ETP-Processo de Planificação
ETP-Processo de Planificação
ETP-Processo de Planificação
1. Introdução.................................................................................................................................1
2. Objectivos.................................................................................................................................2
2.1. Gerais....................................................................................................................................2
2.2. Específicos........................................................................................................................2
3. Metodologia..............................................................................................................................3
5. Conclusão.................................................................................................................................9
6. Bibliografias...........................................................................................................................10
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1. Introdução
A planificação refere-se à acção e ao efeito de planificar, isto é, organizar-se ou organizar algo
de acordo com um plano. Implica ter um ou vários objectivos a cumprir, juntamente com as
acções requeridas para que esses objectivos possam ser alcançados. Nesse sentido, o processo de
planificar é concentrado na realização de um objectivo, envolvendo um exercício mental ou
intelectual. O processo de planificação é importante, pois reduz a incerteza, tratando-se de uma
planificação sistematizada, regrada, assegurando as operações económicas (realizando
actividades de forma racional). O processo de planificação tem por objectivo fornecer uma
economia de gestão, através da redução de custos no processo de gestão.
2. Objectivos
2.1. Gerais
O presente trabalho tem o objectivo de analisar o processo de planificação em Moçambique.
2.2. Específicos
Explicar as dimensões do processo de planificação;
Elucidar sobre os instrumentos do processo de planificação;
Descrever os níveis de planificação.
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3. Metodologia
3. o sistema deve ser inclusivo e abarcar tudo, de modo que todas as actividades, receitas e
despesas nele estejam incluídas. (MPF, 2004)
subordinadas e outros intervenientes. A visão sectorial, não deve analisar cada sector
isoladamente, pois as acções concentradas num único sector não são suficientes para gerar o
desenvolvimento que se pretende. Por exemplo, quando se incentiva o aumento da produção
agrária de uma determinada localidade, deve-se pensar nas estradas necessárias para que a
produção chegue aos consumidores. Quando se analisam vários sectores ao mesmo tempo e se
identificam as relações entre eles, dizemos que estamos em busca de uma visão integrada dos
problemas, este é um dos princípios que deve ser respeitado na planificação distrital. (MPF,
2004).
sistema de orçamentação permite que os recursos públicos sejam alocados de acordo com
os resultados desejados e esperados (Uandela, 2012, p. 4). O CFMP é um instrumento
fundamental no processo de preparação do Plano Económico e Social (PES) e do
Orçamento do Estado (OE). Com uma visão de médio prazo, o CFMP garante a
previsibilidade de recursos para a continuidade da despesa dos exercícios anteriores e
permite em função do envelope de recursos (definidos no Quadro Macro) definir novas
despesas públicas, através das quais se estabelecem os limites para o OE. (CFMP-
2014:2016)
O processo de orçamentação em Moçambique ganhou uma nova dinâmica com a aprovação da
Lei 9/2002 que criou o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE). Várias
acções tiveram lugar em relação à introdução da legislação e modelos de gestão que são mais
apropriados para as necessidades de uma administração pública moderna e efectiva. (Uandela,
2012, p. 4)
A Nível Nacional, o instrumento elaborado neste nível tem abrangência em todo território
nacional, e podem ser de longo e médio prazo ou de curto prazo. Os instrumentos de
médio prazo são os que definem objectivos estratégicos, resultados e metas, durante um
período máximo de cinco anos: PARPA, PQG, Planos Estratégicos Sectoriais e Cenário
Fiscal de Médio Prazo; e os de curto prazo, que são instrumentos para programação anual
das actividades do governo e de despesa pública: Plano Económico e Social e o
Orçamento do Estado.
A Nível Distrital, os instrumentos deste nível tem abrangência em todo distrito, e podem
ser de médio e curto prazo. O instrumento de médio prazo é o PEDD, que cobre um
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período de cinco anos, fornece uma visão estratégica para o desenvolvimento do distrito e
é elaborado com a colaboração das comunidades locais, com vista o promover e apoiar as
iniciativas locais de desenvolvimento; e o de curto prazo é o PESOD, que é um
instrumento de gestão do Governo Distrital, que define os principais objectivos
económicos e sociais a serem alcançados durante o ano económico, as acções a realizar
para atingir aqueles objectivos e a afectação de recursos orçamentais para esses fins.
5. Conclusão
O processo de planificação em Moçambique esta sobre a responsabilidade de dois ministérios,
responsaveis por liderar e coordenar o processo de planificação e dirigir o desenvolvimento
económico e social integrado e equilibrado no país. Os instrumentos de planificação devem estar
sincronizados, e todos devem ser orientados pelo Programa Quinquenal do Governo. Dito de
outra forma, deve haver uma harmonização entre as informaçõeas dos sectores ao nível central
até o nivél distrital, de modo que o processo de planificação seja facil e sistematizado.
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6. Bibliografias
Cenário Fiscal de Médio Prazo (2014 – 2016)
MPF, Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (2004), Maputo: Promédia