Codigo de Obras

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CODIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES 0

LEI COMPLEMENTAR N° 174 DE 9 DE JANEIRO DE 1996


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ
Divisão de Aprovação de Projetos - S.M.O.

LEI COMPLEMENTAR Nº 174, DE 9 DE JANEIRO DE 1996


Com as alterações dadas pelas Leis Complementares nºs 206/96, 213/96,
227/97, 234/97, 249/98, 259/98, 265/98, 317/00, 342/02, 375/03, 378/03,
379/03, 380/03, 381/03, 383/03, 386/03, 391/04 e 392/04

Institui o novo Código de Obras e Edificações

ÍNDICE

CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS pg. 06

CAPÍTULO II - DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES

SEÇÃO I - DO MUNICÍPIO pg. 07

SEÇÃO II - DO PROPRIETÁRIO pg. 08

SEÇÃO III - DO POSSUIDOR pg. 09

SEÇÃO IV - DO PROFISSIONAL pg. 10

CAPÍTULO III - DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS pg. 12

CAPÍTULO IV - DA APROVAÇÃO DOS PROJETOS pg. 14

CAPÍTULO V - DO ALVARÁ DE EXECUÇÃO pg. 17

CAPÍTULO VI - DA EXECUÇÃO DAS OBRAS pg. 18

CAPÍTULO VII - DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS pg. 20

CAPÍTULO VIII - DA ESTABILIDADE, SEGURANÇA E SALUBRIDADE pg. 22

CAPÍTULO IX - DAS PENALIDADES pg. 23

CAPÍTULO X - DOS COMPONENTES CONSTRUTIVOS pg. 25

CAPÍTULO XI - DO FECHAMENTO DE TERRENOS EDIFICADOS pg. 32

CAPÍTULO XII - DO AUTO DE CONCLUSÃO E LICENÇA DE USO pg. 33


LEI COMPLEMENTAR Nº 174, DE 9 DE JANEIRO DE 1996,

Atualizado em 08/03/2004 0
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LEI COMPLEMENTAR N° 174 DE 9 DE JANEIRO DE 1996
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ
Divisão de Aprovação de Projetos - S.M.O.

Com as alterações dadas pelas Leis Complementares nºs 206/96, 213/96,


227/97, 234/97, 249/98, 259/98, 265/98, 317/00, 342/02, 375/03, 378/03,
379/03, 380/03, 381/03, 383/03, 386/03, 391/04 e 392/04

Institui o novo Código de Obras e Edificações

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ, Estado de São Paulo, de


acordo com o que decretou a Câmara Municipal em Sessão Extraordinária, realizada no dia
19 de dezembro de 1995, PROMULGA a seguinte Lei Complementar:

Artigo 1º - O Código de Obras e Edificações do Município de Jundiaí, que dispõe sobre as


regras gerais a serem obedecidas no projeto, licenciamento, execução e
utilização de obras e edificações, no interior dos limites dos imóveis, no
Município de Jundiaí, passa a viger nos termos das Normas Técnicas que
constituem o Anexo desta lei complementar.

Parágrafo único - O Anexo a que se refere o “caput” do artigo é composto dos Capítulos e
Seções assim discriminados:
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
SEÇÃO I
DO MUNICÍPIO
SEÇÃO II
DO PROPRIETÁRIO
SEÇÃO III
DO POSSUIDOR
SEÇÃO IV
DO PROFISSIONAL
CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
CAPÍTULO IV
DA APROVAÇÃO
CAPÍTULO V
DO ALVARÁ DAS OBRAS
CAPÍTULO VI
DA EXECUÇÃO DAS OBRAS
CAPÍTULO VII
DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS
CAPÍTULO VIII
DA ESTABILIDADE, SEGURANÇA E SALUBRIDADE
CAPÍTULO IX
DAS PENALIDADES

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CAPÍTULO X
DOS COMPONENTES CONSTRUTIVOS
CAPÍTULO XI
DO FECHAMENTO DE TERRENOS EDIFICADOS
CAPÍTULO XII
DO AUTO DE CONCLUSÃO E LICENÇA DE USO

Artigo 2º - Quando da doação à Prefeitura do Município de Jundiaí da parcela de terreno


necessária à execução de obra pública ou melhoramento, fica assegurado aos
proprietários do imóvel o direito de, no cálculo do coeficiente de
aproveitamento, acrescer a área doada a área remanescente, com a implantação
do projeto unicamente sobre a área remanescente, observados os recuos
pertinentes e a respectiva taxa de ocupação.

Artigo 3º - Ficam isentos do pagamento da taxa de aprovação e de licenciamento as


residências unifamiliares, quando se tratar de edificação de moradia econômica,
prevista no capítulo IX, artigo 76, do Anexo.

§ 1º - Para os efeitos desta lei complementar, considera-se moradia econômica a


residência unifamiliar destinada ao uso do proprietário, de caráter popular,
com área total não superior a 70 m2 (setenta metros quadrados) e que não
constitua parte de agrupamento ou conjunto de realização simultânea.

§ 2º - A isenção a que se refere o “caput” deste artigo será concedida ao


proprietário que possuir um único imóvel no município.

Artigo 4º - Os projetos de arquitetura referentes às construções de moradia econômica


poderão ser fornecidos gratuitamente pela Prefeitura, através da FUMAS -
Fundação Municipal de Ação Social.

Parágrafo único - A Prefeitura fornecerá, gratuitamente, assistência e responsabilidade


técnica de profissional habilitado para o acompanhamento das obras
referidas no “caput” deste artigo, mediante convênio a ser firmado com
entidades profissionais sediadas no Município.

Artigo 5º - O descumprimento das disposições desta lei complementar ensejará a aplicação


dos procedimentos fiscais previstos nos Capítulo VII e IX do Anexo, bem como
de penalidades a serem definidas pelo Poder Executivo, através de decreto a ser
expedido no prazo de sessenta (60) dias a partir da data da publicação desta Lei
Complementar.

Artigo 6º - Os prazos fixados nesta lei complementar são expressos em dias corridos,
contados a partir do primeiro dia útil após o evento de origem, sendo que, em
não havendo expediente no termo final, prorrogar-se-a automaticamente o seu
término para o primeiro dia útil imediatamente posterior.

Artigo 7º - Os projetos para áreas de intervenção urbanísticas promovidos pelo Poder


Público, bem como os programas habitacionais de interesse social, poderão ser
objeto de normas técnicas especiais diversas das adotadas na presente lei

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complementar e apropriadas à finalidade do empreendimento, fixadas por ato do


Poder Executivo.

Parágrafo único - São considerados programas habitacionais de interesse social, dentre


outros, a reurbanização de favelas, a construção organizada por mutirões e
outros implementados pela FUMAS - Fundação Municipal de Ação
Social.

Artigo 8º - Fica criado junto ao Gabinete do Prefeito, como órgão consultivo e deliberativo,
de caráter permanente, o Conselho Municipal de Obras e Edificações.

Parágrafo único - À vista da evolução da técnica e dos costumes, ao Conselho Municipal de


Obras e de Edificações compete:
I - promover avaliações periódicas da legislação, reunindo os resultados dos
trabalhos técnicos que serão desenvolvidos no sentido de sua modernização e
atualização;
II - encaminhar ao Gabinete do Prefeito sugestões de remanejamentos e
adequações administrativas necessárias ao processo de modernização e
atualização desta lei complementar;
III - sugerir novos procedimentos que permitam a reunião de maior número de
informações de entidades e órgãos técnicos externos à Prefeitura;
IV - encaminhar propostas de alteração desta lei complementar;
V - deliberar, quando solicitado, sobre assuntos pertinentes às finalidades desta
Lei Complementar.
Artigo 9º - O Conselho Municipal de Obras e Edificações será composto, paritariamente,
por representantes do Poder Executivo, da Associação dos Engenheiros de
Jundiaí e do Núcleo de Jundiaí do Instituto de Arquitetos do Brasil e será
regulamentado pelo executivo no prazo de 70 (setenta) dias contados a partir da
publicação desta lei complementar.

Parágrafo único - O conselho Municipal de Obras e Edificações é composto por 8 (oito)


membros, com a seguinte representatividade:
I - 1 (um) representante do Gabinete do Prefeito;
II - 2 (dois) representantes da Secretaria Municipal de Obras;
III - 1 (um) representante da Coordenadoria Municipal de Planejamento;
IV - 2 (dois) representantes da Associação dos Engenheiros de Jundiaí;
V - 2 (dois) representantes do Núcleo de Jundiaí do Instituto dos Arquitetos do
Brasil;
Artigo 10 - Os processos protocolados na Prefeitura até a data de início de vigência desta lei
complementar poderão ser analisados com fundamento nas sua disposições
mediante manifestação expressa do interessado.

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Artigo 11 - As obras em andamento na data de entrada em vigor desta lei complementar


terão o prazo, improrrogável, de 90(noventa) dias para se adequarem à nova
legislação.

Artigo 12 - Esta lei complementar entrará em vigor 60 (sessenta) dias após a sua
publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial as Leis: 887, de
24 de fevereiro de 1.961; 1.266, de 08 de outubro de 1.965; 1342, de 1º de abril
de 1.966; 1.350, de 09 de maio de 1.966; 1471, de 07 de novembro de 1.967;
1.493, de 19 de dezembro de 1.967; 1.513, de 13 de abril de 1.968; 1.571, de 20
de dezembro de 1.968; 1.590, de 02 de junho de 1.969; 1.603, de 25 de agosto de
1.969; 1.619, de 09 de outubro de 1.969; 1.625, de 21 de outubro de 1.969;
1.628, de 21 de outubro de 1.969; 1.630, de 28 de outubro de 1.969; 1.667, de 12
de fevereiro de 1.970; 1.870, de 27 de dezembro de 1.971; 2.136, de 29 de
setembro de 1.975; 2.153, de 21 de janeiro de 1.976; 2.266, de 12 de outubro de
1.977; 2.296, de 20 de abril de 1.978; 2.340, de 02 de abril de 1.979; 2.388, de
11 de fevereiro de 1.980; 2.506, de 14 de agosto de 1.981; 2.545, de 10 de
dezembro de 1.981; 2.569, de 27 de abril de 1.982; 2.612, de 26 de novembro de
1.982; 2.633, de 16 de maio de 1.983; 2.659, de 26 de setembro de 1.983; 2.675,
de 21 de dezembro de 1.983, 2.719, de 13 de julho de 1.984; 2.729, de 17 de
julho de 1.984; 2.735, de 29 de agosto de 1.984; 2.745, de 21 de setembro de
1.984; 2.802, de 06 de março de 1.985; 2.848, de 05 de junho de 1.985; 2.868, de
22 de julho de 1.985; 2.915, de 14 de novembro de 1.985; 2.999, de 1º de
outubro de 1.986; 3.012, de 13 de novembro de 1.986; 3.019, de 03 de dezembro
de 1.986; 3.041, de 05 de março de 1.987; 3.070, de 11 de junho de 1.987; 3.099,
de 21 de setembro de 1.987; 3.108, de 14 de outubro de 1.987; 3.178, de 12 de
maio de 1.988; 3.197, de 22 de junho de 1.988; 3.316, de 29 de novembro de
1.988; 3.336, de 09 de dezembro de 1.988; 3.389, de 22 de maio de 1.989; 3.392,
de 24 de maio de 1.989; 3.419, de 08 de agosto de 1.989; 3.446, de 19 de
setembro de 1.989; 3.471, de 25 de outubro de 1.989; 3.516, de 22 de março de
1.990; 3.518, de 27 de março de 1.990; e as Leis Complementares: 06, de 13 de
julho de 1.990; 15, de 26 de dezembro de 1.990; 29, de 19 de setembro de 1.991;
31, de 10 de outubro de 1.991; 32, de 10 de outubro de 1.991; 46, de 31 de
março de 1.992; 47, de 31 de março de 1.992; 49, de 09 de abril de 1.992; 50, de
06 de maio de 1.992; 61, de 17 de dezembro de 1.992; 67, de 08 de março de
1.993; 69, de 19 de abril de 1.993; 72, de 06 de maio de 1.993; 77, de 31 de maio
de 1.993; 85, de 26 de agosto de 1.993; 95, de 28 de dezembro de 1.993; 97, de
08 de fevereiro de 1.994; 101, de 1º de junho de 1.994; 106, de 13 de julho de
1.994; 108, de 22 de setembro de 1.994; 120, de 15 de dezembro de 1.964; 127,
de 03 de janeiro de 1.995; 129, de 03 de janeiro de 1.995; 130, de 13 de
fevereiro de 1.995; 136, de 1º de março de 1.995; 137 de1ºde março de 1.995;
139, de 07 de março de 1.995; 141, de 29 de março de 1.995; 149, de 09 de maio
de 1.995; 150, de 31 de maio de 1.995; 155, de 29 de junho de 1.995; 158, de 22
de agosto de 1.995; e os Decretos 2.166, de 19 de janeiro de 1.972; 2.868, de 23
de abril de 1.974; 4.588, de 03 de fevereiro de 1.978; 6.246, de 14 de maio de
1.982; 6.253, de 17 de maio de 1.982; 6.746, de 05 de maio de 1.983; 9.476, de
26 de maio de 1.987; 11.244, de 12 de março de 1.990; de 13.090, de 16 de
novembro de 1.992.

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ANDRÉ BENASSI
Prefeito Municipal

Publicada e registrada na Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos da


Prefeitura do Município de Jundiaí, aos nove dias do mês de janeiro de mil novecentos e
noventa e seis

MARIA APARECIDA RODRIGUES MAZZOLA


Secretária Municipal de Negócios Jurídicos

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ANEXO

CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES

NORMAS TÉCNICAS

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Artigo 1º - O Código de Obras e Edificações disciplina, no Município de Jundiaí, os


procedimentos administrativos e executivos, como também as regras gerais e
específicas a serem consideradas no Projeto, Licenciamento, Execução,
Manutenção e Utilização de Obras de Edificações, dentro dos limites dos
imóveis em que se situam, inclusive aqueles destinados ao funcionamento de
Órgãos e Serviços Públicos, sem prejuízo da legislação estadual e federal
pertinentes, das Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
- A.B.N.T. aplicáveis, da Lei Orgânica do Município e da legislação municipal
referente ao uso e ocupação do solo.

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CAPÍTULO II

DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES

SEÇÃO I

DO MUNICÍPIO

Artigo 2º - A Prefeitura aprovará, licenciará e fiscalizará a execução, utilização e


manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade das obras e
edificações com o objetivo exclusivo de verificar a observância das posturas
legais municipais, bem como de outras de esferas administrativas superiores,
sempre que o interesse público assim o exigir, não se responsabilizando por
qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficiência de projeto, execução ou
utilização das edificações.

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SEÇÃO II

DO PROPRIETÁRIO

Artigo 3º - Proprietário do imóvel é a pessoa física ou jurídica portadora, do título de


propriedade em seu nome e devidamente registrado no Cartório de Registro
Imobiliário.

Artigo 4º - Mediante prévio conhecimento e consentimento da Prefeitura do Município de


Jundiaí, é direito do proprietário do imóvel a promoção e execução de obras em
seu imóvel, respeitados o direito de vizinhança, as normas deste Código de
Obras e Edificações, a legislação municipal referente ao uso e ocupação do solo
e a legislação estadual e federal correlata, desde que assistido por profissional
legalmente habilitado em conformidade com a legislação federal.

Artigo 5º - O proprietário do imóvel ou seu sucessor a qualquer título, é responsável pela


manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade do terreno e
suas edificações, bem como pela observância das disposições deste Código de
Obras e Edificações e demais legislação municipal referente ao uso e ocupação
do solo, assegurando-se-lhe todas as informações cadastradas na Prefeitura do
Município de Jundiaí relativas ao seu imóvel.

Artigo 6º - A análise de documentos em, conformidade com este Código de Obras e


Edificações, dependerá da apresentação do Título de Propriedade registrado no
Cartório de Registro de Imóveis, respondendo o proprietário pela sua
veracidade, não reconhecendo a Prefeitura do Município de Jundiaí, ao aceitá-lo,
o direito de propriedade.

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SEÇÃO III

DO POSSUIDOR

Artigo 7º - Possuidor é a pessoa física ou jurídica, bem como seu sucessor a qualquer título,
que tenha de fato o exercício pleno ou não do direito de usar o imóvel objeto do
procedimento administrativo.

Artigo 8º - Mediante prévio conhecimento e consentimento da Prefeitura do Município de


Jundiaí, é direito do possuidor do imóvel a promoção e execução de obras no
imóvel, respeitados o direito de vizinhança, as disposições deste Código de
Obras e Edificações, a legislação municipal referente ao uso e ocupação do solo
e a legislação estadual e federal correlata, desde que assistido por profissional
legalmente habilitado em conformidade com a legislação federal.

Artigo 9º - Para exercer o direito previsto no artigo anterior, o possuidor deverá apresentar
qualquer dos seguintes documentos:
a) contrato, com autorização expressa do proprietário;
b) compromisso de venda e compra, devidamente registrado no Cartório de
Registro de Imóveis;
c) contrato representativo da relação obrigacional, ou relação de direito
existente entre o proprietário e o possuidor direto;
d) certidão do Cartório do Registro Imobiliário contendo as características do
imóvel, quando o requerente possuir escritura definitiva sem registro ou
quando for possuidor “ad usucapionem” com ou sem justo título ou ação em
andamento.
§ 1º - Quando o contrato apresentado não descrever suficientemente as características
físicas, as dimensões e a área do imóvel, será exigida a Certidão do Registro
Imobiliário e, não suprindo esta os quesitos citados, poderá ser apresentada planta
de levantamento topográfico planialtimétrico executado por profissional
legalmente habilitado.

§ 2º - O requerente, em qualquer caso, responde civil e criminalmente pela veracidade


do documento apresentado, não implicando sua aceitação em reconhecimento, por
parte da Prefeitura do Município de Jundiaí, do direito de propriedade sobre o
imóvel.

Artigo 10 - O possuidor, ou seu sucessor a qualquer título é responsável pela manutenção


das condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel e suas
edificações, bem como pela observância das disposições deste Código de Obras
e Edificações e legislação municipal referente ao uso e ocupação do solo,
assegurando-se-lhe todas as informações cadastradas na Prefeitura do Município
de Jundiaí a ele relativas.

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SEÇÃO IV

DO PROFISSIONAL

Artigo 11 - Profissional legalmente habilitado é o técnico registrado junto ao órgão federal


fiscalizador do exercício profissional, podendo atuar como pessoa física ou
como responsável técnico por pessoa jurídica, respeitadas as atribuições e
limitações

Artigo 12 - É obrigatória a participação de profissional legalmente habilitado na elaboração


de projetos, na execução de obras e na elaboração de pareceres técnicos, sempre
que assim o exigir a legislação federal relativa ao exercício profissional, ou a
critério da Prefeitura Municipal de Jundiaí, sempre que entender conveniente,
ainda que a legislação federal não o exija.

§ 1º - A atuação do profissional legalmente habilitado está condicionada à demonstração


de que se encontra em pleno gozo de seus direitos profissionais, em conformidade
com a legislação federal.

§ 2º - O profissional legalmente habilitado assume sua responsabilidade perante a


Municipalidade no ato do protocolo do pedido de aprovação de projeto ou do
início dos trabalhos no imóvel.

Artigo 13 - O profissional legalmente habilitado poderá atuar como Autor de projeto, como
Executor de obra ou em ambos os casos, se assim preferir.

Parágrafo único - Para os efeitos deste Código de Obras e Edificações, é considerado Autor
o profissional legalmente habilitado responsável pela elaboração de
projetos, que responderá pelas peças gráficas, descritivas, especificações e
exeqüibilidade de seu trabalho.

Artigo 14 - O Autor do Projeto assume a total responsabilidade pelo trabalho que apresenta,
inclusive quanto à observância das Normas Técnicas da A.B.N.T. ou outras
normas técnicas aplicáveis, da legislação de uso e ocupação do solo e da
legislação estadual e federal aplicáveis, respondendo, inclusive, pela garantia
das condições mínimas de higiene, habitabilidade, segurança e estabilidade do
seu projeto.

Artigo 15 - Para os efeitos deste Código de Obras e Edificações, é considerado Executor o


profissional ou empresa legalmente habilitados, que se responsabiliza pela
execução ou direção técnica de obras, desde o seu início até sua total conclusão,
e que responde pela sua correta execução e adequado emprego de materiais, em
observância às Normas Técnicas da A.B.N.T. ou outras normas técnicas
aplicáveis, às disposições deste Código de Obras e Edificações, à legislação
municipal referente ao uso e ocupação do solo e a legislação estadual e federal
aplicáveis.

Parágrafo único - O Executor de Obras assume a total responsabilidade pelo trabalho de


implantação da obra, inclusive quanto à observância das Normas Técnicas

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da A.B.N.T. ou outras normas técnicas aplicáveis, da legislação municipal


referente ao uso e ocupação do solo e da legislação estadual e federal
aplicáveis, respondendo inclusive pela garantia das condições mínimas de
higiene, habitabilidade, segurança e estabilidade da edificação.

Artigo 16 - A Prefeitura Municipal de Jundiaí deverá comunicar por escrito, o CREA-SP


sobre eventuais irregularidades quanto ao exercício profissional, bem como
quanto ao exercício ilegal da profissão do engenheiro, do arquiteto e do
agrônomo, figurando como interessada junto ao órgão fiscalizador do exercício
profissional.

Artigo 17 - A substituição ou transferência de profissional é permitida, facultando-se ao novo


profissional a responsabilidade pela parte já executada, a partir do estágio da
transferência através de laudos técnicos de constatação e sem prejuízo da
responsabilidade do profissional anterior.

§ 1º - É obrigatória a substituição do profissional responsável técnico em caso de


impedimento de atuação.

§ 2º - A obra deverá permanecer paralisada quando a baixa e a assunção de


Responsabilidade Técnica ocorrerem em épocas distintas.

Artigo 18 - A Prefeitura Municipal de Jundiaí não reconhecerá direitos autorais ou pessoais,


decorrentes da aceitação de transferência de responsabilidade técnica ou da
solicitação de alteração de projeto.

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CAPÍTULO III

DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Artigo 19 - Os procedimentos administrativos serão instruídos com o requerimento dos


interessados e analisados frente a legislação municipal, conforme a natureza do
pedido, observando-se as disposições deste Código de Obras e Edificações, da
legislação municipal referente ao uso e ocupação do solo, sem prejuízo da
observância, por parte do Autor do Projeto, da legislação estadual e federal, bem
como das Normas Técnicas da A.B.N.T. ou outras normas técnicas aplicáveis.

Artigo 20 - Em um único procedimento administrativo poderão ser analisados os diversos


pedidos referentes a um mesmo imóvel e, anexados também os eventuais
pedidos de reconsideração ou de recurso.

Artigo 21 - Os procedimentos administrativos relativos a obras terão o Projeto e a Execução


aprovados conjuntamente, facultando-se ao interessado a aprovação apenas do
Projeto para posterior obtenção do Alvará de Construção.
Lei Complementar nº 249, de 15 de Maio de 1998:
“Artigo 22 - Os procedimentos administrativos que apresentarem elementos incompletos ou
incorretos, necessitando de complementação da documentação ou de
esclarecimentos, serão objeto de comunicados mediante o despacho
‘comunique-se’ para que as falhas sejam sanadas.

“ §1º - Os interessados serão informados dos despachos ‘comunique-se’, através


de publicação na Imprensa Oficial do Município.

“§ 2º - Os pedidos, objeto do procedimento administrativo, serão indeferidos


caso não haja atendimento por parte do interessado, no prazo de 90
(noventa) dia contados da data da publicação a que alude o parágrafo
anterior.

“§ 3º - Escoado o prazo previsto no § 2º deste artigo, sem que se verifique a


adoção de providências por parte do interessado, o pedido será indeferido
sem prejuízo da cobrança das taxas devidas.”

Artigo 23 - O prazo para formalização de pedido de reconsideração de despacho ou recurso


será de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação do despacho de
indeferimento.

Parágrafo único - O prazo a que se refere o artigo anterior ficará dilatado para 150 (cento e
cinqüenta) dias, nos casos de pedidos de concessão de Certificado de
Conclusão de Obra.

Artigo 24 - O prazo para decisão do pedido não poderá exceder a 15 (quinze) dias nos
processos administrativos que tratem de residências unifamiliares e 30 (trinta)
dias nos demais processos, inclusive nos pedidos de reconsideração de despacho

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ou recurso, excetuando-se os processos que tratem de urbanização, cujo prazo


para decisão será de 120 (cento e vinte) dias.

Artigo 25 - O curso dos prazos ficará suspenso durante a pendência do atendimento, pelo
requerente, de exigências feitas em “comunique-se”.

Artigo 26 - Transcorrido o prazo para a decisão de processo que trate de aprovação de


projeto e, desde que o projeto não dependa de aprovação de órgãos externos,
poderá ser requerido o Alvará de Execução.

§ 1º - Decorridos 30 (trinta) dias deste requerimento, sem decisão no processo de


Aprovação do Projeto, a obra poderá ser iniciada, sendo de inteira
responsabilidade do proprietário e profissionais envolvidos, a observância na
execução da obra, das disposições estabelecidas neste Código de Obras e
Edificações, da legislação municipal referente ao uso e ocupação do solo, da
legislação estadual e federal e das Normas Técnicas da A.B.N.T. e outras normas
técnicas aplicáveis.

§ 2º - Transcorrido o prazo para decisão no processo relativo a emissão de Certificado


de Conclusão, a obra poderá ser utilizada a título precário, não se
responsabilizando a Prefeitura Municipal de Jundiaí, por qualquer evento
decorrente de falta de segurança ou salubridade.

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CAPÍTULO IV

DA APROVAÇÃO DOS PROJETOS

Artigo 27 - Nenhuma obra poderá ser iniciada sem a prévia autorização da Prefeitura
Municipal de Jundiaí, à exceção do disposto no § 1º do artigo 26 deste Anexo.

Artigo 28 - As edificações a serem licenciadas perante a Prefeitura Municipal de Jundiaí


deverão ter seus requerimentos instruídos com os seguintes documentos:
a) título de propriedade do imóvel ou compromisso de venda e compra;
b) peça gráfica que demonstre a implantação com sua projeção sobre o terreno,
volumetria, movimento de terra, índices urbanísticos e áreas da edificação
projetada;
c) os elementos gráficos deverão se restringir apenas a implantação e corte
esquemático, com medidas e cotas de níveis necessárias à amarração das
edificações no terreno e ao cálculo de volumes, áreas e altura das edificações;
d) levantamento topográfico para verificação das dimensões, área, localização e
volumes de terraplenagem, quando necessário.
Lei Complementar nº 227, de 22 de Maio de 1997:

“§ 1º - O beiral com até 1,00 metro em balanço, desde que não utilizado para
piso, não será computado como área construída.”

§ 2º - O beiral não ultrapassará 50 % (cinqüenta por cento) do recuo projetado.

§ 3º - Quando a edificação possuir mais de um pavimento, serão apresentadas


as projeções de todos aqueles que forem distintos entre si.

§ 4º - As sacadas e varandas, cobertas ou descobertas, bem como quaisquer


elementos arquitetônicos em balanço, serão apresentados de forma
distinta na implantação, possibilitando sua identificação.”

Artigo 2º - Os projetos em fase de aprovação e os já aprovados poderão, a critério do


interessado, beneficiar-se do disposto nesta lei complementar, sem necessidade
de alteração do projeto.”

Artigo 29 - Nos projetos de reforma de edificações existentes, deverão ser demonstradas,


objetivamente, nas cores convencionais, as partes a demolir, a construir e a
regularizar.

Artigo 30 - As edificações a que se refere este artigo deverão apresentar os respectivos


projetos arquitetônicos, além de suas projeções sobre o terreno conforme
especificado no artigo anterior:
a) residências multifamiliares;
b) comerciais com áreas superiores a 500 m

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c) de prestação de serviços com áreas superiores a 500 m


d) industriais e
f) institucionais.
Artigo 31 - Os projetos arquitetônicos mencionados no artigo anterior não serão analisados e
não receberão aprovação da Secretaria Municipal de Obras, sendo solicitada sua
apresentação apenas para arquivo da S.M.O.
Lei Complementar nº 249, de 15 de Maio de 1998:
“Artigo 32 - As aprovações de competência do Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado da
Saúde, Cetesb - Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo, quando
necessárias para indústrias, depósitos e armazéns, deverão ser apresentadas no
procedimento administrativo antes da expedição do ‘Habite-se’.”

“Parágrafo único - Para as demais atividades comerciais e de serviços, as aprovações de


competência do Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado de Saúde,
Cetesb - Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo, quando
necessárias, deverão ser apresentadas no procedimento administrativo
antes da expedição do Alvará de Execução.”

Artigo 33 - As dimensões, áreas e funções dos compartimentos das edificações são de inteira
responsabilidade do Autor do Projeto e deverão obedecer a legislação estadual e
federal em vigor, as Normas Técnicas da A.B.N.T. ou outras normas técnicas
aplicáveis, as Normas Técnicas da FUNDACENTRO para os ambientes de
trabalho e a Lei Orgânica do Município, sendo admitidos ainda como mínimos
aceitáveis, para fins de justificativa técnica, os parâmetros estabelecidos em
Estudos Técnicos publicamente reconhecidos.

Artigo 34 - A Prefeitura Municipal de Jundiaí ao aceitar e liberar para implantação a


projeção e cortes esquemáticos das edificações, mesmo daquelas em que os
respectivos projetos arquitetônicos sejam apresentados nos processos, não
assume quaisquer responsabilidades quanto a adequação das medidas e áreas
internas perante a legislação estadual e federal, as Normas Técnicas da A.B.N.T.
ou outras normas técnicas aplicáveis, as quais são de inteira responsabilidade do
profissional responsável técnico Autor do projeto e do Executor quanto a sua
correta implantação no terreno.

Artigo 35 - A Aprovação de Projetos prescreverá em 2 (dois) anos contados da data do


deferimento do pedido desde que não expedido o Alvará de Execução, podendo
ser prorrogado, a pedido do interessado, por iguais períodos.

Lei Complementar nº 213, de 11 de Novembro de 1996:

“Parágrafo único: Ao projeto já aprovado, sem a expedição do Alvará de Execução, na data


da promulgação desta lei complementar, aplicar-se-ão os benefícios
previstos neste artigo.”

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Artigo 36 - As diferenças em medidas lineares de até 3% (três por cento) e de até 5% (cinco
por cento) em área, serão toleradas para os efeitos dos dispositivos de Código de
Obras e Edificações

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CAPÍTULO V

ALVARÁ DE EXECUÇÃO

Artigo 37 - A emissão do Alvará de Execução é indispensável à execução de obras de


terraplenagem, muro de arrimo, edificação nova, demolição total, reforma,
ampliação e reconstrução.

Artigo 38 - O Alvará de Execução, quando destinado exclusivamente a movimento de terra


prescreverá em 1 (um) ano a contar da data do deferimento do pedido, podendo
ser prorrogado, a pedido do interessado, por iguais períodos.

Parágrafo único - Para os demais casos, o Alvará de Execução prescreverá em 2 (dois) anos
a contar da data do deferimento do pedido, podendo ser prorrogado, a
pedido do interessado, por iguais períodos.

Artigo 39 - Concluído o Sistema Estrutural de Fundação, o Alvará de Execução não mais


prescreverá.

Artigo 40 - O Alvará de Execução, enquanto vigente, poderá a qualquer tempo, mediante


ato da autoridade competente, ser:
a) revogado, atendendo a relevante interesse público;
b) cassado, juntamente com a Aprovação do Projeto, em caso de
desvirtuamento, por parte do interessado, da licença concedida;
c) anulado, em caso de comprovação de ilegalidade em sua expedição.

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CAPÍTULO VI

DA EXECUÇÃO DAS OBRAS

Artigo 41 - A Execução de Obras, incluindo os serviços preparatórios e complementares


será procedida mediante prévia autorização da Prefeitura Municipal de Jundiaí,
de forma a obedecer ao projeto executivo, a licença concedida, à boa técnica, às
Normas Técnicas aplicáveis e ao direito de vizinhança, de forma a garantir a
segurança dos trabalhadores, da comunidade, das propriedades particulares e dos
logradouros públicos, observados também os encargos trabalhistas pertinentes.

Artigo 42 - O Canteiro de Obras compreenderá a área destinada à execução e


desenvolvimento das obras, serviços complementares, implantação de
instalações temporárias necessárias à sua execução tais como escritório de
campo, depósitos, instalações sanitárias, estandes de vendas e outros.

Artigo 43 - Durante a Execução das Obras será obrigatória a manutenção do passeio


desobstruído e em perfeitas condições, sendo vedada sua utilização, ainda que
temporária, como canteiro de obras ou para carga e descarga de materiais de
construção, salvo no lado interior dos tapumes que avançarem no logradouro.

Artigo 44 - O Canteiro de Obras não poderá prejudicar a arborização da rua, a iluminação


pública, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de transito e outras instalações
de interesse público.

Artigo 45 - Para todas as construções, exceto as residências unifamiliares, será obrigatório o


fechamento no alinhamento, do canteiro de obras, por alvenaria ou tapume com
altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros).

Artigo 46 - Durante o desenvolvimento de serviços de fachada nas obras situadas no


alinhamento ou dele afastadas até 1,20 m (um metro e vinte centímetros) será
obrigatório, mediante autorização da Fiscalização da Secretaria Municipal de
Obras Públicas, o avanço do tapume sobre o passeio até, no máximo, metade de
sua largura, de forma a proteger o pedestre.

Artigo 47 - Quando a largura livre do passeio resultar inferior a 0,90 m (noventa


centímetros) e se tratar de obra em logradouro sujeito a intenso tráfego de
veículos, mediante autorização da Fiscalização da Secretaria Municipal de Obras
Públicas, em caráter excepcional e a critério da Prefeitura Municipal de Jundiaí,
desviar-se-á o trânsito de pedestres para parte a ser protegida no leito carroçável.

Artigo 48 - Enquanto os serviços na fachada de obra no alinhamento, se desenvolverem a


altura superior a 4,00 m (quatro metros) o tapume será obrigatoriamente mantido
no alinhamento, permitida a ocupação do passeio apenas para apoio de cobertura
de proteção para pedestres, com pé-direito mínimo de 2,50 m (dois metros e
cinqüenta centímetros). Em caso de fechamento lateral o mesmo deverá ser
executado com sistema vazado para a via pública.

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Parágrafo único - Concluídos os serviços de fachada, ou paralisada a obra por período


superior a 30 (trinta) dias, o tapume será obrigatoriamente recuado para o
alinhamento.

Artigo 49 - Nas obras ou serviços que se desenvolverem a mais de 9,00 m (nove metros) de
altura, será obrigatória a execução de:
a) vedação externa que a envolve totalmente; e
b) plataforma de segurança a cada 6,00 m (seis metros).

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CAPÍTULO VII

DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS

Artigo 50 - Toda obra deverá ser vistoriada pela Prefeitura Municipal de Jundiaí, devendo o
servidor incumbido desta atividade ter garantido livre acesso ao local.

Artigo 51 - Deverá ser mantido no local da obra toda a documentação que comprove sua
regularidade perante a Municipalidade e outros órgãos de Fiscalização
Profissional, sob pena de intimação e autuação, nos termos deste Código de
Obras e Edificações.

Lei Complementar nº 206, de 12 de Agosto de 1996:

“Art. 52. - Constatada a irregularidade na execução da obra, pela inexistência dos


documentos necessários, pelo desvirtuamento da autorização expedida, ou pelo
desatendimento de quaisquer disposições deste Código de Obras e Edificações,
o proprietário ou possuidor e o Executor da Obra serão notificados
imediatamente, embargando-se a obra.”

“Art. 53 - O prazo máximo para o início das providencias relativas à solução das
irregularidades será de 20 (vinte) dias, a partir da data da notificação, ficando
a partir desse prazo sujeito a autuação.”

Artigo 54 - Durante o embargo só será permitida a execução de serviços indispensáveis à


eliminação das infrações e a garantia da segurança, se for o caso.

Artigo 55 - Em se tratando de obra autorizada pela Prefeitura Municipal de Jundiaí, o


embargo somente cessará após a eliminação das infrações que o motivaram e o
pagamento das multas impostas.

Artigo 56 - Em se tratando de obra não autorizada pela Prefeitura Municipal de Jundiaí, o


embargo somente cessará após o atendimento das seguintes condições:
a) eliminação de eventuais divergências da obra em relação as condições
possíveis de autorização;
b) deferimento do pedido de Aprovação do Projeto e expedição do Alvará de
Execução;
c) existência, na obra, de documentação que comprove sua regularidade perante
a Municipalidade; e
d) pagamento das multas impostas.
Artigo 57 - Decorrido o prazo para as providencias relativas a regularização da obra, a
Prefeitura Municipal de Jundiaí procederá a vistoria nos 10 (dez) dias
subsequentes e, se constatada resistência ao embargo, deverá o responsável pela
vistoria:
a) expedir novo auto de infração e aplicar as multas em dobro;

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b) solicitar junto ao órgão municipal competente a adoção das medidas policiais


e judiciais cabíveis.
Artigo 58 - A resistência ao embargo ensejará também ao profissional Executor a aplicação
de multa com acréscimo de 100% (cem por cento), desde que devidamente
notificado e não comprove não ser o autor da orientação do prosseguimento da
obra.

Parágrafo único - Para os efeitos deste Código de Obras e Edificações, considera-se


resistência ao embargo a continuidade dos trabalhos no imóvel sem a
adoção das providências exigidas na intimação.

Artigo 59 - Não serão passíveis de regularização as edificações que, em razão de


infringência aos dispositivos deste Código de Obras e Edificações, sejam objeto
de ação judicial, bem como não poderão ser anistiadas as multas aplicadas em
razão das irregularidades da obra.

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CAPÍTULO VIII

DA ESTABILIDADE, SEGURANÇA E SALUBRIDADE

Artigo 60 - Constatada a inexistência de condições mínimas de estabilidade, segurança e


salubridade da edificação, será o proprietário ou possuidor notificado a
promover o início das medidas necessárias à solução da irregularidade, no prazo
máximo de 5 (cinco) dias.

§ 1º - Caso a irregularidade constatada apresente perigo de ruína, poderá ocorrer a


interdição parcial ou total do imóvel e, se necessário, de seu entorno, dando-se
ciência aos proprietários e ocupantes dos imóveis.

§ 2º - O não cumprimento da notificação para a regularização necessária ou para a


interdição, implicará na responsabilidade exclusiva do proprietário ou possuidor
pelos danos decorrentes de possível sinistro.

Artigo 61 - Decorrido o prazo para as providencias relativas a regularização da obra, a


Prefeitura Municipal de Jundiaí efetuará nova vistoria nos 5 (cinco) dias
subsequentes a fim de constatar o cumprimento da regularidade exigida.

Artigo 62 - Decorrido o prazo concedido, sem o cumprimento da intimação, ou verificada


desobediência à interdição, deverá o responsável pela vistoria:
a) expedir auto de infração e autuar;
b) solicitar junto ao órgão municipal competente a adoção das medidas policiais
e judiciais cabíveis.
Artigo 63 - O atendimento a intimação não desobriga o proprietário ou possuidor do
cumprimento das formalidades necessárias à regularização da obra ou serviço,
sob pena de aplicação das sanções cabíveis.

Artigo 64 - Não sendo atendida a notificação estando o proprietário ou possuidor notificado


e autuado, quando imprescindíveis à estabilidade da edificação, os serviços
poderão ser executados pela Prefeitura Municipal de Jundiaí devendo ser
ressarcidos os cofres públicos municipais pelo proprietário ou possuidor.

Artigo 65 - Independentemente de haver sido notificado e de se encontrar assistido por


profissional legalmente habilitado, o proprietário ou possuidor de imóvel, que
constatar perigo de ruína, poderá dar início imediato às obras de emergência,
comunicando por escrito à Prefeitura Municipal de Jundiaí, justificando e
informando a natureza dos serviços a serem executados.

Parágrafo único - Comunicada a execução dos serviços, a Prefeitura Municipal de Jundiaí,


efetuará vistoria no imóvel objeto da comunicação, verificando a
veracidade da necessidade de execução de obras emergentes e, se o caso,
exigindo a complementação da documentação necessária à Aprovação do
Projeto e ao Alvará de Execução.

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CAPÍTULO IX

DAS PENALIDADES

Artigo 66 - A inobservância a qualquer disposição deste Código de Obras e Edificações


implicará na lavratura do competente auto de infração, com notificação
simultânea ao infrator que, no prazo de 10 (dez) dias efetue o pagamento da
multa imposta ou apresente defesa à autoridade competente, sob pena de
confirmação da penalidade e de sua subsequente inscrição na dívida ativa.

Artigo 67 - A notificação far-se-á ao infrator, pessoalmente ou por via postal, com aviso de
recebimento.

Artigo 68 - Para os efeitos deste Código de Obras e Edificações, considera-se infrator o


proprietário ou possuidor do imóvel e, ainda, quando for o caso, o síndico, o
usuário, o responsável pelo uso, o Autor do Projeto se deu causa à infração e o
Executor da obra.

Artigo 69 - As infrações decorrentes de desvirtuamento da autorização concedida ou de


início de obra sem a prévia autorização da Prefeitura Municipal de Jundiaí,
ensejarão autuação contra o proprietário ou possuidor e contra o Autor do
Projeto e/ou Executor da obra.

Artigo 70 - No caso de obra iniciada sem a participação de profissional legalmente


habilitado, responderá o proprietário ou possuidor pela irregularidade constatada
e também pelas autuações contra o Autor do Projeto e/ou Executor da obra.

Artigo 71 - A Prefeitura Municipal de Jundiaí, atuando em defesa do interesse público,


informará ao órgão de Fiscalização do Exercício Profissional (CREA-SP) sobre
toda obra iniciada sem a participação de profissional legalmente habilitado, bem
como, sobre toda autuação aplicada contra profissional legalmente habilitado
que infringir os dispositivos deste Código de Obras e Edificações, dando início,
naquele órgão Fiscalizador, ao competente processo.

Artigo 72 - Os recursos interpostos contra as Notificações ou Autuações serão dirigidos ao


Diretor de Obras Particulares da Secretaria Municipal de Obras, que é a
autoridade competente para a apreciação e decisão dos mesmos em primeira
instância.

§ 1º - Do despacho decisório que não acolher as razões de defesa caberá recurso, em


segunda instância, ao Secretário Municipal de Obras, sem efeito suspensivo, no
prazo de 15 (quinze) dias da publicação da decisão de primeira instância na
Imprensa Oficial do Município.

§ 2º - Do despacho decisório que não acolher as razões de defesa em segunda instância


caberá recurso, em última instância, à Secretária Municipal de Negócios Jurídicos,
com efeito suspensivo e mediante prévio depósito do valor da multa discutida, no
prazo de 15 (quinze) dias da publicação da decisão de segunda instância na
Imprensa Oficial do Município.

Atualizado em 08/03/2004 23
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Artigo 73 - As pendências administrativas ou judiciais referentes à aplicação de multas


estabelecidas neste Código de Obras e Edificações são causas de suspensão da
inscrição e da cobrança da dívida correspondente, até decisão final.

Artigo 74 - As multas a serem aplicadas ao proprietário, possuidor, Autor do Projeto e


Executor da Obra, serão definidas através de decreto, no prazo de 60 (sessenta)
dias contados da publicação da Lei Complementar que institui o presente Código
de Obras e Edificações.

Artigo 75 - No caso de obra iniciada e executada sem a participação de profissional


legalmente habilitado, as multas relativas a infração correspondente, serão
aplicadas ao proprietário ou possuidor do imóvel.

Parágrafo único - A reincidência da infração gerará a aplicação da penalidade com


acréscimo de 100% (cem por cento) no seu valor.

Artigo 76 - A expedição de notificações e aplicação de penalidades em obras de moradia


econômica, estas consideradas com área total de construção até 70 m², e em
obras de interesse social nos termos da legislação municipal específica, terão os
prazos dilatados até o triplo do prazo previsto e o valor das autuações reduzidos
em 50% (cinqüenta por cento) do valor devido.

Atualizado em 08/03/2004 24
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CAPÍTULO X

DOS COMPONENTES CONSTRUTIVOS

Artigo 77 - O dimensionamento, especificação e emprego dos materiais e elementos


construtivos serão de inteira responsabilidade do profissional responsável
técnico Autor do Projeto e Executor da Obra, que deverá assegurar a
estabilidade, segurança e salubridade das edificações em conformidade com as
Normas Técnicas da A.B.N.T. e outras normas técnicas aplicáveis, com a
legislação estadual e federal e com a boa técnica e garantir o desempenho
adequado a sua finalidade.

Lei Complementar nº 383, de 17 de Dezembro de 2.003:

“Parágrafo único – Será exigida, quando da renovação do alvará, apresentação de laudo e


Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA – Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, de comprovação da manutenção das
condições de segurança em marquises, anúncios publicitários, totens e demais
componentes construtivos que avancem sobre via ou logradouro público.” (NR)

Artigo 78 - As edificações deverão assegurar condições de acesso, circulação e uso por


pessoas idosas e portadoras de deficiência, nos termos da Lei Orgânica do
Município de Jundiaí e da legislação municipal específica.

Artigo 79 - As edificações deverão atender aos princípios básicos de higiene, conforto e


salubridade de forma a não transmitir aos imóveis vizinhos e aos logradouros
públicos, ruídos, vibrações e temperaturas em níveis superiores aos previstos nas
normas oficiais específicas.

Artigo 80 - Os componentes básicos da edificação, que compreendem fundações, estruturas,


paredes e coberturas, deverão apresentar resistência ao fogo, isolamento térmico,
isolamento e condicionamento acústicos, estabilidade e impermeabilidade
adequadas ao tipo, à função e porte do edifício, em conformidade com as
Normas Técnicas da A.B.N.T. e outras normas técnicas aplicáveis, com a
legislação estadual e federal e com a boa técnica, especificados e dimensionados
por profissional legalmente habilitado.

Artigo 81 - As fundações e estruturas situar-se-ão inteiramente no interior dos limites do


imóvel e considerar as interferências para com as edificações vizinhas e os
logradouros, instalações e serviços públicos.

Artigo 82 - A execução de instalações prediais, tais como as de água potável, águas pluviais,
esgoto, luz, força, pára-raios, telefonia, gás e guarda de lixo, observarão as
Normas Técnicas da A.B.N.T.

Artigo 83 - Não será permitido o despejo de águas pluviais nas redes de esgotos sanitários.

Artigo 84 - Não será permitido o despejo de águas pluviais ou servidas, inclusive aquelas
provenientes do funcionamento de equipamentos, sobre as calçadas e os imóveis

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vizinhos, devendo as mesmas serem conduzidas por canalização sob o passeio


ao sistema coletor próprio.

Artigo 85 - As edificações deverão dispor de instalação permanente de gás liqüefeito de


petróleo e os ambientes ou compartimentos que contiverem equipamentos ou
instalações com funcionamento à gás, deverão ter ventilação permanente
assegurada por aberturas diretas para o exterior, atendendo às Normas Técnicas
específicas.
Lei Complementar nº 392, de 08 de Março de 2004:

“Parágrafo único. É obrigatório o uso de sensor de gás nas edificações:

I – residenciais, com mais de dois pavimentos, que utilizam gás encanado;

II – comerciais:

a) restaurantes;

b) cozinhas industriais; e

c) praças de alimentação.”(NR)

Artigo 86 - As edificações deverão dispor de instalação permanente de Telefonia, atendendo


as Normas Técnicas específicas e a legislação municipal.

Artigo 87 - O armazenamento de recipientes de gás liqüefeito de petróleo deverá situar-se


fora das edificações, em ambiente isolado exclusivo, dotado de aberturas para
ventilação permanente.

Artigo 88 - Excetuadas as residências unifamiliares, toda edificação deverá ser dotada de


abrigo destinado à guarda de lixo, localizado no interior do lote e com acesso
direto à via pública.

Lei Complementar nº 259, de 05 de Novembro de 1998:

“Parágrafo único. No caso de edificação de pavimentos de uso coletivo, o abrigo será


dotado de instalações de guarda de lixo para coleta seletiva separadas em
compartimentos próprios.”

“Art. 2º - A regulamentação do disposto nesta lei complementar, no prazo de trinta dias


no início de sua vigência, preverá:

I - as características das instalações;


II - as sanções por descumprimento.”

“Decreto nº 17.296, de 11 de Maio de 1999,


que regulamentou a Lei Complementar nº 259, de 05 de Novembro de 1998:

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Artigo 1º - A Lei Complementar nº 259, de 05 de Novembro de 1998, fica regulamentada


nos termos deste Decreto.

Artigo 2º - O abrigo destinado à guarda de lixo nas edificações de pavimentos de uso


coletivo deverá ser dotado de instalações para guarda de lixo para coleta
seletiva separadas em compartimentos próprios.

Artigo 3º - Todo sistema de acondicionamento de lixo reciclável, deverá ser dimensionado


para acumular, no período compreendido entre uma coleta e outra, todo
volume de lixo proveniente da edificação.

Artigo 4º - Os compartimentos destinados à guarda de lixo para coleta seletiva deverão


corresponder ao padrão oficial do Município, ou seja, tipo “borboletão” ou
“container”, que deverá ser instalado em local protegido contra chuva, vento
e umidade.

Artigo 5º - As instalações destinadas à guarda de lixo para coleta seletiva deverão ser
vistoriadas e aprovadas pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos,
previamente a expedição do auto de conclusão da obra.

Artigo 6º - A inobservância das normas previstas neste Decreto poderá acarretar multa
correspondente a R$6.000,00 (seis mil reais), por compartimento destinado à
guarda de lixo previsto para as edificações.

Artigo 7º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

Artigo 89 - As edificações situadas em áreas desprovidas de rede coletora de esgotos


sanitários deverão ser providas de instalações destinadas ao armazenamento,
tratamento e destinação de esgotos, em conformidade com as Normas Técnicas
da A.B.N.T. e outras normas técnicas aplicáveis e exigências do Departamento
de Águas e Esgotos de Jundiaí - DAE.

Artigo 90 - Qualquer equipamento mecânico de transporte vertical não poderá se constituir


no único meio de acesso e circulação das edificações.

Artigo 91 - Deverão ser servidas, por elevadores de passageiros em todos os andares, as


edificações com mais de quatro pavimentos ou que apresentem desnível superior
a 12,00 m (doze metros) entre o nível de piso do pavimento inferior e o nível de
piso do último pavimento, incluídos os pavimentos destinados à garagem,
observadas as seguintes condições:
a) um elevador, no mínimo, em edificações com até dez pavimentos ou com
desnível inferior a 24,00 m (vinte e quatro metros) entre os pisos do
pavimento inferior e do último pavimento, incluídos os pavimentos
destinados à garagem;
b) dois elevadores, no mínimo, em edificações com mais de dez pavimentos ou
com desnível superior a 24,00 m (vinte e quatro metros) entre os pisos do
pavimento inferior e do último pavimento, incluídos os pavimentos
destinados garagem.

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Parágrafo único - No cômputo dos andares não será considerado o andar de uso privativo de
andar contíguo.

Lei Complementar nº 379, de 17 de Outubro de 2.003:

Art. 1º - A Lei Complementar nº 174, de 09 de janeiro de 1996, passa a viger acrescida do


seguinte artigo:
Artigo 91-A. - O elevador instalado em prédio residencial e comercial será
dotado de dispositivo (escada) para resgate de passageiros, na eventualidade
de imobilização entre dois andares, em decorrência de avaria ou falta de
energia elétrica.

Parágrafo único - O dispositivo (escada) cobrirá a abertura do poço de


elevador, ocasionada pelo desalinho da cabina, possibilitando o resgate de
passageiros com segurança, e deverá ser confeccionado com material
capaz de suportar, no mínimo, 120 kg.” (NR)

Art. 2º - Os elevadores atualmente em funcionamento, nos prédios


comerciais e residenciais, deverão ser equipados com o dispositivo, no
prazo de 2 (dois) anos, a contar da vigência desta lei.

Parágrafo único – O descumprimento da exigência estabelecida implicará


no desativamento dos elevadores atualmente em funcionamento.

Artigo 92 - Com a finalidade de assegurar o uso por pessoas portadoras de deficiência física,
o único elevador ou pelo menos um dos elevadores deverá:
a) estar situado em local a eles acessível;
b) estar situado em nível com o pavimento a que servir ou estar interligado ao
mesmo por rampa;
c) possuir dimensões internas mínimas de 1,10 m (um metro e dez centímetros)
por 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) e porta com vão livre de 0,80
m (oitenta centímetros);
d) servir ao estacionamento em que haja previsão de vagas para pessoas
portadoras de deficiência física.
Artigo 93 - As vagas para estacionamento de veículos, em edificações de qualquer
finalidade, deverão ter dimensões mínimas de 2,40 m (dois metros e quarenta
centímetros) por 5,00 m (cinco metros).

Lei Complementar nº 381, de 31 de Outubro de 2003:


“Parágrafo único. Os mercados e supermercados serão dotados de no mínimo cinco vagas
para bicicletas, respeitando-se as especificações técnicas pertinentes.” (NR)

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Lei Complementar nº 227, de 22 de Maio de 1997:

“Art. 93-A - É permitido piso de “cimento queimado” nas edificações residenciais,


comerciais e de serviços.

§ 1º - Excetuam-se do disposto no artigo:


a) as edificações destinadas a atividades na área de saúde;
b) nas edificações comerciais, as áreas destinadas ao preparo e consumo de
alimentos.
§ 2º - Quando adotado o piso de “cimento queimado”, será apresentado laudo
técnico assinado por profissional legalmente habilitado atestando a boa
qualidade e índice de impermeabilização satisfatórios.”

Artigo 2º - Os projetos em fase de aprovação e os já aprovados poderão, a critério do


interessado, beneficiar-se do disposto nesta lei complementar, sem necessidade
de alteração do projeto.”

Lei Complementar nº 234, de 15 de Setembro de 1997, alterada pela Lei Complementar nº


265, de 11 de dezembro de 1.998, alterada pela Lei Complementar nº 317, de 20 de
novembro de 2.000, alterada pela Lei Complementar nº 378, de 03 de outubro de 2.003 e
alterada pela Lei Complementar nº 380, de 31 de outubro de 2.003:

“Art. 93-B - Em toda edificação destinada a estabelecimento bancário instalar-se-ão.


“I – para uso público:
a) compartimentos sanitários;
b) bebedouros;”
c) assentos para pessoas que aguardam atendimento nos caixas.
“II – nas entradas, porta eletrônica de segurança individualizada, que permita o
fluxo normal de clientes, dotada no mínimo de:
a) vidro laminado ou similar;
b) alarme detector de metais;
c) trava automática; e
d) abertura para entrega do material detectado ao vigilante.”

“III – rampas e porta especial para garantir o livre acesso de pessoas


portadoras de deficiência, segundo as normas técnicas contidas nos itens 6.4 e 6.8 da NBR
9050/1994 da Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT.

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Parágrafo único. O disposto no inciso III deste artigo aplica-se igualmente aos
postos de auto-atendimento 24 horas (caixas eletrônicos).(NR)

Art. 2º - (da Lei Complementar nº 378, de 03 de outubro de 2.003) As


instituições financeiras em funcionamento atenderão os dispostos no inciso III e no parágrafo
único do art. 93-B do Anexo do Código de Obras e Edificações no prazo de 90 (noventa)
dias, sob pena das sanções legais cabíveis.

Lei Complementar nº 380, de 31 de outubro de 2.003:


“Parágrafo único. Todo compartimento de caixa eletrônico 24 horas será
dotado de 80% de vidro espelhado, insulfilme ou similar e 20% de vidro comum
transparente, a ser projetado por profissional técnico”
Art. 2º - (da Lei Complementar nº 380, de 31 de outubro de 2.003) No
caso dos caixas eletrônicos já instalados, o disposto no art. 93-B acrescentado por esta lei
complementar será cumprido no prazo de 90 (noventa) dias do início de sua vigência.

Lei Complementar nº 342, de 14 de junho de 2.002:

“Art. 93-C - Serão cobertos os depósitos utilizados em:(AC)


“I – comércio de ferro-velho e sucata em geral;(AC)
“II – desmanche de veículos;(AC)
“III – borracharia;(AC)
“IV – posto de combustíveis e serviços; e(AC)
“V – recauchutagem de pneus.(AC)”
Artigo 2º - Os projetos em fase de aprovação e os já aprovados poderão, a critério do
interessado, beneficiar-se do disposto nesta lei complementar, sem necessidade
de alteração do projeto.”

Lei Complementar nº 375, de 20 de maio de 2.003:

“Art. 93-D - Em toda edificação destinada à agência de correios instalar-se-ão, para uso
público:
“I – compartimentos sanitários;
II - bebedouros.”(NR)

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Lei Complementar nº 386, de 26 de Fevereiro de 2004:

“Art. 93-E - As tubulações destinadas à distribuição de gás combustível serão dotadas, a


cada 2 (dois) quilômetros, no máximo, de válvulas e demais dispositivos de
segurança. (AC)”.

Lei Complementar nº 391, de 26 de Fevereiro de 2004:

“Art. 93-F - O estacionamento com mais de 10 (dez) vagas, em edificações de qualquer


finalidade, terá espelhos de visualização lateral fixados em suas saídas.

Parágrafo único - Os espelhos deverão refletir ambas as direções do passeio do


estacionamento e poderão ser retirados durante o período em que o
estacionamento estiver fechado.” (NR)

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CAPÍTULO XI

DO FECHAMENTO DE TERRENOS EDIFICADOS

Artigo 94 - Para os terrenos edificados será facultativa a construção de muros de fecho em


suas divisas.

Artigo 95 - Quando executados, os muros terão a altura seguinte:


a) 3,00 m (três metros) no máximo, acima do passeio, quando junto ao
alinhamento;
b) 3,00 m (três metros), no máximo, quando junto às demais divisas, medidos a
partir do nível em que se situarem, excetuados os muros de arrimo que terão
altura compatível com o desnível do terreno.
Parágrafo único - Nos anteparos verticais que possuírem superfície vazada uniformemente
distribuída superior a 90% (noventa por cento) não terão limite de altura.

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CAPÍTULO XII

DO AUTO DE CONCLUSÃO DE OBRA E LICENÇA DE USO

Artigo 96- A expedição do Auto de Conclusão de Obra é condicionada a apresentação dos


seguintes documentos:
a) declaração conjunta do proprietário ou possuidor e do profissional Executor
da Obra de que a mesma foi executada em conformidade com a licença
expedida, respeitando o projeto executivo; que se acha concluída e oferece
condições plenas de estabilidade, habitabilidade, higiene e segurança
segundo as Normas Técnicas da A.B.N.T. e outras normas técnicas aplicáveis
e a legislação estadual e federal vigentes;
b) Vistoria do Corpo de Bombeiros, quando o caso;
c) Vistoria das instalações de Telefonia pela TELESP S/A, quando o caso;
d) Quitação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza -
ISSQN, junto à Secretaria Municipal de Finanças.

Lei Complementar nº 249, de 15 de Maio de 1998:


“Artigo 97 - A expedição de Licença de Uso de Obra é condicionada a apresentação dos
seguintes documentos:
“a) Declaração conjunta do proprietário ou possuidor e do profissional executor
da obra, no sentido de que a mesma foi executada em conformidade com a
licença expedida, respeitando o projeto executivo bem como, de que se acha
concluída e oferece condições plenas de estabilidade, habitabilidade,,
higiene e segurança segundo as normas técnicas da A.B.N.T. e outras
normas técnicas aplicáveis e a legislação estadual e federal vigentes;
“b) Vistoria do Corpo de Bombeiros, quando o caso;”
“c) Comprovante de quitação do Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza -
ISSQN, obtido junto á Secretaria Municipal de Finanças.”
Artigo 98 - Quando da expedição do Certificado de Conclusão de Obra e da Licença de Uso
da Obra, a Fiscalização verificará, através de inspeção visual, das condições de
estabilidade, segurança, conforto e habitabilidade, bem como verificará da
observância ao projeto da volumetria, movimento de terra, índices urbanísticos e
área de edificação construída.

Artigo 99 - As edificações não poderão ser utilizadas para finalidades outras que não
aquelas que estejam licenciadas.

Artigo 100 - As edificações somente poderão ser utilizadas após a expedição do Auto de
Conclusão de Obra ou da Licença de Uso.

Atualizado em 08/03/2004 33
CODIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES 34
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Divisão de Aprovação de Projetos - S.M.O.

Artigo 101 - O Auto de Conclusão de Obra não substitui a Licença de Uso da Obra e não
concede ao proprietário ou possuidor o direito de averbação da edificação junto
ao Cartório de Registro de Imóveis.

Artigo 102 - O direito de averbação da edificação junto ao Cartório de Registro de Imóveis


pelo proprietário ou possuidor é concedido apenas através da expedição da
Licença de Uso da Obra, em conformidade com a legislação federal.

elaborado por mtbh em 20/05/1.997


alterado por fatl em 03/08/1.999
alterado por fatl em 23/07/2.001
alterado por fatl em 24/10/2.003
alterado por fatl em 04/11/2.003
alterado por fatl em 08/03/2.004
conferido por fatl em 16/09/2004

Atualizado em 08/03/2004 34

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