Transtorno de Déficit de Atenção Tdah
Transtorno de Déficit de Atenção Tdah
Transtorno de Déficit de Atenção Tdah
CORONEL FABRICIANO – MG
2017
ISEIB- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA
CORONEL FABRICIANO – MG
2017
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RESUMO
Este estudo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica, que teve como objetivo
discutir o transtorno de déficit de atenção e o papel da escola. O Transtorno de
Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um tema de interesse de pais e de
profissionais de várias áreas, como médicos, educadores, psicólogos e
psicopedagogos. É na vida escolar da criança que os problemas decorrentes do
TDAH ficam mais evidentes. O desempenho escolar da criança com TDAH é
instável, em alguns momentos, a criança realiza uma excelente atividade,
enquanto em outros realiza um trabalho com baixa qualidade; e isso ocorre em
períodos de tempo muito próximos. A causa dessa instabilidade no desempenho
reside na instabilidade da atenção. A hiperatividade deve ser analisada sob uma
visão interdisciplinar, que aproxime profissionais de diferentes áreas do
conhecimento nesse mesmo objeto de estudo. O professor diante dessas lacunas
deverá atuar em parceria com especialistas e também com os pais da criança em
questão, numa junção de forças. Os avanços no tratamento na sala de aula,
deverão obrigatoriamente chegar até os pais e especialistas.
Introdução
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Professora da rede municipal, aluna de pós-graduação, licenciada em Pedagogia
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atitudes devem ser praticadas por pais e educadores para solucionar ou amenizar
o problema.
É de suma importância na área educacional o conhecimento dos estudos já
realizados sobre o assunto, pois só através do conhecimento é que se pode
interagir de forma consciente e assim obter condições de desenvolver um trabalho
que auxilie as crianças com este problema.
O estudo bibliográfico realizado poderá servir como base teórica para os
educadores, os pais, o serviço social do município, a sociedade e a comunidade
científica.
Observa-se no cotidiano escolar uma falta de valorização dos profissionais
da Educação tanto por parte dos órgãos governamentais como da sociedade e da
própria comunidade escolar.
A falta de recursos materiais também tem sido um grande problema para o
processo de ensino-aprendizagem. As crianças têm acesso em casa e na
sociedade a equipamentos eletrônicos os quais a escola muitas vezes não possui
ou se possui não há a quantidade mínima para atender a todos os alunos.
Constata-se na escola que grande parte das crianças não recebe dos pais
orientação e cobrança dos limites os quais são importantes tanto para o seu
crescimento pessoal, como para uma melhor convivência em sociedade. Situação
essa que torna ainda mais difícil constatar se a criança tem um déficit de atenção
ou é apenas falta de limites.
Devido a toda essa problemática que a escola vem enfrentando é de suma
importância que sejam feitos projetos que visem auxiliar a escola a desempenhar
o seu papel na sociedade de maneira com que esta seja vista como base para
uma sociedade melhor.
Levando-se em consideração o contexto problemático acima, surgiram os
questionamentos desta pesquisa:
- quais fatores contribuem para que a criança tenha déficit de atenção?
- como o déficit de atenção interfere no processo de desenvolvimento da
criança?
-como a família e a escola podem auxiliar para diminuir este déficit de
atenção?
Os fatores que interferem são:
- problemas familiares e de saúde.
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Desenvolvimento
1.1 HISTÓRICO
1.2 SINTOMAS
[...] estudos com gêmeos idênticos criados por famílias distintas, atestam
a presença de fatores hereditários envolvidos na predisposição à
hiperatividade. Há evidências de que essa herança seja poligênica, com
limiar mais elevado para as meninas do que para os meninos. Estudam-
se possíveis alterações no gene transportador da dopamina. Devemos
lembrar que, na maioria dos casos, quando se diz que uma doença é
hereditária, o que está sendo transmitido não é a doença em si, mas
apenas a predisposição (tendência) a se ter a disfunção. Apesar disso,
não se dispõe, até o presente momento de dados sobre a localização
nos genes e o modo de transmissão da hiperatividade.
envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante; (g) perde coisas
necessárias para tarefas ou atividades; (h) facilmente distraído por estímulos
alheios à tarefa; (i) apresenta esquecimento em atividades diárias.
b) Hiperatividade: (a) remexe as mãos ou os pés e se remexe na cadeira;
(b) abandona sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se
espera que permaneça sentado; (c) corre ou escala em demasia, em situações
em que isso é inadequado; (d) tem dificuldade para brincar ou se envolver
silenciosamente em atividades de lazer; (e) está frequentemente à mil ou age
como se estivesse à todo vapor; (f) fala em demasia.
c) Impulsividade: (g) dá respostas apressadas antes de as perguntas terem
sido completadas; (h) tem dificuldade para aguardar sua vez; (i) interrompe ou se
mete em assuntos de outros.
Os distúrbios podem ter início na primeira infância (crianças
excessivamente sensíveis a estímulos e facilmente perturbadas por ruídos, luz,
temperatura, etc.; ou às vezes o inverso: crianças dóceis, sem energia, dormem a
maior parte do tempo, e parecem desenvolver-se muito lentamente nos primeiros
meses.
Segundo Gonzalez (1999, p. 8):
Muitas crianças com TDAH têm depressão secundária à frustração por seu
fracasso de aprendizado e baixa auto-estima subseqüente, denominada distúrbio
depressivo primário.
não ter em sua sala de aula apenas uma criança com problemas de atenção e
hiperatividade, tem a responsabilidade educacional no processo de
aprendizagem desta. Para tanto, todas as tentativas de recursos disponíveis
devem ser utilizadas, até que o professor descubra o estilo de aprendizagem
da criança” .
Conclusão
Referências