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COASTWATCH

RELATÓRIO COASTWATCH
2008/2009

Coordenador Nacional: GEOTA


Coordenador Regional: Câmara Municipal da Moita
Fevereiro de 2009
INTRODUÇÃO
Este relatório visa focar os objectivos e os aspectos essenciais do trabalho desenvolvido no
Concelho da Moita de Novembro de 2008 a Janeiro de 2009 no âmbito do projecto Coastwatch,
coordenado a nível nacional pela ONG de Ambiente GEOTA – Grupo de Estudos de
Ordenamento do Território e Ambiente e a nível local pelo Município da Moita.

ÂMBITO GEOGRÁFICO DO PROJECTO


Zona Ribeirinha do Concelho da Moita
A unidade territorial que abrange a zona ribeirinha da Moita é o NUT PT 172, do qual fazem
parte os blocos de costa 007, 008 e 009.

Situado na margem esquerda do Estuário do Tejo, o Concelho da Moita tem uma área de 55
km2 e uma população de cerca de 70.000 habitantes. A sua frente ribeirinha estende-se ao
longo de 20 km, apresentando um aspecto meândrico que lhe confere, no contexto do estuário,
uma enorme riqueza paisagística e ecológica.

Durante séculos, as actividades ligadas ao rio constituíram um dos principais recursos


económicos neste território, estando na origem dos primeiros núcleos urbanos do Concelho.
Vestígios arqueológicos descobertos no Gaio, em 1994, atestam a existência de um povoado
neolítico que há seis mil anos atrás, dependeria da pesca e da apanha de bivalves.

Ao longo do tempo, actividades como a pesca, a indústria naval, a produção de sal, os viveiros
de peixe e ostras e o transporte de produtos foram transformando as margens naturais do Tejo,
com a construção de diques e comportas, moinhos de maré e pequenos portos. Já neste
século, a evolução dos transportes terrestres e a instalação da grande indústria no Barreiro
veio provocar o abandono progressivo das actividades tradicionais, acentuando-se o seu
declínio a partir da década de 60. Os aglomerados populacionais perdem então parte das suas
referências ribeirinhas, crescendo para o interior e a paisagem litoral degrada-se rapidamente.

Nos anos 80 o Município inicia uma intervenção de fundo nalgumas zonas da frente ribeirinha,
criando parques com equipamentos colectivos e zonas de lazer. Em 1981 a Autarquia iniciou
também a recuperação de duas embarcações tradicionais, que vieram juntar-se às
embarcações das associações e clubes náuticos. Organizam-se passeios de barco e percursos
pedestres, sensibilizando a população para a identidade do espaço que hoje habitamos.

Sarilhos Pequenos
Gaio-Rosário

Baixa da Banheira

Moita
Alhos Vedros
Vale da Amoreira

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Estuário do Tejo visto do céu

PROMOÇÃO E APOIO PELO MUNICÍPIO DA MOITA


Todos os anos o município procura divulgar o mais possível o projecto Coastwatch. Em
Setembro foram enviados ofícios com o folheto de divulgação disponibilizado pelo Geota,
incentivando à participação no projecto, dirigido aos Agrupamentos Escolares do Concelho,
representando 6 estabelecimentos escolares do 2º e 3º ciclos, e também aos Agrupamentos de
Escoteiros.

A coordenadora do Coastwatch para o Concelho da Moita é a Eng.ª Eduarda Gomes, Chefe de


Divisão de Salubridade e Ambiente do Departamento de Ambiente e Serviços Urbanos do
Município. O projecto foi desenvolvido com a orientação e acompanhamento no terreno pela
técnica superior Paula Silva e pela técnica profissional Mara Lopes, ambas funcionárias do
referido serviço. A Câmara Municipal da Moita contribuiu ainda com a disponibilização de
autocarros para deslocação ao terreno.

REUNIÃO DE COORDENADORES REGIONAIS

No dia 6 de Setembro realizou-se na Biblioteca Bento Jesus Caraça, na Moita, a reunião de


coordenadores regionais, seguida de passeio pelo Tejo e visita à zona ribeirinha da Moita.
Estiveram presentes coordenadores de vários concelhos da região envolvente.

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COASTWATCH: GRUPOS ENVOLVIDOS E ACTIVIDADES
Nesta edição do Coastwatch conseguimos angariar mais participações do que nos anos
anteriores, o que se deveu à articulação que promovemos entre outros projectos em curso e o
Coastwatch, utilizando o tema da presente edição, a Biodiversidade.

Participaram duas escolas: a EB 2/3 José Afonso, situada na freguesia de Alhos Vedros, e a
EB 2/3 D. João I, localizada na freguesia da Baixa da Banheira. Participou ainda o
Agrupamento de Escoteiros da Baixa da Banheira.

As saídas foram realizadas nas datas abaixo indicadas. No caso das EB 2/3, participaram
turmas do 5º ao 9º ano:

DIA/MÊS HORA EB 2/3 DOCENTE


6 Nov. 10:00h-12:15h José Afonso Ant.º Pinheiro
10 Nov. 14.30-17:15h D. João I Fátima
12 Nov. 9:30h-12:15h José Afonso Antº. Pinheiro
13 Nov. 9:30h-12:15h José Afonso Antº. Pinheiro
13 Nov. 14:30-17:15h D. João I José Luis
17 Nov. 9:30h-12:15h José Afonso Antº. Pinheiro + Liliana Fernandes
17 Nov 14:30-17:15h D. João I Isabel + Ilda
20 Nov. 9:30h-12:15h D. João I Luísa Valente
24 Nov. 14.30h-17:15h D. João I Fernando + José Carlos
26 Nov. 9:30h-12:15h José Afonso Antº Pinheiro
26 Nov. 9:30h-12:15h D. João I Paula Niza
2 Dez. 14.30h-17:15h D. João I José Luis
31 Janeiro 9:00h-12.30h Escuteiros

Mapa do bloco 008, mostrando a Vila da Moita (em baixo à direita)

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RESULTADOS
As observações registadas constam da base de dados que segue junto ao presente relatório.

Tendo em conta que o tema do presente ano é a Biodiversidade, durante as saídas utilizámos
guias de campo sobre as aves, destacando as diversas espécies que fomos observando e
convidando os participantes a uma observação cuidada das características morfológicas e do
comportamento das diversas espécies.

Apresentam-se as principais conclusões relativamente à componente da biodiversidade:

A nível da fauna e flora estuarina, apesar das evidências indirectas de alguma vitalidade
(existência de aves alimentando-se de bentos e de pessoas que apanham bivalves e pequenos
peixes) há também indícios de degradação ambiental, nomeadamente vasa escurecida
denunciando anaerobiose, maus cheiros e entradas de esgoto. Cremos que a futura ETAR do
Barreiro e Moita, actualmente em construção, trará melhorias significativas na qualidade
biológica das águas, permitindo a revitalização das cadeias tróficas dependentes do plâncton e
do bentos, sobretudo micro e meiobentos da vasa.

A nível do intertidal essa impressão é acentuada pela inexistência de espécies mais sensíveis
de flora, como a zostera sp e pela extensão de Spartina marítima não ser muito significativa.
Porém, em termos gerais, podemos dizer que subsistem ainda numerosas zonas de refúgio e
habitat, nomeadamente para aves.

No supratidal, nota-se degradação ambiental e paisagística em alguns troços, com alteração


significativa do perfil natural ou mesmo do perfil dos muros das salinas, incluindo erosão,
deposição de entulhos e lixos, desmoronamento de portas de água, e existência de espécies
invasoras na zona contígua vizinha, como o Carpobrotus edulis.

AVALIAÇÃO
Pela avaliação feita pelos participantes e do que constatámos houve na maioria das visitas
bastante interesse - tanto por parte dos alunos como dos professores responsáveis e
acompanhantes - tendo-se destacado em particular a participação dos Escoteiros.

Para além do preenchimento dos questionários, o Coastwatch constitui uma oportunidade para
os mais jovens tomarem contacto com a zona ribeirinha do Concelho da Moita, desenvolvendo
a sua capacidade de observação e registo. Igualmente obtêm, através das técnicas que
acompanham o projecto, informação relativa ao património natural do estuário e a aspectos da
história e património cultural do mesmo. Desta forma, cremos que o projecto pode contribuir
também para a formação de uma identidade local e para o conhecimento da realidade do
Concelho. Procuraremos no próximo ano lectivo manter uma elevada participação.

CONCLUSÃO
Cremos que este projecto, tal como se encontra formatado actualmente, é útil para os
participantes desenvolverem as suas capacidades de observação e registo e, através do
contacto com a realidade local, devidamente orientado e guiado, reforçarem a sua ligação ao
território, uma vez que em muitos dos casos verifica-se que não tiveram contacto prévio com a
zona ribeirinha.

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ANEXO I - CARACTERIZAÇÃO DOS TROÇOS VISITADOS
No ano corrente foram visitados praticamente todos os blocos, exceptuando-se troços que são
inacessíveis por terra, ou que apresentam perigosidade para a passagem com alunos.
Apresenta-se em baixo uma breve descrição das principais características da zona ribeirinha,
de acordo com as divisões por blocos propostos na metodologia do Coastwatch,
nomeadamente localizados na unidade NUT PT 172, Blocos 007, 008 e 009. Apresenta-se uma
breve caracterização da paisagem e ecologia da zona ribeirinha.

Bloco 007 - Do Rosário a Sarilhos Pequenos


Tendo como zona contígua a aldeia do Rosário, prolongando-se até Sarilhos Pequenos, é um
troço bastante naturalizado com praia, sapais, antigas salinas e outras ocupações ligadas à
vida marítima e a todos os recursos do estuário (piscicultura extensiva, cais de madeira,
estação depuradora de ostras, fornos de cal, etc.). , Tem uma extensa área classificada como
Zona de Protecção Especial para Aves (ao abrigo da Directiva Aves) na Quinta do Esteiro
Furado, com terrenos agrícolas e uma zona florestal de sobreiros e pinheiros. Abarca a
localidade de Sarilhos Pequenos, cuja zona ribeirinha, tal como o Rosário, também contempla
ancoradouros, estaleiro naval, antigas salinas, etc.

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Bloco 008 – De Alhos Vedros ao Gaio, passando pela Moita
Começa na área do cais de desmantelamento de navios. É uma zona com marcas
diversificadas da acção do homem, mas também com valores ecológicos e naturais
interessantes, incluindo vastas extensões de sapais onde se refugia grande quantidade de
avifauna. O bloco segue junto à urbanização da Fonte da Prata, perto da qual existem antigas
salinas abandonadas e muitas outras aterradas, mas onde ainda se podem observar aves
aquáticas. O bloco abrange a Vila da Moita, com o seu cais histórico e caldeira com margens
consolidadas, bem como um dique. Este é o troço que tem sido intervencionado ao abrigo do
programa POLIS. Seguindo para norte, junto à Escola EB 2/3 Fragata do Tejo, podem
observar-se sobretudo antigas salinas abandonadas até chegar ao Gaio, localidade ribeirinha
onde até há pouco tempo funcionou um estaleiro naval tradicional.

Bloco 009 - Da Baixa da Banheira ao moinho novo em Alhos Vedros


É uma margem bastante alterada pela presença humana, incluindo um parque urbano (Parque
José Afonso) que ocupa cerca de 1/3 do bloco, tendo a norte um grande aterro de fosfogesso,
junto à fronteira com o Barreiro. Entre estas duas zonas existe uma área de sapais, com
algumas barracas construídas por pessoas que aí guardam apetrechos de pesca e outros
materiais. O referido aterro de fosfogesso pertence à área industrial da Quimiparque, sendo o
fosfogesso um resíduo industrial proveniente da indústria de produção de ácido fosfórico. È
junto a esta zona que está a ser construída a nova ETAR Barreiro-Moita. Para sul, o troço
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prolonga-se entrando pela cala de Alhos Vedros, incluindo o Cais do Descarregador, o moinho
de maré do cais, antigas salinas e tanques de piscicultura, e abrangendo um moinho de maré
privado (moínho novo).

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ANEXO II - BIODIVERSIDADE DA ZONA RIBEIRINHA

O território do Concelho da Moita apresenta um clima que pode considerar-se como


temperado, húmido e moderadamente chuvoso. Fazendo parte da bacia do Estuário do Tejo,
constitui-se como uma das componentes de ligação entre o Tejo e a Arrábida.

Assim, podem distinguir-se na área do concelho três zonas naturais: as zonas húmidas,
ribeirinhas (de cota até 10 metros), as zonas húmidas dos vales interiores (de cotas de 10 a 25)
e as zonas de encosta e planaltos (de cotas não inferiores a 40).

Morfologicamente o concelho constitui-se como que em anfiteatro em torno da depressão


central representada pelo esteiro da Moita. Para além desta unidade paisagística central, é
possível ainda distinguir duas unidades: uma onde se localiza Alhos Vedros e a Baixa da
Banheira e outra em Sarilhos Pequenos.

Estas unidades paisagísticas estão intimamente relacionadas com o sistema de drenagem do


território do Concelho da Moita, mas excedem largamente a área do Município. Trata-se da
bacia central do Rio da Moita, que se inicia na vertente norte da cadeia montanhosa da Serra
da Arrábida e para além desta, duas pequenas bacias: a do Vale da Amoreira e a do Vale do
Grou na zona poente do concelho.

Flora
Nas zonas húmidas ribeirinhas de sapais e salgados, onde as marés e os níveis de salinidade
são determinantes, verifica-se a predominância de espécies adaptadas ao sal, chamadas
halófitas. No “alto sapal”, mais longe da linha de água ou nos taludes
das marinhas, domina a salgadeira (Atriplex halimus); mais abaixo
surgem as gramatas Salicornea radicans, Sarcocornia sp., Suaeda
vera e Halimione portucaloides e finalmente pode surgir, na zona que
fica submersa na preia-mar, a Spartina maritima, designada
popularmente por morraça,. Nas zonas sob influência de água salobra
e água doce, podem desenvolver-se caniçais (Phragmites sp.), cujas
raízes contribuem para a remoção de poluentes de águas e solos. As
canas (Arundo donax) crescem onde há abundância de água doce,
desenvolvendo-se abundantemente perto de linhas de água e zonas
marginais a estradas e terrenos.

Tanto os sapais como os lodos postos a descoberto durante as marés


baixas constituem importantes ecossistemas, quer para o fornecimento de alimentos para as
aves, quer como esconderijo e local de reprodução para as diferentes espécies marinhas.
Aliás, a importância dos sapais como habitat natural de uma avifauna específica que procura
estas zonas nos seus percursos migratórios é atestada pela diversidade e abundância de
espécies, particularmente no período de Inverno.

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Fauna
No território do concelho podem observar-se aves selvagens em diversos locais, mas
sobretudo em determinadas áreas que proporcionam o habitat apropriado. È o caso das zonas
ribeirinhas, os parques e jardins e as zonas ainda florestadas, de onde se destaca a área de
montado de sobro na Zona de Protecção Especial (ZPE) em Sarilhos Pequenos. Esta área foi
delimitada ao abrigo do Decreto-Lei nº 46/97 de 24 de Fevereiro, para ampliação da ZPE do
Tejo, a qual por sua vez surgiu no âmbito da Directiva Aves (79/409/CEE). Através destas
zonas protegidas pretende-se preservar o habitat de aves, podendo manter-se usos
tradicionais do solo.

A área ribeirinha classificada como Reserva Ecológica Nacional é constituída na sua maior
parte por antigas marinhas, sapais, caniçais, lodos e areias. Actualmente as marinhas não se
encontram em funcionamento, exceptuando um ou outro caso em que funcionam parcialmente,
sem fins de exploração comercial. Estas áreas constituem um excelente habitat para a avifauna
aquática do estuário, que aí encontra refúgio, alimentação e local para reprodução e
nidificação. Durante todo o ano, mas sobretudo durante o Outono e Inverno, pode observar-se
uma grande quantidade de aves na zona ribeirinha, muitas das quais são protegidas por
Directivas Europeias. Indicam-se algumas espécies que ocorrem na área do concelho e o tipo
de locais onde é mais frequente encontrarem-se.

Perna-longa (Himantopus himantopus) – Sobretudo em antigas salinas.


Alfaiate (Recurvirostra avosetta) – No lodo entre-marés.
Flamingo-comum (Phoenicopterus ruber) – Nas antigas salinas e lodos entre-marés.
Garça-branca-pequena (Egretta garzetta) – Nos lodos, antigas salinas e sapais
Garça-real (Ardea cinerea) – Nos sapais e zona entre-marés.
Pilrito-comum (Calidris alpina) e outros – Nos lodos e areias entre-marés.

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Maçarico-de-bico-direito (Limosa limosa) – Nas antigas salinas e
zona entre-marés.

Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus) – Idem.


Corvo-marinho (Phalacrocorax carbo) – Nas ilhotas do estuário ou
pontas de areia.

Guincho-comum (Larus ridibundus) – Nos lodos, areias e antigas


salinas.

Gaivota-de-asa-escura (Larus fuscus ) – Nos lodos, areias e antigas salinas.

Gaivota-argêntea (Larus argentatus) – Nos lodos, areias e antigas salinas.

Pato-real (Anas platyrhynchos) – Em antigas salinas.

Galinha-de-água (Gallinula chloropus) – Em caniçais, lagoas ou


charcos de água doce.

Galeirão-comum (Fulica atra) – Idem.

Relativamente a outros recursos faunísticos da zona ribeirinha, são em geral comuns ao


restante estuário do Tejo: nos lodos podemos encontrar invertebrados como a lambujinha
(Scrobicularia plana), a minhoca-de-pesca (Hediste diversicolor), caranguejos (Carcinus sp.),
entre muitos outros organismos, nomeadamente de reduzidas dimensões, que em conjunto
com a microflora são de elevado valor para as cadeias tróficas do estuário.

Quanto aos peixes, a sua entrada na baía do Montijo e esteiros da Moita e Alhos Vedros
dependerá sobretudo do estado da maré, sendo mais comuns os seguintes, que também
ocorrem no restante estuário: taínhas (Liza sp.), robalo (Dicentrarchus labrax), dourada (Sparus
aurata), solha (Platichthys flesus), linguado (Solea sp.), enguia (Anguilla anguilla), biqueirão
(Engraulis encrasicholus), congro (Conger conger), savelha, (Alosa fallax), entre outros.

Nos caniços e canaviais dos terrenos junto da zona ribeirinha encontram-se também outras
espécies de aves, nomeadamente passeriformes como os pintassilgos (Carduelis carduelis), os
rouxinóis dos caniços e felosas (Acrocepahus sp. e Locustella sp.), pintarrôxo-comum
(Carduelis cannabina) e o guarda-rios-comum (Alcedo atthis).

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