CP 013012
CP 013012
CP 013012
DIAGNÓSTICO DE FALHAS EM
TRANSFORMADORES DE
NEURAIS
i
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Diagnóstico de Falhas em Transformadores de
Dissertação apresentada à
Universidade Federal de Itajubá para
obtenção do grau de Mestre em
Ciências
ITAJUBÁ
ii
Arantes, José Geraldo.
Diagnóstico de Falhas em Transformadores de Potência pela
Análise de Gases Dissolvidos no Óleo Isolante Através de Redes
Neurais. / José Geraldo Arantes: UNIFEI, 2005.
76p.
Monografia apresentada a UNIFEI para obtenção do grau de
mestre em ciências em engenharia.
iii
Agradecimentos
iv
Agradecimentos
v
Não sei o que possa parecer aos olhos do mundo, mas aos meus
pareço apenas ter sido como um menino brincando à beira-
mar, divertindo-me com o fato de encontrar de vez em
quando um seixo mais liso ou uma concha mais bonita que o
normal, enquanto o grande oceano da verdade permanece
completamente por descobrir à minha frente.
Isaac Newton
vi
Resumo
RESUMO
enrolamentos, curto circuito entre espiras destes, gases dissolvidos no óleo devido a
sistema elétrico o que significa grandes perdas financeiras, seja pela diminuição do
vii
Resumo
viii
Abstract
ABSTRACT
Substation Equipments that use insulation oil for isolate their internal parts
deterioration of coils insulation, short circuit between their springs, dissolved gas in
oil caused by its deterioration, etc. Actually, preventive maintenance programs have
tool to identify incipient faults, trying to avoid that these faults come to take away the
equipment from electrical system, carrying out great financial losses caused by
system reliability. Trying to avoid these inconvenient, on-line sensors and intelligent
artificial (IA) techniques has been found application on electrical system engineering.
associated with neural networks – looking to support presents and futures fault
insulation oil gases during the useful power transformer life, avoiding this way the
inconvenient related above, making easy the decision of engineers and technicians
about the predictive maintenance of these equipment and also serving as a base for
the on-line sensors actuation diagnosis if installed on these allowing yet an estimated
old age degree and so the useful age of transformer. Techniques like that from this
study may be associated with other IA tools like fuzzy logic, genetic algorithms,
expert system and others, consisting the system called hybrid, attempted to get the
ix
Sumário
SUMÁRIO
RESUMO............................................................................................................................... VII
ABSTRACT ........................................................................................................................... IX
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
x
Sumário
3.4. Perceptron...................................................................................................... 63
xi
Sumário
5. CONCLUSÃO.............................................................................................................. 75
5.1.Conclusões ..................................................................................................... 75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 78
xii
Índice de Figuras
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 3 – Percentual dos gases gerados durante um arco elétrico no óleo ......................26
Figura 4 – Percentual dos gases gerados durante descarga parcial no óleo ......................27
Figura 20 – Tipos de função mais comuns aplicadas às Redes Neurais Artificiais ..........63
xiii
Índice de Figuras
xiv
Índice de Figuras
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 2 – Ocorrência dos gases relativos ao tipo de falta e material envolvido ......... 26
Tabela 6 – Níveis normais e diretrizes da Univ. Sacramento e Pacific Gas & Testing 36
Tabela 20 – Código para gases dissolvidos em óleo mineral IEC 10A 53 ..................... 51
xv
Índice de Figuras
Tabela 24 – Resultados obtidos pela rede neural usada e métodos tradicionais ......... 82
xvi
Capítulo I Introdução
Capítulo I
1. INTRODUÇÃO
1
Capítulo I Introdução
incipientes.
revisão da base teórica para o presente trabalho. Para isso, revisamos um grande
2
Capítulo I Introdução
etc.
visando a isolação de suas partes internas. Podem ser ainda, isolados com o gás
ser atóxico e não inflamável. Neste estudo estaremos nos referindo aos óleos
entre si.
3
Capítulo I Introdução
do sistema.
4
Capítulo I Introdução
Trans. on Power Delivery. Vol. 16, No. 4, October 2001, pp. 643-647.
utilizados para óleo isolante: Dörnenburg, Rogers modificado, Rogers, IEC e CSUS.
Nos quatro primeiros critérios foram utilizadas relações gasosas como dados de
acima de 87% em todos os casos. Vale salientar que os dados utilizados para os
X. Ding, E. Yao, Y. Liu, “ANN Based Transformer Fault Diagnosis Using Gas-in- Oil
Analysis,” Proc. Of the American Power Conference, Illinois Inst. Technol., Chicago,
entre eles não são lineares nem diretas, pois algumas faltas são dependentes da
5
Capítulo I Introdução
precisão desse método para resultados corretos é de 95%; a análise dos gases
pode ser usada para determinara além do tipo de falha o material dielétrico
envolvido na mesma, o que não é sempre fácil, pois outros fatores como condições
performance foi obtida usando uma topologia com 5 input 1 camada escondida e 1
output; maior precisão é obtida quando o modelo usa as taxas de geração de gases;
faltas. Pois estão relacionados com a degradação da isolação e não com o tipo de
DUKARM James J., Transformer Oil Diagnosis Using Fuzzy Logic and Neural
329-332, 1993.
Este artigo apresenta uma forma de uso de redes neurais de modo um pouco
interessantes: muitos fatores contribuem para o ruído nos dados obtidos para a
6
Capítulo I Introdução
TDCG são especificados 3 limites L1, L2, L3 para os níveis anormal, alto e muito alto
muito altas de TDCG respectivamente; para TDG e cada gás, limites inferiores R1 e
R2 são definidos para a geração de gases alta e muito alta respectivamente; através
métodos são dados e comparados; ele sugere um método das razões de Rogers
melhorado simulado por uma rede com três pequenas camadas feedforward (3
inputs, 3 nós e 6 outputs); lógica fuzzy pode ser utilizada para analisar gases
podem ser usadas combinadas com lógica fuzzy para implementar métodos de
Wang Z., Liu Y., Griffin, Paul J., A combined ANN and Expert System for
October 1998.
7
Capítulo I Introdução
precisão para o tipo geral de faltas. Mostra que a combinação dos dois métodos
resulta melhor que cada método individual para os mesmos dados testados.
NOGAMI T., Y. Yokoi, H. Ichiba, Y. Atsumi, “Gas Discrimination Method for Detecting
caro. Este paper apresenta um método diferente para determinar os tipos de gases e
8
Capítulo I Introdução
faltas internas e externas conhecidas. O sistema usa as entradas para gerar saídas
intermediárias que são combinadas ou cruzadas com outras saídas para gerar “Falta
(1)” ou “Sem Falta (0)”. O sistema é considerado avançado em ralação aos outros
de alta ou baixa energia. A topologia ótima para todos os casos foi a que utiliza duas
9
Capítulo I Introdução
Hydrocarbons in Faulty Transformers, Journal Inst. Petroleum, Vol. 59, Sept. 1073,
pp. 239-241.
cada produto está em equilíbrio com todos os outros. De acordo com o modelo, a
evolução da razão ou taxa de cada gás pode ser calculada a qualquer temperatura.
Assim a relação entre a geração de gás e a temperatura pode ser obtida para cada
gás.
LIN C., LING J., HUANG C., “An Expert System for Transformer Fault Diagnosis
Using Dissolved Gas Analysis,” IEEE Transactions on Power Delivery, IEEE, NY,
A maioria dos artigos por nós analisados utiliza o método DGA de Rogers.
Este artigo foi muito útil pois mostra passo a passo o método utilizado por Rogers
para uma amostra de gás. Dá muitos exemplos de que falta pode ocorrer se são
razão entre C2H2 e C2H4 < 0.1 e entre CH4 e H2 > 1.0 e C2H4 com C2H6 está entre
1.0 e 3.0, então provavelmente está ocorrendo uma falta térmica envolvendo
temperaturas entre 300 e 700 oC. O artigo fornece oito condições de faltas através
discute que a análise da densidade de energia da falta pode fazer distinção entre
10
Capítulo I Introdução
três processos faltosos. Por exemplo, se altos níveis de C2H2 e H2 estão presentes e
Conference, Illinois Inst. Technol., Chicago, USA 1996, pp. 963 – 967.
Este artigo dá uma visão geral dos tipos de sistemas especialistas disponíveis
Comenta que alguns sistemas utilizam uma interface gráfica do usuário (GUI) para
banco de dados; o programa faz perguntas aos usuários sobre os dados existentes;
CAO, L., Chan T., Kong C., “A Universal Neural Expert System with Self-Learning
Conference 1995, Nanyang Technol. Univ, Singapore, 1995, pp. 355 – 359.
11
Capítulo I Introdução
aos padrões e razões para o exato diagnóstico das faltas. Por essa razão os autores
difíceis. O método usa DGA e o método das razões de Rogers para detectar os tipos
de faltas. Ele considera os níveis de concentração dos gases, as razões entre essas
Z. Wang and Y. Liu, “A Combined ANN and Expert System Tool for Transformer
fazer o diagnóstico, tais como fabricante, tipo de transformador, tipo de núcleo etc.;
12
Capítulo I Introdução
dois sistemas pode-se obter uma interpretação confiável do sistema em geral; tem
muito mais preciso que o método de Rogers para os casos, “Não Identificado”.
dados efetivos para a obtenção de melhores resultados. Também detalha que ainda
estudo e afirma que um sistema com um grande número de razões de gases (neste
que co o uso da lógica fuzzy logic pode-se desenvolver um sistema que dá a melhor
programa incorpora essa melhor estimativa, nos dados de treinamento e ainda alerta
13
Capítulo I Introdução
existentes. Os autores desenvolveram um método que utilize lógica fuzzy para tentar
métodos são integrados para tentar formar uma análise simples e coerente.
inviabilizar a análise. Desse modo, cada relação na base do conhecimento deve ser
independente.
14
Capítulo I Introdução
1.3 Objetivo
sua decomposição assim como os tipos de isolação mais comuns utilizados nos
DGA.
15
Capítulo I Introdução
16
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
Capítulo 2
O papel kraft é muito poroso, estimando-se que contenha de 80% a 90% de ar.
papel com verniz que contém um solvente volátil pode dar origem à formação de
podem ser podem ser avaliadas pela medição do fator de potência da isolação,
descargas estas que darão origem a gases que se dissolverão no óleo como será
ser de origem naftênica, mais usual, mas em vias de escassez (3% do óleo
disponível), ou parafínica, tipo de óleo mais comum existente nas jazidas do Brasil e
que tem baixo ponto de fluidez o que dificulta seu uso em regiões de inverno
rigoroso, mas que tem recebido altos investimentos em pesquisas para obter este
[MYERS, 2004].
Estes óleos têm cor amarelo-pálida e são transparentes. Eles são constituídos
18
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
papéis celulósicos.
que o pior dos componentes. Portanto, não se deve misturar óleos deteriorados com
óleos novos.
A água e o calor são dois dos piores inimigos da isolação dos transformadores.
de corona com conseqüente falha de isolação. Todo o processo pode ser agravado
Diz-se que o óleo está contaminado quando contém água e outras substâncias
estranhas que não são produtos de sua decomposição. Diz-se que ele está
19
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
nitrogênio desde a fábrica até o local da instalação dos mesmos e só então proceder
ao enchimento dos mesmos para minimizar o problema, mas como existe oxigênio
mineral. Este método é agora aceito universalmente para localizar faltas incipientes
óleo estão disponíveis para análise on-line. A DGA foi originalmente desenvolvida
para transformadores, mas está sendo agora aplicada a buchas de alta tensão
20
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
fluxo de um gás adequado denominado de fase móvel (FM) ou gás de arraste (1)
21
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
Este fluxo de gás com a amostra vaporizada, passa por um tubo (3) contendo
passam por um dispositivo detector (5) que gera um sinal elétrico proporcional à
cromatograma (6), sendo que as substâncias aparecem nele como picos com área
deste óleo cujo resultado facilitará a tomada de decisão quanto ao que fazer com o
22
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
a sua vida útil, o que torna importante conhecer os mecanismos da sua deterioração
e os meios para a sua detecção. Métodos padrão ASTM (American Society for
dióxido de carbono, metano, etano, etileno, acetileno, propano e propileno que são
de manutenção adequados.
provado ser viável e preditiva. Alguns problemas que poderiam caminhar para falhas
23
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
tipo de falta bem como a sua severidade além de possibilitar a elaboração de ações
24
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
HIDROGENIO
(H 2)
GASES CONSTITUINTES
METANO
(CH4)
ETANO
(C2H6 )
ETILENO
(C2H4)
ACETILENO
(C2H2)
• Hidrocarbonetos e hidrogênio
Metano CH4
Etano C2H6
Etileno C2H4
Acetileno C2H2
Hidrogênio H2
• Óxidos de carbono
Monóxido de carbono CO
Nitrogênio N2
Oxigênio O2
25
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
A maioria dos gases gerados nas faltas pode ser classificada de acordo com o
1. Corona
a. Óleo H2
b. Celulose H2, CO e CO2
2. Pirólise
a. Óleo
Baixa temperatura CH4, C2H6
Alta temperatura C2H4, H2 (CH4, C2H6)
b. Celulose
Baixa temperatura CO2 (CO)
Alta temperatura CO (CO2)
3. Arco elétrico H2, C2H2, (CH4, C2H6, C2H4)
26
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
G
DESCARGA PARCIAL NO ÓLEO
A 100
86
S 90
E
S 80
C 70
O
M 60
B 50
U
S 40
T 30
Í
V
20
E 10 5 1.6
0.2 0.2 0.1
I
S
0
CO H2 CH4 C2H6 C2H4 C2H2
Figura 4 – Percentual dos gases gerados durante uma descarga parcial no óleo
G ÓLEO SUPERAQUECIDO
A 100
S
E
90
S 80
C 70 63
O 60
M
B 50
U 40
S
T 30
Í 16 17
V
20
E 10 2 2
I < 0.01
S 0
CO H2 CH4 C2H6 C2H4 C2H2
27
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
G CELULOSE
A 100 92
S 90
E
S 80
C 70
O 60
M
B 50
U 40
S
T 30
Í
20
V 6.7
E 10 1.2 0.01 0.01 0.01
I
S 0
CO H2 CH4 C2H6 C2H4 C2H2
28
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
Desde que uma operação normal também causa a formação de certos gases,
testes, a análise gases deveria ser conduzida em uma base regular para indicar
H2 88% H2 16%
C02 1 C02 traços
C0 1 C0 traços
CH4 6 CH4 16
C2H6 1 C2H6 6
C2H4 0.1 C2H4 41
C2H2 0.2 C2H2 traços
29
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
H2 39% H2 9%
C02 2 C02 25
C0 4 C0 50
CH4 10 CH4 8
C2H4 6 C2H4 4
C2H2 35 C2H2 0.3
Figura 9 – Distribuição de faltas típicas e percentuais relativos dos gases
os gases de falta.
gás menos solúvel (hidrogênio) e o gás mais solúvel (acetileno). A maioria dos gases
que são indicativos de faltas são também aqueles que, em geral, são mais solúveis
no óleo.
Hidrogênio 7 % em volume
Nitrogênio 8.6 %
Monóxido de 9%
Oxigênio 16 %
Metano 30 %
Dióxido de carbono 120 %
Etano 280 %
Etileno 280 %
Acetileno 400 %
Equilíbrio Estático á 760 mm Hg e 25oC
Tabela 3 – Solubilidade de gases em transformadores
30
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
temperatura do óleo.
1,8 H2 (+79%)
1,4 N2
CO
O2
1,0
CH4
0,6
C2H2 e CO2
C2H4
C2H6
0,2 (+66%)
o
0 40 40 C
66%.
aquela que determina o total de gases combustíveis (TCG) que estão presentes no
gás acima do nível do óleo. A maior desvantagem do método TCG comparado com
outros é que ele é mais rápido e aplicável no campo. De fato este indicador pode ser
31
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
(hidrogênio, dióxido de carbono, metano, etano, etileno, e acetileno), ele não detecta
gás sobre o óleo e não ás unidades completamente cheias de óleo do tipo com
conservador ou tanque de expansão de óleo. Como a maioria das faltas ocorre sob
percentagem dos gases combustíveis, mas não identifica quais os gases que estão
de gás na qual uma amostra do gás no espaço acima do óleo tem sua composição
analisada.
Além disso, este método não é o melhor para aplicação no campo. Um laboratório
mais informativo dos métodos de detecção de gases de falta é a análise dos gases
dissolvidos no óleo (DGA). Neste método uma amostra do óleo é retirada de uma
unidade e os gases dissolvidos são extraídos do óleo. Então, os gases extraídos são
ela requer operações de precisão. Como este método usa uma amostra de óleo ele
uma falta incipiente. Esta vantagem por si anula qualquer desvantagem desta
técnica.
A técnica DGA envolve vários métodos tais como o Método dos Gases Chave
Strittmatter, 74], [Fallou et al., 70] e o Método das Razões de Rogers [Rogers, 75],
relativas á Europa.
apresentadas por [Dukarm, 93], [Zang, et Gao, 76], [Huanf et al., 97], [Darveniza et
al., 97], [Wang, 98], [Lin et al., 93], [Tonsovic et al., 93], [Werle et al., 2003].
33
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
gases gerados e diagnosticar corretamente a falta que está gerando os gases que
foram detectados. Muitos métodos que estão atualmente em uso serão aqui
cobertos.
74] no qual duas taxas de gases são plotadas em eixos log-log. A área em que os
SOBRE-
AQUECIMENTO 10
1
C H4 / H 2
ARCO
ELÉTRICO
0.1
CORONA
0.01
C2 H2 / C2 H 4
34
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
método desenvolvido por Rogers [ROGERS, 75] no qual a grandeza das quatro
razões de gases é usada para gerar um código de quatro dígitos como mostrado na
tabela abaixo.
CÓDIGO DIAGNÓSTICO
0 0 0 0 Normal
5 0 0 0 Descarga Parcial
1 ou 2 0 0 0 Sobre aquecimento desprezível < 150oC
1 ou 2 1 0 0 Sobre aquecimento desprezível 150 - 200oC
0 1 0 0 Sobre aquecimento desprezível 200 - 300oC
0 0 1 0 Sobre aquecimento geral do condutor
1 0 1 0 Correntes circulantes no enrolamento
1 0 2 0 Correntes circulantes no núcleo e no tanque, Sobre
i d j
0 0 0 1 Flashover, sem continuidade elétrica.
0 0 1,2 1,2 Arco elétrico, com continuidade elétrica.
0 0 2 2 Centelha continuada para potencial flutuante
5 0 0 1,2 Descarga parcial com vestígios (nota CO)
CO2 / CO > 11 Mais alta que a temperatura normal na isolação
Tabela 5 – Códigos e diagnósticos da C.E.G.B.
35
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
alerta (flag points) para os vários gases de falta mostrados na tabela abaixo:
36
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
análise de gases dissolvidos no óleo pode ser usada para focar problemas ativos.
dissolvidos como base para o diagnóstico de faltas. Historicamente cinco razões têm
37
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
Razão CH4/H2 C2H2/ C2H4 C2H2/ CH4 C2H6/ C2H2 C2H4/ C2H6
Abreviação R1 R2 R3 R4 R5
A primeira tentativa foi feita no final dos anos 1960 na Central Electricity
Dornenburg foi capaz de diferenciar faltas térmicas e elétricas usando quatro razões
e seis gases [Dornenbürg, 67], [Fallou, 70], [Randy, 97]. Os seis gases são H2, CH4,
CO, C2H2, C2H4 e C2H6. As quatro razões e seus valores de diagnósticos estão
sempre falha. O teste de validação mais importante é o teste L1, que determina um
valor crítico para cada gás. De modo a aplicar o método, ao menos um gás para
Falta R1 R2 R3 R4
Decomposição térmica >1 <0.75 <0.3 >0.4
Corona (baixa intensidade) >0.1 Não significativo <0.3 >0.4
Arco elétrico (alta intensidade) >0.1 e < 1 >0.75 >0.3 <0.4
razões de Rogers foi primeiro proposto em 1973 [Barraclough, 73], refinado em 1975
[Rogers 1975], e mais uma vez refinado em 1977 [Rogers, 77]. Levando em
38
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
[IEC599]. O método original das razões de Rogers foi usado na tabela acima para o
diagnóstico, onde o 1 indica que o valor normal é acima de 1.0, e um 0 indica que o
outra definia as regras de diagnóstico, como mostrado nas tabelas 14 a 16. Estes
39
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
método de razões pode produzir interpretações errôneas ou nenhuma. Mas pode ser
R1 R4 R5 R2 Diagnóstico
0 0 0 0 Deterioração normal
5 0 0 0 Descarga parcial
1 ou 2 0 0 0 Leve sobre aquecimento – abaixo de 150oC
1 ou 2 1 0 0 Leve sobre aquecimento – entre 150 e 200oC
0 1 0 0 Leve sobre aquecimento – entre 200 e 300oC
0 1 0 0 Sobre aquecimento geral do condutor
1 0 1 0 Correntes de circulação no enrolamento
1 0 2 0 Correntes circulantes no tanque e no núcleo, juntas sobre
aquecidas.
0 0 0 1 Flashover sem conseqüência elétrica
0 0 1 ou 2 1 ou 2 Arco com conseqüência elétrica
0 0 2 2 Centelhamento contínuo para potencial flutuante
5 0 0 1 ou 2 Descarga parcial com trilha (notar CO)
40
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
1978, a comparação entre o método do gás chave e o método das razões de Rogers
ocorreu na conferência anual da Doble [Rick, 78]. Imaginou-se que o método das
método do gás chave foi desenvolvido seja para transformadores selados seja para
transformadores com pulmão de gás. Griffin fez uma grande revisão no método do
O método do gás chave identifica o gás chave para cada tipo de falta e usa o
percentual deste gás para identificar a falta. Ele interpreta a análise de gases
óleo. Baseado no trabalho original do Dr. Pugh e no padrão IEEE C57.104, a Tabela
aproximado.
41
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
Michel Duval, [Duval, 82, 89, 01, 02] desenvolveu na década de 1960 uma
possíveis causas de falta incipiente, tais como arco elétrico e pontos quentes dentro
não podendo assim ser diagnosticados. Este método é largamente usado na Europa
e Canadá e pouco usado nos Estados Unidos, e nos países da América Latina, Ásia
e África.
gerado.
Como usar:
abaixo, antes que o problema seja confirmado. Para usar a tabela 17 a seguir sem o
na próxima página.
43
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
Limite G1 Limite G2
Gás Limite L1 (ppm/mês) (ppm/mês)
H2 100 10 50
CH4 75 8 38
C2H2 3 3 3
C2H4 75 8 38
C2H6 75 8 38
CO 700 70 350
CO2 7000 700 3500
razão CO2/CO abaixo para determinar se a isolação da celulose está degradada por
sobre aquecimento.
dos gases gerados desde o súbito aumento dos gases obtém-se a quantidade de
gases, antes do aumento súbito de gases. Isto dará a quantidade de metano gerada
b. Repetir o processo para os dois gases restantes, etileno (C2H4) e acetileno (C2H2).
44
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
Isto representa 100% dos três gases chave gerados desde o início da falta.
4. Dividir cada diferença individual de gás pela diferença total dos gases obtidos no
aumento total.
gás em particular. Desenhar linhas paralelas através do triângulo para cada gás a
Na maioria dos casos o acetileno (C2H2) será zero, e o resultado será um ponto no
detecção de faltas. Entretanto são usados como guias para os sistemas inteligentes
Lin, 93], Joseph, 94], Lógica Fuzzy [Dukarm, 93], [Tom 93], [Huang, 97], [Gao, 98],
[Yang, 98] e Redes Neurais Artificiais (ANN) [Dukarm, 93], [Sumit, 93], [Ding, 95],
45
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
[Zhang, 97], [Wang, 97, 98], [Yang 98 para assistir a análise de gases dissolvidos em
formam a maior parte do sistema além de outras regras de diagnóstico que têm sido
também incorporados.
pelas empresas de energia. A tabela a seguir lista três deles como exemplos, dos
quais podemos resumir as três últimas funções que deverão ser incluídas em um
46
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
ser atualizados.
47
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
decisórios usando termos lingüístico, tais como: alto, morno, ativo, pequeno, perto,
etc. o que caracteriza o grau de pertinência variável (valor que indica o grau em que
48
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
Dukarm [Dukarm, 93] verificou que uma abordagem utilizando técnicas fuzzy e
concentração no óleo.
49
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
⎛ CH 4 ⎞ ⎛ C2 H 2 ⎞ ⎛ C2 H 4 ⎞
μ ⎜⎜ μ ⎜⎜ ⎟⎟ μ ⎜⎜ ⎟
⎟⎟ ⎝ C2 H 4 ⎠
⎟
⎝ C2 H 6 ⎠
⎝ H2 ⎠
1.0 1.0 1.0
As regras são testadas conforme ilustra a figura abaixo sendo que a regra que
⎛ C2H 4 ⎞
R3 =
⎜⎜ C H ⎟⎟
⎝ 2 6⎠ SE R1 é Médio E R2 é Médio E R3 é Alto
Regra 3
ENTÃO TF é 8
A saída fuzzy será um dos tipos de falta classificados na tabela 20 [IEC 10A
53] recomendada pelo IEEE onde L, M, e N são os conjuntos fuzzy Baixo, Médio e
Alto.
50
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
Código da
Tipo de Falta Característica
Falta
51
Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
Dukarm tentou usar redes neurais artificiais (ANN) para o diagnóstico de faltas
Houve alguns estudos ao final dos anos 90 [Esp, 98], [Yang, 98], [Gao, 98],
mas foram atividades separadas que não constituíram uma séria consideração do
problema.
de Tecnologia da Virgínia, [Ding, 95], [Zhang, 96], [Zhang, 97], [Wang, 97], [Wang,
98]. Estes esforços incluíram não só estudos metodológicos, mas também coleta de
capítulo.
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Capítulo 2 – Diagnóstico de Faltas em Transformadores de Potência
redes neurais e outras associações. Porém todos utilizam os resultados e dados dos
53
Capítulo 3 – Redes Neurais
CAPÍTULO 3
3.1 Introdução
circuitos que tentassem imitar suas funções. Neste capítulo pretendemos apresentar
as características das chamadas Redes Neurais Artificiais (RNA), que são modelos
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Capítulo 3 – Redes Neurais
3.2 Histórico
impulso tanto à inteligência artificial ou AI, como era conhecida na Indústria, quanto
um projeto conhecido por Perceptron. Ele estava intrigado com o processo de vôo de
uma mosca, pois parecia este estar ligado ao olho dela. O resultado desta pesquisa,
55
Capítulo 3 – Redes Neurais
o Perceptron, foi o hardware por ele construído é a rede neural mais antiga e que é
ainda usada.
do ser humano por robôs e do filme 2001 Uma Odisséia no Espaço, trouxe
dispositivos da época eram incapazes de aprender regras lógicas tão simples quanto
à do “OU” exclusivo.
cérebro, mas criava dispositivos úteis. Através de análise matemática ele mostrou
como as redes poderiam trabalhar e o que elas poderiam fazer. Ao mesmo tempo
56
Capítulo 3 – Redes Neurais
bastante encorajadores.
fenômenos complexos.
óticos, sendo que estes últimos têm-se revelado como os mais promissores.
57
Capítulo 3 – Redes Neurais
58
Capítulo 3 – Redes Neurais
com uma simples e longa fibra chamada axônio que são a via de condução dos
vertebral enquanto que o axônio ou dendrito estende-se até o órgão em questão, por
exemplo, desde a base da espinha até o dedão do pé. O axônio possui uma carga
que o próximo impulso seja enviado. Células nervosas geralmente enviam impulsos
Um simples impulso pode não ser feito através de sinapse podendo ser
constituído por uma rápida sucessão de dois ou três impulsos vindos por um
dendrito ou talvez por dois ou mais para iniciar a descarga para o próximo neurônio.
O corpo de uma célula individual pode ter sinapses vindas de fibras próximas e é
através das sinapses que as diferentes partes do corpo e do cérebro são mantidas
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Capítulo 3 – Redes Neurais
Uma Rede Neural Artificial (RNA ou ANN) funciona de maneira similar aos
são usadas para armazenar o conhecimento. Redes neurais é assim uma nova
computação convencional.
entrada recebendo inputs do mundo real e cada layer sucessiva recebendo saídas
feedforward onde cada input alimenta a layer que sucede. A primeira e a última layer
nessa configuração de rede neural são tipicamente referidas como layer de entrada
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Capítulo 3 – Redes Neurais
mais) são chamadas de layers escondidas ou hidden layer porque não têm contato
estamos acostumados a usar desde os anos 40. As redes neurais são compostas
61
Capítulo 3 – Redes Neurais
O corpo das células dos neurônios soma os sinais que chegam dos dendritos.
não atingirem este nível ou limiar a entrada decairá e não gerará qualquer ação.
n
y = ∑ ( X iWi ) − θ k
i =1
,w2 ,w3 ,…..,wn são pesos associados a cada nó para determinar a intensidade do
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Capítulo 3 – Redes Neurais
da rede neural para se ajustar ao conhecimento que lhe é fornecido. Ele afeta a
ativação do nó de saída Y.
conexões sinapticas.
usadas:
f (x ) = ,0 ≤ f ( x ) ≤ 1
1
redes neurais: Onde α define a forma de f(x)
α ⋅x
1+ e
se não se quiser ter um bias em um neurônio em particular, ele pode ser omitido.
63
Capítulo 3 – Redes Neurais
quando os pesos da rede são ajustados como uma função do erro encontrado na
pesos são ajustados para trás (propagados para trás) através da rede neural até que
a mais importante seja quanto à forma de aprendizado que pode ser supervisionada
e não supervisionada.
este processo, a rede realiza um ajustamento dos pesos das conexões entre os
que o erro entre os padrões de saída gerados pela rede alcance um valor mínimo
64
Capítulo 3 – Redes Neurais
propriedades que a rede vai “aprender” sobre os dados podem variar em função do
aprendizagem.
de localidade. Isto significa que para alterar o valor de uma conexão sinaptica
Δwij = ai aj
65
Capítulo 3 – Redes Neurais
intensidade da conexão sinaptica Δwij de wij pode depender de wij o que será um
Note-se que di não é local à sinapse, mas local com relação ao neurônio i.
desejada.
Com isto tem-se a Regra de Widrow-Hoff ou Regra Delta que pode ser
Regra Delta generalizada para redes diretas com mais de duas camadas.
66
Capítulo 3 – Redes Neurais
neurônios são inibidos por outros neurônios de modo a que a competição entre eles
leva apenas um deles acabar excitado. Assim, enquanto uma rede neural baseada
de saída fica ativo de cada vez. Fundamentalmente existem três elementos que
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Capítulo 3 – Redes Neurais
Uma rede neural treinada, isto é, a uma rede que aprendeu por exemplos,
existentes - problemas que não têm uma solução algorítmica ou para os quais este
artificiais são ajustadas aos problemas aos quais as pessoas são boas para resolver,
simplesmente de perceptron.
68
Capítulo 3 – Redes Neurais
A figura a seguir ilustra uma rede encadeada para frente ou feedforward com
duas camadas.
69
Capítulo 3 – Redes Neurais
forma a dar à rede um sentido de processamento. Se você entra com dados em uma
a1 = ƒ1(w1.p + b1)
70
Capítulo 3 – Redes Neurais
apresentado à rede neural e então é solicitado à rede o ajuste dos pesos em todos
os links de conexões e também para os biases nos nós tal que os padrões de saída
treinada com supervisão. Neste modo, a saída normal da rede é comparada à saída
desejada. Pesos, que normalmente iniciam com valores aleatórios, são ajustados
pela rede de modo que, na próxima iteração, ou ciclo, produzirá um valor mais
redução do erro global criada pela continua modificação dos pesos de entrada até
Por outro lado, redes neurais não supervisionadas, tais como a rede de
Kohonen, requer somente dados de entrada para ser treinada. Elas auto-organizam
os dados de entrada, de acordo com uma métrica de similaridade que permite a rede
71
Capítulo 3 – Redes Neurais
Certos modelos teóricos de redes neurais têm sido analisados de modo a que
a configuração de uma RNA. Deve ser uma escolha muito cuidadosa de modo que
e da precisão desejada.
72
Capítulo 3 – Redes Neurais
As redes nem sempre levam a resultados com grande precisão. É por isso que as
redes se aplicam onde humanos não são capazes de obter resultados com precisão.
As redes neurais precisam de hardware muito rápido. Cada vez mais tomam parte
de sistemas híbridos que utilizam lógica fuzzy e sistemas especialistas, quando não,
73
Capítulo 4 – Aplicação de Redes Neurais no Diagnóstico de Falhas Incipientes
CAPÍTULO 4
DE FALHAS INCIPIENTES
de comunicação complexa.
biológico que dispara (envia um novo sinal) se ele recebe um forte sinal de entrada
camada.
4.1 Topologia
ser uma escolha muito cuidadosa de modo que estas entradas refletirão as
características do problema.
H2, CH4, C2H6, C2H4 e C2H2, são os escolhidos como características de entrada.
CH4, C2H2, C2H4 e C2H6 em ppm. Outputs: As saídas que queremos são os tipos de
faltas que aquelas entradas podem resultar, ou seja, faltas térmicas ou sobre
transformador.
75
Capítulo 4 – Aplicação de Redes Neurais no Diagnóstico de Falhas Incipientes
somente uma quando muito duas camadas escondidas. Aqui fez-se uso de apenas
uma.
tentando encontrar uma representação ótima e assim a rede pode não convergir
76
Capítulo 4 – Aplicação de Redes Neurais no Diagnóstico de Falhas Incipientes
topologia que teve o melhor desempenho, isto é, convergiu mais rapidamente com
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Capítulo 4 – Aplicação de Redes Neurais no Diagnóstico de Falhas Incipientes
de dióxido de carbono, pois na comparação que fiz com outros métodos utilizamos
avaliar o método do gás chave que é usado como comparação nos resultados da
tabela 24.
pela média de cada gás ou pelo maior valor de concentração de cada gás antes de
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Capítulo 4 – Aplicação de Redes Neurais no Diagnóstico de Falhas Incipientes
de entrada.
f(x)
eα x − e − α x
f ( x ) = tanh(α .x) =
eαx + e −αx
− 1 ≤ f ( x) ≤ 1
x
Figura 26 – Função do tipo sigmoidal
Por muitos anos não houve um algoritmo ideal para o treinamento de RNA
de treinamento das RNA multi-layer. Ele tem uma forte base matemática.
79
Capítulo 4 – Aplicação de Redes Neurais no Diagnóstico de Falhas Incipientes
(trainlm), [Shoureshi et al., 2001] - por ser o que apresenta melhores resultados no
4.3. Resultados
1
SEE =
2
∑ || t − a 2 || 2
normal da rede. Uma aproximação comum para atingir esta meta é a regra delta
Utilizou-se 300 padrões para treinar a rede e testou-se 20 que estão tabelados a
80
Capítulo 4 – Aplicação de Redes Neurais no Diagnóstico de Falhas Incipientes
81
Capítulo 4 – Aplicação de Redes Neurais no Diagnóstico de Falhas Incipientes
codificada no MatLab.
Conclui-se que pela análise das tabelas acima que os resultados obtidos
de valores de saída muito próximos uns dos outros foi resolvido forçando-se a saída
da rede a passar por uma função competitiva de forma a que o neurônio que
82
Capítulo 5 - Conclusões
CAPÍTULO 5
5. CONCLUSÃO
5.1. Conclusões
os métodos que utilizam técnicas de Inteligência Artificial, são mais precisos e mais
potência.
Pela análise bibliográfica feita em [Dukarm, 93], [Kosko, 92], [Tomsovic 1993],
[Wang, 2000], [Yan et al. 96], [Gao et al. 98] e outros, inferiu-se que as técnicas
híbridas, isto é, que combinam Redes Neurais com Sistemas Especialistas, Redes
Neurais com Lógica Fuzzy, Redes Neurais com Algoritmos Genéticos ou ainda a
não for confiável. Os métodos existentes para tal são suscetíveis de falha
General Electric Co. e TrueGas da Serveron CMS que são detectores on-line de
mais eficientes, tais como a detecção on-line dos gases e suas concentrações,
emitidas por um sensor dentro do tanque, que retorna quais os gases dissolvidos no
óleo além da sua concentração em ppm e faz a análise das falhas incipientes em
tempo real devidas a descargas parciais, arco elétrico e sobre aquecimento do óleo.
84
Capítulo 5 - Conclusões
alguns países como os Estados Unidos da América, apesar de ter que se utilizar
[Berler et al., 98], [Golubev et al., 00] e outros mais, inferi que os dispositivos
Estados Unidos, mas mantém a coleta manual de óleo, o que não descarta a
contaminação.
curso de Doutorado, que utilizasse a técnica de sonda ótica, associando o laser com
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Capítulo 5 - Conclusões
biologia, mas acreditamos que também poderia ser utilizada com adaptações na
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