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    Adolescentes e Jovens Seu Lugar No Mundo Resumo

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    Welington Jesus
    O documento discute como os currículos escolares frequentemente não atendem às necessidades e interesses de adolescentes e jovens, levando muitos a abandonar os estudos. No entanto, esses jovens muitas vezes desempenham papéis positivos em suas comunidades. O autor argumenta que precisamos reconhecer o valor desses jovens e adaptar os currículos para engajá-los.

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    O documento discute como os currículos escolares frequentemente não atendem às necessidades e interesses de adolescentes e jovens, levando muitos a abandonar os estudos. No entanto, esses jovens muitas vezes desempenham papéis positivos em suas comunidades. O autor argumenta que precisamos reconhecer o valor desses jovens e adaptar os currículos para engajá-los.

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    de 2

    Universidade do Estado do Pará-UEPA

    Centro de Ciências Sociais e Educação- CCSE

    Licenciatura em Pedagogia

    Welington Claudio de Jesus Lima Ferreira 1

    Adolescentes e jovens: seu lugar no mundo 2

    O seguinte escrito trata-se de um resumo do texto intitulado “Adolescentes e


    Jovens: Seu lugar nos currículos”, do autor Miguel Arroyo. O mesmo discorre a cerca
    do descaso evidenciado nas relações entre currículo e alunos que de certa forma se
    negam a aprender, ou pelo menos a aprender dessa maneira, com conteúdos que
    julgam ser antiquados e retrógrados, ou seja, esses adolescentes anseiam por um
    currículo adaptável à diferentes épocas, culturas, necessidades, urgências e entre
    outros. Anseios esses que acabam sendo silenciados a medida que com o passar dos
    anos os moldes curriculares apresentem apenas algumas poucas mudanças, mudanças
    essas insuficientes para atrair esses Outros alunos que permeiam as margens do
    sistema educacional.

    Para o autor o termo Outro como ela traz em seu estudo refere-se a maneira
    que o currículo trata, jovens e adolescentes em situação de evasão escolar e a maneira
    que o universo midiático retrata essa evasão, atribuindo aos jovens o papel de vilão,
    pois os mesmos são rebeldes, indisciplináveis, delinquentes e ainda pouco sucesso
    teriam se continuassem os estudos.

    No entanto, tais atribuições são designadas a esses jovens precocemente, pois


    os dados acessados pelas mídias tratam-se de dados superficiais e estatísticos, ou seja,
    não se evidenciou de fato o por que desses alunos abandonarem tão cedo os estudos.

    1
    Discentes do curso de Licenciatura em Pedagogia, turma 2019 Campus X- Igarapé-açu.

    2
    Atividade apresentada à Disciplina Teoria do Currículo e Diversidade Cultural, sob a
    orientação da Dra. Maria do Socorro Castro Hage.
    Como resultado Arroyo fomenta seu texto com experiências que a mesma presenciou
    ao assistir a uma oficina denominada “O protagonismo adolescente-juvenil”, e nela
    foram constatados grupos de jovens e adolescentes que atuam como animadores
    culturais em Vilas bairros e favelas, recuperadores da memória e identidade popular,
    negra, de gênero, de orientação sexual ou mesmo assumindo o cuidado da casa muito
    cedo, portanto nessa oficina evidenciou-se o protagonismo positivo desses Outros que
    outrora eram vistos apenas como partículas negativas da sociedade.

    Em síntese o referido escrito preocupa-se em evidenciar o protagonismo


    positivo dos jovens que são forçados a deixar a escola muito cedo, desconstruindo
    preconceitos enraizados em nossa sociedade em exemplo disso temos a popular frase
    é preciso estudar pra se tornar alguém na vida, ou seja, quem não estuda torna-se
    ninguém. E ainda o exagero midiático influenciado por partículas elitistas que tendem
    afastar os jovens advindos de localidades periféricas, fazendo-os pensar que são
    incapazes de aprender e que não pertencem a esse mundo.

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