Resumo - Psicologia Contemporânea

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Artigo: A psicologia Social contemporânea – tendências e perspectivas nacionais e

internacionais

 A multiplicidade de abordagens dificulta a definição dos objetos de estudo da


Psicologia Social. O conceito de atitude torna-se central nos estudos da Psicologia
Social no período pós Segunda Guerra mundial.
Psicologia Social Sociológica: É o campo que se dedica a experiência social que o
indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sociais. A
compreensão de como os fenômenos emergem nos grupos e sociedades. Surge da
publicação do livro “Psicologia social: uma resenha e um livro texto”, Edward Ross –
sociólogo.

Psicologia Social Psicológica: Busca compreender os pensamentos, sentimentos e


comportamentos do indivíduo na presença (ou na possível presença) de outras
pessoas. Como o indivíduo reage/ responde aos estímulos sociais/ e ou à sociedade.
Surge na publicação do livro “Uma introdução à psicologia social” de William
McDougall – psicólogo. A divisão só foi feita mais tarde, mas esse é o início entre a
divisão de psicologia social sociológica e psicológica. Se estabelece como tendência
nos estados unidos, com muita influência do behaviorismo (Procurar Floyd Allport –
psicólogo social behaviorista).

Psicologia Social Crítica: Utilizando da psicologia marxista, o feminismo, a psicologia


discursiva, o socioconstrucionismo, adotam uma postura crítica frente as instituições,
organizações e práticas da sociedade atual.

A CRISE DA PSICOLOGIA SOCIAL PSICOLÓGICA


Foi caracterizada pela excessiva individualização dos estudos que se baseavam na
cognição social, sofrendo diversas críticas por não conseguir responder questões de
ordem social ampla. A Psicologia social psicológica passou a conduzir experimentos e
estudos artificializados e com problemas éticos, o que resultou na crise referida.
- A psicologia social atual – norte americana – segue com a tendência de estudar a
cognição social, as atitudes e os processos grupais.

* Cognição social: Se dedica a estudar o modo pelos quais as pessoas pensam sobre si
mesmas e sobre as coisas, sobre outras pessoas e outros grupos sociais, explicando
comportamentos e eventos. Como as impressões, crenças e cognições se formam e
afetam o comportamento. OS esquemas sociais passam pelo processamento da
informação – na qual a pessoa percebe os atributos evidentes e aparentes do alvo de
sua percepção – assim a pessoa busca em sua memória as representações ou
esquemas que são atrelados àqueles atributos que identificou (assim se
comportamento a partir dessas representações) – a memória registra então o
resultado dessa interação. As pessoas podem emitir julgamentos espontâneos e
automáticos ou conscientes e reflexivos, o que vai controlar esse processo é a
motivação e habilidade em cada situação. Pensamento no contexto social: identifica
que a situação social interfere na maneira como o processamento social irá acontecer.
Uma mesma pessoa pode ser alvo de interpretações diferentes a depender das
pessoas que realizam os julgamentos.

ATITUDE:

São avaliações gerais e duradouras, que vão de um extremo positivo ao negativo. A


formação de atitudes ocorre por meio de aprendizagem condicionada e por exposição
a estímulos vivenciados como afeto positivos (de maneira não consciente). O processo
de mudança de atitudes, por outro lado, acontece de maneira consciente – pessoas
motivadas e competentes socialmente tendem a se engajar em uma autoanálise (com
argumentos consistentes e amparados na realidade, conseguirão gerar mudanças
atitudinais por esses argumentos.) – os percebedores mais desmotivados ou
inabilidosos socialmente se apoiarão nos indícios mais fáceis (estereótipos, a fonte da
mensagem, a situação – sem crítica (concordar com a maioria).
Mudanças atitudinais apoiadas em processos lógicos, com motivação e mais
conscientes apresentam maior probabilidade de influenciar o comportamento.

NEUROCIÊNCIA SOCIAL

Se dedica a estudar as bases neurobiológicas da cognição social, quais áreas


neurocerebrais são responsáveis pelo raciocínio social. O córtex cerebral superior tem
regiões especializadas em processos sociocognitivos como – a percepção de si mesmo,
a detecção e compreensão de rostos, vozes e movimentos humanos, percepção dos
sentimentos dos outros, reconhecimento de estados mentais. A cognição social é
sensível ao contexto, então pode ser modulada pelo autocontrole volitivo (das
vontades/ desejos).

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