Transtorno Opositor Desafiador Uma Revisao de Lite

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Enfermagem Brasil 2023;22(6):1234-1243 1234

Enferm Bras. 2023;22(6):1234-243


doi: 10.33233/eb.v22i6.5572

REVISÃO
Transtorno Opositor Desafiador: uma revisão de literatura

Ana Larissa Gama Pacheco Corrêa¹, Beatriz dos Santos Almeida1, Fernanda de Assis
Passos Nascimento1, Ingrid Singh Nalim1, Julio Cesar de Paula Pires1, Milena Quaresma
Ribeiro1, Nayara Lontra dos Santos de Almeida1, Catarine Torquato Barcellos2, Marco
Orsini1

1
Universidade Iguaçu (UNIG), Nova Iguaçu, RJ, Brasil
2
Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Recebido 24 de Novembro de 2023; aceito 24 de dezembro de 2023


Correspondência: Marco Orsini, [email protected]

Como citar
Corrêa ALGP, Almeida BS, Nascimento FAP, Nalim IS, Pires JCP, Ribeiro MQ, Almeida NLS, Barcellos CT,
Orsini M. Transtorno Opositor Desafiador: uma revisão de literatura. Enferm Bras. 2023;22(6):1234-243.
doi: 10.33233/eb.v22i6.5572

Resumo
O Transtorno Opositor Desafiador (TOD) tem como características comportamentos
antissociais, como desobediência, hostilidade, agressividade e rebeldia. É percebido
nos primeiros anos de vida, quando a criança demonstra dificuldades em acatar regras
e reconhecer erros. Sua causa é multifatorial, e está relacionada a fatores biológicos,
psicológicos e sociais. Em síntese, este artigo tem como objetivo realizar uma revisão
de literatura sobre o Transtorno Opositor Desafiador. A coleta dos dados utilizados no
presente estudo ocorreu por meio de pesquisas em sites, revistas científicas, livros e
artigos científicos oriundos das plataformas PubMed, SciELO e APA Psycnet.
Palavras-chave: Transtorno Opositor Desafiador (TOD); agressividade; rebeldia.

Abstract
Oppositional Defiant Disorder: a literature review
Oppositional Defiant Disorder (ODD) is characterized by antisocial behaviors, such as
disobedience, hostility, aggressiveness and rebelliousness. The disorder is first
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perceived in the first years of life, when the child shows difficulty in following rules and
recognizing their mistakes. ODD’s occurrence is multifactorial, being related to
biological, psychological and social factors. In summary, this article aims to conduct a
literature review on Oppositional Defiant Disorder. The data used in this study were
collected through research in websites, scientific journals, books and scientific articles
from PubMed, SciELO and APA Psycnet platforms.
Keywords: Oppositional Defiant Disorder; aggressiveness; rebelliousness.

Introdução

O transtorno opositor desafiador é um padrão persistente de comportamentos


negativista, hostil, desafiador e desobediente observados nas interações sociais da
criança ou do adolescente com adultos e figuras de autoridade, podendo ocorrer
também com colegas do convívio escolar. Apresentam humor raivoso/irritável somado
a um comportamento questionador e desafiante. Além disso, utilizam teimosia e recusa
em respeitar e obedecer às regras impostas, manifestando-se, em muitas situações,
com agressões verbais.
Com base em estudos nacionais, a prevalência de Transtorno Opositor
Desafiador (TOD) é mais comum no sexo masculino, em crianças de 7 a 14 anos, sendo
a maior parte dos casos advindos de crianças com baixas condições socioeconômicas.
Além disso, observou-se que o TOD também está associado a outros transtornos, como
Transtorno de Conduta (TC) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
[15].
Para o diagnóstico, é necessário a observação dos comportamentos, registrando
cuidadosamente aqueles com característica problemática exibidos pela pessoa em
questão. Esses comportamentos podem incluir “birras” frequentes, dificuldade em
aceitar ou se restringir a regras e limites, o desrespeito pela autoridade com intuito de
provocação e a hostilidade; essa é uma característica marcante. Na história clínica se
realiza uma entrevista detalhada com o indivíduo avaliado ou, em caso de menores de
idade, seus pais, familiares e professores para entender os padrões comportamentais
ao longo do tempo. Deve-se questionar sobre quando os comportamentos desafiadores
começaram e qual a frequência, duração e intensidade deles. É preciso realizar o
descarte de outras condições médicas ou psiquiátricas que possam estar contribuindo
para os comportamentos desafiadores. Alguns problemas de saúde física, como
problemas de audição ou visão, podem estar correlacionados com comportamentos
desafiadores. A avaliação deve ser realizada por profissionais de saúde mental, como
psicólogos ou psiquiatras; são especializados no diagnóstico e tratamento de
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transtornos comportamentais. Eles podem administrar questionários padronizados e


conduzir avaliações psicológicas para confirmar o diagnóstico. Quando se trata de sub-
diagnósticos do TOD, pode ser útil identificar qualquer comorbidade, como TDAH
(transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) ou transtornos do humor, que podem
ocorrer junto com o TOD. Essa identificação de sub-diagnósticos pode ajudar na
elaboração de um plano de tratamento mais abrangente e eficaz, sendo importante
ressaltar que apenas profissionais de saúde mental qualificados podem fornecer um
diagnóstico preciso do TOD e seus sub-diagnósticos.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 [10] descreve
o TOD como um padrão de comportamentos desafiadores e irritáveis, que ocorrem
durante pelo menos 6 meses em ambientes diversos.

Métodos

Figura 1 – Seleção dos artigos

O presente estudo tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre os
padrões de disciplina do transtorno opositor desafiador, e em como esse transtorno
pode estar relacionado a outros, e, com isso afetar a vida do indivíduo. A abordagem do
tema foi feita de forma qualitativa, com natureza exploratória. Foram selecionados 25
materiais para a confecção do presente artigo, dentre eles artigos, revistas científicas e
livros. Após estudo dos dados teóricos e separação do material a ser utilizado, foram
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descartados aqueles que não caberiam neste estudo por não compartilharem dos
mesmos temas, utilizando-se, no total, 18 destes trabalhos.
As pesquisas foram realizadas nas bases de dados virtuais pelas plataformas
PubMed, SciELO e APA Psycnet. O período de levantamento do material foi entre
agosto e outubro de 2023. Para viabilizar a realização dessa pesquisa foram utilizadas
descrições como: “Transtorno Opositor Desafiador”; “Associação do TOD a outros
transtornos”; “Comportamentos associados ao TOD”.

Resultados e discussão

O Transtorno Opositor Desafiador (TOD), também conhecido como Transtorno


Desafiador Opositor, é caracterizado por um padrão de comportamento que se destaca
por humor irritável, agressividade e dificuldade em convívio social. Em geral, esse
transtorno acomete crianças e adolescentes, pode ser observado já na primeira infância,
quando o indivíduo demonstra dificuldades em conformar-se às normas estabelecidas
e submeter-se a figuras de autoridade. É relevante notar que a manifestação desse
transtorno se torna mais evidente durante a idade escolar, ocasionando prejuízos
sociais mais acentuados.
Além disso, é importante ressaltar que a gravidade desse quadro pode variar
entre leve, moderada e grave, dependendo da extensão em que o indivíduo manifesta
os sintomas em diferentes contextos. No nível leve do transtorno, os sintomas se limitam
a um ambiente; no nível moderado, os sintomas se manifestam em pelo menos dois
ambientes diferentes; e no nível grave, os sintomas se manifestam em dois ou mais
ambientes.
Conhecer sobre o TOD no ambiente escolar poderá auxiliar os professores
durante suas atividades, tendo em vista que o TOD atrapalha o desenvolvimento
escolar, causando desinteresse, desmotivação, desatenção, agressividade, entre
outros. O ambiente escolar é uma peça-chave no desenvolvimento da criança com
algum tipo de comorbidade.
De acordo com Gaiato e Teixeira [7], o indivíduo com TOD pode apresentar
algumas características inadequadas ao ambiente escolar, como a perda frequente da
paciência, discussões com adultos, recusa a obedecer às regras, a perturbação ou
implicância com pessoas podendo responsabilizá-las pelo próprio comportamento.
Em muitos casos, a escola não dispõe do suporte de um psicopedagogo para
avaliar o aluno e encaminhá-lo para profissionais específicos, e assim ter o diagnóstico
correto. Quando não ocorre essa avaliação, o fracasso escolar acompanha o fracasso
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pessoal, e esse estudante estará provavelmente associado a Transtorno de Conduta


[16].
Professores também podem dispor de ferramentas para melhoria do
comportamento do TOD em sala de aula, como a teoria do aprendizado social. Moffitt e
Scott [11] constataram quatro domínios primários a serem abordados: 1-Promoção da
conformidade e adesão às regras da sala de aula e comportamentos aceitáveis 2- Apoio
ao desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas 3- Prevenção do
comportamento problemático 4- Evitando a escalada do comportamento de oposição.O
TOD e o TDAH costumam ser comuns em pacientes com transtorno de conduta (TC).
O transtorno de conduta tem como característica comportamentos sociais inadequados,
que saem das regras da sociedade. O TC costuma ser mais comum em crianças acima
de dez anos e do sexo masculino.
A correlação do TOD com TC, se dá porque ambos os transtornos apresentam
sintomas em que o indivíduo se coloca em conflito com adultos ou pessoas com
autoridade (professores, pais). O comportamento do TOD costuma ser mais brando do
que o TC, pois não inclui padrão de furto, ou agressão a pessoas e animais. Além disso,
o TOD relaciona-se com problemas de desregulação emocional, propensão à raiva, e
teimosia [15]
Para Elia [6], os transtornos passíveis de serem confundidos com TOD, quando
não tratados adequadamente são: comportamentos opositivos leves a moderados,
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), irritabilidade ocasionada pela
depressão (distingue-se do transtorno desafiador opositivo pela presença de anedonia
e sintomas neurovegetativos) e transtorno de ansiedade.
O TOD, é uma condição que se caracteriza por um padrão persistente de
comportamento, frequentemente acompanhado de raiva, desejo de vingança e
dificuldade em relacionar-se. Tal comportamento acarreta prejuízos nas relações sociais
do indivíduo acometido do transtorno.
Segundo Grevet et al. [8], o indivíduo pode ter diagnóstico de TOD caso
enquadre-se em, no mínimo, 4 das seguintes características: 1) Irrita-se/ torna-se
impaciente fácil e frequentemente; 2) Questiona adultos ou figuras de autoridade; 3)
Dificuldade para seguir regras, desafiando as regras dos adultos (quando em crianças)
e tendo atritos com chefes/pessoas que exerçam autoridade sobre si (quando em
adultos); 4) Age de modo a, deliberadamente, aborrecer a terceiros; 5) Atribui a terceiros
a culpa pelos seus próprios erros ou mau comportamento; 6) Ofende-se com facilidade;
7) Apresenta respostas coléricas quando contrariado; e 8) É rancoroso ou vingativo
quando desafiado/ contrariado.
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O diagnóstico clínico é considerado válido e preciso, apenas, caso esses


sintomas estejam presentes de maneira grave, desagregadora e constante pelo período
de, ao menos, seis meses, em variados ambientes e em interações com outros
indivíduos que não sejam irmãos.
Teixeira [18] menciona que os múltiplos fatores de risco que contribuem para o
surgimento do TDO estão relacionados a questões sociais, psicológicas e biológicas.
Quanto aos fatores biológicos, o autor assinala que as pesquisas científicas não trazem
uma conclusão a respeito da origem genética do transtorno; alguns estudos, no entanto,
estabelecem essa correlação.
Em relação aos fatores sociais apontados como causa do TDO, Teixeira [18]
menciona que não existe ainda uma definição precisa dos padrões sociais; porém, as
pesquisas apontam para um possível desencadeamento do transtorno nas famílias de
baixo nível socioeconômico, que vivenciam violência doméstica e com moradia
localizada em setores de criminalidade. Pais ausentes, abusadores, agressivos,
usuários de álcool ou drogas e que possuem habilidades parentais deficientes, não
impondo quaisquer limites aos filhos são outras características. Nesse sentido, Barlow
e Durand [1] enfatizam que as influências sociais, bem como as interpessoais, são
significativas, pois afetam intensamente tanto a biologia do indivíduo, quanto os
transtornos psicológicos.
Fatores escolares também contribuem para o surgimento do transtorno, levando-
se em consideração que escolas são muitas vezes inaptas em lidar com alunos com
problemas comportamentais [18].
As relações familiares disfuncionais nas quais a criança está imersa
desempenham um papel de importância primordial no processo de desenvolvimento do
Transtorno de Oposição Desafiante (TOD). Múltiplos fatores ambientais exercem
influência na incidência e na severidade deste distúrbio. Ambientes familiares
caracterizados por conflitos, que abarcam a presença de progenitores afetados por
distúrbios de saúde mental, abuso de substâncias, conflitos familiares crônicos ou
negligência emocional, tendem a incrementar o risco de desenvolvimento do TOD.
Experiências traumáticas, como abuso físico, sexual ou emocional, negligência,
exposição a violência doméstica ou comunitária, possuem o potencial para aumentar o
risco de comportamento desafiante e disfunções na regulação emocional. Tais
experiências traumáticas têm a capacidade de exercer um impacto adverso no
desenvolvimento cognitivo, emocional e social, contribuindo assim para a manifestação
do transtorno.
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Crianças privadas de orientação apropriada quanto à regulação emocional e ao


controle de impulsos por parte de seus responsáveis podem encontrar dificuldades no
desenvolvimento de competências socioemocionais saudáveis.
O tratamento é realizado com a colaboração do indivíduo e do ambiente familiar.
E, tem por objetivo treinar e ensinar a família a lidar com os casos de crise dentro do
TOD, almejando não haver regressão do que é ensinado e praticado no tratamento
terapêutico multidisciplinar. Desta forma, podemos perceber uma necessidade da
comunhão entre o tratamento do TOD nos ambientes multidisciplinar, familiar e escolar
(se possível).
A terapia medicamentosa associada ao TOD, está relacionada aos indivíduos
que apresentam casos de oposição e agressividade. E, mais comumente em pacientes
portadores de TOD, associado a TC e/ou TDAH. Dentro do TOD, podem haver variadas
correlações, com ou sem TDAH, com ou sem agressão. É necessária uma classificação
diagnóstica para identificar o melhor tratamento [14]
Em primeiro lugar, é necessário destacar que o Transtorno Desafiador Opositor
pode gerar muitos desdobramentos negativos nos contextos social, educacional e
familiar do indivíduo, caso não haja a intervenção correta. Sob esse ínterim, caminhos
devem ser estabelecidos para que o desenvolvimento e convívio do paciente não seja
prejudicado. Sob esse aspecto, a psicoterapia visa estimular o paciente a desenvolver
mecanismos de controle da raiva. Através de linhas de trabalho como a Terapia
Cognitivo Comportamental, por exemplo, é possível estabelecer meios para mudança
do comportamento do indivíduo através da observação de gatilhos e exploração de
exercícios de autocontrole. Já o tratamento medicamentoso utiliza de antipsicóticos e
estabilizadores de humor para estabelecer esse controle. Atualmente, as drogas de uso
mais prevalente são:
Antipsicóticos de segunda geração como a risperidona. Atua bloqueando
receptores de serotonina e dopamina. Como os episódios de agressividade estão
relacionados à superexcitação dopaminérgica, espera-se que o uso desse antipsicótico
atípico possa reduzir tais atos agressivos.
Deve ser observado possíveis efeitos adversos relacionados ao seu uso. São
eles: mudança de perfil lipídico, ganho de peso e hiperprolactinemia. Quando presentes
em crianças, é necessário pensar em condutas para não afetar a autoestima desse
indivíduo quando chegar a adolescência, haja vista a preocupação com a autoimagem
nessa fase da vida.
O metilfenidato, bloqueia os transportadores de dopamina e norepinefrina
resultando no aumento das concentrações de neurotransmissores na fenda sináptica.
Esse fármaco visa melhorar o rendimento físico e intelectual do indivíduo. Sendo assim,
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é mais comumente utilizado nos casos do TOD comórbido de TDAH. Dentre os


possíveis efeitos colaterais, está a diminuição de apetite e distúrbios do sono. Além
disso, devido à possibilidade de efeitos de reforço no organismo devido ao acúmulo
dessa substância, é interessante priorizar o uso da droga na formulação ER, pois a
dosagem diária é menor que a da formulação IR.
Ácido valpróico. Aumenta os níveis de GABA, um inibidor do sistema nervoso
central. Visa reduzir episódios explosivos e oscilações de humor. Não é tão amplamente
receitado como a Risperidona, mas assim como ela, pode levar ao ganho de peso.
Transtorno de Conduta. O paciente se coloca em conflito com figuras de
autoridade e adultos de forma mais grave que no TOD. Nesse caso, é observável
condutas delitivas como roubos, agressões e destruição de propriedades.
Transtorno disruptivo de desregulação do humor. A frequência das explosões de
raiva é maior, a cronicidade também. O paciente preenche todos os quesitos para
diagnóstico do TOD, porém de forma mais grave.
Transtornos depressivos ou bipolar. Associados a comportamentos agressivos.
O diagnóstico de TOD não pode ser feito em situações de transtorno de humor em curso.
TDAH. É necessário descartar a possibilidade de que os episódios de raiva
estejam associados aos momentos em que o indivíduo precisa ter atenção ou quietude.
Mas é a principal comorbidade do TOD.

Conclusão

O ambiente familiar tem uma alta influência tanto no desenvolvimento quanto no


tratamento do Transtorno Opositivo Desafiador (TOD). Quando o indivíduo não recebe
o tratamento adequado, pode apresentar baixo rendimento escolar e um alto nível de
frustração, o que se manifesta de várias formas, como agressividade e desinteresse,
prejudicando não apenas ele, mas também todo o seu entorno. Além disso, devido à
sua conexão com outros transtornos, há uma possibilidade de sub-diagnósticos, o que
pode complicar o tratamento, uma vez que a raiz do transtorno subjacente não está
sendo devidamente abordada.

Conflitos de interesse
Não há conflito de interesse

Fontes de financiamento
Nenhuma

Contribuições dos autores


Concepção e desenho da pesquisa: Orsini M; Obtenção de dados: Corrêa ALGP, Nascimento FAP, Nalim
IS, Pires JCP, Ribeiro MQ, Almeida NLS; Análise e interpretação dos dados: Corrêa ALGP, Nascimento
FAP, Nalim IS, Pires JCP, Ribeiro MQ, Almeida NLS; Análise estatística: Almeida BS, Ribeiro MQ, Almeida
NLS; Redação do manuscrito: Corrêa ALGP, Almeida BS, Nalim IS, Ribeiro MQ, Almeida NLS; Revisão
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crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Corrêa ALGP, Almeida BS, Nascimento
FAP, Nalim IS, Pires JCP, Ribeiro MQ, Almeida NLS.

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