Etica Desafio Entre A Corrupcao e A Justica - 2

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Edilson Da Conceição Chume

Desafio entre a corrupção e a justiça

Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

4o Ano

Pós-laboral

Universidade pedagógica

Maputo

2022
Edilson Da Conceição Chume

Desafio entre a corrupção e a justiça

Trabalho a ser apresentada a Faculdade de


Economia e Gestão da Universidade Pedagógica de
Maputo para fins avaliativos na cadeira de Ética e
Deontologia Profissional.

Docente: Dr. Rafael Mário Sitoi

Universidade Pedagógica

Maputo

2022
Índice

CAPITULO I – Introdução .......................................................................................................... 1

1.1. Contextualização .............................................................................................................. 1

1.2. Problema de estudo. ......................................................................................................... 1

1.3. Objectivos ............................................................................................................................... 2

1.3.1. Geral: ............................................................................................................................. 2


1.3.2. Específicos: .................................................................................................................... 2
CAPITULO II - REVISÃO DA LITERATURA ....................................................................... 2

2.1. Corrupção ......................................................................................................................... 3

2.2. Justiça ............................................................................................................................... 4

2.3. Desafio entre a corrupção e a justiça. ................................................................................... 4

Capitulo III – METODOLODIA................................................................................................. 5

3.1. Tipo de Pesquisa................................................................................................................... 5

Capitulo IV .................................................................................................................................... 6

4.1. Conclusão ......................................................................................................................... 6


4.2. Referências bibliográficas .................................................................................................... 7
1

CAPITULO I – Introdução

1.1. Contextualização

Todo mundo pode ser uma vítima da corrupção. A corrupção não conhece fronteiras e é uma
realidade que abrange todas as sociedades e cada vez mais a população de todos os cantos vai
tomando consciência da sua presença. Este é um fenómeno universal que cria problemas nefastas
que se podem observar tanto no nosso quotidiano dos cidadãos como nas instituições privada e
públicas de um país. Onde quer que ocorra ela traz consigo impactos negativos.

A corrupção é um maior obstáculo ao desenvolvimento económico e social no mundo. A


corrupção não se limita apenas em roubar fundos de áreas em que elas são mais necessárias; ela
também leva a um governo fraco que pode, por sua vez, estimular redes de crime organizado e
promover crimes como de tráficos de pessoas e de armas, o contrabando de migrantes, além da
falsificação e do comércio de espécies ameaçadas de extinção.

Corrupção é sem sombra de dúvidas um problema que desafia a todos principalmente aos
estudantes até ao alto nível de governo. Ora vejamos, não e razoável que uma pessoa abastarda
financeiramente ainda por meio de vias ilegais deixa-se levar por caminhos injustos para
aumentar a sua capacidade financeira pisando os outros garantindo a sua riqueza particular.

É por meio dessas acções que se chamada justiça , quando concede a cada um o que é
proporcional as suas acções, o que leva a pensar que a acção errada de alguém que causa dano a
sociedade, deve ser tratada para que não volte a acontecer, o que entende-se também, que a
punição é para que se eduque o que não se conecta com a ideia, de que uma pessoa. Este trabalho
centra exclusivamente no desafio entre a corrupção e a justiça.

1.2. Problema de estudo.


A corrupção está cada vez mais a se tornar um dos principais problemas para a gestão pública e
para a democracia e tem ganhado espaço no território nacional assim como fora. No nosso
quotidiano nas médias, jornais, etc, nos deparamos com escândalos de casos de corrupção seja
ela activa ou passiva no ponto de vista do direito, existem muitas séries de sanções para os casos
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da conduta corrupta mais o cenário nunca reduz ou se reduz significa incremento de mais um
caso por detrás doutro ainda não detectado.

Contudo, não somente o direito recrimina a corrupção tanto quanto a reflexão ética repudia este
tipo de acto de conduta uma vez que a ética baseia-se no estudo das normas., princípios que
norteiam o agir humano. Com a pesquisa pretende analisar o Desafio entre a corrupção e a
justiça, bem como responder a seguinte questão:

Qual é a melhor forma de viver fora da corrupção?

1.3. Objectivos

1.3.1. Geral:
 Reflectir acerca do Desafio entre a corrupção e a justiça.

1.3.2. Específicos:
 Reflectir acerca dos fenómenos corrupção e justiça;
 Analisar os fenómenos corrupção e justiça; e
 Propor às acções que condicionam a redução da corrupção baseada na justiça.

CAPITULO II - REVISÃO DA LITERATURA

Neste capítulo, são apresentadas as bases que norteiam a presente pesquisa tendo como sustento
as abordagens de diversos autores que versam sobre os desafios entre a corrupção e a justiça.
Para a melhor percepção desta matéria, a revisão da literatura fornece matérias relativas a
Corrupção, Justiça e Desafio entre a corrupção e a justiça.
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2.1. Corrupção
É um crime entendido como utilização do poder ou autoridade para conseguir obter vantagens e
fazer uso do dinheiro público para o seu próprio interesse ou pode ser considerado que é um
acto de utilizar-se indevidamente de uma posição de influência para obter vantagens ou mesmo
realizar alguma acção que é considerada ilegal de acordo com as leis vigentes. Na questão
política, a corrupção está relacionada com a situação de suborno, isto é, quando pessoas
ocupando um cargo superior ou importante fazem dela para exigir valores avultados de alguém
ou instituições.

Por exemplo: uma situação em que é auditada uma empresa privada pela fisco e por sua vez o
fisco encontra um erro material nas contas da empresa durante a analise das movimentações e
transacções financeiras a qual fazia passar por uma sonegação, eis que o fisco após o
levantamentos das notas de constatações antes de apresentar devidamente as finanças e mais
tarde à empresa auditada, eles procuram meios de resolver o problema extorquindo, roubar a
empresa a vista sobre forma de declarar que a empresa encontra-se isenta de erros e apresenta-se
devidamente em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites.

Oliva citada por Mazula (2015, p.20), tira-se vantagem das situações, passa-se para trás os
outros, pode-se "sonegar, extorquir, agredir direitos, fugir dos deveres, etc", com toda a
impunidade. O argumento aduzido é o de que todos fazem assim. Entende-se que trata de um
conceito de corrupção uma vez que para se conseguir algo sem necessariamente exercer muito
esforço e em curto espaço de tempo de uma forma desonesta para tirar vantagens para sí ou para
outrém.
De uma forma geral este tipo de acto, consiste na prática de acções ilícitos a qual o corruptor
atropela normas e princípios éticos e fazendo-se abusar do poder consegue atingir a sua grande
felicidade a riqueza perecível que pode ser reduzido a nada.
Portanto, um homem com consciência ética não se deixa levar pelas atitudes dos outros a não ser
reflectir do acto por ser praticado ou praticado pelos outros. Alguém com uma consciência ética
não se conforma em apenas seguir os outros sem saber a direcção ou melhor sem saber o que
fazem. Somente, podemos agir de maneira ética se possuirmos uma consciência ética, que é um
estado de mente e espírito que nos traz um modelo de como ter uma conduta correcta perante as
situações. Conforme SÁ (2008, p.79).
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Reforçado pela seguinte palavra ‘Ora, a grandeza dum homem está no seu ser e agir éticos’( Id, P.38)

2.2. Justiça
É aquilo que se deve fazer de acordo com o direito, a razão e a equidade.
Por exemplo: Acompanhamos casos nas reportagem a população aclamar pela justiça perante
um crime, solicitando quem é do direito para que possa garantia que o crime seja julgado e
castigado com a pena merecida de acordo com a lei trazendo deste modo a tranquilidade a
População.
Para Sócrates citado por Mazula, (2015 P. 23) a justiça, a sabedoria e a felicidade estão ligadas,
na medida em que o verdadeiro sábio é aquele que pratica a justiça e o justo é feliz.
Com isso o Sócrates dá a entender que a justiça é uma felicidade e para ter é preciso estar dotado
de conhecimento acerca do bem e do mal.
Santo Agostinho citado por Mazula (2015, p.24) prefigura, no rico Orata, o modelo de uma
pessoa que se julga feliz por gozar da "grande abundância de bens perecíveis" conseguidos
através da corrupção e da injustiça. Todavia, ainda que não lhe faltasse nada, o rico Orata não
vivia feliz, sentia-se inseguro, enfim, gozava de uma felicidade não inteligente.
Com este pensamento remete-nos a afirmar que a sua felicidade não se encontra nos bens
materiais ou melhor pela riqueza obtida por meios ilícitos mais pela sabedoria, honestidade,
virtudes que se contrapõem aos vícios a corrupção e a ignorância. A obediência as leis é dever
sempre para todos ainda reconhecida a injustiça de que é vitima mas há necessidade em pautar
pelo bem uma vez a auto-ética começa em consistir pela baixeza, evitar ceder as pulsões
vingatórias.
A corrupção é uma ameaça ao Estado de direito democrático, prejudica a fluidez das relações
entre os cidadãos e a Administração, o desenvolvimento das economias e o normal
funcionamento dos mercados consequentemente, a corrupção é uma ameaça à justiça.

2.3. Desafio entre a corrupção e a justiça.


Há que criar mecanismos de prevenção da corrupção e dotar a justiça de instrumentos legais que
permitam efectuar um combate mais eficaz a este crime. Cada cidadão pode ter um papel
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fundamental nesse combate. Assim, as autoridades estão obrigadas a investigar, a partir do


momento em que tomem conhecimento de qualquer relato que possa configurar a prática de um
crime de corrupção. A denúncia pode ser efectuada oralmente ou por escrito, através do
formulário disponível nas instituições.
Thomas Jefferson citado por Mazula (2015. P.51) A pertinência das preocupações pela ética e justiça social
está no facto de que, "todos os homens são iguais, ... dotados de certos direitos inalienáveis, ( ... ) entre estes está a vida, a liberdade e
a busca da felicidade". Assim sendo, dirigindo-se ao movimento ecologista mundial, cuja força ética "pôde vencer os fabricantes de
centrais nucleares", apela aos ecologistas, aos cientistas, educadores, empresários e à religião para que utilizem "a mesma força" para
"promover o crescimento de tecnologia que satisfaça as necessidades dos pobres a um preço que eles possam suportar" (p. 142).

Portanto, para melhor combater a corrupção é preciso ainda que na fase da juventude o indivíduo
seja dotado de conhecimento do bem e do mal, deve ser uma pessoa que tenha condições de
pensar sobre seus actos, tanto os do passado quanto os do presente, ela pode escolher a forma
como agir no futuro. Contudo, não é da maldade dos homens que é preciso se queixar, mas
também encontramos a ignorância do legislador que sempre colocam o interesse particular em
oposição ao geral. Por exemplo a questão de imunidade, aos ministros, chefe de Estado,
deputados e etc, estes gozam de imunidade que mesmo vimos no caso das dívidas ocultas.
Alguns envolvidos não foram chamados a barra da justiça se chamados segundo Trasímaco
citado por Mazula (2015, p.23) concluía que "a injustiça levada a um grau suficiente é mais
forte, mais livre, mais digna de um senhor do que a justiça.
Isto é, são intocáveis muito forte manipulam as consciência, muda o seus discursos e posterior
justificam-se por isso vê-se a injustiça mais forte do que o justo.
Neste caso para melhor combate a que se desafiar a reforma sobre a legislação, deve ser viável e
efectiva, pois este é o instrumento por excelência para o combate. É verdade que o dinamismo da
corrupção muitas vezes ultrapassa a precisão do quadro legal, mas sem este instrumento, a
corrupção ganha, certamente, uma dimensão inqualificável.

Capitulo III – METODOLODIA

3.1. Tipo de Pesquisa


A pesquisa é do tipo bibliográfica porque procura buscar um conhecimento através da leitura dos
livros. E de acordo com a forma de abordagem do tema em estudo a pesquisa é qualitativo, por
colher as informações obtidas pela percepções dos autores.
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Capitulo IV

4.1. Conclusão

Do presente trabalho concluo que, as pessoas optar pela corrupção pelo facto de obter a riqueza
sem exercer muito esforço tendo em conta o espaço de tempo que é muito curto. Deste modo, a
busca da felicidade que por sua vez estas riquezas são nada pelo facto dos corruptos estarem a
temer em perde a qualquer momento devido ao acto ilícito a que foram obtidas.
O crime de corrupção implica a conjugação dos seguintes elementos: uma acção ou omissão, a
prática de um ato lícito ou ilícito e a contrapartida de uma vantagem indevida para o próprio ou
para terceiro. Daí que é chamada a justiça para criar normas e leis a seguir de forma a sabermos
conviver eticamente.
Por sua vez a lei é cumprida por quem está eticamente associado aos valores morais e ela é útil
quando existe a certeza da punição, que ninguém esteja ao alcance da lei e o Estado deve
proteger os membros que o formam. O corrupto promove genocídio social, pois ao se apropriar
dos recursos da colectividade, impede que a População possa mudar de estrato social, progredido
na vida através da educação de qualidade.
Como os maiores registos de actos de corrupção observa-se em actividades ligadas ao Estado, e
tendo em conta a complexidade dos efeitos deste fenómeno, das suas relações económicas,
políticas e sociais, julgo que toda e qualquer medida anti-corrupção exige, seguramente, a
actuação do Estado em diversos domínios. Vale ressaltar que toda intervenção deverá submeter-
se as normas escritas, porque é necessário salvaguardar do poder político os direitos individuais e
toda uma sociedade.
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4.2. Referências bibliográficas

Mazula, Brazao.Ética, eduacao e criacao da riquesa. 1a ed. Textos editores, 2008

Mazula, Brazao.Ética, eduacao e criacao da riquesa. Abril, 2005,

SÁ, Antonio Lopes de. Ética e valores Humanos.Curitiba: Juruáaa, 2008

SÁ, Antonio Lopes de. Ética Profissional. 4 ed.Saop Paulo:Atlas, 2001

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