Resumão Hist 6 Sem
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Sem. 1
O que é História? É a história do homem, visto como um ser social, vivendo em sociedade. É a história das
transformações humanas, desde seu aparecimento na terra até os dias em que estamos vivendo. (BORGES,Vavy
Pacheco. O que é História?)
“Conhecer e acompanhar as principais tendências da produção historiográfica não é apenas uma questão de caráter
teórico, mas trata-se também de uma necessidade prática, porque é com base em uma concepção de história que
podemos assegurar um critério para uma aprendizagem efetiva e coerente.” BITTENCOURT, Circe.p.140
“Conhecer o passado do homem é, por princípio, uma definição de história, e aos historiadores cabe recolher, por
intermédio de uma variedade de documentos, os fatos mais importantes, ordená-los cronologicamente e narrálos.”
(BITTENCOURT, Circe.p.140)
Positivismo: Para os historiadores positivistas, os fatos levantados se encadeiam como que mecânica e
necessariamente, numa relação determinista de causas e consequências(...) A história por eles escrita é uma sucessão
de acontecimentos, baseado em fatos isolados e grandes feitos.
Concepção dialética da História: • Para Marx e Engels, a história é um processo dinâmico, dialético, no qual cada
realidade social traz dentro de si o princípio de sua própria contradição, o que gera a transformação constante na
história.
• Nessa concepção, a História é a síntese de todas as outras ciências e o foco de suas investigações são as relações
sociais de produção.
Escola dos Annales: • Foco na história – problema como resposta à demanda do tempo-presente.
• Crítica à história política centrada nas ações individuais e no poder bélico como motor da história.
• Produções em torno de uma história de mentalidade Coletiva na perspectiva de entender as ações individuais.
História Cultural: • Propostas centradas na história dos homens comuns com críticas à história sequencial, factual,
causal e progressiva.
• Aproximação com a Antropologia permitiu a compreensão da própria noção de história, cujo início estava
relacionado à invenção da escrita.
“Os povos sem escrita, esquecidos ou anulados pela “história da civilização”, como é o caso das populações africanas
e indígenas, foram incorporadas à historiografia, o que obrigou os historiadores a recorrerem a novos métodos de
Investigação histórica, introduzindo novas fontes de importância fundamental em suas pesquisas, como a memória
oral, as Lendas, os mitos, os objetos materiais, as construções entre outras.” (Circe Bittencourt,p.149)
Construção do conhecimento histórico escolar: - Os debates atuais sobre o ensino de história têm sublinhado a
importância de se considerar as relações com o presente e suas demandas no conhecimento histórico escolar.
A Didática da História: - Campo de estudos que tem por objetivo analisar o processo do aprendizado histórico.
- A Didática da História permite compreender as questões do ensino e aprendizagem da História considerando o
âmbito da cultura escolar e a mediação do professor.
Na Alemanha, a Didática da História constitui-se em uma disciplina, que associa o aprendizado da história aos usos e
funções da mesma, que estariam ligadas às necessidades da vida prática e à formação de identidades. Dessa maneira,
tal disciplina não tem como objeto somente a “História” ensinada na escola, mas também os usos da história na
imprensa, no cinema, nos museus, nas instituições públicas, na propaganda, no mercado editorial, na política etc.
Consolidação da Didática da História: A partir da Década de 1980, a disciplina Didática da História se consolidará e
influenciará pesquisas em diversos países.
- Os estudos e a obra de Jörn Rüsen são referências no campo da Didática da História alemã.
Consciência Histórica: - Entendida como a forma de apreensão da historicidade pelos diversos grupos humanos, que
a interpretam de acordo com suas experiências coletivas e individuais.
- “A suma das operações mentais com as quais os homens interpretam sua experiência da evolução temporal de seu
mundo e de si mesmos, de forma tal que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no tempo”. (RUSEN,
2010, p.57)
Construção da consciência histórica:
- Realizada pela capacidade de olharmos para questões e problemas do tempo presente e percebermos as relações
com o tempo passado, em busca de respostas que nos contemplem ou nos levem a transformação do futuro.
- A capacidade de exercitar esse olhar para o passado é um processo que tem como referência conhecimentos
históricos produzidos na academia ou fora dela, destacando-se os produzidos na vida escolar.
Relação entre passado, presente e futuro:
• A consciência histórica é a capacidade de compreender os acontecimentos e saber articular o presente, passado e
futuro.
O papel do Professor: • Os professores de História podem interferir na consciência histórica presente entre seus
alunos.
• Para tanto, faz-se necessário perceber e dialogar com a consciência histórica presente entre os alunos e, a partir das
experiências destes, incentivar outras possibilidades de orientação para a vida a partir daquilo que já foi vivenciado.
Sem. 2
Ensino de História no Brasil - Inserido nos programas escolares desde o século XIX se caracterizou:
- Pela articulação às tradições europeias, sobretudo à historiografia francesa com privilégio da História Universal.
- O ensino de História do Brasil era visto em conjunto com a História Universal numa posição secundária.
- Concepção curricular eurocêntrica (história ensinada a partir de um centro – a história da Europa.)
Influência das concepções europeias: A História da Europa Ocidental foi apresentada como a verdadeira História da
Civilização. “A História pátria surgia como seu apêndice, sem um corpo autônomo e ocupando papel extremamente
secundário. Relegada aos anos finais dos ginásios, com número ínfimo de aulas, sem uma estrutura própria, consistia
em um repositório de biografias de homens ilustres, de datas e de batalhas” (Nadai, 1993, p. 146)
A influência norte-americana no ensino de história: Nos anos 1930, no interior do movimento de renovação
educacional, o educador Anísio Teixeira publicou uma proposta de ensino de Estudos Sociais inspirada no modelo
americano. A implantação de Estudos Sociais nos currículos passou a ser parte do debate educacional. Há registros de
experiências nas diversas épocas, com destaque para a introdução dos Programas de Estudos Sociais nos currículos
das escolas experimentais e dos colégios vocacionais nos anos 1960.
A influência norte-americana no ensino de história: Na década de 1960 – Inserção dos Estudos Sociais como disciplina
obrigatória na escola primária e disciplina optativa no ensino médio. Após o Golpe Militar de 1964, cresceu a
importância de Estudos Sociais relacionados à formação moral e cívica dos cidadãos.
O currículo de História: - É sempre processo e produto de concepções, visões, interpretações, escolhas de alguém ou
de algum grupo em determinados lugares, tempos e circunstâncias.
Currículo: - Os conteúdos, os temas e os problemas de ensino de História — sejam selecionados por formuladores
das políticas públicas, pesquisadores, autores de livros e materiais da indústria editorial, ou sejam construídos pelos
professores na experiência cotidiana da sala de aula — expressam opções, revelam tensões, conflitos, acordos,
consensos, aproximações e distanciamentos; enfim, relações de poder.
Os saberes históricos e a formação do cidadão: - O lugar e o papel ocupados pela História na educação básica
brasileira, na atualidade, derivam de transformações na política educacional e no ensino de História, conquistadas a
partir de lutas pela democracia nos anos 1980, da promulgação da Constituição Federal de 1988 e da implantação da
nova LDB.
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) Implantados a partir de 1997, apontam uma organização curricular por
eixos temáticos, desdobrados em subtemas. Para os quatro anos iniciais do Ensino Fundamental, foi proposto o
estudo de dois eixos temáticos: História local e do cotidiano, subdividida em dois subitens: ‘localidade’ e
‘comunidades indígenas’; História das organizações populacionais, subdividida em ‘deslocamentos populacionais’,
‘organizações e lutas de grupos sociais e étnicos’, e ‘organização histórica e temporal’.
PCNs 1997 - anos finais: • ‘História das relações sociais, da cultura e do trabalho’, subdividida em ‘as relações sociais,
a natureza e a terra’, e ‘as relações de trabalho’;
• ‘História das representações e das relações de poder’, desdobrada também em dois subitens: ‘nações, povos,
lutas, guerras e revoluções’; ‘cidadania e cultura no mundo contemporâneo’.
• Além disso, o documento curricular estabelece como temas transversais Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação
Sexual, Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo, demanda sociais emergentes.
As demandas de grupos sociais e étnicos: • Desde os anos 1970, intensificaram-se entre nós, de modo particular, a
mobilização de mulheres, negros e indígenas contra o racismo, os preconceitos, a marginalização e as diversas
práticas e formas de dominação e exclusão.
• Esses movimentos foram interpenetrando espaços por meio de lutas específicas no campo da cultura, da educação
e da cidadania. Alcançaram vitórias expressivas no processo constituinte na década de 1980 e, em decorrência da
Nova Constituição Federal de 1988, vários projetos de políticas públicas foram disseminados, alguns específicos na
área da cultura e da educação de afrodescendentes e indígenas.
Lei 10.639: • Tonou obrigatória a inclusão da “História e Cultura Afro-brasileira e Africana” nos conteúdos das
disciplinas Artes, História e Língua Portuguesa do ensino básico. Em 2004, foram aprovadas pelo Conselho Nacional
de Educação as “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”
• O “26-A” trata da obrigatoriedade do ensino da História e Cultura da África e Afro-Brasileira, e define “o que
ensinar”, “o conteúdo programático”, “resgatando” a importância do estudo da luta dos africanos e afro-brasileiros,
da História e da cultura destes povos. O parágrafo 2º estabelece que os conteúdos devem ser objeto de todas as
disciplinas, e especial, das disciplinas Educação Artística, Literatura Brasileira e História Brasileira.
• O artigo 79-B inclui no calendário o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”.
Lei 11.645/08: • Em 2008, a Lei Federal nº 11.645 alterou a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada
pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir,
no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”.
• Foram feitas alterações e modificações no artigo “26-A” e respectivos parágrafos, acrescentando a obrigatoriedade
dos estudos referentes à questão indígena.
Papel formativo do ensino de história: Ao ensino de História cabe um papel educativo, formativo, cultural e político e
sua relação com a construção da cidadania perpassa diferentes espaços de produção de saberes históricos, é
essencial localizarmos no campo da História questões / temas / problemas considerados relevantes para a formação
da consciência histórica dos alunos. Isso requer um diálogo crítico com diferentes sujeitos, lugares, saberes e
práticas; entre a multiplicidade de culturas, etnias, sociedades.
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Cultura afro-brasileira e indígena no ensino de história • O artigo “26-A” da LDB nº 9.394/96 trata da obrigatoriedade
do ensino da História e Cultura da África e Afro-brasileira, e define “o que ensinar”, “o conteúdo programático”,
“resgatando” a importância do estudo da luta dos africanos e afro-brasileiros, da História e da cultura desses povos.
Novos temas para o ensino de história- Lei 10.639/2003 • O parágrafo 2º estabelece que os conteúdos devem ser
objeto de todas as disciplinas, em especial das disciplinas Educação Artística, Literatura Brasileira e História Brasileira.
• Observa-se que não é objeto apenas da disciplina História, mas também das correlatas. Lei 10.639/03 • O artigo “79-
B” das “Disposições Gerais” da LDB inclui no calendário escolar o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra.
Lei 10.639/03 • Referência à memória (dia da morte) de Zumbi dos Palmares, um dos principais líderes da luta dos
escravizados no Quilombo dos Palmares . • Data considerada um contraponto à memória oficial que comemora o dia
da libertação dos escravos como uma dádiva da Princesa Isabel, consagrada na História como a Redentora dos
Escravos. 20/11 - Dia da Consciência Negra Lei 11.645/08 • Modificou a Lei Federal nº 10.639, determinando a
obrigatoriedade da inclusão do estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos ensinos fundamental e
médio, públicos e privados. Foram feitas alterações e modificações no artigo “26-A” e respectivos parágrafos que
passaram a ter a seguinte redação: • Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,
públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. Lei 11.645/08 Lutas
dos movimentos sociais • As reinvindicações por um currículo que respeitasse as diferentes culturas remontam à
década de 1950, que por ocasião do I Congresso Negro Brasileiro, organizado pelo Teatro Experimental do Negro,
trazia como uma de suas principais reivindicações a inclusão do ensino da História da África e dos Africanos nos
currículos das escolas de todo o país, e a importância da contribuição dos negros à formação da sociedade brasileira.
Lutas dos movimentos sociais - Considera-se que a aprovação das Leis foi resultado da Luta dos movimentos sociais
que reivindicaram os espaços no campo da cultura e da Educação. - A partir da década de 1970, cresceram as
demandas dos movimentos sociais, em particular dos movimentos negro e indígena, contra o racismo, os
preconceitos, a marginalização e diversas práticas e formas de exploração. - Com a Constituição Federal de 1988,
vários projetos de políticas foram implementados: - a demarcação de terras indígenas; - ações afirmativas para a
população negra de afrodescendentes; - implementação de cotas nos concursos públicos e nas instituições de Ensino
Superior; - projetos de inserção do negro no mercado de trabalho - ações específicas na área da cultura e da educação
de afrodescendentes e indígenas. Luta dos movimentos sociais. Conferência Mundial sobre o Racismo, a Discriminação
Racial, a Xenofobia e as formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em Durban – África do Sul, no ano de 2001,
representa a concretização da luta contra o racismo e a discriminação na sociedade brasileira. Diretrizes para o ensino
de história 2004 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais para o ensino de história
e cultura afro-brasileira e africana; - conjunto de ações voltadas à “divulgação e produção de conhecimentos, formação
de atitudes, posturas e valores que educassem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial –
descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos.
Práticas Pedagógicas voltadas à temática da Educação das relações raciais: desafios e possibilidades Educação para
as relações étnico-raciais • O que se entende por Educar para as relações raciais? Quais seus princípios e
fundamentos? • Quais as possibilidades e perspectivas de sua implementação no cotidiano escolar? Educação para as
relações étnico-raciais Educação das relações étnico-raciais “Colocando no centro do debate conceitos de raça,
identidade negra, racismo, democracia racial, cultura negra, cultura afro-brasileira, pluralidade cultural e cultura
brasileira, a política educacional proposta pelas “Diretrizes” exige o aprofundamento desses conceitos e sua
contextualização no processo histórico. Para além do evidente envolvimento de educadores, as “Diretrizes” convocam
os profissionais de história para uma ampla reflexão sobre a história da cultura afro-brasileira em suas dimensões de
pesquisa e ensino” (ABREU;MATOS,2008.p.12) Propostas das diretrizes• Professores qualificados para o ensino das
diferentes áreas de conhecimentos e, além disso, sensíveis e capazes de direcionar positivamente as relações entre
pessoas de diferentes pertencimento étnico-racial, no sentido do respeito e da correção de posturas, atitudes,
palavras preconceituosas. • Investimento na formação docente, em sua área específica de atuação, assim como em
áreas que os capacite a compreender a importância das questões relacionadas à diversidade étnico-racial e a lidar
positivamente com ela e, sobretudo criar estratégias pedagógicas que possam auxiliar a reeducá-la. Implementação
da Lei: desafios De acordo com Nilma Gomes (2012) depende: •de ações e políticas intersetoriais; • Articulação com
a comunidade e com movimentos sociais; • Mudança de currículo das licenciaturas e da Pedagogia; • Regulamentação
e normatização no âmbito estadual e municipal, de formação inicial, continuada e em serviço dos profissionais de
Educação e gestores dos sistemas de ensino e das escolas. Práticas pedagógicas na perspectiva das Leis • Dependem
de condições físicas, materiais, intelectuais e afetivas favoráveis para o ensino e a aprendizagem; • Dizem respeito aos
projetos empenhados na valorização da história e cultura dos afrobrasileiros e dos africanos e indígenas; • Questionam
relações baseadas em preconceitos, estereótipos depreciativos, palavras e atitudes que expressem sentimentos de
superioridade. • Valorizam, divulgam e respeitam os processos históricos de resistência dos povos escravizados no
Brasil e seus descendentes; • Colocam em questão as formas de desqualificação: apelidos, brincadeiras, piadas... •
Realizam-se no cotidiano das escolas em diferentes níveis e modalidades; • São redigidas por meio de um trabalho
conjunto (escolas, movimentos sociais, Instituições públicas). Práticas pedagógicas na perspectiva das Leis • Atuam no
nível do conhecimento e no nível dos conteúdos escolares, pois se incluem no contexto dos estudos e atividades
escolares; • Estão baseadas em fontes variadas, em material bibliográfico e outros materiais didáticos; • Inserem-se
nos PPP da escola. Possibilidades • Entende-se que as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 precisam ser introduzidas na
escola não como mais uma disciplina e/ou novos conteúdos, mas como uma mudança cultural e política no campo
curricular e epistemológico. • “poderá romper com o silêncio e desvelar esse e outros rituais pedagógicos a favor da
discriminação racial.” (Gomes, 2012.p.105)
Sem. 7
História local e a relação com a memória e o patrimônio As cidades, as comunidades, os bairros possuem patrimônios
que fazem parte da vida dos moradores. Patrimônio e História Local Constituem-se patrimônios culturais brasileiros
os bens materiais e imateriais: - Formas de expressão; - Modos de criar, fazer e viver; - Criações artísticas, científicas
e tecnológicas; - Obras, objetos, documentos, edificações; - Conjunto urbanos e sítios de valor histórico,
arqueológico... Patrimônios histórico culturais • Para evitar uma visão homogênea, busca-se observar que, no interior
de uma sociedade, há formas de registros variados, e que cada grupo produz suas memórias como elemento que
impulsiona o estabelecimento de identidades e o reconhecimento de pertencimento a um grupo social determinado.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Terceira versão. Brasília: MEC, 2017. p. 354-355.)
História local e memória • Propostas para o ensino de história aponta para: • A compreensão do “Eu”, o “Outro” e os
diferentes grupos sociais étnicos que compõem a cidade: os desafios sociais, culturais e ambientais da cidade em que
se vive. • Os patrimônios históricos e culturais da cidade em que se vive. • A produção dos marcos da memória: os
lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.). • A produção dos marcos da memória:
formação cultural da população. • A temática do patrimônio permite aproximar os alunos das reflexões sobre os bens
culturais que fazem parte de seu local; • A memória dos habitantes faz com que eles percebam, na fisionomia da
cidade a sua própria história de vida, experiências sociais e lutas cotidianas. Memória, Identidade e Cidadania •
Entende-se por 'lugares de memória': museus, arquivos, cemitérios e coleções, festas, aniversários, tratados,
processos verbais, monumentos. • Destruídos os lugares da memória da cidade, resta apenas o que o poder
econômico dos setores dominantes construiu e resolveu manter como símbolo de uma memória elitista e excludente.
Lugares da memória • Educação voltada as questões referentes ao patrimônio cultural; • Entende-se a utilização dos
lugares da memória no processo educativo, a fim de desenvolver a sensibilidade e a consciência da importância desses
bens. Educação patrimonial • Exemplo de projeto que busca levar os alunos a conhecerem os marcos históricos
fundamentais da cidade, sem que passassem a valorizar apenas áreas consagradas pela elite; • Os alunos foram
levados a conhecer outros espaços da Memória: a memória dos demais habitantes da cidade, de outras condições
sociais e de outras épocas.