Hiperplasia Endometrial e Ca de Endométrio
Hiperplasia Endometrial e Ca de Endométrio
Hiperplasia Endometrial e Ca de Endométrio
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Clínica Integrada – CI II, Palestra
Tumore Classificação
Síndrome dos
Perimenopa latrogêni s
Obesidade ovários Classificação da HE com base em suas características
usa co funciona
policísticos anatomopatológicas, procurando estratificar essas
is
categorias de acordo com seu potencial de classificação.
Terapia Tumor
hormonal das
Tal classificação se basea em dois vetores:
Resistência à Hiperinsuline Aumento do com células
insulina mia FSH estrógen da
1) a presença de atipias nucleares e
o granulos
2) os padrões arquiteturais glandulares/estromais.
somente a
Aumento da Diminui a
Hiperinsuline Quatro grupos de HE foram formados:
relação reserva
mia
LH/FSH ovariana
1) hiperplasia simples sem atipia; 2) hiperplasia simples
Diminui atípica; 3) hiperplasia complexa (HC) sem atipia; 4) HC
globulina atípica.
Ciclos
ligadora de Excesso de
anovulatório
hormônios andrógenos Conceito de neoplasia intraepitelial endometrial (NIE). Esse
s
sexuais sistema de classificação subdivide a HE em dois grupos:
(SHBG)
Aromatização 1) HE benigna e
de 2) hiperplasia atípica (HA) ou NIE, com base em critérios
Ciclos
andrógenos diagnósticos mais objetivos, a serem aplicados em exame
anovulatórios
para histológico com coloração de rotina, ou seja, com hematoxilina
estrógenos e eosina.
Fatores que levam o estrógeno, sem oposição da progesterona, a estimular o
endométrio Para o diagnóstico de NIE, todos os seguintes critérios devem
ser encontrados:
Clinicamente, a maioria das mulheres com HE se apresentará
com sangramento uterino anormal; as HE são responsáveis por 1) a proporção das glândulas endometriais excede o
aproximadamente 15% de todos os casos de sangramento na estroma;
pós-menopausa. Os fatores de risco para o desenvolvimento 2) a área-problema mostra padrão citológico que difere da
de HE coincidem com aqueles relacionados ao CE. Na pré e mucosa endometrial de fundo, conceituando-se a atipia
perimenopausa, estão sob risco mulheres obesas que celular;
apresentem ciclos anovulatórios e mulheres na pré-menopausa 3) a dimensão linear máxima da lesão excede 1 mm;
com síndrome dos ovários policísticos (SOP), estas últimas em 4) devem ser diferenciadas de condições benignas com
decorrência de anovulação associada ao hiperandrogenismo. critérios que se sobrepõem e excluído o câncer
Contudo, não só a hiperestimulação crônica por estrógenos endometrial. Essas características se associam a lesão
está associada às HEs; estudos sugerem que a monoclonal pré-cancerosa
imunossupressão é um fator de risco importante, uma vez que
mulheres transplantadas renais com sangramento uterino A NIE é definida como proliferação monoclonal de glândulas
anormal apresentaram aumento de 100% (34% na população endometriais alteradas citológica e arquiteturalmente, que é
imunocompetente versus 69% nas transplantadas) no risco de propensa à progressão para CE. Antes da introdução do
desenvolver HE conceito de NIE, considerava-se que a hiperestimulação
estrogênica sobre o endométrio causaria proliferação
Em geral, as HEs são vistas como entidades clínicas de fácil citológica com aumentos progressivos de atipias, levando ao
tratamento e não estão diretamente relacionadas à desenvolvimento do CE. O conceito de NIE pressupõe, ao
letalidade. No entanto, sua relevância está associada com o contrário, que alterações genômicas do endométrio ocorrem
risco, a longo prazo, de desenvolvimento de CE. A literatura é muito antes de serem detectáveis à microscopia óptica e que
consensual em apontar a presença de atipias citológicas como essas alterações latentes podem estar presentes no
a principal característica patológica associada ao potencial de endométrio por muitos anos. Com o acúmulo de alterações
malignização das HEs. É preciso salientar, no entanto, que a genômicas, clones de alto risco conseguem se estabelecer
maioria das HEs não possui mecanismos de malignização e fenotipicamente, resultando no aparecimento da NIE. O
poderá regredir espontaneamente mesmo antes de ser estrógeno seria apenas um promotor para o estabelecimento
detectada fenotípico de clones anteriormente presentes, enquanto os
progestágenos agiriam como supressores. Por outro lado, a HE
benigna seria policlonal e ocorreria difusamente, graças à
hiperestimulação estrogênica crônica, sem oposição da
progesterona.
Faculdade Santo Agostinho 2022.2
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Diagnóstico Tratamento
Nas mulheres com HS, que não desejam preservar a Câncer de endométrio (CE)
fertilidade, a histerectomia pode ser indicada nas seguintes
situações: A carcinogênese do CE é descrita classicamente por meio do
modelo dualístico, que divide os tumores em tipos I e II. Os
1) quando houver progressão para HA/NIE durante o tumores do tipo I são estrógenos-dependentes,
seguimento; frequentemente associados à HE, que ocorre nas mulheres
2) quando não houver regressão da hiperplasia apesar de obesas menopausadas. O tipo histológico característico dos
12 meses de tratamento; tumores do tipo I é o carcinoma endometrioide de baixo grau,
3) quando houver recorrência da hiperplasia após completar mais comumente diagnosticado em estádio inicial, de bom
o tratamento com progestágeno; prognóstico. Os tumores do tipo II se caracterizam por
4) na persistência de sangramento uterino; serem independentes do estrógeno, são mais frequentemente
5) quando a paciente recusar o seguimento ou o tratamento associados à atrofia do endométrio e são representados por
medicamentoso. tipos histológicos clinicamente mais agressivos, como o
carcinoma seroso e o de células claras, sendo associados a
Inicialmente, diante de biópsia de endométrio com HA/NIE, prognóstico mais reservado comparado às mulheres com
a exclusão de neoplasia maligna é de fundamental importância. carcinoma do tipo I. É importante ressaltar que o carcinoma
A histerectomia total com ou sem salpingooforectomia endometrioide pouco diferenciado ou de alto grau que ocorre
bilateral é uma opção segura tanto para exclusão de câncer em 10% a 19% dos casos tem comportamento clínico e
como para o tratamento da condição pré-maligna. A via histopatológico e características moleculares que se
cirúrgica pode ser abdominal, vaginal ou por cirurgia aproximam mais dos tumores do tipo II. Adicionalmente,
minimamente invasiva (CMI). A histerectomia subtotal, a existe a possibilidade da coexistência de padrões histológicos
morcelação uterina e a ablação endometrial não são mistos de carcinomas, com elementos do tipo I (carcinoma
tratamentos aceitáveis para a HA/NIE, devido ao potencial endometrioide) e de tipo II (carcinoma seroso). A
de se diagnosticar o CE incidentalmente. Se a paciente classificação histológica do CE, segundo a OMS (Kurman et
estiver em um centro com ginecologista oncológico disponível, al., 2014), subdivide os tumores nos seguintes tipos
a congelação do útero no intraoperatório e a cirurgia de histológicos:
estadiamento cirúrgico podem ser realizadas, mas fazer a
histerectomia total com ou sem salpingooforectomia bilateral 1) carcinoma endometrioide (com as seguintes variantes
com coleta de lavado peritoneal e aguardar o resultado da morfológicas: diferenciação escamosa, viloglandular,
biópsia em parafina também é uma conduta aceitável secretor);
2) carcinoma mucinoso;
Quando a paciente com HA/NIE deseja preservar a 3) carcinoma seroso;
fertilidade ou não é candidata a tratamento cirúrgico, o 4) carcinoma de células claras;
tratamento medicamentoso é o SIU liberador de 5) tumores neuroendócrinos (subdivididos em tumores
levonorgestrel como primeira linha e o progestágeno oral neuroendócrinos de baixo grau e de alto grau);
como segunda linha. Essas pacientes devem ser submetidas a 6) adenocarcinoma misto;
biópsia de endométrio a cada três meses e, após, a duas 7) carcinoma indiferenciado;
biópsias consecutivas com resultado negativos, podem ser 8) carcinoma desdiferenciado
submetidas a biópsias de endométrio a cada 6 ou 12 meses,
até que seja possível realizar a histerectomia total
Dosagem, esquema
administração terapêutico, via de
administração
Acetato de
10 a 20 mg/dia, via oral
medroxiprogesterona
Acetato de 150 mg, a cada 3 meses, via
medroxiprogesterona intramuscular
100 a 200 mg/dia, via vaginal
Progesterona micronizada
(creme)
Acetato de megestrol 40-200 mg/dia, via oral
20 mcg a cada 24 horas, total
Sistema intrauterino
de 52 mg em 5 anos,
liberador de levonorgestrel
intrauterino
Opções de tratamento medicamentoso das hiperplasias endometriais – hiperplasia
sem atipias (HSA) e hiperplasia atípica/neoplasia intraepitelial endometrial
(HA/NIE)
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Fatores de risco
O estadiamento do CE é eminentemente cirúrgico, o que reduz O paradigma do tratamento para o CE é a remoção cirúrgica
substancialmente a complexidade da avaliação pré- completa da doença. E o pilar desse tratamento é a remoção
operatória. A avaliação pré-operatória inclui o interrogatório do útero e anexos. No entanto, a experiência acumulada
de história familiar para identificar fatores de risco aponta para a ampliação da abordagem cirúrgica em diversas
associado à síndrome de Lynch, avaliação cuidadosa de todas circunstâncias clínicas, o que se convencionou chamar de
as comorbidades, sobretudo nas pacientes idosas, exame “estadiamento cirúrgico”. Infelizmente, ainda não há um
físico, exame ginecológico, US transvaginal – de preferência modelo clínico que permita definir qual a extensão ideal do
realizada por ultrassonografista experiente, o que possibilita estadiamento cirúrgico e nem para quais pacientes o
avaliações do tamanho do tumor, presença de doença ovariana, estadiamento conferiria um benefício clínico efetivo. Mesmo
quantificação da invasão miometrial e envolvimento de para mulheres com doença aparentemente em estágios
estroma cervical – e avaliação completa da histologia e grau iniciais, há décadas se sabe que o estadiamento cirúrgico
histológico da biópsia endometrial. Dessa forma, é possível se identifica doença avançada em aproximadamente 20% dos
fazer um “pré-estadiamento” do CE. A extensão da cirurgia casos
deve ser adequada à condição clínica da paciente
Estádio Descrição
A tomografia computadorizada (TC), a ressonância magnética
I Tumor limitado ao corpo uterino
(RM) e o positron emission tomography TC (PET-TC) são as
Tumor limitado ao endométrio ou <50% de invasão
modalidades de imagem mais usadas na avaliação IA
miometrial
perioperatória de mulheres com suspeita de CE metastático.
Em geral, esses exames são usados para detectar linfonodos IB ≥ 50% de invasão miometrial
acometidos: o ponto de corte de 8 a 10 mm de diâmetro é o Tumor invade o estroma cervical mas não se estende
II
mais aceito, com sensibilidade variando entre 27% e 66% e além do útero
especificidade de 73% a 99% para TC e RM, respectivamente III Tumor com extensão local e/ou regional
enquanto o PET-TC obtém sensibilidade de até 69%,
IIIA Tumor envolve a serosa uterina e/ou anexo(s)
especificidade de até 100% e valor preditivo positivo de até
91%. IIIB Envolvimento parametrial ou vaginal
Metástases para linfonodos pélvicos e/ou
IIIC
para-aórticos
IIIC1 Metástases para linfonodos pélvicos
Metástases para linfonodos para-aórticos com ou
IIIC2
sem metástases para linfonodos pélvicos
IV Mestástases intra ou extra-abdominais
IVA Invasão de bexiga ou mucosa intestinal
Metástases a distância (incluindo metástase intra-
IVB
abdominal e/ou para linfonodos inguinais)
Estadiamento do carcinoma de endométrio da Federação Internacional de
Ginecologia e Obstetrícia, 2014
Preferencialmente, a abordagem cirúrgica deve ser feita por estadiamento cirúrgico para doença no estádio I é o mesmo
via laparoscópica, conforme demonstraram ensaios clínicos que para o CE do tipo endometrioide de alto risco. É
randomizados que compararam a abordagem laparoscópica importante notar que a omentectomia é importante no
com a laparotomia estadiamento cirúrgico do CE seroso papilífero, mas não é
mandatória nos casos de CE dos tipos histológicos de células
A CMI é recomendada para o tratamento cirúrgico dos CEs claras, endometrioide G3 e carcinossarcoma
de riscos baixo e intermediário
Grupos de risco
Pacientes com HA/NIE ou CE endometrioide G1 que desejam Características
para recorrência
preservar a fertilidade devem ser encaminhadas para centros
CE endometrioide estádio I, grau 1 ou 2,
de referência, para iniciar o tratamento medicamentoso e
Baixo <50% de invasão miometrial, invasão
seguimento. Devem ser informadas da necessidade futura de
linfovascular (-)
se realizar a histerectomia como tratamento definitivo. A
CE endometrioide, grau 1 ou 2, ≥ 50%
terapia medicamentosa administrada é o acetato de
Intermediário de invasão miometrial, invasão
medroxiprogesterona 400 ou 600 mg por dia, ou o acetato de
linfovascular (-)
megestrol 160 ou 320 mg por dia. O tratamento com SIU
liberador de levonorgestrel, associado ou não ao análogo de CE endometrioide estádio I,
hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH, do inglês grau 3, <50% de invasão miometrial,
gonadotropin-releasing hormone), também é uma opção. Após independente do status de invasão
seis meses do início da terapia medicamentosa, devem ser Intermediário alto linfovascular
realizadas US transvaginal com especialista, curetagem ou CE endometrioide, grau 1 ou 2, invasão
histeroscopia. Na falha do tratamento medicamentoso, o linfovascular ( + ), independente do grau
tratamento cirúrgico padrão deve ser efetuado. Se a de invasão miometrial
terapêutica for bem-sucedida, a gestação deve ser CE endometrioide estádio I, grau 3, ≥
encorajada e a paciente, encaminhada para clínica 50% de invasão miometrial, independente
especializada em fertilidade. Caso a paciente deseje do status de invasão linfovascular
postergar a gestação, deve ser submetida à reavaliação CE estádio II
Alto
clínica a cada seis meses. Quando a prole estiver completa, a CE endometrioide estádio III, sem
histerectomia com salpingooforectomia deve ser realizada, e doença residual
a preservação ovariana pode ser considerada dependendo da CE seroso ou células claras, ou
idade e fatores de riscos genéticos indiferenciado ou carcinossarcoma
CE estádio III com doença residual e CE
Apesar de controversa, a preservação ovariana para mulheres Avançado
estádio Iva
na pré-menopausa pode ser considerada para casos
Metastático CE estádio IVb
selecionados – para mulheres com menos de 45 anos, com CE
Classificação de grupos de risco para guiar o tratamento adjuvante do câncer de
endometrioide com invasão miometrial < 50%, sem endométrio
comprometimento dos ovários ou presença de doença
extrauterina. A salpingectomia é recomendada para esses •CE de baixo risco: a terapia adjuvante não é necessária;
casos. A preservação ovariana não é recomendada para
paciente com história familiar que envolva risco de câncer de •CE de risco intermediário: a braquiterapia adjuvante é
ovário, como mutação de BRCA ou síndrome de Lynch indicada para evitar a recorrência vaginal, mas não fazer
nenhum tratamento adjuvante também é uma opção,
Para as mulheres com CE do tipo endometrioide estádio II, sobretudo para as pacientes < 60 anos;
um estudo não mostrou benefício na sobrevida das pacientes
com tumores estádio II submetidas à histerectomia radical. •CE de risco intermediário alto:
De modo geral, a histerectomia radical não é recomendada
para o CE em estádio II, mas a histerectomia radical tipo A 1)Se o estadiamento linfonodal foi realizado, com linfonodos
ou modificada (tipo B) pode ser considerada para obter negativos:
margens livres. A linfonodectomia é recomendada para
tumores em estádio II a)Braquiterapia adjuvante é recomendada para
diminuir a recorrência vaginal;
O tratamento cirúrgico do CE do tipo não endometrioide é b)Outra opção é não fazer terapia adjuvante;
similar ao do tipo endometrioide. A histerectomia e a
salpingooforectomia bilateral são a terapia-padrão para 2)Se o estadiamento linfonodal não foi realizado:
doença aparentemente em estádio I; a histerectomia radical a)A radioterapia externa adjuvante é indicada para
não é recomendada para doença em estádio II, mas pode ser tumores com invasão linfovascular presente, para
considerada para garantir as margens cirúrgicas livres, e a diminuir a recorrência pélvica;
citorredução completa pode ser considerada nos casos de b)Preconiza-se braquiterapia somente para tumores
doença avançada. No entanto, a salpingooforectomia bilateral G3 com invasão linfovascular negativa para diminuir
é mandatória. O a recorrência vaginal;
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1)Se o estadiamento dos linfonodos foi realizado, com 1)Seroso ou de células claras após estadiamento completo:
linfonodos negativos:
a)Considerar quimioterapia;
a)A terapia adjuvante com radioterapia externa b)Para tumores em estádio Ia, sem invasão
com campos limitados pode ser considerada para linfovascular, considerar braquiterapia vaginal
diminuir a recorrência locorregional; somente, sem quimioterapia.;
b)A braquiterapia pode ser considerada para c)Para estádio ≥ Ib, considerar radioterapia
diminuir a recorrência vaginal; externa, além da quimioterapia, sobretudo para
c)A terapia adjuvante sistêmica está em doença linfonodal positiva;
investigação;
2)Carcinossarcoma e tumores indiferenciados:
2)Quando não foi realizado o estadiamento cirúrgico dos
linfonodos, pode-se optar por: a)A quimioterapia é recomendada;
b)A radioterapia externa deve ser considerada.
a)Radioterapia externa adjuvante, recomendada
para controle pélvico e melhora da sobrevida livre •CE avançado ou recorrente:
de recorrência;
b)Quimioterapia sequencial adjuvante pode ser 1)A cirurgia só é recomendada se a citorredução ótima puder
considerada para melhora da sobrevida livre de ser alcançada;
progressão e sobrevida específica relacionada ao
CE; 2)Em casos selecionados, a cirurgia paliativa é recomendada
c)Quimioterapia e radioterapia externa para aliviar sintomas específicos;
combinadas, com mais evidência na literatura, do
que a aplicação dos tratamentos de forma isolada. 3)A cirurgia de exenteração pode ser considerada para
pacientes selecionadas, com tumores avançados localmente, e
•CE estádio II de alto risco: para recorrência local central isolada após a radioterapia,
desde que seja possível obter margens livres;
1)Se foi realizada histerectomia simples com estadiamento
cirúrgico dos linfonodos, com linfonodos negativos: 4)A radioterapia com intenção curativa é recomendada para
pacientes com recorrência vaginal isolada após cirurgia, para
a)Para tumores grau 1 ou 2, invasão linfovascular mulheres com CE em estádio inicial;
ausente, recomenda-se braquiterapia vaginal para
melhora do controle local; 5)Para recorrência vaginal ou em linfonodos pélvicos, a
b)Para tumores grau 3 ou invasão linfovascular quimioterapia com radioterapia pode ser considerada em
presente, recomenda-se radioterapia externa de pacientes com alto risco para recorrência sistêmica;
campo limitado, boost de braquiterapia. A
quimioterapia para esses casos está sob 6)O uso de terapia sistêmica ou cirurgia antes de radioterapia
investigação; para recorrência vaginal ou em linfonodo pélvico pode ser
considerada;
2)Se foi realizada histerectomia simples, sem estadiamento
linfonodal cirúrgico: 7)A reirradiação pode ser considerada em pacientes
selecionadas, utilizando técnicas especializadas;
a)Recomenda-se radioterapia externa;
b)A braquiterapia é considerada; 8)A radioterapia pode ser utilizada para tratamento paliativo
de sintomas como sangramento vaginal, metástases ósseas ou
3)Para tumores grau 3 ou com invasão linfovascular presente: recorrência linfonodal dolorosa;
quimioterapia adjuvante sequencial deve ser considerada.
9)A radioterapia pode ser indicada para tratamento primário
•CE estádio III de alto risco: de tumores irressecáveis, ou quando há contraindicação
cirúrgica por razões médicas.
1)Radioterapia externa é recomendada para diminuir a
recorrência pélvica, melhorar a sobrevida livre de progressão,
melhorar a sobrevida;
2)A quimioterapia é recomendada para melhorar a sobrevida
livre de progressão e sobrevida específica relacionada ao CE;
3)Há mais evidência na literatura para administrar
quimioterapia e radioterapia combinadas do que administrá-
las de forma isolada.
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Clínica Integrada – CI II, Palestra