Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos
Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos
Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos
ADVERTÊNCIA
Este texto n�o substitui o publicado no Diário Oficial da União
Minist�rio da Sa�de
Gabinete do Ministro
Considerando que a Lei nº 8.080, de 19.09.90, que institui o Sistema Único de Saúde, estabelece a necessidade
da melhoria da qualidade de vida decorrente da utilização de bens, serviços e ambientes oferecidos à população na área
de alimentos, através de novos ordenamentos que regulam, no âmbito da saúde, as relações entre agentes econômicos,
a qualidade daqueles recursos e o seu consumo ou utilização;
Considerando que essa legislação estabelece o redirecionamento das ações de vigilância sanitária, com vistas a
sua descentralização para os demais níveis das esferas de governo, através de instrumentos adequados ao seu integral
exercício;
Considerando que a Lei nº 6.437, de 20.08.77 e o Decreto nº 77.052, de 19.01.76, estabelecem a necessidade da
responsabilidade técnica;
Considerando que o estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor, com vistas à proteção da saúde do
consumidor, responsabiliza os prestadores de serviços e produtores pelo fato do produto e do serviço;
Considerando que a prática da fiscalização sanitária de alimentos, base das ações de vigilância sanitária de
alimentos, inserida nas ações de saúde, deve: - integrar as ações de vigilância sanitária e as avaliações de risco
epidemiológico dentro das prioridades locais, seguindo as determinações do Sistema Único de Saúde; - utilizar a
inspeção como instrumento da fiscalização sanitária, abrangendo o conjunto das etapas que compõem a cadeia
alimentar, incluindo suas interrelações com o meio ambiente, o homem e seu contexto sócio-econômico; - objetivar a
proteção e defesa da saúde do consumidor, em caráter preventivo, através da prática da inspeção sanitária, como forma
de assegurar as diretrizes aqui estabelecidas; resolve:
Art. 1º Aprovar, na forma dos textos anexos, o "Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos" -
COD-100 a 001.0001, as "Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços
na Área de Alimentos" - COD- 100 a 002.0001, e o "Regulamento Técnico para o Estabelecimento de Padrão de
Identidade e Qualidade (PIQ's) para Serviços e Produtos na Área de Alimentos"- COD- 100 a 003.0001 e COD- 100 a
004.0001.
Art. 2º Determinar que os estabelecimentos relacionados à área de alimentos adotem, sob responsabilidade
técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produção e/ou Prestação de Serviços, seus Programas de Qualidade, e
atendam aos PIQ's para Produtos e Serviços na Área de Alimentos, em consonância com o estabelecido na presente
Portaria.
Art. 3º Utilizar os instrumentos de controle na área de alimentos, na forma estabelecida, com vistas à integração
com os demais Órgãos e Entidades que atuam nessa área, na defesa da saúde pública.
Art. 4º A implementação da presente Portaria dar-se-á na forma e nos prazos definidos no Cronograma
apresentado.
Art. 5º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
HENRIQUE SANTILLO
ANEXO
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1. OBJETIVO
Estabelecer as orientações necessárias que permitam executar as atividades de inspeção sanitária, de forma a
avaliar as Boas Práticas para a obtenção de padrões de identidade e qualidade de produtos e serviços na área de
alimentos com vistas à proteção da saúde da população.
Avaliar a eficácia e efetividade dos processos, meios e instalações, assim como dos controles utilizados na
produção, armazenamento, transporte, distribuição, comercialização e consumo de alimentos através do Sistema de
Avaliação dos Perigos em Pontos Críticos de Controle (APPCC) de forma a proteger a saúde o consumidor;
Avaliar os projetos da Qualidade das empresas produtoras e prestadores de serviços quanto à garantia da
qualidade dos alimentos oferecidos à população;
NOTA: O Sistema de Avaliação por análise de Perigos em Pontos Críticos de Controle (AC) adotado refere-se à
recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
2. ABRANGÊNCIA:
Se aplica a todos os Órgãos de Vigilância Sanitária nos níveis federal, estadual e municipal, nas atividades
primárias, secundárias e terciárias em toda a cadeia alimentar.
3. DEFINIÇÕES:
3.1. Inspeção Sanitária: é o procedimento da fiscalização efetuado pela autoridade sanitária que avalia em toda a
cadeia alimentar as Boas Práticas de Produção e/ou as Boas Práticas de Prestação de Serviços com vistas ao
atingimento do Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) estabelecido através da verificação do cumprimento dos
procedimentos previstos nos seus manuais , na utilização do Sistema de APPCC, e no atendimento à legislação
sanitária. Orienta ainda a intervenção, objetivando a prevenção de agravos à saúde do consumidor no que se refere às
questões sanitárias, inclusive quanto ao teor nutricional.
3.2. Laudo de Inspeção: peça escrita fundamentada técnica e/ou legalmente, no qual a autoridade sanitária que
realizou a inspeção registra suas conclusões a partir da avaliação sobre o cumprimento da legislação em vigor e de
Projetos da Garantia da Qualidade considerando as Boas Práticas em função do Padrão de Identidade e Qualidade, bem
como as orientações e intervenções necessárias. A critério da autoridade sanitária, será solicitada a análise laboratorial
específica, cujo resultado poderá contribuir para a conclusão do laudo de inspeção sanitária. Esse instrumento constituir-
se-á no único documento de que se valerão as partes, a todos os efeitos posteriores que possam surgir.
3.3. Cadeia Alimentar: para efeito desta norma se entende cadeia alimentar como todas as atividades
relacionadas à produção, beneficiamento, armazenamento, transporte, industrialização, embalagem, reembalagem,
comercialização, utilização e consumo de alimentos, considerando-se suas interações com o meio ambiente, o homem e
seu contexto sócio-econômico.
3.4. Sistema de Análise de Perigos em Pontos Críticos de Controle APPCC: para efeito desta norma se entende
como metodologia sistemática de identificação, avaliação e controle de perigos de contaminação dos alimentos.
4. PRINCÍPIOS GERAIS:
- A Inspeção Sanitária, atividade desenvolvida pela Autorizada Sanitária devidamente credenciada pelo Serviço de
Vigilância Sanitária, divide-se para efeito deste Regulamento em:
- Inspeção Programada: é aquela regular e sistemática definida a partir de um planejamento conjunto do Serviço
de Vigilância Sanitária e laboratório com o objetivo de estabelecer prioridades quanto ao enfoque de risco
epidemiológico local e, conseqüentemente, o levantamento das necessidades financeiras, de pessoal, equipamentos e
materiais, inclusive quanto ao apoio laboratorial, de forma a atender às demandas detectadas pelo risco epidemiológico.
Inspeção Especial: é aquela exigida por um determinado evento que teve como conseqüência, um agravo ao
consumidor e/ou trabalhador com vistas a determinar e intervir na causa dos efeitos prejudiciais à saúde humana.
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- Cada Serviço de Vigilância Sanitária deverá dispor das informações estabelecidas no item anterior, de forma a
organizar-se em termos de recursos humanos, considerando os aspectos multi-disciplinares da área de alimentos, a
estrutura física (instalações, viatura, equipamentos e materiais em geral), infra-estrutura laboratorial necessária e um
sistema de informações, e, assim, estabelecer as bases para a programação de suas ações preventivas.
- Caberá ao Serviço de Vigilância Sanitária, em resposta às reclamações dos consumidores, informações dos
serviços de saúde ou de setor produtivo ou mercantil a determinação do tipo de inspeção a ser adotado.
5. PROCEDIMENTOS:
- O Serviço de Vigilância Sanitária deverá possuir recursos humanos, em quantidade e qualidade, de forma a
atender às necessidades locais quanto ao risco epidemiológico.
7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- A avaliação que objetivará a proteção da saúde do consumidor usará como critério a identificação de fatores de
risco e, conseqüentemente, a prevenção através da intervenção oportuna.
. Manual de Inspeção;
. Legislação Sanitária;
8. LAUDO DE INSPEÇÃO:
- O laudo de inspeção, enquanto instrumento legal, deve ser elaborado com apoio da legislação, por profissional
habilitado, com o necessário resguardo ético, desde que, não acarrete prejuízo à saúde pública.
- O laudo de inspeção deve ser mantido em triplicata. O original e uma cópia do documento ficarão em poder do
Serviço de Vigilância Sanitária que realizou a inspeção, como acervo histórico do estabelecimento; a outra cópia será
encaminhada ao responsável pelo estabelecimento inspecionado.
- Motivo da Inspeção;
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NOTA: O detalhamento das informações sobre procedimentos de inspeção será objeto do "Manual de Inspeção".
I - CONCEITO
Boas Práticas são normas de procedimentos para atingir um determinado padrão de identidade e qualidade de um
produto e/ou de um serviço na área de alimentos, cuja eficácia e efetividade deve ser avaliada através da inspeção e/ou
da investigação. Aqui incluem-se também produtos tais como: as bebidas, aditivos, embalagens, utensílios e materiais
em contato com alimentos.
II - ABRANGÊNCIA
- Esta norma se aplica a todos os estabelecimentos produtores e/ou prestadores de serviços na área de
alimentos.
- Estabelecer as orientações necessárias para a elaboração das Boas Práticas de Produção e Prestação de
Serviços de forma a alcançar o Padrão de Identidade e Qualidade de produtos e/ou serviços na área de alimentos.
IV - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
V - DIRETRIZES
- Informações aos órgãos de Vigilância Sanitária quanto às práticas adotadas pelos estabelecimentos produtores
e/ou prestadores de serviços na área de alimentos.
- Avaliação das informações ao consumidor apresentadas pelos estabelecimentos produtores e/ou prestadores de
serviços em relação aos aspectos da qualidade dos alimentos, incluindo o controle do teor nutricional, e da qualidade
dos serviços quanto à proteção da sua saúde.
VI - CONTEÚDO DO TRABALHO
01. Padrão de Identidade e Qualidade - PIQ: compreende os padrões a serem adotados pelo estabelecimento.
02. Condições Ambientais - compreende as informações das condições internas e externas do ambiente, inclusive
as condições de trabalho, de interesse da vigilância sanitária, e os procedimentos para controle sanitário de tais
condições.
03. Instalações e Saneamento - compreende informações sobre a planta baixa do estabelecimento, materiais de
revestimento, instalações elétricas e hidráulicas, serviços básicos de saneamento, e os respectivos controles sanitários.
04. Equipamentos e Utensílios - compreende as informações referentes aos equipamentos e utensílios utilizados
nos distintos processos tecnológicos, e os respectivos controles sanitários.
05. Recursos Humanos - compreende as informações sobre o processo de seleção, capacitação e de ocupação,
bem como o controle da saúde do pessoal envolvido com o processo de produção e/ou prestação de serviços na área de
alimentos e do responsável técnico pela implementação da presente norma.
06. Tecnologia Empregada - compreende as informações sobre a tecnologia usada para obtenção do padrão de
identidade e qualidade adotado.
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07. Controle de Qualidade - compreende as informações sobre os métodos e procedimentos utilizados no controle
de todo o processo.
09. Armazenagem - compreende as informações sobre a forma de armazenamento dos produtos visando garantir
a sua qualidade e os respectivos controles sanitários.
10. Transporte - compreende as informações referentes ao tipo de condições de transporte dos produtos visando
garantir a sua qualidade e os respectivos controles higiênicos sanitários.
13. Desinfecção/desinfestação - compreende o plano de sanitização utilizado e a forma de seleção dos produtos
usados pelos estabelecimentos.
- As propostas de Boas Práticas deverão ser apresentadas ao órgão de Vigilância Sanitária em conjunto com as
propostas de PIQ's de produtos e/ou serviços correspondentes, em conformidade com o presente Regulamento, nos
casos de qualquer solicitação referente a produtos e/ou serviços na área de alimentos.
- Sempre que achados clínicos ou o resultado de pesquisa ou estudos específicos, investigação epidemiológica
demonstrarem a ocorrência de dano à saúde devido a produtos, procedimentos, equipamentos, utensílios, deve-se
intervir no sentido de proibir o uso/comercialização imediata do produto, modificar os procedimentos e substituir
equipamentos e utensílios, se for o caso, tendo a saúde do consumidor como fundamento e a saúde do manipulado de
alimentos como fator limitante.
- As Boas Práticas de Fabricação e/o Prestação de Serviços, quanto aos aspectos técnicos, em relação do
Sistema APPCC e, legais, em relação às infrações à Legislação Sanitária, serão avaliadas durante a realização da
inspeção pela Autoridade Sanitária com a conseqüente emissão do Laudo de Inspeção.
- As Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na área de alimentos serão oferecidas pelo
estabelecimento, como instrumento principal de inspeção, à Autoridade Sanitária para o exercício dessa ação.
Os Serviços de Vigilância Sanitária articular-se-ão com as Associações Industriais e Comerciais que atuam na
área de alimentos, Ministério Público, Órgãos e Entidades de Defesa do Consumidor e outros órgãos visando a
implementação da Presente Portaria.
- Na impossibilidade de a empresa atender uma ou mais dessas diretrizes, caberá à Vigilância Sanitária local
estabelecer as orientações necessárias justificando-as e registrando-as. Tais orientações deverão ser comunicadas as
Órgão gestor competente dentro do SUS, com vistas a garantir a manutenção das normas sanitárias em vigor.
- Empresas públicas, fundações, administração direta ou indireta, também estão sujeitas a estas normas.
- Os estabelecimentos prestadores de serviços na área de alimentos proporão PIQ's de acordo com suas
especificações, juntamente com as Boas Práticas correspondentes.
- A Responsabilidade Técnica - RT é aqui entendida como a exercida por agentes definidos nos termos do Decreto
nº 77.052 de 19.01.76, observados os itens XIX, XXV e XXVI da Lei 6437, de 20.08.77.
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- O exercício da Responsabilidade Técnica deve ser feito no sentido de atender às exigências legais a que se
refere o item anterior, e, ainda, outros requisitos básicos que norteiam o presente documento, tais como:
. capacidade para selecionar métodos apropriados para monitorar (PCCs), incluindo estabelecimento de planos de
amostragem e especificações;
. capacidade de recomendar o destino final de produtos que não satisfaçam aos requisitos legais.
- Os estabelecimentos deverão ter uma responsável pelas técnicas utilizadas por local de prestação de serviço.
- Para que o responsável Técnico possa exercer a sua função ele deve contar com autoridade e competência
para:
.elaborar as Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Prestação de Serviços na área de alimentos;
.avaliar a qualquer tempo registros de produção, inspeção, controle e de prestação de serviços, para assegura-se
de que não foram cometidos erros, e se esses ocorreram, que sejam devidamente corrigidos e investigadas suas
causas;
.adotar métodos de controle de qualidade adequados, bem como procedimentos a serem seguidos no ciclo de
produção e/ou serviço que garantam a identidade e qualidade dos mesmos;
.adotar o método de APPCC - Avaliação de Perigos e Determinação de Pontos Críticos de Controle, para a
garantia de qualidade de produtos e serviços.
- Constituição Federal
Técnicas
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I - CONCEITO
II - OBJETIVO GERAL:
Definir a estratégia para oficializar, após avaliação, as propostas de PIQ's encaminhadas pelos estabelecimentos.
Definir a forma de: avaliar o Padrão de Identidade e Qualidade do Produto com vistas à proteção da saúde do
consumidor, avaliar as Normas de Boas Práticas de Produção em relação ao PIC, avaliar o Sistema de Garantia da
Qualidade adotada pelo estabelecimento em relação as Boas Normas de Produção e o PIQ.
Classificar os estabelecimentos produtores na área de alimentos, em relação aos perigos à saúde do trabalhador,
usuário, consumidor e/ou possibilidade de contaminação do alimento.
IV - DEFINIÇÕES:
Produto: é qualquer alimento, aditivo, embalagens e outras substâncias, equipamentos, utensílios e materiais
destinados a entrar em contato com alimentos;
Alimento: é qualquer substância, destinada ao consumo humano, seja processada, semi-processada ou em seu
estado natural, incluídas as bebidas, goma de mascar e qualquer outra substância utilizada em sua elaboração, preparo
ou tratamento, excluídos os cosméticos, o tabaco e as substâncias utilizadas unicamente como medicamentos.
Aditivo Alimentar: é qualquer substância que não se consome normalmente como alimento, nem que se usa
normalmente como ingrediente típico do alimento, com ou sem valor nutritivo, cuja adição intencional ao alimento com
finalidade tecnológica (inclusive sensorial) na fabricação, elaboração, embalagens, empacotamento, transporte ou
armazenamento, leve, ou de certa forma, espera-se que possa levar (direta ou indiretamente), a que ele mesmo o seus
subprodutos cheguem a ser um complemento do alimento ou afetem suas características.
Embalagem: É o material que está em contato direto com alimentos destinado a contê-los, desde sua produção
até sua entrega ao consumidor, com a finalidade de protegê-los de agentes externos, de alterações e de contaminações,
assim como de adulterações.
Equipamentos: É aquele em contato direto com alimentos que se utiliza durante a elaboração, funcionamento,
armazenamento, comercialização e consumo de alimentos. Estão incluídos nesta denominação os recipientes,
máquinas, correias transportadoras, tubulações, aparelhagens, acessórios, válvulas, utensílios e similares.
VI - CONTEÚDO:
b) Classificação: compreende a diferenciação entre grupos de características idênticas em função das suas
particularidades, previamente definidas, com base em conceitos técnicos ou comerciais.
c) Descrição do processo tecnológico: compreende informações sobre a tecnologia empregada nas etapas da
cadeia alimentar destacando principalmente os Pontos Críticos de Controle.
d) Requisitos/Caracterização:
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.Ingredientes opcionais: ingredientes que podem ser opcionalmente adicionados ao produto sem descaracterizá-
lo.
.Características sensoriais: características sensoriais próprias do produto (aspecto, sabor, odor, textura, etc.).
.Acondicionamento: características que devem apresentar a embalagem do produto para assegurar a devida
proteção e integridade do alimento.
Aditivos: deverá ser indicado o tipo de aditivo, mencionada a função, o nome e a quantidade máxima utilizada.
f) Contaminantes:
Quando for o caso deverá ser fixada a quantidade máxima que poderá permanecer no produto final.
Quando for o caso deverá ser fixada a quantidade máxima que poderá permanecer no produto final.
Deverão ser estabelecidas as quantidades permitidas de aditivos que foram agregados aos ingredientes e
permanecem no produto final, mesmo sem terem sido acionados aos mesmos.
Contaminantes inorgânicos:
Outros contaminantes:
Deverão ser indicados outros contaminantes possíveis segundo o produto e seus limites máximos.
h) Pesos e Medidas: Nota: deverão ser cumpridas as normas específicas do Órgão competente (INMETRO).
j) Métodos de Análise: Deverão ser indicados os métodos de análises para a determinação dos parâmetros que
permitam verificar as características físico-químicas, os parâmetros macroscópicos, microscópicos e microbiológicos do
produto, baseados em métodos internacionalmente aceitos.
k) Amostragem: Deverá ser indicado em cada norma, o método de amostragem baseado em métodos
internacionalmente aceitos.
.teor nutricional
.prazo de validade
.cuidados na reutilização
NOTA: Toda informação ao consumidor, seja no rótulo, propaganda etc., deverá ser previamente submetida ao
Serviço de Vigilância Sanitária, para avaliação e deliberação.
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Nenhuma informação de rótulo, propaganda etc., pode ser enganosa ao consumidor, nem ressaltar como
vantagens propriedades intrínsecas ao produto.
m) Definições: Deverão ser definidos outros termos, se for o caso, que melhor permitam a total compreensão da
proposta.
n) Projeto Industrial:
.SubProjeto da Qualidade:
NOTA: Deverão ser mantidos registros de controle sistêmico dos pontos críticos, de forma a permitir a avaliação
pela inspeção oficial, da eficácia e efetividade do sistema de garantia da qualidade adotado pelo estabelecimento.
- As propostas de Padrão de Identidade e Qualidade para produtos na área de alimentos, devidamente assinadas
pelo Responsável Técnico pela sua elaboração e/ou implementação deverão ser apresentadas, em conjunto com as
propostas de boas práticas gentílicas, à Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS/MS), através dos Serviços de Vigilância
Sanitária Estaduais, com vistas à sua divulgação, através do Diário Oficial da União (D.O.U.) como proposta provisória,
sujeitas à avaliação no prazo previsto.
- A avaliação das propostas de PIQ's a que se refere o item anterior, possibilitará questionamentos, devidamente
fundamentados, por parte dos interessados. Caso não haja questionamento, e, sendo aprovada pela SVS / MS, o PIQ
será considerado como Padrão Nacional para o produto específico após decurso do prazo estabelecido.
- Nos casos em que a WSVS julgar a necessidade de pesquisas posteriores, estas serão solicitadas ao(s)
interessado(s) no sentido de desenvolver estudos junto a instituições de ensino e/ou pesquisas. As conclusões dos
trabalhos deverão ser apresentadas à SVS / MS para avaliação final e, caso atendidos os questionamentos, publicação
em D.O.U..
I - CONCEITO:
II - OBJETIVO GERAL:
Definir a estratégia para oficializar, após avaliação, as propostas de Padrão encaminhadas pelos
estabelecimentos.
- Definir a forma de: avaliar o Padrão de Identidade e Qualidade do Serviço com vistas à proteção da saúde do
usuário.
- Avaliar o Sistema de Garantia da Qualidade adotada pelo estabelecimento em relação às Boas Normas de
Prestação de Serviços e o PIQ.
- Classificar os estabelecimentos prestadores de serviços na área de alimentos em relação aos perigos à saúde
do trabalhador, usuário, consumidor e/ou possibilidade de contaminação do alimento.
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IV - ABRANGÊNCIA
V - DEFINIÇÕES
- Serviços: São atividades desenvolvidas em toda a cadeia alimentar, relacionadas, direta ou indiretamente, com a
saúde através do alimento, matéria prima, alimentar, ou insumos alimentares com um determinado objetivo de produção,
conservação, transporte, armazenagens e fracionamento, transformação, utilização, distribuição, comercialização,
incluindo importação e exportação.
São estabelecimentos que desenvolvem ações de promoção, proteção e recuperação da saúde humana, através
do alimento.
- Serviços relacionados indiretamente com a Saúde: São estabelecimentos que desenvolvem ações de apoio nas
etapas intermediárias na cadeia alimentar.
VI - CONTEÚDO
b) CLASSIFICAÇÃO: Compreende a diferenciação entre grupos de características idênticas em função das suas
particularidades, previamente definidas, com base em conceitos técnicos ou comerciais.
1) Condições Obrigatórias: aquelas que o serviço obrigatoriamente deve dispor para qualificá-la.
2) Condições opcionais: aquelas que o serviço dispões opcionalmente sem que o descaracterize.
3) PROJETO INDUSTRIAL
4) Definições: deverão ser definidos outros termos, se for o caso, que melhor permitam a melhor compreensão da
proposta.
5) Sistema de Avaliação e Controle: deverão ser mantidos registros do controle sistêmico dos pontos críticos, de
forma a permitir a avaliação pela inspeção oficial na eficácia e efetividade do sistema de Garantia da qualidade adotado
pelo estabelecimento.
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As propostas de padrão de Identidade e Qualidade para serviços na área de alimentos serão previamente
avaliadas por instituições de ensino e/ou pesquisa, devidamente credenciadas para este fim, pelo Órgão de Vigilância
Sanitária. Estas instituições emitirão laudo técnico, com enfoque de risco à saúde, em toda a cadeia alimentar, que
servirá de base ao estabelecimento das Boas Práticas.
A avaliação das propostas de PIQ's , a que se refere o item anterior , será feita com o enfoque de risco à saúde,
considerando-se as seguintes características de propriedade:
. higiênico-sanitário
. saúde do trabalhador
. condições ambientais
Estas propostas deverão ser apresentadas ao Órgão de Vigilância Sanitária, por ocasião do pedido de autorização
de funcionamento dos estabelecimentos prestadores de serviços, acompanhadas dos respectivos laudos da Instituição
credenciada, nos termos dos parágrafos anteriores, bem como das respectivas propostas de Boas Práticas.
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO
Estabelecimento de parâmetros
Credenciamento
Programa de ação
3. Organização dos serviços e programas de ação nos níveis estadual e municipal - Março / Julho 1994
5. Supervisão e Avaliação
Disposições gerais:
As empresas produtoras e prestadoras de serviço terão um prazo máximo de 270 dias, a contar da data de
publicação da presente Portaria, para a devida adequação.
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A - Alimento
B - Medicamentos
C - Cosméticos
D - Saneantes
E - Correlatos
F - Agrotóxicos
G - Ambiente
H - Saúde do Trabalhador
001 - Inspeção
003 - Produtos
004 - Serviço
005 - Investigação
OBJETIVO:
Caracterizar:
Vigilância Sanitária
Seqüência da Norma
Exemplo:
Inspeção
Área (alimentos)
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