Terapia Ocupacional

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Todos nós podemos conceber que somos cheios de habilidades distintas cujo

aperfeiçoamento possibilitam não só a percepção de mundo, mas também do


ambiente que nos cerca. Importante ressaltar que esse conjunto de
competência constitui a integração sensorial de um indivíduo.
No entanto, isso não é algo inato. Segundo pesquisas, tais habilidades são
desenvolvidas tanto com o decorrer da idade como através da experiência
adquirida no convívio social com outros indivíduos.
Além da interação que toda pessoa tem na primeira infância, deve-se ressaltar
que a integração sensorial representa uma parte extremamente importante
neste processo. Portanto, vejam como é fundamental proporcionar às crianças
as terapias que visem à redução de sinais do autismo.

Afinal, o que é integração sensorial?

De acordo com Ayres (2005), a integração sensorial pode ser definida


como o processo cujo cérebro organiza as informações com a finalidade
de dar uma resposta adaptativa adequada. Isso é responsável por
estruturar as sensações do próprio corpo e do ambiente de maneira que
possibilita o uso eficiente do mesmo no ambiente.
Portanto, podemos explicar a integração sensorial como a habilidade
inata de organizar, interpretar sensações e responder apropriadamente ao
ambiente; de modo que auxilia o ser humano em seu uso funcional.
As estratégias para aumentar a autonomia no autismo devem considerar as
habilidades de comunicação, autocuidado, interesses e metas para o futuro.

Assim como todas as crianças, autistas devem ser incentivados à


independência desde cedo.

O diagnóstico de Transtorno do Espectro Austista (TEA) pode vir na trilha de


várias dúvidas quanto ao desenvolvimento da criança: Ela poderá ir para
escola? Poderá trabalhar? O que nós, pais, devemos fazer para que ela seja
independente e tenha autonomia?

Antes de tudo, lembre-se que existem níveis de Autismo, dos mais leves aos
mais severos. Exceto os casos mais graves, com episódios constantes de
crises e necessidade de acompanhamento constante, as crianças autistas
devem ser estimuladas desde cedo a ganhar autonomia dentro de suas
possibilidades, assim como todas as crianças!

É importante inseri-la em atividades que irão criar ferramentas fundamentais


para o seu bem-estar e convívio com os outros, como autocuidado, noções de
segurança e despertando seu interesse acadêmico-profissional e metas para o
futuro. Para isso, os pais e cuidadores devem ter em mente a noção de
habilidades sociais, que engloba esses outros aprendizados, e servirão como
base para a criança desenvolver-se e engajar-se nas propostas.

Habilidades Sociais

As habilidades sociais ajudam as crianças a saber como agir em diferentes


situações sociais – desde conversar com os avós até brincar com os amigos na
escola. Ajudarão seu filho a aprender com os outros e desenvolver hobbies e
interesses. Um fator primordial no desenvolvimento das habilidades sociais é o
sentimento de pertencimento experimentado para a criança, além da promoção
da qualidade de vida e saúde mental.
Você pode obter treinamento de habilidades sociais em sessões com um
psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional ou outro profissional de saúde.

Algumas estratégias lúdicas para auxiliar a criança autista a desenvolver essas


ferramentas são os jogos, a prática de elogios e encorajamento e a encenação.

Jogos: Praticar uma habilidade em diferentes situações de jogo ajudará seu


filho a aprender a usar a habilidade de forma mais ampla. Por exemplo, você
pode praticar revezando enquanto chuta uma bola para o outro, alimentando
um ursinho, juntando peças de um quebra-cabeça ou jogos de cartas como
Uno.

Elogios: Dê ao seu filho autista muitos elogios e encorajamento quando você o


vir interagindo positivamente com os outros. Por exemplo, quando seu filho
oferecer um brinquedo para outra criança, sorria e diga: “Você compartilhou
seus blocos com seu amigo e esperou sua vez. Isso foi muito gentil,
parabéns!”.

Encenação: antes de eventos sociais importantes, você pode aliviar a


ansiedade e auxiliar a criança por meio de brincadeiras, representando como
seria um encontro em família. Pratique a conversação sobre assuntos de
interesse da criança, como o que fizeram no final de semanas, ou joguem
juntos algum jogo que provavelmente ela poderá participar no encontro.

Destacamos abaixo algumas formas interessantes de utilizar essas


ferramentas para promover aspectos como o autocuidado, segurança,
desenvolvimento de hobbies e mais. Em casa e na escola, toda hora é hora de
aprender.

Cuidar de si e do entorno

Desde cedo, é importante estimular a criança a cuidar de si e a ter bons hábitos


de higiene. Para ajudá-la, use recursos visuais, como cartões ilustrados
mostrando o ritual de limpeza da manhã na sequência (por exemplo: lavar o
rosto, escovar os dentes e pentear os cabelos). Assim, ela poderá verificar se
concluiu a rotina.

A participação nas atividades domésticas também insere a criança na rotina da


família, desenvolve a responsabilidade e, pensando no futuro, ajuda a
desenvolver habilidades essenciais de cuidado consigo e com o ambiente. Se
notar alguma dificuldade, lembre-se de dividir as tarefas em partes menores.
Por exemplo: em vez de pedir-lhe que arrume a cama, detalhe as ações:
primeiro, estique o lençol; depois, dobre o cobertor, etc.

Segurança

Pratique com a criança como caminhar na rua, atravessar na faixa e estar


atenta à sinalização de trânsito, como os semáforos e placas, por exemplo.
Oriente sempre antes dos passeios o que ela poderá vivenciar. Produza um
pequeno cartão de identificação com o nome, telefone, uma breve descrição do
diagnóstico e nome de um responsável da criança para o caso dela sair
sozinha (mesmo para uma curta distância – estamos falando de autonomia,
lembra?).

Hobbies e interesses

É comum crianças autistas desenvolverem hiperfoco, cerca de 75% a 95% das


pessoas com o espectro desenvolvem esse interesse de forma intensa sobre
um tópico muito específico. Uma forma positiva de utilizar essa característica é
conversar sobre o tema com eles, o que faz com que se sintam valorizados,
reconhecidos por sua inteligência e habilidade intelectual.

Vale também promover o contato da criança em atividades esportivas e


artísticas para sua saúde física e mental e também para o convívio com outras
crianças. Realizar algo meramente recreativo ajuda a lidar com a ansiedade.

Na adolescência, essas atividades podem vir a se tornar um interesse


acadêmico. Faça uma lista com os pontos fortes, interesses e habilidades para
buscar juntos as atividades profissionais que podem ser consideradas. Criar
um plano pedagógico adequado, que contemple os itens da lista, auxiliará o
jovem a chegar na fase adulta com autonomia em vários aspectos da vida.

Com apoio e informação correta, os pais e cuidadores podem – e devem –


incentivar as crianças no espectro autista a ganhar autonomia para viver
plenamente – assim como todas as crianças.

Problemas de alterações sensoriais

As alterações sensoriais das crianças com TEA também podem afetar seu
comportamento em atividades diárias familiares, inclusive comer, dormir e
rotinas de dormir; e fora de casa essas alterações podem criar problemas, por
exemplo, ao viajar e participar de eventos na comunidade. Consequentemente,
as intervenções do autismo também devem incluir estratégias específicas de
manejo de comportamentos sensoriais para melhorar as atividades diárias
familiares e a participação em eventos na comunidade. (POSAR; VISCONTI,
2018).

O que é a terapia de integração sensorial?

Quem acompanha nossas postagens já deve ter lido que os tratamentos


voltados para pessoas com autismo devem partir de uma equipe
multidisciplinar. Tudo isso por conta das várias habilidades que são
devidamente trabalhadas.
No caso de quem convive com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e precisa
desenvolver a integração sensorial, a presença de determinados especialistas
é imprescindível para trazer soluções que atendam à demanda.
Os profissionais de Terapia Ocupacional, por exemplo, são indicados para
analisar e trabalhar essa situação. Eles têm como instrumentos de suas ações
as atividades que estão presentes no cotidiano das pessoas. Os terapeutas
ocupacionais propõem intervenções que favorecem itens como a recepção, o
processamento e a resposta adaptativa ao meio por meio da integração de
informações sensoriais.
Além deles, podemos citar também os psicomotricistas, profissionais
indispensáveis para o desenvolvimento da criança que convive com o TEA. Os
especialistas que trabalham a psicomotricidade agem de forma a valorizar a
saúde, a educação e a cultura. Isso é responsável por avaliar o indivíduo na
relação com o ambiente ao redor.
Estudos comprovam que as terapias de integração sensorial são
responsáveis pela considerável redução de maneirismos, além da melhoria do
autocuidado e das habilidades sociais dos pequenos. (POSAR; VISCONTI,
2018).

Essas habilidades têm algo em comum com o autismo?

Sim. É preciso salientar que o aspecto sensorial de uma pessoa


com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) funciona de maneira
completamente diferente de quem não vive com autismo.
Vale lembrar que isso pode significar um grande problema. Todas as
sensações ligadas à visão, sons, paladar, cheiros e toques tendem a ser um
processo doloroso, sobretudo se a pessoa não tiver sido apresentada a alguma
intervenção adequada. Em longo prazo, as consequências podem ser
completamente prejudiciais.

Atividades psicomotoras: impulsionando a integração sensorial

Os psicomotricistas procuram trabalhar as estruturas perceptivas por meio de


atividades que possibilitam às crianças a capacidade de observação do
ambiente e das coisas que as cercam.
É importante ressaltar que isso resulta em um aprendizado a mais para elas,
uma vez que tendo a noção do que está à sua volta, os pequenos têm seu
cérebro ‘moldado’ a partir dos exercícios realizados pelos psicomotricistas.
Vale lembrar que as atividades cerebrais e as funções do corpo são
dependentes, sendo que um é estimulado pelo outro, o que possibilita a
interação entre as partes. A psicomotricidade é um fator de grande relevância
para a vida de uma criança com autismo, pois, a partir dela, tem-se a
capacidade de desenvolver as habilidades dos pacientes no espaço que eles
ocupam e na própria vida.

A escola trabalha com a integração sensorial?

Em grande parte sim. No entanto, é necessário salientar que se a equipe da


escola souber da existência do autismo na vida do aluno, os profissionais
tendem a direcionar as atividades mais urgentes para as intervenções. Uma
das habilidades observadas é justamente a psicomotricidade.
A partir das atividades dadas em sala de aula, os educadores podem induzir os
alunos a desempenhar funções que estimulem a psicomotricidade. Trabalhos
como recortar, colorir, fazer riscos, escrever o nome, marcar palavras, entre
outras tantas são muito importantes para desenvolver a psicomotricidade nas
crianças.
Muitas escolas contam com um especialista em psicomotricidade ou mantêm
convênios com clínicas ou consultórios que contam com a presença desse
profissional.
O processamento sensorial na criança com autismo

Segundo estudos, esse conjunto de habilidades pode se manifestar de


maneira ineficiente em uma pessoa com TEA, por isso a terapia de
integração sensorial é necessária. Veja abaixo os três aspectos ao
processamento sensorial em uma criança/adolescente com autismo:
– O primeiro indica que estímulos sensoriais não são registrados
adequadamente;
– O segundo, que os estímulos percebidos não são modulados de forma
correta pelo SNC, principalmente no que diz respeito aos estímulos
vestibular e tátil;
– O terceiro indica inabilidade em integrar as muitas sensações do
ambiente e, consequentemente, falha na percepção espacial e dificuldade
de relacionamento com o ambiente.
(Trecho retirado integralmente da dissertação ‘Autismo e Integração
Sensorial – a intervenção psicomotora como um instrumento facilitador
no atendimento de crianças e adolescentes autistas).

Lidar com as emoções costuma ser um grande desafio para as crianças com
autismo. A maioria percebe as emoções como algo que surge de repente e
sem aviso. Além disso, elas podem ter dificuldade em reconhecer suas
emoções e vinculá-las aos eventos que as causaram.

Muitas crianças com autismo possuem dificuldade em organizar, interpretar e


responder apropriadamente às informações sensoriais. Assim, eles têm
sistemas sensoriais que reagem de forma exagerada ou insuficiente. Com isso,
podem reagir de maneira inesperada a sons, toque e textura.

Dessa forma, é importante que os adultos conheçam estratégias e atividades


calmantes para ajudá-las.
Como ocorre o processamento sensorial em crianças com autismo?

A aprendizagem e o desenvolvimento de crianças com autismo estão ligadas


às diversas funções psíquicas, físicas, emocionais e estruturais do
desenvolvimento humano. Além disso, podem estar relacionados também com
o Transtorno de Processamento Sensorial (TPS).

O TPS é uma condição que ocorre em crianças e adultos. Acontece quando


seus cérebros apresentam dificuldades em processar os estímulos sensoriais
corretamente.

Esse transtorno pode afetar, ou até mesmo interromper, a maneira como eles
recebem os sinais sensoriais por qualquer um dos seus sentidos.

Indivíduos com autismo ainda podem sofrer com uma sobrecarga sensorial.
Mas o que é isso?

Sobrecarga sensorial em crianças com autismo

A sobrecarga sensorial descreve a experiência que uma criança com autismo


pode sentir quando recebe muitos estímulos ao mesmo tempo, mais do que ele
é pode processar. Assim, seu cérebro fica impossibilitado de processar todas
as informações de forma correta, ficando sobrecarregado.

A sobrecarga sensorial pode fazer com que a criança com autismo tenha um
colapso. Isso pode resultar em uma resposta de luta, fuga ou, até mesmo, um
“desligamento”.

Sinais para reconhecer uma sobrecarga sensorial

Muitas vezes as crianças com autismo têm dificuldades em avisar quando


estão prestes a ter uma sobrecarga sensorial. Alguns possíveis sinais são:

• Mãos nos olhos ou nos ouvidos, com o objetivo de se esquivar do assunto.


• Aumento dos comportamentos repetitivos.
• Fuga.
• Andar de um lado para o outro, falar consigo mesmo ou bater as mãos.
• Cutucar a pele ou se beliscar.
• Esbarrar em móveis ou buscar um espaço pequeno para se “esconder”.

Alguns desses comportamentos podem ser tentativas para se acalmar ou


sinais de ansiedade. Por isso, neste artigo iremos apresentar dicas de
atividades calmantes para crianças com autismo.
Dicas de atividades calmantes para crianças com autismo

1. Distração

Ensine técnicas de distração para a criança com autismo. Dê preferência aos


seus focos de interesse. Fornecer uma distração pode ajudá-las a esquecer
aquilo que está incomodando.

2. Crie rotinas

As rotinas trazem uma sensação de calma e familiaridade para as crianças


com autismo. Assim, elas possuem uma sensação de independência e
capacidade maior de se acalmarem.

3. Cobertores pesados

Os cobertores pesados são um método de tratamentos de pressão. Eles


ajudam no processo de acalmá-las, oferecendo segurança e fornecendo as
sensações que seus corpos precisam. Saiba mais sobre eles neste artigo.

4. Mudar o ambiente

Se for possível, retire a criança do ambiente e leve-a para um lugar tranquilo.


Você pode montar um espaço sensorial ou um canto específico na casa.
Assim, a criança pode usar esse espaço sempre que precisar se acalmar.

5. Soprar bolhas de sabão

Soprar bolinhas de sabão estimula a respiração consciente. Essa técnica de


respiração é fundamental para acalmar a criança. Mas, pode ser difícil de
ensinar. Por isso, fazer bolinhas de sabão é uma ótima maneira de fazê-las
respirar profundamente.

6. Massinha de modelar

Brincar com massinhas de modelar aciona os estímulos sensoriais da criança.


Elas criam uma distração rápida e podem ser muito eficientes no processo de
acalmar crianças com autismo.

Cada criança é única! Por isso, é importante conhecê-la para saber quais
técnicas funcionam melhor.
Diariamente vemos alguns mitos sobre o autismo, como em qualquer outro
transtorno. Eles vão desde a forma de diagnóstico até as características que
possam ter.

Esses mitos podem atrapalhar e criar uma visão equivocada sobre as pessoas
pertencentes ao espectro. Por isso, é necessário estar sempre em busca de
sites que utilizem embasamentos científicos ou de profissionais específicos da
área.

Entendemos que, por se tratar de um transtorno onde os sintomas aparecem


individualmente, pode surgir algumas questões sobre a fala, as emoções, a
inteligência, o foco, etc.

Dessa maneira, é preciso expor alguns mitos sobre o autismo. Assim, podemos
sanar dúvidas que surgem a partir desses mitos.

A seguir, traremos uma lista de 8 mitos sobre o autismo e uma breve


explicação sobre cada um deles.

1° mito do autismo: são agressivos

Quando falamos em Transtorno do Espectro Autista em alguma roda de


conversa, sempre haverá um comentário sobre autistas serem agressivos.

Porém, é necessário compreender que alguns autistas acabam se tornando


agressivos quando se encontram em uma situação atípica. Ou seja: em
momentos de desconforto.

Entretanto, essa não é uma característica pertencente a todos os autistas.


Dessa forma, alguns podem manifestar suas insatisfações de outro modo.

2° dos mitos sobre o autismo: não têm empatia


Um dos maiores mitos sobre o autismo é sobre a ausência de sentimentos por
parte deles. Por exemplo: a falta de empatia pelo próximo.

De antemão, podemos afirmar que alguns autistas são extremamente


carinhosos e empáticos perante dores e sentimentos de outra pessoa.

Por outro lado, é verdade quando falamos que alguns autistas tendem a ter
dificuldades em demonstrar seus sentimentos. Mas, isso não os caracteriza
como ‘’ frios’’ ou sem empatia.

3° mito sobre autismo: tem cura

Em primeiro lugar, precisamos entender que autismo não se trata de uma


doença. Portanto, não terá cura.

Como o próprio nome já diz, o autismo se trata de um transtorno, que atinge


questões do neurodesenvolvimento.

Assim, eles podem ser acompanhados por especialistas, com tratamentos e,


em alguns casos, medicações.

4° mito sobre o autismo: não gostam de ter amigos

Reconhecemos que existe uma dificuldade nas relações sociais do autista.


Porém, alguns autistas tendem a ter facilidade em criar amizades,
principalmente quando estão se sentindo confortáveis em determinadas
situações.

Por isso, esse é um dos mitos sobre o autismo que trouxemos para vocês.

5° mito sobre autismo: só acontece em meninos

Esse é um dos mitos sobre o autismo mais comuns. Mesmo algumas


pesquisas apontando que, frequentemente, o diagnóstico se dá em mais em
meninos, as meninas também podem pertencer ao espectro.

6° mito sobre o autismo: o diagnóstico só pode ser feito a partir dos 3 anos

Como já falamos aqui em nossos artigos, o autismo pode ser diagnosticado a


partir dos 16 meses.

Sendo assim, quanto mais rápido o diagnóstico acontecer, mais rápido se dará
a intervenção de profissionais que facilitaram o processo de desenvolvimento
da criança com autismo.

7° dos mitos sobre o autismo: sempre serão superdotados

Um dos mitos sobre o autismo é o de que todos são superdotados, com uma
inteligência acima da média.
Mas o que torna isso um mito é que diversas crianças com TEA possuem
alguma deficiência intelectual. Dessa forma, acabam tendo dificuldade na
aprendizagem e no processo de alfabetização.

8° dos mitos sobre o autismo: são todos iguais

O Transtorno do Espectro Autista, como o próprio nome já relata, se trata de


um espectro. Ou seja: é um transtorno que tem várias características e pode
aparecer em cada criança de uma forma.

Por isso, por mais que existam critérios utilizados como base para realizar o
diagnóstico, seus sinais são individuais.

Para entendermos alguns sinais verdadeiros que as crianças podem nos dar
recomendamos a leitura de dois artigos nossos:

Referência:

AUTISM (ASD) and Sensory Processing Issues – Signs and How to Help.
Griffin Occupational Therapy, 2019. Disponível
em: https://www.griffinot.com/asd-and-sensory-processing-disorder/. Acesso
em: 03 fev, 2022.
BENNIE, Maureen. Calming Strategies to Support an Autistic Person.

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