Infraestrutura de Redes de Computadores
Infraestrutura de Redes de Computadores
Infraestrutura de Redes de Computadores
de Computadores
Indaial – 2020
2a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof. Dr. Jorge Werner
W492i
Werner, Jorge
ISBN 978-65-5663-059-5
CDD 004.6
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 211
UNIDADE 1 —
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A ideia deste tópico é que você, acadêmico, possa compreender
de maneira geral todo o histórico partindo de conceitos introdutórios da
computação, da comunicação de dados, das redes de computadores e das
telecomunicações. O conhecimento do passo a passo decorrido para o início da
comunicação, assim como os grandes feitos históricos para o surgimento das
redes de computadores, é essencial para a melhor compreensão dos conceitos
relacionados a infraestrutura das redes de comunicação.
A cada dia que passa, somos cada vez mais dependentes das novas
tecnologias, sobretudo das novas tecnologias de comunicação que nos trazem
diversas facilidades ao nosso dia a dia. Atualmente é possível se comunicar
através dos mais variados tipos de redes, trocando informações em tempo real,
on-line, recebendo e enviando informações pelo mundo inteiro. Antigamente, a
comunicação era precária e demorada, através de cartas, ou até mesmo o código
Morse era utilizado. Hoje, dentre outras acessibilidades tecnológicas nas redes de
comunicações, temos a televisão, a internet, os celulares, e os aplicativos, como, por
exemplo, o WhatsApp, que a cada nova atualização possibilita diferentes formas
de comunicação, tudo conectado às infraestruturas de redes de telecomunicações.
2 HISTÓRICO DA COMPUTAÇÃO
A primeira pergunta que pode vir em mente quando pensamos na
computação é: como foi o surgimento da computação? O termo computação tem
origem no latim da palavra computatio. A palavra permite associar a noção de
cômputo, enquanto uma conta ou um cálculo.
3
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
FIGURA 1 – ÁBACO
4
TÓPICO 1 — HISTÓRICO DAS REDES E DA COMUNICAÇÃO DE DADOS
Anos mais tarde, o matemático húngaro John von Neumann, por volta
de 1945, formalizou o projeto lógico de um computador. Ele sugeriu que as
instruções fossem armazenadas em uma memória. Até então elas eram lidas de
cartões perfurados e executadas, uma a uma. Participou do projeto de construção
do ENIAC (do inglês, Eletronic Numerical Integrator and Calculator), construído
durante a Segunda Guerra Mundial, cuja foto da época podemos ver na Figura
2, o ENIAC foi concebido dentro de um programa do exército americano que
procurava automatizar o cálculo de tabelas balísticas. Inaugurado em fevereiro
de 1946, era uma calculadora universal programável e eletrônica, pesava cerca de
30 toneladas, com 1500 relés, 17 mil válvulas, e 150 kW de potência. As operações
aritméticas e as de armazenamento de dados eram conduzidas eletronicamente
(FILHO; ALEXANDRE, 2015).
NOTA
5
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
FIGURA 2 – ENIAC
FONTE: <https://tecnoblog.net/wp-content/uploads/2011/02/785px-Eniac.jpg>.
Acesso em: 10 set. 2019.
6
TÓPICO 1 — HISTÓRICO DAS REDES E DA COMUNICAÇÃO DE DADOS
FONTE: <https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/e/codigo%20morse.jpg>.
Acesso em: 10 set. 2019.
NTE
INTERESSA
7
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
FONTE: <https://www.darpa.mil/ddm_gallery/1969%20ARPANET%20290x230.png>.
Acesso em: 10 set. 2019.
8
TÓPICO 1 — HISTÓRICO DAS REDES E DA COMUNICAÇÃO DE DADOS
Anos mais tarde, o DCA (do inglês, Defense Communication Agency) dividiu
a ARPAnet, formando duas redes, sendo que a parte maior ficou conhecida como
MILNET e a outra parte ficou reservada para futuras pesquisas (KUROSE, 2013).
NOTA
Em 1962, a agência ARPA contratou J.C.R. Licklider para liderar as suas novas
iniciativas através do IPTO (do inglês, Information Processing Techniques Office), da Agência.
Um dos sonhos de Licklider era uma rede de computadores que permitisse o trabalho
cooperativo em grupos, mesmo que fossem integrados por pessoas geograficamente
distantes, além de permitir o compartilhamento de recursos escassos.
9
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
10
TÓPICO 1 — HISTÓRICO DAS REDES E DA COMUNICAÇÃO DE DADOS
DICAS
11
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
• IRTF (do inglês, Internet Research Task Force) grupo de pesquisa que coordena as
atividades de pesquisa do TCP/IP.
• IETF (do inglês, Internet Engineering Task Force) grupo de trabalho que concentra
problemas de engenharia.
FONTE: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcRSEvYkMqbPxf0Pxraq-
-nOnWSyWmK5ZlyRV3Y3iObK5ZQ2PB28e>. Acesso em: 10 set. 2019.
12
TÓPICO 1 — HISTÓRICO DAS REDES E DA COMUNICAÇÃO DE DADOS
E
IMPORTANT
13
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
Nos primórdios da fibra ótica, cada companhia telefônica tinha seu próprio
sistema ótico TDM. Assim, em 1989, a CCITT (Comitê Consultivo Internacional
de Telegrafia e Telefonia) divulgou um conjunto de recomendações chamado
Hierarquia Digital Síncrona – SDH (do inglês, Synchronous Digital Hierarchy) —
acompanhado do padrão Rede Óptica Síncrona – SONET (do inglês, Synchronous
Optical NETwork). SDH e SONET se diferem em poucos aspectos.
14
TÓPICO 1 — HISTÓRICO DAS REDES E DA COMUNICAÇÃO DE DADOS
DICAS
NOTA
15
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Alan Turing é tido como o pai da computação, ele criou o primeiro mecanismo
para processar dados automaticamente.
• No Brasil, a RNP foi a primeira iniciativa brasileira de uma grande rede com
conexão mundial.
16
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Alan Turing.
b) ( ) Blaise Pascal.
c) ( ) Gottfried von Leibniz.
d) ( ) George Boole.
a) ( ) ARPAnet.
b) ( ) NSFNET.
c) ( ) MBONE.
d) ( ) RNP.
17
5 O surgimento das redes de computadores impactou o mundo, sobretudo
pela facilidade e eficiência na comunicação. É importante também conhecer
sobre o surgimento e crescimento dessa tecnologia no Brasil. Quando
começaram a surgir as redes no Brasil?
a) ( ) 1945.
b) ( ) 1988.
c) ( ) 1987.
d) ( ) 1968.
18
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A proposta deste tópico é apresentar os conceitos básicos de comunicação
de dados, digitalização da informação, meios de comunicação e tecnologias
usadas em redes de comunicação de dados e redes de computadores.
• A comunicação gestual.
• A comunicação verbal.
• A comunicação escrita.
19
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
Fonte Destinatário
NOTA
20
TÓPICO 2 — INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO DE DADOS E ÀS REDES DE COMPUTADORES
Ruído
Canal
FONTE: Adaptado de Tanenbaum (2011)
21
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
E
IMPORTANT
22
TÓPICO 2 — INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO DE DADOS E ÀS REDES DE COMPUTADORES
Na transmissão digital uma série de sinais que tem apenas dois valores
elétricos (ou gama discreta de valores) é transmitida. Um exemplo de formato
de sinal elétrico digital é apresentado na Gráfico 2. O sinal digital, utilizado
em canais ou circuitos digitais, é mais preciso, assim sua qualidade não oscila,
os custos para armazenamento e o tempo para processamento dos dados são
também muito inferiores.
Este último tipo de sinal é obtido pela rápida inversão do estado corrente.
O Quadro 1 apresenta um exemplo de variação de sinais e sua representação na
troca de estados para a transmissão de dados. A transmissão digital é a que mais
se adapta à forma binária de codificação usada em processamento eletrônico de
dados.
23
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
0 1
• Amplitude
24
TÓPICO 2 — INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO DE DADOS E ÀS REDES DE COMPUTADORES
• Frequência
• Fase
25
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
DICAS
Todo sinal periódico pode ser decomposto como uma soma de sinais
senoidais básicos de frequências fixas. Estes sinais básicos que formam os
componentes do sinal original são denominados harmônicos. Um sinal não
periódico também pode ser decomposto em sinais básicos, porém com frequências
distintas. O conjunto destes sinais básicos é denominado espectro de frequências.
A Figura 12 apresenta um sinal digital transmitido através de uma onda portadora
utilizando os diferentes tipos de modulações citados, modulação em amplitude,
modulação em frequência e modulação em fase.
26
TÓPICO 2 — INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO DE DADOS E ÀS REDES DE COMPUTADORES
Sinal Digital
Onda Portadora
Amplitude
Frequência
Fase
27
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
ATENCAO
28
TÓPICO 2 — INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO DE DADOS E ÀS REDES DE COMPUTADORES
Agora vamos fazer uma pequena análise, com relação aos tipos de
ligação, entre o emissor e o receptor da mensagem no processo de comunicação.
Esta análise é necessária em função dos três tipos de transmissão de dados
utilizados atualmente, a saber: a transmissão por fios metálicos ou cabos de
cobre, a transmissão através de fibras ópticas e a transmissão por irradiação
eletromagnética (ondas de rádio). Esses três tipos de transmissão, em função do
meio físico utilizado, permitem os seguintes tipos de ligação:
29
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
FIGURA 14 – MULTIPONTO
FIGURA 15 – MESH
30
TÓPICO 2 — INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO DE DADOS E ÀS REDES DE COMPUTADORES
31
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
Transmissão Simplex
Transmissor A Receptor B
(rádio FM)
Transmissão Half-duplex
Transmissor A Receptor B
(rádio amador)
Transmissão Full-duplex
Transmissor A Receptor B
(telefone)
E
IMPORTANT
3 REDES DE COMPUTADORES
A partir do momento em que passamos a usar mais de um computador,
seja dentro de uma empresa, instituição, ou mesmo dentro de uma residência,
certamente surge a necessidade de transferir arquivos e programas, compartilhar
a conexão com a internet e compartilhar periféricos de uso comum entre os
computadores. Certamente, comprar uma impressora, um modem e um drive
de CD-ROM para cada computador e, ainda por cima, usar CDs gravados, ou
mesmo dispositivos de armazenamento externos como pendrive ou HD Externo
(do inglês, Hard Disk) para trocar arquivos, não é a maneira mais produtiva, nem
a mais barata de se fazer isso.
32
TÓPICO 2 — INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO DE DADOS E ÀS REDES DE COMPUTADORES
33
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
DICAS
34
TÓPICO 2 — INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO DE DADOS E ÀS REDES DE COMPUTADORES
NOTA
FIGURA 18 – CENTRALIZADO
35
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
FIGURA 19 – DISTRIBUÍDA
36
TÓPICO 2 — INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO DE DADOS E ÀS REDES DE COMPUTADORES
• LAN (Local Area Network): a rede de área local é um tipo de rede que possui
uma abrangência restrita – a sua área de alcance e operação são restritas.
Também é conhecida como rede local ou LAN. Um exemplo de rede local seria
em uma sala comercial atendendo a uma empresa pequena, por exemplo, uma
agência de viagens. Veja a seguir algumas características de uma LAN:
◦ Abrangência restrita, até um quilômetro (empresa, escritório, campus,
escola, casa).
◦ Administração, gerenciamento e manutenção: são privados, ou seja, feitos
pelo próprio gerente ou administrador da rede local, não por empresas
terceirizadas.
◦ Alta velocidade de transmissão dentro da rede.
37
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
◦ Alta confiabilidade.
◦ Protocolo de acesso ao meio físico (Ethernet etc.).
◦ Protocolo de comunicação (TCP/IP etc.).
◦ Abrangência restrita: um escritório, uma instituição, uma escola.
• WAN (Wide Area Network): a rede WAN é uma rede de área ampla, ou seja, uma
rede de longa distância. A sua abrangência se estende por vários quilômetros ou
até mesmo cidades, países ou continentes. A internet é classificada como uma
rede de longa distância, basicamente sendo formada pela interligação de várias
redes regionais. As redes de longa distância podem, por exemplo, interligar
filiais de empresas. As redes WAN apresentam as seguintes características:
◦ Grande abrangência, até milhares de quilômetros ou mesmo por todo um
país ou continente.
◦ A administração é pública ou privada.
◦ Grande velocidade, com restrições.
◦ Protocolos de acesso ao meio físico (ATM etc.).
• PAN (Personal Area Network): a rede PAN é uma rede de área pessoal,
também conhecida como rede de uso pessoal. A redes PAN normalmente
são redes sem fio. As tecnologias que podem serem utilizadas, podem ser o
bluetooth, o infravermelho, ou até mesmo o Wi-Fi. Elas apresentam as seguintes
características:
◦ A administração é privada.
◦ Abrangência de 20 até 30 metros, no caso por exemplo de redes Wi-Fi
residenciais.
38
TÓPICO 2 — INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO DE DADOS E ÀS REDES DE COMPUTADORES
39
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Existem dois tipos de sinais, os quais são classificados como, sinais analógicos
e sinais digitais.
• Existe variação nos sinais das ondas portadoras, que é o processo de modulação,
variação de altura, intensidade e comprimento, respectivamente, amplitude,
frequência, fase.
40
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Fonte e Destino.
b) ( ) Fonte.
c) ( ) Destino.
d) ( ) Nenhuma das alternativas.
a) ( ) Sinais analógicos.
b) ( ) Sinais digitais.
c) ( ) Sinais de eletromagnéticos.
d) ( ) Nenhuma das alternativas.
a) ( ) Ponto a ponto.
b) ( ) Multiponto.
c) ( ) Mesh.
d) ( ) Nenhuma das alternativas.
a) ( ) Simplex.
b) ( ) Half-Duplex.
c) ( ) Multiponto.
d) ( ) Full-Duplex.
42
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Para facilmente compreender o conceito, as funções e os benefícios de
uma rede de computadores, é importante reforçar a compreensão da principal
função dos seus elementos básicos. Aqui, neste tópico, apresentaremos os
componentes das redes de computadores. Na sequência, veremos os meios
de transmissão que são utilizados como meios físicos das redes, elementos
fundamentais para o funcionamento das infraestruturas das redes.
43
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
FIGURA 22 – PROTOCOLO
FONTE: O autor
44
TÓPICO 3 — FUNDAMENTOS DAS REDES DE COMPUTADORES
45
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
46
TÓPICO 3 — FUNDAMENTOS DAS REDES DE COMPUTADORES
3 MEIOS DE TRANSMISSÃO
Agora que você já conhece as redes de computadores, seus componentes
e seu funcionamento, é necessário conhecer e entender as possibilidades de meios
de transmissão existentes para uma rede de computadores.
DICAS
47
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
• Cabos metálicos
• Fibras ópticas
48
TÓPICO 3 — FUNDAMENTOS DAS REDES DE COMPUTADORES
NOTA
• Ondas de rádio
49
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
• Satélites
• Rede elétrica
As redes de energia, desde o início dos anos 2000, têm sido objeto de
estudos e projetos visando aproveitar as redes cabeadas de energia elétrica
existentes como meio físico para as redes de comunicação. A tecnologia PLC (Power
Line Communications), atualmente viabiliza o uso de redes de comunicação sobre
50
TÓPICO 3 — FUNDAMENTOS DAS REDES DE COMPUTADORES
redes de energia, inclusive como acesso à banda larga. A Figura 29 apresenta uma
rede de computadores conectada à rede elétrica e provendo acesso à internet aos
computadores e dispositivos conectados na rede, com conexão interna cabeada
ou sem fio.
E
IMPORTANT
4 TOPOLOGIAS DE REDES
Ao considerar os tipos de redes, é possível perceber um conceito próprio
e inerente a seu projeto e concepção. Quando os engenheiros estão projetando
uma rede, eles necessitam fazer várias escolhas relacionadas a diversos aspectos
da rede que será construída, a saber:
51
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
52
TÓPICO 3 — FUNDAMENTOS DAS REDES DE COMPUTADORES
FONTE: <http://image.guardian.co.uk/sys-images/Technology/Pix/pictures/2008/02/01/SeaCa-
bleHi.jpg>. Acesso em: 10 set. 2019.
NOTA
53
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
54
TÓPICO 3 — FUNDAMENTOS DAS REDES DE COMPUTADORES
55
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
56
TÓPICO 3 — FUNDAMENTOS DAS REDES DE COMPUTADORES
ATENCAO
57
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
• A sua rede que conecta seus micros, na sua residência ou empresa, à internet é
uma rede cuja tecnologia de transmissão é por difusão.
• Uma rede que conecta diretamente dois equipamentos roteadores é uma rede
cuja tecnologia de transmissão é ponto a ponto.
Outro aspecto a ser destacado, para as redes que operam com tecnologia
de transmissão por difusão, é a forma de transmissão segundo o endereçamento
físico. Assim poderemos ter as seguintes formas de transmissão:
FIGURA 36 – UNICAST
58
TÓPICO 3 — FUNDAMENTOS DAS REDES DE COMPUTADORES
FIGURA 37 – MULTICAST
FIGURA 38 – BROADCAST
E
IMPORTANT
59
UNIDADE 1 — PRINCÍPIOS DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
[...]
60
TÓPICO 3 — FUNDAMENTOS DAS REDES DE COMPUTADORES
Convergência
FONTE: <https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialngnconverg/pagina_2.asp>.
Acesso em: 15 set. 2019.
61
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Os meios físicos guiados são: cabos metálicos, fibras ópticas, rede elétrica.
CHAMADA
62
AUTOATIVIDADE
a) ( ) O compartilhamento de recursos.
b) ( ) O compartilhamento do meio físico.
c) ( ) A distribuição de acessos.
d) ( ) A mobilidade restrita à rede LAN.
63
Nela, há diversos tipos de meios físicos, de equipamentos, de recursos, de
tecnologias e de serviços de rede. Esta variedade motivou o surgimento de
outro conceito, o de redes multisserviço ou redes convergentes. O que é
uma rede multisserviço?
64
UNIDADE 2 —
NORMAS, PROTOCOLOS E
DISPOSITIVOS DE REDE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
65
66
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Até agora estudamos o histórico da comunicação de
dados, das redes de computadores, das telecomunicações e da internet, e, ainda,
o básico da comunicação, os meios de transmissão e suas topologias. Porém, neste
momento, cabe apresentarmos a você o padrão Ethernet, os padrões presentes na
comunicação de dados, nas redes de computadores e na internet. Eis algumas
perguntas que podem surgir no estudo sobre esses padrões:
2 PADRÕES
A primeira das perguntas trata justamente do objetivo, a justificativa para
uma padronização nas redes de computadores. Qual é o objetivo de se criar uma
padronização?
67
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
NOTA
68
TÓPICO 1 — NORMAS E ÓRGÃOS REGULAMENTADORES
3 ÓRGÃOS REGULADORES
Neste subtópico vamos destacar os órgãos normatizadores que
padronizam os modelos, os protocolos, os códigos, formatos, as características,
entre outras coisas, tudo o que está relacionado com as redes e a comunicação
de dados.
69
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
◦ Relatórios Técnicos, são dados adicionais que são coletados e acrescidos aos
padrões internacionais, a diferença na nomenclatura é o TR precedido em
vez de IS no nome do relatório. Por exemplo, o Código de Práticas ISO/IEC
TR 17799:2000 para Gerenciamento de Segurança da Informação.
• ITU: a ITU (do inglês, International Telecommunication Union) é a União
Internacional das Telecomunicações (http://www.itu.org). É uma agência
especializada da ONU – Organização das Nações Unidas, com sede em Genebra,
na Suíça. É especializada em tecnologias de informação e comunicação. Trata
e regula especificamente as normas reguladoras de radiodifusão no mundo e
dos sistemas de telecomunicações internacionais. A agência é composta pelos
193 países membros da ONU e por mais de 700 entidades do setor privado e
acadêmico. É a organização internacional mais antiga do mundo, fundada em
1865, em Paris, como União Internacional de Telégrafos. Suas principais ações
incluem estabelecer a alocação de espectros de ondas de rádio e organizar
interconexões entre todos os países, permitindo, assim, as ligações de telefone
internacionais. Os padrões internacionais que são produzidos pela ITU são
denominados Recomendações.
• IEEE: o IEEE (do inglês, Institute of Electrical and Electronics Engineers) é o
Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, fundado em 1963 nos
Estados Unidos. É uma organização profissional sem fins lucrativos. Possui
grupos dedicados ao desenvolvimento de padrões. O IEEE tem filiais em muitas
partes do mundo, sendo, seus sócios, engenheiros eletricistas, engenheiros da
computação, cientistas da computação, profissionais de telecomunicações etc.
Sua meta é promover conhecimento no campo da engenharia elétrica, eletrônica
e computação. Atualmente, incorpora áreas como a micro e nanotecnologias,
ultrassom, bioengenharia, robótica, materiais eletrônicos, e muitos outros. Um
de seus papéis mais importantes é o estabelecimento de padrões para formatos
de computadores e dispositivos.
DICAS
70
TÓPICO 1 — NORMAS E ÓRGÃOS REGULAMENTADORES
71
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
4 NORMAS EM DESTAQUE
O trabalho de todos os órgãos de normatização é importante, sobretudo
devido à heterogeneidade da internet. Contudo, destacamos a colaboração da ISO
e do ITU sobre o processo de comunicação, no qual definiram um modelo de sete
(7) camadas denominado de modelo OSI (do inglês, Open System Interconnection).
O modelo OSI é um modelo para as redes de computadores referência da
ISO, definindo uma pilha de protocolos para sistemas abertos à comunicação
(TANENBAUM; WETHERALL, 2011).
NOTA
Protocolos são regras que definem o formato, ordem das mensagens enviadas
e recebidas pelas entidades da rede e ações tomadas quando da transmissão ou recepção
de mensagens.
72
TÓPICO 1 — NORMAS E ÓRGÃOS REGULAMENTADORES
73
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
ATENCAO
Apresentação
Sessão
Transporte
Rede
Enlace
Física
74
TÓPICO 1 — NORMAS E ÓRGÃOS REGULAMENTADORES
O modelo OSI teve muito sucesso na literatura com tudo muito detalhado,
separado e descrito. O grande problema era ter um equipamento comercial que
segue à risca as recomendações do modelo OSI, devido ao seu detalhamento e
complexibilidade serem muito grandes. As empresas buscaram alternativas
75
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
Aplicação
Transporte
Rede
Enlace
Física
• Camada física: a camada física é responsável pela movimentação dos bits, que
estão dentro dos quadros entre as estações da rede. Pega os quadros enviados
pela camada de enlace e os transforma em sinais compatíveis com os meios
onde os dados deverão ser transmitidos.
• Camada enlace: a camada de enlace é responsável por transferir os dados
segundo a tecnologia de rede utilizada. Basicamente, pega os pacotes de dados
recebidos da camada de rede e os transforma em quadros que serão trafegados
pela rede, adicionando informações como o endereço da placa de rede de
origem e de destino, além de dados de controle.
• Camada rede: a camada de rede é responsável pela movimentação dos
dados de uma máquina para outra, tratando de pacotes da camada de rede,
chamados de datagrama. Trata do endereçamento, convertendo endereços
físicos em endereços lógicos; e do roteamento, entregando os seus pacotes aos
seus destinos finais.
76
TÓPICO 1 — NORMAS E ÓRGÃOS REGULAMENTADORES
E
IMPORTANT
77
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
• IEEE 802.3 – é a norma que define o padrão Ethernet como uma rede de difusão,
com barramento e controle descentralizado.
• IEEE 802.2 – é a norma sobre o controle lógico de enlace – LLC.
• IEEE 802.3u – é a norma sobre o padrão Fast Ethernet.
• IEEE 802.3z – é a norma sobre o padrão Gigabit Ethernet.
• IEEE 802.1 – é a norma sobre o padrão da interconexão e gerenciamento de
LANs e MANs.
• IEEE 802.1p – é a norma sobre o padrão de priorização de tráfego.
• IEEE 802.1d – é a norma sobre o padrão da interconexão de LANs e Spanning Tree.
• IEEE 802.1x – é a norma sobre o padrão de controle de acesso baseado em porta.
• IEEE 802.5 – é a norma que define o padrão Token Ring, utilizado pela IBM, o
qual se constitui em uma rede local em forma de anel.
• IEEE 802.11 – é a norma que define o padrão para as redes wireless, as redes
sem fio, com variações conforme sua velocidade e abrangência.
• IEEE 802.15 – é a norma que define o padrão para redes Bluetooth.
• IEEE 802.16 – é a norma que define o padrão para redes WiMAX.
78
TÓPICO 1 — NORMAS E ÓRGÃOS REGULAMENTADORES
79
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
80
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
•
A padronização, ou normatização, é um importante processo de
desenvolvimento e implementação de normas técnicas.
81
AUTOATIVIDADE
a) ( ) ISO e IEEE.
b) ( ) TCP e IP.
c) ( ) IAB e TCP/IP.
d) ( ) CASE e WEB.
e) ( ) IETF e HTTP.
82
a) ( ) Aplicação, Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Enlace e Física.
b) ( ) Aplicação, Sessão, Transporte, Rede, Enlace e Física.
c) ( ) Aplicação, Validação, Sessão, Transporte, Rede, Enlace e Física.
d) ( ) Aplicação, Função, Sessão, Transporte, Rede, Enlace e Física.
e) ( ) Aplicação, Apresentação, Sessão, Apresentação, Rede, Enlace e Física.
I- Física.
II- Enlace.
III- Rede.
IV- Apresentação.
83
84
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Agora que já conhecemos os principais órgãos de
padronização, alguns dos protocolos, conceitos e modelos desenvolvidos por
eles, neste tópico, iremos conhecer mais detalhes dos principais componentes do
processo de comunicação, as aplicações e os protocolos de rede.
85
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
NOTA
86
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
87
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
Rede IP, ARP, ICMP, RIP, RARP, ... Roteamento da origem ao destino
• Física
◦ Oferecer uma interface de com a rede física, ou seja, com os meios de
transmissão.
◦ Provê serviços de transmissão e recepção de bits através da rede física.
• Enlace
◦ Controle de acesso a um meio compartilhado.
◦ Montagem de dados em quadros, endereçamento físico dos dispositivos a
nível de enlace (link ou ligação), além da detecção de erros.
◦ Provê serviços de comunicação de quadros com controle de fluxo e controle
de erros.
• Rede
◦ Prover endereçamento lógico dos dispositivos, independente do hardware.
◦ Prover a interligação de redes distintas, através do roteamento.
◦ Relacionar os endereços físicos aos endereços lógicos.
88
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
• Transporte
◦ Oferecer serviços de controle de fluxo e erros. Esses serviços não são em
nível de quadros, como é no enlace, mas em nível de segmentos.
◦ Servir de interface para as aplicações de rede.
• Aplicação
◦ Oferecer aplicações para diagnósticos de rede.
◦ Oferecer suporte às aplicações através da socket API (do inglês, Application
Program Interface).
◦ Oferecer um conjunto de protocolos padrão para diversas aplicações de
rede.
• Endereçamento Lógico.
• Roteamento.
• Serviço de Nomes.
• Verificação de Erro e Controle de Fluxo.
• Suporte às Aplicações.
NOTA
89
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
90
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
91
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
92
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
FONTE: O autor
93
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
DICAS
94
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
95
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
FONTE: O autor
• O endereço IP.
• A porta de comunicação.
• O protocolo de transporte.
96
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
ATENCAO
FTP
t, SSH,
, Telne
WWW
22, 21
80, 23,
4 ENDEREÇAMENTO TCP/IP
O endereçamento TCP/IP, ou melhor, o endereçamento lógico é outro
conceito relevante do modelo TCP/ IP. A característica é fundamental para
viabilizar o processo de comunicação entre dois computadores. O endereço
IP está relacionado à versão do próprio protocolo IP. Atualmente, temos duas
versões do protocolo IP. A versão mais utilizada é a versão IPv4, porém devido
à expansão da rede e necessidade de um maior endereçamento de rede, temos a
versão IPv6.
98
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
E
IMPORTANT
99
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
100
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
101
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
Mas, como calcular o número total de hosts possíveis para uma rede? Por
exemplo, para uma única rede Classe “C”, obteríamos valores diferentes. Veja a
seguir:
102
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
103
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
Agora, falando um pouco sobre o IPv6, os dados que trafegam pela rede
em pacotes IPs, serão endereçados com endereços de 128 bits. Esta mudança gera
impactos em vários outros protocolos e aplicações IP. Por exemplo, no DNS,
em roteadores, na atribuição de IPs etc. Em 1990, o IETF passou a desenvolver
trabalhos visando à nova versão do protocolo IP. A nova versão foi definida
através das RFCs 2460 a 2466 e manteve a compatibilidade com os protocolos
auxiliares UDP, TCP, ICMP, IGMP, OSPF, BGP e DNS. Como características
gerais e principais recursos podemos destacar (TANENBAUM; WETHERALL,
2011):
104
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
105
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
106
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
DICAS
Conheça um pouco mais sobre o IPv6 visitando o Site da IPv6.br em: http://ipv6.br.
107
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
108
TÓPICO 2 — PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
5 SERVIÇO DE DHCP
O modelo do TCP/IP possui outros protocolos essencialmente
importantes em nível de aplicação. Estes protocolos auxiliam o processo de
comunicação com funções complementares, tais como o DHCP, o HTTP, IMAP,
SMTP, FTP, POP3, MIME. Todos estes protocolos dão suporte a um conjunto
de aplicações padrão, as quais você utiliza rotineiramente ao acessar os serviços
na internet.
109
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Os serviços são importantes ferramentas para o acesso aos dados e para toda a
comunicação nas redes.
• A chamada pilha do protocolo faz com que possamos tratar os dados em etapas
por diferentes protocolos de rede.
110
• O endereçamento TCP/IP foi apresentado com um serviço de rede que traduz
em bits os endereços dos computadores ou dispositivos, também chamados
hosts.
111
AUTOATIVIDADE
a) ( ) IPv4 e IPv6.
b) ( ) DCHP.
c) ( ) DNS.
d) ( ) Proxy.
a) ( ) DNS e IP.
b) ( ) DHCP.
c) ( ) SMTP.
d) ( ) TCP e UDP.
112
5 O modelo de referência do TCP/IP, embora formado por um conjunto de
cinco camadas com funções específicas, apresenta características gerais que
são importantes. Quais são as características gerais apresentadas no texto?
a) ( ) IEEE 802.11.
b) ( ) IEEE 802.1.
c) ( ) IEEE 802.2.
d) ( ) IEEE 802.3.
113
114
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
DISPOSITIVOS DE REDE
1 INTRODUÇÃO
Agora é necessário recordar que existem diversos tipos de redes. Neste
tópico, você estudará os equipamentos que compõem as redes. Os ativos de rede,
como são conhecidos, são responsáveis pela interconexão e pela transmissão dos
dados por meio das redes de computadores.
A ideia é que você conheça com mais de detalhes uma placa de rede,
um repetidor, um hub, o switch, o roteador, o firewall, que são componentes
essenciais em uma infraestrutura de redes. As principais funções e aplicações são
apresentados. No caso do roteador, por exemplo, apresentamos os protocolos
de roteamento e suas diferenças. As diferentes opções em placas de rede, por
exemplo, com fio e sem fio.
NOTA
Ativos de rede são equipamentos que atuam na manipulação dos sinais para
que a transmissão dos dados seja realizada com sucesso.
2 PLACA DE REDE
A placa de rede é um componente de hardware que permite aos
computadores ou dispositivos conversarem entre si através da rede. Uma placa
de rede, também é chamada de adaptador de rede ou NIC (do inglês, Network
Interface Card). Sua função principal é controlar todo o envio e recebimento de
dados através da rede. A camada física é que define e suporta a interface de rede.
115
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
3 REPETIDOR
O repetidor é um dispositivo que atua na camada física e tem como objetivo
regenerar o sinal elétrico recebido. A ideia principal é atuar nos meios físicos de
transmissão para melhorar, corrigir ou restaurar os sinais que possam sofrer com
possíveis variações. Os meios físicos podem sofrer de variações devido à limitação
de comprimento, ou seja, devido a distância entre a origem e o destino. Assim o
116
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS DE REDE
4 O HUB
O hub, também conhecido como repetidor multiportas, ou ainda como
concentrador, tem a principal função de repetir/copiar o tráfego inserido em
uma de suas portas para as demais. A Figura 27 ilustra um hub com três estações
conectadas via cabo UTP.
Figura 27 - O HUB
117
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
Destacam-se as características:
5 O SWITCH
O Switch é um dispositivo que opera de forma parecida com um hub, mas
que fornece uma conexão dedicada (chaveada, switched) entre as suas portas. Ao
invés de repetir todo o tráfego em todas as portas, o switch determina pelo endereço
MAC quais portas estão se comunicando diretamente e, temporariamente, as
conecta. Em geral, os switches oferecem um desempenho muito melhor que os
hubs, especialmente em redes de alto tráfego, com muitos computadores. Eles não
são muito mais caros que os hubs e os estão substituindo em muitas situações.
118
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS DE REDE
DICAS
119
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
FIGURA 28 - O SWITCH
6 O ROTEADOR
Enquanto hubs e switches fornecem conectividade para um segmento local
de rede, a função de um roteador é a de encaminhar pacotes entre diferentes
redes, localizadas em segmentos físicos distintos. Um roteador, tipicamente, tem
duas ou mais interfaces físicas de rede, as quais estão conectadas respectivamente
em redes distintas. Rotear é basicamente encaminhar pacotes de uma rede para
a outra observando as tabelas de roteamento que determinam as rotas existentes
para um determinado destino.
120
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS DE REDE
121
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
• RIP (do inglês, Routing Information Protocol) – foi especificado pelas RFCs 1058,
1388 e 1723. Este é o protocolo de roteamento mais simples de ser implementado,
porém apresenta problemas com relação ao consumo de banda de rede. As
suas constantes atualizações originaram várias versões deste protocolo com
características específicas.
• OSPF (do inglês, Open Shortest Path First) – foi especificado pelas RFCs 1131 e
1247. Seu funcionamento baseia-se em encontrar o menor caminho, ou seja, a
menor rota para um determinado destino.
• BGP (do inglês, Border Gateway Protocol) – está especificado através das RFCs
1771, 1772, 1773, 1774 e 1657. Representa uma evolução ao seu antecessor EGP
(do inglês, Exterior Gateway Protocol), pois admite o roteamento baseado em
políticas, ou seja, segundo um conjunto de regras. Sua versão mais recente é o
BGP4.
NOTA
122
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS DE REDE
123
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
7 O FIREWALL
Um firewall é definido como um sistema designado para prevenir acessos
não autorizados às redes de computadores. Os firewalls podem ser implementados
tanto em hardware quanto em software, ou ainda em uma combinação de ambos.
Esse sistema é utilizado frequentemente em redes privadas conectadas com a
internet, especialmente as intranets, para evitar que usuários não autorizados
tenham acesso a elas. Esse controle é feito através da checagem das mensagens
124
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS DE REDE
125
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
LEITURA COMPLEMENTAR
Altieres Rohr
[...]
É muito difícil saber com certeza se o termo deep web está sendo usado
para se referir a um canal de acesso via Tor ou a páginas e serviços de acesso
realmente limitado e restrito, independentemente da tecnologia.
126
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS DE REDE
A deep web também pode consistir de sites com conteúdo pessoal, páginas
cujos donos decidiram não incluir em mecanismos de pesquisa por qualquer
motivo, páginas que nunca receberam links de outros sites (porque só foram
compartilhadas por e-mail, por exemplo) e também espaços para a troca de
conteúdo ilícito, como pirataria. Como esses sites muitas vezes fornecem arquivos
grandes para download, não é sempre prático manter esse conteúdo na "dark
web", onde as velocidades costumam ser menores.
Como a dark web também serve como meio anônimo para acesso à web
comum, ela pode ser usada para burlar bloqueios de rede (como os que existem
na China). Em outras palavras, nem todo mundo que utiliza a tecnologia da dark
web pode estar interessado nos conteúdos que estão presentes nela, mas sim no
anonimato que ela fornece para o acesso a qualquer conteúdo.
127
UNIDADE 2 — NORMAS, PROTOCOLOS E DISPOSITIVOS DE REDE
Porém, mesmo que haja um link para a página, ela pode ainda bloquear
mecanismos de pesquisa. Isso pode ser feito via rede (bloqueando os endereços
IP da rede dos mecanismos de pesquisa) ou utilizando mecanismos oferecidos
pelos próprios sites de busca que permitem a um site indicar qual conteúdo
pode ser indexado. Um site pode facilmente determinar que a indexação de suas
páginas é proibida e, nesse caso, elas não aparecerão nos mecanismos de busca
mais comuns, que honram essas configurações.
Outro meio, que vem sendo bastante empregado pelo FBI, é a instalação de
programas espiões. A autoridade policial faz isso após conseguir uma autorização
da justiça para tomar o controle de um serviço disponibilizado na rede anônima
(a identificação deste depende de outros métodos, como o mencionado acima ou
então cooperação de um delator). Uma vez podendo controlar o site, um código
especial é colocado na página para tentar contaminar os usuários com vírus e
relatar as informações ao FBI. Isso, no entanto, depende de vulnerabilidades no
software do possível investigado, o que nem sempre pode ser fácil de explorar.
129
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• No hub seu meio físico, normalmente, é o par trançado, podendo também ser
utilizado o cabo coaxial ou até mesmo a fibra óptica.
• O switch é um dispositivo que opera de forma parecida com um hub, mas que
fornece uma conexão dedicada (chaveada, switched) entre as suas portas.
130
• A função de roteamento tornou-se tão importante para as redes e para a internet,
que obrigou o desenvolvimento de protocolos e algoritmos específicos para
esta função.
CHAMADA
131
AUTOATIVIDADE
I- Hub.
II- Switch.
III- Repetidor.
( ) Amplifica o sinal.
( ) Replica a mensagem para todas as estações.
( ) Replica a mensagem apenas para o segmento de rede na qual se encontra
a estação destino da mensagem.
a) ( ) Placa de rede.
b) ( ) Cabo de rede.
c) ( ) Placa de dados.
d) ( ) Cabo de dados.
a) ( ) Roteador.
b) ( ) Hub.
c) ( ) Repetidor.
d) ( ) Switch.
132
4 Este equipamento trabalha como ativo da rede e divide a rede em sub-redes,
fazendo a separação lógica. Ele fornece uma conexão dedicada (chaveada)
entre as suas portas. Ao invés de repetir todo o tráfego em todas as portas,
ele determina, pelo endereço MAC, quais portas estão se comunicando
diretamente e, temporariamente, as conecta. Qual equipamento é esse?
a) ( ) Hub.
b) ( ) Switch.
c) ( ) Repetidor.
d) ( ) placa de rede.
a) ( ) Camada física.
b) ( ) Camada de enlace.
c) ( ) Camada de transporte.
d) ( ) Camada de rede.
a) ( ) Camada física.
b) ( ) Camada de enlace.
c) ( ) Camada de transporte.
d) ( ) Camada de rede.
133
8 De forma geral os switches otimizam o tráfego de rede possibilitando
várias transmissões simultâneas. Porém, em função da sua capacidade
de processamento de pacotes, estes equipamentos implementam
e disponibilizam várias outras tecnologias auxiliares às redes de
computadores. O que é uma VLAN?
134
UNIDADE 3 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
135
136
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
As redes de computadores estão presentes no dia a dia das pessoas
e instituições através de diversos tipos de estruturas de organização. Para
compreender e/ou diferenciar a formação das redes de computadores, sejam
elas a internet ou a rede local, é importante conhecer as tecnologias envolvidas,
fazer a distinção entre os mecanismos de baixo nível oferecidos pelo hardware, e
verificar os recursos de alto nível oferecidos pelo protocolo TCP/IP. Basicamente,
uma rede de computadores é um conjunto de dois ou mais dispositivos (nós) que
usam um conjunto de regras (protocolos) em comum para compartilhar recursos
entre si.
NOTA
137
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
de Redes de Longa Distância – WAN (Wide Area Network) – que conectam redes
dentro de uma vasta área geográfica, permitindo a comunicação de longa
distância, o envio e recebimento de dados entre computadores, em qualquer
lugar do mundo. A partir daí, temos o aparecimento do termo “rede de alcance
mundial”, ou simplesmente Internet.
2 REDES LOCAIS
A rede de área local é um tipo de rede que possui uma abrangência
restrita – a sua área de alcance e operação é restrita. Também é conhecida como
rede local ou Rede de Área Local – LAN (Local Area Network). Uma LAN é um
conjunto de hardware e software que permite a computadores individuais
estabelecerem comunicação entre si, trocando e compartilhando informações
e recursos. Tais redes são denominadas locais por cobrirem apenas uma área
limitada fisicamente (10 km no máximo). Quanto maior a distância de um nó da
rede ao outro, maior a taxa de erros que ocorrerão devido à degradação do sinal.
O tempo de transmissão das informações é limitado e conhecido, devido a área
física limitada, o que simplifica o gerenciamento da rede.
ATENCAO
Na sua concepção mais básica, uma LAN pode ser caracterizada com uma
facilidade de comunicação que prove uma conexão de alta velocidade entre processadores,
periféricos, terminais e dispositivos de comunicação de uma forma geral num único prédio
ou campus.
138
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
E
IMPORTANT
ATENCAO
139
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
140
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
141
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
142
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
143
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
As redes WAN estão passando por uma evolução muito grande com
a aplicação de novas tecnologias de telecomunicações, notadamente com a
utilização de fibras ópticas. As redes implementadas com essa tecnologia seguem
padrões de hierarquia digital – SDH (Synchronous Digital Hierarchy) – em conjunto
com o modo de transferência assíncrona – ATM (Asynchronous Transfer Mode) – e
permitem a implementação de redes WAN para uso integrado de voz, dados,
vídeos, multimídia, entre outros (KUROSE, 2013).
NOTA
Uma WAN pode ser formada por várias LANs interligadas, por exemplo, para
servir as várias filiais de uma grande empresa.
144
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
145
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
NOTA
Equipamentos utilizados para esse fim podem ser conhecidos como nós de
comutação de pacotes, centrais de comutação de dados, sistemas intermediários,
entre outros. A nomenclatura mais comum pela qual estes equipamentos são
conhecidos é roteador, embora não exista um padrão de nomenclatura utilizado.
146
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
FONTE: <http://www-usr.inf.ufsm.br/~candia/aulas/espec/Aula_2_LAN_MAN_WAN.pdf>.
Acesso em: 24 out. 2019.
147
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
NTE
INTERESSA
148
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
3.1.1 Redes IP
Nas redes de transmissão de dados, baseadas no protocolo TCP/IP e
chamadas resumidamente de redes IP, as informações a serem enviadas da
fonte para o destinatário são, normalmente, divididas em pacotes transmitidos
separadamente. Essa técnica é chamada de comutação de pacotes e permite que
você use o mesmo canal de comunicação para alternar a transmissão de dados
por vários nós da mesma rede que compartilham esse canal. Como na técnica
de multitarefa, em que o tempo de CPU é compartilhado ao processamento dos
diferentes processos, na comutação de pacotes, o canal de comunicação é usado
em diferentes momentos pelos diferentes nós da rede, alternando rapidamente as
operações de transmissão pelos diferentes nós, a fim de dar a impressão de que
todos os nós de rede estão usando o mesmo canal simultaneamente.
149
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
Uma analogia para entender mais facilmente essa troca de dados, pode ser
feita com a organização de uma viagem rodoviária, conforme podemos visualizar
na Figura 8. A ideia é que uma pessoa que deseja viajar de uma cidade para outra
em um ônibus, terá que cumprir, ou seguir, alguns passos que seriam os níveis
para poder viajar.
150
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
Pessoa Pessoa
(origem) (destino)
Passagem Passagem
(comprar) (reclamar)
Bagagem Bagagem
(despachar) (retirar)
Portões Portões
(embarcar) (desembarque)
Partida Chegada
Roteamento Roteamento
do ônibus do ônibus
Uma interface num ambiente de rede é definida entre cada par de níveis
adjacentes, que define:
151
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
152
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
NOTA
153
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
154
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
FONTE: <https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialmplscam/pagina_3.asp>.
Acesso em: 22 fev. 2020.
155
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
E
IMPORTANT
Da mesma forma como as redes X.25, as redes ATM são redes de comutação
de pacotes orientadas à conexão. A principal vantagem da ATM sobre as demais
redes são as altas taxas de transferência de dados.
156
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
Por ser orientada à conexão, uma rede ATM requer que em uma conexão
virtual a conexão ATM esteja estabelecida antes que haja qualquer transferência
de dados. Na tecnologia ATM são oferecidos os tipos de conexão de transporte
denominados:
Sessão
Transporte Camada de
Adaptação ATM
Rede
157
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
158
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
ISP Internet
Cliente
Última Milha
159
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
ATENCAO
160
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
Uma instalação telefônica padrão consiste num par de fios cuja capacidade
é bastante superior à utilizada apenas para a finalidade de conversação. O par de
fios pode suportar uma grande faixa de frequências além da demandada para
a voz. A tecnologia DSL explora esta capacidade extra para a transmissão de
dados sem interferir na conversação. O segredo está na utilização de frequências
diferentes para cada tarefa específica.
DICAS
161
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
FONTE: <https://www.sil.com.br/media/60037/ThumbCabo_Coaxial_675.jpg>.
Acesso em: 2 fev. 2020
162
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
Por muito tempo, o cabo coaxial também foi a única opção econômica
a ser usada na fiação de redes locais de alta velocidade, porque, comparado ao
par trançado clássico, garante largura de banda e, portanto, maior velocidade de
transmissão.
163
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
O FTTx é o acrônimo do termo inglês "Fiber to the x" que indica uma
arquitetura de rede de telecomunicações de camada física de banda larga usando
fibra óptica como meio de transmissão. A ideia é substituir, total ou parcialmente,
a rede tradicional de acesso (geralmente em par trançado de cobre) usada para a
última milha de telecomunicações.
164
TÓPICO 1 — REDES LAN E REDES WAN
Fibra Óptica
Cabo Metálico
165
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• A rede de área local (LAN) é um tipo de rede que possui uma abrangência
restrita.
• O cabo coaxial, assim como cabo de par metálicos, são cabos elétricos usados
como meio físico de transmissão para sinal elétrico de informação.
166
• O FTTx é o acrônimo do termo inglês “Fiber to the x” que indica uma arquitetura
de rede de telecomunicações de camada física de banda larga usando fibra
óptica como meio de transmissão.
167
AUTOATIVIDADE
a) ( ) No envio de pacotes.
b) ( ) No envio de quadros.
c) ( ) No envio de sugestões.
d) ( ) No envio de redes.
e) ( ) No envio de dados.
168
5 Nas comunicações utilizando redes de longa distância, nem sempre
os meios e tecnologias envolvidas representam elementos diretamente
ligados às redes de computadores propriamente ditas. A maior parte
da infraestrutura usada pelas redes de longa distância, para prover os
serviços de comunicação e transmissão de dados, utiliza a infraestrutura da
telefonia convencional, desenvolvida para a transmissão de voz. Quais são
as tecnologias utilizadas nas redes de longa distância?
169
170
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, caro acadêmico, você irá conhecer os conceitos das redes
locais e de longa distância sem fio. Primeiramente, apresentaremos os conceitos
básicos das redes sem fio. Em seguida, iremos verificar a arquitetura das redes
sem fio, as camadas do modelo OSI, os Access Points, e, por fim, um pouco sobre
a segurança das redes sem fio.
Outro ponto importante que será destacado diz respeito aos protocolos
das redes sem fio, quais os protocolos existentes e quais as suas diferenças.
NOTA
A rede sem fio é uma rede na qual pelo menos dois dispositivos podem
se comunicar sem uma conexão física, o que facilita a mobilidade pois o usuário
pode se comunicar sem se preocupar com cabos, já que a rede sem fio utiliza
ondas eletromagnéticas (rádio e infravermelhas).
171
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
Personal Area Network); redes locais – WLAN (Wireless Local Area Network);
redes metropolitanas – WMAN (Wireless Metropolitan Area Network); e redes
geograficamente distribuídas ou de longa distância – WWAN (Wireless Wide
Area Network), apresentados na Figura 17.
DICAS
Ainda sobre a família de normas IEEE 802.15, temos o padrão IEEE 802.15.4
que se concentra na comunicação onipresente de baixo custo e baixa velocidade
entre dispositivos. IEEE 802.15.4 é um padrão técnico que define a operação de
redes de área pessoal sem fio de baixa taxa de transmissão, denominado de LR-
WPANs (Low-Rate Wireless Personal Area Network). O ZigBee é uma especificação
baseada em IEEE 802.15.4 para um conjunto de protocolos de comunicação de
alto nível utilizados para criar redes WPAN com rádios digitais pequenos e de
baixa potência. A tecnologia definida pela especificação ZigBee pretende ser mais
simples e mais barata que outras redes de área pessoal sem fio (WPANs), como
Bluetooth. Com uma taxa definida de até 250 kbit/s, seu baixo consumo de energia
limita as distâncias de transmissão de 10 a 100 metros dependendo da potência.
No entanto, essa distância pode aumentar dependendo da topologia adotada, por
exemplo, com a utilização malha e de pontos intermediários.
172
TÓPICO 2 — REDES SEM FIO
WMAN
WMAN
WMAN
WPAN
Neste tópico, nós iremos conhecer um pouco mais das redes locais sem
fio, e das redes de longa distância sem fio.
173
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
• IEEE 802.11: Padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz com capacidade teórica de
até 2 Mbps.
• IEEE 802.11a: Padrão Wi-Fi que trabalha com a frequência de 5,1 GHz com
capacidade teórica de até 54 Mbps.
• IEEE 802.11b: Padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz com capacidade teórica
de até 11 Mbps. Este padrão utiliza uma técnica de modulação, chamada de
Sequência Direta de Espalhamento de Espectro – DSSS (Direct Sequency Spread
Spectrum) –, para diminuição de interferência.
• IEEE 802.11g: Padrão Wi-Fi que trabalha com frequência de 2,4 Ghz, e possibilita
uma velocidade de transmissão de até 54 Mbps. O padrão é atualmente um dos
mais utilizados em equipamentos Wi-Fi.
• IEEE 802.11n: Padrão Wi-Fi para frequência 2,4 GHz e/ou 5,1 GHz com
capacidade de 150 até 600 Mbps. Esse padrão utiliza como método de transmissão
diferentes técnicas de modulação para alcançar as velocidades indicadas, por
exemplo, MIMO-OFDM (Multiple-input, multiple-output orthogonal frequency-
division multiplexing).
174
TÓPICO 2 — REDES SEM FIO
DICAS
E
IMPORTANT
Relembramos aqui que 1 GHz = 1000 MHz. Dessa forma, temos 2400 MHz =
2,4 GHz. Também concluímos que 2483 MHz = 2,483 GHz e assim por diante.
175
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
As redes sem fio de longa distância são uma forma inovadora para agregar
valor às redes corporativas que possuam colaboradores atuando geograficamente
distantes da empresa. Um dos diferenciais que podem ser destacados são o custo
reduzido em termos de infraestrutura e o suporte existente às aplicações móveis.
Por este motivo, a utilização desta tecnologia tem sido empregada em situações
e maneiras até pouco tempo não imaginadas. Uma solução de rede sem fio de
longa distância com facilidade de utilização e bons tempos de resposta podem
representar um grande diferencial nos serviços prestados aos clientes.
Ao contrário das redes definidas pelo padrão IEEE 802.11, que define
as tecnologias para as redes sem fio locais, uma WWAN utiliza tecnologias
de rede celular de telecomunicações móveis como 1G, 2G, 3G, 4G e 5G para
transferir dados. Normalmente essas novas tecnologias de banda larga móvel
incorporam métodos de criptografia e autenticação para mantê-las mais seguras.
As tecnologias atendem as especificações da ITU (International Telecommunication
Union), buscando trazer uma nova geração de padrões de telefonia móvel.
176
TÓPICO 2 — REDES SEM FIO
NTE
INTERESSA
177
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
ATENCAO
Desktop
Tablet
Laptop
178
TÓPICO 2 — REDES SEM FIO
Um exemplo de rede sem fio utilizando o Access Point pode ser visualizado
na Figura 20.
180
TÓPICO 2 — REDES SEM FIO
Apresentação
Sessão
Transporte
Rede
Controle do Link Lógico (LLC)
Enlace { Controle de Acesso ao Meio (MAC)
Física Física
5 SUBCAMADA MAC
A subcamada de Controle de Acesso ao Meio – MAC (Médium Access
Control) – é quem determina o modo de acesso ao meio e como enviar as
informações. A sua função é controlar as transmissões de forma que não existam
colisões entre pacotes. Todas as versões dos padrões IEEE 802.11a/b/g/n utilizam
a mesma subcamada MAC.
181
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
Esta técnica é mais seletiva, uma vez que ela verifica se o sinal é do mesmo
formato de um transmissor 802.11. O protocolo CSMA/CA permite minimizar
colisões pela transmissão dos quadros RTS (Request To Send) e CTS (Clear To Send),
dos dados e do sinal ACK (Acknowledge). No método CSMA/CA pode ocorrer
colisões e esse método não garante a entrega correta dos dados. Com isso, uma
estação, após transmitir um quadro, necessita de um aviso de recebimento que
deve ser enviado pela estação receptora. A estação remetente aguarda um tempo
(timeout) pelo aviso do recebimento do quadro por parte das estações destino.
Caso esse aviso não chegue no tempo considerado, a estação origem realiza
novamente a transmissão do quadro.
Os dispositivos de uma rede sem fio devem ouvir a rede para verificar se a
rede está congestionada, a estação só poderá transmitir se estiver livre. A Figura 23
mostra a troca de mensagens (handshake – aperto de mão) entre o transmissor (TX)
e o receptor (RX). O dispositivo de origem manda uma mensagem chamada de
RTS ao dispositivo de destino, com informações sobre o volume de dados e a sua
velocidade de transmissão. O terminal destino responderá com uma mensagem
de CTS ao dispositivo de origem (OK, pode transmitir). E assim o dispositivo de
origem manda o pacote com os dados, iniciando a transmissão. Na recepção dos
dados o dispositivo de destino enviará um aviso de recepção (ACK).
182
TÓPICO 2 — REDES SEM FIO
6 ACCESS POINTS
Os pontos de acesso de rede sem fio, ou melhor, Access Points, são
dispositivos que possuem funções como:
183
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
• O bridge mode é o modo pelo qual o ponto de acesso conecta dois ou mais
segmentos de rede, e ele tem que se conectar em um ponto de root mode. Um
ponto de acesso que opera no modo bridge torna-se essencialmente uma ponte
sem fio. As pontes são usadas para vincular dois ou mais segmentos com fio.
A Figura 25 apresenta um exemplo de comunicação em bridge mode em que é
possível observar os dispositivos wireless trocando dados através da rede sem
fio. Neste caso todo a tráfego da rede ocorre pela rede sem fio. O dispositivo
wireless acaba permitindo uma ampliação do número de conexões e redes
possíveis dentro da empresa. Os pontos de acesso podem estar localizados em
diferentes partes do mesmo edifício ou em edifícios separados.
184
TÓPICO 2 — REDES SEM FIO
• O repeater mode é o modo repetidor que está situado entre dois outros pontos
de acesso, utilizado para aumentar o alcance do segmento da rede sem fio. A
desvantagem dessa configuração é a taxa de transferência reduzida. Todos os
quadros precisam ser repetidos usando o mesmo rádio half-duplex. A Figura
26 apresenta um exemplo de comunicação em repeater mode no qual é possível
observar dois dispositivos wireless se comunicando entre si para aumentar a
distância de abrangência da rede sem fio. Assim, entende-se que o repetidor é
usado para estender a cobertura sem fio existente. A taxa de transferência nesta
seção sem fio é reduzida. Por esse motivo, essa configuração é recomendada
apenas se for absolutamente necessária.
185
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
NOTA
• O WPA2 (Wi-Fi Protected Access II) foi criado pela Wi-Fi Alliance em
2003, também conhecido como padrão 802.11i. O WPA2 é um protocolo de
certificação que utiliza o AES (Advanced Encryption Standard). O padrão utiliza
protocolos como o RADIUS, EAP (Extensible Authentication Protocol), TKIP
(Temporal Key Integrity Protocol) e o AES; e oferece os dois modos de operação
o WPA2-Enterprise e o WPA2-Personal. No entanto, em outubro de 2017, foi
186
TÓPICO 2 — REDES SEM FIO
DICAS
Conheça mais sobre a segurança nas redes wireless no Site da WI-FI Aliance
em: https://www.wi-fi.org/discover-wi-fi/security.
187
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• WWAN é uma rede de longa distância sem fio, que utiliza a telefonia móvel
celular como principal meio para estabelecimento de conexão e transmissão de
dados.
• Os pontos de acesso de rede sem fio, ou melhor, Access Points, são dispositivos
que possuem funções de coordenar o tráfego em toda a rede WLAN.
• A segurança nas redes sem fio tem fundamental importância para garantir o
funcionamento e na busca da confiança dos usuários na sua utilização.
188
AUTOATIVIDADE
a) ( ) IEEE 802.11.
b) ( ) IEEE 20.000.
c) ( ) IEEE 27.000.
d) ( ) IEEE 9.000.
e) ( ) IEEE 801.22.
3 Uma rede de longa distância sem fio também é conhecida por WWAN
(Wireless Wide Area Network). Esta tecnologia utiliza a telefonia móvel celular
como principal meio para estabelecimento de conexão e transmissão de
dados. Uma conexão WWAN permite ao usuário com um notebook e cartão
WWAN conectar-se e utilizar a Internet, ler e-mails ou conectar-se a uma
rede privada virtual – VPN (Virtual Private Network) – a partir de qualquer
lugar que possua serviço de telefonia móvel celular ativo. As redes sem fio,
do protocolo IEEE 802.11, podem operar em três modos diferentes. Quais
são?
189
5 A segurança nas redes sem fio tem fundamental importância para garantir
o funcionamento e na busca da confiança dos usuários na sua utilização. É
importante destacar alguns pontos para manter a segurança das redes sem
fio, quando as tecnologias que podem ser utilizadas para a criptografia,
autenticação, formando os protocolos de segurança para as redes sem fio.
Quais são os principais protocolos utilizados hoje em dia?
190
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, nas unidades e tópicos anteriores foram apresentados
diferentes protocolos e aplicações que são necessários para a comunicação e a
troca de informações entre os computadores. No entanto, é essencial pensar
no monitoramento e gerenciamento das redes de tal forma que possam ser
analisados o tráfego, o desempenho, os problemas e as falhas que possam ocorrer
no ambiente das redes de computadores.
192
TÓPICO 3 — CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE REDES
NOTA
193
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
Gerência Gerência de
de Falhas Configuração
Gerência de Gerência de
Contabilização Desempenho
Gerência de
Segurança
FONTE: Adaptado de Tanenbaum e Wetherall (2011)
194
TÓPICO 3 — CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE REDES
Solicitações
MIB
• 1989 – SNMPv1.
• 1991 – RMON (Remote Network Monitoring MIB).
• 1995 – SNMPv2.
• 1997 – RMON2.
• 1998 – SNMPv3.
195
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
E
IMPORTANT
DICAS
196
TÓPICO 3 — CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE REDES
FONTE: <https://www.barco.com/en/customer-stories/2013/q1/2013-01-29%20-%20belgacom>.
Acesso em: 24 out. 2019.
4 ANÁLISE DE PROTOCOLOS
Em alguns momentos é preciso monitorar detalhes, ou até conteúdo,
do tráfego que circula na rede, com o objetivo de avaliar possíveis causas de
baixo desempenho, tráfego suspeito ou até mesmo falhas nas redes. Nos tópicos
anteriores pudemos observar que o tráfego nas redes de computadores é baseado
em diferentes protocolos e aplicações, como, por exemplo, HTTP, FTP, SMTP,
DNS, entre outros.
197
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
E
IMPORTANT
198
TÓPICO 3 — CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE REDES
É importante lembrar que a captura de dados nas redes, pode ser feita
através de qualquer computador que possua uma placa de rede conectada nas
redes. Até mesmo os computadores portáteis podem ser ferramentas que podem
monitorar a rede e capturar dados trafegados dentro da infraestrutura. Para
tanto, apenas é necessário que o computador ou dispositivo tenha um software,
ou melhor, uma aplicação instalada que captura os dados que trafegam na rede.
199
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
200
TÓPICO 3 — CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE REDES
DICAS
FONTE: <https://www.wireshark.org/docs/wsug_html/wsug_graphics/ws-main.png>.
Acessado em: 24 out. 2019.
DICAS
201
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
DICAS
202
TÓPICO 3 — CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE REDES
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
203
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
204
TÓPICO 3 — CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE REDES
Cliente final
SaaS Software
CRM
ERP
Desenvolvedores
Plataforma
PaaS Conectividade,
acesso aos serviços
de integração
Administradores
Infraestrutura
IaaS Servidores,
dispositivos de
rede, discos de
armazenamento
Modelos de implementação
• Nuvem pública
As nuvens públicas são aquelas operadas por um provedor de serviços de
nuvem, sendo os recursos de computação, como servidores e armazenamento
via web, administradas por organizações ou indivíduos contratantes dos
serviços. Nuvem pública não significa necessariamente uma nuvem gratuita,
mas uma nuvem que pode ser acessada pela internet.
• Nuvem pública
As nuvens privadas se referem às nuvens de propriedade particular, mantidas
numa rede privada, com infraestrutura local, níveis de segurança mais elevados
e administradas por empresas ou organizações privadas, responsáveis pelo
próprio serviço oferecido.
205
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
• Nuvem híbrida
Nuvens híbridas são aquelas que combinam os recursos da nuvem privada
com os recursos da nuvem pública, como serviços SaaS e IaaS. Essa estratégia
permite que as organizações mantenham uma administração mais eficiente e
segura para uma linha de negócio mais crítico e sigiloso.
Nuvem Híbrida
Nuvem
Nuvem Privada
Pública
A Nuvem
• Nuvem comunitária
As empresas de uma determinada localidade, com negócios semelhantes,
compartilham uma mesma infraestrutura administrada internamente ou
por um terceiro, gerando assim uma economia de custos, pois os gastos são
distribuídos entre essas empresas.
• Intercloud
É uma "nuvem de nuvens" interconectadas, podendo ser vista como uma
extensão da "rede de redes" da Internet, na qual se baseia. O foco aqui está
na interoperabilidade direta entre provedores públicos de serviços em nuvem,
mais do que entre provedores e consumidores, como é o caso das nuvens
híbridas e multicloud, descrita a seguir [15].
• Multicloud
Multicloud diz respeito ao uso de vários serviços de computação em nuvem
em uma única arquitetura heterogênea, com o intuito principal de reduzir a
dependência de fornecedores únicos, aumentar a flexibilidade através da
escolha e mitigar os possíveis desastres. Difere da nuvem híbrida na medida
em que se refere a vários serviços em nuvem, tanto públicos quanto privados.
206
TÓPICO 3 — CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE REDES
Segurança
Considerações finais
207
UNIDADE 3 — TIPOS DE REDES E GERENCIAMENTO DE REDES
208
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
209
AUTOATIVIDADE
211