Direito Civil

Direitos da personalidade: Art. 11. São Intransmissíveis,

irrenunciáveis, ilimitados, absolutos, extrapatrimoniais,
indisponíveis, imprescritíveis, empenhoráveis e vitalícios.
Personalidade é adquirida a todo ser humano que é reconhecido
como pessoa. Esse direito só começa com o nascimento com vida
(não se esquecer que o nascituro tem seus direitos salvos).
O Direito também distribui esse direito para as pessoas jurídicas.

Conceituar um pouco as características que atribuem para a

personalidade:
Intransmissíveis: São os direitos que não podem ser transferidos
para outra pessoa. Exemplo: Nome, pois ele pertence unicamente
ao titular daquele nome.
Irrenunciáveis: Direito a vida por exemplo, caso alguém tire minha
vida, essa pessoa irá responder pelo crime que ela cometeu.
Ilimitados: Não há como quantificar ou numerar todos os direitos
da personalidade.

Capacidade: Art. 1. Toda pessoa é capaz de direitos e deveres

na ordem civil.
Percebemos que esse artigo não está falando sobre o exercício
desses direitos, pois existem pessoas que apresentam
incapacidades.
Quando uma pessoa tem a capacidade de direito ou gozo e a
capacidade de exercício, ela irá ter capacidade de fato. (Art.5º.)
Quando uma pessoa necessita de assistência ou serem assistidos,
esses são os relativamente incapazes. (Art.4º.)
Já existem aquelas pessoas que necessitam de representantes
para exercer os atos da sua vida civil que são os absolutamente
incapazes. (Art.3.)
Morte: Como diz o artigo 2 (a personalidade civil da pessoa
começa com o nascimento com vida), já o artigo 6º diz que a
personalidade termina com a morte. Existem alguns tipos de morte
que a doutrina nos mostra:
Morte real, Morte presumida, Morte simultânea ou
comoriência e Morte Civil.
Morte Real: Existência de um corpo que sua morte ocorreu pela
paralisação da atividade encefálica.

Morte Presumida: É presumida por que não existe um corpo.

Podemos dar o exemplo de acidentes de aviões, uma pessoa que
está ausente e etc.
Nesse ponto abrange para duas ramificações, que são:
A morte presumida com decretação de ausência: é quando a lei
autoriza a abertura de sucessão definitiva. (Art.6º. segunda parte)
Nessa fase irá ser aberto um processo judicial de ausência, que
possui 3 fases:
Curadoria, sucessão provisória e sucessão definitiva.
Depois ter esgotado o máximo de tempo de 23 anos irá ser aberto a
presunção de que aquela pessoa está morta na fase da sucessão
definitiva.

E a morte presumida sem decretação de ausência: O art. 7º

deixa bem claro quando “é extremamente provável a morte de
quem estava em perigo de vida”.
Ex: Acidente de avião, tsunami, acidente de helicóptero, prisioneiro
de guerra e não foi encontrado depois da guerra ter acabado.

Morte simultânea ou comoriência: (art.8) É quando duas

ou mais pessoas vem falecer e não se sabe quem faleceu primeiro,
ou seja comoriência (morte ao mesmo tempo).
Elementos de individualização da pessoa natural:
Nome, Estado e domicilio.

Nome: (art.16º) Integra a personalidade, individualiza a pessoa na

vida e na morte. Possui aspecto público (onde o Estado tem
interesse em que as pessoas sejam corretamente
identificadas), como também aspecto individual (consiste no
Direito ao nome, sendo reconhecido ao seu possuidor de por
ele designar-se e de reprimir abusos).
Pseudônimo: (art.19º) Nome fictício. É adotado para atividades
lícitas, como também desfrutar da proteção do nome.

Estrutura do nome
Isaías Barbosa Freire
Nome completo

Prenome: Isaías Sobrenome: Barbosa Freire

Atenção: Irmãos não podem ter o mesmo prenome, a ser que

seja duplo.
João Gabriel da Silva Costa
João Paulo da Silva Costa
Prenome Sobrenome
Nome completo

O prenome tem que ser diferente para a haver diferenciação

Agnome: é nome que dá para diferenciar pessoas com o mesmo

nome em uma família.
Ex: Isaías Filho da Silva Freire, Isaías Neto, sobrinho e etc.
Axiônimo: Nome de tratamento, exemplo: Vossa Santidade
Alcunha: Apelido

APELIDOS PÚBLICOS NOTÓRIOS

• A jurisprudência já vinha admitindo a substituição do prenome
oficial pelo prenome de uso. Se a pessoa é conhecida de
todos por prenome diverso do que consta de seu registro, a
alteração pode ser requerida em juízo, pois prenome imutável,
segundo os tribunais, é aquele que foi posto em uso e não o
que consta do registro. Ex: Edson Arantes do Nascimento
(Pelé), Luís Inácio Lula da Silva (Lula), Xuxa Meneguel;

Mudança de sobrenome podem ser alterados quando é

comprovado que o padrasto esteve ausente.

Estado: Constitui, assim, a soma das qualificações da pessoa na

sociedade, hábeis a produzir efeitos jurídicos.
ESTADO INDIVIDUAL – é o modo de ser da pessoa quanto à
idade, ao sexo, à cor, à altura, à saúde (são ou insano e incapaz)
etc.
Diz respeito a aspectos ou particularidades de sua constituição
orgânica que exercem influência sobre a capacidade civil (homem,
mulher, maioridade, menoridade etc.).
ESTADO FAMILIAR é o que indica a sua situação na família, em
relação ao matrimônio (solteiro, casado, viúvo, divorciado) e ao
parentesco, por consan-guinidade ou afinidade (pai, filho, irmão,
sogro, cunhado etc.).
ESTADO POLÍTICO é a qualidade que advém da posição do
indivíduo na sociedade política, podendo ser nacional (nato ou
naturalizado) e estrangeiro.

Domicilio: Local onde moro definitivamente

Residência: Local onde tenho casa para ficar de passagem, ex:
casa de praia.

Negócio jurídico -> finalidades, classificações e defeitos.

Os negócios jurídicos podem ser adquirir direitos, extinguir,
modificar e conservar direitos.
Podem ser: Unilaterais, Bilaterais e Plurilaterais
Unilateral: É aquele que decorre da manifestação de uma só
pessoa. Pode ser, por exemplo testamento na renúncia de direitos,
renúncia de um credito, promessa de recompensa e etc.

Bilaterais: Manifestação de vontade de duas partes.

Exemplo: Compra e venda, contrato de locação, financiamento.

Plurilaterais: Manifestação de mais de duas vontades dirigidas a

mesma finalidade, porém em sentido contrários.
Exemplo: Sociedade empresarial, contrato de seguro coletivo
empresarial.

Podemos classificar os negócios jurídicos quanto as vantagens

patrimoniais:
Podem ser: Gratuitos, onerosos, neutros e bifrontes.

Gratuitos: Podem ser benefícios que somente uma das partes é

beneficiada, sem contraprestação. Doar um carro, doar uma casa
pra alguém, renúncia de posse.

Onerosos: São aqueles que ambas as partes tem vantagens e

tem contraprestações. Ex: Contrato de compra e venda, um vende o
produto e o outro paga o preço por comprar. Outro exemplo é o
contrata de trabalho.
Esses contratos podem ser comutativos (ter proporcionalidade na
prestação) ou aleatórios (dependem de um acontecimento incerto).

Neutros: são aqueles contratos que nem são gratuitos e nem

onerosos, por que não tem atribuição patrimonial.

Bifrontes: Podem ser tanto gratuitos quanto onerosos.

Por exemplo: Contrato de deposito (a pessoa pode cobrar ou não):
pode ser gratuito ou oneroso, doação, pode ser pura ou com
encargo.

Pessoa Jurídica: Reunião de pessoas e bens, que

empreendem esforços em busca de fins comuns, podendo ser
sujeito de direitos e deveres na ordem civil.

Teorias que a doutrina traz em relação a natureza da P.J

Teoria da ficção: Afirma que a pessoa jurídica é formada por uma
ficção legal. Ela afirma a existência da pessoa jurídica como titular
de direitos e deveres.
Teoria da realidade Orgânica: Ela defende que as pessoas se
reúnem para forma institutos e as pessoas a se reunir a esses
institutos buscam uma finalidade social (realização de serviços e
ofícios). E ai se cria um personalidade moral e não jurídica.
Teoria da realidade técnica: Não é palpável, não é um ser
humano, não é uma ficção e sim uma realidade técnica porque ela é
criada pela lei e conferida pelo estado.