Movimento LGBTQIA
Movimento LGBTQIA
Movimento LGBTQIA
O Movimento LGBTQIA+ é um movimento civil e social que busca defender a aceitação das
pessoas representadas por esses termos na sociedade, além do respeito integral aos
direitos dessas pessoas.
Apesar de não ser um movimento centralizado e único nos seus mais diversos núcleos ao
redor do mundo, existem inúmeras organizações não-governamentais que atuam nesse
sentido, oferecendo apoio para essa parcela da sociedade.
Ser uma pessoa LGBTQIA+ ainda é considerado crime em mais de 70 países, sendo que
13 punem com a pena de morte.
● L = Lésbicas: São mulheres que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero,
ou seja, outras mulheres.
● G = Gays: São homens que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero, ou
seja, outros homens.
● Q = Queer: Pessoas com o gênero ‘Queer’ são aquelas que transitam entre as
noções de gênero, como é o caso das drag queens. A teoria queer defende que a
orientação sexual e identidade de gênero não são resultado da funcionalidade
biológica, mas de uma construção social.
O sinal de +
O símbolo de “ mais ” no final da sigla aparece para incluir outras identidades de gênero e
orientações sexuais que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo, mas que não
aparecem em destaque antes do símbolo.
Além dessas letras, que são as mais comuns, atualmente, há algumas correntes que
indicam para uma sigla completa. É composta por: LGBTQQICAAPF2K+ (Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Transgêneros, Queer, Questionando, Intersexuais, Curioso, Assexuais, Aliados,
Pansexuais, Polissexuais, Familiares, 2-espíritos e Kink).
Os séculos seguintes também não apresentaram grandes avanços, sendo que grandes
genocídios foram cometidos contra os LGBTQIA+. Durante o avanço do nazismo alemão,
por exemplo, a população LGBTQIA+ era levada aos campos de concentração e extermínio.
Inclusive, dois símbolos do movimento tiveram suas raízes nesse momento histórico: o
triângulo invertido de cor rosa, que designava homens gays, e o triângulo preto invertido,
para as mulheres “antissociais”, grupo no qual se incluíam as lésbicas.
Até os anos 1960, ser homossexual era crime em todos os estados dos Estados Unidos da
América, exceto Illinois, até então símbolo de progressismo no mundo ocidental. Uma das
maiores mentes de todos os tempos, o pai da computação, Alan Turing, por exemplo, sofreu
castração química como pena do governo inglês em 1952, mesmo após trazer avanços que
ajudaram no fim da Segunda Guerra Mundial.
Ao redor do mundo, várias clínicas particulares, sob forte influência religiosa, oferecem
serviços que prometem uma “cura gay” para algo que não é uma doença. Ainda nos anos
2010, ter relações homossexuais é considerado crime em mais de 73 países, sendo que 13
punem com a pena de morte.
A Rebelião de Stonewall
Em 28 de junho de 1969, uma das mais importantes rebeliões civis da história se inicia no
Stonewall Inn, em Greenwich Village, nos Estados Unidos. Gays, lésbicas, travestis e drag
queens enfrentam a força policial em um episódio que serviu de base para o Movimento
LGBTQIA+ em todo o mundo.
Conhecido como a Rebelião de Stonewall (ou Stonewall Riot, em inglês), o episódio durou
seis dias seguidos como uma resposta contra a ação arbitrária e preconceituosa do efetivo
policial, que tinha como rotina a promoção de batidas e revistas de cunho humilhante nos
bares e boates gays da cidade de Nova York.
Uma das principais consequências da rebelião foi a criação de dois importantes grupos para
a história do Movimento LGBTQIA+: o Gay Liberation Front (GLF) e o Gay Activists Alliance
(GAA).
Já para a vertente transexual, apesar de não haver consenso sobre um episódio específico,
a criação da publicação Transvestia: The Journal of the American Society for Equality in
Dress, do ano de 1952, foi um marco importante para a luta trans nos Estados Unidos. Isso
sem contar que a própria Rebelião de Stonewall contou com a participação importantíssima
de duas travestis: Sylvia Rae Rivera e Marsha P. Johnson.
Por fim, a articulação do movimento lésbico ganhou muita força durante a segunda onda
feminista, que abrangeu as décadas entre os anos 1960 e 1980. Dentro do próprio
movimento feminista, a crescente tensão entre as mulheres heterossexuais e as mulheres
lésbicas fez com que, aos poucos, elas se auto organizassem em sua própria luta.
Esse foi um marco para a letra L da sigla e a data (19 de agosto) hoje é
conhecida como Dia do Orgulho Lésbico.
Apesar de não ser considerada uma doença nem pela Organização Mundial
de Saúde (OMS) desde 1990, muitas famílias e pessoas ainda tentavam
impor a sexualidade heteronormativa, gerando “tratamentos” como a “cura
gay”. A prática só foi proibida pelo Conselho Federal de Psicologia em 1999.
(2002) Redesignação sexual:
A legalização para a união estável entre pessoas do mesmo sexo era uma
pauta desde 1995, mas foi só em 2011 que ela foi aprovada pelo Supremo
Tribunal Federal (STF). Com isso, os casais homoafetivos foram
reconhecidos como entidade familiar e passaram a poder realizar a adoção
conjunta.
O uso do nome social foi permitido em 2016, mas as pessoas trans ainda
eram obrigadas a andar com documentos que não eram compatíveis com sua
identidade. Em 2018, o STF autorizou a mudança do nome de registro de
transexuais e transgêneros, mesmo daqueles que não passaram por cirurgia.
Após todo o estigma da aids ser uma “peste gay”, pessoas homossexuais
eram proibidas de doar sangue. Os dados da época eram ainda imaturos e
apontavam as pessoas homossexuais como grupo de risco.
Atualmente, já se sabe que o homem gay não é o culpado, mas sim o sexo
desprotegido. O grupo de risco foi substituído pelo comportamento de risco,
uma vez que isso não depende da orientação sexual dos gêneros envolvidos.
Ainda existem questões em pauta, uma vez que o Brasil é o país que mais
mata trans e travestis em todo mundo e 90% da população transexual e
travesti do país tem a prostituição como fonte de renda e possibilidade de
subsistência.
https://dorconsultoria.com.br/2022/05/20/conquistas-do-movimento-lgbt-no-br
asil/#:~:text=A%20legaliza%C3%A7%C3%A3o%20para%20a%20uni%C3%A
3o,poder%20realizar%20a%20ado%C3%A7%C3%A3o%20conjunta.
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o-lgbt-o-que-e/amp/