1 - Novo Código de Obras - Aprovado
1 - Novo Código de Obras - Aprovado
1 - Novo Código de Obras - Aprovado
CÓDIGO DE
OBRAS
IPOJUCA - PE
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PROJETO DE LEI – CÓDIGO DE OBRAS
ÍNDICE
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TÍTULO IV DA EXECUÇÃO DAS OBRAS .......................................................... 48
CAPÍTULO I DAS NORMAS GERAIS ............................................................. 48
CAPÍTULO II DO ALINHAMENTO E COTA DO PISO .................................... 49
CAPÍTULO III DOS TAPUMES E ADAIMES ................................................... 49
CAPÍTULO IV DOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO ................................ 50
SEÇÃO I DAS FUNDAÇÕES ....................................................................... 50
SEÇÃO II DOS PISOS, DAS PAREDES E DAS COBERTURAS ................ 51
SEÇÃO III DAS FACHADAS........................................................................ 51
SEÇÃO IV DAS MARQUISES...................................................................... 51
SEÇÃO V DOS CORRIMÃOS, DAS BALAUSTRADAS E DOS
PARAPEITOS............................................................................................... 52
SEÇÃO VI DOS QUEBRA-SÓIS E BRISES ................................................ 52
TÍTULO V DA FISCALIZAÇÃO ........................................................................... 52
TÍTULO VI DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ............................................... 52
CAPÍTULO ÚNICO DAS PENALIDADES........................................................ 53
SEÇÃO I DAS MULTAS ............................................................................... 53
SEÇÃO II DOS EMBARGOS, DA INTERDIÇÃO, DA DEMOLIÇÃO E DA
REMOÇÃO ................................................................................................... 54
TÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................ 55
ANEXOS
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PROJETO DE LEI Nº _____/2008
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
§ 1º. Todas as normas definidas neste Código harmonizam-se com o que determina as legislações
estadual e federal e com o Plano Diretor Municipal.
§ 2º. Toda obra, seja ela pública ou privada, só poderá ser executada após processo de análise e
respectiva concessão de licença de construção, emitida pelo Poder Público Municipal, de acordo
com as normas estabelecidas nesta lei.
§ 3º. Toda obra condicionada à concessão de licença de construção deverá ter responsável
técnico, legalmente habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –
CREA.
§ 4º. As obras com até 50,00m² (cinqüenta metros quadrados), consideradas edificações de
interesse social, devidamente comprovadas com atestado de pobreza emitido pelo Ministério
Público poderão ser isentas de responsabilidade técnica ficando a cargo do Poder Executivo
Municipal tal responsabilidade através da designação de profissional habilitado.
§ 5º. A isenção de que trata o parágrafo anterior não exime a apresentação das partes gráficas e
respectivo processo de aprovação e licenciamento.
§ 6º. As obras destinadas ao uso público deverão ser dotadas de condições que assegurem
acesso para deficientes físicos de acordo com o que determina legislação e as normas da ABNT
NBR 9050.
§ 7º. As obras localizadas nas Zonas de Interesse Social, definidas no Plano Diretor, serão objetos
de análise especial em concordância com seus planos urbanísticos.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES
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I - regular a atividade edilícia;
II - atribuir as responsabilidades correspondentes ao Poder Público Municipal, ao proprietário do
imóvel e ao profissional;
III - estabelecer documentos e instituir mecanismos destinados ao controle e regulamentação da
atividade edilícia;
IV - estabelecer normas e diretrizes básicas de conforto, higiene, salubridade e segurança a
serem atendidas nas obras e edificações;
V - definir critérios a serem atendidos na preservação, manutenção e intervenção em edificações
existentes.
CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES EM GERAL
Art. 3º. Para os efeitos de aplicação das normas desta lei, uma edificação é caracterizada pela
existência do conjunto de elementos construtivos, com um ou vários acessos.
I - residencial;
II - não-residencial;
III - misto.
Art. 6º. Para os efeitos deste Código, consideram-se não-residenciais as edificações que não
contemplam a atividade de moradia, destinando-se ao exercício de atividades comerciais, de
serviços, industriais, institucionais, de cultura, lazer, recreação e outras.
Art. 7º. Considera-se misto o uso constituído por atividades residenciais e não residenciais, dentro
do mesmo lote ou edificação.
Art. 8º. As edificações terão sua instalação no território municipal condicionadas aos parâmetros
urbanísticos fixados para cada zona instituída no Plano Diretor Municipal e suas respectivas
observações.
Parágrafo único. As edificações, quaisquer que sejam os usos a que se destinam, deverão
atender, isoladamente:
I - a todas as disposições desta Lei, da Lei do Plano Diretor Municipal e demais legislações
pertinentes;
II - às condições estabelecidas nesta Lei, no que se refere às partes privativas comuns e
complementares, quanto às dimensões de compartimentos e vãos de iluminação e ventilação, e
às instalações e equipamentos de apoio.
SEÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES DE USO RESIDENCIAL
Art. 9º. As edificações destinadas ao uso residencial possuirão, pelo menos, 01 (um) cômodo
comum e 01 (uma) unidade sanitária.
Art. 10. O ambiente comum de que trata o artigo anterior não poderão ter suas dimensões
inferiores às estabelecidas para os compartimentos classificados como de permanência
prolongada definidos no art. 110 deste Código.
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Art. 11. As edificações de uso residencial classificam-se em:
I - residencial unifamiliar isolado;
II - condomínio vertical;
III - condomínio horizontal;
IV - condomínio vertical em conjunto.
§ 1º. Para os efeitos deste Código, considera-se uso residencial unifamiliar isolado aquele
destinado a moradia de uma única família, composto pelo número mínimo de cômodos
estabelecidos no art. 9º.
§ 2º. Para os efeitos deste Código, considera-se condomínio vertical o edifício de apartamentos
composto por mais de uma unidade residencial unifamiliar sobrepostas e/ou justapostas.
§ 3º. Para os efeitos deste Código, considera-se condomínio horizontal, o conjunto composto por
mais de uma unidade residencial isolada em um mesmo lote.
§ 4º. Para os efeitos deste Código, considera-se condomínio vertical em conjunto, o conjunto
composto por mais de um edifício de apartamentos em um mesmo lote.
Parágrafo único. As paredes comuns das edificações geminadas deverão ser erguidas até o
telhado e garantir pleno isolamento acústico.
Parágrafo único. Ficam dispensados da apresentação de plano específico, os conjuntos com até
02 (dois) pavimentos e com unidades em número igual ou inferior a 12 (doze).
SEÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES DE USO NÃO-RESIDENCIAL
III - Mista – edificação que congrega mais de uma das atividades descritas acima.
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§ 2º. Nas edificações mistas, onde houver uso residencial, serão obedecidas as seguintes
condições:
III - as vagas de estacionamento serão separadas, sendo que no caso de uso misto com garagens
ou estacionamentos com finalidade comercial, os acessos às vagas serão independentes e
diferenciados.
CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES
SEÇÃO I
DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
I - analisar e aprovar projetos e licenciar obras em conformidade com as disposições deste Código
e demais normas legais e regulamentos pertinentes;
II - fiscalizar a execução das obras licenciadas e a utilização das edificações, bem como a
utilização e manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade das obras,
edificações e equipamentos, não se responsabilizando por qualquer sinistro ou acidente
decorrente de deficiências do projeto, execução ou utilização;
§1º. O Município não é responsável pela elaboração de projetos e nem por cálculos e/ou
especificações de obras.
§3º. O Município deverá assegurar, salvo os casos resguardados por lei, todas as informações
contidas na legislação pertinente.
SEÇÃO II
DO PROPRIETÁRIO
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Art. 16. Considera-se proprietário do imóvel a pessoa, física ou jurídica, portadora do título de
propriedade, registrado em Cartório de Registro Imobiliário.
Art. 17. É direito do proprietário do imóvel neste promover e executar obras, mediante prévio
conhecimento e consentimento da Prefeitura, respeitados o direito de vizinhança, as prescrições
desta lei e a legislação municipal correlata.
I - manter, durante toda a execução das obras ou serviços, responsável técnico devidamente
qualificado, na forma exigida neste Código;
III - responder perante o Município e terceiros, pelos danos e prejuízos causados em função do
estado e manutenção das edificações e instalações;
IV - manter, durante toda a execução das obras ou serviços, no local da obra, um jogo completo
das plantas aprovadas e carimbadas pelo Município.
Art. 19. A análise dos pedidos de emissão dos documentos previstos neste Código de Obras
dependerá, quando for o caso, da apresentação do Título de Propriedade registrado no Cartório
do Registro Geral de Imóveis (RGI), respondendo o proprietário, civil e criminalmente, pela sua
veracidade, não implicando sua aceitação por parte da Prefeitura, em reconhecimento do direito
de propriedade.
SEÇÃO III
DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
Art. 20. O Responsável Técnico é o profissional credenciado pelo Órgão Federal fiscalizador do
exercício profissional, devidamente inscrito na Prefeitura Municipal de Ipojuca, podendo atuar
como pessoa física ou como pessoa jurídica.
Art. 21. O responsável técnico poderá atuar, individual ou solidariamente, como autor e/ou como
executor da obra, assumindo sua responsabilidade no momento em que protocolizar o pedido de
licença.
§1º. Para efeito deste Código, é considerado Responsável Técnico - Autor, o profissional
habilitado, responsável pela elaboração dos projetos, respondendo pelo conteúdo das peças
gráficas, descritivas, especificações e exeqüibilidade de seu trabalho.
§2º. Será considerado Responsável Técnico – Executor da Obra, o profissional responsável pela
direção técnica das obras, desde seu início até sua total conclusão, respondendo por sua correta
execução e adequado emprego de materiais, conforme projeto aprovado na Prefeitura.
I - observar todas as regras técnicas e disposições contidas neste Código, bem como as demais
normas legais aplicáveis, promovendo a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART,
junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE);
II - acompanhar a tramitação dos projetos, em todas as suas fases, junto aos órgãos competentes;
III - assinar os projetos de sua autoria, respondendo pela exeqüibilidade dos mesmos;
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V - responder administrativamente, civil e penalmente, pela solidez e segurança das obras e, bem
assim, pelos materiais empregados.
§2º. O profissional substituto assume a responsabilidade pela parte já executada, sem prejuízo da
atuação do profissional anterior.
§3º. Para substituição ou transferência do Responsável Técnico – Executor da Obra, deve ser feita
uma solicitação à Prefeitura, acompanhada da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica
- ART do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (CREA/PE).
§5º. Deverá obrigatoriamente encontrar-se paralisada a obra ou serviço durante o período em que
permanecer sem Responsável Técnico – Executor da Obra.
Art. 25. A Prefeitura comunicará, ao órgão responsável pela fiscalização do exercício profissional
competente, a atuação irregular dos profissionais que exercerem as atividades disciplinadas por
esta Lei.
TÍTULO II
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
CAPÍTULO I
DA FORMALIZAÇÃO E ANÁLISE DOS PROCESSOS
Art. 28. Os processos que após a análise, forem constatados que apresentaram todos os
elementos gráficos, descritivos e documentais necessários, relacionados nesta Lei, e que,
portanto, não contenham exigências a serem cumpridas, deverão ter concluídos e emitidos os
alvarás e/ou certificados no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar da data de
entrada do processo.
Art. 29. Os projetos somente serão aprovados quando atendidos todos os requisitos estabelecidos
neste Código.
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Art. 30. Os processos que apresentarem elementos incompletos ou incorretos e necessitarem de
esclarecimentos ou de complementação da documentação serão objetos de comunicação ao
solicitante, responsável técnico, proprietário ou representante legal devidamente documentado
para tal e indicado no requerimento inicial de entrada de processo.
Art. 31. Os pedidos serão indeferidos e arquivados quando não atendidas as exigências em 30
(trinta) dias, a contar da data do envio da comunicação, que deve ser feita através dos Correios
devidamente registrada com aviso de recebimento (AR) e comprovada, podendo este prazo ser
prorrogado por período determinado pelo órgão responsável.
Art. 32. Caso as exigências não forem atendidas, o processo será encaminhado para julgamento
final.
Art. 33. Após o atendimento integral de todas as exigências relacionadas no documento específico
para tal e entregues os elementos gráficos, descritivos e documentais solicitados, a Prefeitura
Municipal de Ipojuca terá o prazo de 30 (trinta) dias, após o recebimento deste material
devidamente protocolizado, para concluir e emitir os alvarás e/ou certificados requeridos.
Art. 34. Caso os elementos gráficos, descritivos e documentais solicitados para cumprimento das
exigências forem entregues no prazo definido, mas ainda sem o atendimento integral, constatado
após nova análise, a Prefeitura Municipal de Ipojuca emitirá nova comunicação e caso as
exigências não sejam atendidas em 30 (trinta) dias, a contar da data do envio da comunicação, os
pedidos serão indeferidos e arquivados.
Art. 35. Após a segunda comunicação e dentro do prazo definido, caso os elementos gráficos,
descritivos e documentais solicitados para cumprimento das exigências ainda não sejam
entregues com o atendimento integral, constatado após a terceira análise, o processo será
indeferido e arquivado.
Art. 36. O despacho de indeferimento deve ser motivado, com indicação dos dispositivos legais
contrariados.
Parágrafo único. Aos processos indeferidos caberá recurso para o Coordenador, para o Diretor e,
em última instância, para o titular do órgão responsável (secretaria).
Art. 37. A CAPE - Comissão de Análise de Projetos Especiais e/ou de Impacto - é a Comissão de
natureza consultiva e de composição paritária constituída com representantes do Poder Público e
da Sociedade Civil para auxílio na aplicação deste Código.
CAPÍTULO II
DOS DOCUMENTOS E DAS CERTIDÕES
I - Licença de Instalação;
II - Certidão de Aprovação de Projeto;
III - Certidão de Mudança de Uso;
IV - Licença de Execução;
V - Habite-se;
VI - Aceite-se.
SEÇÃO I
DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO
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Art. 39. A Licença de Instalação será requerida em formulário próprio, pelo proprietário ou seu
representante, devidamente autorizado e documentado, ou ainda pelo responsável técnico para:
Art. 40. A validade da Licença de Instalação será fixada em conformidade com sua finalidade.
Art. 41. A Licença poderá ser cassada se constatado desvirtuamento do seu objetivo ou revogada
por motivos de conveniência e oportunidade.
SEÇÃO II
DA CERTIDÃO DE APROVAÇÃO DE PROJETO
Art. 42. Considera-se Certidão de Aprovação de Projeto, o documento emitido pelo Poder Público
Municipal ao proprietário, expressando a concordância com os termos técnicos do projeto e sua
consonância com a legislação urbanística e edilícia do Município.
Parágrafo único. A Certidão de Aprovação de Projeto não implica a autorização concedida pelo
Município para a execução das obras.
I - muro de arrimo;
II - edificação;
III - reforma.
§ 1º. Para os muros de arrimo que estiverem vinculados à edificação, sua aprovação ocorrerá
concomitantemente com esta.
§ 2º. As obras constituídas por conjunto de edificações, cujos projetos forem elaborados por
diferentes profissionais, deverão ser objetos de responsabilidades solidárias, quanto à implantação
das mesmas.
§ 3º. A Certidão de Aprovação de Projeto terá validade de 12 (doze) meses, a contar da data de
publicação do deferimento do pedido, renovável por igual período.
§ 4º. A Certidão de Aprovação de Projeto, dentro do prazo de sua vigência, poderá receber termos
aditivos, caso ocorra alterações de algum dado ou em função de requerimento de aprovação de
projeto modificativo do projeto original.
§ 5º. Os termos aditivos de que trata o parágrafo anterior, oriundos de notificação para
Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios, só serão permitidos até dois novos pedidos,
conforme estabelece o Plano Diretor do Município.
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V - aberturas de vãos, desde que não modifique, amplie ou restrinja uso original;
VI - construção ou demolição de paredes, desde que sua superfície não exceda a 15m² (quinze
metros quadrados) de área.
Art. 45. Quando houver discrepância entre as medidas da escritura e as reais existentes no local,
o projetista deverá obedecer às medidas existentes no local, se estas forem menores que as da
escritura, para efeito de recuos, afastamentos, taxa de ocupação e outros parâmetros
estabelecidos neste Código e em legislação pertinente.
Art. 46. Para cada projeto aprovado será expedida uma Certidão de Aprovação correspondente.
I - o nome do proprietário;
III - setor fiscal, quadra e face, constante na ficha cadastral do imóvel na Secretaria de Finanças;
X - o uso do imóvel;
Art. 48. Poderão ser previstas mais de uma edificação num mesmo lote desde que sejam
atendidas as seguintes condições:
Art. 49. Os projetos apresentados, caso trate-se de empreendimento de impacto, deverão, além do
cumprimento deste Código, cumprir os requisitos mínimos estabelecidos no Plano Diretor do
Município.
SEÇÃO III
DA CERTIDÃO DE MUDANÇA DE USO
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Art. 50. O Certificado de Mudança de Uso será fornecido àqueles requerimentos de solicitação de
mudança de uso sem alteração física do imóvel.
§ 2º. Tanto no Alvará quanto na Certidão de Mudança de Uso emitido, deverá conter uma ressalva
de que qualquer alteração da atividade será objeto de nova análise.
§ 3º. O requerimento deverá observar conformidades com a Legislação Urbanística vigente (Plano
Diretor, Lei de Usos e Ocupação do Solo).
SEÇÃO IV
DA LICENÇA DE EXECUÇÃO
I - muro de arrimo;
II - edificação;
III - demolição;
IV - reforma;
V - piscinas.
Art. 52. Todo empreendimento só poderá ser iniciado depois de devidamente licenciado pelo
Órgão Técnico competente, exceto:
III - instalações de canteiros de obras, desde que os mesmos sejam dentro dos limites do imóvel
objeto;
a) pisos;
b) emboços;
c) rebocos;
d) assentamentos de azulejos, pastilhas, cerâmicas e similares;
e) forros.
Art. 53. Para os muros de arrimo que estiverem vinculados à edificação, sua aprovação ocorrerá
concomitantemente com esta, e a Prefeitura emitirá correspondente Certidão de Aprovação.
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Art. 54. Para os empreendimentos com mais de dois blocos de edifícios, conforme Certidão de
Aprovação do Projeto, a Licença de Execução poderá ser concedida para cada edifício
separadamente.
Art. 55. A Licença de Execução poderá ser requerida concomitantemente à Aprovação do Projeto.
Art. 57. A Licença de Execução poderá ser renovada uma única vez, por idêntico período, desde
que já iniciada.
Art. 58. Caso o prazo inicial de validade da Licença expire sem que a execução tenha sido
iniciada, considerar-se-á automaticamente a Licença de Execução revogada.
SUBSEÇÃO I
DAS DEMOLIÇÕES
Art. 59. Qualquer demolição de edificação somente poderá ser efetuada mediante comunicação
prévia, através de requerimento, ao órgão competente do Município, que expedirá a licença após
vistoria e comprovação da apresentação do profissional habilitado, que será o responsável técnico
pelos serviços.
Art. 60. No pedido de licença para demolição, constará o prazo de duração dos trabalhos, o qual
poderá ser prorrogado, atendendo solicitação justificada do interessado e a juízo do departamento
competente, que poderá determinar os horários em que os serviços devam ser efetuados.
Art. 61. Caso a demolição for de construção localizada, no todo ou em parte, junto ao alinhamento
dos logradouros, será expedida, concomitantemente, a licença relativa a andaimes ou tapumes.
Art. 62. No caso de nova construção no local da demolição, a licença para demolição poderá ser
expedida conjuntamente com a licença para construir.
Art. 63. Havendo iminência de uma edificação vir a ruir, ou ofereça de risco à segurança da
coletividade, a Prefeitura Municipal de Ipojuca determinará sua demolição.
SUBSEÇÃO II
DAS REFORMAS
Art. 65. As reformas obedecerão às condições estabelecidas neste Código, bem como aos
requisitos constantes no Plano Diretor, inclusive aos requisitos de estacionamento.
Art. 66. Para os fins desta Lei, consideram-se 02 (dois) tipos de reforma:
§ 1º. Reforma sem acréscimo é aquela em que poderá haver alteração do perímetro, da área ou
volumetria da edificação, sem implicar acréscimo de área.
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§ 2º. Reforma com acréscimo é aquela em que poderá haver alteração do perímetro, da área ou
volumetria da edificação, resultando em acréscimo de área.
Art. 67. As exigências para vagas de estacionamento deverão ser aplicadas para imóveis
reformados com mudança de uso.
§ 1º. No caso de imóveis reformados, havendo ou não mudança de uso, cuja área seja igual ou
inferior a 60m² (sessenta metros quadrados), será mantido, no mínimo, o número de vagas de
estacionamento existente antes da reforma.
§ 2º. O cálculo das vagas de estacionamento exigidas para os casos de reforma, com acréscimo
de área, sem mudança de uso, incidirá sobre a área acrescida, adicionada ao número de vagas já
existentes.
§ 3º. Para os imóveis reformados, sem mudança de uso e sem acréscimo de área construída,
deverá ser mantido o número de vagas para estacionamento existente antes da reforma.
§ 4º. Os casos de reforma de imóveis edificados no paramento serão objetos de análise especial
pela CAPE - Comissão de Análise de Projetos Especiais e/ou de Impacto.
Art. 68. Nas edificações construídas antes da vigência desta Lei, serão permitidas obras de
reconstrução parcial, acréscimo ou consertos, desde que sejam observados o uso, ocupação e
demais requisitos previstos para o tipo de edificação, de acordo com o Plano Diretor, e ainda que
as referidas obras venham a concorrer para a melhoria das condições de higiene e segurança das
respectivas edificações.
SUBSEÇÃO III
DO ALVARÁ DE LICENÇA DE EXECUÇÃO
Art. 69. Considera-se Alvará de Licença de Execução, a licença edilícia concedida pelo Poder
Público Municipal ao proprietário, expressando a concordância com os termos para a execução do
projeto previamente aprovado, em consonância com a legislação urbanística e edilícia do
município.
Parágrafo único. O Alvará de Licença de Execução poderá ser conferido em razão de obras para
nova edificação, reforma, ampliação ou demolição.
Art. 70. Para obtenção do Alvará de Licença de Execução, o interessado apresentará à Prefeitura
os seguintes documentos:
II - cópia do Alvará de Aprovação de Projeto, obtido quando da solicitação para análise do projeto;
III - 01 (um) jogo original completo de plantas do projeto arquitetônico já aprovado, ou cópia
autenticada, com as devidas assinaturas e carimbos;
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VII - cópia da certidão negativa de débito fiscal do(s) responsável (eis) técnico(s) pela execução da
obra;
IX - anuência prévia de outros órgãos competentes, sempre que o projeto envolver questões
pertinentes às suas atribuições.
Art. 71. Os projetos gráficos entregues serão analisados e estando de conformidade com os já
aprovados, serão vistados, em todas as suas cópias, pelos técnicos responsáveis por sua análise
e liberação final, de acordo com os procedimentos estabelecidos.
Art. 72. Concluída a liberação técnica do projeto, pelo órgão municipal de controle urbano para a
execução da obra, o processo administrativo respectivo será enviado ao órgão fazendário
municipal, contendo todos os jogos de plantas devidamente vistados, nos termos do artigo
anterior, para fins de expedição das taxas devidas e retornará ao setor de liberação técnica, que
se encarregará da entrega do documento de pagamento ao requerente.
Art. 73. Após o requerente entregar uma cópia do documento comprobatório do pagamento das
taxas devidas, receberá o Alvará de Licença de Execução.
§ 1º. Um jogo completo das peças gráficas, agora aprovadas e licenciadas, será arquivado no
setor competente do órgão municipal de controle urbano.
§ 2º. Caso o proprietário deseje receber um número maior de cópias do projeto licenciado, deverá,
quando da entrada da documentação para solicitação de licença de execução, acrescentar ao
número mínimo de cópias solicitadas inicialmente, tantas quantas sejam necessárias para
satisfazer às suas necessidades.
§ 3º. Quando o proprietário, posteriormente à expedição do alvará, necessitar de mais vias das
peças gráficas aprovadas e vistadas pelo órgão municipal de controle urbano, deverá formular
solicitação formal, mediante pagamento da taxa de expediente correspondente.
§4º. Dependendo do caso, a Prefeitura poderá exigir que seja anexado ao requerimento de
solicitação de mais vias de peças gráficas, um jogo completo, aprovado e licenciado, ou cópia
autenticada para utilização comparativa.
§5º. Para cada projeto licenciado será expedido um Alvará de Licença de Execução
correspondente.
I - o nome do proprietário;
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VI - denominação do tipo de edificação e do uso, conforme Capítulo III - Da Classificação das
Edificações;
§2º. Todas as mudanças, de qualquer ordem, deverão ser documentadas e anotadas no Alvará de
Licença de Execução.
Art. 75. Quando o empreendimento compreender mais de 01 (um) bloco de edificação, poderá ser
requerido o Alvará de Licença de Execução para cada bloco, isoladamente, observada a validade
do projeto aprovado.
SEÇÃO V
DO HABITE-SE E DO ACEITE-SE
Art. 77. Comprovado o término da obra autorizada a Prefeitura de Ipojuca emitirá Certidão de
Habite-se, documento indispensável para utilização regular do imóvel.
Art. 78. Toda edificação, qualquer que seja sua destinação, quando concluída, somente poderá
ser ocupada ou utilizada, após a concessão, pelo órgão competente da Prefeitura, da respectiva
Certidão de Habite-se ou de Aceite-se.
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III - os passeios públicos executados ao longo do meio-fio, na área de influência do lote ou terreno,
conforme as exigências técnicas da Prefeitura e ao que estabelece à acessibilidade universal
prevista em Lei.
Art. 79. Quando a construção se referir a dois ou mais blocos, dentro do mesmo lote ou terreno,
mesmo que as obras tenham sido liberadas por uma única Licença de Execução, poderá ser
concedida Certidão de Habite-se em separado para cada bloco, desde que se constituam em
unidades autônomas, de funcionamento independente e preencham as condições de utilização
separadamente por bloco.
Art. 81. A Certidão de Habite-se da edificação poderá ser concedido em caráter parcial, se a parte
concluída atender, para o uso a que se destina, às exigências mínimas previstas neste Código e
na Lei de Usos e Ocupação do Solo, exceto para residências unifamiliares.
Art. 82. Poderão ser aceitas, desde que observada a legislação vigente à época do licenciamento
inicial da obra, pequenas alterações que não descaracterizem o projeto aprovado nem impliquem
em divergência superior a 5% (cinco por cento) da área construída constantes do projeto
aprovado, desde que não haja prejuízo dos recuos mínimos legais obrigatórios e que sejam pagas
as taxas devidas pela área excedente, sem necessidade de substituição do projeto.
Art. 83. Para efeito da presente lei consideram-se pequenas alterações que não descaracterizam o
projeto aprovado:
c) as alterações provocadas por eventuais erros de locação que desloquem o prisma principal
para um dos lados em até 2% (dois por cento), exceto deslocamentos para mais de um lado que
levem ao aumento da área da edificação.
II - nas áreas de serviço das partes comuns dos edifícios fora dos recuos e afastamentos
obrigatórios, as alterações provocadas por necessidades de abrigar equipamentos como:
máquinas de elevadores, cabines de transformadores, cabines de ar condicionado e torres de
refrigeração dos mesmos, caixas de água e espaços para barriletes;
a) as alterações devidas a quadro de medidores de luz e força, medidores de gás e água, quando
abrigados em forma de armários encostados às paredes;
c) cabines de ar condicionado e abrigo para compressores de ar, quando sua altura total não
ultrapasse 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);
d) as vigas sobre portões, como suportes destes ou como elemento decorativo, desde que sua
projeção não tenha largura superior a 0,40m (quarenta centímetros).
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Parágrafo único. A soma de todas as áreas excedentes não poderá ultrapassar os limites
tolerados estabelecidos.
Art. 84. Durante a execução da obra poderão ser introduzidas modificações, assumindo o
Responsável Técnico e o Proprietário a responsabilidade pelo cumprimento da legislação vigente.
Parágrafo único. Ao final da obra, deverá ser feita a substituição do projeto, recolhendo-se, se
houver, a diferença de custas e emolumentos devidos.
Art. 85. As modificações de projetos durante a fase de construção que não contrariem a legislação
vigente, devem ser consideradas da seguinte forma:
Art. 86. Em todos os casos de substituição de projeto, o interessado deverá pagar as taxas
referentes à aprovação e a diferença, se houver, dos impostos, taxas e preços públicos referentes
à construção, sendo dispensado do pagamento de multas, desde que atendida a legislação
vigente.
Art. 87. Comprovada pelo órgão competente da Prefeitura Municipal de Ipojuca a conclusão de
uma obra e não tendo ocorrido o pedido de Certidão de Habite-se, será o seu proprietário
notificado para requerê-lo no prazo de 30 (trinta) dias.
CAPÍTULO III
DA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
Art. 88. Os projetos para efeito da Certidão de Aprovação e outorga da Licença de Execução,
deverão conter, obrigatoriamente, os requisitos estabelecidos neste Código.
Art. 89. Para subsidiar a elaboração do projeto, o interessado deverá solicitar Consulta Prévia à
Prefeitura, através de formulário próprio, descriminando os seguintes dados sobre o imóvel no
qual será implantada a edificação:
IV - função da edificação;
V - área do terreno.
Art. 90. A Prefeitura fornecerá uma ficha técnica das pré-condições necessárias para a elaboração
do projeto, discriminando:
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I - zona onde se localizará a edificação;
II - parâmetros estabelecidos pela legislação urbanística vigente incidente na zona, como Taxa de
Ocupação (TO), Coeficiente de Aproveitamento (CA) e Afastamentos;
III - padrões dos elementos gráficos: tamanho, quantidade de pranchas dos desenhos e escalas.
VI - cópia da certidão negativa de débito fiscal do (s) responsável (eis) técnico(s) autor(es) da do
projeto, atualizada;
VIII - documento de propriedade do imóvel no qual será implantada a edificação, com registro no
Cartório Geral de Imóveis;
X - anuência prévia de outros órgãos competentes, sempre que o projeto envolver questões
pertinentes às suas atribuições;
XII - estudo de impacto de vizinhança, nas hipóteses previstas no Plano Diretor do Município.
Art.92. Nos casos de projetos de edificações de interesse social, assim reconhecidos por ato do
Poder Executivo Municipal, o órgão municipal de controle urbano poderá minimizar algumas das
exigências descritas nesta Lei, ou promover, de ofício, a substituição e/ou adequação dos
documentos relacionados no artigo anterior.
Parágrafo único. Para os efeitos do disposto no caput deste artigo, serão exigidas e respeitadas as
condições mínimas de habitabilidade, salubridade e segurança dos imóveis e edificações.
I - planta de situação do terreno em escala não inferior a 1:1000 (um para mil), com as dimensões
e área do lote, indicação do Norte, distância a uma rua com denominação oficial ou designação
notória, denominação da(s) rua(s) de acesso e largura(s) da(s) rua(s) confinante(s);
20
II - planta de locação, em escala não inferior a 1:200 (um para duzentos), com a indicação do
Norte, todos os elementos que definem a forma e as dimensões do terreno e da construção, a
posição desta no terreno, com todos os afastamentos das divisas, a indicação de afastamentos
entre prédios no mesmo lote, as cotas do nível do terreno, dos passeios e das soleiras, a
representação das árvores, postes e hidrantes da via pública, assim como a locação das fossas
sépticas e filtros anaeróbios, quando necessários, dos cursos de água e galerias, e a distância das
margens destes às construções, limite(s) anterior(es) do terreno e alinhamento(s) definitivo(s)
do(s) muro(s), alturas dos muros e larguras dos passeios frontais, vão(s) de acesso ao imóvel e
rebaixamento(s) do(s) meio-fio(s), e identificação dos confrontantes conforme titulação do imóvel;
III - planta baixa em escala 1:50 (um para cinqüenta) ou 1:100 (um para cem);
IV - cortes e fachadas em escala 1:50 (um para cinqüenta) ou 1:100 (um para cem);
V - quadro de áreas indicando a área do terreno e as áreas das construções, com discriminação
das áreas cobertas e descobertas, quando existirem, e totalização para cada edificação
implantada no terreno;
VI - memorial descritivo dos revestimentos, devendo estar discriminado juntamente com as peças
gráficas do projeto.
§ 3º. Os projetos referentes aos incisos I e II deste artigo deverão ser apresentados também em
meio digital, no formato exigido pelo órgão municipal de controle urbano, compatível com a base
cartográfica digital do Município.
§ 4º. A escala não dispensará a indicação das cotas que exprimam as dimensões dos
compartimentos e das aberturas, os afastamentos das divisas e a altura da edificação,
prevalecendo, em caso de divergência, as cotas apresentadas.
§ 5º. Os cortes e fachadas deverão ser apresentados em número suficiente para um perfeito
entendimento do projeto representando sempre escadas, rampas, elevadores, banheiros,
cozinhas, caixas de águas, todos convenientemente cotados, com a representação do perfil
natural do terreno e dos níveis das edificações.
§ 6º. As pranchas deverão ser numeradas e possuirão espaço reservado para os carimbos de
aprovação acima da legenda, e deverão atender as especificações da ABNT quanto à forma,
dimensões e dobradura.
§ 7º. A legenda das pranchas conterá, no mínimo, a discriminação do(s) uso(s) da(s)
edificação(ões), a(s) escala(s) dos desenhos, o assunto, o(s) nome(s) do(s) proprietário(s), o
endereço do imóvel e o(s) nome(s) e referências profissionais do autor e do executante.
§ 8º. Todas as folhas serão assinadas pelo proprietário e pelo autor do projeto, sendo a assinatura
do executante exigida por ocasião do licenciamento, e devendo figurar adiante da assinatura dos
últimos seus nomes e referências profissionais.
§ 9º. As dimensões lineares e áreas deverão ser arredondadas, limitando-se a dois algarismos
após a vírgula.
21
Art. 95. Nos projetos de ampliações, modificações ou reformas, deverão ser apresentados
desenhos indicativos da construção com a seguinte convenção:
Art. 96. O projeto será apresentado sem rasuras ou emendas não ressalvadas.
Parágrafo único. A retificação dos projetos poderá ser feita por meio de ressalvas, com tinta
vermelha, rubricadas pelo Autor do projeto e pelo analista.
Art. 97. Os projetos aprovados serão vistados em todas as suas cópias pelos técnicos
responsáveis por sua análise e aprovação final, de acordo com os procedimentos estabelecidos.
Art. 98. Concluída a aprovação técnica do projeto pelo órgão municipal de controle urbano, o
processo administrativo respectivo será enviado ao órgão fazendário municipal, contendo todos os
jogos de plantas devidamente vistados, nos termos do artigo anterior, para fins de expedição das
taxas devidas e retornará ao setor de aprovação técnica que se encarregará da entrega do
documento de pagamento ao requerente.
Art. 99. Após a entrega pelo requerente de cópia do documento comprobatório do pagamento das
taxas devidas, será emitida a Certidão de Aprovação de Projeto nos termos dos artigos 42 ao 49
deste Código.
§ 1º. Um jogo completo das peças gráficas aprovadas será arquivado no setor competente do
órgão municipal de controle urbano.
§ 2º. Caso o proprietário deseje receber um número maior de cópias do projeto aprovado, deverá,
quando da entrada da documentação para análise, acrescentar ao número mínimo de cópias
solicitadas inicialmente tantas cópias quantas sejam necessárias para satisfazer às suas
necessidades.
§ 3º. Quando o proprietário, posteriormente à expedição do alvará, necessitar de mais vias das
peças gráficas aprovadas e vistadas pelo órgão municipal de controle urbano, deverá formular
solicitação formal, mediante pagamento da taxa de expediente correspondente, caso em que a
prefeitura poderá exigir que seja anexado ao requerimento de solicitação mais vias de peças
gráficas, um jogo completo, já aprovado, ou cópia autenticada para utilização comparativa.
TÍTULO III
DOS COMPARTIMENTOS E CONDIÇÕES DAS EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO I
DA CLASSIFICAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DOS COMPARTIMENTOS
Art. 101. Para efeitos da presente Lei, o destino dos compartimentos não será considerado apenas
pela sua denominação em plantas, mas também pela sua finalidade lógica decorrente de suas
disposições no projeto.
Art. 102. Os compartimentos das edificações, conforme sua destinação, assim se classificam:
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I - de permanência prolongada;
II - de permanência transitória;
III - especiais;
IV - sem permanência.
Art. 103. Compartimentos de permanência prolongada são aqueles que poderão ser utilizados,
pelo menos, para uma das funções ou atividades seguintes:
I - dormir ou repousar;
II - estar ou lazer;
III - trabalhar, ensinar ou estudar;
IV - preparo e consumo de alimentos;
V - tratamento médico ou recuperação de pessoas;
VI - reunir ou recrear.
I - ser iluminados e ventilados diretamente por abertura voltada para o espaço exterior;
a) Os quartos deverão ter a área mínima de 9,00m2 (nove metros quadrados), considerando que
para cada conjunto de dois quartos de 9,00m2 poderá ter um quarto com 5,00m2 (cinco metros
quadrados) desde que permita a inscrição de um círculo com diâmetro de dois metros no plano
do piso (os armários fixos não poderão ser computados no cálculo das áreas) e não poderão ter
comunicação direta com cozinha, despensa e depósitos;
2
b) As salas deverão ter área mínima de 12,00m ( doze metros quadrados);
c) As cozinhas deverão ter a área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados) desde que permita a
inscrição de um círculo com diâmetro de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) no plano do
piso, não poderão ter comunicação direta com os dormitórios ou com as instalações sanitárias e
deverão ter as paredes com revestimento de material resistente, liso e impermeável até a altura de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);
d) Em todos os cômodos, a profundidade não poderá exceder a duas vezes e meia o pé direito do
mesmo;
IV - para o uso não residencial, obedecer às determinações de cada caso específico aqui definidos
nesta Lei considerando que qualquer que seja a função do compartimento de utilização
prolongada de uso não residencial, este compartimento não poderá ter área mínima inferior a
23
2
6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros quadrados) e deve ter forma tal que permita a
inscrição de um círculo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de diâmetro no plano do
piso.
Art. 105. Compartimentos de permanência transitória são aqueles que poderão ser utilizados, pelo
menos, para uma das funções ou atividades seguintes:
I - escadas e seus patamares (caixa de escada) e as rampas e seus patamares, bem como as
respectivas antecâmaras;
II - patamares de elevadores;
III - corredores e passagens;
IV - átrios e vestíbulos;
V - banheiros, lavabos e instalações sanitárias;
VI - depósitos, despensas, rouparias e adegas;
VII - vestuários e camarins de uso coletivo;
VIII - lavanderias, despejos e área de serviço.
§ 2º. Caso o compartimento apresente também uma das funções ou atividades mencionadas no
artigo 109 será classificada como de permanência prolongada.
IV - ter forma que permita a inscrição de um círculo de 0,90m (noventa centímetros) de diâmetro.
§ 1º. Os compartimentos correspondentes a depósitos e despensas não poderão ter suas áreas
superiores a 3,00m² (três metros quadrados).
Art. 107. Compartimentos especiais são aqueles que, embora podendo comportar as funções ou
atividades relacionadas nos artigos anteriores, apresentam características e condições adequadas
à sua destinação especial.
I - auditórios e anfiteatros;
II - cinema, teatros e salas de espetáculos;
III - museus e galerias de arte;
IV - estúdios de gravação, rádio e televisão;
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V - laboratórios fotográficos, cinematográficos e de som;
VI - centros cirúrgicos e salas de raios X;
VII - salas de computadores, transformadores e telefonia;
VIII - locais para duchas e saunas;
IX - garagens.
Art. 108. Compartimentos sem permanência são aqueles que não comportam permanência
humana ou habitabilidade, assim perfeitamente caracterizados no projeto.
Art. 109. Compartimentos para outras destinações ou com denominações não indicadas nos
artigos precedentes, ou que apresentem peculiaridades especiais, serão classificados com base
nos critérios fixados nos referidos artigos, tendo em vista as exigências de higiene, salubridade e
conforto correspondentes à função ou atividade.
Art. 110. Todos os compartimentos, classificados ou não neste Código, deverão, além de atender
aos requisitos mínimos estabelecidos, obedecer às disposições constantes nas legislações
Municipal, Estadual e Federal, assim como às Normas da ABNT específicas para cada um deles.
SEÇÃO I
DAS GARAGENS
Art. 111. Os compartimentos destinados a garagens em geral, para efeito desta Lei, classificam-se
em garagens particulares individuais, garagens particulares coletivas e garagens comerciais que
deverão atender as seguintes exigências:
I - ter altura mínima de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros) do piso até o obstáculo
mais baixo;
II - vão de entrada com largura mínima de 3,00m (três metros) e no mínimo dois vãos, quando
comportarem mais de cinqüenta carros;
III - os locais de estacionamento (boxe), para cada carro, com uma largura mínima de 2,25m (dois
metros e vinte e cinco centímetros) e comprimento de 5,00m (cinco metros);
IV - corredor de circulação deverá ter largura mínima de 3,00m (três metros), 3,50 (três metros e
cinqüenta centímetros), 4,00m (quatro metros) ou 5,00m (cinco metros), quando os locais de
estacionamento formarem, em relação aos mesmos, ângulos de 30º, 45º, 60º e 90º,
respectivamente.
§ 3º. No caso das garagens comerciais deverão atender, ainda, às seguintes disposições:
25
I - ser construída de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material
combustível nas esquadrias e estrutura de cobertura;
II - quando não houver circulação independente para acesso e saída, possuir área com acesso
direto para o logradouro que permita o estacionamento eventual de um número de veículos não
inferior a 5% (cinco por cento) da capacidade total da garagem;
III - ter o piso revestido com material lavável e impermeável, quando coberto.
SEÇÃO II
DOS MEZANINOS
Art. 112. Nas edificações poderão ser criados mezaninos desde que atendam às seguintes
condições:
I - ter acesso exclusivo, através do compartimento onde se situar, por escada permanente;
II - medir no máximo 1/3 (um terço) da área do compartimento em que for construído;
III - ter pé direito de 2,10m ( dois metros e dez centímetros) se a área total do mesmo for até
15,00m2 (quinze metros quadrados) ficando neste caso o pé direito de 2,25m ( dois metros e vinte
e cinco centímetros) abaixo do mezanino;
IV - ter pé direito de 2,25m ( dois metros e vinte e cinco centímetros) se a área total do mesmo
for de 15,00m2 (quinze metros quadrados) até 50,00m2 (cinqüenta metros quadrados) ficando
neste caso o pé direito de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) abaixo do mezanino;
V - ter pé direito de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) se a área total do mesmo for
acima de 50,00m2 (cinqüenta metros quadrados) ficando neste caso o pé direito de 2,40m (dois
metros e quarenta centímetros) abaixo do mezanino;
VI - ter peitoril com altura mínima de 0,90m (noventa centímetros) e máxima de 1,10m (um metro e
dez centímetros).
Art. 113. No mezanino não poderá haver divisões nem fechamentos por paredes de qualquer
espécie, exceto para construção de banheiro.
Art. 114. Quando a coberta for inclinada, será exigido um pé direito mínimo de 1,80m (um metro e
oitenta centímetros) e um pé direito médio regulamentado pela área do mezanino, de acordo com
os itens III, IV e V do art.112 desta Lei.
Art. 115. Nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, quando for uso exclusivo
de funcionários, bem como nas unidades habitacionais, será permitida, para o acesso, a utilização
de escada helicoidal (tipo caracol).
Art. 116. O mezanino não será considerado pavimento, para efeito de cálculo dos afastamentos
previstos no Plano Diretor, desde que utilizado em um único pavimento da edificação e a soma
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dos pés direitos, onde estiver localizado, não exceda a soma das dimensões mínimas dos
respectivos pés direitos estabelecidas neste Código.
SEÇÃO III
DAS ZELADORIAS
Art. 117. Nas edificações de uso coletivo, residenciais e não residenciais, a zeladoria quando
2
houver, deverá respeitar a área mínima de 5,00m (cinco metros quadrados), a área máxima de
2
8,00m (oito metros quadrados) e o pé direito mínimo de 2,25m ( dois metros e vinte e cinco
centímetros), considerando que deve permitir a inscrição de um círculo de 2,00m (dois metros) de
diâmetro no seu plano de piso.
Parágrafo único. Será exigida zeladoria em todas as edificações que possuam 12 (doze) ou mais
unidades autônomas.
II - ser localizadas na área delimitada pelas divisas e pelos afastamentos iniciais exigidos;
SEÇÃO IV
DAS GUARITAS
Art. 120. É facultado o uso de guarita em qualquer tipologia, desde que observadas as seguintes
condições:
I - ser construída nas áreas de recuo “non edificandi” das edificações ou no seu interior;
II - possuir as seguintes áreas máximas:
2
a) 4,00m (quatro metros quadrados) quando não possuir sanitário anexo;
b) 6,50m2 (seis metros e cinqüenta centímetros quadrados) quando possuir sanitário anexo.
Parágrafo único. A implantação das guaritas nas áreas “non edificandi” não poderá redundar na
redução do percentual de áreas reservadas à vegetação.
Art. 121. A área das guaritas não será computada para efeito de cálculo da taxa de ocupação.
Art. 122. A construção de mais de uma guarita numa mesma edificação, será objeto de análise
especial pela CAPE – Comissão de Análise de Projetos Especiais.
Art. 123. A existência de guarita, mesmo dotada de sanitário, não dispensa a obrigatoriedade da
zeladoria prevista nesta Lei.
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CAPÍTULO II
DOS COMPARTIMENTOS DE USOS ESPECIAIS
SEÇÃO I
DOS ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Art. 126. Os estabelecimentos destinados aos serviços de saúde são os postos de assistências,
casas de saúde, asilos, estâncias de repouso, hospitais e laboratórios de análise e pesquisa.
III - sistema de tratamento dos esgotos conforme exigências do órgão municipal competente;
SEÇÃO II
DOS LOCAIS DE REUNIÃO
I - estádios;
II - auditórios;
III - cinemas, teatros, ginásios esportivos, centros de convenção e salões de exposição;
IV - boates, clubes, locais de dança;
IV - templos religiosos.
I - circulação de acesso;
II - condições de perfeita visibilidade;
III - espaçamento entre filas e séries de assentos;
IV - locais de espera;
V - instalações sanitárias;
VI - lotação máxima fixada;
VII - acessibilidade a deficientes físicos.
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§ 1º. Quando a lotação dos níveis elevados de um local de reunião exceder a 5.000 (cinco mil)
lugares, serão sempre exigidas rampas nos diferentes níveis para o escoamento de público.
§ 2º. Quando o escoamento de um local de reunião se der através de galeria, esta manterá uma
largura mínima constante, até o alinhamento do logradouro, igual a soma das larguras das portas
que para ela se abrem.
§ 3º. Se a galeria a que se refere o parágrafo anterior tiver o comprimento superior a 30,00m
(trinta metros), sua largura será aumentada em 10% (dez por cento) para cada 10,00m (dez
metros) ou fração do excesso.
§ 5º. As folhas de portas de saída dos locais de reunião abrirão na direção do recinto para o
exterior, e não poderão abrir diretamente sobre o passeio dos logradouros.
Art.131. As bilheterias, quando houverem, terão seus guichês afastados, no mínimo 3,00m (três
metros) do alinhamento do logradouro.
Art.132. Será assegurada, de cada assento ou lugar, perfeita visibilidade do espetáculo, o que
ficará demonstrado através de curva de visibilidade.
§ 1º. Entre as filas de uma série de assentos existirá espaçamento de, no mínimo 0,90m (noventa
centímetros) de encosto a encosto e a largura mínima, medida de eixo a eixo dos braços, será de
0,60m (sessenta centímetros);
§ 2º. Os espaçamentos entre as séries, bem como o número máximo de assentos por fila,
obedecerão ao seguinte:
§ 3º. Não serão permitidas séries de assentos que terminem junto às paredes.
§ 4º. Deverá ser previsto local para parada de cadeira de rodas conforme determinado pela norma
para eliminação de barreiras arquitetônicas para deficientes físicos da ABNT.
Art.133. As instalações sanitárias para o público serão obrigatórias em cada nível ou setor,
separadas para cada sexo, independentes daquelas destinadas aos empregados e de acordo com
o que determina esta Lei para cada caso.
Art.135. As paredes externas deverão possuir tratamento acústico de acordo com as normas
técnicas da ABNT.
Art.136. Para o estabelecimento das relações que tem como base o número de expectadores,
será sempre considerada a lotação completa do recinto.
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I - as entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas, cuja largura será calculada na
base de 7,30m (sete metros e trinta centímetros) para cada 1.000 (um mil) espectadores, não
podendo ser inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);
II - para cálculo da capacidade das arquibancadas e gerais, serão admitidas para cada metro
quadrado 2 (duas) pessoas sentadas ou 3 (três) em pé;
III - deverão ter instalações sanitárias que além de atender integralmente o que determinam os
artigos 207 ao 219 da Seção II do Capítulo IV desta Lei, referente aos Compartimentos Sanitários)
sejam calculadas na proporção mínima de uma para cada 500 (quinhentos) espectadores, sendo
40% (quarenta por cento) para uso feminino e 60% (sessenta por cento) para uso masculino;
dimensionadas com um vaso sanitário e/ou mictório para cada 100 (cem) pessoas; e um lavatório
e um bebedouro para cada 200 (duzentas) pessoas.
II - quando houver balcão, galeria ou localidades superpostas o pé direito mínimo será de 2,50m
(dois metros e cinqüenta centímetros);
III - a altura a ser tomada para a vista do expectador sentado será de 1,15m (um metro e quinze
centímetros);
IV - o comprimento não poderá ser superior a duas vezes a maior largura da boca de cena;
V - as passagens intermediárias na platéia não poderão ter degraus devendo os desníveis serem
vencidos por rampas de declividade não superior a 10% (dez por cento);
VI - a distância mínima entre a primeira fila de poltronas e o palco será de 2,00m (dois metros);
I - haverá mais de uma, e cada uma delas não poderá ter largura inferior a 2,00m (dois metros);
II - a soma da largura de todas as portas de saída equivalerá a uma largura total correspondente a
1,00m (um metro) para cada 100 (cem) espectadores, abrindo suas folhas na direção do recinto
para o exterior;
III - o dimensionamento das portas de saída será independente daquele considerado para as
portas de entrada;
§ 2º - O guarda corpo das localidades elevadas terá altura mínima de 1,10m (um metro e dez
centímetros).
30
Art.141. Os camarins dos teatros serão providos de instalações sanitárias privativas.
Art.142. Os locais de espera para o público, serão independentes das circulações, com área
equivalente, no mínimo, a 1,00m² (um metro quadrado) para cada 20 (vinte) espectadores no caso
de cinemas e para cada 10 (dez) espectadores, no caso de teatros, auditórios, centros de
convenções e salões de exposição.
Art.143. As boates, clubes noturnos e locais de danças, deverão ainda satisfazer as seguintes
condições:
I - possuir instalações sanitárias que atendam integralmente o que determinam os artigos 207 ao
219 da Seção II do Capítulo IV desta Lei, referente aos Compartimentos Sanitários e sejam
calculadas nas seguintes proporções:
II - para a estimativa da capacidade, será adotado o índice de 02 (duas) pessoas por m2 (metro
quadrado) da sala ou salão de danças;
IV - quando as portas de saída derem para o logradouro público, não poderá haver folhas saindo
diretamente sobre o passeio público;
VI - serem dotadas de ante-sala com área mínima equivalente a 1/5 (um quinto) da área total do
salão;
VII - os corredores de circulação interna não poderão ser inferiores a 1.20m (um metro e vinte
centímetros);
VIII - serem dotadas de instalações mecânicas de renovação de ar, nos salões e ante salas,
quando de capacidade superior a 100 (cem) pessoas e situadas na zona urbana;
XI - quando possuir pista para dança, deverá haver local próprio para orquestra e/ou sala de som
com visor;
XII - havendo palco, deverá possuir compartimentos tipo camarim obedecendo às exigências
desta Lei no que se refere a ambientes de ocupação transitória e serão providos de instalações
sanitárias privativas;
XIII - quando servirem refeições, deverão possuir cozinha com os mesmos requisitos
estabelecidos por esta Lei para os restaurantes;
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XIV - não serão permitidos em prédios que abriguem o uso habitacional, mesmo adotando-se
todas as medidas técnicas de segurança contra incêndio e barulho;
XV - sempre que os salões se distribuírem por mais de 02 (dois) pavimentos será obrigatório, além
de escadas ou rampas, a instalação de elevadores de acesso;
XVI - será proibida a instalação de bilheterias, balcões, estrados ou quaisquer outros obstáculos
que reduzam a largura útil ou embaracem a movimentação do público nas áreas de circulação;
XVII - possuir local para gerência e administração, respeitando as disposições deste Código, para
compartimentos de permanência prolongada.
I - possuir vãos de acesso, com largura mínima de 2.00m (dois metros) guarnecidos por portas de
forma a atender as condições de segurança para local de concentração pública;
III - possuir instalações contra incêndio de acordo com o projeto aprovado pelo Corpo de
Bombeiros;
IV - possuir estacionamento próprio, de acordo com o que estabelece esta Lei e a Lei do Plano
Diretor;
Art.145. Quando a edificação abrigar outros usos compatíveis com o principal e permitidos para a
zona pela Lei do Plano Diretor, os compartimentos destinados aos mesmos deverão satisfazer as
exigências próprias, específicas para cada caso.
SEÇÃO III
DAS UNIDADES DESTINADAS A COMÉRCIO, NEGÓCIOS E ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Art.147. As lojas e salas comerciais terão sempre instalações sanitárias privativas ou coletivas,
separadas para cada sexo, calculada na razão de um vaso sanitário, lavatório e mictório, (quando
masculino), para cada 150,00m² (cento e cinqüenta metros quadrados) de área útil ou fração
destinada ao público.
§ 1º. Quando as instalações sanitárias forem coletivas deverão sempre estar no mesmo nível do
respectivo pavimento.
32
§ 2º. Nas edificações comerciais de área útil inferior a 75,00m² (setenta e cinco metros quadrados)
é permitido apenas um sanitário para ambos os sexos.
Art.148. Nas edificações onde, no todo ou em parte, se processar o manuseio, fabrico ou venda de
gêneros alimentícios, deverão ser satisfeitas todas as normas exigidas pelas autoridades
competentes.
Art.149. Nas edificações destinadas ao comércio em geral, as portas gerais de acesso ao público
terão largura dimensionada em função da soma das áreas úteis comerciais, na proporção de
1,10m (um metro e dez centímetros) de largura para cada 600,00m² (seiscentos metros
quadrados) de área útil, sempre respeitando o mínimo de 1,50 (um metro e cinqüenta
centímetros).
I - os sanitários deverão estar localizados de tal forma que permitam sua utilização pelo público,
sendo obrigatório sanitários para os dois sexos, independente da área da edificação comercial;
II - possuir cozinha, com área mínima de 10,00m2 (dez metros quadrados), ou de 7% (sete por
cento) da área do salão de refeições, quando o mesmo possuir área superior a 150,00m2 (cento e
cinqüenta metros quadrados); largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e
não ter comunicação direta com os salões de consumação;
IV - possuir paredes revestidas com material resistente, liso e impermeável, até altura de 2,10m
(dois metros e dez centímetros);
V - possuir instalações sanitárias dimensionadas de acordo com o que determina esta Lei;
I - possuir pé direito de 4,00m (quatro metros), contados do ponto mais baixo da cobertura, nas
áreas destinadas a vendas e armazenamento;
II - possuir área total dos vãos de iluminação não inferior a 1/5 (um quinto) da área do piso,
devendo ser utilizada metade desta área para ventilação permanente, ressalvando-se os casos de
condicionamento e renovação mecânica do ar e dos sanitários que poderão ter estes vãos
reduzidos para 1/8 (um oitavo) da área construída;
33
III - possuir rede interna para escoamento de águas residuais e de lavagem;
IV - possuir instalações de torneira e pia nas seções em que se trabalhar com carnes, peixes,
laticínios e frios, bem como nas de manipulação, preparo, retalhamento e atividades similares;
VII - possuir paredes revestidas de material liso, resistente e impermeável até a altura mínima de
2,10m (dois metros e dez centímetros);
VIII - possuir instalações frigoríficas com capacidade adequada para a exposição de mercadorias
perecíveis, tais como carnes, peixes, frios e laticínios;
Art.152. A área ocupada pelas seções para comercialização de gêneros alimentícios, não poderá
ser inferior:
I - 60% da área total destinada à comercialização, quando esta for igual ou superior a 1.000m2 (mil
metros quadrados);
II - 600m2 (seiscentos metros quadrados) mais 20% (vinte por cento) da área de comercialização
excedente de 1.000m2 (mil metros quadrados) e até 2,000m2 (dois mil metros quadrados);
III - 40% (quarenta por cento) da área total destinada à comercialização, quando esta for superior
a 2.000m2 (dois mil metros quadrados).
Art.153. Entende-se por centro comercial a edificação destinada ao comercio em geral, lojas e
escritórios.
Art.154. Quando a edificação possuir apenas um pavimento térreo, este deverá ter
obrigatòriamente um pé direito mínimo de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros).
Art.155. Quando a edificação possuir além do pavimento térreo, outros pavimentos superiores o
pavimento térreo deverá ter obrigatoriamente um pé direito mínimo de 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros) e os outros pavimentos deverão ter obrigatoriamente um pé direito mínimo
de 2,60m (dois metros e sessenta centímetros).
34
SEÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A INDÚSTRIA EM GERAL
Art.159. Nenhuma licença para edificação destinada a indústrias em geral será concedida sem
prévio estudo de sua localização, observando disposto na Lei do Plano Diretor.
Art.160. Todo projeto de edificação para fins industriais deverá estimar a lotação do
estabelecimento a que se destina.
I - ter pé direito mínimo de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) para locais de trabalho dos
operários;
II - para as indústrias de gêneros alimentícios e produtos químicos, ter os pisos e as paredes até a
altura de 2,00m (dois metros) revestidos de material resistente, liso e impermeável;
III - dispor de abertura de iluminação e ventilação correspondente a 1/5 (um quinto) da área do
piso;
IV - dispor, nos locais de trabalho dos operários, de portas de acesso, rebatendo para fora do
compartimento;
V - dispor de instalações e equipamentos para combate auxiliar de incêndio na forma desta Lei .
Art.162. As edificações para fins industriais com mais de 01 (um) pavimento deverão ser dotados,
de pelo menos, uma escada ou rampa com largura livre de 1,0cm (um centímetro), por operário,
observado um mínimo absoluto de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
§ 1º. Sempre que a largura da escada ou rampa ultrapassar 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros) será obrigatório dividi-la por meio de corrimãos de tal forma que nenhuma subdivisão
tenha largura inferior a 1.50m (um metro e cinqüenta centímetros).
§ 2º. Nenhuma escada ou rampa poderá distar em cada pavimento, de mais de 3,00m (trinta
metros) do ponto mais distante por ela servida.
I - para homens:
a) até 75 operários, 01 (um) vaso Sanitário, 01 (um) lavatório, 02 (dois) mictórios e 02 (dois)
chuveiros para cada grupo de 25 ( vinte e cinco) ou fração;
b) acima de 75 (setenta e cinco) operários, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório, 02 (dois)
mictórios e 02 (dois) chuveiros para cada grupo de 30 (trinta) operários ou fração.
II - Para mulheres:
a) até 75 (setenta e cinco) operários, 02 (dois) vasos sanitários, 01 (um) lavatório e 02 (dois)
chuveiros para cada grupo de 25 (vinte e cinco) ou fração;
35
b) acima de 75 (setenta e cinco ) operários, 02 (dois) vasos sanitários, 01 (um) lavatório e 02
(dois) chuveiros para cada grupo de 30 (trinta) ou fração.
Art.165. As edificações para fins industriais deverão dispor de compartimentos para vestiários
2
anexo aos respectivos sanitários, por sexo, com área de 0,50m (cinqüenta decímetros
2
quadrados) por operários e nunca inferior a 8,00 m (oito metros quadrados).
Parágrafo único. Os vestiários serão dotados de armários, afastados de frente ou das paredes
opostas no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art.167. Nas edificações para fins industriais cuja lotação por turno de serviço seja superior a 150
(cento e cinqüenta operários) será obrigatória a existência de refeitório, observadas às seguintes
condições:
II - dispor de piso ladrilhado e paredes azulejadas até a altura mínima de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros) facultando-se em ambos os casos o emprego de materiais similares.
Art.169. Os locais de trabalho deverão ser dotados de Instalações para distribuição de água
potável, por meio de bebedouros higiênicos com jato de água inclinado.
Art.170. Sempre que do processo industrial resultar a produção de gases, vapores, fumaças,
poeira e outros resíduos nocivos à edificação, deverão existir Instalações que disciplinem a
eliminação de tais resíduos.
.
Art.171. As chaminés deverão ter altura que ultrapasse no; mínimo de 5,00rn (cinco metros) à
edificação mais alta em um raio de 100 (cem metros).
I - dispor de torneiras e ralos que facilitem a lavagem dos locais de trabalho, impedindo o
escoamento das águas servidas para fora do compartimento;
36
II - dispor, nos locais de trabalho, de 01 (um) lavatório para cada 100,00m2 (cem metros
quadrados) de área ou fração;
2
III - os compartimento de venda de gêneros alimentícios terão a área mínima de 12,00m (doze
metros quadrados) e a largura mínima de 3,00 (três metros) os de manipulação, a área mínima de
20,00m2 ( vinte metros quadrados) e largura mínima de 4,00m (quatro metros);
IV - o acesso às instalações sanitárias não poderá ser feito diretamente pelo compartimento de
manipulação ou de venda de gêneros alimentícios.
SEÇÃO V
DOS ESTABELECIMENTOS EDUCACIONAIS
a) hall de espera;
b) diretoria;
c) secretaria;
d) arquivo;
e) almoxarifado;
f) coordenação;
g) sala dos professores;
h) WC’s administrativos separados por sexo;
i) recreio coberto;
j) cozinha;
l) despensa;
m) WC’s dos alunos separados por sexo;
n) área de serviço;
o) biblioteca;
p) salas de aula.
d) sua maior extensão não deve exceder de 1,5 (uma e meia) vezes a menor;
37
e) dispor de janelas em apenas uma de suas paredes, asseguradas iluminação lateral esquerda e
a tiragem de ar por meio de pequenas aberturas na parte superior da parede oposta;
f) ter suas janelas dispostas no sentido do eixo maior da sala quando esta tiver forma retangular.
Art.176. As salas de atendimento a alunos especiais não se sujeitam às exigências deste Código
desde que apresentem condições satisfatórias no desenvolvimento da especialidade a atender.
Art. 177. As edificações destinadas a escola deverão dispor de, instalações sanitárias dentro das
seguintes proporções e observado o isolamento individual para vasos sanitários:
I - Masculino: 01 (um) mictório e 01 (um) lavatório por grupo de 25 (vinte e cinco) alunos, 01 (um)
chuveiro e 01 (um) vaso sanitário por grupo de 25 (vinte e cinco) ou fração;
II - Feminino: 01 (um) lavatório, 01 (um) chuveiro por grupo de 20 (vinte) alunas e 02 (um) vaso
sanitário por grupo de 15 (quinze).
Art.178. Os corredores deverão ter a largura mínima de 2,00m (dois metros) quando existirem
salas dos dois lados e 1,50 cm (um metro e cinqüenta centímetros) quando em apenas um dos
lados existir salas de aula.
Art.179. As escadas deverão observar a largura mínima de 1,80m (um metro e oitenta
centímetros)de lances retos, devendo seus degraus ter 0,25cm (vinte e cinco centímetros) de
profundidade por 18,00 (dezoito centímetros) de altura.
Art.180. As rampas não poderão ter declividades superior a 10% (dez por cento)
Parágrafo único. Nenhuma escada ou rampa distará, em cada pavimento mais de 30,00m (trinta
metros) de ponto mais afastado por ela servido.
Art.181. Toda edificação destinada a escola, deverá dispor de Instalação para bebedouros
higiênicos de jato Inclinado, na proporção de 01 (um) aparelho por grupo de 30 (trinta) alunos.
Art.182. Será obrigatória a execução de área coberta para recreio, equivalente a 1/3 da área
prevista para as salas de aula.
Art.183. As escolas deverão ser dotados de instalações e equipamentos para combate auxiliar de
incêndio, segundo modelo e especificações do Corpo de Bombeiros.
CAPÍTULO III
DO DIMENSIONAMENTO DAS ABERTURAS
Art. 185. Todo compartimento deverá dispor de abertura, comunicando-se diretamente com o
logradouro ou espaços internos dentro do lote, para fins de iluminação e ventilação.
Art. 186. As aberturas para arejamento e insolação dos compartimentos, poderão estar ou não em
plano vertical e deverão ter dimensões proporcionais à área do compartimento de:
I - no mínimo 15% (quinze por cento) para os de permanência prolongada, observada a dimensão
mínima de 1,00m² (um metro quadrado); e,
38
II - de 10% (dez por cento) para os de utilização transitória, observada a dimensão mínima de
0,50m² (cinqüenta centímetros quadrados).
Parágrafo único. As aberturas dos compartimentos especiais, assim como os citados no artigo e
respectivos incisos anteriores, deverão obedecer às disposições constantes nas legislações
Municipal, Estadual e Federal, assim como com nas Normas da ABNT específicas para cada um
deles.
Art. 187. Os compartimentos poderão ter suas aberturas através de passagens cobertas, como
terraços ou varandas, desde que:
Art. 189. Consideram-se espaços internos as áreas livres para iluminação e ventilação, dentro do
lote, classificados em:
I - Espaço Interno Fechado: área não edificada, limitada por paredes e/ou linhas de divisa;
II - Espaço Interno Semi-Aberto: área não edificada, em que uma de suas faces não é limitada por
parede da edificação ou linha de divisa.
Art. 190. As dimensões mínimas dos espaços internos deverão observar às estabelecidas nesta
Lei.
§ 2º. Todos os espaços livres deverão ser sempre a céu aberto e, quando resultarem de áreas
internas fechadas, deverão ter vão de acesso fácil para inspeção e limpeza.
§ 3º. As paredes dos espaços internos fechados ou poços deverão apresentar acabamento final
em cores claras, independentemente do tipo de material utilizado.
Art. 193. Em paredes levantadas sobre a divisa do lote, não poderá haver abertura voltada para
outro lote.
Art. 194. As portas e janelas terão sua abertura dimensionada de acordo com a destinação do
compartimento a que servirem e deverão proporcionar resistência ao fogo nos casos exigidos.
Art. 195. As portas deverão ter vãos livres de passagem na altura mínima de 2,10m (dois metros e
dez centímetros) e as seguintes larguras:
39
I - quando de acesso exterior/interior de residências, salas para escritórios e similares: 0,80m
(oitenta e centímetros) de vão livre mínimo;
III - quando de acesso a ambientes de uso coletivo: 0,01m (um centímetro) por pessoa, da lotação
prevista para o compartimento, respeitando o mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros).
Art. 197. Serão permitidos poços e dutos de ventilação para banheiros, instalações sanitárias e
corredores, obedecidas às condições mínimas estabelecidas nesta Lei.
Art.198. A área do vão de iluminação deverá ser 10% (dez por cento) da área do compartimento a
ser iluminado.
Art.199. Para os poços será exigida a área mínima de 1,00m2 ( um metro quadrado) quando for
2
para atendimento de até 5 (cinco) pavimentos e a partir daí, acrescentar 0,20m (vinte centímetros
quadrados) para cada pavimento a ser atingido.
Art.200. Os dutos de ventilação deverão ter altura livre de 0,20m (vinte centímetros) e a distância
máxima do compartimento até a área externa deverá ser de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros).
Parágrafo único. Em todos os casos deverão ser obedecidas as dimensões mínimas para o pé
direito e para os vãos de iluminação/ventilação definidos.nesta Lei.
§ 2º. Nos usos não habitacionais, quando o projeto apresentar solução de ventilação mecânica,
iluminação artificial e instalação de ar condicionado, os vãos de iluminação poderão:
Art. 202. As reentrâncias em paredes de fachada, voltadas para os espaços internos, terão
obrigatoriamente sua profundidade igual ou menor que a sua largura.
CAPÍTULO IV
DOS COMPARTIMENTOS SANITÁRIOS E DAS INSTALAÇÕES
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SEÇÃO I
DAS INSTALAÇÕES
Art. 203. As instalações prediais de água e esgoto, bem como os materiais nelas empregados,
serão implantadas em obediência às normas dos órgãos responsáveis e da concessionária
competente e pelas Normas Técnicas da ABNT.
Parágrafo único. Nas referidas instalações deverão ser previstos reservatórios superior e inferior,
destinados a acumular água necessária ao consumo dos seus ocupantes dimensionados com as
mesmas normas de que tratam no caput deste artigo.
Art. 204. Nas demais instalações complementares das edificações tais como: Instalações Elétricas
de Alta e Baixa Tensão, Instalações de Telecomunicações, Instalações de Prevenção e Combate
a Incêndios, Instalações de Acondicionamento de Lixo, Instalações de Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP) e Instalações de Renovação de Ar e de Ar Condicionado serão observadas, nas suas
concepções e respectivas implantações, as normas estabelecidas pelos respectivos órgãos
anuenciadores.
Parágrafo único. A aprovação das instalações referidas no caput deste artigo está condicionada à
anuência dos órgãos estaduais e/ou federais competentes.
Art. 205. É obrigatória a ligação de rede domiciliar às redes gerais de água e esgoto, quando tais
redes existirem.
§ 1º. Em situação que não haja rede de esgoto, será permitida a existência de outras alternativas
de destinação dos resíduos, dentro das normas estabelecidas no Código de Meio Ambiente do
Município e normas definidas pelo órgão ambiental estadual;
§ 2º. Em caso de não haver rede de distribuição de água, esta poderá ser obtida por meio de
poços, anuenciados previamente, pelo Órgão Estadual.
SEÇÃO II
DOS COMPARTIMENTOS SANITÁRIOS
III - ter área mínima de 2,55m2 (dois metros e cinqüenta e cinco centímetros quadrados), quando
contiver 03 (três) peças;
IV - ter área mínima de 3,50m2 (três metros e cinqüenta centímetros quadrados), quando contiver
04 (quatro) peças;
VI - ter os pisos e as paredes a altura máxima de 1,60m (um metro e sessenta centímetros),
revestidos de material liso e impermeável.
Parágrafo único. São consideradas peças sanitárias as bacias sanitárias, bidês, lavatórios,
chuveiros e banheiras.
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Art. 207. Os compartimentos de instalações sanitárias não poderão ter comunicação direta com
cozinhas, copas, despensas e salas de refeição.
Art. 208. As edificações destinadas a uso residencial unifamiliar e multifamiliar deverão dispor de
instalações sanitárias nas seguintes quantidades mínimas:
Art. 209. As edificações de uso não residencial deverão dispor de instalações sanitárias nas
seguintes quantidades mínimas para cada sexo:
I - serviços de saúde com internação e serviços de hospedagem: 01 (um) vaso sanitário, 01 (um)
lavatório e 01 (um) chuveiro para cada 02 (duas) unidades de internação ou hospedagem, e 01
(um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório para cada 20 (vinte) pessoas nas demais áreas,
descontadas deste cálculo as áreas destinadas à internação ou hospedagem;
II - áreas de uso comum de edificações comerciais e serviços com mais de 02 (duas) unidades
autônomas: 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro;
III - locais de reunião: 01 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório para cada 50 (cinqüenta)
pessoas;
IV - outras destinações: 01 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório para cada 20 (vinte) pessoas.
Art. 210. Nos sanitários masculinos, 50% (cinqüenta por cento) das bacias poderão ser
substituídas por mictórios.
Art. 211. Os lavatórios e mictórios coletivos dispostos em cocho serão dimensionados à razão de
0,60m (sessenta centímetros) por usuário.
Art. 212. O percurso real de qualquer ponto de uma edificação, exceto shoppings, a uma
instalação sanitária será no máximo de 50,00m (cinqüenta metros), podendo se situar em andar
contíguo ao considerado.
§ 1º. Nos shoppings, os sanitários deverão estar localizados a 50,00m (cinqüenta metros) dos
cinemas, teatros e praças de alimentação, tomando-se esta distância entre a porta do sanitário e o
ponto mais próximo da sala de teatro, cinema ou da praça de alimentação.
§ 2º. No caso de indústrias, as instalações sanitárias poderão estar a maior distância, desde que
permitido pelas leis trabalhistas.
Art. 213. Será obrigatória a previsão de, no mínimo, uma bacia e um lavatório junto ao
compartimento destinado ao consumo de alimentos, devendo estar situados no mesmo pavimento
deste.
Art. 214. Serão providas de antecâmara ou anteparo as instalações sanitárias que derem acesso
direto a compartimentos destinados ao preparo ou consumo de alimentos.
Art. 215. Quando, em razão da atividade desenvolvida, for prevista a instalação de chuveiros,
estes serão calculados na proporção de 01 (um) para cada 20 (vinte) usuários.
Art. 216. Junto ao chuveiro será obrigatória a previsão de vestiário, dimensionado à razão de
2
1,20m (um metro e vinte centímetros quadrados) para cada chuveiro.
42
Art. 217. Será obrigatória a previsão de instalações sanitárias para pessoas portadoras de
deficiência física na relação de 5% (cinco por cento) da proporção estabelecida nos incisos I, III e
IV do artigo 146 desta Lei, com no mínimo de 01 (um), nos seguintes usos:
Art. 218. Nos diferentes usos e atividades, as instalações sanitárias destinadas aos empregados,
quando exigidas, deverão ser sempre separadas das instalações dos demais usuários.
CAPÍTULO V
DA CIRCULAÇÃO E DOS ACESSOS
Art. 219. As circulações componentes das edificações, para efeito deste Código são classificadas
em:
Art.221. Toda circulação de acesso externo a qualquer ambiente deve ter a largura mínima de
1,20m (um metro e vinte centímetro. Para as edificações destinadas a local de reunião para até
120 (cento e vinte) pessoas a largura mínima da circulação deverá ser de 1,20m (um metro e vinte
centímetros), aumentando em 0,10m (dez centímetros) por cada 10 (dez) pessoas excedente a
este número, independentemente do número de pavimentos.
Art. 222. Toda circulação que tiver mais de 10m² (dez metros quadrados) de área, deverá ter
iluminação natural e ventilação permanentes adequada.
Art. 223. Os corredores, áreas de circulação e acesso deverão obedecer aos seguintes
parâmetros:
III - quando em galerias e centros comerciais, a largura mínima será de 10% (dez por cento) do
comprimento, considerado o maior percurso, observado o mínimo de 3,00m (três metros) de
largura;
43
IV - quando em locais de reuniões em geral, a largura mínima total das circulações para
escoamento de público deverá corresponder a 1,00m (um metro) para cada 200 (duzentas)
pessoas ou fração, respeitando o mínimo de 2,00m (dois metros);
VI - quando em indústrias, depósitos e oficinas, a largura mínima será de 10% (dez por cento) do
comprimento, não podendo ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);
VII - quando em usos de saúde com internação, a largura das circulações não poderá ser inferior a
2,00m (dois metros).
§ 1º. O pé-direito mínimo das circulações e corredores será de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros), exceto no caso de galerias e centros comerciais, que será de 3,00m (três metros).
§ 2º. Quando o corredor ou circulação nas galerias e centros comerciais for seccionado por
escadas, vazios ou outros elementos, cada seção deverá garantir passagem com largura mínima
de 2,00m (dois metros).
§ 3º. A largura obrigatória das passagens e circulações deverá ser isenta de obstáculos,
componentes estruturais, mochetas, paredes, lixeiras, telefones públicos, bancos, floreiras e
outros elementos que possam restringir, reduzir ou prejudicar o livre trânsito.
SEÇÃO II
DAS CIRCULAÇÕES VERTICAIS
I - escadas;
II - elevadores e escadas rolantes;
III - rampas.
SUBSEÇÃO I
DAS ESCADAS
III - 1,20m (um metro e vinte centímetros) em edificações destinadas a local de reunião para até
120 (cento e vinte) pessoas, devendo ser acrescida de 0,10m (dez centímetros) por cada 10 (dez)
pessoas ou fração que exceder a este número.
Art. 226. A largura da escada poderá ser reduzida para um mínimo de 0,60m (sessenta
centímetros), quando de uso nitidamente secundário e eventual no interior de unidades autônomas
de uso privativo e ainda para acessos de manutenção a casas de máquinas, casas de bombas e
assemelhados.
Art. 227. Nos hotéis, hotéis-residência e assemelhados que não forem dotados de elevador, a
largura mínima da escada será de 2,00m (dois metros).
Art. 228. As escadas do tipo “caracol” ou em “leque” só serão admitidas para acessos a torres,
adegas, jiraus, mezaninos, sobrelojas ou no interior de uma mesma unidade residencial.
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Art. 229. As escadas do tipo “marinheiro” só serão admitidas para acessos a torres, adegas e
casas de máquinas.
Art. 230. O dimensionamento dos degraus será feito de acordo com a fórmula: (2h+b) = 0,63m a
0,64m, onde “h” é a altura ou espelho do degrau e “b” a profundidade do piso, obedecendo aos
seguintes limites:
Parágrafo único. Será admitido bocel ou balanço nos degraus com dimensão máxima de 0,02m
(dois centímetros).
Art. 231. Nas escadas circulares ou com trechos em leque, a faixa livre mínima será igual à largura
das escadas retilíneas para o mesmo tipo de uso ou edificação.
Art. 232. Os pisos dos degraus terão profundidades mínimas de 0,15m (quinze centímetros) e
0,40m (quarenta centímetros) nos bordos internos e externos, respectivamente.
I - a escada vencer desnível superior a 3,25m (três metros e vinte e cinco centímetros);
II - de 1,20m (um metro e vinte centímetros) quando em escada coletiva sem mudança de direção.
§ 2º. Ocorrendo mudança de direção os cantos externos do patamar poderão ser ocupados por
chanfro cujos catetos sejam, no máximo, iguais a 1/3 (um terço) da largura da escada.
Art. 234. Serão obrigatórios patamares junto às portas com comprimentos, em ambos os lados,
não inferiores aos previstos no artigo anterior.
Art. 235. As escadas de uso coletivo, obrigatoriamente, deverão ter pisos antiderrapantes, ser
construídas em material incombustível e possuir corrimãos, admitindo-se estes em madeira.
Art. 236. A existência de elevador ou escada rolante em uma edificação não dispensa nem
substitui a construção de escada.
Art.- 238. Nas edificações que tiverem escadas rolantes, estas serão instaladas segundo normas
da ABNT e ter um responsável técnico legalmente habilitado.
SUBSEÇÃO II
DOS ELEVADORES
Art. 239. Nas edificações que tiverem elevadores, estes serão instalados segundo normas da
ABNT e ter um responsável técnico legalmente habilitado.
Parágrafo Único - O elevador não dispensa a escada, e esta deverá ter comunicação direta com
hall social e de serviço em todos os pavimentos.
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Art. 240. Todas as edificações onde se exija a instalação de elevadores serão dotadas de escada
enclausurada à prova de fumaça, atendendo aos seguintes requisitos:
I - ser envolvida por paredes de 0,25m (vinte e cinco centímetros) de alvenaria ou 0,15m (quinze
centímetros) de concreto, resistentes ao fogo durante 04 (quatro) horas;
II - apresentar comunicação com área de uso comum do pavimento somente através de porta
corta-fogo leve, com largura mínima de 0,90m (noventa centímetros), abrindo no sentido do
movimento de saída;
IV - ter corrimão;
V - não admitir nas caixas de escada quaisquer bocas coletoras de lixo, caixas de incêndio, porta
de compartimento ou de elevadores, chaves elétricas, outras instalações estranhas à sua
finalidade, exceto pontos de iluminação;
VIII - dispor de circuitos de iluminação alimentados por bateria, em edifícios com mais de 10 (dez)
pavimentos.
SUBSEÇÃO III
DAS RAMPAS
I - as rampas, destinadas ao tráfego de veículos deverão ter largura mínima de 3,50m (três metros
e cinqüenta centímetros) e ter inclinação máxima de 20% (vinte por cento);
II - as rampas, destinadas ao tráfego de pedestres, deverão ter largura mínima de 1,20m (um
metro e vinte centímetros) e ter inclinação máxima de 10% (dez por cento).
Art. 242. As rampas deverão cumprir ainda o que estabelece as Normas Técnicas Brasileiras da
ABNT, especialmente ao que se refere à inclinação transversal, raio de curvas verticais e
horizontais, acesso de veículo pesado (caminhões e ônibus).
Art. 243. As rampas serão construídas com material incombustível e terão inclinação máxima de
10% (dez por cento) quando forem meio de escoamento vertical da edificação.
Parágrafo único. Sempre que a inclinação exceder a 5% (cinco por cento) o piso deverá ser
revestido com material antiderrapante.
Art. 244. Para acesso de pessoas portadoras de deficiência física, o imóvel deverá ser,
obrigatoriamente, dotado de rampa com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros)
para vencer desnível entre o logradouro público ou área externa e o piso correspondente à soleira
de ingresso às edificações destinadas a:
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Art. 245. Quando as rampas forem utilizadas em substituição às escadas, deverão assegurar
passagens com as larguras e altura livres não inferiores às previstas na Subseção I (Das
Escadas).
Art. 246. No início e término das rampas, o piso deverá ter tratamento diferenciado para orientação
de pessoas portadoras de deficiência visual.
I - a rampa vencer desnível superior a 3,25m (três metros e vinte e cinco centímetros);
II - de 1,20m (um metro e vinte centímetros) quando em rampa coletiva sem mudança de direção.
§ 2º. Ocorrendo mudança de direção, os cantos externos do patamar poderão ser ocupados por
chanfro cujos catetos sejam, no máximo, iguais a 1/3 (um terço) da largura da rampa.
CAPÍTULO VI
DOS ESTACIONAMENTOS
Art. 248. Os estacionamentos terão seus espaços para acesso, circulação e guarda de veículos
projetados, dimensionados e executados, livres de qualquer interferência estrutural ou física que
possa reduzi-los.
Art. 250. Os espaços para acesso, circulação e guarda, inclusive de caminhões e ônibus, serão
dimensionados em razão do tipo e porte dos veículos, respeitando o que determinam o Plano
Diretor Municipal, os quadros I, II e III do Anexo II deste Código e as Normas Técnicas Brasileiras
da ABNT.
Art. 251. Em áreas de estacionamento com mais de 100 (cem) vagas, a circulação de pedestres
deverá ser em espaço segregado da circulação de veículos motorizados.
Art. 252. Quando um acesso tornar-se perigoso ou estiver prejudicando o fluxo de pedestres ou de
veículos na via pública, a Prefeitura Municipal de Ipojuca poderá determinar modificações para
adequá-lo melhor à nova situação.
CAPÍTULO VII
DAS PISCINAS
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II - Coletivas – aquelas construídas em espaço público ou para uso público como clubes,
condomínios, hotéis e similares.
Art. 254. A construção ou reforma de piscinas coletivas ficará condicionada à prévia aprovação do
projeto dentro dos requisitos estabelecidos neste Código, observando a área mínima de solo
natural definida no Plano Diretor Municipal e outros requisitos legais.
II - quando tiver o fundo em rampas, apresentar declividades igual ou inferior a 7% (sete por
cento), vedadas as mudanças bruscas até a profundidade de 1,80m (um metro e oitenta
centímetros);
IV - conter tubos influentes, que provoquem uma uniforme circulação da água, ficando os mesmos
situados, no mínimo a 0,30m (trinta centímetros) abaixo do nível normal da água;
V - conter, na parte interna, dispositivo capaz de drenar a água superficial, provido de orifício
necessário ao livre escoamento da água diretamente para a rede coletora.
Art. 256. As piscinas coletivas deverão dispor de vestiários, instalações sanitárias, atendendo,
separadamente, cada sexo, inclusive compartimentos específicos para deficientes físicos, e
obedecendo, quanto a sua área, a proporção mínima de:
Art. 257. As piscinas infantis e as de aprendizagem, que tenham comunicação direta com as
destinadas à natação, serão providas de dispositivos de proteção na linha divisória.
TÍTULO IV
DA EXECUÇÃO DAS OBRAS
CAPÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS
Art. 258. Além do atendimento às disposições deste Código e aos padrões de desempenho
mínimos recomendáveis, os componentes das edificações deverão atender às especificações
constantes da NBR e aos seguintes condicionantes:
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IV - as fundações deverão ficar situadas inteiramente dentro dos limites do lote, levando-se em
consideração os seus efeitos em relação às edificações vizinhas, logradouros públicos e
instalações de serviços públicos;
Art. 259. A execução de instalações prediais de água potável, esgoto, luz, energia, telefone,
observarão, sob a responsabilidade do Responsável Técnico, as normas das empresas
concessionárias.
Art. 260. Não será permitido o despejo de águas pluviais ou servidas diretamente sobre as
calçadas, devendo as mesmas ser encaminhadas por canalização sob o passeio à rede coletora
própria.
Art. 261. É vedado abrir ou levantar o calçamento, proceder a escavações ou executar obras de
qualquer natureza na via pública, sem prévia autorização.
Art. 262. A Prefeitura poderá exigir dos proprietários a construção de muros de arrimo, sempre que
o nível do terreno diferir da via pública.
Art. 263. A construção e a conservação dos passeios serão feitas pelo proprietário do imóvel de
acordo com as especificações da Prefeitura.
Art. 264. Para a entrada de veículos no interior do lote poderá ser rebaixada a guia e rampeado o
passeio desde que não ultrapasse 0,50m (cinqüenta centímetros) deste.
CAPÍTULO II
DO ALINHAMENTO E COTA DO PISO
Art. 265. Os alinhamentos e as cotas de piso serão determinados de acordo com os projetos
aprovados para os respectivos logradouros.
Art. 266. As cotas de piso dos pavimentos térreos serão, no mínimo, as seguintes:
Art. 267. Nos logradouros não dotados de meio-fio, bem como para os terrenos com declividade
acentuada, as cotas de piso serão definidas pelo órgão técnico competente, quando da aprovação
do projeto.
Art. 268. Para os compartimentos de serviço e garagens dos edifícios de uso habitacional será
admitida a cota de piso de 0,20m (vinte centímetros).
CAPÍTULO III
DOS TAPUMES E ADAIMES
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Art. 269. Nenhuma obra de construção, reforma ou demolição poderá ser feita no alinhamento ou
nos afastamentos mínimos determinados dos logradouros públicos sem a colocação dos tapumes
em toda a sua testada, destinados a assegurar aos transeuntes a necessária proteção.
Art. 270. Nas obras de construção, reforma ou demolição de edificação com mais de 02 (dois)
pavimentos e com afastamento superior a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), o tapume
será feito no alinhamento, com altura mínima de 2,00m (dois metros).
Art. 271. Para a colocação de tapumes, a sua instalação depende da concessão de licença para
realização da obra, devendo ser mantido enquanto perdurarem os trabalhos capazes de afetar a
segurança dos transeuntes.
I - a linha de locação para implantar o tapume não poderá exceder do meio da largura do passeio;
II - a altura mínima do tapume será de 2,00m (dois metros), devendo acima dessa marca, possuir
beiral em ângulo de 45º (quarenta e cinco graus), projetado até o alinhamento do meio-fio.
Art. 273. Nos trabalhos de pintura ou retoque de fachada, o tapume fixo poderá ser substituído por
estrado elevado, na altura dos locais de trabalho.
Art. 274. Os andaimes não deverão exceder o alinhamento dos tapumes e deverão dispor de
proteção pelo lado externo, de modo a impedir a queda de material.
Art. 275. Será admitido o emprego de andaimes suspensos, por cabo de aço, observadas as
seguintes exigências:
I - não descer o passadiço à altura inferior a 3,00m (três metros) do nível do solo;
Art. 277. Os tapumes e andaimes deverão ser colocados de modo a não prejudicar as árvores,
aparelhos de iluminação, postes e outros dispositivos existentes, preservando sua plena
capacidade de utilização.
Art. 278. Sempre que se torne absolutamente indispensável, para colocação de tapumes e
andaimes, a poda de árvores ou a remoção de quaisquer dispositivos de logradouros, deverá ser
requerida ao órgão competente da Prefeitura.
Art. 279. Retirados os tapumes e andaimes, será obrigatória a imediata recomposição dos danos
causados ao logradouro público.
CAPÍTULO IV
DOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO
SEÇÃO I
DAS FUNDAÇÕES
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Art. 280. As estruturas de fundações deverão ficar situadas dentro dos limites do lote ou terreno e,
na sua execução, garantir a segurança das pessoas e edificações vizinhas, bem como evitar,
obrigatoriamente, quaisquer danos aos logradouros e instalações de serviços públicos.
Art. 281. Nos projetos e na execução das estruturas de fundação, deverão ser consideradas as
condições geomorfológicas das diversas áreas do Município de Ipojuca.
SEÇÃO II
DOS PISOS, DAS PAREDES E DAS COBERTURAS
Art. 282. Serão obrigatoriamente executados com materiais duráveis e apropriados, as lajes de
piso, as paredes externas e a cobertura das edificações.
Art. 283. Os pisos e paredes que tiverem contato direto com o solo deverão ser
impermeabilizados.
Art. 284. As espessuras mínimas das paredes de alvenaria de tijolo comum serão:
Art. 285. As paredes, quando executadas com outro material, deverão ter as especificações
equivalentes às de tijolo, quanto à impermeabilização, acústica, resistência e estabilidade.
Art. 286. As cobertas deverão ser construídas de modo a assegurar o perfeito escoamento das
águas pluviais, através de beiras e calhas, e ainda dotadas de rufos e condutores, assim como
dotada de inclinação em conformidade com as normas técnicas – ABNT, respeitando sempre o
direito do vizinho, além de não atingir o logradouro.
Art. 287. As cobertas não poderão ter beirais quando as edificações forem coladas nas divisas.
SEÇÃO III
DAS FACHADAS
SEÇÃO IV
DAS MARQUISES
Art. 289. Será permitida a construção de marquises desde que satisfaçam as seguintes condições:
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e) disporem de caimento na parte superior, no sentido de fachada, junto à qual se instalam calhas
e condutores que conduzam as águas pluviais e a linha de água junto ao meio-fio.
II – nas edificações sujeitas a recuos frontais, não exceder a 1/3 (um terço) da dimensão dos
afastamentos previstos para as zonas em que se situem.
SEÇÃO V
DOS CORRIMÃOS, DAS BALAUSTRADAS E DOS PARAPEITOS
Art. 290. Os corrimãos, balaustradas, parapeitos e demais componentes similares deverão ser
concebidos e confeccionados de forma a atender às seguintes exigências:
I - ser confeccionados com materiais que possam oferecer resistência e durabilidade compatíveis
com os esforços solicitantes, garantindo total segurança aos usuários;
SEÇÃO VI
DOS QUEBRA-SÓIS E BRISES
Art. 291 Será permitida a utilização de quebra-sóis e/ou brises como elementos de fachada,
objetivando oferecer melhores condições de controle de ventilação e insolação, nas edificações.
Art. 292. Os elementos referidos no artigo anterior poderão sacar do plano da fachada, até um
máximo de 0,70m (setenta centímetros), desde que não ocupe mais de 25% (vinte por cento) da
distância para a divisa lateral e de fundo.
Art. 293. No pavimento térreo das edificações construídas no alinhamento do terreno, não serão
permitidos quaisquer daqueles elementos avançando sobre o espaço do logradouro.
TÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 294. A Prefeitura, através de seus órgãos competentes, exercerá o poder de polícia, a
fiscalização sobre as atividades disciplinadas por este Código, adotando todas as medidas
necessárias ao cumprimento das normas legais e regulamentares pertinentes.
Art. 295. Os servidores municipais, no exercício de suas atribuições de fiscalização, terão acesso
aos locais das obras e instalações, tomando as providências de sua alçada, para prevenir ou
reprimir qualquer atividade que esteja em desacordo com as normas legais, regulamentares ou
técnicas pertinentes.
Art. 296. Para efeito de comprovação do licenciamento da obra ou instalação, deverá permanecer,
no local de serviço, o respectivo alvará, inclusive o projeto, quando se tratar de obra, salvo os
casos de dispensa previstos neste Código.
TÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 297. Constatada irregularidade na execução da obra, pela inexistência dos documentos
necessários, ou pela execução em desacordo com o projeto aprovado, ou pelo não atendimento
de qualquer das disposições deste Código e demais leis aplicáveis, o proprietário e o Responsável
Técnico da Obra serão intimados e autuados nos temos deste Código e demais legislações
vigentes.
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CAPÍTULO ÚNICO
DAS PENALIDADES
Art. 298. As infrações às normas estabelecidas neste Código serão sancionadas com as seguintes
penalidades fixadas no Decreto de Regulamentação desta Lei:
I - Multa;
II - Advertência;
III - Embargo;
IV - Interdição da Obra;
V - Demolição total ou parcial;
VI - Remoção.
SEÇÃO I
DAS MULTAS
Art. 299. As multas, que consistem no pagamento de valores a serem definidos em Regulamento,
serão aplicadas cumulativamente com qualquer das demais penalidades.
I - a gravidade da infração;
II - os antecedentes do infrator;
III - a capacidade do infrator em entender a norma legal ou regulamentar;
IV - a capacidade econômica do infrator.
Art. 301. As multas aplicadas poderão ser transformadas em penalidade de advertência, a juízo da
autoridade municipal, desde que o infrator assine termo de conduta com a administração municipal
e reverta a infração, em prazo determinado pela Prefeitura.
Parágrafo único. Sendo reincidente o infrator, a multa não poderá ser transformada em
advertência.
Art. 302. Julgada improcedente a defesa apresentada pelo infrator, ou não sendo a mesma
apresentada no prazo fixado, será imposta multa correspondente à infração, sendo o infrator
intimado a recolhê-la dentro do prazo de 05 (cinco) dias.
Art. 303. Quando as multas forem impostas de forma regular e através de meios hábeis e quando
o infrator se recusar a pagá-las nos prazos legais, esses débitos serão adicionados à dívida ativa
e judicialmente executados.
Art. 304. Quando em débito de multa, nenhum infrator deverá receber quaisquer quantias ou
créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou tomada de preços,
celebrar contratos ou termos de quaisquer natureza, nem transacionar a qualquer título com a
Administração Municipal.
Art. 305 Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos legais, serão atualizados, nos
seus valores monetários, na base dos coeficientes de atualização monetária.
Art. 306. Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a tiver
determinado.
Art. 307. Os recursos provenientes das multas serão incorporados ao Fundo de Desenvolvimento
Urbano para aplicação no gerenciamento do controle urbanístico do Município.
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SEÇÃO II
DOS EMBARGOS, DA INTERDIÇÃO, DA DEMOLIÇÃO E DA REMOÇÃO
Art. 308. Verificada a irregularidade será determinado o Embargo da Obra e a Intimação para
saneamento das irregularidades, com prazo para atendimento não superior a 30 (trinta) dias;
Art. 309. Nesse período poderá o intimado, se for o caso, apresentar pedido de substituição de
projeto.
Art. 310. Desrespeitado o prazo estipulado ou indeferido o pedido de substituição, será lavrado
Auto de Infração e aplicada multa prevista nesta Lei
I - quando estiver sendo executado qualquer serviço e obra sem licença da Prefeitura ou em
desacordo com as prescrições desta lei;
§ 1º. Os serviços e obras que forem embargados deverão ser imediatamente paralisados.
§ 3º. O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências que o motivarem e
mediante requerimento dirigido ao responsável pelo Controle Urbano do Município de Ipojuca,
acompanhado dos respectivos comprovantes do pagamento das multas devidas.
§ 4º. Se o serviço ou obra embargada não for legalizável, só poderá verificar o levantamento do
embargo após a correção ou eliminação do que estiver em desacordo com os dispositivos desta
lei.
Art. 312. Durante o embargo só será permitida a execução dos serviços indispensáveis à
segurança do local e à eliminação das infrações para subseqüente liberação da obra.
Art. 314. Após a lavratura do Auto de Infração, o processo será encaminhado para as providências
policiais e judiciais cabíveis.
Art. 315. O servidor municipal que lavrar a intimação e o auto de infração será responsável pela
inexatidão dos dados que possam prejudicar as medidas administrativas ou judiciais cabíveis.
Art. 316. A demolição administrativa será aplicada no caso de obras que contrariem este Código e
que não possam ser legalizadas pelo proprietário.
§ 2º. Após o prazo determinado e não efetuada a demolição pelo proprietário, a Prefeitura poderá
proceder a demolição administrativa ou solicitar a demolição cobrando do infrator os custos
financeiros da intervenção.
Art. 317. A Prefeitura poderá determinar a demolição de obra licenciada, quando na vistoria
administrativa caracterizar a infração de disposições técnicas deste Código.
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Art. 318. Estão passíveis de demolição, as construções, as reformas ou os serviços executados
em desacordo com o previsto na legislação em vigor que:
Art. 319. Sempre que uma edificação ameaçar ruir, ou por outro modo oferecer perigo à segurança
coletiva, será seu proprietário intimado a demoli-la.
§ 1º. O proprietário terá o prazo de 05 (cinco) dias, a contar do recebimento da intimação, para
iniciar e finalizar a demolição da edificação.
Art. 320. No caso do não atendimento à intimação referida no artigo anterior, será feita a
demolição pela própria Prefeitura, às custas do proprietário, acrescidas as despesas de taxa de
administração, calculadas em 30% (trinta por cento) sobre o total do serviço.
Art. 321. A remoção e apreensão serão aplicadas ao ocupante da área pública que não possua ou
tenha revogada a autorização de localização e funcionamento.
Parágrafo único. O ocupante da área pública deverá ser intimado a remover seu equipamento com
prazo máximo de 72h (setenta e duas horas), podendo a Prefeitura Municipal de Ipojuca, realizar a
remoção administrativa após a expiração do prazo.
Art. 322. A Prefeitura Municipal de Ipojuca poderá determinar a interdição de imóvel que apresente
risco de desmoronamento ou que coloque ameaça à segurança de seus moradores e/ou terceiros.
Art. 323. O cancelamento da interdição de imóvel somente será realizada quando o proprietário
comprovar a segurança da edificação mediante Laudo Técnico registrado no CREA por ART de
profissional habilitado no referido conselho profissional.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 325. As obras e instalações, que dependem da anuência prévia de órgãos da esfera estadual
ou federal, na forma da legislação pertinente, somente serão licenciadas pelo Município, após o
cumprimento, pelo interessado, das exigências estabelecidas por aqueles órgãos.
Art. 326. Aplicar-se-ão às atividades disciplinares previstas neste Código as normas da Legislação
Federal e Estadual, no que couber.
Art. 327. O Poder Executivo expedirá, no prazo 60 (sessenta) dias, os regulamentos que forem
necessários à aplicação deste Código.
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___________________________________________
Prefeito do Município de Ipojuca – PE
ANEXOS
ANEXO I
GLOSSÁRIO
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
• ANDAR TÉRREO – Andar cujo piso total é o primeiro acima do rés do chão, no local de
implantação do edifício. Pavimento térreo.
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• ÁREA ABERTA – Superfície não edificada do terreno, envolvida por construção aberta, no
mínimo em uma de suas faces.
• ÁREA COLETIVA – Área existente no interior das quadras, mantida como servidor perene
a várias edificações.
• ÁREA COMUM – Área que se estende por um lote, podendo ser aberta ou fechada de uso
comum a várias famílias de uma edificação.
• ÁREA EDIFICADA - área total coberta de uma edificação a ser considerada no cálculo da
área edificada de um único andar, excluídos os beirais até 1,50 m (um metro e cinqüenta
centímetros) de largura, as área de poços e vazios em geral, exceto área de poço de
elevador, bem como de qualquer equipamento mecânico de transporte vertical;
• ÁREA “NON EDIFICANDI” – Área na qual a Legislação em vigor não permite construir ou
edificar.
• BALANÇO – Saliência ou corpo avançado cuja proteção horizontal está fora do perímetro
determinado pela estrutura de um edifício.
• COBERTURA LEVE RETRÁTIL - cobertura que possa ser totalmente recolhida por meios
manuais ou mecânicos;
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ou outros materiais desenvolvidos por novas tecnologias, com peso, inclusive a estrutura,
não superior a 50 kg/m2 (cinqüenta quilogramas por metro quadrado), vedado o uso de
concreto cimento-amianto e outros materiais pesados;
• COTA DE PISO – Altura do piso do pavimento térreo em relação ao meio fio situado em
frente à fachada principal da edificação.
• COTA DE SOLEIRA – Distância mínima entre os níveis de meio fio e o piso de edificação
no seu ponto de acesso principal.
• DIVISAS – Linha que separa o lote das propriedades contíguas. Divisa direita é a que fica
a direita de uma pessoa que, dentro do lote, tem a testada à sua frente. Divisa esquerda é
a que lha fica à esquerda.
58
• ED. COMERCIAL – Edificação destinada ao uso comercial e de serviços com os requisitos
necessário para abrigar estas atividades.
• GALERIA COMERCIAL – Conjunto de lojas voltadas para o passeio coberto, com acesso
à via pública.
59
• JIRAU - Piso elevado no interior de um compartimento, com altura reduzida, sem
fechamento ou divisões cobrindo apenas parcialmente á área do mesmo e satisfazendo as
alturas máximas exigidas.
60
• PAVIMENTO - qualquer plano utilizável de uma edificação, sendo que um pavimento
poderá desenvolver-se em dois ou mais planos, com a condição de que a diferença entre
as cotas extremas não seja superior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros);
61
• SÍTIOS HISTÓRICOS – Locais de fixação humana, no passado, que conservam até os
dias de hoje, edificações típicas, da sua época, pelo que constituem documentos vivos da
história e da cultura regional.
• TAXA DE OCUPAÇÃO MÍNIMA – É o fator pelo qual a área do lote deve ser multiplicada
para se obter a área máxima de projeção horizontal da edificação.
• TOLDO - cobertura leve, fixada nas paredes, sem apoio de pilares de qualquer natureza,
colocada com o objetivo de proteger as aberturas contra intempéries, sob as quais não
poderão ser exercidas quaisquer atividades. Poderão ser construídas com materiais como:
lonas, chapas metálicas, fibras diversas, vidros, acrílicos, policarbonatos ou outros
materiais, não computados como área construída.
• VISTORIA – Perícia realizada por engenheiro e/ou arquiteto dos Órgãos Técnicos
Competentes para verificação do obedecimento das normas dispostas pela Legislação em
vigor.
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ANEXO II
63
OBSERVAÇÕES GERAIS:
a) recuo de 4,00m (quatro metros) do alinhamento dos logradouros, para seu início;
b) declividade máxima de 20% (vinte por cento) quando destinada à circulação de automóveis
c) declividade máxima de 12% (doze por cento) quando destinada à circulação de caminhões e
ônibus.
1 -Deverá ser prevista concordância entre a largura normal da faixa e a largura aumentada
necessária ao desenvolvimento da curva.
2 - As concordâncias deverão ser realizadas totalmente fora do trecho em curva, não podendo
ocorrer, em qualquer dos limites das larguras delimitadas em planta, inflexão superior a 20º (vinte
graus) em relação à direção do trânsito de veículos.
3 - A seção transversal das rampas não poderá apresentar declividade superior a 2% (dois por
cento).
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4 - Quando a faixa de circulação for comum a automóveis e caminhões, prevalecerá o parâmetro
mais restritivo.
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