Direito Penal

Aplicação da Lei Penal no Espaço e no Tempo
Aplicação da Lei Penal no Tempo:
Em que momento foi cometido o crime? Qual lei aplica-se ao caso?
Aplicação da Lei Penal no Espaço:
Qual é o lugar do crime? Qual lei aplica-se ao caso?
Lei Penal no Tempo:
 Teoria da atividade
 Teoria do resultado
 Teoria mista ou da ubiquidade
OBSERVE: O Brasil adota como tempo do crime a teoria da atividade (art. 4°,
Código Penal).
Lei Penal no Espaço:
 Teoria da atividade
 Teoria do resultado
 Teoria da ubiquidade
OBSEREVE: O brasil adota a teoria da ubiquidade.
Princípio da territorialidade (art. 5°, do Código Penal):
Aplica-se a lei brasileira a crimes cometidos no território nacional, salvo

convenções e tratados em sentido contrário.
Extraterritorialidade Penal (art. 7°, do Código Penal)
A lei penal brasileira aplica-se a fatos ocorridos fora do território nacional,

isto é, em locais submetidos à soberania externa ou mesmo em territórios em que
país algum exerce seu poder soberano, como é o caso da Antártida.
Conflito de Leis Penais no Tempo:
Ocorre quando duas ou mais leis penais que tratam do mesmo assunto de
modo distinto, sucedem-se.
TEORIA GERAL DA PROVA
Conceito de Crime:
Material: Crime é a conduta que atinge o bem jurídico.
Formal: Crime é a conduta que viola o ordenamento jurídico.
Analítico: Crime é a conduta típica, antijurídica e culpável.
Infrações penais:
O Brasil adota um critério dicotômico de crimes e contravenções.
Crimes: Penas de prisão e detenção
Contravenção: Prisão simples e multa
Sujeitos do crime:
Sujeito ativo: É aquele que comete o crime atingindo bem jurídico penal alheio.
Sujeito passivo: É o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado.
OBSERVE: Formalmente será o Estado (o atingido).
Bem Jurídico Penal ou Objeto Jurídico:
Bem Jurídico: Trata-se do bem jurídico atingido pelo cometimento da infração

penal. Exemplo: homicídio= vida, furto= patrimônio.
Objeto Jurídico: Coisa ou pessoa sobre a qual recai a conduta criminosa.
Desistência Voluntária (art. 15, CP):
O agente abandona a execução do crime quando ainda lhe sobra, do ponto

de vista objetivo, uma margem de ação.
CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES
Quanto a conduta:
Crimes comissivos: Trata-se de uma ação, fazer aquilo que a lei proíbe (art. 121,
CP, matar alguém).
Crimes omissivos: Trata-se um “não fazer”.

 Próprio: o agente possui o dever de agi;
 Impróprio: o agente podia/ devia agir.
Quanto a intenção do agente:
Crime de dano: Trata-se da grande maioria dos crimes, há a efetiva lesão do bem
jurídico (art. 129 e art.155, CP).
Crime de perigo: Trata-se da situação em que o agente expõe o bem jurídico a

um risco de lesão.
 Perigo abstrato: Trata-se da penalização da conduta que é
considerada perigosa ex ante, presunção absoluta (embriaguez ao
volante).
 Perigo concreto: Há a necessidade de comprovação do efetivo
perigo gerado ao bem jurídico pela instrução probatória (maus
tratos).
Quanto ao Modus Operandi:
Crime unissubsistente: Concretiza-se com um único ato, impossível tentativa

(injúria verbal).
Crime plurissubsistente: Constitui-se por vários atos (roubo, estupro).
Quanto ao resultado:
Materiais: Exige o resultado naturalístico (homicídio).
Formais: Não exige o resultado, podendo ou não ocorrer (concussão)
Mera conduta: A conduta já enseja o cometimento do crime (porte de arma de

fogo).
Quanto ao Bem Jurídico atingido:
Simples: Protege apenas um bem jurídico (furto, homicídio).

Complexo: Tutela dois ou mais bens jurídicos (roubo, latrocínio).
Quanto ao número de agentes:
Crime unissubjetivo: Pode ser praticado por apenas um agente, admitindo

coautoria e participação (roubo, estupro).
Crime plurissubjetivo: Exige-se dois ou mais agentes para a prática (art. 288,
CP).
Quanto ao sujeito:
Crime próprio: Exige uma característica especial do agente (peculato).
Crime comum: Pode ser realizado por qualquer pessoa (furto, extorsão).
Crime de mão própria: Só o agente em pessoa pode cometer o crime (falso

testemunho) não há coautoria.
Crime consumado e tentado (art. 14, CP):
Tentado: Crime que possui sua execução interrompida por circunstâncias alheias
à vontade do agente.
Consumado: Trata-se da realização do tipo penal por completo.

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Aplicação da Lei Penal no Espaço e no Tempo

Aplicação da Lei Penal no Tempo:

Em que momento foi cometido o crime? Qual lei aplica-se ao caso?

Aplicação da Lei Penal no Espaço:

Qual é o lugar do crime? Qual lei aplica-se ao caso?

Lei Penal no Tempo:

 Teoria mista ou da ubiquidade

Lei Penal no Espaço:

OBSEREVE: O brasil adota a teoria da ubiquidade.

Princípio da territorialidade (art. 5°, do Código Penal):

Aplica-se a lei brasileira a crimes cometidos no território nacional, salvo

Extraterritorialidade Penal (art. 7°, do Código Penal)

A lei penal brasileira aplica-se a fatos ocorridos fora do território nacional,

Conflito de Leis Penais no Tempo:

Material: Crime é a conduta que atinge o bem jurídico.

Formal: Crime é a conduta que viola o ordenamento jurídico.

Analítico: Crime é a conduta típica, antijurídica e culpável.

O Brasil adota um critério dicotômico de crimes e contravenções.

Crimes: Penas de prisão e detenção

Contravenção: Prisão simples e multa

Sujeito passivo: É o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado.

OBSERVE: Formalmente será o Estado (o atingido).

Bem Jurídico Penal ou Objeto Jurídico:

Bem Jurídico: Trata-se do bem jurídico atingido pelo cometimento da infração

Objeto Jurídico: Coisa ou pessoa sobre a qual recai a conduta criminosa.

Desistência Voluntária (art. 15, CP):

O agente abandona a execução do crime quando ainda lhe sobra, do ponto

Crimes omissivos: Trata-se um “não fazer”.

Quanto a intenção do agente:

Crime de perigo: Trata-se da situação em que o agente expõe o bem jurídico a

Quanto ao Modus Operandi:

Crime unissubsistente: Concretiza-se com um único ato, impossível tentativa

Crime plurissubsistente: Constitui-se por vários atos (roubo, estupro).

Materiais: Exige o resultado naturalístico (homicídio).

Formais: Não exige o resultado, podendo ou não ocorrer (concussão)

Mera conduta: A conduta já enseja o cometimento do crime (porte de arma de

Quanto ao Bem Jurídico atingido:

Simples: Protege apenas um bem jurídico (furto, homicídio).

Quanto ao número de agentes:

Crime unissubjetivo: Pode ser praticado por apenas um agente, admitindo

Crime próprio: Exige uma característica especial do agente (peculato).

Crime de mão própria: Só o agente em pessoa pode cometer o crime (falso

Crime consumado e tentado (art. 14, CP):

Consumado: Trata-se da realização do tipo penal por completo.

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