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História da

Arte
Primeira V.A
Professora: Niedja S. Torres
Aluno: Wilemberg Gonçalves Guerra
Polo Carpina/1º Período
1º V.A História das Artes Visuais.
Neste livreto iremos relembrar tudo que foi
passado durante essas quatro semanas de
aprendizado. Apontando períodos,
características e sintetizando as artes aqui
citadas.
Sendo assim, vamos começar nossa jornada nas
primeiras manifestações artísticas que o mundo
conheceu. Da pré-história à idade média.
Aproveitem a viagem!
A arte na pré-história.

O que é a arte? Qual a função da arte? Qual seu


sentido? Respondê-los é o primeiro passo para a sua
compreensão bem como do seu processo histórico.
Pensando no sentido etimológico desta palavra, arte,
nós podemos remeter à sua origem latina. Nela, arte
significa técnica, habilidade. Mas desde as suas
primeiras manifestações, a arte teve esse
significado?
Bem, digamos que não. As artes visuais tem uma
leitura dinâmica. Elas são associadas aos contextos
em que são produzidas. Elas se transforam ao longo
das mudanças pelas quais passam as diversas
sociedades.
A arte é a forma de representação de uma
sociedade, das suas ideias e aspirações.
Em diversos períodos a arte foi fator importantante,
na pré-história relatava à caça, no período médio,
serviu à religião para educar e no renascimento
trouxe o homem de novo como centro da discussão.
Cada período teve sua importância, então, não
adianta ou não acresecnta dizer que a GIOCONDA
de Da Vinci é mais importante que o BISÃO da
caverna de Altamira ou as esguias virgens medievais
de Vladimir.
Como relatar a pré-história se é um período
inexistente? Já que nos séculos XIX historiadores
decidiram classificar história como qualquer
movimento depois do surgimento da escrita?
A história atual não exclui outros vestígios
humanos materiais que, com a ajuda da
arqueologia, resgatamos para traçar um relato
sobre nossos ancestrais. A arqueologia consegue
explanar cada vez mais a forma como vivia o
homem da pré-história, entre esses recursos
está os Registros Arqueológicos.
O homem da época morava em cavidades
naturais e era nômade. Essas cavernas, para nós
estudantes de artes visuais, tem uma
importância enorme pois é daí que vem os
registros desse período.
Nas grutas de Lascaux na França e Altamora na
Espanha encontramos pinturas desses rituais
domésticos com traços altamente realistas.
Além da pintura, ao decorrer do tempo o
homem primitivo foi desenvolvendo outras
habilidades com suas ferramentas de caça ou de
talhar pedras e começou a gravar as pedras
também, deixando outras marcas artísticas além
da pintura.
Exemplo de arte rupestre e talhada é a pedra
do Ingá. Localizada no Brasil, no estado da
Paraíba.
2. As produções artísticas do Egito e da
Mesopotâmia.

Sabemos que tanto a Mesopotâmia quanto o Egito


eram civilizações contemporâneas e ambas eram
cortas por grandes rios, favorecendo a riqueza o
sustento e a locomoção de todo um povo, a
diferença entre essas duas sociedades estavam
em suas culturas e poderes hierárquicos. É certo
que o Egito como sociedade Urbana se destacou e
se afirmou mais em suas riquezas, construindo
monumentos arquitetônicos e artísticos que
sobrevivem até hoje. O poder aquisitivo de suas
dinastias de faraós era absoluto e toda a
sociedade vivia em prol desse símbolo de riqueza
que consideravam deuses.
No Egito, se tratando de arquitetura e artes, as
peças eram todas feitas baseadas ao culto de
deuses politeístas e seus faraós, as pirâmides de
Gisé, por exemplo, são destaque até hoje pela sua
magnitude e importância cultural que carregam,
pois era lá que aconteciam os rituais de
mumificação, visto que a passagem da vida para a
morte era um momento importante para a alta
sociedade egípcia.
As artes nas primeiras dinastias dominantes
começaram a ganhar traços mais realistas nas
esculturas, um exemplo prático e conhecido é a
escultura da rainha Nefertiti, datada do período
antigo do Egito e encontrada por Alemães no Século
XX. Em suas ornamentarias encontrava-se o Azul
Lazuli, típico pigmento natural usado só pela alta
sociedade.
O Egito era uma sociedade sectária mas foi com o
fim da Sexta Dinastia que surgiu o novo império com
o revolucionário Akenaton que subverteu a religião e
o poder político instituindo o culto de Aton em
substituição ao de Amon. Ele também tentou
diminuir o poder da casta sacerdotal.
Se tratando de Mesopotâmia, a cultura e forma de
vida eram totalmente diferentes. A sociedade era
comunitária e bem diversa, comportando diversos
povos ao decorrer de sua existência, eles
construíram monumentos arquitetônicos ao redor
de um lugar que consideravam sagrado, suas
principais construções eram templos que serviam
para manifestações religiosas e outros conjuntos
que serviam de oficinas ou abrigo para utensílios
para esses povos, exemplo, escribas.
Pictoricamente não há registros de arte
mesopotâmica, ao contrário da egípcia, porém, há
ainda ruínas de sua construção maior, intitulada
como zigurate, os zigurates eram pirâmides também
de base em degraus com uma espécie de templo em
seu topo. Os fiéis deviam caminhar ao seu redor até
alcançar o salão principal.
Devido as grandes invasões e guerras religiosas
pouco se tem das artes mesopotâmicas e o exemplo
mais conhecido de monumento transcrito na
literatura é a Torre de Babel, citada na bíblia, mas é
sabido que suas artes carregavam princípios de
bases geométricas, como a cilíndrica, a escultura do
templo de Abu, datada de 2700 A.C é um exemplo.
Busto da Rainha Nefertiti – Antigo Egito
Encontrada por Alemães do século XX
IZigurate Mesopotâmico (Dur - Untash -
Século XIII A. C- localizado autalmente em
Suza, no Irã.
3. Arte na Antiguidade Clássica - Grécia e Roma

Sabendo que as artes entre uma civilização e outra


conversam na arquitetura e na escultura através das
linguagens etruscas, que exerceu uma influência
maior na civilização romana, temos espaço para
reparar o modo de fazer ou o conceito que cada
uma delas carregam.

Dentro da abordagem da Grécia e dentro de seus


diversos períodos, até o último sendo ele o helenista
de Alexandre o Grande, a Grécia carregava a marca
de diversos conflitos entre povos combatentes e
essa marca vinha no conceito e escultura do
períodos. Essas esculturas não eram
prioritariamente feitas não de forma real, mas, de
forma ideal, com figuras de deuses, heróis e
homens, como descreviam as histórias de Homero, o
poeta da Ilíada e Odisseia.
Já com Roma, podemos ver traços mais sofisticados
apesar de toda influência citada no início. É aqui,
nessa civilização, que podemos ver o forte legado
artístico decisivo para a cultura ocidental. Os
romanos aplicaram a arte de construir como marco
de sua expansão colonial, imprimindo características
próprias. Sobre a escultura romana, em paralelo }à
importações e à cópia em massa dos modelos
gregos elas desenvolveu aspectos particulares:
interesse pelo realismo e pelos assuntos
contemporâneos, deixando em segundo plano
relatos mitológicos tão caros aos gregos.
Kore. Escultura Grega Período arcaico
Laocoonte e seus filhos – escultura romana .
4. Expressões artísticas medievais: românico e
o gótico.

Vale ressaltar que o período medievo tem duração


de 1000 anos, então, muita coisa aconteceu e não só
na arte.
Há controvérsias relacionadas à essa época, o
homem deixou de ser centro das atenções de
estudo, traços do humanismo foi perdendo espaço
para características mais voltadas para a fé. A igreja
estava tomando o poder dos conhecimentos
humanos. Teóricos e filosóficos. Nessa época, para a
filosofia, a terra era o centro do universo e as leis e
filosofias criadas por igrejas e filósofos cristãos
dominavam toda uma civilização.
No início, essa arte cristã instalou-se em Roma no
período de clandestinidade dessa religião. Com o
trunfo do cristianismo processou-se a necessidade
de uma arquitetura que atendesse às necessidades
da nova religião oficial.
No século XI e XII desenvolveu-se uma evolução do
que seria a arte cristã, estilos voltados à
peregrinação, essa arte foi chamada de românica
por ter sua arquitetura inspirada nas antigas
construções romanas. A arquitetura românica não
trouxe nenhuma contribuição original. Seus
elementos (arco, abóbada, coluna e pilar) já se
encontravam presentes na arquitetura romana na
qual a românica se inspirou.
O resultado em termos plásticos desse processo é
um pouco tosco, pois a obrigação maior era
simbolizar a fé. (isso nos processos escultórios).
Como a escultura, a pintura do período românico
aparece ligada à arquitetura e, portanto, submissa
aos seus espaços. Assim, ela não obedece a uma
proporção real anatômica em relação à natureza da
representação humana ou divina.
Já a arquitetura gótica, simbolizada pela Catedral
teve início na França, sua força foi tão grande que se
internacionalizou . A característica principal é sua
verticalidade ou construções com torres para cima.
Vitrais proporcionam a luminosidade típica no
interior destes edifícios.
A pintura do período não pretendeu mais apenas
transmitir as cenas tradicionais religiosas mas,
conquistar um espectador mais urbano que crescia
e aprendia no universo da Baixa Idade Média. Nessa
época a pintura Italiana se destacou rebuscando
traços do helenismo, o artista assumiu sua autoria e
destacou-se na guilda.

Guilda: Eram corporações artesanais ou


corporações de ofício, eram associações de artesões
de um mesmo ramo, isto é, pessoas que
desenvolviam a mesma atividade profissional. Essas
associações procuravam garantir os interesses da
classe.
Baixa Idade Média - Castelo de Pombal
Pintura Românica. Museu de Arte Catalunha ,
Barcelona. Espanha.
Escultura Gótica - Koln, St.
Severin, Pieta.
Arquitetura Gótica - Catedral Notre Dame
5. Notas de Colofão.

Todas as informações digitadas nesse livro


foram editadas ou reinterpretadas do livro
"Histórias das Artes Visuais - Unidade
Acadêmica de Educação a Distância e
tecnologia - UFRPE Vol. 1"
As imagens nesse material contidas vieram da
busca por imagens no google imagens a partir
das referências fornecidas no livro. Datas,
nomes e museus.

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