Modelo Elétrico Da Impedância Do Transformador Baseado em Células RLC Passivas
Modelo Elétrico Da Impedância Do Transformador Baseado em Células RLC Passivas
Modelo Elétrico Da Impedância Do Transformador Baseado em Células RLC Passivas
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
Porto Alegre
2010
ROGÉRIO COELHO GUIMARÃES
Porto Alegre
2010
ROGÉRIO COELHO GUIMARÃES
Orientador: _____________________________________________
Prof. Dr. Roberto Petry Homrich, UFRGS
Doutor pela Universidade Estadual de Campinas – Campinas, Brasil
Banca Examinadora:
Dedico este trabalho aos meus pais e minha família, os quais sempre acreditaram na minha
- Ao Professor Dr. Roberto Petry Homrich, orientador do trabalho, pelo seu conhecimento
deste trabalho e pelo estímulo e apoio nos momentos em que mais necessitamos.
- Aos Professores Dr. Roger Hoefel, Dr. Alexandre Sanfelice Bazzanela, Dr. Adalberto
Schuck, Dr. Arturo Suman Bretas e Dra. Gladis Bordin pelos conhecimentos transmitidos e
- Ao Sr. Gilmar Genoin, da WEG Equipamentos Elétricos S.A., pelas informações técnicas
- Aos meus pais, Joaquim (in memoriam) e Daura, pelos exemplos de caráter e de dedicação,
sempre investindo na Educação como o maior “tesouro” a ser deixado às gerações futuras.
- A minha esposa Ester e aos meus filhos Mariana e Eduardo pela compreensão, pelo
No novo contexto do setor elétrico brasileiro, as concessionárias passam a ter uma nova postura
quanto à gestão. A energia elétrica, como produto, como negócio, deve levar lucro às empresas
concessionárias. Começam a dar mais importância aos custos, entendendo que vários aspectos
técnicos devem ser analisados, visando reduzir perdas substanciais.
Assim sendo, o transformador de potência assume uma posição destacada, considerando sua
posição estratégica no sistema elétrico, fundamental no processo de transporte e entrega de energia
elétrica. Por este motivo vem despertando o interesse no desenvolvimento de estudos e pesquisas no
sentido de aumentar sua vida útil.
O método de Análise da Resposta em Frequência da impedância do transformador permite obter a
“assinatura” do mesmo, a fim de verificar futuras degradações. Este método é adotado por várias
empresas em todo o mundo, há mais de três décadas.
Embora sua ampla aplicação entre muitas técnicas utilizadas na monitoração e análise de falhas em
equipamentos, até agora não houve consenso na interpretação dos resultados obtidos por este
método. A dificuldade de correlacionar parâmetros com prováveis falhas tem suscitado pesquisas
para obtenção de resultados confiáveis e de interpretação fácil.
Este trabalho objetiva determinar um modelo elétrico que represente a característica da resposta em
frequência para fins de armazenamento de dados e simulações. A partir de dados reais do teste de
resposta em frequência da impedância inseridos no modelo proposto, através de um programa
computacional, foi verificada a confiabilidade nas respostas obtidas, comparadas com as reais. Os
resultados obtidos asseguram que o modelo proposto é viável de ser aplicado.
In the new context of the Brazilian electric industry, the electric power provider companies have
adopted a new administration posture. The electric power, as a product and business, should make
the companies profitable. They have been paying more attention to the costs, .learning that many
technical aspects should be analyzed in order to reduce substantial losses.
Therefore, the power transformer takes an outstanding position, considering its strategic position in
the electric system and being essential in the process of transport and delivery of the electric power.
For this reason, there has been an interest in the development of studies and research in order to
increase its useful life.
The method of Frequency Response Analysis of impedance of the power transformer permits to
obtain reference parameters of this one, in order to verify future degradations. This method has
been adopted by many companies throughout the world for over three decades.
Despite its wide application among several techniques used in the supervision and analysis of faults
of equipments, there has been no consensus in the interpretation of the results obtained by this
method so far. The difficulty of correlating the parameters with probable faults have increased
research in order to obtain reliable results and of easy interpretation.
This study aims to determine an electric model that represents the characteristic of the frequency
response in order to store data and simulations. Starting from the real data of the FRA test inserted
in the proposed model through a computer program, the reliability of the obtained responses were
verified and compared with the real data. The obtained results assure that the proposed model is
viable and can be applied.
A: Ampère
a: Relação de transformação
B: Largura de faixa
C: Capacitância
F: Farad
f: Frequência
H: Henry
Hz: Hertz
L: Indutância
Q: Fator de qualidade
R: Resistência elétrica
S: Siemens
V: Volt
Y: Admitância
Z: Impedância
Ω: Ohm
1 INTRODUÇÃO
Serviços Públicos, Lei 8.987 de 13 de fevereiro de 1995 e a Lei 9.427/1996, que trata da
Dentro deste novo contexto, as concessionárias começaram a ter uma nova postura
quanto à gestão do setor elétrico, tendo em vista que o Estado deixou de ser o único
investidor.
produto, um negócio, e como tal deve reverter em lucro. Com isso, os investimentos feitos
pelas empresas concessionárias foram significativos, buscando qualificar ainda mais o sistema
final.
acessórios que levam a energia elétrica desde o ponto de geração até o ponto de consumo.
elétrica.
15
Nessa nova realidade, onde temos a competição instalada entre as operadoras, deixar de
atender o consumidor causa pesadas multas aplicadas pela ANEEL, significando perda de
receita das empresas. Portanto, elas começam a dar mais importância aos custos entendendo
que vários aspectos técnicos devem ser analisados, visando reduzir perdas significativas.
são equipamentos caros e colocados em pontos estratégicos do sistema elétrico, não podendo
com o mercado, agregando mais segurança e aumento da vida útil. Isto ocorre desde o projeto
Por outro lado, as concessionárias começam a dar mais atenção aos resultados dos
testes apresentados pelos fabricantes, compreendendo que vários aspectos técnicos podem ser
No âmbito das pesquisas, muito tem sido feito quando se trata de ensaios em resposta
em frequência, considerando que há três décadas são aplicados testes de Análise em Resposta
em Frequência (FRA) e os diversos grupos de estudo ainda não entraram em consenso para
correlacionados às prováveis falhas tem suscitado pesquisas que levem a resultados confiáveis
e de fácil interpretação.
do transformador com base em rede de células RLC passivas, sendo apresentado como uma
rapidez e confiabilidade.
17
1.2- METODOLOGIA:
Um arranjo RLC paralelo produz um ponto máximo (Figura 1.1), ou seja, um ponto de
relação aos valores reais medidos e assim viabilizar o armazenamento de dados e simulações.
18
descreve uma sucinta fundamentação teórica relativa aos circuitos RLC paralelo.
rede de células RLC passivas está descrita no Capítulo 7. Já o Capítulo 8 descreve estudos de
central.
19
2 REVISÃO DA LITERATURA
Tony McGrail (2005), em seu artigo, relata que a Análise de Resposta em Frequência
(FRA) é uma técnica bem conhecida em testes elétricos. É a razão de uma entrada de tensão
ou corrente por uma saída de tensão ou corrente. Desde o trabalho pioneiro de Dick e Erven
para a Ontario Hydro nos últimos anos da década de 1970, o FRA tem sido aplicado para
resultados.
falhas no transformador. Buscando uma solução deste problema, os autores apresentaram uma
significado físico do transformador medido. Portanto, a modelagem é útil para o método FRA
20
modelagem proposta.
Larry Coffeen e Charles Sweetser (2002) analisando vários aspectos do método FRA
concluíram que este é uma valiosa ferramenta para verificação da integridade geométrica de
entre dois métodos utilizados para diagnosticar possíveis defeitos nos transformadores.
Concluíram que o método impulso de baixa tensão apresenta alguns pontos negativos,
tais como a resolução de frequência é limitada em até 2,5 MHz, e para baixas frequências é
insuficiente. Isto dificulta detectar as faltas elétricas e filtrar ruídos na saída. A quantidade de
potência injetada no teste é diferente para diferentes frequências. Isso leva a diferenças na
(não mede impedância terminal). Muitos equipamentos são necessários para fazer as medidas.
21
Como aspectos positivos, o método LVI permite que algumas funções de transferência
torno de 1 minuto.
outro método citado. Segundo os autores, apenas uma medição pode ser realizada por vez, ou
Isto permite filtrar uma faixa de ruídos. Também, uma grande faixa de frequências pode ser
aplicada no teste (até 10 MHz). É possível usar uma resolução fina de frequência para baixas
abrigado de 2,5 MVA para a High Voltage Laboratory of Pacific Power International (PPI) e
Nessa pesquisa os autores chegaram a conclusão de que a técnica proposta foi bem
desenvolvida. O método é muito sensível e pode detectar faltas maiores ou menores com
suficiente seletividade. Três configurações do método, Low Voltage Out (LVO), High Voltage
Out (HVO), e Transfer Voltage (TransfV), para uma faixa de frequência selecionada, são de
Outra vantagem é que a técnica proposta pode monitorar faltas on line, estimando elevação de
3 TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
ou mais circuitos elétricos, os quais são acoplados magneticamente. Nos sistemas elétricos de
circuitos, sem alterar a frequência. Quando o equipamento está em operação, são detectadas
3.1-ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
dependem do tipo de carga que se deseja alimentar, bem como o ambiente onde estes
equipamentos deverão ser instalados. Cada transformador exige um projeto específico, que
depende de algumas características próprias, tais como: potência, tensão de trabalho, corrente
e frequência.
maneira geral, semelhantes, porém apresentando sensíveis diferenças quanto aos recursos
(MAMEDE, 2005).
- montagem do núcleo;
- bobinagem;
- tratamento térmico;
- montagem final;
-ensaios.
A) Núcleo:
As chapas de ferro-silício são ligas que contém em torno de 5% de silício, cuja função é
correntes parasitas.
provisórias sobre as colunas, aplicando-se uma tensão para produzir a indução nominal de
operação do núcleo. Desta forma, são verificadas as perdas, a corrente de excitação percentual
B) Enrolamentos:
rigorosos requisitos de qualidade nesse setor, bem como profissionais experientes no processo
de bobinagem.
26
enrolamentos estão sujeitos a grandes esforços oriundos das forças mecânicas de origem
eletromagnética que atuam durante curtos-circuitos que ocorrem no sistema elétrico em que
estão inseridos.
Como o material isolante absorve a umidade, as bobinas devem ser tratadas em estufa
antes de montadas sobre o núcleo. O referido tratamento é realizado por um período entre 24
As bobinas devem estar submetidas a uma tensão de prensagem constante à medida que
A Figura 3.4 mostra um enrolamento de alta tensão (AT) com terminais para ligações
no comutador.
C) Parte ativa:
calços. Mecanicamente, este conjunto deve ser rígido, a fim de suportar condições adversas de
funcionamento.
28
potência, as bobinas de baixa tensão (BT), alta tensão (AT) e regulação são montadas umas
com a execução das conexões e colocação do comutador. A Figura 3.5 mostra uma parte ativa
conectados ao comutador).
Após a sua montagem, a parte ativa do transformador é levada à estufa onde recebe
tratamento especial para a retirada de toda a água absorvida pelo material isolante, em
horas até cinco dias. A Figura 3.6 apresenta uma estufa onde é realizado o tratamento térmico.
29
parte ativa, tendo em vista que o material isolante perde uma grande quantidade de água. É
importante que sejam realizados testes elétricos após esta etapa para verificar a integridade
D) Montagem final:
Realizados os processos de secagem e reaperto, a parte ativa está em condições para ser
A parte ativa deve ser fixada no interior do tanque através de parafusos e, a seguir, o
tanque recebe o óleo isolante, sendo observado que a parte isolante deve estar isenta de gases
e que o óleo deve estar a uma temperatura elevada o suficiente para não absorver umidade,
E) Ensaios:
conforme os procedimentos especificados. Os ensaios são feitos com base nas normas ABNT-
NBR 5356, ABNT-NBR 5380, ABNT-NBR 10295, IEC 76, ANSI e IEEE.
3.2- FALHAS:
Os efeitos de fadiga térmica, química, elétrica e mecânica, tais como, pontos quentes,
Dessa forma, a diminuição da vida útil dos transformadores está relacionada com a
impacto ou forças eletromagnéticas certamente reduz a vida útil do equipamento. Este tipo de
defeito é considerado como uma “falta mecânica”, que não é observado visualmente, tendo
vez que:
meses.
mais significativas num transformador de potência. São eles: defeito de fabricação, curto-
manutenção inexistente ou inadequada, ataque por enxofre corrosivo e defeito após reparo do
equipamento.
- Defeito de fabricação:
Podem ocorrer falhas desde o projeto, passando pela construção e transporte até a
- Curto-circuito externo:
Além disto, fica sujeito a curtos-circuitos que ocorrem no sistema em que está
- Envelhecimento:
com o passar do tempo o papel utilizado como isolante torna-se quebradiço, diminuindo a
potência, em geral são ocasionadas por procedimentos de manutenção simples, apenas com o
implica que o equipamento ficará indisponível por longo tempo até a manutenção ser
- Sobretensões:
usuário. Assim, devem ser realizadas análises periódicas das quantidades de gases dissolvidos
A reação do enxofre corrosivo, presente no óleo isolante, com o cobre, causa danos de
seguradoras, entre os anos 2000 e 2008, em cerca de cem transformadores com diferentes
tipos de aplicação, classes de tensão e níveis de potência, contribuiu para melhor entender as
causas de falhas e os tipos de transformadores mais suscetíveis a cada uma delas, segundo
(BECHARA, 2009).
pelos autores.
Elevador 69, 138, 230, 345, 440 e 550 kV Até 418,5 MVA 23
TOTAL 92
36
elevadores 2 4 4 6 1 2 1 2
transmissão 4 6 3 4 2 3
subtransmissão 1 16 7 8 1 4 1 3 2 4
TOTAL 7 22 11 11 9 10 2 3 2 5 9
2009).
O transformador de potência é um equipamento projetado para ter uma longa vida útil.
Para que isto aconteça, é fundamental que se tenha conhecimento de suas características
elétricas e magnéticas ao longo dos anos em que está em funcionamento, ou seja, que este
Estas técnicas são ferramentas importantes para se detectar com agilidade possíveis avarias
frequência (FRA).
- Ensaio a vazio:
enrolamento de alta tensão aberto. Através deste ensaio são obtidos parâmetros significativos
A relação de transformação é obtida pela razão tensão na alta pela tensão na baixa,
equipamento.
Outro parâmetro obtido por meio do ensaio a vazio é a corrente de excitação, a qual é a
corrente que circula pelo enrolamento de baixa tensão com o enrolamento de alta tensão em
39
circuito aberto. Não deve existir uma diferença significativa entre os valores medidos entre
fases, sendo considerada normal uma pequena diferença devido à geometria entre fases
extremas e a central. Existindo significativas variações de valores, isto indica que pode estar
acontecendo problemas devido a pontos quentes, núcleo estar frouxo ou derivação magnética
Este ensaio é baseado na aplicação de uma tensão no enrolamento de alta, por exemplo,
transformador.
- Resistência de enrolamentos:
Neste ensaio é determinada a resistência ôhmica dos enrolamentos de cada fase, tanto
diagnosticado. O ensaio FRA é muito útil como complemento aos demais ensaios
O ensaio FRA será abordado com mais profundidade no próximo capítulo, tendo em
vista que o referido teste é um dos pontos que fundamenta este trabalho.
41
referência, provenientes dos testes feitos normalmente pelo fabricante, com os dados
levantados no campo. Com isto, é possível verificar futuras degradações que o equipamento
preventiva.
resultados são comparados com uma referência conhecida como “impressão digital” ou
Este teste está baseado no princípio de que todo enrolamento apresenta uma
sofre alguma deformação no seu formato devido a forças eletromagnéticas geradas por
frequência. Portanto, se a curva obtida na aplicação do teste FRA apresentar diferenças com
relação à curva de referência, significa que o equipamento sofreu algum dano, sendo
necessária uma investigação com auxilio de outros testes ou através de uma inspeção interna.
Um exemplo prático desenvolvido para verificação dos fundamentos do teste FRA foi
apresentado por (McGRAIL, 2005). Um circuito simples, com duas bobinas, é mostrado na
Figura 4.1.
(a) (b)
Figura 4.1. Bobina experimental. (a) posição inicial (b) posição final (McGrail, 2005).
Para cada posição das bobinas foi realizado o teste de FRA e obtidas as respectivas
curvas, possibilitando a interpretação dos dados. A Figura 4.2 mostra as curvas obtidas antes e
-10
-20
-30
Amplitude, dB -40
-50
-60
-70
Frequencia, Hz
Figura 4.2. Curvas obtidas através do ensaio FRA (adaptado de McGrail, 2005).
entre os dados de referência e os obtidos no ensaio FRA são significativos o suficiente para
qualitativas tanto das curvas de resposta em frequência quanto das de impedância terminal
(MARTINS, 2007).
A empresa China Electric Power Publishing Co. publica em 2004, uma norma para
Norma DL/T911-2004.
Esta norma, adotada na República Popular da China, utiliza um algoritmo que avalia a
duas assinaturas. Isto é feito através do cálculo dos fatores de avaliação RLF (resistência de
calculados para os fatores RLF, RMF e RHF. Esta relação é mostrada na Tabela 4.1 a seguir.
O FRA ainda não é um método normalizado, pois para algumas variáveis (interpretação
dos resultados, por exemplo) não existe consenso. O Padrão Chinês está passando por
continuam.
45
é a melhor maneira de avaliar sua sensibilidade aos diversos tipos de degradações ou falhas.
impedância a partir de rede de células RLC passivas, a fim de permitir o emprego deste
modelo em rotinas computacionais para cálculo de transientes como o ATP, por exemplo.
resposta em frequência.
mais tempo de pesquisa e análise de falhas. Nesse sentido, muitos trabalhos tem sido
divulgados no mundo inteiro e com eles surgem uma série de indagações. Isto mostra que
uma alteração na resposta em frequência com uma determinada alteração interna no circuito
ativo do transformador.
Deve-se ter em mente que o ensaio de resposta em frequência é realizado com tensão
partir deste ensaio, leva a valores coerentes aos obtidos a partir do ensaio em vazio e de
equipamento.
46
Vp
a= (5.1)
Vs
Ip Is/a
Vp Rm jXm aVs
Zp(ω), vista a partir dos terminais do enrolamento primário, será dada por (5.2) assumindo
jRm ω Lm
Zp (ω ) = Rp + jω Lp + (5.2)
Rm + jω Lm
jRm ω Lm
Zp (0) = lim Rp + jω Lp + (5.3)
ω →0
Rm + jω Lm
Zp (0) = Rp (5.4)
em (5.5).
jRm ω Lm
Zp (∞) = lim Rp + jω Lp + (5.5)
ω →∞
Rm + jω Lm
elétrica e de reatância indutiva muito maiores do que os valores para a resistencia elétrica do
jRm ω Lm
lim = Rm (5.6)
ω →∞
Rm + jω Lm
Entretanto, a impedância primária Zp(ω) tende a valores muito grandes já que depende
diretamente de ωLp. Assim, tem-se que para frequência elevada a impedância primária é
Pode-se observar que este comportamento não é coerente com o previsto pela análise
Conclui-se que para frequências elevadas outros efeitos passam a se manifestar de forma
a invalidar o modelo clássico. Mas inserir outros elementos passivos no modelo clássico não é
bem como entre espiras de cada enrolamento. Mensurar os valores destas capacitâncias e
como ocorrem suas distribuições, em toda a parte ativa do transformador, exige um trabalho
transposições existentes nos enrolamentos, entre outros. Mas, ainda não há garantia de que se
obtenha um modelo mais coerente, pois tem se observado que unidades, em princípio
5.2.
impedância do transformador.
Estas células, por sua vez, são conectadas em série de tal forma que sua manifestação
predomina sobre as outras, quando a frequência coincide com sua respectiva frequência de
ressonância.
A determinação dos valores dos elementos passivos das células é baseado no estudo
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
determinar os valores dos elementos passivos em cada célula. Os conceitos introdutórios aqui
apresentados são abordados nas literaturas tradicionais sobre análise de circuitos elétricos, e
6.1.
1
Iin R jω L Vout
jωC
A tensão de saída Vout, em V, é definida em (6.1), onde Iin é a corrente imposta pela
I in
Vout = (6.1)
Y
Vout 1
= (6.2)
I in (1 / R ) + (ωC − 1 / ωL) 2
2
1
ω0 = (6.3)
LC
Vout
R= (6.4)
I in max
R 1
=
2 (1 / R 2 ) + (ωC − 1 / ωL) 2
1 1
ω LO = − + (6.5)
2 RC (2 RC ) 2 + LC
e de
1 1
ω HI = + (6.6)
2 RC (2 RC ) 2 + LC
Outro dado importante é a largura de faixa, a qual pode ser escrita por
52
1
B = ωHI − ωLO = (6.7)
RC
Obtida a largura de faixa, é possível a determinação do fator de qualidade, expresso por
ωO RC C
Q= = =R (6.8)
B LC L
As equações (6.5) e (6.6), podem ser reescritas utilizando-se as expressões (6.3), (6.7) e
−1 1
ω LO = ω O + 2
+ 1 (6.9)
2Q (2Q)
1 1
ω HI = ω O + 2
+ 1 (6.10)
2Q (2Q)
impedância do transformador.
7 MODELO PROPOSTO
passivas.
considerados conceitos abordados por Pleite (2002), bem como de circuitos RLC paralelo,
transformador.
O modelo proposto consiste na associação de células RLC em série. Tais células são
R1 R2 R3 Rk
jωL1 jω L2 jω L3 jω Lk
...
−j −j −j −j
ωC1 ωC2 ωC3 ωCk
Z(ω)
Figura 7.1. Modelo proposto no domínio frequência constituído por células RLC.
um programa computacional que calcula os valores dos elementos passivos de cada célula e,
no Anexo II. Basicamente, o modelo proposto segue o fluxograma apresentado na Figura 7.2,
a seguir.
carrega dados do
ensaio FRA
SIM NÃO
identificar
Z0, ωLO e ωHI
calcula R, L e C
modelo elétrico constituído por um conjunto de células passivas RLC. Cada célula RLC foi
transformador.
Com base nas curvas exemplificadas a seguir, Figuras 7.3 e 7.4, extraidas de um ensaio
picos significativos da impedância. A cada um destes picos é associada uma célula RLC
que apresentem valores de meia potência inferior e superior. A Figura 7.5 mostra as
3
5
6 8
4
7 9
ressonância que apresentem valores de meia potência anterior e posterior ao ponto de pico são
cálculos torna-se necessário a conversão para frequência angular, expressa em radianos por
ω 0 = 2πf (7.1)
229 1438120
355 2229400
603 3786840
3715 23330200
7244 45492320
11481 72100680
15488 97264640
17378 109133840
obtem-se as respectivas resistências elétricas R a partir dos valores de meia potência, para as
1438120 630
2229400 390
3786840 128
23330200 260
45492320 160
72100680 128
97264640 95
109133840 100
60
frequências de meia potência inferior (ωLO) e superior (ωHI) para cada frequência relevante
Z (ω0 )
Z (ωLO ) = ωLO < ω0 (7.2)
2
Z (ω0 )
Z (ωHI ) = ωHI > ω0 (7.3)
2
Tabela 7.3. Frequências de meia potência inferior e superior para cada frequência de
ressonância definida para o modelo (rad/s).
Frequência de Frequência de Frequência de
ressonância meia potência inferior meia potência superior
ωo ωLO ωHI
866640 847109,2 928874,8
De posse destes dados, o próximo passo é a determinação da largura de faixa (B) para
meia potência inferior e superior associada a cada respectiva célula, como em (7.4).
1438120 163845,2
2229400 184883,2
3786840 182748
23330200 2718863,2
45492320 4798234
72100680 6720353,6
97264640 4476946,8
109133840 2512954,56
ω0
Q= (7.5)
B
62
1438120 8,78
2229400 12,06
3786840 20,72
23330200 8,58
45492320 9,48
72100680 10,73
97264640 21,73
109133840 43,43
1 ω
Da equação (6.7) temos que C= e da equação (6.8) temos que B = 0 .
BR Q
R
L= (7.6)
ω0Q
Na obtenção dos valores das indutâncias, é aplicada a expressão (7.6), sendo que a
Tabela 7.6 mostra os resultados para o exemplo apresentado para desenvolver o modelo.
63
1 ω
Da equação (6.7) temos que C = e da equação (6.8) temos que B = 0 .
BR Q
Substituindo (6.8) em (6.7) resulta a expressão (7.7), a qual será utilizada para o cálculo das
Q
C= (7.7)
ω0 R
Realizados estes cálculos e com os resultados obtidos para resistência elétrica, para a
indutância e para a capacitância, a formação das células RLC paralelo está viabilizada para o
equipamento analisado.
Para o exemplo estudado, o modelo proposto apresenta nove células RLC, conforme
célula RLC paralelo, cujos parâmetros foram calculados e apresentados na Tabela 7.8.
600
500
Impedancia, Ohm
400
300
200
100
0
5 6 7
10 10 10
frequencia, Hz
Figura 7.6. Curva do módulo da impedância x frequência para cada célula RLC.
Neste capítulo foi apresentado o cálculo de forma manual a fim de detalhar o processo
de dimensionamento das células. É importante ter em conta que nem sempre poderão estar
arquivo de dados. Neste caso, o dimensionamento das células passa a ser de forma manual. Se
empregado. No caso até aqui estudado pode-se verificar que o resultado obtido com o
emprego do modelo de células é satisfatório uma vez que se apresenta resultado muito
Impedancia
700
600
500
Impedancia, Ohm
400
300
200
100
0 5 6 7
10 10 10
frequencia, Hz
Figura 7.8. Curva do módulo da impedância x frequência obtida das células RLC.
Melhorias ainda podem ser apontadas para melhor aproximação do modelo de células
RLC passivas.
comportamento obtido pelo método proposto diverge do obtido através de ensaio. Isto se deve
ao fato de que quando há ocorrência de picos muito próximos ocorre um efeito residual de
Uma solução para reduzir este efeito residual é incluir no programa computacional uma
rotina que detecte este comportamento e, localmente, reduza a largura de banda das células
próximas até que ocorra uma convergência considerada satisfatória. Também pode ser
Neste caso uma solução pode ser a de recorrer à curva de comportamento da fase da
8 ESTUDO DE CASOS
Neste capítulo são apresentados resultados obtidos com a aplicação do modelo proposto
13,8 kV.
Com base nos resultados obtidos nestes ensaios, foi aplicado o algoritmo do modelo
comparativa entre os dados gerados no teste e os dados gerados pelo modelo proposto,
respectivamente.
modelo proposto.
8.1.1- CASO 1:
Resultados obtidos nos testes feitos no mês de abril de 2008, no enrolamento H0-H1
fase.
500
400
Impedância, Ohm
300
200
100
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
80
60
20
-20
-40
-60
-80
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
através do modelo proposto são mostradas nas Figuras 8.3 e 8.4. Observa-se que neste caso o
500
400
Impedância, Ohm
300
200
100
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
Figura 8.3. Resposta em frequência do módulo da impedância de cada célula (caso 1).
71
80
60
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
Figura 8.4. Ângulos de fase a partir das células identificadas (caso 1).
impedâncias e ângulo de fase, sendo reproduzidos nos gráficos das Figuras 8.5 e 8.6.
500
400
Impedância, Ohm
300
200
100
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
80
60
40
Ângulo de fase, em grau
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
impedância e dos calculados com o modelo proposto. Observa-se que os resultados obtidos
400
Impedância, Ohm
300
200
100
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
Figura 8.7. Comparação da resposta em frequência: módulos das impedâncias (caso 1).
73
60
40
Ângulo de fase, em grau
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
Além de gerar gráficos das impedâncias em função da frequência e dos ângulos de fase,
a cada célula, bem como as respectivas frequências de ressonância. A tabela 8.1 apresenta
estes resultados.
8.1.2- CASO 2:
Neste segundo caso estudado, foram utilizados os resultados obtidos nos testes
caracterizado anteriormente.
1000
800
Impedância, Ohm
600
400
200
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
80
60
40
Ângulo de fase, emgrau
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
o modelo proposto, são mostradas nas Figuras 8.11 e 8.12. Neste caso observa-se que o
1000
800
Impedância, Ohm
600
400
200
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
Figura 8.11. Resposta em frequência do módulo da impedância de cada célula (caso 2).
80
60
40
Ângulo de fase, em grau
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
Figura 8.12. Ângulos de fase a partir das células identificadas (caso 2).
76
1000
800
Impedância, Ohm
600
400
200
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
80
60
40
Ângulo de fase, em grau
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
impedância e dos calculados com o modelo proposto. Observa-se que os resultados do ensaio
800
Impedância, Ohm
600
400
200
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
Figura 8.15. Comparação da resposta em frequência: módulos das impedâncias (caso 2).
Resposta em Frequencia: CURVAS COMPARATIVAS
100
Ângulo de fase: ensaio
80 Ângulo de fase: modelo
60
40
Ângulo de fase, em grau
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Frequencia, Hz 7
x 10
8.1.3- CASO 3:
Neste estudo foram utilizados os resultados obtidos nos testes realizados no mês de
frequência da impedância, realizado em campo, são reproduzidos nas Figuras 8.17 e 8.18.
900
800
700
Impedância, Ohm
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Frequencia, Hz 6
x 10
80
60
40
Ângulo de fase, em grau
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Frequencia, Hz 6
x 10
respectivos ângulos de fase, obtidas através do modelo proposto. Observa-se que neste caso
existem duas frequências de ressonância a serem consideradas, portanto, duas células RLC.
900
800
700
Impedância, Ohm
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Frequencia, Hz 6
x 10
Figura 8.19. Resposta em frequência do módulo da impedância de cada célula (caso 3).
80
80
60
40
Ângulo de fase, em grau
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Frequencia, Hz 6
x 10
Figura 8.20. Ângulos de fase a partir das células identificadas (caso 3).
comportamento das respectivas impedâncias e ângulos de fase, reproduzidos nos gráficos das
900
800
700
Impedância, Ohm
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Frequencia, Hz 6
x 10
80
60
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Frequencia, Hz 6
x 10
apresentados anteriormente.
82
800
700
Impedância, Ohm
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Frequencia, Hz 6
x 10
Figura 8.23. Comparação da resposta em frequência: módulos das impedâncias (caso 3).
60
40
Ângulo de fase, em grau
20
-20
-40
-60
-80
-100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Frequencia, Hz 6
x 10
impedância, nos casos estudados, com a aplicação do modelo proposto, observa-se que os
resultados dos ensaios e dos valores calculados pelo modelo são muito próximos, quando se
relação aos ângulos de fases ocorre uma divergência mais significativa. Esta divergência pode
ser explicada se for conside4rado o efeito residual entre as células, conforme anteriormente
comentado.
de ensaios como o de impulso de tensão aplicada, por exemplo, cuja forma de onda é
9 CONCLUSÕES
elétrico para a impedância do transformador com base em rede de células RLC paralelas
passivas que obtivesse uma resposta rápida e confiável, objetivando facilitar a interpretação
Com dados reais obtidos por meio do teste de resposta em frequência da impedância, o
podendo ser melhorado. Comparando os dados reais do teste para a impedância, com os
resultados obtidos através do modelo proposto, este apresentou valores que apresentam
divergência com os valores obtidos a partir dos ensaios. A digergência é mais significativa
O método proposto deve ser aperfeiçoado a fim de que possa sere reduzido o efeito
residual entre as células. Uma forma de abordar esta questão seria a de que o programa
cada célula, até que uma diferença percentual (entre 1 e 5%, por exemplo) pré definida fosse
computacional.
rápida e fácil implementação. Outros métodos de síntese de redes podem ser empregados,
talvez com resultados mais próximos dos valores reais, mas este trabalho pode ser rotulado
L e C conectados em paralelo.
neste trabalho relatados podem servir de base para outras investigações, tal como, relacionar
resposta em frequência não seja adequado à determinação destes parâmetros, uma vez que
potência relativas à frequências de ressonância adjacentes já que foi possível observa que
impedância do transformador.
87
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Igor; SANTOS, Crisluci Karina Souza. Manutenção elétrica industrial. Natal:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Departamento de
Engenharia Elétrica. Manutenção Elétrica Industrial, 2008. Disponível em:
<http://www.dee.ufrn.br>. Acesso em: 17 jul. 2009.
COFFEEN, L.; SWEETSER, C. Different aspects of frequency response analysis (FRA). In:
IEEE/PES TRANSFORMERS COMMITTEE MEETING, 2002, Vancouver. Proceedings...
Vancouver: IEEE, 2002.
IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4. ed. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 2000. p. 593-594.
VAESSEN, P. T. M.; HANIQUE, E. A new frequency response analysis method for power
transformers. IEEE Transactions on Power Delivery. [S. l.], v. 7, n. 1, p. 384-391, Jan.
1992.
ANEXO I
Placa de dados do Transformador referido no Capítulo 5
90
91
ANEXO II
Programa computacional desenvolvido
92
% load imp
% imp=imp;
% load imp2
% imp=imp2;
load imp3
imp=imp3;
%
%CONVERTE AS GRANDEZAS DAS COLUNAS 1 E 4 DO ARQUIVO "imp" PARA w E modZ
w=imp(:,1)*2*pi;
modZ=imp(:,4);
% Zmax
% Wmax
% pmax
% pmin
for p=1:length(Zmax);
D=0;
for k=pmax(p):-1:pmin(p)+1;
if D==0
93
if modZ(k)<=Zmax(p)/(2^0.5)
D=1;
Zmpi(p)=modZ(k);
Wmpi(p)=w(k);
pmpi(p)=k;
end
end
end
for k=pmax(p):1:pmin(p+1);
if D==1
if modZ(k)<=Zmax(p)/(2^0.5)
D=0;
Zmps(p)=modZ(k);
Wmps(p)=w(k);
pmps(p)=k;
end
end
end
end
% Zmpi
% Wmpi
% pmpi
% Zmps
% Wmps
% pmps
figure(11)
%loglog(w,modZ,'b',Wmpi,Zmpi,'*c',Wmps,Zmps,'*g',Wmax,Zmax,'*r')
%plot(w/2/pi,modZ,'b.',Wmpi/2/pi,Zmpi,'*c',Wmps/2/pi,Zmps,'*g',Wmax/2/pi,Zm
ax,'*r')
plot(w/2/pi,-atan(imp(:,3)./imp(:,2))*180/pi,'r','LineWidth',2)
title('Resposta em Frequencia obtida do ensaio: ÂNGULO DE FASE');
xlabel('Frequencia, Hz')
ylabel('Ângulo de fase, em grau')
set(gcf,'color',[1 1 1]);
grid on
%CALCULOS
%DETERMINACAO DA RESISTENCIA
R=Zmax;
%DETERMINACAO DAS FREQUENCIAS DE RESSONANCIA
Wo=Wmax;
%DETERMINACAO DAS IMPEDÂNCIAS DE MEIA POTENCIA
Zmp=[Zmpi;Zmps];
%DETERMINACAO DAS FREQUENCIAS DE MEIA POTENCIA
94
Wmp=[Wmpi;Wmps];
%DETERMINACAO DAS LARGURAS DE FAIXA
B=[Wmps-Wmpi];
%DETERMINACAO DOS FATORES DE QUALIDADE
Q=Wo./B;
%DETERMINACAO DAS INDUTANCIAS
L=R./(Wo.*Q);
%DETERMINACAO DAS CAPACITANCIAS
C=Q./(Wo.*R);
%RESULTADOS PROVISORIOS
RLCprovisorio=[R;L;C];
% L
% C
% RLCprovisorio
RLC
('W0 em rad/s e f0 em Hz')
W0
f0=W0/(2*pi);
f0
figure(2)
%set(0,'DefaultAxesColorOrder',[1 0 0;0 1 0;0 0 1],...
% 'DefaultAxesLineStyleOrder','-o|-s|-*')
plot(w/2/pi,abs(1./Y),'r','LineWidth',2)
title('Resposta em Frequencia de cada Celula: MODULO DA IMPEDÂNCIA')
xlabel('Frequencia, Hz')
ylabel('Impedância, Ohm')
set(gcf,'color',[1 1 1]);
grid on
figure(22)
plot(w/2/pi,angle(1./Y)*180/pi,'LineWidth',2)
title('Resposta em Frequencia: ÂNGULO DE FASE À PARTIR DAS CELULAS')
xlabel('Frequencia, Hz')
95
Zt=sum(1./Y');
figure(3)
plot(w/2/pi,abs(Zt),'LineWidth',2)
title('Resposta em Frequencia: MODULO DA IMPEDÂNCIA À PARTIR DAS CELULAS')
xlabel('Frequencia, Hz')
ylabel('Impedância, Ohm')
set(gcf,'color',[1 1 1]);
grid on
figure(33)
plot(w/2/pi,angle(Zt)*180/pi,'LineWidth',2)
title('Resposta em Frequencia: ÂNGULO DE FASE À PARTIR DAS CELULAS')
xlabel('Frequencia, Hz')
ylabel('Ângulo de fase, em grau')
set(gcf,'color',[1 1 1]);
grid on
figure(4)
plot(w/2/pi,modZ,'r',w/2/pi,abs(Zt),'b--','LineWidth',2)
title('Resposta em Frequencia: CURVAS COMPARATIVAS')
xlabel('Frequencia, Hz')
ylabel('Impedância, Ohm')
legend('Módulo da Impedância: ensaio','Módulo da Impedância: modelo',1)
set(gcf,'color',[1 1 1]);
grid on
figure(44)
plot(w/2/pi,-
atan(imp(:,3)./imp(:,2))*180/pi,'r',w/2/pi,angle(Zt)*180/pi,'b--
','LineWidth',2)
title('Resposta em Frequencia: CURVAS COMPARATIVAS')
xlabel('Frequencia, Hz')
ylabel('Ângulo de fase, em grau')
legend('Ângulo de fase: ensaio','Ângulo de fase: modelo',1)
set(gcf,'color',[1 1 1]);
grid on