Seitas Do Judaismo
Seitas Do Judaismo
Seitas Do Judaismo
Judaísmo
HASSIDISMO
Foi fundado no ano de 1740 na Polônia pelo místico Israel ben Eliezer,
conhecido pelo nome de Baal Shem Tov: "o senhor de boa fama".
ASHQUENAZIM E SEFARADIM
Até a Idade Média, não parece ter-se feito, em parte alguma, menção de
ashquenazim e sefaradim. Neste período da história o pensamento judaico
viu-se dividido em dois campos: de um lado, o rabinato do sul da França e
Alemanha com Rashi, os tossafistas, Rabenu Guershon, Meier de
Rotenburg, etc., que se consagraram unicamente à exegese da Bíblia, da
Mishná e do Talmud; de outro lado, o rabinato da Espanha que com a
exegese dedicou-se a cultivar a filosofia, a poesia, a gramática, etc.
FARISEUS
Com este nome indica-se a seita mais importante que houve no judaísmo
do Segundo Templo. Sua origem é incerta; parece que derivaram dos
"hassidim", dos "pios" do templo dos macabeus e que formaram sua
congregação paulatinamente, apoiando sua fé, sua crença e seu culto
sobre a Lei Escrita e a Lei Oral, que os saduceus não aceitavam.
Não parece exato que sua formação remonte ao ano 175 (A.C.), quando
houve uma cisão no Sanedrin. Suas doutrinas têm uma origem muito
remota. Seus adeptos pertenceram ao povo, ao contrário dos saduceus
que pertenciam à aristocracia. Por haverem saído dos fariseus todos os
grandes doutores dos últimos séculos antes de Cristo e primeiro depois
de Cristo, doutores que criaram a Mishná e, mais tarde, o Talmud, a seita
dos fariseus foi a mais importante no judaísmo. Politicamente foram
favoráveis a qualquer forma de governo que não opuzesse obstáculos ao
seu culto. Suas doutrinas são praticamente as que chegaram até nós
através da Mishná e do Talmud.
SADUCEUS
ESSÊNIOS
O essenismo constituiu, nos séculos que vão desde o ano 150 (A.C) ao 70
(D.C.), uma comunidade religiosa judaica que tinha algumas
características essenciais que afastavam-na do Templo de Jerusalém. As
fontes que temos encontram-sem em Filon e Flávio Josefo. Parece que os
essênios viviam, de preferência, nas planícies e que uma de suas
principais sédes estava instalada no oásis de En-guedi sobre o Mar Morto.
Constituiam sobretudo uma ordem monástica; não se casavam e sua
comunidade perpetuava-se somente com a associação de novos
membros. Não procuravam lucros pessoais, todos trabalhavam pelos
congregados, com os quais viviam em comum. Para ingressar na confraria
deviam passar por diversas fases de noviciado; por sua sinceridade
consideravam reprovável o juramento; seguiam rigorosas regras de
pureza tomando banhos freqüentíssimos e usavam trajes brancos.