Contratacao Emergencial Lavanderia Hospitalar Externa

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23/06/2022 08:39 SEI/ABC - 0029825754 - Aviso

 
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA

Secretaria de Estado da Saúde - SESAU


AVISO
AVISO DE CONTRATAÇÃO EMERGENCIAL Nº 12/2022/GECOMP/SESAU/RO.
(Caráter emergencial - Art. 24, IV, da Lei 8666/93)
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - SESAU
Processo Eletrônico (SEI): 0036.079518/2022-82
Objeto:  Contratação de Empresa Especializada na Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa,
compreendendo o recolhimento, transporte, processamento e devolução em condições higiênicas de lavagens de
roupas hospitalares e tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização até seu retorno em ideais
condições de reuso, sob situações higiênico-sanitárias adequadas, conforme o padrão estabelecido no Manual de
Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, visando atender às necessidades do visando atender as unidades de saúde Hospital e Pronto Socorro João
Paulo II - JPII, Centro de Medicina Tropical - CEMETRON, Centro de Diálise de Ariquemes - CDA, por um período de 180
(cento e oitenta) dias.  PRAZO PARA RECEBIMENTO DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO E PROPOSTA DE PREÇOS:  até o dia
28/06/2022  às 14h00min (horário de Brasília – DF), e até às 13h00min (horário local),  SOB PENA DE NÃO ACEITAÇÃO, caso o
envio dos documentos ocorra após o dia e horário estipulado.  Este aviso, SAMS e o Termo de Referência foram publicados na
íntegra e podem ser consultados no site: https://rondonia.ro.gov.br/sesau/. Os documentos de habilitação e proposta deverão ser
enviados exclusivamente via correio eletrônico, e-mail: [email protected] até a data e horário estipulados na forma
prevista neste aviso. Maiores informações e esclarecimentos sobre a referida CONTRATAÇÃO EMERGENCIAL serão prestados pela
Gerência de Compras, na Secretaria de Estado da Saúde através do e-mail [email protected] ou pelo Telefone: (0XX69)
3216-7214. Publique-se. Porto Velho/RO, 22 de Junho de 2022. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - SESAU-RO.
 
LUIS CLODOALDO CAVALCANTE NETO
Gerente Administrativo - GAD/SESAU/RO

Documento assinado
eletronicamente por LUIS CLODOALDO CAVALCANTE NETO, Gerente, em 22/06/2022, às
18:06, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§ 1º e 2º, do Decreto nº
21.794, de 5 Abril de 2017.

A autenticidade deste
documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o código verificador
0029825754 e o
código CRC AAE99F18.

Referência: Caso responda este(a) Aviso, indicar expressamente o Processo nº 0036.079518/2022-82 SEI nº 0029825754

https://sei.sistemas.ro.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=30005876&inf… 1/1
22/06/2022 13:59 SEI/ABC - 0029353659 - SAMS

 
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA

Secretaria de Estado da Saúde - SESAU


SAMS
SOLICITAÇÃO E AQUISIÇÃO DE MATERIAIS/SERVIÇOS - SAMS​
Órgão
Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia – SESAU/RO Nº. Processo: 0053.079518/2022-82
Requisitante:
Fonte de Recurso: 0100/0110/0209/0300/0310/0609 Programa Atividade: 4009, 4011 Elemento Despesa: 33.90.39
Contratação de Empresa Especializada na Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa,
compreendendo o recolhimento, transporte, processamento e devolução em condições higiênicas de
lavagens de roupas hospitalares e tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização até seu
retorno em ideais condições de reuso, sob situações higiênico-sanitárias adequadas, conforme o padrão
Informação nº 177/2022/SESAU-SC
Objeto: estabelecido no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco Referente Documento:
(0028670661)
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, visando atender às necessidades do visando atender as
unidades de saúde Hospital e Pronto Socorro João Paulo II - JPII, Centro de Medicina Tropical -
CEMETRON, Centro de Diálise de Ariquemes - CDA e Assistência Médica Intensiva - AMI, por um período
de 180 (cento e oitenta) dias.
 
QUANTIDADE QUANTIDADE MÉDIA VALOR UNITÁRIO VALOR MENSAL VALOR TOTAL
ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE
MÉDIA MENSAL SEMESTRAL (R$) (R$) SEMESTRAL
Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa, compreendendo o
recolhimento, transporte, processamento e devolução em
condições higiênicas de lavagens de roupas hospitalares e
tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização
até seu retorno em ideais condições de reuso, sob situações
1 KG 23.500,00 141.000,00      
higiênico-sanitárias adequadas, conforme o padrão
estabelecido no Manual de Processamento de Roupas de
Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, visando atender às
necessidades do  Hospital e Pronto Socorro João Paulo II - JPII
2 KG 13.265,66 79.593,96      
Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa, compreendendo o
recolhimento, transporte, processamento e devolução em
condições higiênicas de lavagens de roupas hospitalares e
tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização
até seu retorno em ideais condições de reuso, sob situações
higiênico-sanitárias adequadas, conforme o padrão
estabelecido no Manual de Processamento de Roupas de
Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência

https://sei.sistemas.ro.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=29500662&infra_sistema=100000100&infra_unidade_atual=110001168&infra_hash… 1/4
22/06/2022 13:59 SEI/ABC - 0029353659 - SAMS
Nacional de Vigilância Sanitária, visando atender às
necessidades do Centro de Medicina Tropical - CEMETRON

Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa, compreendendo o


recolhimento, transporte, processamento e devolução em
condições higiênicas de lavagens de roupas hospitalares e
tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização
até seu retorno em ideais condições de reuso, sob situações
3 KG 260,00 1.560,00      
higiênico-sanitárias adequadas, conforme o padrão
estabelecido no Manual de Processamento de Roupas de
Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, visando atender às
necessidades do Centro de Diálise de Ariquemes - CDA

Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa, compreendendo o


recolhimento, transporte, processamento e devolução em
condições higiênicas de lavagens de roupas hospitalares e
tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização
até seu retorno em ideais condições de reuso, sob situações
4 KG 1.021,02 6.126,12      
higiênico-sanitárias adequadas, conforme o padrão
estabelecido no Manual de Processamento de Roupas de
Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, visando atender às
necessidades do Assistência Médica Intensiva 24h
 
Carimbo do CNPJ/CPF-ME: 
Local: Responsável pela cotação da Empresa: Valor da Proposta:
 
    R$
 
     
 
     
 
  Data: Fone: Validade Proposta:
      60 (sessenta) dias
       
  Banco: Assinatura: Prazo de Entrega:
       
       
  Agência:    
       
       
  C/C:    
                                         
     
A empresa vencedora deverá apresentar  juntamente com a Nota Fiscal/Fatura, os seguintes documentos:
CERTIDÕES NEGATIVAS DE TRIBUTOS FEDERAIS, TRIBUTOS ESTADUAIS, TRIBUTOS MUNICIPAIS, DÉBITOS TRABALHISTAS E DE REGULARIDADE JUNTO AO FGTS devendo mantê-las em regularidade até o final do contrato.
(Arts. 29 e 55, XIII, da Lei 8666/93)
 
 
Porto Velho/RO, 03 de junho de 2022.
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22/06/2022 13:59 SEI/ABC - 0029353659 - SAMS
 
 
 
Elaboração:
Laura Bany de Araujo Pinto
Administradora/GECOMP/SESAU
Matrícula: 300.123.855
 
Revisão Técnica:
Everton Josias Bertoli
Gerente de Compras - SESAU/RO
Matrícula: 300.109.446
 
Revisão Técnica:
Gustavo Soares e Silva
Engenheiro Mecânico
Matrícula: 300.118.544
 
Revisão Técnica:
Madson Albuquerque Alves
Diretor Geral - HEPSJPII/SESAU
Matrícula: 300.151.776
 
Revisão Técnica:
Antonio Marcos de Souza Nobrega
Diretor Geral - CEMETRON
Matrícula: 300.068.671
 
Revisão Técnica:
Kátia Regina Mroczkoski
Coordenadora CDA
 
Revisão Técnica:
Iranilda Cabral de Souza
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22/06/2022 13:59 SEI/ABC - 0029353659 - SAMS
Coordenadora Geral - AMI 24H
Matrícula: 300.078.080
 
Revisão Técnica:
Sérgio Pereira
Diretor Geral - HICD
Matrícula: 300.034.800
 
 
 
Na Forma do que dispõe o Artigo 7º parágrafo 2º e incisos I, II e III da Lei nº 8.666/93, aprovo, declaro e dou fé na presente Solicitação e Aquisição de Materiais/Serviços - SAMS:
 
MICHELLE DAHIANE DUTRA
Secretária Executiva de Estado da Saúde
SESAU-RO

Documento assinado
eletronicamente por Iranilda Cabral de Souza, Coordenador(a), em 03/06/2022, às
13:45, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§ 1º e 2º,
do Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.

Documento assinado
eletronicamente por Katia Regina Mroczkoski, Administrador(a), em 03/06/2022, às
14:34, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§ 1º e
2º, do Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.

A autenticidade deste
documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o código verificador 0029353659 e o
código CRC 22B21A49.

Referência: Caso responda este(a) SAMS, indicar expressamente o Processo nº 0036.079518/2022-82 SEI nº 0029353659

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22/06/2022 14:01 SEI/ABC - 0029307969 - Termo de Referência
 

 
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA

Secretaria de Estado da Saúde - SESAU


TERMO DE REFERÊNCIA
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Unidade Orçamentária: Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia - SESAU
1.2. Unidade Requisitante: Hospital e Pronto Socorro João Paulo II - JPII, Centro de Medicina Tropical - CEMETRON, Centro de Diálise de Ariquemes - CDA e Assistência Médica Intensiva -
AMI 
 
2. DO OBJETO
Contratação de Empresa Especializada na Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa, compreendendo o recolhimento, transporte, processamento e devolução em condições
higiênicas de lavagens de roupas hospitalares e tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização até seu retorno em ideais condições de reuso, sob situações higiênico-sanitárias adequadas,
conforme o padrão estabelecido no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, visando atender às
necessidades do visando atender as unidades de saúde Hospital e Pronto Socorro João Paulo II - JPII, Centro de Medicina Tropical - CEMETRON, Centro de Diálise de Ariquemes - CDA e Assistência
Médica Intensiva - AMI, por um período de 180 (cento e oitenta) dias.
 
2.1. Detalhamento dos Serviços/Metodologia:
A prestação dos serviços realizar-se-á nas dependências da Contratada (lavanderia externa), sendo de sua responsabilidade os materiais e equipamentos alusivos a contratação.
O processamento das roupas hospitalares abrange todas as etapas pelas quais as roupas passam, desde sua utilização até seu retorno em ideais condições de reuso, quais sejam:
* Coleta da roupa suja no setor de expurgo da unidade ou em locais predeterminados pelo Contratante;
* Pesagem da roupa suja;
* Recebimento, separação e classificação da roupa suja na lavanderia;
* Lavagem da roupa suja;
* Pré-secagem, secagem, calandragem e, se necessário, prensagem da roupa limpa;
* Reparos e reaproveitamento de peças danificadas;
* Separação e embalagem da roupa limpa;
* Transporte e entrega da roupa limpa da Lavanderia para o hospital;
* Destinação dos resíduos decorrentes do processo de lavagem.
Para a execução dos serviços, a CONTRATADA deverá garantir mão-de-obra especializada, pessoal técnico, operacional e administrativo, em número suficiente para desenvolver todas as
atividades previstas, observadas as normas vigentes de Vigilância Sanitária.
A CONTRATADA deverá apresentar um plano de contingência, no ato da assinatura do contrato, a fim de garantir à CONTRATANTE a prestação dos serviços contratados na ocorrência de
problemas nos equipamentos e/ou em caso de falta de funcionários da CONTRATADA.
 
2.1.1. Coleta e Acondicionamento de Roupa Suja:
A roupa suja deve ser imediatamente acondicionada  em saco hamper, onde  permanecerá até a sua chegada ao serviço de processamento. Recomenda-se  transportá-la dobrada ou
enrolada a partir da área de maior sujidade para a de menor sujidade e colocar no centro do saco aquelas que estiverem molhadas ou mais sujas, evitando o vazamento de líquidos e a contaminação do
ambiente, dos funcionários ou de outros pacientes. Grande quantidade de sujeira sólida, como fezes e coágulos, presentes na roupa devem ser removidos, pela equipe de saúde, com as mãos enluvadas
e jogados no vaso sanitário, dando-se descarga com a tampa fechada. Essas excretas não podem ser removidas com jato de água.
O processamento da roupa inicia-se com a retirada da roupa suja da unidade geradora dos hampers nos setores, por funcionários da Contratante, devidamente treinados, uniformizados e
equipados com os EPI'S (Equipamentos de Proteção Individual). 
Na retirada da roupa suja da unidade geradora, deve haver o mínimo de agitação e manuseio, observando-se as precauções-padrão, independente da sua origem ou do paciente que a
usou. Isso ajuda a prevenir acidentes e dispersão de microorganismos para o ambiente, trabalhadores e pacientes. Neste sentido está indicada apenas a pesagem e nunca a contagem de roupas sujas.
A equipe de saúde da unidade geradora deve ser orientada a evitar que objetos perfurocortantes, instrumentos ou outros artigos que possam causar danos aos trabalhadores e/ou aos
equipamentos sejam deixados juntamente com a roupa suja nos sacos de coleta.
Para o acondicionamento da roupa suja, recomenda-se saco hamper de plástico ou de tecido, que tenha qualidade suficiente para resistir ao peso da roupa, de modo a não romper-se
durante a sua manipulação e transporte. Os sacos de tecido são adequados para a maioria das roupas e devem ser submetidos ao mesmo processo de lavagem da roupa antes de serem reutilizados. Já os
sacos plásticos são de uso único e sugere-se que possuam cor diferente dos sacos de resíduos de serviços de saúde, evitando-se com isso confusão, troca dos sacos e o seu destino errado, os sacos para
coleta deveram ser fornecidos pela contratada. 
O local destinado para o armazenamento da roupa suja na unidade geradora deve ser arejado e higienizado, conforme rotina pré-estabelecida, a fim de se evitar o aparecimento de insetos
e roedores. A coleta deve ser realizada em horário pré-determinado, ou quando solicitado de forma informal, visando sempre a redução da circulação da roupa suja pelo serviço de saúde, e a mesma
deve permanecer o menor tempo possível na unidade geradora antes de ser transportada para a unidade de processamento.
O tempo em que a roupa suja permanece depositada antes de ser processada  está mais relacionado a questões práticas, como remoção de manchas e aspectos  estéticos, do que ao
controle de infecção.
Não é aconselhada a utilização de saco solúvel, uma vez que o mesmo requer  o uso de água quente para sua dissolução, pode causar manchas na roupa ou  dificultar a remoção de
manchas e não oferece nenhum benefício relacionado ao controle de infecção, além de aumentar o custo do processamento da roupa. Além disso, possibilita a presença de material perfurocortante
junto com a roupa, o que causaria danos tanto às roupas quanto aos equipamentos. 
Não é necessária a segregação de roupa em função da unidade geradora, por exemplo: unidade de isolamento, neonatologia, unidade de queimados e unidade de alimentação e nutrição. 
 
2.1.2. Coleta e Transporte da Roupa Suja:
A coleta será feita no setor de expurgo das unidades ou em locais predeterminados pelo Contratante, por profissionais da Contratada devidamente treinados, uniformizados e equipados
com os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), conforme determina o Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (2009) e deverá seguir as orientações de manuseio contidas no item 2.1.1.
O trabalhador que realiza o transporte de roupa suja deve utilizar equipamento de proteção individual – EPIs, no momento do recolhimento da roupa, porém, ao abrir portas ou apertar
botão de elevador deve fazê-lo sem luva.
A roupa suja deve ser transportada de tal forma que o seu conteúdo não contamine o ambiente ou o trabalhador que a manuseia.
O carro utilizado para a coleta e o transporte de roupa suja dentro do serviço de saúde deve ser preferencialmente, exclusivo para esse fim, possuir vedação, ser leve, de fácil higienização,
possuir dreno para eliminação de líquido e confeccionado de material que permita o uso de produtos químicos para sua limpeza e desinfecção. Além disso, precisa estar nitidamente identificado a fim de
evitar que seja confundido com o carro de transporte interno de resíduos de serviços de saúde, e deve estar de acordo com o preconizado pela CCIH da Undiade Hospitalar e o Manual de Processamento
de Roupas de Serviços de Saúde: Prevenção e Controle de Riscos - Anvisa/2009.
As roupas retiradas deverão ser devidamente acondicionadas, conforme normas de biossegurança sob supervisão da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH.
O transporte de roupa suja até o setor de triagem da lavanderia deverá ser feito por meio da “rota de roupa suja”, garantindo que não haja o cruzamento entre roupa limpa e roupa suja.
Os sacos hamper devem ser identificados de acordo com a unidade geradora, com o objetivo de identificar problemas setoriais com o manejo das roupas e providenciar a devolução de
objetos ou resíduos sólidos de saúde, quando encontrados;
A periodicidade de retirada da roupa será estabelecido em cronograma pelas Unidades Contempladas nos autos, de forma a cobrir a necessidade de roupas limpas, inclusive aos domingos
e feriados.
 
2.1.3. Processamento da Roupa na Sala de Recebimento da Roupa Suja:

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22/06/2022 14:01 SEI/ABC - 0029307969 - Termo de Referência
Na sala de recebimento da roupa suja (“área suja da lavanderia”) da unidade de processamento, a roupa deve ser classificada e pesada, na presença de 01 (um) servidor da Contratante e
01 (um) representante da Contratada, antes de se iniciar o processo de lavagem. 
Nessa etapa, mantêm-se as recomendações de realizar o mínimo de agitação e manuseio das roupas.
É necessário o banho com troca de roupa, ao término do trabalho, para todos os trabalhadores da sala de recebimento da roupa suja.
 
2.1.4. Pesagem:
A pesagem da roupa pode ser realizada em duas etapas distintas: no momento do recebimento na unidade de processamento, para fornecer dados para o controle de custos, e após a
separação e classificação, para dimensionar a carga do processo de lavagem de acordo com a capacidade da lavadora, e de acordo com o programa de fórmulas de lavagem.
A contratada deverá disponibilizar:
a) Balança digital com laudo de aferição válido por 6 (seis) meses emitido por empresa especializada do ramo sem ônus para a Contratante;
b) Contêineres com tampas laváveis;
c)  Sacos hampers de tecido conforme definição da Contratante. O peso dos mesmos deverá ser descontado do total de roupas para efeitos de pagamento;
 
A roupa deverá ser pesada pela Contratada na presença do funcionário da Contratante.
O controle da roupa suja será efetuado pelo funcionário designado pela Contratante em conjunto com a Contratada.
Deverá ser elaborado um relatório diário pela Contratada, informando o número de sacos recolhidos e o peso total dos mesmos, assim como o peso total da roupa retirada no dia, (em kg),
e a anotação das ocorrências, se houver. Este relatório deverá ser aprovado pela equipe de fiscalização da Contratante.
O relatório acima deverá ser emitido em 02 (duas) vias, conferidas e assinadas pelos responsáveis da Contratada e Contratante. Uma das vias deverá ficar com o responsável da
Contratante.
Caso exista diferença entre a quantidade de roupas apurada pelo Contratante e pela Contratada, utilizar-se-á aquela apurada pela Contratante para efeitos de pagamento.
 
2.1.5. Separação e Classificação: 
A qualidade da lavagem começa na separação da roupa suja, quando esta é classificada de acordo com o grau de sujidade, tipo de tecido e cor. É a fase do processamento que oferece
maior risco aos trabalhadores sob o ponto de vista de infecção e saúde ocupacional. Apesar de infrequentes, infecções associadas a essa fase têm sido atribuídas à inadequação na higienização e uso de
equipamento de proteção individual. Portanto, é essencial observar  as orientações contidas no Capítulo 8 – Medidas de Prevenção e Controle de  Infecção e no capítulo 9 – Segurança Ocupacional
do Processamento de Roupas de Serviços de Saúde: Prevenção e Controle de Riscos - Anvisa/2009.
Essa área deve ser provida de um recipiente rígido, resistente à ação de punctura, com tampa vedante, para o descarte de material perfurocortante, e outro recipiente com capacidade de
contenção de líquidos e que seja resistente à ruptura, para o descarte de material infectante, como peças anatômicas que porventura sejam encontradas junto com a roupa suja;
A separação da roupa suja tem como objetivos: 
* Agrupar as roupas que podem ser lavadas em conjunto, de acordo com o grau de sujidade e com suas características.
* Localizar e retirar objetos estranhos que possam estar junto com a roupa.  Esses objetos podem, além de aumentar a exposição ocupacional a  injúrias e infecção, danificar os
equipamentos e tecidos.
Na separação, as peças de roupa devem ser cuidadosamente abertas, puxando-as pelas pontas sem apertar, para a verificação e retirada de objetos estranhos, como instrumentais, artigos
perfurocortantes, de uso pessoal, tecidos humanos, entre outros, provenientes da unidade geradora e que foram encaminhados misturados com a roupa suja. Além disso, devem ser manuseadas com o
mínimo de agitação.
Parâmetros para classificação da roupa suja:
a) Grau de sujidade
* Sujidade pesada – roupa com sangue, fezes, vômitos e outras sujidades protéicas.
* Sujidade leve – roupa sem presença de fluidos corpóreos, sangue e/ou produtos químicos.
 
b) Coloração da roupa
* A classificação por cor tem o objetivo de evitar manchas. Sugere-se a seguinte divisão:
- Roupa branca e cores claras;
- Roupa de cores firmes;
- Roupa de cores desbotáveis.
 
c) Tipo de Fibra Têxtil
O processo de lavagem não é o mesmo para todos os tipos de tecido, variando conforme sua origem e composição. Portanto, deve-se considerar o tipo de tecido ao classificar a roupa.
 
d) Tecido, Formato, Tamanho e/ou Tipo de Peça
Esse tipo de classificação, além de determinar o processo de lavagem a ser escolhido, facilita o trabalho na área limpa e no setor de acabamento. As roupas podem ser classificadas como:
- Lisas: lençóis, fronhas, colchas, etc.;
- Tecidos felpudos: toalhas, roupões, etc.;
- Roupas cirúrgicas: campos operatórios, aventais, etc.;
- Uniformes e paramentos: camisas, camisolas, calças, pijamas, etc.;
- Roupas especiais: cobertores, etc.;
- Absorventes: compressas cirúrgicas, fraldas, etc.
Peças pequenas podem ser colocadas em sacos de lavagem específicos para o processamento.
A frequente higienização das mãos, pelo pessoal que manuseia roupa suja, é essencial para a prevenção de infecções.
 
2.1.6. Processo de Lavagem das Roupas:
A Contratada deverá utilizar o processo preconizado pela CCIH da Unidade Hospitalar e o Processamento de Roupas de Serviços de Saúde: Prevenção e Controle de Riscos - Anvisa/2009.
Após pesagem e classificação da roupa suja, ela é colocada dentro da lavadora na área suja, e no final do processo de lavagem é retirada por meio da abertura voltada para a área limpa.
O processo de lavagem da roupa tem sofrido algumas modificações ao longo do tempo pelo surgimento de novos produtos químicos e dos avanços tecnológicos, que propiciaram lavadoras
mais eficientes e com recursos cada vez mais informatizados.
O processo de lavagem da roupa consiste na eliminação da sujeira, deixando-a  com aspecto e cheiro agradáveis, além do nível bacteriológico reduzido ao  mínimo. São aspectos
importantes dessa etapa: a restituição da maciez e elasticidade dos tecidos e a preservação das fibras e cores, de forma a propiciar conforto para o uso. De acordo com Barrier, a roupa é desinfetada
durante o processo de lavagem, tornando-se livre de patógenos vegetativos, mas não se torna estéril.
A lavagem consiste numa sequência de operações ordenadas, que  leva em consideração o tipo e a dosagem dos produtos químicos, a ação mecânica  produzida pelo batimento e
esfregação das roupas nas lavadoras, a temperatura  e o tempo de contato entre essas variáveis. O perfeito balanceamento desses  fatores é que define o resultado final do processo de lavagem.  A
descontaminação de qualquer tipo de roupa antes do processo de lavagem é desnecessária.
Os custos advindos do material de consumo, como produtos químicos e demais insumos do processo de lavagem, água e energia, são de responsabilidade da Contratada.
 
2.1.7. Ciclos e Fases do Processo de Lavagem:
Não existe um processo único e ideal para a lavagem de todas as roupas do serviço de saúde. As fases de um ciclo completo de lavagem consistem em: umectação, enxágues, pré-lavagem,
lavagem, alvejamento, enxágues, acidulação  e amaciamento. Um ciclo completo de lavagem geralmente é aplicado para  roupas com sujidade pesada. Para roupas com sujidade leve, dispensam-se
as etapas de umectação, primeiros enxágues e pré-lavagem, sendo que o ciclo inicia-se na etapa de lavagem. 

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2.1.7.1. Umectação: Consiste no uso de produtos que dilatam as fibras e reduzem a tensão superficial da água, facilitando a penetração da solução e a remoção de sujidades, como sangue,
albuminas, entre outras. Nessa fase, a água deve estar à temperatura ambiente, uma vez que a água aquecida favorece a fixação da matéria orgânica ao tecido.
2.1.7.2.  Pré-lavagem:  A pré-lavagem tem como função emulsionar as gorduras ácidas, dilatar as fibras  dos tecidos, preparando-as para as operações seguintes e, consequentemente,
diminuindo a demanda de produtos químicos.  Nessa fase, são usados detergentes que têm propriedades de remoção, suspensão e emulsão da sujidade, como descrito abaixo:
- A remoção da sujidade ocorre pela ação química do detergente nas partículas de sujeira e o seu deslocamento por meio da ação mecânica. 
- A suspensão ocorre em consequência da ação do detergente sobre a sujidade, deixando-a suspensa na água.
- A emulsão ocorre pelo poder de umectação do detergente tensoativo, que reage com a sujidade de natureza oleosa.
O consumo de produtos químicos é menor usando-se a pré-lavagem, que remove grande parte da sujidade presente na roupa, enquanto que o restante será eliminado nas demais etapas.
2.1.7.3. Lavagem: Os princípios associados no processo de lavagem são de ordem física (mecânica, temperatura e tempo) e química (detergência, alvejamento, desinfecção, acidulação e
amaciamento).
Na fase da lavagem, a combinação das ações mecânica, da temperatura, do tempo e da detergência tem a finalidade de remover o restante da sujidade.
a) Ação mecânica: A ação mecânica é produzida pelo batimento e esfregação das roupas nas lavadoras. Isso ocorre devido à rotação do tambor, que exerce a ação mecânica esfregando
uma peça de roupa à outra, levantando-as com as pás para, logo em seguida, deixá-las cair na solução de lavagem.
Entre os fatores que interferem na ação mecânica, destacam-se: o excesso de roupa na lavadora, a rotação irregular do motor, a velocidade de rotação do cesto e o nível da água. Portanto,
deve-se evitar a ocorrência desses fatores, a fim de garantir uma adequada ação mecânica na lavagem da roupa.
b) Temperatura: A temperatura é um fator importante no processo de lavagem, pois diminui a tensão superficial da água, facilitando a sua penetração nas fibras do tecido; enfraquece as
forças de adesão que unem a sujeira ao tecido; diminui a viscosidade de graxas e óleos, facilitando a sua remoção; aumenta a ação dos produtos químicos e contribui para a desinfecção das roupas.
Como resultado, melhora a qualidade do  processo e colabora com a economia de tempo e de produtos químicos.  Apesar dessas vantagens, a temperatura elevada não é fator essencial  para o
processamento de roupas, uma vez que outros fatores também contribuem para a qualidade e segurança do processo.
A utilização de água quente (≥71,1 ºC por 25 minutos) foi demonstrada por  Arnold  como efetiva para a eliminação de microorganismos patogênicos.Esse estudo foi a base para o
processamento de roupas de serviços de saúde  até a década de 1980. Em 1981, Battles e Vesley  apresentaram um estudo  demonstrando que o serviço de processamento de roupas é responsável
por 10% a 15% da energia consumida num hospital. Além desses, outros estudos relacionados à temperatura da água foram realizados, visando diminuir custos e garantir a segurança no processamento
da roupa. Esses estudos evidenciaram que a utilização de água entre 22 ºC e 50 ºC, associada ao uso controlado e monitorado de produtos a base de cloro, poderia ser tão efetiva quanto a utilização de
água quente na eliminação de patógenos. Ressalta-se que o uso de Perborato de Sódio e Peróxido de Hidrogênio exige temperatura mais elevada da água, para sua ativação.
c) Tempo: O tempo em que a roupa é submetida à lavagem também interfere na qualidade do processo. Quando o tempo de lavagem está acima do necessário, gera aumento de custos e
de consumo de energia, desgaste da roupa e diminuição da produtividade das lavadoras. Abaixo do necessário, não promove uma efetiva higienização da roupa. O tempo de operação começa a ser
contado após os níveis de água e temperatura serem atingidos.
d) Nível da água: A água é o diluente dos produtos químicos que formam a solução de lavagem e o meio para carrear as sujidades em suspensão. Por isso, é necessário que o nível da água
esteja adequado para a quantidade de roupa a ser lavada. O nível de água no tambor interno da lavadora é fator importante para a eficácia da ação mecânica da lavagem. Se o nível de água estiver
alto demais, pode ocorrer:
* Menor ação mecânica, em virtude da diminuição da altura da queda;
* Necessidade de aumento da quantidade de produto de lavagem;
* Maior ônus, causado pelo gasto desnecessário de água.
Por outro lado, se o nível de água estiver baixo demais durante os enxágues, provocará:
* Maior dificuldade e lentidão na remoção da sujeira e produtos saneantes;
* Permanência de resíduos de produtos saneantes que podem provocar odor desagradável e irritar a pele;
* Amarelamento da roupa.
Em todas as etapas após a lavagem, a qualidade da limpeza deve ser avaliada para determinar a necessidade de seu retorno para o início do processo e a existência de peças danificadas
para posterior reparo ou baixa
2.1.7.4.  Alvejamento:  O alvejamento altera a tonalidade natural do tecido exercendo ação branqueadora  e colabora com a redução da contaminação microbiana. Essa é uma
fase complementar da lavagem e nunca deve substituí-la. Pode ser realizado por alvejantes químicos, sendo que os mais eficientes são aqueles a base de cloro e oxigênio, ou por meio de branqueador
óptico. Além desses, os mais utilizados são: peróxido de hidrogênio, perborato de sódio, ácido peracético e ozônio.
2.1.7.5. Enxágue: O enxágue é uma ação mecânica destinada à remoção, por diluição, da sujidade  e dos produtos químicos presentes nas roupas. O risco de dano ao tecido  pode ser
minimizado por adequados enxágue e neutralização.  É necessário cautela no enxágue da roupa, principalmente nas utilizadas  por recém-nascidos, a fim de eliminar resíduos químicos que possam
causar irritação da pele.
2.1.7.6.  Neutralização ou acidulação:  As etapas de lavagem são normalmente efetuadas em pH alcalino com o objetivo  de favorecer a dilatação das fibras, emulsão de gorduras e
neutralização de sujeiras ácidas. Se permanecer nos tecidos, a alcalinidade residual pode causar irritações quando em contato com a pele.
O processo de acidulação tem como finalidade a remoção da alcalinidade  residual por meio da adição de um produto ácido ao último enxágue, o que  promove a redução do pH e a
neutralização dos resíduos alcalinos da roupa.
Na acidulação, o pH do tecido é reduzido de 12 para 5, ou seja, semelhante ao pH da pele. Essa queda de pH também contribui para a redução microbiana. 
A acidulação traz as seguintes vantagens ao processo:
* Contribui para a inativação bacteriana;
* Diminui o número de enxágues;
* Evita o amarelamento da roupa durante a secagem e calandragem;
* Favorece o amaciamento das fibras do tecido;
* Reduz os danos químicos, por alvejantes, à roupa (oxicelulose);
* Propicia economia de água, tempo e energia elétrica.
A efetiva remoção da alcalinidade residual dos tecidos é uma importante medida para reduzir o risco de reação dermatológica nos pacientes.
2.1.7.7. Amaciamento: É uma operação que consiste em adicionar, no último enxágue, um produto que contém ácidos graxos em sua composição para realinhar as fibras, lubrificá-las
e eliminar a carga estática. É realizado juntamente com a neutralização. 
O amaciamento melhora a elasticidade das fibras, torna o tecido suave e macio, aromatiza suavemente a roupa, evita o enrugamento do tecido na calandra e melhora o acabamento.
2.1.8. Quanto aos Produtos Químicos a Serem Utilizados:
Para os produtos químicos a serem empregados nos processamentos, suas propriedades e composição química, deverão ser comprovadas mediante apresentação de cópia reprográfica
autenticada: frente e verso do certificado de registro dos mesmos na Divisão de Produtos Saneantes Dominissanitários - D.I.S.A.D.S e Divisão Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde, sendo que a
qualidade do produto deverá manter o padrão de cor ou de brancura e resistências dos tecidos que serão testados a cada 60 (sessenta) dias.
A Contratada deverá apresentar separadamente as formulações do processo de lavagem, descrevendo a operação (dosagem dos produtos, tempo de lavagem e temperatura da água) dos
procedimentos a serem realizados para sujeira pesada (sangue, fezes, pomada, etc.); sujeira leve (sem presença de secreções), retirada de manchas (químicas e orgânicas).
As dosagens dos produtos a serem utilizados deverão seguir rigorosamente às instruções do fabricante visando a garantia do serviço executado.
Um ciclo completo de lavagem de roupa com sujidade pesada deve incluir: umectação, enxágue inicial, pré-lavagem, lavagem, alvejamento, enxágues, acidulação e amaciamento.
A roupa com sujidade leve está liberada das primeiras etapas do processamento, quais sejam, umectação, primeiros enxágues e pré-lavagem, sendo seu ciclo iniciado já na etapa de
lavagem.
2.1.9. Processamento da Roupa na Área Limpa:
Após a operação de lavagem, a roupa passa por processos de centrifugação, secagem e/ou calandragem e/ou prensagem, que são efetuados na área limpa da unidade. Ao retirar a roupa
limpa da lavadora, deve-se evitar que as peças caiam no chão e sejam contaminadas.
A circulação do trabalhador entre a área limpa e a área suja deve ser evitada. A passagem de um trabalhador da área suja para a limpa deve ser precedida de banho.
 
2.1.9.1. Centrifugação:  A centrifugação tem o objetivo de remover o excesso de água presente na  roupa. Esse processo é realizado em centrífuga ou em lavadora-extratora. Após a
centrifugação, a roupa deve ser classificada levando-se em consideração o tipo de tecido, peça de roupa e a fase do processo de acabamento a que ela será submetida.
A pré-secagem se dará com extratores centrífugos que extrairão a água da lavagem residual. Estes maquinários serão dispensados sempre que o sistema de lavagem for efetuado, por meio
de lavadora extratora.
2.1.9.2. Secagem:  é a operação que visa retirar a umidade das roupas que não podem  ser calandradas, como uniformes de centro cirúrgico, toalhas, cobertores e  roupas de tecido
felpudo. A secadora necessita de várias limpezas diárias para impedir o acúmulo de felpas.

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A secagem se dará por meio de secadores rotativos e depois enviada a área de acabamentos.
2.1.9.3. Calandragem: é a operação que seca e passa ao mesmo tempo as peças de roupa lisa, como lençóis, colchas leves, uniformes, roupas de linhas retas, sem botões ou elástico, com
temperatura entre 120 ºC e 180 ºC. É recomendável a utilização de estrados, na área de alimentação da calandra, para evitar que lençóis e outras peças grandes entrem em contato com o piso e sejam
contaminados. 
A dobradura da roupa deve ser feita de acordo com a rotina do serviço e a necessidade do cliente. Pode ser realizada manualmente ou por dobradora mecânica acoplada à calandra.
Toda roupa limpa deverá ser calandrada ou prensada a vapor com exceção das felpudas e roupas cirúrgicas que deverão ser entregues tecnicamente dobradas. As roupas cirúrgicas deverão
ser embaladas e empacotadas prontas para o processo de esterilização.
As roupas que não serão passadas na calandra serão encaminhadas aos secadores onde serão colocadas e secas conforme o tipo têxtil.
2.1.9.4. Prensagem: A prensagem é efetuada em uniformes e outras peças que não devem ser processadas na calandra ou que tenham detalhes como pregueados e vincos.
2.1.9.5. Passadoria a ferro:    é usada, eventualmente, para peças pequenas ou para  melhorar o acabamento de roupa pessoal, como os jalecos dos profissionais.  Seu uso é pouco
econômico, sob o ponto de vista de tempo, energia elétrica e recursos humanos.
Roupas que serão submetidas a esterilização (campos cirúrgicos, capotes, etc.) não poderão ser submetidos à calandragem ou passadoria a ferro.
 
​2.1.10. ​Dos Resíduos Gerados no Processo de Lavanderia:
Cabe à Contratada responsabilizar-se pela destinação final dos resíduos sólidos decorrentes do processamento de roupas de serviço de saúde;
O procedimento de recolhimento dos resíduos gerados no processo de Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar deve sempre contemplar as etapas de tratamento e disposição final,
obedecendo às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), bem como à legislação vigente;
O local reservado à destinação final dos resíduos deverá estar regularizado junto aos órgãos ambientais dos poderes públicos, devendo as regularidades de documentação referente à
empresa e o volume transportado serem devidamente encaminhados ao Contratante;
Os resíduos sólidos de saúde eventualmente encontrados junto com as roupas devem ser segregados, acondicionados e devolvidos para o serviço de saúde gerador, em recipiente
adequado e com rótulo contendo identificação do material e do serviço de saúde gerador, em conformidade com a RDC n.º 6, de 30 de janeiro de 2012, e com o Manual de Processamento de Roupas de
Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco (2009), da ANVISA;
Além das atividades primárias, deverão ser realizadas a higienização do ambiente e de seus equipamentos, ações voltadas à prevenção de riscos e à saúde dos trabalhadores, assim como a
manutenção dos equipamentos.
A rouparia a ser descartada deverá passar pelo processo de lavagem, para em seguida ser colocada dentro do lixo comum e entregue à empresa Contratada especificamente para tal.
2.1.11. Entrega da Roupa Limpa à Rouparia da Unidade:
O tempo entre a retirada e a devolução da roupa não poderá ser superior a 24 (vinte e quatro) horas.
A roupa processada deve ser entregue junto à rouparia da unidade, separada por tipos de peças e natureza de uso, de acordo com as necessidades da Contratante.
Quando da entrega da roupa processada, esta deverá ser pesada na presença de um profissional da Contratada e outro do Contratante. O peso da roupa limpa não deverá ser inferior ao
peso do mesmo lote de roupa suja multiplicado por 1 (um) menos o índice de sujidade definido pela Unidade Contratante. Os valores deste índice devem estar entre 8% (oito por cento) e 15% (quinze
por cento);
As roupas limpas, quando de sua entrega, deverão vir acompanhadas de relatório contendo uma relação geral, constando no rol da roupa entregue: número total de cada peça e peso da
roupa limpa, assim como a anotação de ocorrências, se houver;
Os relatórios acima deverão ser emitidos em 2 (duas) vias, datados, conferidos e assinados pelos responsáveis da Contratada e do Contratante, devendo uma delas ficar com o responsável
do Contratante;
As roupas entregues diariamente deverão ser devidamente acondicionadas, conforme normas de biossegurança sob supervisão da Comissão Controle de Infecção Hospitalar - C.C.I.H.
Toda roupa limpa que apresentar qualidade de limpeza insatisfatória deverá ser separada, retornando para a seção de rouparia para que seja feito, pela Contratada, um novo processo de
lavagem ou remoção de manchas, e desinfecção, ficando isento de nova pesagem, não havendo ônus para a Contratante.
Cabe à Contratada providenciar a inspeção das roupas limpas a serem entregues no intuito de minimizar inconformidades aos padrões de qualidade da roupa limpa exigidos pelo
Contratante;
As roupas encaminhadas e recebidas serão codificadas por lote, sendo que a CONTRATANTE realizará controle diário com o objetivo de evitar perda ou extravio de enxoval. Assim,
obrigatoriamente deverá ser recebido pela ordem de envio, o mesmo lote entregue.
2.1.12. Embalagem da Roupa:
Na fase final do processamento das roupas, as roupas limpas devem ser dobradas e embaladas com filme plástico ou com embalagens que preservem a qualidade e higiene dos produtos
entregues, ou de acordo com as necessidades do Contratante;
Ao embalar a roupa em saco hamper, este deve estar limpo e ser mantido fechado. Se a opção for embalar em material plástico, este deve ser transparente, descartável e as peças devem
estar totalmente secas e à temperatura ambiente, para evitar umidade e possível recontaminação.
Conforme determinação do Contratante, as peças de unidades que contenham conjuntos deverão ser entregues agrupadas;
A roupa embalada tem as seguintes vantagens:
* Maior segurança ao serviço, que está recebendo roupa realmente limpa;
* Redução de risco de contaminação;
* Maior facilidade de controle da roupa.
As roupas de inverno devem ser embaladas individualmente, evitando que fiquem expostas à poeira e à recontaminação, uma vez que são usadas sazonalmente.
Os custos com embalagens são de responsabilidade da Contratada.
 
2.1.13. Estoque e Armazenamento da Roupa:
A rouparia é um elemento da área física, complementar à área limpa, responsável pelo armazenamento e distribuição da roupa limpa. A centralização em um único local permite controle
eficiente da roupa limpa, do estoque e de sua distribuição, em qualidade e quantidade adequadas, às diversas unidades dos serviços de saúde.
A estocagem de grande quantidade de roupa limpa nas unidades do serviço de saúde aumenta o risco de contaminação, demanda maior estoque e dificulta o controle da roupa. Não há
um tempo máximo padronizado para a estocagem da roupa.
O local onde as roupas serão armazenadas deve ser limpo, livre de umidade e exclusivo para esse fim. Além disso, deve-se proibir que funcionários alimentem-se nesse local. Pode-se
utilizar armário, estante, carro-estante, ou outro mobiliário, que devem ser fechados e possuir superfícies passíveis de limpeza. 
O carro usado para estocar a roupa limpa no setor de internação deve ser fechado durante o transporte e a sua permanência nessa área; além disso, não pode ser deixado em local de
circulação de pessoas.
De acordo com a RDC/Anvisa n. 50/02, os serviços de saúde que terceirizam o processamento de roupas devem possuir uma sala de armazenamento geral de roupa limpa.
A roupa limpa deve ser manuseada somente quando necessário e com prévia higienização das mãos.
 
2.1.14. Transporte da roupa suja e da roupa limpa:
O transporte da roupa suja do Contratante até as dependências da Contratada deverá ser feito por veículo adequado e devidamente adaptado à natureza da carga;
O veículo utilizado no transporte externo deve possuir sua área de carga isolada da área do motorista e de outros ocupantes.
A roupa limpa deverá ser transportada à Unidade Contratante em veículo adequado e devidamente adaptado à natureza da carga, possuindo área de carga isolada da área do motorista e
de outros ocupantes. Adicionalmente, o veículo deve estar devidamente higienizado para evitar a contaminação da roupa limpa, em conformidade com a legislação vigente.
 
2.1.15.  Reparo, Reaproveitamento de Peças Danificadas e Confecção de Novas Peças:
As peças danificadas, desgastadas, mas ainda dentro do padrão de aceitabilidade definido pela Contratante serão reparadas por costureiras da Contratada, que depois de consertadas
devem ser enviadas para novo processo de lavagem, antes de serem encaminhadas aos setores do serviço de saúde. 
Roupas novas compradas ou confeccionadas na área de costura da unidade de processamento ou em outro local também devem ser submetidas ao processo de lavagem antes de serem
encaminhadas para uso nos setores do serviço de saúde.
As peças que não se apresentarem de acordo com os padrões aceitos pela Contratante receberão baixa no estoque, porém algumas podem ser transformadas em outras, como por
exemplo uma toalha estragada que pode ser transformada em luvas de banho, um lençol adulto em lençol infantil ou outros.

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Cabe a Contratada a revisão das roupas e, caso haja necessidade, a recuperação, realizando o conserto das roupas danificadas, tais como: costura e reposição de aviamentos originais
danificados. Não será admitida roupa cirúrgica cerzida ou remendada.
As peças que não se apresentarem de acordo com os padrões aceitos pelo Contratante deverão ser separadas, devolvidas e arroladas em 02 (duas) vias para a Diretoria de Higiene
Hospitalar ou departamento responsável do Contratante, constando discriminação, quantidade e justificativa;
 
2.1.16. Esterilização de Roupas de Serviços de Saúde:
O processamento normal da roupa não resulta em eliminação total dos microorganismos, especialmente em suas formas esporuladas, consequentemente, as roupas que serão utilizadas
em procedimentos cirúrgicos ou procedimentos que exijam técnica asséptica, devem ser submetidas à esterilização após a sua lavagem.
Roupas que serão submetidas à esterilização (campos cirúrgicos, capotes, etc.) não poderão ser submetidas à calandragem ou à passadoria a ferro.
Não há necessidade de esterilização das roupas utilizadas por recém-nascidos. 
 
2.1.17. Principais Produtos Saneantes Utilizados no Processamento de Roupas:
a) Sabão:  De acordo com a RDC/Anvisa n. 40, de 05 de junho de 2008, o sabão é um  produto para lavagem e limpeza doméstica, formulado à base de sais alcalinos  de ácidos graxos
associados ou não a outros tensoativos. É o produto da reação natural por saponificação de um álcali (hidróxido de sódio ou potássio) e uma gordura vegetal ou animal. A alcalinidade do sabão tem a
função de saponificar sujidades oleosas, mas sua ação é restrita, já que os sabões não atuam em todo tipo de sujidade. Isso se dá por eles não possuírem um efeito solvente que auxiliaria na solubilização
de graxas e gorduras, além disso, apresentam o inconveniente de não atuar bem em águas duras.
b) Detergente: De acordo com a RDC/Anvisa n. 40/08, o detergente é um produto destinado à limpeza de superfícies e tecidos por meio da diminuição da tensão superficial. Os detergentes
possuem um efetivo poder de limpeza principalmente pela presença do surfactante na sua composição. São constituídos essencialmente por três compostos-base: surfactantes ou tensoativos, um agente
complexante e uma base que reage e neutraliza os ácidos presentes na solução. Os mais utilizados atualmente em preparados em pó para lavar roupas são os alquilbenzenossulfonatos de sódio de
cadeia linear. 
c) Agentes Alvejantes:  O agente alvejante é qualquer substância com ação química, oxidante ou redutora,  que exerce ação branqueadora. O alvejante tem a função de descolorir
e/ou remover a mancha causada pela sujidade e promover o branqueamento da fibra. Dois tipos de alvejantes são comumente usados no processo de lavagem da roupa: à base de cloro e à base de
oxigênio.
Alvejantes à base de oxigênio e cloro estão disponíveis em forma líquida ou pó. Ambos reagem quimicamente com as substâncias que compõem as manchas por meio da oxidação.
Os alvejantes à base de oxigênio e cloro não podem ser usados juntos, uma vez que a ação de ambos é inativada quando combinados.
Recomenda-se os que possuem peróxido hidrogênico. 
d) Acidulantes/Neutralizantes: São substâncias utilizadas no enxágue final, cuja função é neutralizar a alcalinidade residual da água, alcançando um pH final compatível com o da pele
humana. A sua ação dá-se por meio da redução dos resíduos deixados pelos agentes oxidantes. Para isso, controlam a presença de minerais na água, particularmente o ferro e minerais de dureza, que
possam causar danos às roupas. O acidulante sequestra os íons de ferro por meio da complexação, impedindo, com isso, o depósito desses íons sobre a roupa.
e) Amaciantes: Os amaciantes desembaraçam, amaciam e lubrificam as fibras do tecido, tornando-o macio ao toque. Isso ocorre pela ação dos quaternários de amônio presentes em sua
composição, que neutralizam a carga elestrostática das fibras. Também acrescentam fragrância, reduzem o tempo de secagem e diminuem o enrugamento da roupa. Os amaciantes são usados após a
neutralização, no enxágue final das  roupas, a fim de evitar interações com os compostos do detergente.  Quando usados em excesso, os amaciantes podem impermeabilizar as fibras,  provocando
acinzentamento do tecido. 
 
2.1.18. Medidas de Prevenção e Controle de Infecção:
Apesar da roupa suja possuir um grande número de microorganismos  patogênicos, o risco de transmissão de doenças é praticamente inexistente se  ela for corretamente manipulada,
processada e não possui papel relevante na  cadeia epidemiológica das infecções hospitalares. Alguns estudos na literatura  apontaram a roupa hospitalar como provável fonte de infecção, mas em
todos os casos relatados as principais medidas de controle foram negligenciadas.
Sabe-se que a combinação de fatores mecânicos, térmicos e químicos resulta na  ação antimicrobiana do processo de lavagem. A diluição e a agitação da roupa  removem substancial
quantidade de microorganismos. A ação dos detergentes promove a suspensão e a remoção de sujidades e também possui propriedade antimicrobiana. A temperatura elevada da água e/ou o uso de
alvejantes também contribui para a destruição microbiana. Além disso, a mudança do pH de 12 para 5, na etapa de neutralização, e as etapas de secagem e calandragem também promovem uma ação
antimicrobiana adicional. 
A adesão às precauções-padrão e adequado descarte de perfurocortantes são essenciais para garantir a prevenção e a não-disseminação de patógenos entre os trabalhadores, além da
recontaminação da roupa. O processamento sistematizado e controlado das roupas diminui os riscos associados e garante a qualidade do processo. 
Os trabalhadores da unidade de processamento de roupas devem receber constantemente, orientações referentes ao modo de transmissão de doenças e controle de infecções.
 
2.1.19. Medidas de Precaução Padrão:
As infecções adquiridas pelos trabalhadores, na unidade de processamento de roupas, estão relacionadas principalmente à não-adesão das medidas de precaução padrão.
Entre as medidas de precaução padrão que devem ser adotadas na unidade de processamento de roupas destacam-se:
a) Higienização das Mãos: As mãos constituem a principal via de transmissão de microorganismos, sendo a prática de higienização das mãos a medida mais simples para a prevenção e o
controle de infecções.
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: 
* Remoção da sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; e
* Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
A higienização das mãos pelos profissionais da unidade de processamento de roupas pode ser feita utilizando-se água e sabonete ou preparação alcoólica, sob as formas de gel ou de
solução.
As mãos devem ser higienizadas com água e sabonete nas seguintes situações: quando as mãos estiverem visivelmente sujas; no início e no término do turno de trabalho; antes e após a
retirada de luvas; após o contato com roupas ou superfícies contaminadas; antes e após a alimentação; e após o uso de sanitários.
É fundamental que os trabalhadores da unidade de processamento de roupas sejam orientados quanto à higienização das mãos.
O uso de preparação alcoólica pode substituir a higienização das mãos, sempre que não estiverem visivelmente sujas, podendo ser utilizado, por exemplo, na área limpa da unidade de
processamento, antes de manipular a roupa limpa. Segundo Rotter (2001), a fricção com álcool reduz em 1/3 o tempo despendido pelos profissionais de saúde para a higienização das mãos, aumentando
a adesão a essa ação básica de controle de infecção.
b) Barreiras de Proteção:  De acordo com  Hinrichsen et al., os equipamentos de proteção individual  deverão ser usados sempre que existir risco de contato ou aspersão de
fluidos corpóreos no profissional durante os procedimentos.
Os equipamentos de proteção individual utilizados na unidade de processamento de roupas de serviços de saúde são:
* Luvas: o uso de luvas na unidade de processamento de roupas constitui uma barreira de proteção para as mãos do trabalhador ao tocar artigos, roupas ou superfícies contendo sangue e
outros fluidos corporais.
No caso da coleta ou do recolhimento dos sacos hampers e do transporte de roupa suja, recomenda-se o uso de luvas em ambas as mãos e remoção de uma das luvas ao tocar no botão do
elevador, maçanetas ou outras superfícies.
As luvas recomendadas para uso na unidade de processamento de roupas são as de borracha reutilizáveis e de cano longo. Não é recomendado o uso de luvas de látex (cirúrgicas e de
procedimento) devido à sua fragilidade.
* Máscara Cirúrgica e Proteção Ocular: o uso de máscara e proteção ocular é indicado sempre que houver possibilidades de contaminação de mucosas (nariz, boca ou olhos) com sangue
ou fluidos corporais. Na área suja, avaliar a necessidade de uso de máscara de carvão ativado,a depender do nível de contaminação e forma de manipulação dos produtos químicos.
* Touca ou Gorro: há poucas evidências de que o uso do gorro ou da touca atua na prevenção de infecções, porém, protege os cabelos dos profissionais nas situações de risco envolvendo
sangue ou fluidos corporais.
A utilização de equipamentos de proteção individual diminui os riscos de acidentes e de doença ocupacionais.
*  Avental:  utilizado para proteção individual nas situações em que houver  risco de contaminação com sangue, fluidos corporais ou outros líquidos.  Na área suja da unidade de
processamento deve-se utilizar avental de mangas longas, principalmente na seleção e classificação da roupa suja.
O avental e o capote, se não forem descartáveis, e a roupa privativa devem ser lavados diariamente.
* Botas: o uso de botas é obrigatório na área suja. São de uso individual, devendo ser lavadas no final de cada plantão. 
 
O trabalhador da unidade de processamento de roupas deve comunicar à sua chefia qualquer alteração que torne impróprio o uso dos equipamentos de proteção individual e de outras
barreiras de proteção.

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QUADRO 1 – Barreiras de proteção utilizadas nas etapas de processamento da roupa

  Coleta da Roupa Transporte de Roupa Suja Área Suja Área Limpa


Roupa privativa X X X X
Botas     X X²
Calçado fechado e antiderrapante X X   X
Luvas de borracha de cano longo X¹ X¹ X  
Máscaras     X  
Toucas/Gorro X X X X
Proteção ocular     X³  
Avental impermeável (sem mangas) X X X4 X²
Avental de mangas longas     X  
 
     X¹ - Não tocar superfícies como maçanetas das portas e botão de elevadores com as mãos enluvadas.
                X² - Utilizar na área limpa quando não houver lavadora extratora.
                 X³ - Durante a separação e classificação da roupa suja.
               X4 - Utilizar quando o avental de mangas longas não for impermeável.
 
Deve-se proceder a higienização das mãos após a retirada dos equipamentos de proteção individual. 
 
2.1.20. Outras Considerações quanto ao Serviço de Processamento de Roupas (Lavanderia Hospitalar):
2.1.20.1. A Contratada deverá efetuar controle da roupa, visando eliminar extravios e funcionará em conjunto com o respectivo responsável do Hospital, devendo comunicar, por escrito,
qualquer irregularidade observada quando da conferência do rol.
2.1.20.2. A Contratada deverá efetuar tratamento adequado para remoção dos diversos tipos de manchas, além de quando se tratar das manchas indeléveis, a roupa será considerada
imprópria para o uso.
2.1.20.3. Todos os pacotes cirúrgicos serão preparados por profissionais treinados pela Contratada, obedecendo à técnica específica de dobradura de cada peça. As peças pertencentes ao
centro cirúrgico deverão ser separadas, para que o setor de rouparia possa encaminhá-las à Central de Material e Esterilização - CEM. 
2.1.20.4. Em caso de alta hospitalar ou eventuais casos não passíveis de previsão, a coleta e distribuição serão feitas mediante demanda do serviço de rouparia e na frequência que se fizer
necessária.
2.1.20.5. Os danos causados à roupa, em operação pela Contratada, a Unidade Hospitalar e a terceiros, correrão por conta da Contratada, em todas as fases de sua responsabilidade.
2.1.20.6.  A Contratada deverá estabelecer um programa de controle das condições de higiene envolvendo processos e produtos como análise de amostras coletadas das mãos de
manipuladores de roupas limpas, superfícies que entram em contato com as roupas limpas durante seu acabamento e análise microbiológica do tecido submetido ao processo de lavagem, apresentando
resultados/laudos à Contratante.
2.1.20.7. Apresentar Manual de Procedimentos da Lavanderia, no prazo máximo de trinta dias, contendo todas as rotinas operacionais identificadas abaixo:
* Organograma da Empresa, Quadro de Pessoal, qualificação, atribuição e jornada de trabalho
* Fluxograma da roupa na lavanderia;
* Descrição de uniformes;
* Descrição de EPI’S;
* Descrição dos procedimentos da empresa em relação à saúde dos seus funcionários, tais como: programa médico de prevenção, vacinação, orientação, tratamentos etc;
* Conteúdo programático do programa de desenvolvimento de capacitação profissional;
* Tempo aplicado no processamento das roupas;
* Descrição das rotinas de limpeza da lavanderia, bem como, a frequência com que ocorrerá o evento;
* Descrição dos equipamentos utilizados para circulação das roupas nas dependências das unidades;
* Descrição, passo a passo, dos processos de lavagem, para cada tipo de roupa e grau de sujidade
 
2.1.21. Executar a manutenção preventiva e corretiva nos equipamentos utilizados em todo o processamento das roupas bem como proceder à limpeza e desinfecção de acordo com as
recomendações dos fabricantes da maquinaria, além de seguir normas de procedimentos que visem a conservar o equipamento em bom estado e limpo.
 
2.1.22. Horário de Prestação dos Serviços:
Os serviços deverão ser prestados no período de 12 horas/dia, 7 (sete) dias por semana, inclusive sábados, domingos e feriados, em turnos de trabalho, conforme prevê a IN 05/2017. 
 
2.1.23. Da Mão de Obra Envolvida:
A empresa contratada deverá manter equipe de trabalho na quantidade que se fizer necessária ao bom desempenho das atividades relativo aos serviços de Processamento de Roupas de
Serviços de Saúde (Lavanderia Hospitalar) atendidas todas as exigências e recomendações contidas no Manuel de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde/2009 - Anvisa. 
 
2.1.24. Dos Uniformes e EPI'S:
A empresa contratada deverá fornecer semestralmente e gratuitamente, uniformes, seus complementos e EPI´S, vedada a distribuição de uniformes usados;
A CONTRATADA deverá garantir o emprego de todos os EPI´S necessários à perfeita execução dos serviços, conforme dispõe o Manual Técnico Processamento de Roupas de Serviços de
Saúde: Prevenção e Controle de Riscos/2009 da ANVISA.
 
2.1.25. Das Máquinas e Equipamentos:
A manutenção preventiva e corretiva das máquinas e equipamentos é de responsabilidade da Contratada, bem como o fornecimento de peças, utensílios e acessórios necessários para a
perfeita execução dos serviços;
Os Equipamentos, quando pertinentes, devem estar regularizados junto à ANVISA;
A unidade deve manter o registro das manutenções e monitoramento de todos os equipamentos;
Identificar todos os equipamentos, ferramental e utensílios de sua propriedade, tais como: balança, carrinhos e outros, de forma a não serem confundidos com similares de propriedade do
Contratante;
 
2.1.26. Das Instalações:
O sistema elétrico da Lavanderia deverá estar de acordo com o que preconiza o Manual de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde: Prevenção e Controle de Riscos - Anvisa/2009,
as orientações da ABNT NBR 5410/2005, ABNT NBR 13.534/2007 e ABNT NBR 5419/2005.
 
2.1.27 ESTIMATIVA DA QUANTIDADE:
A quantidade estimada neste Termo de Referência foi baseada nas informações enviadas pelas unidades contempladas: Hospital e Pronto Socorro João Paulo II (0029024216), Centro de
Medicina Tropical - CEMETRON (0028781970), Centro de Diálise de Ariquemes - CDA (0029043297), Assistência Médica Intensiva - AMI (0028774213), e estão em conformidade com a tabela abaixo:
 
QUANT. ESTIMADA QUANT. ESTIMADA
UNIDADE DE SAÚDE MENSAL SEMESTRAL
(Kg) (Kg)
Hospital e Pronto Socorro João Paulo II - JP II 23.500,00 141.000,00
Centro de Medicina Tropical - CEMETRON 13.265,66 79.593,96
Centro de Diálise de Rondônia - CDA 260,00 1.560,00

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Assistência Médica Intensiva - AMI 1.021,02 6.126,12

 
2.1.28. Metodologia Utilizada para Cálculo da Estimativa:
A metodologia de cálculo para definição do quantitativo estimado tomou por base as informações enviadas pelas unidades contempladas neste termo de referência, conforme descritas
abaixo:
 
HOSPITAL ESTADUAL E PRONTO SOCORRO JOÃO PAULO II -HEPSJP-II
(id. 0028974341, 0029024216)
A quantidade estimada foi baseada no quantitativo dos meses anteriores, e estão demonstradas deste termo Técnico, conforme documentos abaixo relacionados:
TOTAL/KG DE ROUPAS POR MÊS - JANEIRO A ABRIL DE 2022
MEMÓRIA DE CÁLCULO
PERÍODO QUANT ROUPA (KG) SEI
Jan/22 23.402,200 0023914191
Fev/22 22.511,720 0024455079
Mar/22 24.153,070 0027948340
Abr/22 22.563,000 0028710976
MÉDIA MENSAL 23.500,00

 
TABELA DE EQUIPAMENTOS
Equipamentos Quantidade mínima
Lavadora de 100 Kg 02
Centrífuga ou extratora 02
Calandra 01
Secadora 01
Balança com impressora que emita comprovante de pesos ou digital
01: para área limpa (recebimento) 02
01: para área suja (coleta)
Máquina de costura 01
Carro para transporte roupa limpa 02
Carro transporte de roupa suja dentro do âmbito hospitalar 04
 
TABELA DE INSUMOS
INSUMOS UNIDADE QUANTITATIVO MÉDIO/MÊS
Detergente LITRO 12 ml por kg de roupa
Sabão LITRO 12 ml por kg de roupa
Branqueadores / Alvejantes LITRO 12 ml por kg de roupa
Acidulantes LITRO 12 ml por kg de roupa
Amaciantes LITRO 12 ml por kg de roupa
SENDO BASE DE LITROS
LITRO 146,79
PARA CADA PRODUTO
 
 
CENTRO DE MEDICINA TROPICAL - CEMETRON
A quantidade estimada foi baseada nas informações, e estão demonstradas deste termo Técnico, conforme documentos abaixo relacionados:
 
PERÍODO QUANT ROUPA (KG) SEI
jan/22 14.057,13 0053.027998/2022-98
fev/22 13.883,25 0053.067762/2022-94
mar/22 12.557,79 0053.067997/2022-86
abr/22 12.564,46 0053.068161/2022-07
MÉDIA MENSAL 13.265,66

Resta esclarecer que a estimativa se deu com a pesagem realizada nos meses de Janeiro á abril de 2022, e afim de ratificarmos o estimativo apresentado, segue cálculo, conforme manual de lavanderia:
 
TABELA DE EQUIPAMENTOS
Equipamentos Quantidade mínima
Lavadora de 100 Kg  02
Centrífuga ou extratora  02
Calandra  01
Secadora  01
Balança com impressora que emita comprovante de pesos
01: para área limpa (recebimento)  02
01: para área suja (coleta)
Máquina de costura  01
Carro para transporte  02
Carro transporte de roupa suja dentro do âmbito hospitalar 04

 
TABELA DE INSUMOS
INSUMOS UNIDADE QUANTITATIVO MÉDIO/MÊS
Detergente LITRO 12 ml por kg de roupa
Sabão LITRO 12 ml por kg de roupa
Branqueadores / Alvejantes LITRO 12 ml por kg de roupa
Acidulantes LITRO 12 ml por kg de roupa
Amaciantes LITRO 12 ml por kg de roupa
SENDO BASE DE LITROS
LITRO 146,79
PARA CADA PRODUTO 
 
 
ASSISTÊNCIA MÉDICA INTENSIVA 24h - AMI-24H

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PERÍODO QUANTIDADE DE ROUPA (KG)
Jan/22 10.077,34
Fev/22 9.443,62
Mar/22 9.980,12
Abr/22 10.583,03
Média mensal 10.021,02

 
 
Dessa forma, verificamos que no período de Janeiro de 2022 a abril de 2022 foram coletados/ lavados uma média mensal: 10.021.027 kg de roupas suja enviadas para lavagens na
lavanderia contratada, referente a esta unidade, demonstrando assim a nossa necessidade de termos um serviço de lavanderia especializado, tendo em vista que, o quantitativo de roupas sujas que são
enviadas para lavagem diariamente e precisamos de retorno rápido deste material e notório a necessidade desta unidade em ter tal serviço, por período posterior ao decretado pela pandemia, visto que o
fornecimento da rouparia aos pacientes e servidores desta unidade é um serviço essencial para o bom andamento e qualidade no atendimento ao usuário, tendo de estar em consonância com as normas
sanitárias vigentes, afim de dar prevenção e segurança a todos que necessitam de nossos serviços.
 
TABELA DE EQUIPAMENTOS
Equipamentos
Lavadora - com barreira - sem barreira
Carrinho para transporte roupa molhada e seca
Hamper
Balança plataforma
Extrator centrífugo de roupa
Secadora de roupa
Calandra
Coifa
Tábua para passar roupa
Prensa para roupa
Ferro elétrico industrial
Mesa para dobradura de roupas
Estante/prateleiras
Mesa de apoio
Escada
Seladora
Máquina de costura
Máquina de overloque
Estante
Carros fechados identificados para: - roupa suja - limpa
Ferro elétrico

 
TABELA DE INSUMOS
INSUMOS
Detergentes
Sabões
branqueadores ou alvejantes;
Acidulantes
Amaciantes

 
 
CENTRO DE DIÁLISE DE ARIQUEMES - CDA
 

PERÍODO QUANTIDADE DE ROUPA (KG)

Jan/22 254,0
Fev/22 238,0
Mar/22 270,0
Abr/22 257,0
Média mensal 254,75

 
 
TABELA DE EQUIPAMENTOS
Lavadora - com barreira - sem barreira
Carrinho para transporte roupa molhada e seca
Hampers
Balanças
Extrator centrífugo de roupa
Secadora de roupa
Calandra
Coifa
Prensa para roupa
Ferro elétrico industrial
Mesa para dobradura de roupas
Estante/prateleiras
Mesa de apoio
Escada
Seladora
Carros fechados identificados para: - roupa suja - limpa

 
PRODUTOS DE LAVAGEM
Detergentes

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Sabões
Alvejantes ou branqueadores
Acidulantes
Amaciantes

 
 
2.2 DA CLASSIFICAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMO COMUNS
O objeto pleiteado nos autos não envolve técnicas desconhecidas no mercado ou requerem inovação tecnológica para a sua execução, tratando-se assim de bem comum, pois é possível
estabelecer, por intermédio de especificações utilizadas no mercado, padrões de qualidade e desempenho característicos ao objeto, de modo que é possível a decisão entre os materiais ofertados pelos
participantes com base no menor preço.
A classificação como comum não se confunde com a complexidade do objeto. O que deve ser verificada é a possibilidade de seus padrões de desempenho e qualidade serem definidos
objetivamente em especificações usualmente adotadas no mercado, o que fica evidente no presente instrumento convocatório.
Corroborando com esse entendimento, transcrevemos o relatado pelo Professor Marçal Justen Filho em seu livro Pregão - Comentários à Legislação do Pregão Comum e Eletrônico:
"Ou seja, há casos em que a Administração necessita de bens que estão disponíveis no mercado, configurados em termos mais ou menos variáveis. São hipóteses em que é público o domínio das técnicas para a
produção do objeto e seu fornecimento ao adquirente (inclusive à Administração), de tal modo que não existe dificuldade em localizar um universo de fornecedores em condições de satisfazer plenamente o interesse
público. Em outros casos, o objeto deverá ser produzido sob encomenda ou adequado às configurações de um caso concreto. (...)

Para concluir, numa tentativa de definição, poderia dizer-se que bem ou serviço comum é aquele que apresenta sob identidade e características padronizadas e que se encontra disponível,
a qualquer tempo, num mercado próprio."
 
3. JUSTIFICATIVA
O setor de processamento da roupa de serviços de saúde é considerada um setor de apoio que tem como finalidade coletar, pesar, separar, processar, confeccionar, reparar e distribuir
roupas em condições de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservação, devendo garantir o atendimento à demanda e a continuidade da assistência.
O objetivo do serviço de lavanderia hospitalar é transformar a roupa suja e contaminada em roupa limpa no tempo adequado para o reuso. As roupas devem estar livres de
microorganismos patogênicos que possam causar doença humana.
A prestação dos serviços está ligada com os objetivos em relação ao seu produto final, roupa limpa, determinando procedimentos a serem realizados, materiais a serem empregados, tipos
de máquinas necessárias, área física e recursos humanos adequados. A roupa a ser recebida também deve ter algumas características que serão atingidas de acordo com sua forma de utilização, coleta,
embalagem, identificação e transporte até a lavanderia hospitalar.
As roupas utilizadas nos serviços de saúde incluem lençóis, fronhas, cobertores, toalhas, colchas, cortinas, roupas de pacientes, compressas, campos cirúrgicos, aventais, gorros, dentre
outros.
A Secretaria de Saúde não dispõe de um quantitativo de servidores em seu quadro funcional que atenda adequadamente a execução dos serviços de lavanderia em sua totalidade. A
principal finalidade da terceirização será aperfeiçoar a produção e a qualidade mediante um processo de horizontalização de atividades, simplificando-se a estrutura organizacional a fim de viabilizar a
prestação da atividade da Unidade de Saúde.
Considerando que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, conforme o art. 196. da Constituição Federal.
Considerando a Justificativa das Unidades contempladas neste Termo de Referência, conforme segue:
⇒ Hospital e Pronto Socorro João Paulo II
Devido o termino do contrato CONTRATO N° 990/PGE-2021, o qual se encerrará em 29/06/2022. Considerando que a prestação dos serviços de Lavanderia Hospitalar é motivada por
diversos fatores, tais como: redução do alto custo com a manutenção dos equipamentos e sua depreciação, maior eficiência no processo de lavagem; dispensabilidade da existência de espaço físico
adequado nas Unidades para o abrigo da equipe e maquinários necessários ao cumprimento das etapas, redução do desgaste do enxoval e maior controle em relação à recuperação e reuso dos enxovais.
O Hospital Estadual e Pronto Socorro João Paulo II, localizado na Avenida Campos Sales, nº 4295, Nova Floresta, Unidade de Saúde integrante do Sistema único de Saúde (SUS), tem como
objetivo principal prestar serviço de atendimento de URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, dentro dos padrões normatizados e regulamentados pelo ministério da saúde. Para tal disponibiliza na sua estrutura
física 03 (três) alas de enfermarias, distribuídas em blocos, ou seja, Ala I, contendo 05 (cinco) enfermarias, com capacidade para 34 (trinta e quatro leitos), Ala II, contando com 06 (seis) enfermarias, com
capacidade para 29 (vinte e nove) leitos, Ala III, que dispõe de 07 (sete) enfermarias, com capacidade para 37 (trinta e sete) leitos, lembrando ainda, que são disponibilizados mais 14 (quatorze leitos) no
pronto atendimento PS-II e 10 (dez) leitos na unidade de terapia intensiva (UTI) e 12 leitos na sala de Emergência, totalizando de 136 leitos. O Hospital Estadual e Pronto Socorro João Paulo II, tem em
seu quadro geral 1.357 funcionários e só no ano de 2021 foram 32.211 (trinta e dois mil duzentos e onze) atendimentos realizados a pacientes de Porto Velho e demais Municípios e Estados vizinhos,
pois é referenciado como porta aberta, deste modo, realiza atendimentos clínicos e de urgência a todos que necessitam de atendimento médico pelo sistema único de saúde SUS.
O Hospital e pronto socorro João Paulo II não possui Lavanderia própria, não tendo a possibilidade de lavarmos todo nosso enxoval nesta unidade e caso não seja tomado providências para
contratação de uma empresa especializada em serviços de lavanderia hospitalar, teremos de enviar todo material utilizado neste hospital para lavagem no Hospital de Base Ary Pinheiro, sendo que o
mesmo não dispõe de servidores e nem de maquinários suficientes para realização dos serviços de lavagem, secagem, calandragem, seleção, separação, dobragem e organização de todo enxoval que é
fornecido pelo Hospital João Paulo I, não tendo condições de realizar o serviço de atendimento externo, neste caso do Hospital João Paulo II, pois o mesmo não tem condições estruturais e físicas para
dar vazão a nosso quantitativo de roupas, que requer prioridade no retorno, não podendo ultrapassar 24 horas nesse procedimento de lavagem, com fito de atender nossa demanda diária devido o
quantitativo de envio que é cerca de 970 a 1.150 kg diários de roupas sujas para lavagens, que incluem: Fardamentos de todos os funcionários deste hospital, campos cirúrgicos (campo duplo, fenestrado,
campo lateral, campo abdominal, campo de mesa, campos de caixa, e afins, batas, capotes, lençóis utilizados por funcionários e lençóis utilizados por pacientes, teríamos que destacar pessoal para o
referido hospital, pessoal este que não dispomos, pois como é sabido nosso quadro de funcionários encontra-se defasado e em quantidade insuficiente para tal demanda, uma vez que os funcionários
deste núcleo de rouparia são em sua maioria acima de 65 anos e com laudos médicos que os impedem de realizar tal demanda.
É realizado a coleta e envio diariamente, duas vezes ao dia, para evitar o acumulo de materiais contaminados dentro da unidade, devido ao alto fluxo de atendimento realizado por este
nosocômio, conforme preconiza as normas sanitárias vigentes e CCIH desta unidade.
Em decorrência da celeridade e eficiência que este procedimento de lavagem requer, e como não dispomos de lavanderia interna nesta unidade, necessitamos de serviços especializados
para que não tenhamos prejuízos ou interrupções nos serviços ofertados por esta unidade. visto que isso causaria transtorno direto aos funcionários e principalmente aos pacientes que necessitam dos
serviços ofertados por este nosocômio, pois trabalhamos com rotatividade de materiais, não podendo assim, estes, ficarem por mais de 24 horas no processo de lavagem.
Não dispomos em nossa unidade de carro especifico para transporte externo de roupa suja ou limpa, pois de acordo com o manual de processamento e rouparia hospitalar, o transporte de
roupa suja deve ser em carro fechado e exclusivo para esta finalidade, da mesma forma o transporte da roupa limpa, que deve ser acondicionado e transportado em carro limpo e especifico, destacamos
que tal exigência acarreta ainda mais ônus, do qual não dispomos.
A rotatividade do material utilizado exige-se celeridade de retorno dos itens enviado para lavagem a fim de darmos prosseguimento e continuidade ao serviço desta rouparia, para suprir a
demanda da unidade.
Concomitante a isso, vale destacar que a realização do serviço fora das dependências das Unidades contribui para a redução do risco de contaminação do ambiente hospitalar, fator esse
que tem o embasamento legal no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco, 2009 da ANVISA quanto na Portaria do Ministério da Saúde de nº.
2616/1998, também abordado em diversos trabalhos científicos.
⇒ Centro de Medicina Tropical - CEMETRON
Devido o termino do contrato CONTRATO N° 970/PGE-2021, o qual estar vigente ate 27/06/2022. Considerando que a prestação dos serviços de Lavanderia Hospitalar é motivada por
diversos fatores, tais como: redução do alto custo com a manutenção dos equipamentos e sua depreciação, maior eficiência no processo de lavagem; dispensabilidade da existência de espaço físico
adequado nas Unidades para o abrigo da equipe e maquinários necessários ao cumprimento das etapas, redução do desgaste do enxoval e maior controle em relação à recuperação e reuso dos enxovais.
Considerando que no passado este nosocômio dispunha de uma lavanderia interna, no entanto, conforme decisão de gestão, a Secretaria resolveu centralizar os serviços de lavanderia
hospitalar nas dependências do Hospital de Base, e com isso, encaminhava-se toda roupa hospitalar para lavagem e desinfecção aquela unidade.
Concomitante a isso, vale destacar que a realização do serviço fora das dependências das Unidades contribui para a redução do risco de contaminação do ambiente hospitalar, fator esse
que tem o embasamento legal no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco, 2009 da ANVISA quanto na Portaria do Ministério da Saúde de nº.
2616/1998, também abordado em diversos trabalhos científicos.
A unidade não possui Lavanderia própria, não tendo a possibilidade de lavarmos nosso enxoval nesta unidade. Todo enxoval caso não seja feito a contratação licitatória ordinária, terá que
ser encaminhada para o HBAP, porém o mesmo não possui maquinário suficiente para atendimento interno e de externos , neste caso CEMETRON.
O HBAP, não possui servidores suficientes para lavagem, secagem e organização do enxoval, logo temos que deslocar Servidores do Cemetron do setor de rouparia, para ajudar na dobra do
enxoval. Não temos Servidores para ajudar na lavagem, logo nossas roupas ficavam dias a espera desta lavagem e por muitas vezes anteriormente a Unidade ficava sem lençóis, Toalhas , pijamas, e afins,
causando grandes dificuldades na unidade , tendo em vista que os setores do hospital não podem funcionar sem este referido material, dificultando muita das vezes a internação de pacientes por falta
de lençol.
A Rouparia do CEMETRON, não possui Servidores suficientes para dar o atendimento ao quantitativo de função laborais. temos servidores em processo de aposentadoria, laudados e
outros com problemas de saúde e com idade avançada. Os Servidores que temos atendem no momento somente a Área limpa, e apenas 01 servidor por plantão na área suja. Mediante tal situação será
necessário a contratada disponibilizar funcionários para coleta de roupa suja. ​
Destacamos quanto a continuidade desta unidade de saúde Centro de Medicina Tropical do Estado de Rondônia - CEMETRON E ANEXO JBS, continua referencia ao vírus COVID-19, bem
com a toda patologia infecto contagiosa, necessitando que toda e qualquer rouparia Hospitalar seja lavada e desinfectada, conforme Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde:

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22/06/2022 14:01 SEI/ABC - 0029307969 - Termo de Referência
Prevenção e Controle de Risco, 2009 da ANVISA quanto na Portaria do Ministério da Saúde de nº. 2616/1998, também abordado em diversos trabalhos científicos.
⇒ Centro de Diálise de Ariquemes - CDA
Justificamos a necessidade para a contratação serviços de lavanderia externa, baseado em:
Considerando que de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, a lavanderia é de extrema importância dentro do serviço de saúde, pois reflete diretamente no funcionamento
da unidade, principalmente no controle das infecções, recuperação, conforto e segurança dos pacientes, facilidade, segurança e conforto da equipe de trabalho, racionalização de tempo e material,
redução dos custos operacionais.
Neste sentido, o processamento da roupa hospitalar com qualidade é fundamental para o bom funcionamento desta unidade, pois o processamento de roupas impacta significativamente
nas questões de segurança e bem-estar dos profissionais e dos pacientes.
Considerando a demanda diária de roupas utilizadas e sujas nesta Unidade;
Considerando a extrema necessidade de manter um quantitativo de roupas limpas, para que possamos realizar os serviços prestados no tratamento diário ao Renal Crônico;
Considerando que o perfil de assistência desta Unidade obriga a utilização de determinados tipos de roupas ou tecido na assistência à saúde dos pacientes em tratamento;
Considerando a essencialidade de um serviço de lavanderia especializado envolvendo o processamento de roupas e tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização até seu
retorno em ideais condições de reuso, sob situações higiênico-sanitárias adequadas, englobando o fornecimento de materiais, mão de obra e todos os insumos necessários para a perfeita realização dos
serviços;
Considerando que esta Unidade não possui um setor de lavanderia, espaço físico para a instalação da mesma, nem servidores capacitados para tal tarefas;
⇒ Assistência Médica Intensiva - AMI
Considerando que é preconizado pelo Ministério da Saúde, a lavanderia é de extrema importância dentro do complexo hospitalar, pois reflete diretamente no funcionamento da unidade,
principalmente nos itens abaixo:
Controle das infecções;
Recuperação, conforto e segurança do paciente;
Facilidade, segurança e conforto da equipe de trabalho;
Racionalização de tempo e material;
Redução dos custos operacionais.
Neste sentido, o processamento da roupa hospitalar com qualidade é fundamental para o bom funcionamento desta unidade, pois o processamento de roupas impacta significativamente
nas questões de segurança e bem-estar dos profissionais e dos pacientes.
Considerando a grande demanda diária;
Considerando a extrema necessidade de manter um quantitativo de roupas, efetivo, para que possamos realizar a uniformização da equipe bem como nas trocas de roupas de cama dos
pacientes;
Considerando que o perfil de assistência desta Unidade obriga a utilização de determinados tipos de roupas ou tecido na assistência à saúde dos pacientes na Unidade internados;
Considerando a essencialidade de um serviço de lavanderia especializado envolvendo o processamento de roupas e tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização até seu
retorno em ideais condições de reuso, sob situações higiênico-sanitárias adequadas – englobando o fornecimento de materiais, mão de obra e todos os insumos necessários para a perfeita realização dos
serviços;
Considerando que esta Unidade não possui um setor de lavanderia especializada;
Considerando o processo Licitatório nº 0053.475797/2021-12 que visa a Contratação de Empresa Especializada na Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa,
compreendendo o recolhimento, transporte, processamento e devolução em condições higiênicas de lavagens de roupas hospitalares e tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização até
seu retorno em ideais condições de reuso, sob situações higiênico-sanitárias adequadas, conforme o padrão estabelecido no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e
Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, visando atender às necessidades do Centro de Medicina Tropical de Rondônia - CEMETRON, Hospital de Retaguarda de Rondônia, Hospital
e Pronto Socorro João Paulo II, Assistência Médica Intensiva 24h - AMI, de forma contínua por um período de 12 (doze) meses, está em  fase de elaboração do termo de referência.
Considerando tratar-se de um serviços essencial e contínuo, de grande importância ao bom funcionamento das Unidades Hospitalares, perfaz-se necessária a deflagração de processo
emergencial para Contratação de Empresa Especializada na Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa, compreendendo o recolhimento, transporte, processamento e devolução em
condições higiênicas de lavagens de roupas hospitalares e tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização até seu retorno em ideais condições de reuso, sob situações higiênico-sanitárias
adequadas, conforme o padrão estabelecido no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, visando atender às
necessidades do visando atender as unidades de saúde Hospital e Pronto Socorro João Paulo II - JPII, Centro de Medicina Tropical - CEMETRON, Centro de Diálise de Ariquemes - CDA e Assistência
Médica Intensiva - AMI, por um período de 180 (cento e oitenta) dias.
 
4. DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
4.1. Do Local da Execução:
4.1.1 A Contratada deverá realizar os serviços no âmbito de suas dependências, devendo fornecer materiais, insumos, equipamentos, atender todos os procedimentos elencados no item
2.1.,  mão de obra que lhe é inerente, inclusive com o custeio de todos os encargos sociais, os quais deverão ser comprovados quando solicitados.
4.1.2 A Contratada irá coletar a roupa suja e entregar a roupa limpa nas Unidades, conforme endereços abaixo: 
* Centro de Medicina Tropical de Rondônia - CEMETRON: Av. Guaporé, 415 - Bairro Lagoa - CEP: 76.812-329 - Porto Velho/RO. 
* Hospital Estadual e Pronto Socorro João Paulo II, Avenida Campos Sales, nº 4295, CEP: 76807-005, Nova Floresta, Porto Velho/RO.
* AMI- Assistência Médica Intensiva - AMI-24H, Geraldo Siqueira, nº 4406, Cidade Nova, Porto Velho/RO.
* Centro de Diálise de Ariquemes - CDA, Av. Cap. Silvio, 3578 - Apoio Rodoviário Sul, Ariquemes - RO.
 
4.2. Reajuste do Contrato: 
4.2.1 Durante o prazo de vigência do Contrato, os preços serão irreajustáveis;
 
4.3. Prazo para Início da Execução do Serviços: 
4.3.1 O prazo para início da execução dos serviços será de até 05 (cinco) dias contados a partir da última assinatura no contrato.
4.3.2 Não serão admitidas dilações de prazo para início dos serviços, pois trata-se de demanda emergencial.
 
4.4 Convocação e Celebração do Contrato:
4.4.1 Oficialmente convocada pela Administração com vistas à celebração do Termo Contratual é dado à contratada o prazo de até 2 (dois) dias úteis, contado da data da ciência ao
chamamento, pela Secretaria de Estado da Saúde, que será realizada através de ofício, para no local indicado, firmar o instrumento de Contrato.
4.4.2 A contratada será oficialmente convocada pela Administração, via oficio, para retirada da Nota de Empenho no prazo de 2 dias a contar da data de ciência da convocação.
 
4.5  Da Formalização e Execução do Contrato
4.5.1 A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob
pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da lei n° 8.666/93;
4.5.2  O prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela
Administração;
4.5.3 É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar
os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade
com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação prevista no art. 81 da lei n° 8.666/93;;
4.5.4  É obrigação do contratado de manter, durante toda execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação;
4.5.5  O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas da Lei, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua inexecução
total ou parcial;
4.5.6 O contratado será obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou
incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados;

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4.5.7  O contratado será responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou
reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado;
4.5.8 O contratado  será responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato;
4.5.9 A inadimplência do contratado com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento.
 
4.6. Da Vigência Contratual:
4.6.1 O prazo de vigência do contrato será de 180 (cento e oitenta dias) dias, a partir da última assinatura no contrato.
 
4.7 Garantia contratual:
4.7.1 Para fiel execução dos compromissos aqui ajustados a CONTRATADA prestará prévia garantia de 5% (cinco por cento) do valor global do Contrato, como previsto no art. 56 da lei
8.666/93;
4.7.2 A CONTRATADA poderá optar por uma das modalidades de garantia previstas no § 1o do art. 56 da lei 8.666/93;
4.7.3 A CONTRATADA terá o prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, posteriores à assinatura do contrato, para apresentação da garantia contratual;
4.7.4 No caso de caução prestada pela contratada, a mesma será restituída apos o término do contrato com a devida atualização do valor, desde que seja realizada mediante deposito em
espécie (art. 56 § 4° da lei 8666/93).
 
4.8. Da Rescisão Contratual:
4.8.1 Poderão ser motivos de rescisão contratual as hipóteses descritas no Art. 77 e 78 da Lei 8.666/93, podendo a mesma ser Unilateral, Amigável ou Judicial, nos termos e condições do
Art.79 da referida Lei.
4.8.2 A CONTRATADA reconhece os direitos da CONTRATANTE nos casos de rescisão dos Art. 77 a 80 da Lei 8.666/93.
 
4.9. Da Transferência, Subcontratação e Cessão do Contrato: 
Ficam vedadas a subcontratação total ou parcial do objeto, e a cessão ou transferência total ou parcial de quaisquer direitos e/ou obrigações inerentes ao presente contrato, por parte da
CONTRATADA. 
 
4.10. Do Recebimento e da Fiscalização do Objeto: 
4.10.1. O objeto desta licitação será recebido conforme disposto no inciso I, alíneas “a” e “b” e § 3º, do artigo 73,  da Lei Federal 8.666/93 (Licitações e Contratos Administrativos).
a) Provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes no prazo máximo de 03 (três) dias.
b) Definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou
vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 da Lei 8.666/93, no prazo máximo de 03 (três) dias. 
4.10.1.1. O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro
dos limites estabelecidos pela lei ou pelo Instrumento Contratual.
4.10.2. Os serviços deverão ser executados rigorosamente dentro das especificações estabelecidas neste Edital e seus Anexos, sendo que a inobservância desta condição implicará recusa
formal, com a aplicação das penalidades contratuais.
4.10.3.  Os serviços serão supervisionados por uma comissão e/ou fiscal que terá juntamente com o Requisitante a incumbência de, dentre outras atribuições, aferir a quantidade,
qualidade e adequação dos serviços executados.
4.10.4. Não aceito os serviços executados, será comunicado à empresa adjudicatária para que imediatamente se refaça os serviços que não estão de acordo com as especificações mínimas
de qualidade estabelecidas no Termo de Referência/Contrato.
4.10.5. Aceitos os serviços, será procedido o atesto na Nota Fiscal, autorizando o pagamento.
4.10.6.  A empresa vencedora ficará obrigada a trocar, às suas expensas, o que for recusado por apresentar-se contraditório as especificações contidas neste Termo de Referência.
 
4.11. Do Acompanhamento, Fiscalização e Controle:
4.11.1. A ADMINISTRAÇÃO fiscalizará a execução do serviço contratado e verificará o cumprimento das especificações solicitadas, no todo ou em parte, no sentido de corresponderem ao
desejado ou especificado, podendo usar como modelo o Guia de Fiscalização de Contratos, conforme Anexo III deste Termo de Referência.
4.11.2. A fiscalização pela ADMINISTRAÇÃO, não desobriga a CONTRATADA de sua responsabilidade quanto à perfeita execução do objeto deste instrumento.
4.11.3. A ausência de comunicação por parte da ADMINISTRAÇÃO referente a irregularidades ou falhas, não exime a CONTRATADA das responsabilidades determinadas no Contrato.
4.11.4.  A CONTRATADA permitirá e oferecerá condições para a mais ampla e completa fiscalização, durante a vigência do contrato, fornecendo informações, propiciando o acesso à
documentação pertinente e atendendo às observações e exigências apresentadas pela fiscalização.
4.11.5. A CONTRATADA se obriga a permitir que auditoria interna da ADMINISTRAÇÃO e/ou auditoria externa por ela indicada tenham acesso a todos os documentos que digam respeito ao
objeto deste instrumento.
4.11.6. Não obstante a contratada seja a única e exclusiva responsável pela execução de todos os serviços, a Administração reserva-se o direito de, sem que de qualquer forma restrinja a
plenitude desta responsabilidade, exercer a mais ampla e completa fiscalização sobre os serviços, diretamente ou por prepostos designados. 
4.11.7. O Fiscal do Contrato juntamente com a Comissão anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução dos serviços contratados, determinando o que for
necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.
4.11.8. As decisões e providências, que ultrapassem a competência do Fiscal do Contrato, deverão ser solicitadas à Gerência Administrativa da Secretaria, em tempo hábil, para a adoção
das medidas convenientes.
 
5. PAGAMENTO
O pagamento deverá ser efetuado mediante a apresentação de Nota Fiscal devidamente atestada pela Administração, conforme disposto no art. 73 da Lei nº 8.666, de 1993, devendo
conter no corpo da mesma: a descrição do objeto, o número do Contrato e número da Conta Bancária da empresa vencedora do certame licitatório para depósito do pagamento.
As Notas Fiscais deverão vir acompanhadas dos relatórios de pesagem assinados pelo funcionário da Contratada e pelo servidor da Unidade de Saúde que acompanharam a pesagem.
A Nota Fiscal deverá ser obrigatoriamente acompanhada das seguintes comprovações:
I -  do pagamento da remuneração e das contribuições sociais (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Previdência Social), correspondentes ao mês da última nota fiscal ou fatura
vencida, compatível com os empregados vinculados à execução contratual, nominalmente identificados, na forma do § 4º do Art. 31 da Lei nº9.032, de 28 de abril de 1995, quando se tratar de mão-de-
obra diretamente envolvida na execução dos serviços na contratação de serviços continuados.
II - da regularidade fiscal, mediante consulta aos sítios eletrônicos oficiais ou à documentação mencionada no Art. 29 da Lei 8.666/93.
III - do cumprimento das obrigações trabalhistas, correspondentes à última nota fiscal ou fatura que tenha sido paga pela Administração.
O descumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e as relativas ao FGTS ensejarão o pagamento em juízo dos valores em débito, sem prejuízo das sanções cabíveis.
O prazo para pagamento da Nota Fiscal, devidamente atestada pela CONTRATANTE, será de 30 (trinta) dias corridos, contados da data de sua apresentação.
Não será efetuado qualquer pagamento à (s) empresa (s) Contratada (s) enquanto houver pendência de liquidação da obrigação financeira em virtude de penalidade a inadimplência
contratual.
Quando da ocorrência de eventuais atrasos de pagamento provocados exclusivamente pela CONTRATANTE, o valor devido deverá ser acrescido de atualização financeira, e sua apuração se
fará desde a data de seu vencimento até a data do efetivo pagamento, em que os juros de mora serão calculados à taxa de 0,5% (meio por cento) ao mês, ou 6% (seis por cento) ao ano, mediante
aplicação das seguintes fórmulas:
I = (TX/100)
     365
EM = I x N x VP, onde:
I = Índice de atualização financeira;
TX = Percentual da taxa de juros de mora anual;

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EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP = Valor da parcela em atraso.
 
Ocorrendo erro no documento da cobrança, este será devolvido e o pagamento será sustado para que a Contratada tome as medidas necessárias, passando o prazo para o pagamento a ser
contado a partir da data da reapresentação do mesmo.
Caso se constate erro ou irregularidade na Nota Fiscal, a ADMINISTRAÇÃO, a critério, poderá devolvê-la, para as devidas correções, ou aceitá-las, com a glosa da parte que considerar
indevida.
Na hipótese de devolução, a Nota Fiscal será considerada como não apresentada, para fins de atendimento das condições contratuais.
A administração não pagará, sem que tenha autorização prévia e formalmente, nenhum compromisso que lhe venha a ser cobrado diretamente por terceiros, seja ou não instituições
financeiras, à exceção de determinações judiciais, devidamente protocoladas no órgão.
Os eventuais encargos financeiros, processuais e outros, decorrentes da inobservância, pela licitante, de prazo de pagamento, serão de sua exclusiva responsabilidade.
A Administração efetuará retenção, na fonte, dos tributos e contribuições sobre todos os pagamentos à CONTRATADA.
É condição para o pagamento do valor constante de cada Nota Fiscal/Fatura, a apresentação de Prova de Regularidade com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), com o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e Certidão Negativa da Receita Estadual – SEFIN, Certidão Negativa Municipal, Certidão Negativa Federal e Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, podendo
ser verificadas nos sítios eletrônicos.
 
6. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
 

DESCRIÇÃO DA DESPESA

Contratação de empresa Especializada na Prestação de Serviço de Lavanderia Hospitalar, visando atender as unidades de saúde João Paulo II, Centro de Medicina Tropical - Cemetron, Centro de Diálise
de Ariquemes - CDA, Assistência Médica Intensiva - AMI, Hospital Infantil Cosme e Damião - HICD e Hospital Regional de Buritis - HRB, por um período de 180 (cento e oitenta) dias.

Resposta ao: Memorando 210 (0029058952)

10.302.2034.4009 - Assegurar Atendimento em Saúde nas Unidades Hospitalares


Indicação do Projeto/Atividade:
10.302.2034.4011 - Manter Serviços de Saúde Especializados

0100 - Recursos Ordinários


0110 - Recursos para Apoio das Ações e Serviços de Saúde
0209 - Recursos do Sistema Único de Saúde
Indicação da Fonte de Recursos:
0300 - Recursos Ordinários
0310 - Recursos para Apoio das Ações e Serviços de Saúde
0609 - Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS

Natureza da Despesa: 3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - PJ

Informação nº 1530/2022/SESAU-NPPS (0029202053)


 
7. ESTIMATIVA DA DESPESA
A pesquisa de mercado visando estimativa de preços será realizada pelo Setor de Análise Processual - NAP/SESAU
 
8. DAS SANÇÕES
8.1 Sem prejuízo das sanções cominadas no art. 87, I, III e IV, da Lei nº 8.666/93, pela inexecução total ou parcial do contrato, a Administração poderá, garantida a prévia e ampla defesa,
aplicar à Contratada multa de até 10% (dez por cento) sobre a parte inadimplida.
8.2  Se a adjudicatária recusar-se a retirar o instrumento contratual injustificadamente ou se não apresentar situação regular na ocasião dos recebimentos, garantida a prévia e ampla
defesa, aplicar à Contratada multa de até 10% (dez por cento) sobre o valor total adjudicado.
8.3 Ficará impedido de licitar e de contratar com o Estado de Rondônia e será descredenciado no SICAF, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no
contrato e das demais cominações legais, garantido o direito à ampla defesa, o licitante que, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta:
I - não assinar o contrato;
II - não entregar a documentação exigida no edital;
III - apresentar documentação falsa;
IV - causar o atraso na execução do objeto;
V - não mantiver a proposta;
VI - falhar na execução do contrato;
VII - fraudar a execução do contrato;
VIII - comportar-se de modo inidôneo;
IX - declarar informações falsas; e
X - cometer fraude fiscal.
8.3.1 As sanções descritas no item 8.3, também se aplicam aos integrantes do cadastro de reserva, em pregão para registro de preços que, convocados, não honrarem o compromisso
assumido sem justificativa ou com justificativa recusada pela administração pública.
8.3.2 As sanções serão registradas e publicadas no SICAF e Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública Estadual - CAGEFIMP.
8.4  A multa, eventualmente imposta à Contratada, será automaticamente descontada da fatura a que fizer jus, acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês. Caso a
contratada não tenha nenhum valor a receber do Estado, ser-lhe-á concedido o prazo de 05 (cinco) dia úteis, contados de sua intimação, para efetuar o pagamento da multa. Após esse prazo, não sendo
efetuado o pagamento, serão deduzidos da garantia. Mantendo-se o insucesso, seus dados serão encaminhados ao órgão competente para que seja inscrita na dívida ativa, podendo, ainda a
Administração proceder à cobrança judicial.
8.5 As multas previstas nesta seção não eximem a adjudicatária ou contratada da reparação dos eventuais danos, perdas ou prejuízos que seu ato punível venha causar à Administração.
8.6 De acordo com a gravidade do descumprimento, poderá ainda a licitante se sujeitar à Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir
a Administração pelos prejuízos resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção aplicada com base na legislação vigente.
8.7 A sanção denominada “Advertência” só terá lugar se emitida por escrito e quando se tratar de faltas leves, assim entendidas como aquelas que não acarretarem prejuízos significativos
ao objeto da contratação, cabível somente até a segunda aplicação (reincidência) para a mesma infração, caso não se verifique a adequação da conduta por parte da Contratada, após o que deverão ser
aplicadas sanções de grau mais significativo.
8.8 As sanções serão aplicadas sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal que possa ser acionada em desfavor da Contratada, conforme infração cometida e prejuízos causados à
administração ou a terceiros.
8.9 Para efeito de aplicação de multas, às infrações são atribuídos graus, com percentuais de multa conforme a tabela a seguir, que elenca apenas as principais situações previstas, não
eximindo de outras equivalentes que surgirem, conforme o caso:
 
ITEM DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO GRAU MULTA*
 

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1. Permitir situação que crie a possibilidade ou cause dano físico, lesão corporal ou consequências letais; por ocorrência. 06 4,0% por
dia
4,0% por
2. Usar indevidamente informações sigilosas a que teve acesso; por ocorrência. 06
dia
3,2% por
3. Suspender ou interromper, salvo por motivo de força maior ou caso fortuito, os serviços contratuais por dia e por unidade de atendimento; 05
dia
3,2% por
4. Destruir ou danificar documentos por culpa ou dolo de seus agentes; por ocorrência. 05
dia
1,6% por
5. Recusar-se a executar serviço determinado pela FISCALIZAÇÃO, sem motivo justificado; por ocorrência; 04
dia
0,4% por
6. Executar serviço incompleto, paliativo substitutivo como por caráter permanente, ou deixar de providenciar recomposição complementar; por ocorrência. 02
dia
0,4% por
7. Fornecer informação pérfida de serviço ou substituição de Cartão/ equipamento/software; por ocorrência. 02
dia
0,2% por
8. Manter credenciamento ou descredenciamento de estabelecimento sem a anuência prévia do Gestor do Contrato, por ocorrência(s); 01
dia
0,2% por
9. Tratar de maneira diferenciada os estabelecimentos credenciados por si, dos motivados por conta própria ou encaminhados pelo Gestor do Contrato, por ocorrência(s) e por estabelecimento; 01
dia
Para os itens a seguir, deixar de:
4,0% por
10. Efetuar o pagamento da rede credenciada no prazo estipulado; por dia e por ocorrência. 06
dia
3,2% por
11. Efetuar o pagamento de seguros, encargos fiscais e sociais, assim como quaisquer despesas diretas e/ou indiretas relacionadas à execução deste contrato; por dia e por ocorrência; 05
dia
1,6% por
12. Efetuar a restauração do sistema e reposição de equipamentos danificados, por motivo e por dia; 04
dia
0,8% por
13. Cumprir quaisquer dos itens do Edital e seus anexos, mesmo que não previstos nesta tabela de multas, após reincidência formalmente notificada pela FISCALIZAÇÃO; por ocorrência. 03
dia
0,8% por
14. Cumprir determinação formal ou instrução complementar da FISCALIZAÇÃO, por ocorrência; 03
dia
0,4% por
15. Iniciar execução de serviço nos prazos estabelecidos, observados os limites mínimos estabelecidos por este Contrato; por serviço, por ocorrência. 02
dia
Disponibilizar os equipamentos, sistema, estabelecimentos credenciados, em numero mínimo, treinamento, suporte e demais necessários à realização dos serviços do escopo do contrato; por 04% por
16. 02
ocorrência. dia
0,4% por
17. Ressarcir o órgão por eventuais danos causados por sua culpa, em veículos, equipamentos, dados, etc. 02
dia
0,4% por
18. Fornecer as senhas e relatórios exigidos para o objeto, por tipo e por ocorrência; 02
dia
0,2% por
19. Fiscalizar e controlar, diariamente, a atuação da rede credenciada, por estabelecimento e por dia; 01
dia
0,2% por
20. Credenciar estabelecimento por proposta própria ou encaminhada pelo Gestor do Contrato, por ocorrência e por dia; 01
dia
0,2% por
21. Manter a documentação de habilitação atualizada; por item, por ocorrência. 01
dia
0,2% por
22. Substituir funcionário que se conduza de modo inconveniente ou não atenda às necessidades do Órgão, por funcionário e por dia; 01
dia
0,2% por
23. Fornecer suporte técnico à Contratante e à rede credenciada, por ocorrência e por dia. 01
dia
* Incidente sobre o valor mensal da parte inadimplida
8.10. As sanções aqui previstas poderão ser aplicadas concomitantemente, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 05 (cinco) dias úteis.
8.11. Após 30 (trinta) dias da falta de execução do objeto, será considerada inexecução total do contrato, o que ensejará a rescisão contratual.
8.12. As sanções de natureza pecuniária serão diretamente descontadas de créditos que eventualmente detenha a CONTRATADA ou efetuada a sua cobrança na forma prevista em lei.
8.13. As sanções previstas não poderão ser relevadas, salvo ficar comprovada a ocorrência de situações que se enquadrem no conceito jurídico de força maior ou casos fortuitos, devidos e
formalmente justificados e comprovados, e sempre a critério da autoridade competente, conforme prejuízo auferido.
8.14.  A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à
Administração, observado o princípio da proporcionalidade.
8.15. A sanção será obrigatoriamente registrada no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, bem como em sistemas Estaduais.
8.16. Também ficam sujeitas às penalidades de suspensão de licitar e impedimento de contratar com o órgão licitante e de declaração de inidoneidade, previstas no subitem anterior, as
empresas ou profissionais que, em razão do contrato decorrente desta licitação:
a) Tenham sofrido condenações definitivas por praticarem, por meio dolosos, fraude fiscal no recolhimento de tributos;
b) Tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
c) Demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.
8.17.  A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, (Nota de Empenho) dentro do prazo estabelecido pela Administração,
caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-se às penalidades aqui estabelecidas, além das previstas no Termo de Referência.
8.18. Na hipótese de apresentar documentação inverossímil ou de cometer fraude, o licitante poderá sofrer sem prejuízo da comunicação do ocorrido ao Ministério Público, quaisquer das
sanções previstas, que poderão ser aplicadas cumulativamente.
8.19. Nenhuma sanção será aplicada sem o devido processo administrativo, que prevê defesa prévia do interessado e recurso nos prazos definidos em Lei, sendo-lhe franqueada vista ao
processo.
 
9. DAS OBRIGAÇÕES 
9.1. Da Contratada: 
9.1.1. A Contratada, além do fornecimento de mão de obra, produtos químicos, materiais, equipamentos (complementares aos equipamentos disponibilizados pelo Contratante, tais como:
balanças, contêiner com tampa lavável e carro-gaiola) e manutenção necessária para a perfeita execução dos Serviços de Processamento de Roupas Hospitalares, obriga-se a:
9.1.2. Responsabilizar-se integralmente pelos serviços contratados, nos termos da legislação vigente;
9.1.3. Possuir capacidade técnica operativa e profissional (equipe técnica para o Processamento das Roupas Hospitalares), de modo a manter o abastecimento adequado e as condições
necessárias para desinfecção, higienização, acondicionamento de toda a roupa processada, garantindo, assim, a qualidade dos serviços prestados, bem como a retirada e a entrega da roupa por meio de
veículos adequados;
9.1.4. Por sua conta e responsabilidade exclusiva, conceder toda mão de obra capacitada e necessária, instalações, máquinas e equipamentos, produtos químicos e insumos para execução
dos serviços ora contratados;
9.1.5. Deverá fornecer e manter carrinhos distintos guarnecidos com tampas, em quantidade suficiente para o transporte de roupa limpa e suja, obedecendo aos padrões da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. 
9.1.6.  Deverá utilizar carrinhos distintos para transporte de roupas limpas e roupas sujas. Não será permitida, em hipótese alguma, a utilização de um único carrinho para o mesmo
transporte, devendo o mesmo possuir identificação de roupa suja e roupa limpa.
9.1.7. Selecionar e preparar rigorosamente os profissionais que prestarão os serviços, com observância da legislação aplicável;
9.1.8. Manter seus profissionais uniformizados, identificando-os mediante crachás com fotografia recente e provendo-os dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);
9.1.9 Fornecer todo equipamento de higiene e segurança do trabalho aos seus empregados no exercício de suas funções.
9.1.10.  Identificar todos os equipamentos, ferramental e utensílios de sua propriedade, tais como: balança, carrinhos e outros, de forma a não serem confundidos com similares de
propriedade do Contratante;
9.1.11. Adquirir todo o material de consumo que utilizará na execução dos serviços contratados;
9.1.12.  Prestar os serviços dentro dos parâmetros e rotinas estabelecidos, fornecendo todos os produtos químicos, materiais e equipamentos  em quantidade, qualidade e tecnologia
adequadas, com observância às recomendações aceitas pela boa técnica, normas e legislação;

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9.1.13. Nomear encarregados responsáveis pelos serviços com a missão de garantir o bom andamento dos trabalhos. Esses encarregados terão a obrigação de se reportar, quando houver
necessidade, ao preposto dos serviços do Contratante e tomar as providências pertinentes;
9.1.14. Indicar o profissional responsável técnico, devidamente habilitado e capacitado para supervisionar e garantir a execução dos serviços dentro das normas de boa prática e qualidade
estabelecidas pela legislação vigente, ministrar treinamentos, selecionar, escolher, adquirir e prover o uso adequado de EPI’s, uniformes e produtos químicos.
9.1.15. Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas necessárias ao atendimento dos seus profissionais acidentados ou com mal súbito;
9.1.16. Cumprir os postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou municipal e as normas internas de segurança e medicina do trabalho;
9.1.17. Manter durante a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas pela Contratada, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;
9.1.18. Manter conduta adequada na utilização dos produtos químicos, materiais e equipamentos, objetivando a correta higienização dos utensílios e das instalações, objeto da prestação
dos serviços;
9.1.19.  Será responsável a efetuar todos os pagamentos e arcar com todos os encargos previstos nas leis trabalhistas, previdenciárias, fiscais, etc, em decorrência de condição de
empregadora, sem qualquer solidariedade da administração.
9.1.20. Reparar, corrigir, remover, reconstituir ou substituir às suas expensas, no total ou em parte, o objeto deste Termo em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes
da execução ou de materiais empregados pela CONTRATADA.
9.1.21. Em nenhuma hipótese, veicular publicidade acerca dos serviços executados ao CONTRATANTE, a não ser que haja prévia e expressa autorização.
9.1.22. Executará os serviços de acordo com o contrato e principalmente em acordo com o Termo de Referência.
9.1.23. Fica obrigada a fornecer todas e quaisquer informações necessárias no prazo máximo de 36 (trinta e seis ) horas a Secretaria Estadual de Saúde sempre que solicitado.
9.1.24. Reconhecer que os casos omissos serão analisados pelos representantes legais das partes sem que haja prejuízo para nenhuma destas, tendo por base o que dispõe a legislação
vigente e aplicável à espécie;
9.1.25.  Apresentar, quando da contratação, alvará sanitário e licença de funcionamento da lavanderia hospitalar, emitido pelo órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal
competente, conforme exigido pela Lei Federal n.º 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e pela Lei Federal n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977.
9.1.26. Informar mensalmente ao Contratante a quantidade de instrumentos perfurocortantes e outros artigos encaminhados junto com a roupa a ser processada;
9.1.27. Caberá à Contratada a devolução de roupas e objetos, de propriedade da Unidade Hospitalar ou dos pacientes, que porventura forem misturados à roupa hospitalar. Esses itens
deverão ser devolvidos ao serviço de enfermagem por meio de protocolo;
9.1.28. Deverão ser rigorosamente observados os prazos de execução dos serviços previamente estabelecidos;
9.1.29. É responsabilidade da Contratada observar as considerações gerais e específicas sobre o assunto, conforme descrito no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde:
Prevenção e Controle de Risco (2009) da ANVISA, tais como:
a) O profissional que realiza o transporte de roupa suja deve utilizar equipamento de proteção individual no momento do recolhimento da roupa, conforme preconiza o controle de
infecção. Porém, ao abrir portas ou apertar botão de elevador, deve fazê-lo sem luva;
b) É obrigatório o banho com troca de roupa no término do trabalho, para todos os trabalhadores da área suja;
c) Na separação, as peças de roupa devem ser cuidadosamente abertas, puxando-as pelas pontas sem apertar, para a verificação e retirada de objetos estranhos, como instrumentais,
artigos perfurocortantes, de uso pessoal, tecidos humanos etc., provenientes da unidade geradora e que foram encaminhados misturados com a roupa suja. Além disso, devem ser manuseadas com o
mínimo de agitação;
d) A frequente higienização das mãos pelos profissionais que manuseiam a roupa suja é essencial para a prevenção de infecções;
e) A circulação de um profissional entre a área limpa e a área suja deve ser evitada. A passagem da área suja para a limpa deve ser precedida de banho;
f) É recomendável a utilização de proteção para os pés ou sapatos e de estrados na área de alimentação da calandra para evitar que lençóis e outras peças grandes entrem em contato com
o piso;
g) A roupa limpa deve ser manuseada somente quando necessário e com prévia higienização das mãos;
h) A roupa limpa não deve ser transportada manualmente, pois poderá ser contaminada com microrganismos presentes nas mãos ou roupas dos profissionais;
i) Tanto na área suja quanto na área limpa da unidade de processamento é obrigatória a instalação de lavatórios ou pias para higienização das mãos;
j) Na manipulação dos saneantes, principalmente em unidades de processamento de roupas que não possuem sistema automatizado de dosagem e distribuição dos saneantes, é
fundamental o uso de equipamentos de proteção individual e que sejam seguidas as orientações quanto aos riscos químicos;
k) Os profissionais da unidade de processamento de roupas hospitalares devem receber constantemente orientações referentes ao modo de transmissão de doenças e controle de
infecções;
l) A segurança do ambiente da unidade de processamento de roupas está ligada à sua área física, à manutenção dos equipamentos, às máquinas e sistemas, ao controle dos riscos físicos
(temperatura ambiental, ruído, vibração, níveis de iluminação, umidade e ventilação), ao controle da exposição aos produtos químicos utilizados, à ergonomia e aos agentes biológicos provenientes da
roupa suja, de instrumentos e de resíduos de serviços de saúde que porventura venham misturados à mesma.
9.1.30. Submeter à apreciação do Contratante o resultado final do processamento, para avaliação da eficiência e eficácia dos processos utilizados;
9.1.31. Apresentar semestralmente laudo com os resultados dos:
a) Testes bacteriológicos do meio ambiente e da água de abastecimento da Lavanderia;
b) Testes de durabilidade dos tecidos;
c) Testes de pH de produtos e da água.
9.1.32. Manter arquivo de exames admissionais, periódicos, demissionais, mudanças de função e retorno ao trabalho, conforme preconiza a NR 7 do Ministério do Trabalho, que compõe
Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, e suas alterações;
9.1.33. A Contratada deverá se responsabilizar pela adequação dos processos de lavagem utilizados, sempre que comprovadamente se fizer necessário, e sem ônus para o Contratante;
9.1.34. Fica reservado ao Contratante o direito de visitas às dependências da Contratada para a supervisão, sempre que julgar necessário, devendo agendar vistorias técnicas e podendo
utilizar instrumento disponibilizado pela ANVISA para esta finalidade;
9.1.35. Ficam a cargo da Contratada as despesas com a correta destinação dos resíduos sólidos, segundo legislação vigente. Os resíduos sólidos de saúde eventualmente encontrados junto
com as roupas devem ser segregados, acondicionados e devolvidos para o serviço de saúde gerador, em recipiente adequado e com rótulo contendo identificação do material e do serviço de saúde
gerador, em conformidade com a RDC n.º 6, de 30 de janeiro de 2012, e com o Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco (2009), da ANVISA.
9.1.36. Responder pelos danos causados diretamente à Administração do Contratante ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo, durante a execução dos serviços, não excluindo ou
reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo Contratante.
9.1.37. A Contratada tem a obrigação de manter o veículo de transporte das roupas em bom estado e realizar as manutenções preventiva e corretiva julgadas como necessárias para o bom
funcionamento do mesmo e para a prevenção de potenciais acidentes;
9.1.38.  A Contratada obriga-se, ainda, a providenciar, às suas expensas, a lavagem dos veículos com a utilização de produtos químicos que promovam plena higienização e
descontaminação de agentes nocivos à saúde;
 
9.2. Obrigações e Responsabilidades Específicas da Contratada quanto a Boas Práticas Ambientais:
9.2.1. Uso Racional da Água: 
a) Colaborar com as medidas de redução de consumo e uso racional da água, cujos encarregados devem atuar como facilitadores das mudanças de comportamento de empregados da
Contratada, esperadas com essas medidas.
b) Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de equipamentos e complementos que promovam a redução do consumo de água.
c) Identificar pontos de uso/hábitos e vícios de desperdício de água:
c.1) Na identificação das atividades de cada ponto de uso, os empregados devem ser treinados e orientados sistematicamente contra hábitos e vícios de desperdício, conscientizando os
empregados sobre atitudes preventivas.
c.2) Estão proibidas as seguintes ações/atitudes:
* Manter torneira aberta com bacia embaixo, transbordando água e sem empregado naquele ponto de uso.
* Ao executar limpeza no interior de vasilhame, é comum o empregado encher a vasilha de água completamente.
* Interromper algum serviço, para fumar, conversar ou por outro motivo, mantendo a torneira aberta.
c.3) Devem ser adotados procedimentos corretos com o uso adequado da água, que utilizam a água com economia/sem desperdício e sem deixar de garantir a adequada higienização do
ambiente, bem como dos empregados.

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9.2.2. Uso Racional da Energia Elétrica: 
a) A aquisição de equipamentos consumidores de energia deverá ser realizada de modo que o bem a ser adquirido apresente o melhor desempenho sob o ponto de vista de eficiência
energética.
b) Devem ser verificados na aquisição dos equipamentos, quando possível, o selo PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica e o selo INMETRO – Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. 
c)  Verificar periodicamente os sistemas de aquecimento e refrigeração. A formação de chamas amareladas, fuligem nos recipientes e gelo podem ser sinais de mau funcionamento dos
equipamentos, manutenção inadequada ou utilização de combustível de má qualidade.
d) Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição de produtos e equipamentos que apresentem eficiência energética e redução de consumo.
e) Desligar as luzes dos ambientes não ocupadas e acender apenas as luzes necessárias.
f) Realizar verificações e manutenções periódicas nos seus aparelhos elétricos, extensões etc. Evitar ao máximo o uso de extensões elétricas.
g) A Contratada deve desenvolver junto a seus empregados programas de racionalização do uso de energia.
 
9.2.3. Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos:
a) Promover a implantação de Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos;
b) No Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, a Contratada deverá observar as seguintes regras:
Materiais não recicláveis:  Materiais não recicláveis são todos os materiais que ainda não apresentam técnicas de reaproveitamento e estes são denominados Rejeitos, como: lixo de
banheiro; papel higiênico; lenço de papel e; outros como: cerâmicas, pratos, vidros pirex e similares; trapos e roupas sujas; toco de cigarro; cinza e ciscos - que deverão ser segregados e acondicionados
separadamente para destinação adequada; acrílico; lâmpadas fluorescentes – são acondicionadas em separado; papéis plastificados, metalizados ou parafinados; papel carbono e fotografias; fitas e
etiquetas adesivas; copos descartáveis de papel; espelhos, vidros planos, cristais; pilhas - são acondicionadas em separado e enviadas para fabricante.
Materiais recicláveis: Para os materiais secos recicláveis, deverá ser seguida a padronização internacional para a identificação, por cores, nos recipientes coletores (VERDE para vidro, AZUL
para papel, AMARELO para metal, VERMELHO para plástico e CINZA para lixo não reciclável).
Todo o material coletado deverá ter destinação em conformidade com a legislação em vigor.
 
9.2.4. Produtos de Lavagem e Saneantes Domissanitários:
a) Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de produtos de lavagem e de higienização;
b) Utilizar racionalmente os saneantes domissanitários cuja aplicação nos serviços deverá observar regra basilar de menor toxidade, livre de corantes e redução drástica de hipoclorito de
sódio;
c) Manter critérios de qualificação de fornecedores levando em consideração as ações ambientais por estes realizadas;
d) Observar, rigorosamente, quando da aplicação e/ou manipulação de detergentes e seus congêneres, no que se refere ao atendimento das prescrições do artigo 44, da Lei no 6.360 de 23
de setembro de 1976 e do artigo 67, do Decreto no 79.094 de 05 de janeiro de 1977, as prescrições da Resolução Normativa nº 1, de 25 de outubro de 1978, cujos itens de controle e fiscalização por
parte das autoridades sanitárias e da CONTRATANTE, são os Anexos da referida Resolução: ANEXO I - Lista das substâncias permitidas na Elaboração de Detergentes e demais Produtos Destinados à
Aplicação em objetos inanimados e ambientes; ANEXO II - Lista das substâncias permitidas somente para entrarem nas composições de detergentes profissionais; ANEXO III - Especificações e; ANEXO IV -
Frases de Advertências para Detergentes e seus Congêneres;
e) Recomenda-se que a Contratada utilize produtos detergentes de baixas concentrações e baixo teores de fosfato.
 
9.2.5. Controle de Poluição Sonora:
Para seus equipamentos que gerem ruído no seu funcionamento, observar a necessidade de Selo Ruído, como forma de indicação do nível de potência sonora, medido em decibel - dB(A),
conforme Resolução CONAMA nº. 020, de 07 de dezembro de 1994, em face do ruído excessivo causar prejuízo à saúde física e mental, afetando particularmente a audição; a utilização de tecnologias
adequadas e conhecidas permite atender às necessidades de redução de níveis de ruído.
 
9.3. Da Contratante:
9.3.1. Acompanhar, fiscalizar, conferir e avaliar os serviços objeto deste Termo de Referência, através de representante ou comissão designada pela SESAU;
9.3.2. Orientar a equipe de saúde a tomar cuidado para evitar que objetos perfurocortantes, instrumentos ou outros artigos que possam causar danos aos envolvidos ou aos equipamentos
sejam deixados juntamente com a roupa suja nos sacos de coleta
9.3.3.  Facilitar, por todos seus meios, o exercício das funções da Contratada, dando-lhes acesso às suas instalações, promovendo o bom entendimento entre seus profissionais e os
profissionais da Contratada, e cumprindo as obrigações estabelecidas neste termo de referência;
9.3.4.  Prestar aos profissionais da Contratada informações e esclarecimentos que, eventualmente, venham a ser solicitados e que digam respeito à natureza dos serviços que tenham a
executar;
9.3.5. Aplicar à contratada as penalidades regulamentares e contratuais cabíveis, devendo caso seja necessário, aplicar à mesma, Termo de Inexecução parcial ou total do contrato.
9.3.6. Zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários.
9.3.7. Verificar se os serviços prestados estão em conformidade com a solicitação.
9.3.8. Comunicar imediatamente à Contratada, se houver alguma irregularidade.
9.3.9. Disponibilizar área para retirada, expurgo, entrega e armazenamento do enxoval a ser fornecido, de acordo com a legislação aplicável vigente;
9.3.10. Efetuar o pagamento à Contratada, de acordo com as condições de preço e prazo estabelecidos no Termo de Referência.
 
10. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
10.1)  Apresentação de pelo menos um  atestado (os)  e/ou declaração (ões) de  capacidade técnica, fornecido (s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, na qual conste a
informação de que o licitante executou, satisfatoriamente, serviços compatíveis em características e quantidades conforme delimitado abaixo:
a.1) Entende-se por pertinente e compatível em características o(s) atestado(s) que em sua individualidade ou soma, contemplem os serviços condizente com o objeto desta licitação.
a.1.1.) Para fins de análise nesse certame serão considerados produtos condizentes, os serviços de processamento de roupas em serviços de saúde. 
a.2)  Entende-se por pertinente e compatível em quantidade o(s) atestado(s) que em sua individualidade ou soma de atestados concomitantes no período de execução (tendo sido os
serviços dos atestados prestados no mesmo período), comprove que a empresa prestou ou presta satisfatoriamente serviços com as especificações demandadas no objeto deste termo, com pelo menos
30% (trinta por cento) do quantitativo previsto no item 2.1.27, para os serviços de lavanderia de acordo com cada Unidade Hospitalar contemplada neste Termo de Referência.
a.3) A análise de cada subitem relativo ao Atestado de Capacidade Técnica quanto a características, quantidades e prazos deverão ser avaliados individualmente de acordo com o previsto
neste tópico, sendo desclassificado caso não atenda ao mínimo previsto em qualquer dos subtópicos individuais.
a.4)  O atestado e/ou declaração emitido por pessoa de direito público deverá constar órgão, cargo e matrícula do emitente (Orientação técnica número 001/2017/GAB/SUPEL de
14/02/2017, publicada no Diário Oficial de Rondônia no dia 24/02/2017 e número 002/2017/GAB/SUPEL de 08/03/2017, publicada no Diário Oficial de Rondônia no dia 10/03/2017).
a.5) O disposto no subitem acima não enseja na imediata inabilitação do licitante, cabendo a Comissão de Licitação, se for o caso, empreender diligência para averiguar a veracidade do
documento (Orientação técnica número 001/2017/GAB/SUPEL de 14/02/2017, publicada no Diário Oficial de Rondônia no dia 24/02/2017 e número 002/2017/GAB/SUPEL de 08/03/2017, publicada no
Diário Oficial de Rondônia no dia 10/03/2017).
 
b) Comprovação de Registro ou Inscrição da Empresa e de seus Responsáveis Técnicos junto ao respectivo Conselho de Classe.
c) Comprovação da existência no quadro da empresa de responsável Técnico pelas atividades da mesma.
c.1)  A comprovação a que se refere a alínea "c" poderá ser feita mediante Declaração formal de disponibilidade do profissional, conforme preceitua o Art. 30, § 6º, da Lei 8.666/93, e que
no momento da assinatura do contrato apresentará a comprovação do Responsável Técnico no quadro da Empresa
 
d) Apresentar Declaração Formal de que no momento da assinatura do contrato entregará:
d.1) Licença da Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal vigente na época do certame para o objeto deste.
d.2) Alvará de funcionamento expedido por Órgão competente.

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10.1 Documentação relativa a qualificação jurídica
a) No caso de empresário individual: inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis, a cargo da Junta Comercial da respectiva sede; 
b)  Em se tratando de microempreendedor individual – MEI: Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI, cuja aceitação ficará condicionada à verificação da
autenticidade no sítio http://www.portaldoempreendedor.gov.br/; 
c) No caso de sociedade empresária ou empresa individual de responsabilidade limitada - EIRELI: ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado na Junta
Comercial da respectiva sede, acompanhado de documento comprobatório de seus administradores; 
d) No caso de sociedade simples: inscrição do ato constitutivo no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede, acompanhada de prova da indicação dos seus administradores; 
e) No caso de cooperativa: ata de fundação e estatuto social em vigor, com a ata da assembleia que o aprovou, devidamente arquivado na Junta Comercial ou inscrito no Registro Civil das
Pessoas Jurídicas da respectiva sede, bem como o registro de que trata o art. 107 da Lei nº 5.764, de 1971; 
f) No caso de agricultor familiar: Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP ou DAP-P válida, ou, ainda, outros documentos definidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social, nos termos
do art. 4º, §2º do Decreto n° 7.775, de 2012. 
g) No caso de produtor rural: matrícula no Cadastro Específico do INSS – CEI, que comprove a qualificação como produtor rural pessoa física, nos termos da Instrução Normativa RFB nº
971, de 2009 (arts. 17 a 19 e 165). 
h) No caso de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País: decreto de autorização, e se for o caso, ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo
órgão competente, quando a atividade assim o exigir. 
10.2.1 Os documentos acima deverão estar acompanhados da última alteração ou da consolidação respectiva. 
 
10.2 Documentação relativa à regularidade fiscal
a) Prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional, mediante apresentação de certidão expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), referente a todos os créditos tributários federais e à Dívida Ativa da União (DAU) por elas administrados, inclusive aqueles relativos à Seguridade Social,
nos termos da Portaria Conjunta nº 1.751, de 02/10/2014, do Secretário da Receita Federal do Brasil e da Procuradora-Geral da Fazenda Nacional;
b) Certidão de Regularidade de Débitos com a Fazenda Estadual, admitida comprovação também, por meio de “certidão positiva com efeito de negativo”, diante da existência de débito
confesso, parcelado e em fase de adimplemento;
c) Certidão de Regularidade de Débitos com a Fazenda Municipal, admitida comprovação também, por meio de “certidão positiva com efeito de negativo”, diante da existência de débito
confesso, parcelado e em fase de adimplemento;
d) Certidão de Regularidade do FGTS, admitida comprovação também, por meio de “certidão positiva com efeito de negativo”, diante da existência de débito confesso, parcelado e em fase
de adimplemento
e) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas ou no Cadastro de Pessoas Físicas, conforme o caso;
 
10.3 Documentação relativa à qualificação econômico - financeira
a) Certidão Negativa de Recuperação Judicial – Lei n°. 11.101/05 (recuperação judicial, extrajudicial e falência) emitida pelo órgão competente, expedida nos últimos 90 (noventa) dias caso
não conste o prazo de validade. 
a.1)  Na hipótese de apresentação de Certidão Positiva de recuperação judicial, o (a) Pregoeiro verificará se a licitante teve seu plano de recuperação judicial homologado pelo juízo,
conforme determina o art. 58 da Lei 11.101/2005. 
a.2) Caso a empresa licitante não obteve acolhimento judicial do seu plano de recuperação judicial, a licitante será inabilitada, uma vez que não há demonstração de viabilidade econômica.
b) Balanço Patrimonial, referente ao último exercício social, ou o Balanço de Abertura, caso a licitante tenha sido constituída em menos de um ano, devidamente autenticado ou registrado
na Junta Comercial do Estado, para que o(a) Pregoeiro(a) possa aferir se esta possui Patrimônio Líquido (licitantes constituídas a mais de um ano) ou Capital Social (licitantes constituídas a menos de um
ano), de 5% (cinco) por cento) do valor estimado do lote que o licitante estiver participando.
b.1) no caso do licitante classificado em mais de um item/lote, o aferimento do cumprimento da disposição acima levará em consideração a soma de todos os valores referencias;
b.2) caso seja constatada a insuficiência de patrimônio líquido ou capital social para a integralidade dos itens/lotes em que o licitante estiver classificado, o Pregoeiro o convocará para que
decida sobre a desistência do(s) item(ns)/lote(s) até o devido enquadramento a regra acima disposta;
b.3) as regras descritas nos itens b.1 e b.2 deverão ser observadas em caso de ulterior classificação de licitante que já se consagrou classificado em outro item(ns)/lote(s).
 
10.4 Documentação relativa à regularidade trabalhista
a) Certidão de Regularidade de Débito – CNDT, para comprovar a inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, admitida comprovação também, por meio de “certidão
positiva com efeito de negativo”, diante da existência de débito confesso, parcelado e em fase de adimplemento;
 
11. DECLARAÇÕES
11.1 Declaração que a empresa não emprega menor de 18 anos, conforme disposto no inciso 33 do art. 7º da Constituição Federal.  
11.2 Declaração de que o representante da empresa não é servidor público, nos termos do art. 12 da Constituição Estadual.
 
12.  DAS PROPOSTAS
12.1. No julgamento das propostas serão considerados os critérios de Menor Preço por Item, conforme SAMS em anexo. Permitindo assim a ampliação da competição e favorecendo a
obtenção da proposta mais vantajosa para Administração.
12.2. Na proposta deverá constar o preço unitário e total, expressos em moeda corrente nacional, nela incluídas todos os custos diretos e indiretos: taxas, encargos, seguros, frete, serviços,
depreciação, emolumentos e quaisquer outros custos que direta ou indiretamente venha ocorrer referentes à realização dos serviços descritos neste termo.
12.3 Deverá ser entregue junto com a proposta de preços a Planilha de Custos e Formação de Preços, conforme modelo anexado no presente termo de referência.
 
13. DA PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS REUNIDAS SOB A FORMA DE CONSÓRCIO
Fica vedada a participação de empresas reunidas sob a forma de consórcio, tendo em vista o objeto da licitação não é de grande porte, complexo tecnicamente, e tampouco
operacionalmente inviável de ser executado por apenas uma empresa, portanto, não é o caso da aplicação do art. 33, da Lei Federal nº 8.666/93.
A ausência de consórcio não trará prejuízos à competitividade do certame, visto que, em regra, a formação de consórcios é admitida quando o objeto a ser licitado envolve questões de alta
complexidade ou de relevante vulto, em que empresas, isoladamente, não teriam condições de suprir os requisitos de habilitação do edital.
 
14. DAS CONDIÇÕES GERAIS
15.1. A Contratada se obriga a aceitar acréscimos ou supressões nas quantidades inicialmente previstas respeitando os limites do artigo 65 da Lei 8.666/93 e suas alterações, tendo como
base os preços constantes da (s) proposta (s) Contratada (s), diante de necessidade comprovada da Administração. 
14.2. Todas as comunicações relativas ao presente Termo de Referência serão consideradas como regularmente feitas se entregues ou enviadas por carta protocolada, telegrama, fax, meio
eletrônico ou na sede da contratada.
14.3. Qualquer tolerância da Contratante quanto a eventuais infrações contratuais não implicará renuncia a direitos e não pode ser entendida como aceitação, novação ou precedente. 
14.4. Esse Termo de Referência, encontra-se em harmonia com o Decreto nº 21.264 de 20 de setembro de 2016 que dispõe sobre a aplicação do Princípio do Desenvolvimento Estadual
Sustentável no âmbito do Estado de Rondônia.
14.5.  No Preenchimento da Planilha de Custos deverá ser observada para cada categoria profissional a tabela de Salários de acordo com a Convenção Coletiva dos  Trabalhadores
correspondentes.  
14.6. A empresa CONTRATADA declara, expressamente, que tem pleno conhecimento dos serviços que fazem parte deste contrato;
14.7. Durante toda a execução do Contrato a empresa CONTRATADA se obriga a manter todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação, aplica-se neste contrato, a que
couber, as disposições contidas no Art. 87 da Lei Federal 8.666/93 e alterações posteriores;
14.8. Será eleito o foro da Comarca de Porto Velho/RO, com expressa renúncia de qualquer outro, para dirimir os possíveis litígios que decorram do presente procedimento.
 

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14. ANEXOS
ANEXO I – Avaliação da Qualidade dos Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratada
ANEXO II – Vistoria Técnica à Lavanderia
ANEXO III – Modelo de Planilha de Custos e Formação de Preços
 
Porto Velho/RO, 03 de junho de 2022
 
Elaboração:
Laura Bany de Araujo Pinto
Administradora/GECOMP/SESAU
Matrícula: 300.123.855
 
Revisão Técnica:
Everton Josias Bertoli
Gerente de Compras - SESAU/RO
Matrícula: 300.109.446
 
Revisão Técnica:
Gustavo Soares e Silva
Engenheiro Mecânico
Matrícula: 300.118.544
 
Revisão Técnica:
Madson Albuquerque Alves
Diretor Geral - HEPSJPII/SESAU
Matrícula: 300.151.776
 
Revisão Técnica:
Antonio Marcos de Souza Nobrega
Diretor Geral - CEMETRON
Matrícula: 300.068.671
 
Revisão Técnica:
Kátia Regina Mroczkoski
Coordenadora CDA
 
Revisão Técnica:
Iranilda Cabral de Souza
Coordenadora Geral - AMI 24H
Matrícula: 300.078.080
 
 
 
Na Forma do que dispõe o Artigo 7º parágrafo 2º e incisos I, II e III da Lei nº 8.666/93, aprovo o presente Termo de Referência, bem como seus anexos. 
 
MICHELLE DAHIANE DUTRA
Secretária Executiva de Estado da Saúde
SESAU-RO
 
 
 
ANEXO I
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE CONTRATADA
1 - INTRODUÇÃO
Este documento descreve o procedimento a ser adotado na gestão dos contratos de Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar.
As atividades descritas neste documento deverão ser efetuadas periodicamente pela equipe responsável pela fiscalização/controle da execução dos serviços, gerando relatórios mensais de
prestação de serviços executados, que serão encaminhados ao gestor do contrato.
 
2 - OBJETIVO
Definir e padronizar a avaliação de desempenho e qualidade dos serviços prestados pela Contratada na execução dos contratos de prestação de serviços de lavanderia hospitalar.
 
3 - REGRAS GERAIS
3.1. A avaliação da Contratada na Prestação de Serviços de lavanderia hospitalar se faz por meio de análise dos seguintes aspectos:
a) Desempenho Profissional;
b) Desempenho das Atividades;
c) Gerenciamento.
 
4 - CRITÉRIOS
No formulário “Avaliação de Qualidade dos Serviços”, devem ser atribuídos os valores 3 (três), 1 (um) e 0 (zero) para cada item avaliado, correspondente aos conceitos “Realizado”,
“Parcialmente Realizado” e “Não Realizado”, respectivamente.
4.1 - CRITÉRIOS DA PONTUAÇÃO A SER UTILIZADA EM TODOS OS ITENS AVALIADOS:
Realizado Parcialmente Realizado Não Realizado
03 (três) pontos 01 (hum) ponto 0 (zero) ponto

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4.2 - CONDIÇÕES COMPLEMENTARES
4.2.1. Na impossibilidade de se avaliar determinado item, esse será desconsiderado.
4.2.2. Quando atribuídas notas 1 (um) e 0 (zero), a Unidade responsável deverá realizar reunião com a Contratada, até dez dias após a medição do período, visando proporcionar ciência
quanto ao desempenho dos trabalhos realizados naquele período de medição e avaliação.
4.2.3. Sempre que a Contratada solicitar prazo visando o atendimento de determinado item, esta solicitação deve ser formalizada, objetivando a análise do pedido pelo gestor do contrato.
Nesse período, esse item não deve ser analisado.
 
5 – COMPOSIÇÃO DOS MÓDULOS
5.1 Desempenho Profissional:
Percentual de
ITEM
ponderação
Cumprimento das Atividades 50%
EPI´S, Uniformes e Identificação 30%
Qualificação/ Atendimento / Postura 20%
Total 100%
 
5.2 Desempenho das Atividades:
Percentual de
ITEM
ponderação
Disponibilização e instalação de equipamentos 40%
Manutenção e reposição de suprimentos 40%
Controle e contabilização do peso de roupa
20%
Processada
Total 100%
 
5.3 Gerenciamento:
Percentual de
ITEM
ponderação
Periodicidade da Supervisão 20%
Gerenciamento das Atividades Operacionais 30%
Atendimento às Solicitações 25%
Salários, Benefícios e Obrigações Trabalhistas 25%
Total 100%
 
6 - PENALIDADES
6.1 Advertência: na ocorrência de notas 0 (zero) ou 1 (um) por duas avaliações subsequentes ou 03 alternadas, no período de 06 meses, em quaisquer dos aspectos, a Contratada poderá
sofrer advertência por escrito, após considerações do gestor do contrato e juntadas cópias das avaliações realizadas no período
6.2 Multa: na ocorrência de notas 0 (zero) ou 1 (um) por três avaliações subsequentes ou quatro alternadas, no período de 06 meses, em quaisquer dos aspectos, a Contratada poderá
sofrer multa, segundo cláusula específica do Termo de Contrato, após considerações do Gestor do Contrato.
6.3 Sanções: aplicar a penalidade se for o caso, em conformidade com a Resolução RDC. 52/05
 
7 - RESPONSABILIDADES
7.1. Equipe de Fiscalização:
* Responsável pela Avaliação da Contratada utilizando-se o Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços e encaminhamento de toda documentação ao Gestor do Contrato
juntamente com as justificativas, para os itens avaliados com notas 0 (zero) ou 1 (um).
7.2. Gestor do Contrato:
* Responsável pela consolidação das avaliações recebidas e pelo encaminhamento das consolidações e do relatório das instalações à Contratada;
* Responsável pela aplicação de advertência à Contratada e encaminhamento de conhecimento à autoridade competente;
* Responsável pela solicitação de aplicação das penalidades cabíveis, garantindo a defesa prévia à Contratada;
* Responsável pela emissão da Avaliação de Desempenho do Fornecedor – Parcial ou Final.
 
8 - DESCRIÇÃO DO PROCESSO
8.1. Cabe a cada Unidade, por meio da equipe responsável pela fiscalização do contrato e com base no Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços, efetuar o acompanhamento
diário do serviço prestado, registrando e arquivando as informações de forma a embasar a avaliação mensal da Contratada.
8.2 No final do mês de apuração, a equipe responsável pela fiscalização do contrato deve encaminhar, em até cinco dias após o fechamento das medições, os Formulários de Avaliação de
Qualidade dos Serviços gerados no período, acompanhado das justificativas para os itens que receberam notas 0 (zero) ou 1 (um) para o Gestor do Contrato.
8.3. Cabe a cada Unidade, por meio do respectivo Gestor do Contrato, mensalmente, e com base em todos os Formulários de Avaliação de Qualidade dos Serviços gerados durante este
período, consolidar a avaliação de desempenho da Contratada frente ao contrato firmado e encaminhar uma via para a Contratada.
8.4. De posse dessa avaliação, o Gestor do Contrato deve aplicar na medição seguinte as penalidades cabíveis previstas neste procedimento, garantindo a Defesa Prévia à Contratada.
8.5. Cabe ao Gestor do Contrato encaminhar mensalmente à Contratada, no fechamento das medições, Quadro Resumo demonstrando de forma acumulada e mês a mês, a performance
global da Contratada em relação aos conceitos alcançados pela mesma.
8.6. Cabe ao Gestor do Contrato emitir, mensalmente e quando solicitada, a Avaliação de Desempenho do Fornecedor Parcial ou Final, consultando o Quadro Resumo e conceituando a
Contratada como segue.
Conceito Geral Bom e Desempenho Recomendado: quando a Contratada obtiver nota final acumulada superior a 6,75 e ausência de penalidades previstas no item 6;
Conceito Geral Regular e Desempenho Recomendado: quando a Contratada apesar de obter nota final acumulada superior a 6,75 já tenha sido penalizada de acordo com o item 6;
Conceito Geral Ruim e Desempenho não Recomendado: quando a Contratada além de obter nota final acumulado inferior a 6,75 já tenha sido penalizada de acordo com o item 6.
 
SUB-ANEXOS
1 - Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratada
2 - Instruções para o preenchimento do Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços
3 - Relatório das Instalações e Quadro Resumo.
 
1 - Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratada
 
Contrato número:
Unidade: Período: Data:
 
 
Contratada:
 
Responsável pela Fiscalização:

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Gestor do Contrato:
 
 
Peso Nota Subtotal
Grupo 1 – Desempenho Profissional
(a) (b) (c=a x b)
Cumprimento das Atividades 50%    
EPI´S, Uniformes e Identificação. 30%    
Qualificação/ Atendimento / Postura 20%    
TOTAL  
 
Peso Nota Subtotal
Grupo 2 – Desempenho das Atividades
(a) (b) (c=a x b)
Disponibilização e instalação de equipamentos 40%    
Manutenção e reposição de suprimentos 40%    
Controle e contabilização do peso de roupa
20%    
Processada
TOTAL  
 
Peso Nota Subtotal
Grupo 3 – Gerenciamento
(a) (b) (c=a x b)
Periodicidade da Supervisão 20%    
Gerenciamento das Atividades Operacionais 30%    
Atendimento às Solicitações 25%    
Salários, Benefícios e Obrigações Trabalhistas. 25%    
TOTAL  
 
NOTA FINAL (somatória das notas totais para o grupo 1, 2 e 3)  
 
Nota:
Assinatura do Assinatura do Assinatura do
Realizado (3);
Responsável pela Responsável da Gestor do Contrato:
Parcialmente Realizado
Fiscalização: Contratada:  
(1); Não Realizado (0)
 
2 - Instruções para o Preenchimento do Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratada
Os itens devem ser avaliados segundo os critérios abaixo.
Para cada item que não possa ser avaliado no momento, considerar item NÃO AVALIADO e anexar justificativa.
 
Grupo 1 - Desempenho 
Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0)
Profissional       
Cumprimento das atividades definidas nas especificações técnicas dos serviços e no contrato observando as normas vigentes, tais como:
- Coleta da roupa suja no setor de expurgo da unidade;
- Retirada da roupa suja na periodicidade estabelecida pelo Contratante;
- Transporte da roupa suja para as dependências da Contratada em veículo adequado, devidamente adaptado à natureza da carga;
- Recebimento e acondicionamento da roupa suja na lavanderia;
- Lavagem da roupa suja;
- Secagem e calandragem da roupa limpa;
Cumprimento das - Reparos e reaproveitamento de peças danificadas;
Atividades - Separação e embalagem da roupa limpa;
- Transporte e entrega da roupa limpa da lavanderia para o hospital;
- Disponibilização de mão de obra especializada, pessoal técnico, operacional e administrativo, em número suficiente para desenvolver todas as atividades previstas;
- Apresentação das formulações do processo de lavagem, descrevendo a operação – dosagem dos produtos, tempo de lavagem e temperatura da água, e dos procedimentos a serem
realizados para: sujeira pesada – sangue, fezes, vômitos e outras sujidades proteicas; sujeira leve – sem presença de fluidos corpóreos, sangue e/ou produtos químicos;
- Possuir capacidade técnica operativa e profissional – equipe técnica para o processamento das roupas hospitalares, de modo a manter o abastecimento adequado e as condições
necessárias para desinfecção, higienização, acondicionamento de toda a roupa processada, de maneira a garantir a qualidade dos serviços prestados, bem como a retirada e entrega da
roupa por meio de veículos adequados.
Manter seu pessoal uniformizado, identificando-o mediante crachás com fotografia recente e provendo-o dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs):
EPI´S Uniformes e - Uso de uniformes em perfeito estado de conservação e com aparência pessoal adequada;
Identificação - Utilização de equipamentos de proteção individual e uniformes adequados às tarefas que executam e às condições climáticas (máscara, proteção ocular e auricular, avental, botas e luvas
de borracha cobrindo os braços).
Qualificação e habilitação da mão de obra disponibilizada pela Contratada:
Qualificação/Atendimento/
- Selecionar e preparar rigorosamente os profissionais que irão prestar os serviços, com observância da legislação aplicável;
Postura
- Conduta dos profissionais da Contratada com o público.
Grupo 2 – Desempenho
Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0)
das Atividades
Disponibilização, manutenção e instalação de todos os equipamentos necessários à execução do serviço, tais como:
- Balança Digital com laudo de aferição válido por 6 meses emitido por empresa especializada do ramo sem ônus para a CONTRATANTE;
- Contêineres com tampa lavável;
- Sacos hampers de tecido ou de plástico descartáveis;
Disponibilização e - Carros prateleiras ou do tipo gaiolas.
instalação de Manutenção e conservação dos equipamentos:
Equipamentos - Executar a manutenção preventiva e corretiva nos equipamentos utilizados.
- Reparação dos equipamentos danificados em até 24 (vinte e quatro) horas.
Na impossibilidade de reparo no prazo mencionado, a Contratada deverá providenciar o processamento contingencial da roupa.
- Proceder à limpeza e desinfecção dos equipamentos de acordo com as recomendações dos fabricantes da maquinaria.
- Seguir normas de procedimentos visando conservar o equipamento em bom estado e limpeza,
A Contratada deverá disponibilizar materiais de consumo em quantidades suficientes para atender a legislação técnica e sanitária vigente, responsabilizando-se por:
- Apresentar cópia reprográfica autenticada: frente e verso do certificado de registro dos produtos químicos utilizados nas D.I.S.A.D.S - Divisão de Produtos Saneantes Domissanitários e
Manutenção e reposição Divisão Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde;
de - Manter o padrão de cor ou de brancura e resistências dos tecidos que serão testados a cada 60 (sessenta) dias;
suprimentos - Seguir as instruções dos fabricantes quanto às dosagens dos produtos a serem utilizado, visando à garantia do serviço executado.
- Apresentar ao Contratante, sempre que solicitado, a composição química dos produtos, para análise e precauções com possíveis intercorrências que possam surgir com empregados da
Contratada, ou com terceiros.
Manter controle, inventário e contabilização mensal da quantidade de roupas processada, na seguinte conformidade:
- O controle da roupa suja será efetuado pelo funcionário designado pela Contratante em conjunto com a Contratada. A roupa deverá ser pesada pela Contratada na presença do funcionário
da Contratante;
- Deverá ser elaborado um relatório diário pela Contratada, informando o peso da roupa retirada - em kg. Este relatório deverá ser aprovado pelo funcionário da Contratante;
- O relatório acima deverá ser emitido em 02 – duas vias, conferidas e assinadas pelos responsáveis pela Contratada e Contratante. Uma das vias deverá ficar com o responsável pela
Controle e contabilização
Contratante.
do peso de roupa
- Quando da entrega da roupa processada, esta deverá ser pesada na presença de um empregado da Contratada e outro da Contratante.
processada
O peso da roupa limpa não deverá ser inferior ao peso do mesmo lote de roupa suja multiplicado por (1 - índice de sujidade definido pela Unidade Contratante). Os valores desse índice
devem estar entre 8% e 15%;
- As roupas limpas, quando de sua entrega, deverão vir acompanhadas de uma relação geral, constando o rol da roupa entregue - número total de cada peça e peso da roupa limpa;
- As relações acima deverão ser emitidas em 02 - duas vias, conferidas e assinadas pelos responsáveis pela Contratada e Contratante. Uma das vias deverá ficar com o responsável pela
Contratante.
Grupo 3 – Gerenciamento Notas: (Bom (3), Regular (1), Péssimo (0))
- Implantar, de forma adequada, a planificação, execução e supervisão permanente dos serviços, de maneira estruturada, mantendo constante suporte para dar atendimento a eventuais
necessidades para o suprimento de roupas limpas.
Periodicidade da
- Execução de supervisão por parte da Contratada e na periodicidade acordada.
Supervisão
- Indicação de 01 (um) preposto que será o responsável por todas as ações administrativas da prestação de serviço, tais como, controle de manutenção e limpeza dos equipamentos, emissão
de relatórios gerenciais, etc.

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Gerenciamento das Apresentar semestralmente laudo com os resultados dos:
Atividades - Testes bacteriológicos do meio ambiente e da água de abastecimento da lavanderia;
Operacionais - Testes de durabilidade dos tecidos;
- Testes de PH de produtos e da água.
Atendimento às
- Atender, de imediato, as solicitações da Contratante quanto às substituições de empregados não qualificados ou entendidos como inadequados para a prestação dos serviços.
Solicitações
Salários, Benefícios e
Obrigações Trabalhistas. Comprovação do cumprimento das obrigações trabalhistas por parte da Contratada segundo o contrato.
 
Comprovação do cumprimento das obrigações trabalhistas por parte da Contratada segundo o contrato
 
ALTERAÇÃO
INICIO DA COMPROVAÇÃO COMPROVAÇÃO
DOCUMENTOS QUADRO
PRESTAÇÃO ANUAL MENSAL
EMPREGADOS
Contrato de trabalho
X X    
 
Convenção Acordo Sentenças normativas X   X  
Registro empregado
X X    
(livro com Numero registro e da CTPS)
RAIS X   X  
Folha de pagamento (férias, 13 salário, recolhimento previdenciário, salário família, vale
transporte, vale refeição, cesta básica, assistência médica e hospitalar, auxílio funeral, X     X
seguro de vida contribuição sindical)
 
Em havendo a rescisão de Contrato de Trabalho de um profissional sob este contrato, e substituição por outro, a Contratada se obriga a apresentar, em relação ao empregado cujo contrato se extinguir, os
seguintes documentos:
- Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho devidamente homologado quando o trabalhador tiver mais de um ano prestando serviço na Contratada;
- Documento de concessão de Aviso Prévio trabalhado ou indenizado;
- Recibo de entrega da Comunicação de Dispensa e do Requerimento de Seguro Desemprego;
- Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e da Contribuição Social em que conste o recolhimento do FGTS nos casos em que o trabalhador foi dispensado sem justa causa ou em caso de extinção do contrato
por prazo indeterminado;
- Cópia do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) comprovando a realização de exame médico demissional.
 
3 - Relatório das Instalações e Quadro Resumo Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratada
 
Relatório das Instalações
  Subtotal Subtotal Subtotal
Nota Final (somatória das notas totais para o grupo 1, 2 e 3)
Locais de Prestação dos Serviços grupo 1 grupo 2 grupo 3
         
         
Avaliação Global        
 
Quadro Resumo
GRUPO
MÊS  
 
Grupo 1 01 02 03 04 05 06 Média
Grupo 2              
Grupo3              
 
             
TOTAL
 
GRUPO
MÊS  
 
Grupo 1 07 08 09 10 11 12 Média
Grupo 2              
Grupo3              
 
             
TOTAL
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 
 
ANEXO II
VISTORIA TÉCNICA À LAVANDERIA
 
Este documento apresenta os itens a serem verificados na realização das visitas técnicas às instalações da Lavanderia Externa.
 
CRITÉRIOS SIM NÃO NA

I- Estrutura

Área Física de Acordo com a RDC N°50/02


Fácil acesso e localização em área de circulação restrita      
Barreira física entre áreas suja e limpa      
ÁREA SUJA      
Sala/área suja para:      
* Recepção      
* Pesagem      
* Separação (Classificação)      
* Lavagem      
* Piso íntegro/impermeável/ de fácil limpeza e desinfecção      
* Depósito de material de limpeza (DML) em conformidade com a RDC nº
     
50/02
Equipamentos      
* Lavadora      
- com barreira      
- sem barreira      
* Carrinho para transporte      
* Hamper      
* Balança plataforma      
ÁREA LIMPA      
* Equipamentos      
* Relógio de parede      

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* Carro transporte de roupa molhada      
* Carro transporte para roupa seca      
* Extrator centrífugo de roupa      
* Secadora de roupa      

Condições para Passagem de Roupa


* Calandra      
* Tábua para passar roupa      
* Prensa para roupa      
* Ferro elétrico industrial      
* Mesa para dobradura de roupas      
ÁREA PARA ARMAZENAGEM/DISTRIBUIÇÃO      
* Sala de armazenagem geral de roupa limpa (rouparia geral)      
* Estante/prateleiras      
* Mesa de apoio      
* Carrinho de roupa limpa      
* Escada      
* Hamper      

Condições para Dobradura e Preparo de Pacotes para Envio a CME


* Mesa de apoio      
* Prateleiras      

Condições para Embalagem e Preparação de Kits de Roupa para as Unidades


* Seladora      
* Mesa       
* Prateleira      

Condições de Reparo e Confecção


* Máquina de costura       
* Máquina de overloque      
* Mesa de apoio      
* Estante      
* Hamper       
* Ferro elétrico      
TRANSPORTE DE ROUPAS      

Condições para o Transporte de Roupa Limpa e Suja


* Carros fechados identificados para:      
- roupa suja      
- limpa      

Condições para o Transporte de Roupa Limpa e Suja em Transporte Urbano


* Veículos fechados exclusivos para roupa suja      
* Veículos exclusivos para roupa limpa      
SALA DE ESTAR E VESTIÁRIO PARA PESSOAL DA CONTRATADA      
* Sanitário exclusivo para pessoal da área limpa      
* Copa      

Condições de Lavagem de Mãos


* Lavatório      
* Dispensador de sabão líquido      
* Suporte com papel toalha      
* Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal      
DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA (DML)      
* Tanque      
* Bancada de material de fácil limpeza e desinfecção      
* Local para guarda de materiais, de fácil limpeza e desinfecção      
CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO AMBIENTE E SEGURANÇA      
* Teto íntegro/fácil limpeza e desinfecção      
* Paredes integradas/fácil limpeza e desinfecção      
* Piso íntegro/impermeável/de fácil limpeza e desinfecção      
* Porta de acesso com no mínimo 110 cm      
* Ralo: sifonado/com tampa escamoteável conforme a RDC nº 50/02      
* Climatização e/ou ventilação artificial (ar condicionado) ou natural (janelas
     
com aberturas teladas)
* Condições de segurança contra incêndio conforme RDC nº 50/02      
* Sinalização de orientação e segurança      
* Identificação das saídas de emergência      
* Tomadas 110v e 220v aterradas e identificadas      

II - Recursos Humanos
* Responsável com capacitação técnica      
* Auxiliar de serviço de Lavanderia      
* Costureiras      
* Escala de revezamento de pessoal por turno      
* Profissionais capacitados para a função      
* Registro de treinamentos em conjunto com a CCI      

III - Condições Organizacionais


* Manual de normas e rotinas escritas em conjunto com a CCI 13      
* Livro de controle de pesagem de roupa suja      
* Saneantes utilizados em conformidade com a portaria nº 15/88      
* Fluxo de lavagem de roupa em conformidade com manual de Lavanderia para
     
serviços de saúde
* Utilização de sacos impermeáveis para transporte de roupas identificados -
     
suja e limpa
* Utilização de Hamper para transporte de roupas identificados - suja e limpa      

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* Fluxo de entrega/distribuição evitando cruzamento da roupa suja com a      
roupa limpa
* Sistema de controle da roupa      
* Processo de separação das roupas por grau de sujidade e contaminação      

Condições de Higiene e Conservação dos Equipamentos e Mobiliário


* Limpeza e desinfecção diária dos equipamentos e ambiente      
* Máquinas em bom estado de conservação      

Equipamentos e Proteção Individual (EPI) em Quantidade Suficiente para a Demanda do Serviço


* Óculos      
* Máscara ou protetor facial      
* Luvas de borracha      
* Avental impermeável      
* Botas de borracha      
* Protetor ocular      
* Protetor auricular      
 
 
ANEXO III
MODELO DE PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

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Documento assinado
eletronicamente por Iranilda Cabral de Souza, Coordenador(a), em 03/06/2022, às
13:43, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§ 1º e 2º, do
Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.

Documento assinado
eletronicamente por Katia Regina Mroczkoski, Administrador(a), em 03/06/2022, às
14:34, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§ 1º e 2º, do
Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.

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Referência: Caso responda este Termo de Referência, indicar expressamente o Processo nº 0036.079518/2022-82 SEI nº 0029307969

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