é infinita nessa época do ano. E a
frustração quando quebramos a promessa logo nas primeiras semanas também. O que muitas vezes
não percebemos é que para cumprir qualquer resolução de Ano-Novo é preciso uma característica básica:
concentração. Sem ela, a preguiça vence a obrigação da ginástica. A internet se torna uma tentação
na hora de estudar e o bolo de chocolate acaba com a dieta em segundos. Sem atenção e persistência,
dificilmente se atinge qualquer objetivo.
Essa é a teoria do psicólogo americano Daniel Goleman. (...) Para ele, a melhor promessa que alguém
pode fazer no final do ano é ter foco, e apenas isso.
Quando se trata de emoções e de como elas nos afetam, Goleman está acostumado a perceber o que
ninguém repara. Ele foi um dos primeiros autores a afirmar que a inteligência não é o suficiente para nos
tornar felizes e bem-sucedidos. Essa é a tese defendida por ele em seu primeiro livro, o best-seller Inte-
ligência emocional, lançado no começo dos anos 1990. Goleman popularizou a teoria de que o controle
das emoções é tão fundamental quanto uma boa formação acadêmica e um raciocínio lógico afiado.
O livro de Goleman causou mudanças significativas. Hoje, qualquer funcionário é submetido a testes
que avaliam a personalidade. E não é preciso ser psicólogo para saber que o comportamento e as ca-
racterísticas emocionais são tão importantes quanto um bom currículo. Por mais que tenha uma ótima
formação, um funcionário autoritário ou egoísta demais não trará bons resultados.
Como já vimos, a possibilidade de estarmos conectados o tempo todo com nossos smartphones e ta-
blets tem nos tornado mais dispersivos. Pare para pensar: quantas vezes você olhou para seu celular na
última conversa que teve com um amigo? E quantas vezes parou o que estava fazendo no trabalho para
checar o que acontece nas redes sociais?
ANEXO - AULA 15
TESTE: EU ME DEDICO A
REALIZAR AQUILO COM
QUE ME COMPROMETI?
(lembrar que, cada um deve preencher o quadrinho da direita, se considerar que nessa questão já está bem
forte. E o quadrinho da esquerda, se considerar que esse item precisa ser fortalecido. Se estiver em níveis inter-
mediários, deve utilizar as colunas do meio)
1. Levo a sério as coisas com as quais me comprometo. Se digo que vou realizar, me esforço muito
para fazer acontecer.
4. Sou da ”geração saúde”. Acho importante a gente cuidar do corpo, para poder
ter energia e disposição para correr atrás daquilo que quero pra minha vida.
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
82 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 15
TESTE: EU ME DEDICO A REALIZAR AQUILO
COM QUE ME COMPROMETI? (Continuação)
5. Eu vou atrás do que quero e me planejo para tentar fazer o melhor que posso,
pois conheço meu potencial e sei que posso apresentar bons resultados.
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
ANEXO - AULA 15
TESTE: EU ME DEDICO A REALIZAR AQUILO
COM QUE ME COMPROMETI? (Continuação)
9. Quando dou minha palavra, pode acreditar que farei tudo para cumprir o que prometi.
10. Se preciso estudar, não tem fim de semana, festinha, ou amigo que me convença a
deixar meu compromisso de lado. Só consigo me divertir depois que fiz minha parte.
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
ANEXO - AULA 18
NOSSO HERÓI
Antonio Rondinell
Herói, do grego heros - o deus do amor. Diz-se de uma criatura extraordinária por seus feitos e valores em
superação. Ou ainda, a personagem principal de uma história.
Estas figuras emblemáticas trazem uma mística toda especial à nossa existência, recheada de força, co-
ragem, superação e poder, servindo de espelho para todos nós, de inspiração, simbolizando a manuten-
ção da própria esperança dentro de cada um de nós.
Por isso de uma forma ou de outra sempre temos um preferido, com características que se assemelham
às nossas ou com aquelas as quais desejamos. Sintonizamos com seu arquétipo, tomados por nossas
próprias virtudes em latência, mitificando o que aparentemente é externo e que, no entanto, é a proje-
ção simplesmente de nossos corações.
Vivemos a mágica de presentificarmos na fantasia os nossos tesouros mais escondidos, aqueles que não
revelamos a ninguém e que fazem de nós quem somos.
Deste modo, coloquemos nossas máscaras e capas, e alcemos vôo, permitindo que este herói revestido
por nossa alma ganhe corpo, saia das telas e dos quadrinhos e partilhe seus super poderes com o mun-
do. O herói que está fora, na verdade vive dentro de cada um de nós, sou eu, é você, somos nós!
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 85
ANEXO - AULA 18
“LEGADO”
Viver e não ter vergonha de quem
se é, é um privilégio! Viver e ter
legado é uma honra!
3º
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 87
ANEXO - AULA 01
O filme conta a história de Moana, uma adolescente de 16 anos, filha do líder da vila de Motunui,
uma pequena ilha na Polinésia. Embora a ilha lhes ofereça de tudo, e eles vivam e subsistam prin-
cipalmente da cultura de cocos, Moana quer mais, e vê nos barcos pesqueiros atracados na praia
um convite para desbravar os mares e matar sua sede de descobertas. As limitações impostas pelo
seu pai e o tempo fazem com que Moana aceite seu papel como líder, abrindo mão da sua paixão
por explorar, mas tudo muda quando um mal milenar atinge Motunui. Com o futuro do seu povo
em risco, Moana é escolhida pelo Oceano para abrir suas velas em busca do semideus Maui, o qual
deverá ajudá-la a devolver a joia conhecida como Coração de Te Fiti ao lugar onde pertence para
restabelecer o equilíbrio da natureza e salvar sua ilha.
FOTO DISNEY/DIVULGAÇÃO
ANEXO - AULA 01
1. Quando vejo uma palavra desconhecida, fico curioso em descobrir o que significa.
2. Gosto de sair de casa, conhecer novos lugares, novas pessoas, novas culturas.
4. Busco acessar sites na Internet que complementem os assuntos trabalhados na escola, tipo o “Só”,
a “Wikipédia”, o “khanacademy”, o “brasilescola”, o “infoescola”...
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
5. Tenho buscado relacionar coisas diferentes, quando estudo. Por exemplo, o que vejo em
História com Português, Geografia, Sociologia e Filosofia. Às vezes, dá prá relacionar até
matemática com essas outras áreas.
ANEXO - AULA 01
TESTE: ESTOU ABERTO(A) A NOVAS EXPERIÊNCIAS! (Continuação)
6. Na escola, gosto quando me propõem atividades novas, diferentes das que estou
acostumado a vivenciar - e participo sempre.
8. Sempre que alguém me oferece um prato desconhecido, provo o sabor, antes de falar se
gosto ou não.
9. Me interesso por noticiários e por debates que envolvem diferentes pontos de vista.
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
10. Não tenho medo de errar, pois acho que o erro também é uma forma de se aprender algo novo.
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
11. Acho que o mundo está aí para ser conhecido, descoberto, e que ele é cheio de diversidade.
Por isso, não aceito por exemplo quando ficam zoando um cara gordo, uma menina com gagueira,
fazendo bullying só porque eles fogem ao “padrão”.
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
90 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 02
2. Parto sempre do princípio que as pessoas são legais. Não começo achando que a pessoa é “isso ou
aquilo” não... Acho que vale um voto inicial de confiança.
3. Eu tenho vocação pro bom humor, sou alto astral, já começo o dia rindo!
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
4. Sou positivo, o que tenho prá fazer no dia, já vejo com objetividade, não fico rodeando, adiando,
deixando pra depois não.
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
6. Quando vejo uma pessoa mais afastada, deslocada, tímida, tento puxar conversa, trazer pro grupo
ANEXO - AULA 02
TESTE: SOU AMÁVEL E COOPERATIVO? (Continuação)
8. Sempre tento me engajar em campanhas solidárias quando elas são apresentadas, pois entendo
que existem outras pessoas em maior dificuldade do que eu.
9. Se tem um trabalho em equipe pra fazer, faço minha parte e ajudo para que todos
cumpram suas partes também
10. Tento ser cuidadoso com o que digo. Não sou grosseiro com palavras.
11. Sempre que posso falo dos meus sentimentos pras pessoas de quem gosto: que eu me
importo, que elas são importantes pra mim, ou mesmo se estou triste com alguma situação.
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
ANEXO - AULA 04
BINGO ORTOGRÁFICO
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 93
ANEXO - AULA 05
NÚMERO MÁGICO
Observe que cada letra do alfabeto corresponde a um número, veja abaixo:
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V W X Y Z
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Escreva seu nome completo, com todos os sobrenomes, sem apelidos ou abreviaturas. Embaixo de
cada letra coloque o número correspondente conforme tabela acima. Ex.:
Agora some os números de cada nome. Você obterá 24, 26, 18 e 16. Depois, some estes números. Você
terá um resultado com dois algarismos – 84. Some estes dois algarismos – 12. Ainda some estes dois
últimos algarismos, de modo a restar apenas um algarismo de 1 a 9 – Seu número mágico. No caso do
nome acima: 3.
ANEXO - AULA 08
O DILEMA DA ESCOLHA
PROFISSIONAL 31
(*) Fátima Almeida é psicóloga formada pela universidade Farias Brito, em Guarulhos, grande São Paulo, com especialização em Psico-
logia Clínica. Trabalha desde 1977 como psicóloga e psicoterapeuta no atendimento de crianças, adolescentes e família. A profissional
é especializada em casos de anorexia, bulimia, dores crônicas, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), fobia social e dependência
química. Sua formação em psicodrama no Instituto Levi Moreno foi orientada pelo professor Dr. Dalmiro Bustos, e seu trabalho com
adolescentes e família é orientado e supervisionado pelo Dr. Içami Tiba.
ANEXO - AULA 08
FEIRA - CONCEITO,
O QUE É, SIGNIFICADO 32
O conceito feira teve sua origem na Idade Média, quando os comerciantes se reuniam em um lugar para
vender seus produtos. Essa prática evoluiu com o passar do tempo e atualmente se encontra generaliza-
da em todo o planeta.
Embora cada feira tenha um conteúdo específico (dedicada ao livro, ao automóvel ou ao gado) e suas
próprias peculiaridades, é possível falar de algumas características comuns e gerais. As feiras geralmen-
te apresentam as novidades e as tendências de um setor, desta maneira, os visitantes sabem que vão
encontrar propostas inovadoras.
Há um claro sentido comercial e publicitário, de tal forma que as feiras apostam em vitrines para divulgar
seu produto ou serviço
Durante o período da feira, os profissionais desse setor têm a oportunidade de trocar ideias e conhecer
sua concorrência. Outro aspecto importante destes eventos é sua repercussão social, pois neles são reu-
nidos consumidores, profissionais, turistas e curiosos. A maioria das feiras acontece em um local próprio
para o evento e realiza várias atividades para estimular o evento principal.
Em um sentido geral, a feira faz parte de uma estratégia comercial de determinado setor que, na verdade,
não deixa de ser uma exposição da própria realidade.
32 Fonte: https://conceitos.com/tai-chi-taichi/
acesso em 13.06.17
96 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 10
Sabe aquela história de que todo mundo está a apenas seis pessoas de distância de qualquer outra no mun-
do? A teoria surgiu em um estudo de psicologia de 1967, chamado The small world problem (ou “O problema
do mundo pequeno”, em tradução livre), e desde então já inspirou até peças de teatro e comédias no cinema.
A crença é que são necessários no máximo seis laços de amizade ou conexão para que duas pessoas quaisquer
no mundo estejam ligadas, sejam elas o presidente Barack Obama ou um artista de rua anônimo em São Paulo.
Se o número exato é esse ou não, pouco importa! O que importa para você é que uma rede de contatos rica e
bem alimentada pode aumentar suas oportunidades de sucesso profissional.
Por meio da convivência e do apoio de pessoas com propósitos e objetivos similares, é possível melhorar pro-
jetos, fazer contatos e criar coisas totalmente novas. Assim, é importante saber dominar e desenvolver o poder
do bom networking.
Network é um termo que vem do inglês (“net” é rede e “work” é trabalho) e significa rede de relacionamentos
ou rede de contatos. Trata-se de uma rede de pessoas que trocam informações e conhecimentos entre si, e que
pode ser muito mais poderosa do que você pensa.
Em um mundo em que o seu currículo ou sua opinião chegam ao outro lado do mundo com apenas um cli-
que, também é importante saber se relacionar da maneira certa. E isso significa ir além das pessoas conhecidas
ou mais próximas. Cada conversa é uma oportunidade para expandir a sua rede de relacionamentos. Mas não
espere que as oportunidades apareçam, crie-as. Participe de eventos, meet ups, fóruns de discussão e demais
situações que proporcionam a interação com novas pessoas. Ainda assim, tome cuidado: quantidade não sig-
nifica qualidade! Não é porque você tem mais de cinco mil amigos em suas redes sociais que você está com
fazendo um networking apropriado. Contatos sem relacionamento são apenas isso: contatos.
Sendo assim, não significa muita coisa ter o email do presidente de uma grande companhia se ele não vai se-
quer ler sua mensagem quando recebê-la. O verdadeiro networking está baseado em relações de troca, onde
você não pode pensar apenas no benefícios que ganha, mas também no que você tem a oferecer.
ATIVANDO OS CONTATOS
Ao final dos eventos de networking, também não esqueça de ativar os seus contatos. Essa é uma das dicas que
você pode conferir nesse outro artigo: ative os seus contatos! Isso quer dizer falar com a pessoa novamente
após o evento em que se conheceram. Durante o evento, você estará em contato com muitas pessoas em
ANEXO - AULA 10
DICAS PARA ATIVAR, MANTER E AMPLIAR SUA
REDE DE RELACIONAMENTOS (Continuação)
pouco tempo, podendo não se lembrar de algumas. É comum no dia seguinte ao evento você ter o cartão de
alguém que não se lembra quem é. O mesmo vale para seus contatos, nem todos possuem grande memória.
Não adianta se apresentar, conhecer novas pessoas e trocar cartão sem que depois seja aberto um diálogo
fora do evento. Separe os contatos que você acha interessante e envie um e-mail ou adicione em alguma rede
social. Não foque em quantidade e sim em relevância. Apenas um bom contato feito no evento e ativado pos-
teriormente pode ajudar muito seu negócio e carreira.
1. Trocar contatos durante eventos em que comparecer (o famoso cartão de visitas ainda é importante).
3. Aproximar pessoas com mesmos interesses (um simples email com destinatários copiados pode ser útil).
4. Curtir e comentar posts de pessoas não tão próximas (isso as lembrará que você tem interesse nos
projetos delas).
1. Diga sim aos convites, mesmo que você não saiba exatamente como irá aproveitar aquele evento, palestra,
reunião ou simples conversa no happy hour.
2. Se você quer algo, comunique, divulgue a todos que você conhece e encontre. Fale sobre seus planos com
entusiasmo e pergunte por feedbacks.
3. Esteja presente e com frequência. Não seja o tipo de pessoa que só aparece quando precisa de alguma coisa.
Seja alguém que as pessoas vão lembrar quando surgirem oportunidades.
4. Respeite os seus concorrentes. Não fale mal deles (eles são grandes observadores) e lembre-se: esse mundo
dá voltas (logo, você pode precisar de um deles em breve).
5. Anote os contatos de pessoas que conhecer e procure se comunicar com elas com certa frequência (não
apenas quando precisar delas).
6. Abasteça suas redes sociais (principalmente Facebook e LinkedIn). Os que são apenas observadores rara-
mente são lembrados.
98 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 11
ANEXO - AULA 12
ROTEIRO DE CRIAÇÃO
Para criarmos nossa HQ, precisamos fazer as seguintes tarefas (a sequência dessas tarefas pode ter a ordem
alterada, dependendo das circunstâncias de criação):
1. Cenário:
- Local onde se passa a história?
- Nome do lugar?
- Como ele é?
3. Pensando na História:
- O que eu vou narrar?
- Qual o conflito?
4. Sequência da história:
- Apresentação das personagens
- Apresentação do cenário
- Introdução do conflito
- Desenvolvimento do conflito
- Resolução do conflito
- Conclusão da história
- Outros
100 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 13
DIAGRAMA SOMA 21
11
9 2 12
10
13 1 14
6
3 7 8
5
4
2
-1 -7 -3
5 -8 -9
-5
-8 1 6
3
8
7
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 101
ANEXO - AULA 14
Austrália, após a Primeira Guerra Mundial. Tom Sherbourne (Michael Fassbender) é um veterano
da guerra contratado para trabalhar em um farol, que orienta os navios exatamente na divisão
entre os oceanos Pacífico e Índico. Trata-se de uma vida solitária, já que não há outras casas na
ilha. Logo ao chegar Tom é apresentado a Isabel Graysmark (Alicia Vikander), com quem logo se
casa. O jovem casal rapidamente tenta engravidar, mas Isabel enfrenta problemas e perde dois
bebês - o que, inevitavelmente, provoca traumas. Até que, um dia, surge na ilha em que vivem um
barco à deriva, contendo o corpo de um homem e um bebê. Tom deseja avisar as autoridades do
ocorrido, mas é convencido por Isabel para que enterrem o falecido e passem a cuidar da criança
como se fosse sua filha, já que ninguém sabia que ela tinha tido um aborto. Mesmo reticente, Tom
concorda com a proposta.
FOTO DIVULGAÇÃO
ANEXO - AULA 15
ESCOLHAS 35
Aero 26
ANEXO - AULA 16
CONSTRUÇÃO 36
ANEXO - AULA 16
2)
amarga mágoa
o pobre pranto tem
por que cargas-d’água
chove tanto
e você não vem?
3)
coisas do vento
a rede balança
sem ninguém dentro
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 105
ANEXO - AULA 17
SODOKU 1 SODOKU 2
SODOKU 3
106 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 17
PERGUNTAS DO QUIZ
ANEXO - AULA 20
108 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 20
1. Sou tranquilo, não fico ansioso por qualquer coisa, não. Se vou chegar atrasado na escola, se
marquei com alguém pra sair e essa pessoa ainda não chegou, se não encontro um livro que
preciso hoje, se tenho uma tarefa longa prá cumprir e ainda nem comecei... ainda assim, acho que
tenho como resolver sem precisar ficar angustiado.
2. Eu raramente me irrito. Quando o dia começa “dando errado” e percebo que vou perder a
paciência, tento ir me acalmando internamente. Me considero “da paz”, é difícil você me ver
“batendo boca”, discutindo com alguém – mesmo quando sou provocado.
ANEXO - AULA 20
TESTE: EU ENFRENTO COM TRANQUILIDADE OS DESAFIOS DO MEU DIA A DIA?
(Continuação)
5. Gosto de mim mesmo, sei que posso superar dificuldades e conseguir realizar meus objetivos
6. Quando vou ter uma prova escrita ou oral, apresentação de trabalhos, pesquisas, dentre outros,
me preparo, “treino” mentalmente, reviso conceitos, e fico tranquilo. Não adianta estressar!
7. Sempre peso prós e contras de alguma coisa que vou fazer ou em uma discussão em que várias
opiniões estão em jogo. Não sou impulsivo.
8. Se crio uma expectativa de comprar uma coisa, ou fazer um passeio, ou ver um filme... e não
dá certo, fico um pouco frustrado, mas logo passa e já fico pensando no que fazer para, mais na
frente dar certo.
ANEXO - AULA 20
TESTE: EU ENFRENTO COM TRANQUILIDADE OS DESAFIOS DO MEU DIA A DIA?
(Continuação)
9. Quando rompo uma amizade ou termino um namoro, lido bem com o fim de relacionamentos: “a
única coisa permanente na vida é a mudança..”
10. Fico sentado, quieto e de preferência, em silêncio, quando espero uma notícia que todos estão na
expectativa de receber (tipo: nota de provas, um bebê da família que nasceu, um falecimento, uma
cirurgia que acabou agora...). Não sou do tipo que anda, sua, fala, ri nervosamente ou discute com
quem está por perto. Alguém tem que ficar frio...rsrsrs
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
11. Tenho paciência com pessoas que tem mais dificuldade de compreender as coisas, ou tem
dificuldade para expressar o que querem falar. Cada um tem um ritmo, né?
12. Tento não ficar “pre-ocupado” com as coisas, isso é, não ocupar minha cabeça e emoções com
coisas que ainda não se concretizaram. Melhor esperar e ver o tamanho do desafio, pois na maior
parte das vezes, ele nem é tão grande....
ANOTAÇÕES
112 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
4º
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 113
ANEXO - AULA 01
(lembrar que, cada um deve preencher o quadrinho da direita, se considerar que nessa questão já está bem
forte. E o quadrinho da esquerda, se considerar que esse item precisa ser fortalecido. Se estiver em níveis
intermediários, deve utilizar as colunas do meio)
1. Quando começam as aulas, logo busco conhecer todos e me entrosar com os alunos da minha
sala. Puxo conversa, não fico esperando que os outros venham até a mim.
2. Em trabalhos de grupo, se existem divergências, busco intermediar, facilitar, tentar ver o que
opiniões diferentes trazem de positivo – e tento convencer os outros a fazer o mesmo.
3. Gosto de participar de discussões e fico feliz quando minha opinião é levada em consideração.
4. Conheço quase todos os meus vizinhos, sei suas histórias, converso com eles e sou reconhecido
onde passo.
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
114 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 01
TESTE: SOU UMA PESSOA SOCIÁVEL, COMUNICATIVA, AGREGO PESSOAS EM TORNO
DE MIM? (Continuação)
5. Adoro contar histórias engraçadas, fazer mímicas, imitar a voz dos personagens da história... e
sempre tem um grupo prá me ouvir. Não existe nada melhor que uma boa gargalhada!
7. Nos encontros com a galera, eu que organizo tudo e garanto a presença de todos.
AINDA PRECISO JÁ AVANCEI ESTOU NO MEIO ESTOU ESSE
AVANÇAR... ALGUNS PASSOS DO CAMINHO QUASE LÁ SOU EU!
(1) (2) (3) (4) (5)
ANEXO - AULA 01
TESTE: SOU UMA PESSOA SOCIÁVEL, COMUNICATIVA, AGREGO PESSOAS EM TORNO
DE MIM? (Continuação)
10. Nas horas livres, sempre busco meus amigos pra conversar, fazer uma atividade física, jogar
videogame, ir ao shopping. Não gosto muito de ficar em casa.
12. Se alguém me convida pra sair, eu topo – e ainda chamo outros amigos pra irem junto.
ANEXO - AULA 02
QUAL A CONTRIBUIÇÃO DE
VÁRIAS GERAÇÕES JUNTAS
NUMA MESMA EMPRESA?
Saiba como cada uma delas lida com as diferenças. 37
Alguns gestores acreditam que para a empresa caminhar rapidamente para o sucesso precisa estar direta-
mente ligada às novas tecnologias, outros gestores apontam uma possibilidade mais complexa e porque não,
verdadeira, de que neste mercado de trabalho cada vez mais exigente, a força da experiência dos profissionais
das gerações mais velhas somada aos novos estilos de Y e Z pode garantir a tão sonhada conexão entre orga-
nização e colaboradores.
A visão, missão e valores da empresa precisam estar alinhados com seus profissionais, independente da gera-
ção em que estes estão classificados.
A geração X (nascidos de 1965 a 1978), Y (nascidos de 1979 a 1990) e Z (nascidos de 1991 a 2010 ) podem
apoiar-se na experiência dos Baby Boomers (nascidos de 1946 a 1964) e, quando trabalhando juntos num
mesmo propósito, conseguem alavancar a estrutura de uma organização.
Neste sentido, muitas empresas têm investido na contratação de profissionais aposentados para que estes
possam trabalhar na orientação e preparação dos mais jovens.
A área de recursos humanos exerce um papel muito importante nesta tarefa, pois é pertinente ao RH elaborar
as melhores práticas para trabalhar esta diversidade, valorizando a habilidade dos mais jovens com os conhe-
cimentos e experiências dos mais velhos.
É muito comum ver dados estatísticos quanto à instabilidade profissional dos Y, enquanto que os Baby Boo-
mers carregam os títulos de 30 e até 40 anos na mesma empresa. Num programa bem elaborado do RH é
possível que os Baby Boomers consigam contribuir para o desenvolvimento da maturidade profissional dos Y,
fazendo com que a ansiedade destes não os leve de empresa à empresa sem esperar o reconhecimento que
podem obter trabalhando mais tempo numa mesma organização.
Assim, este mesmo trabalho faz com que a jovialidade dos Y e a grande facilidade com tecnologia, contribu-
am para o aprendizado dos Baby Boomers e se somem aos X, para que um encontro de gerações fortaleça a
empresa através da soma das diferenças.
ANEXO - AULA 03
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
NAS ORGANIZAÇÕES 38
Em tempos de Internet, onde prevalece a informação rápida e qualificada, a comunicação truncada não tem
vez. Os especialistas continuam com a razão: a empresa ou o ser humano que não se comunica, ou tem pouco
para contar ou tem muito para esconder. Em qualquer uma das situações expostas, ele estará sujeito a des-
vantagens em seus negócios.
Hoje, as empresas sabem que comunicar não é apenas um dever, mas um fator estratégico para conseguir
alcançar o sucesso de seus negócios e a conquista da opinião pública.
COMUNICAÇÃO EXTERNA
Não menos importante do que a divulgação de produtos ou serviços, a comunicação externa é poderosa fer-
ramenta para a empresa dialogar com a sociedade, dar satisfação de seus atos e conhecer expectativas. É um
instrumento fundamental para construir e solidificar a imagem empresarial. Uma política de comunicação
externa clara e definida é reconhecida como fator estratégico para o sucesso da corporação.
A princípio, pode parecer fácil implantar uma política de comunicação externa em uma empresa. Mas não
basta definir princípios e traçar estratégicas. Criar e implantar uma política de comunicação é uma tarefa ár-
dua antes de tudo, e quase sempre, é preciso mudar mentalidades e a própria cultura da empresa, não apenas
da alta direção, mas principalmente, da média gerência.
Quando se fala em mudança de mentalidade, pode-se imaginar uma empresa, com cerca de 400 diretores,
gerentes e supervisores, pessoas que, de alguma forma, controlam as informações em suas áreas. Em muitos
casos, sentem-se donas das informações ou inseguras por terem de compartilhá-las. Ainda há o medo de que
a divulgação possa prejudicá-las.
No oposto a isso, outros entendem que informação é o poder e querem usá-la para atender a seus projetos
pessoais, mais do que aos interesses corporativos.
Essas mentalidades têm que mudar para que os funcionários de uma corporação, em todos os níveis, enten-
dam a importância da comunicação para a empresa. É preciso haver a consciência de que a informação tem
valor estratégico para empresa e faz parte do negócio.
A política de comunicação externa de uma empresa deve ser norteada por alguns princípios e o prin-
cipal deles é a consciência do dever de informar à sociedade sobre suas atividades. A corporação pre-
cisa respeitar o direito democrático e universal à informação. Por isso, deve exercer a transparência. A
sociedade tem direito à informação e as ações de comunicação empresarial, para o público interno ou
externo, visam a informar e esclarecer.
ANEXO - AULA 03
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES (Continuação)
COMUNICAÇÃO INTERNA
A comunicação interna da empresa, por sua vez, tem um papel fundamental na criação da cultura colaborati-
va. A interação entre todos os componentes que fazem o cotidiano das organizações é a própria essência do
fluxo que devem ter essas informações, que levam ao saber coletivo. Pesquisas demonstram que as empresas
que motivaram e deram ferramentas para seus funcionários criarem e administrarem a própria comunicação,
foram as que mais disseminaram seus valores para a sociedade.
Recomenda-se que a comunicação interna esteja calcada em elementos centrais da cultura admi-
nistrativa que se transformam na percepção de como fazer, com que métodos, de que modo e sob a
orientação de quais valores. Considera-se boa a comunicação em uma empresa, quando se definem
objetivos claros, quando se buscam recursos humanos adequados às tarefas a serem executadas, há a
motivação das pessoas, e compartilham-se as estratégias mais adequadas para atingir os fins visados.
Realizar tudo isso não é simples, porque implica a gestão de pessoas, de processos e de resultados, o
que impõe, de cara, alguns obstáculos. Algumas grandes corporações historicamente não exercitam
a preocupação com seus relacionamentos internos - que têm como complicador o fato de o público
interno não ser composto por grupos homogêneos. Eles dividem-se em vários segmentos com carac-
terísticas e objetivos, se não divergentes, no mínimo diferentes. Há grande diversidade de linguagem,
de filosofia, de idade, de nível de escolaridade, de competências e de valores. Nessa diversidade re-
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 119
ANEXO - AULA 03
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES (Continuação)
Muitas questões pendentes poderiam ser resolvidas por meio de uma receita que inclui, necessaria-
mente, contatos, reuniões de integração, avaliação, análise, controle e feedback. Como se percebe, as
comunicações internas merecem atenção!
Quanto ao tipo de comunicação a ser utilizado, pode ser: formal (realizada através da hierarquia) e
informal (realizada fora do sistema convencional).
Ressalte-se ainda que o modo de planejar e administrar a comunicação interna está diretamente liga-
do ao lugar ocupado pela comunicação e pelos profissionais dessa área nas administrações empresa-
riais, ou seja, seu poder de ação e de decisão para questões que dizem respeito à comunicação.
A tarefa do comunicador não é fácil. Implica romper com isolamento de indivíduos e de “guetos”, com
a desconfiança nos propósitos dos dirigentes e, mesmo, nos da empresa em si. Exercitar o diálogo e
direcioná-lo para o alcance da satisfação com o trabalho, com a convivência interna e com outros an-
seios são desafios dos comunicadores das empresas no plano interno.
Hoje, para garantir o sucesso de qualquer empreendimento, cada vez mais, funcionários e colabora-
dores estão sendo vistos como sócios do negócio, contribuindo para o crescimento das corporações e
compartilhando resultados. Além de produtos e serviços de qualidade e preços justos e competitivos,
as corporações têm de apresentar valores éticos. Por isso a necessidade de se preocupar com a comu-
nicação interna dentro da empresa.
120 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 04
A INFLUÊNCIA DA MÍDIA
EM NOSSAS VIDAS 39
Enviado em 5 de fevereiro de 2014 | No programa: Juventude Maior | Publicado por Rádio Boa Nova
Muitas vezes paramos para pensar “Será que a mídia influencia minhas decisões? Não! Imagina! Apenas pes-
soas sem opinião são influenciadas assim!” Ok, mas e se eu te disser que a mídia formou a opinião que você se
gaba de ter e usa para se defender? Como assim?
O processo de manipulação da mídia é muito mais sutil do que as mensagens subliminares, ou aqueles
jingles que não saem da cabeça. A mídia pode ser uma formadora de cultura completa, não vendendo ape-
nas o produto, mas criando um vazio, que assume a forma de um produto, e mostrando o quão importante é
preencher o vazio através do consumo.
No caso da aculturação temos a mídia controlando o comportamento, por meio da apresentação de ima-
gens que representem ideais de felicidade, sucesso, beleza e prazer.
Se tal ideal não encontra eco na sociedade, a estratégia muda. É então realizada uma mudança gradual, até
chegar ao ponto defendido pela mídia. Nessa modelagem vale tudo: pesquisas de áreas médicas, opinião
de especialistas diversos, o avanço tecnológico e tantos outros argumentos, apenas para te convencer que
aquilo que está sendo oferecido é a melhor alternativa.
Vemos isso com padrões de beleza, com modelos cada vez mais magras seja nas passarelas, seja nas campa-
nhas publicitárias, com o corpo escultural de horas e horas de academia e dietas cada vez mais insanas. Por
outro lado, os fast-foods, e as comidas extremamente calóricas, que são muitas vezes associadas ao prazer
de comer, ao status e ao estilo de vida rápido das grandes metrópoles levam justamente ao oposto: pessoas
cada vez mais distantes do “ideal” de beleza, e por isso cada vez mais infelizes.
Temos os programas que, feitos para a alienação completa da sociedade, mostram o cotidiano como um
eterno carnaval, esquecendo da pobreza, violência e tantos outros problemas. Outros que por sua vez, em
detrimento da instrução e informação, apresentam um nivelamento por baixo do que a sociedade conhece
como lazer, fazendo crer que esta é a diversão da maioria do povo. Estes, apenas alguns casos dentre tantos
aspectos da influência da mídia, entre tantos que podemos citar.
Ciência, filosofia e religião, (...) com certeza nos fornecem diversos conhecimentos e valores para uma
melhor escolha do que realmente queremos para nós, ao invés de simplesmente aceitarmos algo sem
pensarmos no que é.
ANEXO - AULA 07
FOTO DIVULGAÇÃO
ANEXO - AULA 09
TESTANDO SEU
MARKETING PESSOAL 41
Faça o teste e descubra se você sabe usar o marketing pessoal para obter sucesso profissional.
O teste, elaborado com exclusividade para o site do Fantástico, foi baseado no livro "A magia dos gran-
des negociadores", de Carlos Alberto Júlio, especialista em marketing. Lembramos que o texto a seguir
foi previamente adaptado.
5) Você espera que todos pensem como vocês, ajam como você, sejam iguais a você?
( ) Nunca
( ) Às vezes
( ) Frequentemente
( ) Sempre
ANEXO - AULA 09
TESTANDO SEU MARKETING PESSOAL (Continuação)
8) Você sabe dar todas as informações às dúvidas dos outros? Ou seja, você mostra que está pre-
parado para responder a todas as perguntas que lhe são feitas?
( ) Nunca
( ) Às vezes
( ) Frequentemente
( ) Sempre
11) Você é do tipo que toma iniciativa? Você tem a fama de ser uma pessoa que realmente faz o
que decidiu fazer?
( ) Nunca
( ) Às vezes
( ) Frequentemente
( ) Sempre
12) Você é uma pessoa feliz, satisfeita com o que já tem de bom em sua vida?
( ) Nunca
( ) Às vezes
( ) Frequentemente
( ) Sempre
124 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 10
Algumas dicas e recomendações para quem está montando seu currículo pela primeira vez, ou está que-
rendo atualizar o já existente.
> Evite autoelogios e mentiras. Valorize suas características, porém seja elegante.
> O currículo deve ser enxuto, sem excessos de informações, organizado e com um português impecável!
> Sem carnaval: Não faça seu currículo parecer um trabalho escolar, colorindo todo o documento. Faça com
que ele tenha uma aparência simples e limpa. Quem vai ler seus dados e referências não tem muito tempo
para perder com gracinhas. É fundamental que as informações fiquem organizadas de maneira a serem
encontradas em uma rápida leitura.
1. APRESENTAÇÃO
Destacam-se aqui as informações básicas, como nome completo (que deve estar em letra um pouco maior
que no resto do documento), e as referências de onde ser achado: endereço completo, CEP, telefone fixo,
celular, e-mail e homepage, se tiver. Use um correio eletrônico profissional. Em seguida, sua naturalidade,
estado civil e idade (data de nascimento).
2. OBJETIVO
Depois de digitar seus dados, exponha seus planos. Mostre sua vontade de trabalhar. E apenas se a empre-
sa exigir, diga sua meta salarial.
A parte destinada a seus objetivos, define a área de interesse do candidato dentro da profissão. A sugestão
é destacar até duas áreas.
3. EXPERIÊNCIA
ATENÇÃO! Se você está organizando o currículo para uma atividade que não é o seu primeiro em-
prego, ressalte suas experiências profissionais. Apresente um resumo das principais experiências de
trabalho que você já teve. Deve-se destacar qual foi o tipo de trabalho, a duração e o local onde se
empregou. Comece destacando as experiências mais recentes, ou seja, em ordem decrescente, narre
onde trabalhou, o período e o que fez.
ANEXO - AULA 10
CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO.... (Continuação)
4. FORMAÇÃO
Informe o nome da instituição onde estuda, que graduação está cursando e a previsão de formatura. Se a
empresa solicitar, informe também a instituição de ensino médio cursada, destacando ano de formação.
Busque mostrar seus dotes relacionados à formação acadêmica.
5. QUALIFICAÇÕES
Diga como é seu inglês. Mas, como já ressaltamos, não adianta mentir, uma possível entrevista em inglês
pode desmascarar o falso currículo, então é melhor informar o grau de fluência. Se você fala espanhol,
alemão, russo ou qualquer outra língua, coloque tudo isto no currículo. Na sequência, cursos como infor-
mática, por exemplo: relate seus conhecimentos, listando os softwares, certo?
6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O candidato também deve informar se já realizou atividades de intercâmbio (indicando país, ano e motivo
da viagem), cursos livres e trabalhos voluntários. Treinamentos e eventos na área de interesse do candidato
também contam.
> Se a empresa pedir, faça uma carta de apresentação, sem enrolar. Seja simples, mas não humilde.
Redija um texto de impacto. Mostre que você é bom. Não é preciso colocar no currículo aqueles nú-
meros todos de RG, título eleitoral, certificado de reservista, a não ser que a empresa peça. Também
não descreva sua raça, sua religião ou formação partidária.
> E sobre foto e assinatura? A foto só deve ser colocada se a empresa exigir e se for um diferencial
para a vaga (evitar fotos informais). Assinatura: Não há necessidade de sua assinatura no currículo.
Não agrega nenhum valor às informações solicitadas.
> Na era da informática, procure os sites das grandes empresas do ramo onde você está investindo
sua formação. A maioria tem links para o departamento de recursos humanos e áreas para cadastros,
currículos virtuais, que você deve preencher e aguardar por uma chance. Este é um segmento em
constante crescimento. O currículo de papel está em extinção.
126 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 10
OBJETIVO
EXPERIÊNCIAS
FORMAÇÃO
QUALIFICAÇÕES
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ANEXO - AULA 11
ATIVIDADE BRASÃO
128 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 12
ATRIBUIÇÕES
DAS VAGAS 43
Auxiliar administrativo é responsável por verificar a entrada e saída de correspondências, receber e en-
viar documentos, atender chamadas telefônicas, recepcionar o público em geral, fazer o arquivamento de
documentos, manter atualizados os contatos da empresa, saber utilizar máquinas comuns em escritório,
como por exemplo, impressoras, máquinas copiadoras, computadores e programas de planilhas em geral.
Vendedor de Loja é o profissional responsável por vender o produto ou mercadoria da loja, precisa com-
preender o comportamento do consumidor, realizar o atendimento ao cliente, por meio de técnicas de
vendas e negociação, imprimindo sua marca pessoal visando realizar vendas e fidelizar clientes.
O Operador de Telemarketing pode ser receptivo ou ativo. O receptivo é responsável por receber liga-
ções de clientes ou empresas, com o objetivo de solucionar o problema exposto ou fornecer informação
referente à dúvida que levou o cliente a entrar em contato com a empresa. Já o Ativo é o profissional
responsável por realizar ligações á clientes ou empresas, com o objetivo de divulgar a marca e vender o
produto ou serviço garantindo assim a satisfação do cliente.
Operador de Caixa é o profissional responsável por trabalhar com atendimento ao público com paga-
mentos, recebimento de valores, fechamento de caixa e emissão de notas fiscais.
ANEXO - AULA 14
O INTRAEMPREENDEDORISMO 44
A paixão das pessoas pelo que estão fazendo é o que abastece o espírito empreendedor em cada
um. Mas a responsabilidade por acender essa chama na empresa é tanto do funcionário quanto
da organização.
Adoro conhecer e entender a vida de empreendedores. Quando reconheço um, fico até chato de
tanto perguntar sobre sua história. A maioria adora – bom para mim! Acho que sempre existe muito
o que aprender com aqueles que conseguiram empreender em suas vidas.
Obviamente existem alguns pontos em comum na história dessas pessoas. Um deles, que identifico
na grande maioria, é o quanto foram (e são) realmente apaixonadas por algo – uma ideia, uma ta-
refa, um sonho – e o quanto todas as dificuldades encontradas não foram desculpas para que suas
buscas deixassem de ser realizadas. Aliás, normalmente foram muitas as dificuldades e, consequen-
temente, os sacrifícios. E, quando normalmente pergunto “valeu a pena?”, elas são bem certeiras:
dizem que fariam tudo de novo.
Está justamente aí uma parte muito importante do que significa empreender. Quando passamos
a considerar a possibilidade de empreender dentro de uma empresa, não podemos desconsiderar
como esta paixão se impõe, dentro de duas perspectivas distintas, porém complementares.
A primeira é a perspectiva do indivíduo, que de alguma forma escolheu estar em uma determinada
organização. De que forma ele teria feito tal escolha?
Nosso modelo de educação (tanto formal quanto informal), é focado em transferência de conheci-
mentos, regras, padrões que deram certo no passado, o que não necessariamente nos ajuda a saber
escolher. Escolher significa legitimar uma busca pessoal, com todos os benefícios, consequências e
responsabilidades que ela traz consigo.
ANEXO - AULA 14
O INTRAEMPREENDEDORISMO (Continuação)
Visitei recentemente uma grande empresa que tinha o desafio de estimular o intraempreendedo-
rismo. Conversando com as pessoas, ficou claro que o que procuravam não eram suas paixões,
mas títulos, melhores salários (apenas pelos salários, sem que estivessem relacionados a reali-
zações que os justificassem). Seus executivos tornaram-se vítimas de si mesmos. Não faziam o
que queriam, mas não se davam a oportunidade de mudar. Como o empreendedorismo pode se
manifestar nesse ambiente?
É certo que existem outros pontos para que o empreendedorismo seja uma realidade dentro das
organizações: outras atitudes, processos e tarefas que o suportem, recursos adequados (apesar de
achar que, às vezes, a falta de recursos pode até ajudar). Mas nada disso pode ser discutido sem
a condição básica de existirem pessoas dedicando às organizações o potencial ilimitado de suas
almas – um ganho surpreendentemente significativo se contraposto ao hábito vigente de nos satis-
fazermos com a mera presença de corpos que já se acostumaram a apenas estar lá.
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 131
ANEXO - AULA 15
O QUE É ORÇAMENTO?
Orçamento pode ser visto como uma ferramenta de planejamento financeiro pessoal que contribui
para a realização de sonhos e projetos.
Para que se tenha um bom planejamento, é necessário saber aonde se quer chegar; é necessário inter-
nalizar a visão de futuro trazida pela perspectiva de realização do projeto e estabelecer metas claras
e objetivas, as quais geralmente precisam de recursos financeiros para que sejam alcançadas ou para
que ajudem a atingir objetivos maiores. Por isso, é importante que toda movimentação de recursos
financeiros, incluindo todas as receitas (rendas), todas as despesas (gastos) e todos os investimentos,
esteja anotada e organizada.
De onde vem o dinheiro não costuma ser um mistério. Em geral, as pessoas naturalmente têm uma
boa noção de onde vêm as suas receitas, pois esperam recebê-las pelo trabalho realizado, por algum
investimento efetuado ou por benefícios recebidos.
Quando o dinheiro vem como resultado do trabalho, as formas mais conhecidas são: salário, comissão
de vendas, diárias, honorários, pró-labore, faturamento de prestação de serviços, vencimentos, sub-
sídios. O dinheiro também pode ser resultado do rendimento de aplicações financeiras ou em bolsa
de valores, planos de previdência social ou privada, prêmios de seguros, ou mesmo de aplicações
não financeiras como aluguel de imóveis, herança, royalties, prêmios de loteria. Pode ainda ter como
origem benefícios previdenciários ou assistenciais de programas sociais do governo. Por outro lado,
pesquisas indicam que grande parte da população não sabe como gasta o seu dinheiro ou o quanto é
gasto em cada grupo de despesas, como alimentação, moradia, educação, saúde, lazer, dívidas e juros,
viagens e realização de sonhos ou outros gastos e investimentos.
E você? Você sabe quanto gasta e como gasta seu dinheiro todo mês? Você tem ideia de como suas
despesas se comportaram neste ano? Você sabe quais itens consomem a maior parte de sua renda?
Quanto você já pagou de juros neste ano? Você planeja seus gastos? E sua poupança? Quando plane-
ja, você cumpre o planejamento?
O controle e o planejamento financeiro, bem como a anotação de todas as receitas e despesas, aju-
dam a obter respostas para essas perguntas fundamentais.
ANEXO - AULA 15
ORÇAMENTO PESSOAL OU FAMILIAR (Continuação)
Qualquer que seja o tamanho do seu plano ou sonho, é necessário ter um controle efetivo das receitas
e das despesas, bem como se organizar e definir o que tem de ser feito, de modo a alcançar os objeti-
vos em menos tempo e ao menor custo possível.
IMPORTÂNCIA DO ORÇAMENTO
O orçamento financeiro pessoal oferece uma oportunidade para você avaliar sua vida financeira e
definir prioridades que impactam sua vida pessoal. O orçamento vai ajudá-lo a:
Resumindo: o orçamento é uma importante ferramenta para você conhecer, administrar e equilibrar
suas receitas e despesas e, com isso, poder planejar e alcançar seus sonhos.
Um importante princípio a ser seguido na elaboração do orçamento é que as despesas não devem
ser superiores às receitas. Mais do que isso, é prudente que as receitas superem as despesas, para
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 133
ANEXO - AULA 15
ORÇAMENTO PESSOAL OU FAMILIAR (Continuação)
que você possa formar uma poupança, investindo seu superávit financeiro de modo a ter recursos
suficientes para eventuais emergências, realizar sonhos, preparar sua aposentadoria etc.
COMO INICIAR?
O orçamento pessoal (ou familiar) deve ser iniciado a partir do registro de tudo que você (ou sua famí-
lia) ganha e o que gasta durante um período, em geral um mês ou um ano. Para simplificar um pouco a
linguagem, vamos tratar do orçamento pessoal, mas tudo que falarmos daqui em diante também vale
para o orçamento familiar. Na elaboração do orçamento é necessário organizar e planejar suas despe-
sas, com o objetivo de gastar bem o seu dinheiro, suprir suas necessidades e ainda realizar sonhos e
atingir metas, de acordo com as prioridades definidas.
O PROCESSO DE ELABORAÇÃO
Existe mais de uma maneira de elaborar um orçamento. Vamos sugerir um método que consiste em
quatro etapas: planejamento, registro, agrupamento e avaliação.
O processo de planejamento consiste em estimar as receitas e as despesas do período. Para isso, você
pode utilizar sua rotina passada, elencando as receitas e as despesas passadas e usando-as como base
para prever as receitas e as despesas futuras.
> Receitas fixas – Como o próprio nome diz, são receitas que não variam ou variam muito pou-
co, como o valor do salário, da aposentadoria ou de rendimentos de aluguel.
> Receitas variáveis – São aquelas cujos valores variam de um mês para o outro, como os ga-
nhos de comissões por vendas ou os ganhos com aulas particulares.
> Despesas fixas – São despesas que não variam ou variam muito pouco, como o aluguel, a
prestação de um financiamento etc.
134 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 15
ORÇAMENTO PESSOAL OU FAMILIAR (Continuação)
> Despesas variáveis – São aquelas cujos valores variam de um mês para o outro, como a conta
de luz ou de água, que variam conforme o consumo.
> Lembre-se dos compromissos sazonais: impostos, seguros, matrículas escolares etc.
> Lembre-se dos compromissos já assumidos: cheques pré-datados ou ainda não compensa-
dos, prestações a vencer, faturas de cartões de crédito etc.
2ª ETAPA: REGISTRO
É necessário anotar, de preferência diariamente, para evitar esquecimentos, todas as receitas e despe-
sas. Para isso, aqui vão algumas sugestões.
> Anote todos os gastos. Pode ser em uma caderneta, em uma agenda, no celular, no compu-
tador etc.
3ª ETAPA: AGRUPAMENTO
Você perceberá que, com o tempo, as anotações serão muitas. Para que você as entenda melhor, agru-
pe-as conforme alguma característica similar. Por exemplo: despesa com alimentação, com habitação,
com transporte, com lazer etc. Essa não é a única forma de agrupar as despesas.
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 135
ANEXO - AULA 15
ORÇAMENTO PESSOAL OU FAMILIAR (Continuação)
Você pode utilizar outras formas de agrupamento que sejam mais adequadas à sua realidade. O agru-
pamento facilita a verificação da parcela do salário ou da renda que é gasta em cada grupo de itens,
além de auxiliar com os ajustes ou cortes que eventualmente sejam necessários.
4ª ETAPA: AVALIAÇÃO
Nesta etapa, você vai avaliar como suas finanças se comportaram ao longo do mês e irá agir, corretiva
e preventivamente, para que seu salário e sua renda proporcionem o máximo de benefícios, conforto
e qualidade de vida para você.
> balanço de seu orçamento foi superavitário, neutro ou deficitário? Ou seja, você gastou me-
nos, o mesmo ou mais do que recebeu?
> Quais são seus sonhos e suas metas financeiras? Precisam de curto, médio ou longo prazo?
São compatíveis com o seu orçamento? Tem separado recursos financeiros para realizá-los?
> É possível reduzir gastos desnecessários? Observe os pequenos gastos, pois a soma de muitos
“poucos” pode ser bem relevante.
Concluindo, utilize sempre que possível, o orçamento. Ele é o seu principal aliado na boa gestão de
seus recursos financeiros!!
136 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 15
Pensão Viagem
Férias Crossfit
ANEXO - AULA 15
DESPESAS
FIXAS
HABITAÇÃO
TRANSPORTE
138 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 15
DESPESAS
FIXAS
EDUCAÇÃO
SAÚDE
OUTROS
DESPESAS
VARIÁVEIS
HABITAÇÃO
TRANSPORTE
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 139
ANEXO - AULA 15
DESPESAS
VARIÁVEIS
EDUCAÇÃO
SAÚDE
LAZER
ALIMENTAÇÃO
CUIDADOS
PESSOAIS
140 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO - AULA 15
SALDO RECEITA
DESPESAS FIXAS
DESPESAS VARIÁVEIS
TOTAL
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 141
ANEXO - AULA 15
NOSSA RELAÇÃO
COM O DINHEIRO 46
Desde cedo, começamos a lidar com uma série de situações ligadas ao dinheiro. Se pararmos para pen-
sar, estamos sujeitos a um mundo financeiro muito mais complexo que o das gerações anteriores. No en-
tanto, o nível de educação financeira da população não acompanhou esse aumento de complexidade.
A ausência de educação financeira, aliada à facilidade de acesso ao crédito, tem levado muitas pessoas
ao endividamento excessivo, privando-as de parte de sua renda em função do pagamento de presta-
ções mensais que reduzem suas capacidades de consumir produtos que lhes trariam satisfação.
Infelizmente, não faz parte do cotidiano da maioria das pessoas buscar informações que as auxiliem na
gestão de suas finanças. Nas escolas, pouco ou nada é falado sobre o assunto. As empresas, não compre-
endendo a importância de ter seus funcionários alfabetizados financeiramente, também não investem
nessa área.
Similar problema é encontrado nas famílias, onde não há o hábito de reunir os membros para discutir
e elaborar um orçamento familiar. Igualmente entre os amigos, assuntos ligados à gestão financeira
pessoal muitas vezes são considerados invasão de privacidade e pouco se conversa em torno do tema.
Enfim, embora todos lidem diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus recursos.
Sonhos e projetos
A educação financeira pode trazer diversos benefícios, entre os quais, possibilitar o equilíbrio das finan-
ças pessoais, preparar para o enfrentamento de imprevistos financeiros e para a aposentadoria, reduzir
a possibilidade de o indivíduo cair em fraudes, ou preparar o caminho para a realização de sonhos.
É bem verdade que nem todos os sonhos envolvem necessariamente a utilização de recursos financei-
ros. Você pode sonhar com um mundo mais humano, pode almejar estreitar o seu relacionamento com
sua família, sonhar em retomar uma velha amizade que se desgastou com o tempo. No entanto, existem
sonhos que precisam de recursos financeiros para sua realização. Por exemplo, levar um ente querido a
um bom restaurante, fazer uma viagem, comprar um carro ou um imóvel, adquirir um computador ou
um celular de última geração.
A boa gestão financeira pessoal aumenta as chances de realização desse tipo de sonho, e a educação
financeira pode colaborar com esse objetivo.
ANEXO - AULA 16
1
EM RELAÇÃO
2
AOS ESTUDOS
3
1
EM RELAÇÃO
2
AO TRABALHO
3
1
EM RELAÇÃO
2
À VIDA FAMILIAR
3
1
EM RELAÇÃO
2
AOS ESTUDOS
3
1
EM RELAÇÃO
2
AO TRABALHO
3
1
EM RELAÇÃO
2
À VIDA FAMILIAR
3
1
EM RELAÇÃO
2
À VIDA AFETIVA
3
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 143
ANEXO - AULA 18
POEMA 47
"Com a mão no coração fechou os
olhos e sentiu-se descoberta
Antes, tímida, perdeu o medo
Aprendeu a colocar seus sentimentos
Encontrou o seu valor e aumentou a
sua visão do mundo
Não tendo preconceitos aceitou as
diferenças,
Escutou, viu, percebeu o outro e
descobriu que, fazendo parte deste
quebra-cabeça
É uma peça importante
que contribui, participa
E caminha com o objetivo comum
de transformar
E sabe que para isto
É preciso sonhar. "
ANOTAÇÕES
CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 145
ANOTAÇÕES
Site do IA: institutoalianca.org.br
Fã Page do NTPPS: facebook.com/NTPPS.BR
Fã Page do IA: facebook.com/institutoalianca
Twitter do IA: @ialianca
Site da SEDUC: www.seduc.ce.gov.br
148 CADERNO DO ALUNO - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS