1 Teoria de Subsistência Sustentável-1
1 Teoria de Subsistência Sustentável-1
1 Teoria de Subsistência Sustentável-1
Quelimane
2022
Kelven Viriato Lourenço
Sérgio Celestino Lisboa
Laurinda Fonseca
Quelimane
2022
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4
Objetivos........................................................................................................................... 5
METODOLOGIA............................................................................................................. 5
Teoria de Subsistência Sustentável................................................................................... 6
Ponto de partida da perspectiva da subsistência ............................................................... 6
Perspectiva da subsistência centrada na População .......................................................... 6
O modelo de subsistências sustentáveis ........................................................................... 7
Bens .................................................................................................................................. 8
O Capital Humano ............................................................................................................ 8
O Capital Social ................................................................................................................ 8
O Capital Natural .............................................................................................................. 8
O Capital físico ................................................................................................................. 9
O Capital financeiro.......................................................................................................... 9
Balaço ............................................................................................................................... 9
O contexto de Vulnerabilidade ......................................................................................... 9
Politicas, Instituições e Processos (PIP´s) ...................................................................... 11
Estratégia de Subsistência .............................................................................................. 12
Resultados da Subsistência ............................................................................................. 13
Desenvolvimento Sustentável......................................................................................... 14
Objetivos do desenvolvimento sustentável..................................................................... 14
Importância do desenvolvimento sustentável ................................................................. 15
O que fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável? ........................................... 15
Sustentabilidade .............................................................................................................. 16
Conclusão ....................................................................................................................... 17
Bibliografia ..................................................................................................................... 18
Introdução
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
b) Analisar a evolução dos índices de subsistencia até o atual debate a respeito da adoção
de indicadores de sustentabilidade compatíveis com os objetivos apresentados pelo
conceito de desenvolvimento sustentável.
METODOLOGIA
O modelo não funciona de uma maneira linear e não tenta apresentar um modelo da
realidade. O seu objectivo é auxiliar os intervenientes, com as suas diferentes perspectiva,
a envolverem-se num debate estruturado e coerente dos muitos factores que afetam a
subsistência, da sua importância relativa e da forma como interagem. No nosso caso, o
modelo deverá ajudar-nos a explorar as ligações entre a agrobiodiversidade, o género e o
conhecimento local e a compreender melhor o seu potencial na contribuição para uma
subsistência melhorada.
As subsistências são moldadas por uma variedade de diferentes forças e factores, que
estão em constante mudança. As análises centradas nas populações vão começar, mais
provavelmente, com a investigação simultânea dos bens das populações, os seus
objectivos (os resultados de subsistência que procuram) e as estratégias de subsistência
que adotam para atingir esses resultados. Os termos usados neste modelo e a sua
relevância vão ser explicados em seguida.
Bens
São o que as pessoas usam para ganhar a vida. Eles são os aspectos principais de um
modo de vida (subsistência). Os bens podem ser classificados em cinco tipos - humanos,
sociais, naturais, físicos e financeiros. As pessoas vão ter acesso aos bens de formas
diferentes, e.g. através da posse privada ou como direitos costumeiros para grupos.
O Capital Humano
É a parte dos recursos humanos que é determinado pelas qualidades das pessoas, e.g.
personalidades, atitudes, aptidões, capacidades, conhecimento, e também a sua saúde
física, mental e espiritual. O capital humano é o mais importante, não só pelo seu valor
intrínseco, mas porque os outros bens capitais não podem ser usados sem ele.
O Capital Social
É a parte dos recursos humanos determinada pelas relações que as pessoas têm com as
outras. Estas relações podem ser entre membros de família, amigos, trabalhadores,
comunidades e organizações. Elas podem ser definidas pelo seu propósito e qualidades,
tais como, confiança, proximidade, força, flexibilidade. O capital Social é importante por
causa do seu valor intrínseco, pois, aumenta o bem-estar, facilita a geração de outro
capital e serve para gerar a estruturada sociedade em geral; que é cultural, religiosa,
política e outras normas de comportamento. Com a agrobiodiversidade, poderíamos
pensar nas ligações entre gerações que facilitam o fluxo de informação e conhecimento,
ou, poderíamos pensar em estratégias de troca de sementes entre famílias, como parte de
uma rede de segurança, em caso de perda de colheitas, etc.
O Capital Natural
É constituído pelos recursos naturais usados pelas pessoas: ar, terra, minerais, água,
plantas e vida animal. Eles providenciam bens e serviços, quer sem a influência das
pessoas (vida selvagem da floresta, estabilização dos solos), quer com a sua intervenção
activa (colheitas de quintas, plantações de árvores). O capital natural pode ser medido em
termos de quantidade e qualidade (número de acres, número de cabeças de gado,
diversidade e fertilidade). O capital natural é importante para os seus benefícios
ambientais gerais e porque é a base essencial de muitas economias rurais (ao providenciar
comida, materiais de construção, forragem). Este é provavelmente o bem mais fácil de
compreender, porque a biodiversidade agrícola, como tal, forma um capital natural.
O Capital físico
É derivado dos recursos criados pelas pessoas. Estes incluem edifícios, estradas,
transportes, água potável, eletricidade, sistemas de comunicação e equipamento e
maquinaria que produzem mais capital. O capital físico é constituído por bens de
produção, serviços e bens de consumo que estão disponíveis para as pessoas usarem. O
capital físico é importante, porque supre as necessidades das pessoas através do acesso a
outros capitais através de transportes ou infra-estruturas. Um exemplo relevante
relacionado com a gestão da agrobiodiversidade é a disponibilidade de locais de
armazenamento para guardar as sementes entre ciclos de colheita.
O Capital financeiro
É uma parte específica e importante dos recursos criados. Compreende as finanças que
estão disponíveis para as pessoas na forma de salários, poupanças, ofertas de crédito,
transferências de dinheiro ou pensões. É muitas vezes, por definição, o bem mais
limitador das pessoas pobres, apesar de poder ser o mais importante, pois pode ser
utilizado para comprar outros tipos de capital e pode ter uma má ou boa influência sobre
as outras pessoas. Em relação à biodiversidade agrícola, os bens financeiros podem ser
importantes porque evitam que as pessoas tenham que comer, ou vender todas as suas
colheitas e sementes, ou matar todo o seu gado.
Balaço
A extensão, até à qual os bens das pessoas podem ser acumulados, balanceados; e como
eles contribuem para os seus modos de vida, depende de um conjunto de factores externos
que alteram as capacidades das pessoas de ganhar a vida. Alguns destes factores vão estar
para além do seu controlo e podem exercer uma influência negativa. Este aspecto da
subsistência pode ser chamado o contexto da vulnerabilidade, este contexto deve ser
compreendido, para se desenharem formas de mitigar estes efeitos. Existem três tipos
principais de mudança:
Para além dos factores que determinam o contexto da vulnerabilidade, existem uma gama
de políticas, instituições e processos, desenhados para influenciar as pessoas e a forma
como ganham a vida. Se bem-feitas, estas influências na sociedade devem ser positivas.
Contudo, dependendo do seu propósito original, algumas pessoas podem ser afetadas
negativamente. As políticas, instituições e processos, entram do modelo da subsistência,
são as instituições, organizações, políticas e legislação que moldam os modos de vida. A
sua importância não pode ser supre enfatizada. Operam a todos os níveis, do familiar ao
nível internacional. Funcionam em todas as esferas, das mais privadas às mais públicas.
Determinam efectivamente:
Para além disso, eles têm um impacto direto nos sentimentos das pessoas de inclusão e
bem-estar. Porque a cultura está incluída nesta área, as PIPs descrevem outras diferenças
não explicadas na forma como as coisas são feitas em diferentes sociedades.
Exemplos de PIPs incluem:
Políticas - sobre o uso dos recursos genéticos de plantas e gestão da
biodiversidade.
Legislação - na criação de patentes de recursos genéticos vegetais, direitos de
propriedade
Impostos, incentivos, etc. - incentivos para a produção de culturas de rendimento
ou variedades melhoradas que possam substituir as variedades locais.
Instituições - extensões ou instituições de pesquisa que promovam inovações
externais, e representem o interesse de agricultores prósperos que dependem
menos da agrobiodiversidade.
Culturas - relacionadas com as relações de género, que podem afetar o acesso e
a tomada de decisão na seleção e gestão de culturas e gado.
Estratégia de Subsistência
Para resumir as características dos modos de vida (subsistência): as pessoas usam bens
para ganhar a vida. Elas enfrentam o melhor que podem os factores para além do seu
controlo que fazem os modos de vida vulneráveis. São afetados por políticas, instituições
e processos existentes, que podem influencia-los parcialmente. Existem três tipos
principais de estratégias, que podem ser combinadas de múltiplas formas:
Baseadas nos recursos naturais: A maioria dos habitantes rurais vai planear
formas de ganhar a vida, baseadas diretamente nos recursos naturais à sua volta
e.g. agricultoras de subsistência, pescadores, caçadores/coletores, gestores de
plantações
Não baseadas nos recursos naturais: Alguns habitantes rurais, e a maior parte
das pessoas urbanas, vai optar por ganhar a vida baseados em recursos criados que
vão desde a mendicidade, trabalhos sociais, condutores, trabalhos governamentais
ao trabalho nas lojas.
Migração: Se não existirem oportunidades apropriadas para as pessoas ganharem
a vida, então uma terceira opção pode ser a de migrar da área para um local onde
possam ganhar avida. Os exemplos variam das tribos nómadas aos académicos
expatriados. Esta migração pode ser sazonal ou permanente.
Resultados da Subsistência
O termo desenvolvimento sustentável está ligado aos diferentes debates sobre as questões
ambientais promovidos, em especial, no final do século XX, por meio de ações da
Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse período, a preocupação ambiental se
tornou uma crescente, em razão dos impactos provocados pela ação humana no meio,
assim como pela emergência de questões como as mudanças climáticas e o aquecimento
global.
Erradicar a pobreza;
Erradicar a fome;
Saúde de qualidade;
Educação de qualidade;
Igualdade de gênero;
Água potável e saneamento;
Energias renováveis e acessíveis;
Trabalho digno e crescimento econômico;
Indústrias, inovação e infraestruturas;
Redução das desigualdades;
Cidades e comunidades sustentáveis;
Consumo e produção responsável;
Ação contra a mudança global do clima;
Vida na água;
Vida terrestre;
Paz, justiça e instituições eficazes;
Parcerias e meios de implementação.
No mais, a sociedade atual está baseada no consumismo, situação que gera um alto
consumo de insumos naturais. A partir do crescimento do consumismo, a capacidade de
geração de recursos naturais pelo planeta fica comprometida, uma vez que a natureza não
acompanha os níveis de consumo da sociedade. Além disso, muitos desses recursos
naturais são finitos e encontram-se amplamente impactados pelas atividades humanas,
sendo muitas vezes inutilizáveis. Desse modo, a importância do desenvolvimento
sustentável é justificável pela urgente necessidade de conservação desses recursos.
Sustentabilidade
O modo de vida Sustentável deve deixar de ser um jargão do politicamente correto para
se transformar em um ideal de vida dos Seres Humanos, indispensável para evitar o
colapso da sociedade.