Máquinas Algoritmos: Curso
Máquinas Algoritmos: Curso
Máquinas Algoritmos: Curso
OTIMIZAÇAO DO PROJETO DE
~ ~
Dissertação submetida à
Universidade Federal de Santa Catarina
como parte dos requisitos para a
obtenção do grau de Mestre em Engenharia Elétrica;
CARLOS OGAWA
“Esta Dissertação foi julgada adequada para obtenção do Título de Mestreem Engenharia
Elétrica, Area de Concentração em Controle, Automação e Informática Industrial em que
foi realizado o trabalho, e aprovadalem sua fonna ñnal pelo Curso de Pós-Graduação em
Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Catarina.”
tador
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Banca Examinadora:
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Eng. Carlos Guilherme Costa Neves, Dr.
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iíchi
Dedíco à
especial
em
Agradecimentos
O projeto eletromagnético das máquinas elétricas, nem sempre trivial pode ser analisado
e, assim como no ambiente natural, acaba por evoluir na maioria dos casos para urna nova
população com indivíduos cada vez mais próximos da solução global do sistema. Assim,
A utilização desta técnica da IA, abrange as áreas onde não existem métodos exatos para
combinations of electrical, mechanical, thermal and magnetic factors, tum the development
of an exact calculation sequence difficult to all range of machines proposed by the
customers. This work presents an utilisation of this AI technique to the design of direct
current machines. Analysing the results obtained and comparing it with real projects
designed by an experienced designer and also with a motor at test shop it is possible to
2. 1 INTRODUÇÃO ....................................................................... ..
'
3 .Õ CONCLUSÃO ................................................................................................... . .
4. IMPLEIVIENTAÇÃO DAS FUNÇÕES DO ALGORITMO ............... ..
6. RESULTADOS .......................................................................................... ..
TABELA 6.18: RESULTADOS DO ENSAIO DA MÁQUDIA PROPOSTA PELA SIMULAÇÃO 8 DA TABELA 5.23
LISTA DE sÍMBoLos
fi Freqüência da rede em Hz
p: Número deipar de pólos
nz Rotação em rpm
¢: Fluxo instantâneo
Pat:
`
1. INTRODUÇÃO
origem geométrica (mecânicos) e especificações elétricas. Através destes dados, é possível estimar
/
teoricamente o comportamento eletromagnético da máquina elétrica em questão.
A análise dos dados de saída, ou seja, os resultados provenientes da resposta da seqüência
de cálculos, permitem ao projetista eletromecânico observar as melhorias ou reparos que devem
ser realizados através dos dados de entrada.
Assim; o ciclo se repete continuamente até que os resultados doscálculos atendam todos
os requisitos necessários da máquina. Pode-se representar este ciclo através do fluxograma da ñ-
gura 1.1.
Dados de Entrada
Atende Nã°
requisitos?
Sim
Seqüência de
`
Cálculo
Do fluxograma da figura l.l pode se concluir que o tempo está diretamente relaci-
onado com o número de vezes em que o laço da pergunta “Atende requisitos” é realizado.
2
zados pelo projetista que melhor atendam os requisitos da máquina ou atendam os requisitos com
um custo de fabricação menor.
O estudo apresentado neste trabalho, utiliza o método de Algoritmos Genéticos como fer-
ramenta para a otimização da seqüência de cálculos utilizada para 0 projeto da máquina. A função
a ser otimizada, denominada como função de avaliação (que será estudada no próximo capitulo),
O método procura assegurar uma das melhores configurações de dados de entrada para a
seqüência de cálculos sem a necessidade de interferência pelo projetista. A cada análise das res-
postas da seqüência de cálculos, o algoritmo .gera novas opções de entrada baseadas em outros da-
dos de entrada e na qualidade das avaliações por elas obtidas.
No capítulo seguinte, será estudado a teoria dos Algoritmos Genéticos e seu esquema de
funcionamento. Uma introdução à teoria das máquinas elétricas de corrente contínua será abordada
no capítulo 3. As implementações das funções e do Algoritmo Genético aplicado ao projeto das
implementação do programa realizado em Matlab com todas as tabelas e curvas geradas pelo
software.
3
2. ALGORITMOS GENÉTICQS
2.1 Introdução
evoluindo de acordo com as regras naturais de "sobrevivência", onde os mais fortes ou que melhor
se adaptam ao ambiente têm maior possibilidade de se reproduzirem e assim manterem sua des-
cendência por mais tempo que aqueles menos adaptados ou mais frágeis. Portanto, a seleção natu-
ral tende a manter nas populações os genes dos indivíduos com as melhores características de
adaptação ao ambiente, genes estes que serão transmitidos para as gerações futuras, de maneira
O aspecto de adaptação de cada indivíduo ao ambiente natural está relacionado com suas
características hereditárias. Os genes que compõem os cromossomos possuem codificadas todas as
informações das características do indivíduo. Dentro da genética, esse código é denominado genó-
Assim, quando existe o cruzamento de dois seres de mesma espécie, a descendência passa
a herdar uma combinação do material genético de seus pais, fato pelo qual, o indivíduo pode pos-
entretanto, codificados (genótipos). A cada um desses indivíduos, atribui-se uma nota, avaliada
por uma função denominada função de avaliação. Essa nota, está espelhada no grau de adaptação
do indivíduo no ambiente natural.
Através da avaliação, o algoritmo pode então fazer a seleção dos elementos a serem repro-
duzidos de forma que ao final do processo, ou seja, a- convergência da população, os indivíduos
representem a melhor solução para o problema proposto.
2.2 Aplicação
Os algoritmos genéticos podem ser aplicados à maioria dos problemas de otimização, en-
tretanto, sua performance não deve ser comparada a técnicas existentes especíñcas para um pro-
blema em particular. _
As áreas de aplicação dos AG's são principalmente aquelas onde não existem uma técnica
específica ou cujos resultados obtidos pelos métodos convencionais não são satisfatórios. Ainda
assim, mesmo onde existem técnicas de otimização, pode-se alcançar uma melhora significativa
estrutura será submetida. Também tem sido alvo de trabalhos na área de escalonamento nos siste-
mas de produção [3], onde se deve otimizar o_ tempo para aumentar a produtividade. _
Outro campo de atuação dos Algoritmos Genéticos está nas máquinas elétricas [4-l2],
Segundo, David E. Goldberg em [13], podem ser definidas algumas categorias para se
motivar a utilização dos Algoritmos Genéticos: Natureza, Sistemas Artificiais, Competência e
Economia.
Das categorias citadas por Goldberg, as mais interessantes parecem ser a competência do
método e a economia. A natureza e sistemas artificiais estão relacionados a justificativas de funci-
onamento do método (a evolução natural como prova existente de funcionamento) enquanto a
competência e a economia estão relacionadas aos limites dos operadores genéticos, economia de
investimento na modelagem, no método de otimização e tempo.
5
2.3 Fundamentos
genes. Cada gene pode ser considerado como representante de um parâmetro do problema de oti-
mizaçao.
de vários pontos e não de um único ponto. Entende-se por espaço de busca, o conjunto ou região
que compreende as soluções possíveis do problema a ser otimizado.
Uma população reduzida pode levar a uma pequena varredura do espaço de busca e pode
diminuir a chance de ser encontrada a solução ótima global principalmente quando houver um
tempo reduzido. Entretanto, uma população maior pode explorar melhor o espaço e reduzir a pos-
sibilidade de uma convergência prematura, porém deve-se considerar que para uma população de
número de indivíduos muito elevado, o algoritmo será limitado pelo custo computacional. Assim,
zação de métodos de otimização como escalagem (do Inglês hillclimbing) com auxílio do gradi-
ente pode ser uma altemativa mais eficiente (ver figura 2.2).
/
6
Geração da População
H Avaliação
WW
Recombinação
Avaliação
Reposição na População
N Convergiu?
V
Figura 2.1: Fluxograma genérico de um AG
Através da função de avaliação, os cromossomos são avaliados para posteriormente serem
selecionados. Seus descendentes, assim como na natureza, herdarão as caracteristicas de seus pais.
Os indivíduos que representam as soluções não adequadas ao problema são descartados ou tem
menos chance de reprodução, reduzindo assim a sua descendência durante as próximas gerações, o
É possivelque a reprodução de dois individuos com baixa avaliação possa dar origem a
uma descendência com uma avaliação alta. Énecessário então que se escolha um método de sele-
ção que não exclua totalmente a possibilidade de um indivíduo com baixa avaliação se reproduzir.
A etapa de seleção é responsável pela escolha dos indivíduos “pais” , que transmitirão seu
material genético para as futuras gerações. Uma vez selecionados, os indivíduos são inseridos
numa matriz de transição onde aguardam a recombinação e reposição na população atual.
As etapas representadas pelo fluxograma da figura 2.1 serão tratadas com mais detalhes no
decorrer deste capitulo.
7
Ifñillflil
ITOIOT|Tü'II
0010010
5 É
C>
V
ÍÍÊÊÃÊÊÊÃ É “TUI”
no o
2.4 Codificação
existem relações (Epistasis) entre os genes (Parâmetros) que devem ser consideradas na solução do
problema.
No caso particular de uma função bidimensional f(x, y), onde as variáveis x e y são codi-
ficadas (genes) por uma cadeia de 10 bits, o cromossomo terá um comprimento total de 20 bits
(ver figura 2.3). Neste caso, as variáveis x e y podem representar um intervalo de 210 valores.
discretos, logo, uma representação binária com 1024 valores é possível de se realizar com 10 bits,
entretanto, quando se pretende representar 524 valores, nove bits são insuficientes enquanto que
uma representação com dez bits apresenta 500 valores além do necessário, Nestes casos, pode-se
utilizar técnicas de redundância [l4], onde alguns indivíduos têm uma dupla representação.
H I I I O I I I O l
ICTOITIOSSOITIOI
No caso de não se relacionar os valores dos parâmetros com todos os códigos binários do
cromossomo, não é possível assegurar que durante sua manipulação pelos operadores genéticos,
não apareçam valores de cromossomos sem significado real, prejudicando ou invalidando a quali-
dade da solução, pois existirão pontos inválidos no espaço de busca.
existem diversas discussões a respeito da cardinalidade das representações não binárias [14] e suas
vantagens.
valo, portanto, a precisão será de 0.15. Caso a precisão seja insuficiente para a qualidade da res-
posta, pode-se aumentar o número de bits da codificação, entretanto, tendo em mente o aumento
do espaço de busca.
A função f citada na seção anterior é conhecida também como ftmção de avaliação. Seu
papel é essencial no desempenho do algoritmo uma vez que seu objetivo é avaliar a qualidade de
cada cromossomo para o_ referido problema. A complexidade da avaliação está relacionada a
quantidade de parâmetros a serem otimizados e como fazer sua avaliação.
A função geralmente não é trivial, pois varia de acordo com a aplicação e juntamente com
a codificação, pode constituir em certos casos, a maior dificuldade de implementação do algo-
ritmo.
A regra geral para a função de avaliação é desenvolvê-la de maneira que ela reflita o valor
do cromossomo de maneira real. Infelizmente, essa tarefa não é simples para a maioria dos pro-
9
blemas de otimização, onde existem diversas restrições e muitos pontos do espaço de busca podem
ter um significado inválido.
Métodos de tratamento de restrições tem sido propostos em [l,l5], como a função de pe-
nalidade (Penalty Function), que penaliza os cromossomos inválidos com uma redução na avalia-
ção. Outra abordagem para o problema de cromossomo inválidos é proposta por Cramer [l], onde
se recompensa aqueles cromossomos que possuírem uma avaliação válida no espaço de busca.
2.6 Seleção
Após a etapa de avaliação dos indivíduos, deve-se escolher quais serão os responsáveis
pela geração da nova população. Nesta etapa, é definido então o esquema de seleção a ser utiliza-
do. _
Para que os cromossomos com melhor nota uma vez encontrados sempre se mantenham
durante as gerações, pode se utilizar uma estratégia elitista, simplesmente copiando-os para a nova
população, garantindo assim que nesta população, a avaliação do melhor indivíduo nunca seja
mais baixa que na geração anterior.
Uma técnica de seleção comum é a escolha dos indivíduos através do sorteio da roleta,
onde a probabilidade de cada cromossomo ser selecionado é diretamente proporcional à sua avali-
ação. Este tipo de mecanismo de seleção é conhecido também como seleção proporcional à avalia-
ção.
Este método consiste em dividir uma roleta em setores proporcionais à nota dada pela fun-
ção de avaliação, conforme mostra a figura 2.4.
O número de indivíduos a ser selecionado é o número de vezes que a roleta deverá ser gi-
rada. Nota-se que neste método de seleção, o indivíduo com maior avaliação (indivíduo 1) possui
Neste método de sorteio proporcional à avaliação, quando existe uma discrepância muito
alta entre a nota de um indivíduo e os demais, tal indivíduo pode “dominar” os setores da roleta e
10
ele pode nem sempre ser o indivíduo representante da solução ótima global do problema, mas de
um máximo local. Esse tipo de problema pode levar a uma convergência prematura da população.
l 31,25 6
6%
2 12,00
3 13,00
4 12,50
A mudança de escala de maneira linear (fitness scaling) proposta por Goldberg em [15]
pode minimizar este tipo de problema. Nesta mudança de escala, f, que é a avaliação de um de-
terminado indivíduo, possui uma relação linear com f', seu valor na nova escala.
f=a.f+b (2.1)
A relação entre f e f é mostrado pela equação ( 2.1 ). Os coeficientes a eb podem ser es-
colhidos de diversas maneiras, entretanto, em todos os casos, o método sugere que o valor de f
médio seja igual a f médio. Ao utilizar este tipo de mudança de escala deve-se estar sempre atento
aos valores assumidos por f e fazer a correção necessária quando este valor for negativo.
Outra fonna de minimizar 0 problema de “domínio” de um único indivíduo da roleta é
utilizar técnicas de seleção como o Método de Seleção pelo rank ou Amostragem Estocástica Uni-
versal.
O método de seleção pelo rank é similar ao da roleta, entretanto, os setores da roleta são
distribuídos de acordo com o rank de cada elemento e não pela sua avaliação.
Embora esse tipo de seleção tome o algoritmo mais lento porque o melhor indivíduo da
população tem uma diferença baixa em relação aos demais, tal procedimento evita o problema de
convergência prematura citado no método do sorteio da roleta.
11
A construção do método de seleção pelo rank pode ser observada na tabela 2.2, onde os
mesmos indivíduos da tabela 2.1 são utilizados.
l 31,25 6 28
6
5%
2 12,00 2 l0
24%
3 13,00 4 19
4 l2,50 3 l4
~i
14%
10 %
5 25 ,O0 5 24 3
19%
6 6,25 l 5
É baseado na quarta coluna da tabela 2.2 que os setores da roleta deverão ser distribuídos.
Observa-se que existe uma distribuição mais uniforme neste método e que a distribuição para seis
indivíduos sempre será a percentualmene a mesma, independente das avaliações dos indivíduos.
é realizada de maneira proporcional à avaliação como no método da roleta, porém, o sorteio é rea-
Indivíduo: l 2 3 4 5 6
Marcador: O .3l .43 .56 .69 .94 l
Indivíduo:
Marcador:
~
No exemplo da figura 2.6, 0 número de individuos a ser selecionado é 4, portanto, divide-
segmento em 4 partes iguais. O espaçamento entre os marcadores é de 0.25 e a posição do
primeiro marcador é escolhido de maneira aleatória entre 0 e 0.25.
blema de dominância de
2.6.4
i
I
Os indivíduos selecionados
.3l
1/N
2
L
Figura 2.7: Técnica de seleção
entendida
-
1,
3, 4
.56
1/N
4
SUS
e 6. Este
.69
método também
seletiva, isto é,
5
1/N
o grau
quanto maior a sua avaliação maior a probabilidade
de ser escolhido, quanto menor a avaliação, menor a probabilidade.
como sendo a probabilidade do melhor indivíduo ser escolhido comparado
A técnica de seleção por tomeio ou tournament em sua concepção mais simples, consiste
em se escolher aleatoriamente N indivíduos (2 < N < Nmáx) da população e selecionar o melhor
indivíduo entre os N indivíduos escolhidos, ou seja, aquele que apresentar a maior avaliação. O
número N de indivíduos sorteados é conhecido como “tamanho do tomeio” e é através desse valor
seletiva
.94
6
evita o pro-
com que
deve ser
com a pro-
l
os
12
Ponto de crossover
IE! ©›-n
|\)›-›
Descendentes de 1 e2
de pontos múltiplos, o cromossomo é considerado como uma cadeia unindo-se o final do cromos-
somo com seu início. Para se trocar o segmento de uma cadeia com outro, torna-se necessário en-
tão, dois pontos, um de início do segmento e outro de fim. A troca ocorre normalmente, como o
crossover de um ponto.
Pontos de crossover
O crossover uniforme (uniform crossover) é Luna técnica em que cada gene da descen-
dência é criado copiando-se o gene correspondente a um dos pais, escolhido de acordo com uma
máscara gerada aleatoriamente. Onde houver 1 na máscara, o gene é copiado do primeiro cro-
mossomo e onde houver O, do segundo, confonne a figura 2.10.
]nd_
'if-:gl
1 . Y
Ind.2l10l000101
'lx
, z,;z. .>^Í
.-le Il:
Máscaral0l1l01l00
DCSC-1 1 0 T?
o 1
Desc. 2 1 0 l O O 1
A técnica de PMX proposta por Goldberg e Lingle [15] seleciona um mesmo intervalo
aleatório nos dois cromossomos pais e os transpõe. A transposição é uma permutação onde os dois
elementos são trocados e os demais permanecem inalterados.
Ind-1
1nó.2|11o1ooo1o1|
D¢s‹z.1 o 1 o o
Desc. 2 |
1 1 o 1 o 1
|
Figura 2.11:PMX
Descl = Indl;
Desc2 = Ind2;
Gerar dois números aleatórios p 1 e p2 com 0 < p 1 < p2 S max
Para i = pl até p2 faça
Desc2 = Indl[ i ];
Descl = Ind2[ i ];
Figura 2.12: Algoritmo do PMX
2. 7.5 Mutação
1zzà.1|11o1z~=zgg›§fâzo o1o1|
D¢z¢.1|1 1 o 1 o o 1 o 1|
Figura 2.13: Mutação
Assim como na técnica de crossover, a mutação também possui suas variantes quanto à
probabilidade e técnica. Existem propostas para se utilizar somente a seleção e mutação para a
Para os operadores genéticos de crossover, mutação e suas variantes, não existem estudos
que comprovem Luna configuração ideal a ser utilizada, pois experimentalmente, alguns métodos
são mais eficientes em determinadas situações, entretanto, mostram-se deficientes em outras.
2. 7. 6 Operador de Inversão
2.14.
/
16
1nà.1 |
1 1 1 o 1
|
D‹-=sc.1)1 1 1 ‹› 1|
Figura 2.14: Operador de inversão
2.8 Reinserção
Uma vez selecionados e recombinados, os novos indivíduos podem ser avaliados e reinse-
ridos na população. Se o número de descendentes for menor que o número de indivíduos da popu-
lação, então é necessário que haja um critério para a substituição de antigos cromossomos pelos
novos.
O intervalo de geração [14] (do Inglês generation gap) é definido como a proporção dos
indivíduos da população que serão reinseridos a cada geração. Para a maioria das aplicações, o
valor l é atribuído ao intervalo, isto é, a população inteira é substituída a cada geração, entretanto,
a tendência mais recente tem favorecido o tipo de reposição estado estacionário (steady-state), que
utiliza um intervalo de baixo valor - tipicamente somente dois indivíduos são reinseridos a cada
geração.
Em alguns seres cujas vidas são curtas, como certas espécies de insetos, os pais morrem
antes mesmo da eclosão dos ovos, ou seja, morrem antes de sua descendência nascer. Entretanto,
em espécies de vida mais longa, como os mamíferos, os descendentes e seus genitores vivem con-
correntemente. Neste sentido, o estado estacionário parece ser mais favorável para uma represen-
tação similar àquela que ocorre na natureza no caso dos mamíferos.
1;
Para a reposição também não existem comprovações sobre o tipo de substituição ideal,
pois na prática, alguns métodos podem levar a convergência prematura em determinadas aplica-
ções, enquanto que o mesmo método para outras aplicações podem funcionar bem.
Pode-se ainda limitar o algoritmo pelo número de iterações ou tempo, entretanto estes dois
critérios podem trazer resultados insatisfatórios para o problema proposto.
2.10 Funcionamento
2.10.1 '
Hyperplanos e Hypercubos
provém dos trabalhos de John Holland [19] em 1975 com a publicação de seu livro “ Adaptation in
Natural and Artificial Systems”. Holland desenvolveu diversos argumentos para explicar como
um Algoritmo Genético pode resultar em uma busca complexa e robusta através da amostragem
das partições de um hyperplano em um espaço de busca.
18
mensão 3 é representado por um cubo com a seqüência “ 000” na origem. Os vértices deste cubo
são rotulados por bits de maneira que dois vértices adjacentes se diferenciem somente por um bit
conforme mostra a figura 2.15.
\.
110 ~111
[NU AÍIII|IIIIINIIIII¡¡'|"
ll!!!Iäi¡IIIIIII|I|I'|"101
000 001
O plano frontal do cubo é constituído por todos os vértices do cubo que iniciam com “ 0”
“ *” “0” como “ 1”,
(000, 010, 011 e 001). Se o símbolo for utilizado para representar tanto tem-
se que o plano frontal pode ser representado pela cadeia especial “0**”. As cadeias que contém o
símbolo “ *” são denominadas conjunto de blocos (schemata). Cada bloco (schema) que pode ser
representado pelo conjunto corresponde a um hyperplano no espaço de busca.
A ordem dos blocos é o número de posições fixas (no alfabeto binário, os números 1 e 0),
presentes na cadeia, logo, uma cadeia “0**” possui ordem lenquanto que “ l“**1******0**" é
de ordem 3.
O comprimento definido (do inglês deƒiníng length) de um bloco é determinado pela dis-
tância entre a primeira e a última posição específica da cadeia [15]. O bloco “01l*1**” possui
espaço de busca completo, podem ser definidas 3L - 1 partições de hyperplanos, onde para cada
chegar à esta cadeia a partir do conjunto de blocos substituindo-se o símbolo “*” pelo bit deter-
minado. De maneira geral, todas as cadeias de bits que pertencem a um conjunto de blocos especí-
fico estão contidas na partição do hyperplano representada por este conjunto de blocos.
quando uma cadeia de bits é avaliada. Pode ser admitido que muito mais hyperplanos são amostra-
dos que o número de cadeias contidas na população [l]. Muitos hyperplanos diferentes são avalia-
dos de maneira implicitamente paralela a cada vez que uma simples cadeia é avaliada e o efeito
acumulativo destas avaliações de pontos fornecem informações estatísticas sobre qualquer sub-
conjunto de hyperplanos.
Se esse resultado de dimensão 3 for generalizado para espaços de dimensões maiores onde
se deve abandonar o conceito geométrico e a noção tridimensional, os pontos, linhas e planos des-
critos pelo conjunto de blocos em três dimensões são generalizados para hyperplanos de ordens
variadas no espaço n-dimensional.
2.11 Implementação
A figura 2.16 mostra uma implementação do algoritmo descrito pelo fluxograma da figura
2.1. No Capítulo 3 e 4 serão estudados as implementações detalhadas do algoritmo.
espaço de busca.
20
População_Atual = População_Inicial;
Avaliar cada indivíduo da População_Atual;
Fim V
_ .
çado este tempo de isolamento, um certo número de indivíduos “migra” de uma subpopulação
para outra segundo um esquema de migração que limita a diversidade genética e troca de informa-
ca [l7]. Logo, mesmo para um computador monoprocessado, o desempenho do algoritmo pode ser
melhorado se implementado de fonna paralela (pseudo paralelismo).
A seleção dos indivíduos a serem migrados pode ser aleatória ou através da avaliação.
2.18).
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-
0
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2.13 Conclusão
Este trabalho aplica a técnica no projeto de máquinas elétricas de corrente contínua através
de uma função de avaliação que reúne os principais parâmetros da máquina. Muitas variações da
técnica de reprodução apresentadas neste capítulo não serão implementadas neste trabalho devido
O capítulo seguinte apresenta um breve estudo sobre a máquina de corrente contínua e su-
as equações básicas. A recordação de algumas destas equações serão de extrema importância na
modelagem da função de avaliação, que será vista no capítulo 3.
23
3.1 Histórico
chael Faraday em 1831, as máquinas de corrente contínua foram muito utilizadas durante o século
XX rinci almente no eríodo onde a corrente continua era a rinci P al forma de 8eraÇ ão de ener-
_
gia elétrica. 4
Com advento da corrente altemada como padrão na Europa (5OHz) e nos Estados Unidos
(6OHz) aliado a invenção do motor de indução a um custo de fabricação mais baixo, a máquina de
corrente contínua perdeu sua importância e foi sendo substituída gradativamente pela máquina
trifásica, exceto nas aplicações onde alguma característica exclusiva do motor cc (_ex.: tração) jus-
máquinas de indução ainda tomam a substituição dos motores cc pelos motores ca mais onerosa
que a simples reposição desse tipo de máquina.
desuso nas últimas décadas, o fato é que ainda continuam sendo uma opção em algumas aplicações
específicas como em projetos de laminadores, bobinadeiras e gruas.
A máquina de corrente contínua tem por característica uma ampla faixa de rotação, regu-
lação e dinâmica. Pode praticamente trabalhar em diversas rotações através do ajuste da tensão de
annadura ou excitação (enfraquecimento da armadura ou de campo) e sua velocidade se mantém
estável na rotação detenninada mesmo com variações de carga.
independente, atualmente aplicados na indústria siderúrgica e de papel e celulose devido à sua fa-
desvantagem reside em sua viabilidade econômica se comparada com outros tipos de máquinas,
além da manutenção mais freqüente devido à utilização de escovas. É necessário observar no en-
tanto, que o avanço tecnológico perrnitiu que as máquinas de corrente alternada atualmente te-
nham uma grande versatilidade e flexibilidade, características obtidas através do controle dos mo-
demos inversores por um custo menor.
"
3.3 Aspectos Construtivos
. As máquinas elétricas de uma maneira geral são padronizadas de acordo com a IEC (In-
ternational Electrotechnical Commission) pela a altura da ponta de eixo, isto é, a distância entre o
centro do eixo até a extremidade inferior onde se apoia o motor (base).
A IEC estabelece alturas de eixo padrão, por exemplo l32mm, l60mm e l80mm. Esse pa-
drão _é mais utilizado no continente europeu enquanto que _no continente americano, com exceção
de alguns países latinos, é comum se utilizar o padrão NEMA (National Electric Manufacturers
Association).
Para fins didáticos, a máquina de corrente contínua pode ser dividida em duas partes dis-
tintas: a estática e a girante. A parte girante do motor de corrente contínua é constituida basica-
mente pelo rotor com os enrolamentos, eixo e comutador conforme mostrado na figura 3.1.
O rotor é composto de chapas de aço silício ranhuradas empilhadas na direção axial e são
laminadas para se reduzir as perdas por correntes parasitas [23]. Em potências elevadas, o rotor
possui um sistema de refrigeração radial com canais dispostos ao longo do pacote de chapas do
rotor.
25
As chapas do rotor são prensadas por dois anéis que são presos ao eixo e podem ser fixa-
das ao longo do comprimento do eixo através da chaveta ou pelo processo de interferência. O dis-
co balanceador é fixado no eixo a uma pequena distância do anel dianteiro.
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Enrolamento
g Pacote
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Chapas
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\ Disco Balanceador
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comutador
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\. `-\
l
i |
\
Canais de refri geração
próprias barras.
As considerações de projeto para o comutador vão além da simples função de suporte elé-
trico para os enrolamentos, devem ser estudadas também as perdas com a queda de tensão e atrito
das escovas e sua velocidade periférica, bem como a superfície necessária para dissipação térmica
devido às perdas.
A parte fixa do motor é composta pela carcaça ou estator, porta-escovas, pólos e enrola-
mentos. O Estator ou carcaça é composto por chapas segmentadas e laminadas prensadas em suas
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Ó
Estator
Algumas máquinas de baixa potência apresentam o estator de aço maciço e podem obede-
cer a uma geometria circular, entretanto, as máquinas mais modernas utilizam a carcaça com as
chapas laminadas e uma geometria octogonal onde se obtém um maior espaço interno para aco-
modação dos enrolamentos e uma menor perda no ferro.
Além de suporte mecânico, a carcaça também é responsável pelo retomo do fluxo para o
circuito magnético criado pelos pólos [24].
O núcleo do pólo de excitação é constituído de chapas de aço laminadas e envolto pelo en-
rolamento de excitação, responsável pela geração do fluxo principal. Algumas máquinas podem
ter ranhuras nas extremidades do pólo de excitação para acomodação das espiras de compensação.
A sapata polar neste pólo é expandida de forma a espalhar o fluxo mais uniformemente pelo rotor
como pode ser observado na figura 3.4.
Os pólos de comutação ou auxiliares também são compostos por chapas de aço laminadas
O enrolamento de compensação é opcional [24] e nas máquinas de baixa potência está au-
sente devido ao custo. Está localizado sob os pólos principais e seu objetivo é compensar o efeito
í
Os pólos de excitação e comutação geralmente são parafilsados enquanto que o estator é
soldado nos lados, quando não é maciço. Os pólos são fixados no estator através de parafusos.
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Enrolamento de Comutação
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\ ólo de comuiaçào
Estator
”
suporte para as escovas. Através de molas, os porta-escovas mantêm as escovas com uma pressão
As réguas suporte dos porta-escovas são presas à um anel e devem ser eqüidistantes e dis-
postas simetricamente ao longo da periferia do comutador (em quadratura), conforme mostra a
figura 3.5 para uma máquina com 4 pólos.
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Porta Escovas
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II II II II II II
A diferença de pressão entre as escovas pode originar uma assimetria nas correntes levan-
do a máquina a uma comutação insatisfatória. De maneira ideal, as correntes deveriam ser distri-
buídas igualmente entre as escovas, entretanto, na prática, se aceita uma variação de até 10% entre
0 Potência Nominal;
0 Elevação de temperatura;
0 Tipo de refrigeração;
0 Regime de serviço;
A elevação de temperatura de uma máquina elétrica está relacionada com a sua classe de
isolamento. A norma NBR 5116 define as classes de isolamento e seus respectivos limites de tem-
peratura.
Classe de isolamento
Temperatura [ °C ]
ponto. O método mais utilizado para se obter a temperatura dos enrolamentos é através da variação
de resistência dos condutores, isto é, uma comparação da' resistência a frio e a quente (temperatura
após o motor estar estabilizado terrnicamente).
entretanto deve-se considerar a disponibilidade de tensão para alimentação dos motores da ventila-
ção e também da água, no caso do trocador de calor ar-água. Os motores fechados são aplicados
em indústrias siderúrgicas e gruas em ambientes marinizados como portos e navios.
O regime de serviço de um motor varia de acordo com sua aplicação, contudo, o aspecto
mais importante que se deve estudar neste caso é a máxima sobrecarga dentro do ciclo de trabalho
e a potência equivalente em regime contínuo. São nestas condições térmicas que o motor deve ser
projetado e considerado.
30
O motor de corrente continua é baseado nas forças resultantes da interação entre o campo
principal e a corrente que circula nos condutores da armadura. A figura 3.6 mostra o comporta-
mento de uma espira percorrida por uma corrente i, sendo cortado um fluxo ¢ gerando uma força
cuja direção é determinada pela regra da mão direita.
O
I 1-II
Na posição perpendicular a A-B, a corrente no condutor é invertida para que as forças re-
sultantes sob a espira estejam numa única direção conforme o sentido de giro do motor. Essa in-
versão de corrente é obtida através do comutador que provê a inversão dos terminais que fazem o
Num motor real, várias espiras sob o efeito mencionado são alocadas geometricamente de-
fasadas num cilindro ranhurado (ou rotor) imerso em um campo magnético. Assim, a força resul-
tante será a somatória de forças produzidas por cada espira do rotor.
No funcionamento como gerador, ao se aplicar uma força que gire o eixo da máquina a
uma rotação co, produz-se através da interação do movimento do condutor com o fluxo uma tensão
induzida nos terminais da espira. No caso de um par de pólos, a cada volta da espira, obtém-se um
ciclo completo da tensão gerada. De maneira geral, para uma máquina com n pólos, a freqüência
Onde:
f= % *
[Hz] (3.1
.
Considerando ainda a mesma espira em rotação da figura 3.6, pode-se descrever a variação
do fluxo no tempo por:
Onde:
¢: Fluxo instantâneo
Portanto o valor da tensão num instante t pode ser obtida através da expressao.
e=Em.sen(w1) (3.3)
Onde:
e: Tensão instantânea
Embora a onda descrita pela equação ( 3.3 ) tenha uma forma de onda senoidal, a inversão
de polaridade dos terminais da espira através do comutador retifica a onda de maneira que, nos
terminais de um rotor real, isto é, com diversas espiras, a forma de onda é praticamente contínua.
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-.__ -4-"
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zm'
O valor médio da tensão Emed nos terminais da escova num rotor com N condutores pode
ser obtida pela seguinte equação:
32
Onde:
N: Número de espiras
Emed: Tensão média
Substituindo-se na equação ( 3.4 ) a variável os em rad/s por n em rpm, para uma máquina
com p pólos tem-se:
Z
N = _“
2.a
( 3.6 ) e E med = #-
Z .p.¢.n
a.60
( 3.7 )
Onde:
Za: número total de condutores da armadura
Z
C= como sendo:
.
Conclui-se portanto pela equação ( 3.8 ), que a tensão média induzida nos terminais da
armadura é dependente do fluxo de excitação e da velocidade do rotor.
menos a queda de tensão provocada pela própria resistência do enrolamento, assim pode-se defi-
nir:
E=Ua-Raja (3.9)
Onde:
Ua: Tensão de armadura
Ra: Resistência da armadura
Ia: Corrente da armadura
n_U,-R,,.1,,
(310)
c¢
'
A equação ( 3.7 ) é a equação básica de projeto das máquinas de corrente continua. Atra-
vés dessa equação é possível analisar o comportamento da máquina em regime permanente e tra-
Observando a equação ( 3.10 ), é possível concluir que a rotação do motor pode ser alte-
rada através da variação da tensão da armadura (Ua) com o campo constante ou pela variação do
O comportamento das curvas de conjugado e potência pode ser observado pela figura 3.8.
Na variação da tensão da armadura com excitação constante, o torque da máquina permanece
constante desde a rotação mínima até a nominal (linha contínua) e a potência aumenta proporcio-
nalmente à rotação (linha pontilhada).
à rotação.
Uma análise apurada da equação ( 3.9 ) pennite observar que no caso da ausência de fluxo
com o motor em funcionamento, a rotação da máquina tende ao infmito, portanto, é necessário que
haja uma previsão de segurança para o desarme do sistema em caso de falha na alimentação do
enrolamento principal, pois na prática, o motor tende a disparar sua velocidade além de seu limite
mecânico na ausência de excitação.
É importante observar pelo gráfico da figura 3.8 que o motor pode trabalhar em qualquer
faixa de rotação variando a tensão da armadura até a nominal e então reduzindo a tensão de campo
até a rotação máxima.
34
CARACTERISTICAS DE MAQUINAS CC
Rotação Nominal: 2000 rpm I Rotação Máxima: 2600 rpm
1.2000 _
1.0000 _ . . . . . . . . . . . . ._
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Potencia.
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0.2000 ‹ -¢
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ção analisando-se o campo principal da máquina de maneira independente daquele gerado pelos
condutores da armadura [23].
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Figura 3.9a: Campo em vazio 3.9b: Campo Magnético erado pela armadura
A figura 3.9a mostra o fluxo principal de uma máquina com funcionamento a vazio. Neste
caso o fluxo é simétrico ao eixo dos pólos e existe somente a força magnetomotriz relativa ao
Na figura 3 . 9b o campo é produzido pela corrente que circula pelos condutores da arma-
,
dura, estando as escovas na linha neutra geome'trica e a máquina sem excitação. Nesta conñgura-
ção, o campo ger ado pelas espiras formam de dois po'l o s distintos sob os pó l o s principais.
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3.4.5 Comutação
condutores da armadura [23] quando são curto-circuitados pelas escovas. Uma boa comutação é
usualmente caracterizada pela ausência de faíscas durante a passagem da escova de uma lamela
para outra.
36
Pela ñgura 3.6 e pela equação ( 3.3 ) pode-se concluir que o fluxo que atravessa uma espi-
ra é máximo quando a espira está num plano perpendicular ao campo gerado e nesta posição, a
tensão gerada nos terminais da espira é nula. Esta posição é denominada de zona neutra e é nesta
posição que as escovas devem estar colocadas a fim de se evitar faíscas na comutação pois nesta
posição, teoricamente não há corrente.
comutador e das escovas [21]. As faíscas durante o processo de comutação, podem ter origem elé-
trica ou mecânica, esta devido à ovalização e defeitos na superficie de arraste das escovas e aquela
devido ao desajuste da zona neutra ou assimetria magnética de ordem prática construtiva. Muitos
estudos foram realizados para a melhorar a comutação das máquinas de corrente contínua, princi-
na qualidade das chapas de aço e em sua laminação para redução das perdas parasitas.
Um ponto importante dentro do contexto do projeto magnético da máquina é a análise do
fluxo e do comportamento das induções nas diversas partes do circuito. Atualmente, a análise mais
comum é realizada através do método de elementos finitos.
ro quadrante é suficiente para uma conclusão a respeito dos fluxos e induções, pois os demais qua-
drantes são similares a este primeiro.
A figura da esquerda ilustra as linhas de fluxo geradas pelo enrolamento principal da má-
quina, enquanto que a ñgura da direita ilustra, através de diferentes de tonalidades, o valor das in-
Será admitido para os cálculo das grandezas elétricas, um motor hipotético, cuja geometria
está pré-definida dentro dos parâmetros reais de construção.
O estator será constituído de chapas laminadas juntamente com os pólos principais e auxi-
liares (comutação). A chapa do rotor será considerada como sendo aço silício laminada com fator
de empacotamento kFE = 0.97, que significa que o comprimento real após a prensagem é de 97%
do comprimento calculado pela multiplicação do número de chapas pela sua espessura.
255 + ATex”
R ... = ›i1
Q
l Ma,
* 3.11
‹ ‹ ›
58,,Am*pppe2 255
Onde:
J
U
=-.+”'°- A/ 2
Onde:
Onde:
Para o caso de uma máquina de corrente contínua funcionando como gerador, tem-se:
Onde:
Onde:
_ (f.e.m.).a
[rpm] (3.18)
n-ez?-p.¢A
Onde:
O número de escovas a ser utilizado é obtido em função da corrente de armadura IA. As-
sim, a equação ( 3.19 ) pode ser utilizada para se obter o número aproximado de escovas necessá-
por suporte:
-i-
rias
ns = (3.19)
de.p.(ta).(a.x)
Onde:
A densidade de corrente admitida para as escovas das máquinas de altura de ponta de eixo
inferior a l60mm é de aproximadamente 8.5 A/cmz.
A mesma equação ( 3.19 ) rearranjada pode ser utilizada para se prever a densidade de cor-
rente da escova quando o motor opera em suas condições nominais: '
_ IA
de (320)
ns. p.(ta).(ax)
As perdas no comutador, conforme descrito na seção 3.3, são compostas pelas perdas me-
cânicas e elétricas. As perdas mecânicas se referem às perdas por atrito e podem ser determinadas
por uma constante Kmac que inclui o coeficiente de atrito e a pressão das molas.
Assim, pode-se prever as perdas do comutador por:
P AU .1--
PCOM zi-Elf-A-[W/óm2] (321)
A COM
Onde:
As perdas mecânicas na escova são obtidas em função da rotação que se deseja calcular as
perdas, logo:
Onde:
er = L R * dz _ ( 3.23 )
Onde:
41
e,=2*wL*VAN*AS*§*L,.d (324)
Onde:
§: Coeficiente de Pichelmayer
nf
1as b * --
_ * -°~
emáx-e, (3.25)
Ia nn
Onde:
A tensão entre lamelas para as condições nominais da máquina é deterrninada pela equa-
ção 26.
'
*2*
eL=a-Q?-Â (326)
L
Onde:
3. 5.10 Rendimento
na. Para um motor, o rendimento, por definição pode ser obtido através da equação ( 3.28 ).
Pal* 100
=-"-
17. (3-23)
Pl
Onde: H
P...-z
= U. *I. -ZPerd.as (129)
~_
,
Bentreƒerro
=
P
¢ares
zuzzzl
()
Onde:
A indução nos dentes da armadura pode ser calculada pela equação ( 3.31 ).
B "*"'* (331,
`
z,,*N*bp*1,,*o.97
¢“
Bm.. = (332)
4*D.
D,--.Ê-'-2o*h, *1,,*o.97
Onde:
Da: Diâmetro extemo da armadura
Di: Diâmetro interno da armadura
43
B.*'°'°
=_-L_-
¢
b,,,,*1,,*o.9s
(333)
_
Onde:
3.6 Conclusao
Este capítulo fez uma breve introdução às equações básicas da máquina de corrente contí-
nua mostrando seus principais aspectos. Estas equações serão úteis na especificação da função de
avaliação. Embora as equações intermediárias ou secundárias (de menos importância) não sejam
apresentadas neste capítulo, foram estudadas e consideradas neste trabalho. Estas equações de me-
nos importância foram omitidas devido à sua simplicidade pouca influência para a função de ava-
E
liação.
'
No capítulo seguinte, será apresentado a fonna de implementação das funções dos Algo-
ritmos Genéticos utilizados neste trabalho. No capítulo 4, estas funções serão implementadas com
base nas equações estudadas neste capítulo.
Q
44
As' rotinas referentes ao fluxograma da figura 2.1 .do primeiro capítulo serão detalhadas e
implementadas em linguagem Matlabl neste capítulo. Como as rotinas implementadas são genéri-
cas e independentes, tomam-se disponíveis para outras aplicações em que se queira empregar o
método de Algoritmos Genéticos.
vamente o número de indivíduos a ser gerado e o comprimento da cadeia de bits que representa
cada um dos indivíduos. A função aleatória é propiciada pela função rand e pela variável s que
recebe um número aleatório entre O e 1.
for i = 1 : numero__individuos,
for j = 1 : comprimento,
g
s = rand(l);
if s > 0.5,
p<›p( )
= 0;
i,J`
else
P<›p( 1,1'
)
= 1;
end
end
end
geracao = pop;
1
Matlab versão 4.1
45
A função de crossover de pontos múltiplos pode ser observada na figura 4.2. As variáveis
de entrada individuo] e individuo2 se referem aos dois indivíduos a serem recombinados. A variá-
vel numero_pontos é o número de pontos do crossover e prob é a probabilidade (de O a 1) da re-
combinação ocorrer. .
temp = rand(l);
if temp < prob
= length( individuol
A
len );
for i = l : numero_pontos,
A
pontos(i) = round( rand(l)*(len-p) + p );
while or ( ( pontos(i)>(len-1 ) ),( pontos(i)<l) )
pontos(i) = round( rand(l)*(len-p) + p );
end
p = pontos(i);
end
% Xover
for k= numero _pontos
1 :
recombinar(2,:) = individuo2;
else
recombinar( 1 , :)
= individuol ;
recombinar(2,:) = individuo2;
end -
A rotina descrita na figura 4.2 pode ser dividida em duas partes distintas. A primeira tem a
função de se escolher aleatoriamenteos pontos em que os individuos serão recombinados. A se-
gunda parte realiza a operação de crossover segundo os pontos estabelecidos anteriormente.
4.3 Função de Mutação
A rotina de mutação tem como parâmetros de entrada a vanavel individuo, que se refere
ao individuo em que se deseja realizar o processo de mutação, mut_pontos que se refere ao numero
`
d e pontos de mutaçao ( usual mente 1 ) e mut_pro b que é, assim como na rotina de crossover, a
l= length( individuo );
sorteio = rand (1);
if ( sorteio < mut_prob)
for k = l mut_pontos,:
end
for k= l : mut_pontos,.
indivi duo( pontos( k ) ) = bitcmp( individuo( pontos( k ) ) 1)
end
end
mutacao = individuo;
Figura 4.3: Função de mutação
A"d1`dld`l
4.4.1 Seleção da roleta
tecnica e se eçao a ro eta po e ser imp ementada conforme mostra a figura 4 4 e tem
como único parâmetro de entrada a variável Nota que deve conter a matriz cujo elementos repre-
sentem as notas das avaliações de cada um dos indivíduos.
if ps < indice
selecao = 1 7
else
47
for i
=2
size(Nota)
~:
No método de seleção pelo Rank, os individuos devem ter os espaços da roleta proporcio-
nais às suas ordenações dentro da matriz de notas. A implementação deste método pode ser obser-
vada na ñgura 4.5.
[ notas, ordenado ]
= sort( nota );
tamanho = size( nota, 2 );
vetor = l:tamanho;
Nota. Assim que a função é chamada, o vetor de notas é ordenado e a proporção de seção da roleta
relativa a cada indivíduo é dividida segundo sua posição no rank (ordenado pela função sort). Em
seguida, é chamada a fimção de sorteio pela roleta nonnal.
pode-se implementar a mudança de escala conforme a equação 1.1 da maneira mostrada pela figu-
ra 4.6.
Os valores umax, uavg e umin são respectivamente o valor máximo, médio e mínimo das
avaliações dos indivíduos da população a ser normalizada. ,
++“'+++
I-' ON U1
(
`ppe = bi2de( chrom( 18:18 )
A função bi2de é uma função do Matlab que permite a conversão de números binários
para decimais.
5. IMPLEMENTAÇÃO DO ALGORITMO
Geração da População
Seleção
__íY______
Crossove1Mutação
Compr|mento `Temperatura da comutação
V `
›
T8052-10 I'68Í8flCIâ Avaliação Temperatura da excitação
1
Enchlmento
___íví___ I
Reposição
Convergiu?
N
S
As etapas a serem estudas nas seções seguintes para se construir o algoritmo acima são:
0 Codificação;
0 Método de Seleção;
0 Elitismo ( opcional);
5.1 Considerações
A elevação de temperatura padrão para esta máquina é de 105 graus Celsius na armadura e
nos pólos considerando a máquina com refrigeração independente forçada através de ventilador de
corrente alternada extemo.
Estator bobinadu
“-1-I__I_ZIIII-_É__1 -af*
°
ê›..;z¬ : **›ãêz._
M .›az~››/ff -›
››--a'›'‹-_.‹':›_z. ›~z/.'5z^;.;'.*
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\
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Da+óh,, '
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132
\
zz
“V
Figura 5.2: Geometria da máquina 132
5.2 Codificação
Os parâmetros da máquina são codificados por números binários. Para a cada parâmetro
de busca do algoritmo é atribuído um conjunto de números binários. Neste caso, os parâmetros do
motor a ser codiñcado são representados pelas seguintes variáveis:
Parâmetro g
-Valor mínimo Valor máximo I
Número de bits
Zan 20 148 6
FioA 7
1 32 5
Cp
l
1 2 -À
Fiohp g
_\
19 UI
Ppe i 2 «J
La -¿
5 (9
,
O número de condutores por ranhura Zan admite somente números pares quando o número
de condutores paralelos Cp for igual a 1. No caso de Cp igual a 2, Zan admite somente números
múltiplos de 4. Assim, o número de bits necessários para a representação de Zan é somente 6 bits
que resultam num intervalo com 64 valores pares do intervalo [ 20; 148 ].
Cód. I
Diâmetro mm Cód. Diâmetro mm I
Cód. Diâmetro mm Cód. Diâmetro mm
01 0.850 09 1.320 17 2.120 3.317
02 0.900 10 1.400 2.240 3.469
03 0.950 1 1 1.500 2.360 3.691
04 1.000 12 1.600 2.500 3.925
05 1.060 13 1.700 2.650 4.428
06 l
1.120 14 1.800 2.800 4.679
07 1.100 15 1.900 3.000 4.957
os 1.250 16 |
2.000 3.119 5.268
Tabela 5.2: Codificaçao dos condutores da armadura
As induções, embora importantes, podem ser desconsideradas neste caso, pois para a faixa
de tensão usual na excitação ( 110 - 400 V), a combinação das espiras da excitação com o respec-
tivo diâmetro, garantem a não saturação magnética do pólo para as combinações existentes na ta-
bela 5.3.
O cálculo das induções será realizado ao final, após o motor já estar especificado, somente
para efeito de apresentação dos resultados.
Cód. Diâm. Esp. Cód. Diâm. Esp. Cód. Diâm. Esp. Cód. Diâm. Esp.
_;
0.850 630 9 1.320 295 17 2.120 118 25 3.317 042
N 0.900 570 10 1.400 266 18 2.240 106 26 3.469 036
00 0.950 515 11 1.500 230 19 2.360 096 27 3.691 032
-Jä
1.000 465 12 1.600 204 20 2.500 085 28 3.925 028
U1 1.060 410 13 1.700 182 21 2.650 075 29 4.428 025
O) 1.120 370 14 1.800 160 22 2.800 069 30 4.679 022
`I
1.180 336 15 1.900 146 23 3.000 060 31 4.957 019
(D 1.250 300 16 2.000 130 24 3.119 047 32 5.268 016
0 Rotação nominal;
0 Comprimento do rotor.
O bloco “
Avaliação da população” do fluxograma da figura 5.1 pode ser expandido de
maneira mais detalhada conforme mostra a figura 5.3.
Avaliação da População
_ 100
Avalzaçao =
_
n ( 5_1 )
1oo+z(Pn*|V” |)-custos
I
Onde:
peratura no enrolamento de excitação e dos parâmetros Vn, responsáveis pela avaliação da máqui-
7 V8 Tensão de reatância
Rf =
1tata z
(5.2
58*Am*1›pe 2
Onde:
56
A corrente de excitação pode então ser determinada pela resistência Re calculada e a ten-
são nominal Ue. A densidade de corrente da excitaçao é determinada por: ~~›-
1
S6 =---f (53)
A..›.z.z*p.ve
Onde:
rente, admite-se uma comparação do valor experimental de densidade Seg para 100 graus Celsius
que varia de acordo com o comprimento do pólo conforme a tabela 5.7.
Onde:
96 7.24
136 6.65
186 6.13
246 5.89
«
326 5.51
FMM
' '
'excitação
- ~{í
ppe
( 5 5
'
)
Onde:
A F.M.M. principal resultante será a diferença daquela produzida pelos pólos principais
equação ( 5.6 ).
Pz=Rz*Iš (5.6)
'
5.3.2 Elevação de temperatura nos condutores da armadura ( V1 )
O número de condutores da armadura é definido pelo parâmetro Za. Sendo o mínimo valor
de Za 20 e somente valores pares, tem-se que Za pode ser decodificado da seguinte maneira:
z *N
Z..=-L-
“
(51)
Onde:
n =í-__
EMK*2*zz*6oooo
ZH
(5.s)
Onde:
A força eletromotriz pode ser estimada pela equação ( 5.9 ) assumindo-se inicialmente
EM1<=U,,-AU (5.9)
58
O fluxo da armadura pode ser determinado a partir da curva da figura 5.4, de fluxo por
força magnetomotriz considerando a geometria da máquina da figura 5.2. Assumindo-se 15%
como um fator de dispersão do fluxo principal, calcula-se o fluxo resultante gerado pelo pólo de
=¢..*1.15 (5.10)
I--Ií- (.
511
z.
Uaw )
Onde:
17: Rendimento
6 .
/////.
/
,_, .
:Li
mWb
uxo
.- 0.189,
'2
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
~°- °R .ó×1o3,
F.M.M. [A.Espiras ]
\
59
O comprimento total dos condutores da armadura pode ser determinado pela equação
(5.12). _
lvl! =ldmedio*Zn*cp
Onde:
E a resistência da armadura:
R,,= 2* (5.13)
(2 * a) Aa * (cp)
2
255
Onde: _
.
A densidade de corrente dos condutores da armadura para comparação térmica pode ser
calculada por:
Sa =--“--
I
2*a*A, *cp
(5.14)
AS=--L
2*a*n'*Da
(5.15)
Onde:
(As*s )2
A1; ={-_--_T°_2)*1oo (s.1ó)
(ASPadrão Sa2)
60
P,,=R,,*Iš
~ ~
(5.17)
O parâmetro V1 pode então ser comparado com uma temperatura padrão de l00°C.
'
V,= í-
Ara-100
.1oo
.
(sis)
( ).
* *
N¢=in{Z'i”9°+o.s)
V4*a*2*p (5.19)
- -
Onde: _
Através da tabela 5.3 que relaciona 0 número de espiras com o diâmetro do condutor do
sm = _-fÍ--
I
5.20
*ppw Am. _
( )
61
Onde:
2
S
Scom2
96 8.16
136 _
7.99
186 7.43
246 5.89.
326 5.51
Im 255 + ATL”,
Rm. = *
5 -22
58 ppw 2 * Am
* ( )
255
Onde:
AT°°'"_1OO
V2'- (525)'
100
62
Com a finalidade de se obter uma fabricação das chapas de aço do rotor a um custo mais
baixo, o processo de produção das chapas é geralmente realizado pelo processo de estampagem.
Esse processo utiliza uma matriz com 0 desenho da geometria da chapa que se deseja estampar.
Embora este processo tenha um custo mais baixo, como a vida útil da matriz é alta, uma vez defi-
nido a geometria da chapa, não é possível alterá-la a menos da confecção de uma nova matriz.
Assim, utiliza-se uma única geometria de chapa para todas as máquinas de mesmo diâme-
tro do rotor. Com a geometria fixa, as ranhuras da máquina muitas vezes alojam poucos conduto-
res, ocupando uma pequena área se comparada com a área disponível na ranhura deixando assim
muita “ folga” entre os condutores, prejudicando o processo de fabricação e a própria dinâmica do
funcionamento da máquina.
C
e% = Sranhura
Aa *Za
Onde:
o bom desempenho da máquina, ou seja, sem prejuízos para as características elétricas e mecâni-
cas. Assim, o cálculo do parâmetro V3 pode ser calculado pela equação ( 5.27 ).
V. =
(
Ê?
%-80
80 ]
‹ 5.27 ›
Com a queda de tensão AU calculada pela equação ( 5.23 ), é possível utilizar novamente a
equação ( 5.8 ) para determinação da rotação da máquina e compará-la com a rotação nominal.
V, ={---"_"”) (5.23)
"N
5.3.6 Determinação do comprimento ( V6 )
35 “
.‹ 1 I
)/X / (
(
I !
I
30 -
f` K /
1 I Í
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I / 1 ,'
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25 _
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[KW] .f ./ 1 ,' ff
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Potênc
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/.«'/z' /z'
z'
10-
/,'
/I Í
'
f
.-
" 090
//,/ 1,' 130
/// ,f 180
5- _///if/' 240
/I .I
320
Ú 1 v v | | 1 | › | |
0 500 I000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
Rotação [rpm]
l-l
V5: (529)
Curva
Onde:
-U“*2*p
eL (530)
-
ZL
Entretanto, para efeito de comparação, por se tratar de um ponto mais crítico, utiliza-se a
tensão entre segmentos máxima que pode ser determinada pela equação ( 5.31 ).
eLmà× =eL
T
*Bmzíx
L
(5-31)
Onde:
V6 = e1.z»à.‹ `eL1¡m¡zz
(532)
enimirz
Onde: -
V7 =
(~) r lim ite
(533)
Onde:
motor, nas escovas, no ferro e suplementares. As perdas no comutador totais da máquina são obti~
Onde:
*
Caso a relação ( 5.37 ) não seja satisfeita, um novo rendimento é estimado pela equação
(5.3 8) e o cálculo do motor é recalculado a partir da equação ( 5.11 ) e assim por diante até o erro e
seja satisfeito.
1;
zig-Ti (538)
No próximo capítulo será apresentado os resultados obtidos para alguns casos típicos de
máquinas de corrente contínua com as respectivas configurações dos Algoritmos Genéticos utili-
zados.
66
6. RESULTADOS
Os resultados obtidos nas simulações realizadas com diversas configurações do algoritmo
são apresentados em forma de tabelas e gráficos neste capítulo. Para alguns tipos de seleção dis-
poníveis, foram realizadas simulações envolvendo vários tipos de recombinações, probabilidades e
Os limites superior e inferior admitidos para as variáveis monitoradas pela função de ava-
V5 Rotação calculada - 5 + 5 %
V6 Comprimento magnético do estator - -
_
O comprimento magnético do estator é estabelecido conforme gráfico de aproximação do
aproveitamento do volume ativo da máquina conforme curva da figura 4.5 da seção 4.2.6.
Os parâmetros de configuração dos algoritmos genéticos que podem ser alterados pelo
programa
V
são:
0 Método de seleção;
0 Tipo de crossover;
ção.
0 Crossover simples;
6.3 Simulaçoes
Os pesos utilizados pela função de avaliação (confonne tabela 4.6 da seção 4.3) para dife-
renciar a importância de cada parâmetro avaliado pode ser verificado na tabela 6.2. Estes pesos
foram obtidos por uma estimativa inicial de importância para cada um dos parâmetros a ser avali-
ado. A análise apurada de uma série de simulações será o auxílio para estimar os pesos ideais para
o cálculo das máquinas.
1.2
V2 Temperatura do enrolamento da comutação C
1.2
V3 Temperatura do enrolamento da excitação 1.2
V4 Enchimento das ranhuras do rotor 1.0
V5 Rotação calculada 2.0
V6 Comprimento magnético do estator 1.0
V7 _
Tensão entre segmentos do comutador 1.1
V8 Tensão de reatância 1.1
Potência 12 [kw]
Rotação Nominal 1500 [ rpm ]
As primeiras simulações realizadas possuem o método de seleção pela roleta. Neste méto-
do, a fim de evitar a convergência prematura, foi necessário escolher um número elevado de indi-
víduos na população.
Foram realizadas 2 simulações com este método de seleção, a primeira, com 2 pontos de
crossover e a segunda com 3 pontos. O resultado e as configurações destas simulações podem ser
observados pelas tabelas e gráficos abaixo. -
0.5200
0.0000
0.7800
0.1000 ‹ f
5 W»
0.7200 -
0.7000
0.6000 -
°`°6°°'
1 2 a 4 5 0 1 a 9 10
|¡~°zzz| o.1aza |
ones |
o.1aza |
0.1142 |
uma l
0.1022 |
0.1012 |
meu |
‹›.1az:a |
arm |
Simulação
140
120
11”
w.
nuutcahn
IArm¡dIli
G lüofluaá
N
1...
50. Düdução
Tcmponturi
I
40- ,
2° 1 s
1 _
2
:
O
.
1 2 3 4 5 5 1 9 10
Iumadu-a 0a|10:1| 53 111 100 51 100 O¿ l°=I `°°l
lO01nu!açà0I4Z|42| 8 |42|5a
I l
| |
39 42 5: 50 sa
0a}1o1| 8 3
I
| 1 |
,oE׋:11açâo I
93 |
101 [
ea |
ea I
ea |
93
simulzçâø
1000
1500
1¡00
I I
i
1300
1200 IIIII
5
1100 -
1000 -
rpm BW A
_. nncuçàøcanuúaúa
800
Rotação
71!! IIIIIII=IIIIII¬
nmmgø Rzquenaa
"":“Í':=
EIIIIIIII
êêâsâ
III
100
0
1 2 3 4
iunúczçâocalczuaúz 1525 |
1500 |
1500 |
1405 |
15511 |
1500 I
1515 |
1400 |
15:14
|
1405
unmzçànnâquemz 1500 |
1500 |
1500 |
1500 I
1500 |
1500 |
1500 |
1500 |
1500 |
1500
Simulação
0.1900
0.7800 -
0.7700 f
0.1600
o.1soo
o.14oo ‹
2š o.1aoo -
o.1zoo -
o.11oo
o:/ooo -
o.esoo
o.øaoo-
1 2 s 4 s a 1 s 9 1o
Ianmzâl o.1s2:s |
o.1m |
ones |
uma 1
o.1ssa I
0.162: |
0.1322 |
o.11oo |
uma |
o.1u4 |
Slmulafio
Elevação de Temperatura
120
Q
100
Ceaus
Graua
I I I
IAf|l'IãltI2
. í- íí I I
Tompafatura
QQ.
¡ _ _ ,
ía i
iííí
A
2° : ííí
Éšš5 1211|s::|oa|
.
O
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V
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§
0
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Ô gu-
-
a 8 8 2 2
51
és
S â 2 8 2
se se
s s
-
DI
as esa
sz 2. :â
mulação
As tabelas com os valores detalhados das duas primeiras simulações podem ser analisados
no anexo 1 e 2 respectivamente.
71
Erro da Rotação
1100
,,,, | 1 | | | | 1 | 1
A
1511)
ll ll‹ll=ll ll llflrll
1400
llzll ll.ll llíllll
-
ll
_
,,,,,
W, ll,llâll.ll ll llzll
ll
ll.ll~llâll,ll ll¬ll~ll
_ ,,,,,
ll ll.ll.ll.ll :ll llíll
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ll ll=ll.llIll ll ll;ll
llzllzlltllll
rpm
§ llllllzll llzll-gll
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§ ,ll
Rotação
II ;ll, II ll
IIIIÉIZIIIIIIII
ll II II
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'
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§ ll .Ilê ÍÍ.âllfi ll .II IIJII
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, .
.
š ll I|1II'I|¿ ll II ill: II
z ll II¡I| |IifI| II ÊII II
2 3 Ú 5 7 5 9 10
¡Rw¡z,¢a|.;.|z¢.| 1504 |
nas |
15:12 1534 |
1559 |
1525 |
1501 |
1504 |
1414 I
1550
unøvzgønaquemzl 1500 |
1500 |
1500 |
1500 l
150o |
1500 |
1500 |
1500 |
1500 |
1500
Slmulação
Neste método, os resultados foram mais semelhantes mantendo suas avaliações e erros
pertinentes à rotação relativamente constantes. As elevações de temperatura nos pólos também
mantiveram um padrão constante.
tituição dos indivíduos é completa, ou seja, todos os individuos são substituídos pelos seus des-
cendentes enquanto que no método anterior, (sorteio da roleta) somente mn par de indivíduos fo-
ram substituídos.
0.9000
0.ü)O0 -
0.7000
0.&fl0
0.5000
š
0.4000
0.3000 -
02000
0.1000 -
o.oooo-
1 2 a 4 5 Q 1
lumvzzl o.soaa |
o.1a2a |
o.11as |
0.1823 I
o.1s22 |
o.1a2z |
0.102 |
Simulação
Elevação de Tomporatura
120
100
Celsius
Graus
__ 0° - - IAm\adu'n
:comutação
DE×dta¢o
Tumpomun
4° _
20
äii 5
0
1
:rx
91 |
2
flš
na |
101
3
|
4
flš
91
5
se
ea |
B
61
so
91
ss~‹
Simulação
A tabela com os valores detalhados da terceira simulação pode ser analisado através do anexo 3
Erro da Rotação
1000
1500
1400
13W
1200
1100
1000
rpm 900
000 lRo1:fl› Cilmloda
lkotaäo Requerida
Rotação
700
600
500
400
IRD
200
100
0
1 2 ,
;IRøu›a‹›cau=›1aaa| 1441 |
14e5 |
1541 |
1414 |
1491 |
1414 |
1400
,nRúfzçàz›Ruzuen‹1z| 1500 ]
1500 |
1soo |
1soo |
asoo |
1soo |
1soo
Slmuhção
O número de indivíduos na população para este método foi mantido igual ao da roleta para
efeito de comparação. No anexo 4 é possível visualizar os dados resultantes deste método
0.02%
0.8011) .MM
0.7811!
0.7600
0.7400
0.7200
š
0.70%
0.6600
0.60W
0.04W
0.6200
1 2 J 4 5 s 1 a 9 1o
lama
z
|
0.152: |
0.1999 |
0.11521 I
0.1241 |
goƒnss [
o.sa1z
|
o.1az:1
|
o.1m I
0.11115 |
o.11es |
Slmulaçbu
120
1oo -_i_
¢¬
80
Gmucoulua
BO
E
V
uE׋=naçaz
Temperatura
40 - _ z
- 5
z
- ,E
I _ I
20. _ ‹
_
_ .Í Í. 3 --
_ _
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I.
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ÃZÃçÚ
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10
IAm\¡dll2
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8
5'
8 2; 8
5 LÊ
B1
41
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3 Í-Â 101 '
Sllmlliçõll
Erro da Rotação
1700
W, I I I I I I I
I
1500
II II II II
_
W, II-ç II_¿ II II
me II »II¿ II IIzIIV II II
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II
*II»II II'IIÉII¢
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Ile II
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1003
›
'
II ll II ll
-
II II II II ll
I
Ip
I
I
Ilz ll II Í
III ll II Ilzllz II R°flÇ5° mama
Rotação
II ll II Í
II ll II II II II
II .ll II
.
llt ll
ÉIIIÉÉIIIÉIÉIII
ll ll
IIIÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉI
II II
í ç
ll ll
A
I e -
II ll ll II II II II
llillzlllzll
í
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II ll ll II
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II II II
'
o llf ll 2
-_
ll
»
II -
II ll- II
2 3 ã 6 1 a o O
|m×zç5°¢z|w|z¡zI 1515 1soe me |
um 1514 me 1414 1525 I
1512 1541
nRmzçâ°fzq.,¢mz|1soo|1soo|1soo|1soo|15oo|1soo|1soo|1soo]15oo|15oo
| | | | | | |
Simulaçlo
Esta nova configuração assegura uma maior infiuência na temperatura fazendo com que o
custo (peso) da máquina seja menos prioritário que a elevação de temperatura.
A tabela 6.9 mostra a configuração da quinta simulação, feita com a seleção pelo método
da roleta com “ scaled fitness” e crossover de pontos múltiplos. O número de indivíduos da popu-
lação permaneceu inalterado assim como os demais dados para efeito' de comparação com os pesos
inicialmente propostos.
00
08
07
08
05
NOIII
04
03
02
01
0
1 2 3 4 5 O 1 8 9 10
l¡Nc|t2s| 0782258 |
0.78226 0.78224 |
0.70003 |
0,762028 I
0.78239 0.782206 0101724 0.782230 0.5¡§02
I | |
Simulações
12o ,
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Celsius
80 - --lí
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Grau:
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Temperatura
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C0"-"já 40
|
42
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;;;m 5 ;;;w šzzo 46
l. 2
| | | --
93 93 as
--
gfixdtaçáo I | |
42
SI mutação!
1ÃÉ1:|1||l|1
Rotação
II`IIfIIí II 'Í1
1500
,M II
,zm II II IIL II
==='l
ZÉ
II
,zm II IIšIIíII~ II ====
II
II`II II i
II
II II1II§II II II'II-
1100 Í
.-
um
_..
rpm
íII'II:II;IIçII.IIíII:
ç
I:II'II
I.;
IIÍ~IIíII^;II Ilíllzí
IIIIIIIIIIIIIIÉ
¡Rotnçã›ruquer\da] 1500 I
Simulação
ção as temperaturas dos enrolamentos ultrapassaram os limites propostos pela tabela 6.1, mostran
do o efeito positivo das alterações nos pesos dos parâmetros da função de avaliação.
Uma comparação entre as máquinas, mostra que o motor 2 e 7 são os que possuem a me-
lhor nota e portanto, a melhor configuração da máquina. Pode-se fazer uma análise do comporta-
mento destas duas simulações durante as gerações através dos gráficos gerados pelo programa
A figura 6.16 mostra a curva de convergência da máquina 2. A figura 6.17 mostra o com
portamento da elevação de temperatura nos três enrolamentos no decorrer das gerações e a figura
6.18 mostra as induções na máquina. A figura 6.19 apresenta as perdas totais durante o processo e
igualmente a figura 6.20 apresenta a variação do custo do motor durante as gerações.
Grafico de Convergencla
0.8
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0.7
I.
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suo
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Calculo: 2
Seed: 931316785
Fitness: 0.782265
D A D O S D E E N T R A D A
Carcaça IEC 132
Comprimento Mag. Estimado: 130
Potência Nominal 12.00
Conjugado 76.40 -~âÍÊ
D A D O S D E C A L C U L O
Comprimento da armadura 130 ímm]
[rpm]
Rotacao
Ia
Sa
1500
28.40
10.02 [A/mm2]
[A1
Custo 92779 96 [kg]
Rendimento 0.85
D A D O S D A A R M A D U R A
Condutores/Ranhura : 66
Condutores Totais : 2244
Condutor Nu : 0.95 [ mm ]
Condutores Paralelos: 1
Secao Cobre : 0.71
Enchimento : 54.9 9
Comprimento medio 310. 0 âššš hJ`_¡I\Jk)
dT Armadura : 93
D A D O S D A C O M U T A C A O
Numero de espiras : 75
Area do fio : 5.52 [ mm2 ]
dT Comutacao 42 [ OC ]
D A D O S D A E X C I T A C A O
Numero de espiras : 950
Polos em paralelo : 1
Diametro do fio : 0.71 âš
dT Excitacao .~ 93
D A D O S R E A T A N C I A
Velocidade 12.78
: [ m/s 1
ção e padronização dos enrolamentos segundo a tabela 4.3 da seção 4.2. Pode-se no entanto, sl-
mular uma situação ideal, onde o número de espiras da excitação e sua área transversal possa ser
escolhida.
Assim, utilizando uma nova cadeia de genes conforme a tabela 6.10 que seja capaz de re-
presentar o número de espiras e o diâmetro do fio da excitação, pode-se realizar a simulação con-
forme a configuração da tabela 6.11.
Parâmetro Valor mínimo Valor máximo Número de bits
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Tabela 6.10: Nova configuração dos genes
Os resultados para um algoritmo com a configuração da tabela 6.11 está mostrada nas ñ-
guras 6.22, 6.23 e 6.24. Os dados detalhados podem ser analisados no anexo 6.
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Simulação
Um comparaçao
`
entre a maquina pro] eta "`dll a pe o a goritmo e por um projetista foi realizada
para verificar as possíveis deñciências e vantagens do algoritmo.
Potência [ kW ] 24 18
Rotação [rpm] 2550 1650
Tensão de annadura [V] 260 300
Tensão de excitação [V] 200 200
Temperatura exc./com./arm. [
°C ] 105/ 105/ 105 105/ 105/ 105
Tabela 6.13: Características do motor ~
AG Projetista AG Projetista
Potência [kW] 24 24 18 18
Rotação rpm] [ 2576 2572 1662 1646
Ua / Ue V][ 260/200 260/200 300/200 300/200
Rotor
Comprimento da armadura [ mm ]: _
180 180 180 180
Condutores por ranhura: 32 34 56 56
Diâmetro do condutor [ mm ]: 1.5 1.32 1.25 1.18
'A
Condutores' paralelos: 2 3 2 2
Enchimento: 83% 95% 100% 89%
Elev. Temperatura( Celsius): 41 67 40 82
Excitação
Número de espiras do campo: 1200 1200 1200 1200
Diâmetro do condutor [ ]: mm 0.63 0.63 0.63 0.63
Pólos em paralelo: 2 2 2 2
Elev. Temperatura ( Celsius): 89 89 89 89
Comutação
Número de espiras comutação: 19 40 36 35
Condutor[ mm ]: 3.55 × 5.6 2.00 x 4.0 2.50 x 4.0 2.5 X 4.0
Pólos em paralelo: 1 2 1 1
Os resultados descritos na tabela 6.14 são os melhores resultados obtidos numa série de 10
simulações para cada máquina. Através da análise destes resultados, nas duas condições o algorit-
mo se aproxima do projeto realizado pelo projetista. Entretanto, o tempo de convergência do algo-
ritmo deixa o método com um alto custo quando comparado à experiência humana.
O alto custo se deve ao tempo necessário para que o algoritmo obtivesse uma resposta sa-
tisfatória. Um projetista experiente pode levar em média de 20 a 40 minutos com o auxílio do
computador para realizar o projeto da máquina. Os Algoritmos genéticos consomem em média 50
a 90 minutos por cálculo realizado (Simulação).
84
Os fatores de ajuste empíricos realizados pelo projetista não foram implementados no al-
goritmo razão pela qual, em alguns casos, o algoritmo poderá convergir para um motor menos efi-
ciente que a máquina projetada pelo projetista elétrico. .
Para efeito prático de validação dos projetos, aplicou-se também o Algoritmo Genético
para o desenvolvimento de um motor com as seguintes características:
Potência [kW ] 22
Rotação [ rpm ] 2000
Tensão de armadura [ V ] 440
Tensão de excitação [ V ] 190
°C ]
_
Temperatura exc./com./ann. [ I
105/ 105/105
Tabela 6.15: Características do motor
Nota
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M 0.5233 2238 180 56.22 0.95 N 99.99 9 87 36 ‹9.45 64 540 0.95
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33.6 `4.9;_
V
Verifica-se que neste caso prático, todas as máquinas projetadas, com exceção das de nú-
mero 6 e 12, possuem praticamente a mesma avaliação (Nota). Neste caso, máquina construída
está baseada no projeto detalhado da máquina de número 8, cujos dados de projeto se encontram
no anexo 8.
Potência:_ 22 kW AT Armadura: 67 °C
440 V
I
6. CONCLUSÃO
Por ser uma máquina onde o processo de fabricação exige uma alta precisão geométrica
em sua construção, a comprovação prática do projeto não é uma tarefa simples. Entretanto, foi
possível comprovar a validade prática da seqüência de cálculo através dos testes efetuados para
quinas de corrente contínua. Embora os critérios utilizados para o projeto das máquinas simuladas
estejam baseados em fatores práticos (usuais), pode-se controlar a otimização do motor através dos
pesos utilizados pela função de avaliação, dando maior peso para os parâmetros com maior im-
portância, por exemplo, o custo.
As inúmeras combinações dos parâmetros dos Algoritmos Genéticos exigem tempo e aná-
lises minuciosas dos resultados para se encontrar uma boa configuração. A implementação das
rotinas em vez da utilização de programas (toolbox) existentes, possibilitou um maior conheci-
mento e contato com a técnica, facilitando futuras implementações e utilização do método em ou-
tras áreas.
durante todo o processo de cálculo da máquina e a alta possibilidade de se encontrar a melhor con-
figuração para sua construção. Não existe um cálculo analítico completo e exato para todas as con-
figurações de máquinas de corrente contínua. Os cálculos existentes abrangem uma faixa de má-
quinas e por isso, necessitam da experiência do projetista para se fazer a correção do projeto. Essa
metros da máquina além da configuração do algoritmo nesta aplicação, limitou em tempo, o núme-
ro de combinações para a simulação do algoritmo.
Propostas de otimização magnética das chapas do rotor e estator podem ser verificadas em traba-
lhos como [6,1l,l2].
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Anexo 3: Terceira Simulação
Método de seleção: Rank Pressão seletiva. -
Total de indivíduos: 500 Número de pontos de crossover 3
Indivíduos selecionados: 250 (pares ) Probabilidade de crossover 96 °‹›
Método de crossover: Múltiplo Probabilidade de mutaçao 4 8 %
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Anexo 5: Quinta Simulação
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Anexo 8: Dados detalhados
Dados de entrada
Tensão de excitação:l90 V [ 1
Dados de Calculo
Comprimento da armadura: 180 [ mm ]
Rotacao
Ia
Sa
:
:
2000 rpm
55.51
[
7.85 [A/mm2]
[A] ]
Rendi. : 0.90
Cond. Par: 1
Secao Cu : 1.77 mm2[ ]
Enchim. : 66.66
lmia : 360.0
dT Armadura : 68
Dados da comutacao
Numero de espiras 42
Area do fio 8.64 [ mm2 ]
dT Comutacao: 75
Dados da excitacao
Numero de espiras 1200
Polos em paralelo: 2
Diametro do fio 0.63 [ mm ]
dT Excitacao: 83
Dados de reatancia
KCW: 1.10 X 1.16 :
eL 12.94
: eLmax 34.81 :
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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