Formação e Evolução Do Solo
Formação e Evolução Do Solo
Formação e Evolução Do Solo
Classificação
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
bibliografia
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Índice
0. Introdução............................................................................................................................5
0.1. Objectivos........................................................................................................................5
0.1.1. Objectivos gerais..........................................................................................................5
0.1.2. Objectivos específicos......................................................................................................5
0.2. Metodologia.....................................................................................................................6
1. Formação e evolução do solo..............................................................................................7
1.1. Conceito do solo..............................................................................................................7
1.1.1. Composição do solo.....................................................................................................7
1.2. Formação do solo.............................................................................................................7
1.2.1. Factores da formação do solo.......................................................................................9
1.2.2. Material de Origem......................................................................................................9
1.2.3. Clima..........................................................................................................................10
1.2.4. Topografia (Relevo)...................................................................................................10
1.2.5. Organismos vivos.......................................................................................................11
1.2.6. Tempo.........................................................................................................................11
1.3. Processos da formação do solo......................................................................................12
1.3.1. Processos gerais de formação.....................................................................................12
1.3.1.1. Adição.....................................................................................................................13
1.3.1.2. Remoção ou perda..................................................................................................13
1.3.1.3. Translocação...........................................................................................................13
1.3.1.4. Transformação........................................................................................................13
1.3.2. Processos específicos da formação do solo................................................................13
1.3.2.1. Latossolização........................................................................................................14
1.3.2.2. Podzolização...........................................................................................................14
1.3.2.3. Salinização (ou halomorfismo)...............................................................................15
1.3.2.4. Hidromorfismo.......................................................................................................15
1.4. Evolução dos solos.........................................................................................................16
Conclusão..................................................................................................................................18
Referências bibliográficas.........................................................................................................19
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1. Introdução
No entanto, neste trabalho procurarei trazer de forma clara e concisa os conteúdos ligados
com a formação e evolução dos solos, trazendo consigo os factores e processos que estão
directamente ligados com a formação e a evolução dos solos. Neste sentido, no debruçar deste
trabalho serão mencionados os factores que influenciam directamente na formação dos solos
tais como: relevo, tempo, clima e organismos vivos. No que diz respeito aos processos da
formação dos solos, de acordo com a leitura feita elas são agrupados em processos gerais e
específicos.
Quanto a sua estrutura, o trabalho apresenta três partes principais como: Introdução,
Desenvolvimento e Conclusão. Na primeira parte, será apresentado o tema do trabalho, os
propósitos do mesmo, e a metodologia que foi usada a durante a pesquisa do trabalho. No
desenvolvimento do trabalho, será descrito o tema do trabalho, começando pelo conceito do
solo, seguindo os factores e processos que fazem parte da formação dos solos. Por último, na
parte conclusiva será feito uma síntese dos conteúdos a serem descritos no Desenvolvimento
do trabalho.
1.1. Objectivos
Conceituar o solo;
Mencionar os factores que influenciam na formação do solo;
Caracterizar os processos de formação do solo;
Descrever a importância do solo.
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1.2. Metodologia
No que tange as metodologias utilizadas importa destacar que, para elaboração do trabalho,
recorreu-se a metodologia pesquisa bibliográfica. A bibliografia usada centrou-se em algumas
obras que versam sobre o tema nelas inclinadas e que tais obras estão referenciadas na lista
bibliográfica e ainda em pesquisas na internet.
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Segundo SERRAT (2002), o solo corresponde à decomposição de rochas que ocorre por meio
de acções ligadas à temperatura, como o calor, além de processos erosivos provenientes da
ação dos ventos, chuva e seres vivos, tais como bactérias e fungos. Contudo, pode ser visto
sobre diferentes óticas. Para um engenheiro agrônomo o solo é a camada na qual pode-se
desenvolver vida (vegetal e animal). Para um engenheiro civil, sob o ponto de vista
da mecânica dos solos, solo é um corpo possível de ser escavado, sendo utilizado dessa forma
como suporte para construções ou material de construção. Para um biólogo, através
da ecologia e da pedologia, o solo infere sobre a ciclagem biogeoquímica dos nutrientes
minerais e determina os diferentes ecossistemas e habitats dos seres vivos.
A composição dos solos é assim considerada por quatro elementos principais: os minerais
(derivados da rocha que deu origem ao solo), a matéria orgânica (composta pela
decomposição de vegetais e animais), a água (que fica retida nos poros do solo), e o ar (que
também preenche os espaços vazios do ambiente em que o solo se estabelece).
Para SERRAT (2002), os solos são formados por diferentes horizontes. Na verdade, apenas os
solos mais bem desenvolvidos irão apresentar todas as suas camadas, cujas principais são
enumeradas a partir da nomenclatura abaixo. Os horizontes a seguir estão enumerados do
mais superficial até o mais profundo.
A rocha que dá origem ao solo, chamada de rocha mãe ou rocha matriz, vai sendo
inicialmente desgastada pelos agentes externos ou exógenos de relevo, tais como as chuvas,
os ventos, as mudanças climáticas e outros..
Rochas com grandes quantidades de elementos nutrientes podem originar solos férteis, ao
passo que solos derivados de rochas pobres serão inevitavelmente de baixa fertilidade. Solos
derivados de arenito (rocha geralmente pobre em nutrientes) possuem baixa quantidade de
nutrientes (cálcio, magnésio, potássio), comparativamente aos originados de basalto (rochas
mais ricas em nutrientes).
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2.2.3. Clima
O clima é o factor que, isoladamente, mais contribui para o intemperismo. Mais do que
qualquer outro factor, determina o tipo e a velocidade do intemperismo em uma dada região.
Os dois parâmetros climáticos mais importantes são a precipitação e a temperatura, regulando
a natureza e a velocidade das reacções químicas. Para que as reacções químicas de
intemperismo ocorram, é necessário que exista água no sistema. Dessa forma, a água está
envolvida diretamente no processo, seja como solvente, seja indiretamente, favorecendo a
instalação de seres vivos que irão acelerar o intemperismo. Uma vez processadas as reações, a
circulação de água exerce importante papel na remoção de partículas sólidas (erosão) e
produtos solúveis (lixiviação) do intemperismo. Quanto maior a disponibilidade de água e
mais freqüente for a sua renovação (drenagem), mais completas serão as reações químicas do
intemperismo. (SERRAT et al., 2002)
A topografia regula a velocidade do escoamento superficial das águas pluviais (o que também
depende da cobertura vegetal) e, portanto, controla a quantidade de água que se infiltra nos
perfis, de cuja eficiência depende o fluxo vertical de solutos e colóides, assim como o fluxo
lateral de partículas sólidas pela erosão. Dessa forma o intemperismo se acentua quanto mais
a água se infiltrar pelo perfil do solo, levando os produtos mais solúveis do intemperismo. Por
outro lado, se as partículas sólidas da superfície do solo forem arrastadas pelo escorrimento
lateral (erosão), o equilíbrio pedogênese/erosão se deslocará no sentido de manter o solo com
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menor espessura, ou seja, mais próximo do material de origem. Além do controle do fluxo de
água, o relevo também exerce um importante papel no controle da intensidade de insolação
das encostas.
2.2.6. Tempo
A rigor, o início da formação de um solo ocorre quando uma rocha sã começa a ser alterada,
ou um evento de sedimentação se encerra, e a partir daí começam a ocorrer os processos de
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formação do solo. Mas como existe a erosão atuando em sentido contrário à pedogênese, é
difícil precisar o início exato da formação do solo. Embora a sucessão de eventos
modeladores da superfície do planeta, estudados pela geomorfologia, nos dê uma idéia de
seqüência temporal dos materiais de solos dispostos na paisagem, não é comum se pesquisar a
idade de um Latossolo ou de um Cambissolo, até porque provavelmente esses solos já
passaram por várias fases de pedogênese, considerando a dinâmica da superfície do planeta. O
uso do termo tempo/idade em pedologia normalmente está relacionado à maturidade, ao grau
de desenvolvimento de um solo, e não ao tempo cronológico. Assim, quando se diz que um
solo é jovem, isto significa que a pedogênese foi pouco intensa (condições de relevo plano,
clima frio ou seco), ou que a taxa de erosão foi maior que a taxa de pedogênese (relevo
acidentado), formando um solo pouco espesso, podendo apresentar minerais ainda passíveis
de intemperização. Ao contrário, a referência a um solo velho, indica tratar-se de um solo
espesso, quimicamente pobre, com minerais profundamente intemperizados e acúmulo de
óxidos.
2.3.1.1. Adição
Compreende as perdas de gases, líquidos ou sólidos sofridas por uma determinada porção de
solo, podendo ser em superfície ou em profundidade. As primeiras compreendem a
exportação de nutrientes pelas colheitas, perdas de compostos voláteis por queimadas, perdas
por erosão hídrica ou eólica, etc. As perdas em profundidade compreendem lixiviação de
solutos pelo lençol freático, perdas laterais de soluções com íons reduzidos (Fe, Mn), etc.
2.3.1.3. Translocação
2.3.1.4. Transformação
São processos que consistem na transformação física, química ou biológica dos constituintes
do solo, envolvendo síntese e decomposição. Tranformações físicas incluem quebras de
minerais e rochas, umedecimento e secagem do solo com quebra de agregados, compressão
provocada pelo crescimento de raízes, etc. Transformações químicas consistem dos processos
de intemperismo químico jáconhecidos, assim como a neoformação de minerais da fração
argila do solo.
De acordo com PENA (2009), são caracterizados como processos específicos de formação de
solos, aqueles em que ocorre atuação destacada de um ou mais dos processos gerais de adição,
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2.3.2.1. Latossolização
Neste ptocesso, com a perda de sais básicos (mais solúveis), o solo vai se tornando mais
ácido, aproximando o seu pH ao pH onde ocorre a neutralidade de carga das argilas. Esta
aproximação da neutralidade de cargas no solo diminui o movimento das argilas, provocado
pela repulsão entre cargas de igual sinal, leva à floculação, e em seguida à formação de
agregados pequenos e de forma granular, que passam a ser fortemente cimentados por óxidos
de Fe e Al.
Portanto, esta estrutura permite que os latossolos apresentem uma alta permeabilidade e
arejamento, semelhante a solos arenosos, mesmo que contenham elevados teores de argila. Os
latossolos ocupam extensos chapadões planos onde a água em abundância se infiltrou
profundamente, causando intensa lixiviação e acentuado intemperismo. O material
intemperizado foi intensamente revolvido pelos organismos vivos (formigas, cupins, raízes
mortas etc) e transportados a grandes distancias na paisagem por ação dos agentes erosivos
(vento, chuvas, cursos d´água etc.). Esses agentes promovem mistura de substratos de
diferentes origens.
2.3.2.2. Podzolização
Os solos Argissolos apresentam translocação de argila dos horizontes mais superficiais para
um horizonte mais profundo (horizonte de acumulação de argila translocada, Horizonte B
Textural – Bt). São bem mais argilosos do que os podzóis e são formados em condições de
alternância de ciclos de umedecimento e de secagem (clima com estações seca e úmida
definidas, ou posição na paisagem que permita tal alternância, tal como sopé de encostas). O
movimento descendente da argila no perfil, leva ao entupimento de macroporos no horizonte
Bt, facilitando a erosão no horizonte superficial.
2.3.2.4. Hidromorfismo
Neste processo específico de formação de solos, alguns horizontes do solo estão sujeitos à
submersão contínua ou durante a maior parte do tempo. Os processos gerais de formação do
solo que mais se destacam são a transformação de minerais passíveis de redução, e a adição
de matéria orgânica, que se acumula devido à menor taxa de decomposição. A menor
quantidade de oxigênio do solo, causada pelo excesso de água, permite a proliferação de
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No entanto, essa forma solúvel do Fe está em equilíbrio químico com os óxidos de ferro
(Fe(OH)3 ↔ Fe3+ + 3OH-) e, uma vez consumida na solução, desloca a reação para
dissolução das formas minerais cristalizadas (hematita e goethita). Assim, as argilas oxídicas
ferruginosas vão sendo consumidas e o solo vai perdendo as cores vivas (vermelha e amarela)
dessas argilas. A cor esbranquiçada e acinzentada dos solos hidromórficos reflete a redução
do ferro férrico presente nos óxidos. Estes solos são freqüentemente escurecidos pela
pigmentação da matéria orgânica que se acumula, uma vez que os organismos anaeróbicos
são menos eficientes na mineralização da matéria orgânica, do que os aeróbicos.
À medida que se intemperiza, a rocha vai desagregando e ficando mais porosa, passando a
reter água e elementos químicos como cálcio, magnésio, potássio, sódio, ferro, e oferecendo
condições de colonização por organismos pioneiros, como musgos, liquens, algas, etc. Com o
passar tempo, o solo vai ficando mais espesso, permitindo a instalação de plantas de maior
porte. Ao morrerem, esses organismos fornecem matéria orgânica (adição), que passa a ser
incorporada continuamente ao solo, além de fornecer ácidos orgânicos, que aceleram o
intemperismo. (SERRAT et al., 2002).
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Conclusão
Com base na realização deste trabalho, conclui que a formação do solo inicia-se a partir do
momento em que a material de origem, é exposto na superfície terrestre, quando, então, passa
a sofrer acção de agentes ou factores como a do clima, principalmente precipitação e
temperatura, acionando processos de intemperismo ("apodrecimento" da rocha).
Portanto, a medida que se intemperiza, a rocha vai desagregando e ficando mais porosa,
passando a reter água e elementos químicos como cálcio, magnésio, potássio, sódio, ferro, e
oferecendo condições de colonização por organismos pioneiros, como musgos, liquens, algas,
etc. Com o passar tempo, o solo vai ficando mais espesso permitindo a instalação de plantas
de maior porte. Ao morrerem, esses organismos fornecem matéria orgânica (adição), que
passa a ser incorporada continuamente ao solo, além de fornecer ácidos orgânicos, que
aceleram o intemperismo.
Referências bibliográficas
1. BRADY, N.C; WEIL, R.R. Elementos da Natureza e Propriedades dos Solos. 3ª ed.
Tradução técnica: Igo Fernando Lepsch. Editora Bookman, Porto Alegre, RS, 2013. 685 p.