Estudo Dirigido - Literatura - 2º Ano - 3º Trimestre de 2022
Estudo Dirigido - Literatura - 2º Ano - 3º Trimestre de 2022
Estudo Dirigido - Literatura - 2º Ano - 3º Trimestre de 2022
a) Monteiro Lobato
b) Aluísio de Azevedo
c) Machado de Assis
d) Graça Aranha
e) José Veríssimo
5. Apenas uma das afirmações abaixo não se referem a Canaã, obra mais conhecida de
Graça Aranha. Indique qual.
a) O Cabeleira
b) Jeca Tatu
c) João Miramar
d) Blau Nunes
e) Augusto Matraga
8.
Psicologia de um vencido
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe–me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada
como pré-modernista. Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto,
identificam–se marcas dessa literatura de transição, como
a) Lima Barreto
b) José Lins do Rego
c) Monteiro Lobato
d) Mário de Andrade
e) Cassiano Ricardo
b) Ambas têm por cenário o sertão do Brasil setentrional, sendo numerosas as referências à flora
e à fauna.
c) Ambas as obras, criações de autores dotados de gênio, muito enriqueceram a nossa literatura
regional de ficção.
e) Tendo cada uma suas peculiaridades estilísticas, são ambas produto de intensa elaboração de
linguagem.
a) Não se caracterizou como uma escola literária com princípios estéticos bem delimitados, mas
como um período de prefiguração das inovações temáticas e linguísticas do Modernismo.
c) Tanto Lima Barreto quanto Monteiro Lobato são nomes significativos da literatura pré-
modernista produzida nos primeiros anos do século XX, pois problematizam a realidade cultural e
social do Brasil.
d) Euclides da Cunha, com a obra "Os Sertões", ultrapassa o relato meramente documental da
batalha de Canudos para fixar-se em problemas humanos e revelar a face trágica da nação
brasileira.
e) Nos romances de Lima Barreto observa-se, além da crítica social, a crítica ao academicismo e
à linguagem empolada e vazia dos parnasianos, traço que revela a postura moderna do escritor.
12.
"Só ele não fala, não canta, não ri, não ama. Só ele, no meio de tanta vida, não vive."
a) ao nordestino.
b) ao menor.
c) ao sertão.
d) ao caboclo.
e) ao paulistano.
13. Volume contendo doze histórias tiradas do sertão paulista, foi citado por Rui Barbosa,
em discurso no Senado, apontando o personagem Jeca Tatu como o protótipo do
camponês brasileiro. Aponte o autor e sua obra:
15.
Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar
inutilidades. Oue lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe
contribuía para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante e que ele
tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das coisas do tupi, do folk-lore, das suas tentativas
agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma
decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os
livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara?
Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele a viu combater como feras? Pois
não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma
série, melhor, um encadeamento de decepções.
A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete.
BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponível em: www.dominiopubIico.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2011.
O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, foi publicado em 1911. No
fragmento destacado, a reação do personagem aos desdobramentos de suas iniciativas
patrióticas evidencia que
a) A dedicação de Policarpo Quaresma ao conhecimento da natureza brasileira levou-o a estudar
inutilidades, mas possibilitou-lhe uma visão mais ampla do país.
16.
a) o ufanismo - a onisciência
b) o patriotismo - a onisciência
c) a tristeza - o ufanismo
d) a tristeza - o patriotismo
e) a reflexão - a onisciência
17.
O planalto central do Brasil desce, nos litorais do Sul, em escarpas inteiriças, altas e abruptas.
Assoberba os mares; e desata-se em chapadões nivelados pelos visos das cordilheiras
marítimas, distendidas do Rio Grande a Minas. Mas ao derivar para as terras setentrionais diminui
gradualmente de altitude, ao mesmo tempo que descamba para a costa oriental em andares, ou
repetidos socalcos, que o despem da primitiva grandeza afastando-o consideravelmente para o
interior.
De sorte que quem o contorna, seguindo para o norte, observa notáveis mudanças de relevos: a
princípio o traço contínuo e dominante das montanhas, precintando-o, com destaque saliente,
sobre a linha projetante das praias, depois, no segmento de orla marítima entre o Rio de Janeiro
e o Espírito Santo, um aparelho litoral revolto, feito da envergadura desarticulada das serras,
riçado de cumeadas e corroído de angras, e escancelando-se em baías, e repartindo-se em ilhas,
e desagregando-se em recifes desnudos, à maneira de escombros do conflito secular que ali se
trava entre os mares e a terra; em seguida, transposto o 15º paralelo, a atenuação de todos os
acidentes — serranias que se arredondam e suavizam as linhas dos taludes, fracionadas em
morros de encostas indistintas no horizonte que se amplia; até que em plena faixa costeira da
Bahia, o olhar, livre dos anteparos de serras que até lá o repulsam e abreviam, se dilata em cheio
para o ocidente, mergulhando no âmago da terra amplíssima lentamente emergindo num ondear
longínquo de chapadas...
Este facies geográfico resume a morfogenia do grande maciço continental.
d) A prosa da época é marcada por obras de análise e interpretação social significativas para a
literatura brasileira.