Mnemônico de Direito Penal
Mnemônico de Direito Penal
Mnemônico de Direito Penal
Princípio da Insignificância
Mínima ofensividade
Ausência de periculosidade
Inexpressividade de lesão
Princípio da legalidade
Princípio da proporcionalidade
Princípio da inderrogabilidade
A compreensão daquilo que se entende por intervenção mínima varia de acordo com
as correntes penais e com a interpretação dos operadores do Direito. O princípio da
intervenção mínima subdivide-se em outros dois: fragmentariedade e
subsidiariedade. – Princípio da fragmentariedade ou caráter fragmentário do Direito
Penal: Estabelece que nem todos os ilícitos configuram infrações penais, mas
apenas os que atentam contra valores fundamentais para a manutenção e o
progresso do ser humano e da sociedade. Em razão de seu caráter fragmentário,
o Direito Penal é a última etapa de proteção do bem jurídico. Princípio da
subsidiariedade: A atuação do Direito Penal é cabível unicamente quando os outros
ramos do Direito e os demais meios estatais de controle social tiverem se revelado
impotentes para o controle da ordem pública.
O Princípio do Non Bis In Idem
Temos que observar que se consolidou o entendimento de que uma mesma circunstância
não deverá ser valorada em mais de um momento ou em mais de uma das fases que
compõem o sistema trifásico estabelecido pelo art. 68 do Código Penal.
PRINCÍPIO DA ALTERIDADE
Princípio da Legalidade
Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. O
princípio da legalidade nasceu do anseio de estabelecer na sociedade humana regras
permanentes e válidas, que fossem obras da razão, e que pudessem abrigar os indivíduos
de uma conduta arbitrária e imprevisível por parte dos governantes.
Legalidade: quaisquer dos diplomas elencados pelo Art. 59/CF (leis complementares,
leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos).
Reserva Legal: somente lei (em sentido estrito) pode definir condutas criminosas e
estabelecer sanções penais. Somente leis ordinárias e leis complementares.
Tipo penal fechado: a norma descreve por completo a conduta criminosa. Ex.: art. 121,
caput, do CP – homicídio = matar alguém.
A lei fala que é culposo; mas, no caso concreto, se enquadra como culposo? Esse seria o
complemento valorativo.
Na (ausência) taxatividade, por outro lado, crime criado é vago, e qualquer tentativa de
valoração da norma pelo intérprete constituiria verdadeira legislação. Imagine no exemplo
de atos que atentam contra os bons costumes, cada magistrado criando, na
prática, crimes diversos ao aplicar a norma, pois cada um tem uma noção diferente do
que é bom costume.
Também não é proibida. A norma penal em branco é uma norma que apresenta um
preceito genérico, a ser complementado por outra norma. Ex.: Lei de Drogas (Lei nº
11.343/06) > Criminalização (substâncias entorpecentes) > Substâncias entorpecentes são
definidas em portaria da ANVISA.
Note-se que o tipo penal aberto não se confunde com a norma penal em branco:
Objeto material: é a coisa ou a pessoa sob a qual recai a conduta, por exemplo, furto o
objeto material pode ser o celular, a roupa do varal e o bem protegido o patrimônio.
A) proporcionalidade.
B) intervenção mínima.
C) ofensividade.
Não há crime sem lesão efetiva ou ameaça concreta ao bem jurídico tutelado.
D) bagatela imprópria.
E) alteridade.
O princípio da adequação social prega que uma conduta, ainda quando tipificada em Lei
como criminosa, quando não for capaz de afrontar o sentimento social de Justiça, não
seria considerada crime, em sentido material, por possuir adequação social (aceitação
pela sociedade).
Conceito de Imputabilidade: a capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do
fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.
Própria (em sentido estrito, heterogênea) = o complemento normativo advém de uma
norma diversa do legislador. Ex: crime de tráfico de drogas.
Imprópria (em sentido amplo, homogênea) = o completo normativo emana do próprio
legislador.
Norma penal em branco ao revés = o complemento vem no preceito secundário. Ex:
crime de genocídio. Por se tratar de pena, necessariamente a norma será complementada
por meio de lei.
Norma penal em branco ao quadrado = a norma penal requer um complemento, quando
se vai ao complemento ele também exige um novo complemento.
PRINCIPIO DA INTERVENÇÃO MINIMA/ULTIMA RATIO
O direito penal só vai intervir em ultimo caso,ou seja,quando outros do direito forem
insuficientes.
SUBSIDIARIEDADE
FRAGMENTARIEDADE
O direito penal protege os bens jurídicos mais relevantes,são aqueles que atraem a
atenção do direito penal.