Etica Desafio Entre A Corrupcao e A Justica - 2
Etica Desafio Entre A Corrupcao e A Justica - 2
Etica Desafio Entre A Corrupcao e A Justica - 2
4o Ano
Pós-laboral
Universidade pedagógica
Maputo
2022
Edilson Da Conceição Chume
Universidade Pedagógica
Maputo
2022
Índice
Capitulo IV .................................................................................................................................... 6
CAPITULO I – Introdução
1.1. Contextualização
Todo mundo pode ser uma vítima da corrupção. A corrupção não conhece fronteiras e é uma
realidade que abrange todas as sociedades e cada vez mais a população de todos os cantos vai
tomando consciência da sua presença. Este é um fenómeno universal que cria problemas nefastas
que se podem observar tanto no nosso quotidiano dos cidadãos como nas instituições privada e
públicas de um país. Onde quer que ocorra ela traz consigo impactos negativos.
Corrupção é sem sombra de dúvidas um problema que desafia a todos principalmente aos
estudantes até ao alto nível de governo. Ora vejamos, não e razoável que uma pessoa abastarda
financeiramente ainda por meio de vias ilegais deixa-se levar por caminhos injustos para
aumentar a sua capacidade financeira pisando os outros garantindo a sua riqueza particular.
É por meio dessas acções que se chamada justiça , quando concede a cada um o que é
proporcional as suas acções, o que leva a pensar que a acção errada de alguém que causa dano a
sociedade, deve ser tratada para que não volte a acontecer, o que entende-se também, que a
punição é para que se eduque o que não se conecta com a ideia, de que uma pessoa. Este trabalho
centra exclusivamente no desafio entre a corrupção e a justiça.
da conduta corrupta mais o cenário nunca reduz ou se reduz significa incremento de mais um
caso por detrás doutro ainda não detectado.
Contudo, não somente o direito recrimina a corrupção tanto quanto a reflexão ética repudia este
tipo de acto de conduta uma vez que a ética baseia-se no estudo das normas., princípios que
norteiam o agir humano. Com a pesquisa pretende analisar o Desafio entre a corrupção e a
justiça, bem como responder a seguinte questão:
1.3. Objectivos
1.3.1. Geral:
Reflectir acerca do Desafio entre a corrupção e a justiça.
1.3.2. Específicos:
Reflectir acerca dos fenómenos corrupção e justiça;
Analisar os fenómenos corrupção e justiça; e
Propor às acções que condicionam a redução da corrupção baseada na justiça.
Neste capítulo, são apresentadas as bases que norteiam a presente pesquisa tendo como sustento
as abordagens de diversos autores que versam sobre os desafios entre a corrupção e a justiça.
Para a melhor percepção desta matéria, a revisão da literatura fornece matérias relativas a
Corrupção, Justiça e Desafio entre a corrupção e a justiça.
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2.1. Corrupção
É um crime entendido como utilização do poder ou autoridade para conseguir obter vantagens e
fazer uso do dinheiro público para o seu próprio interesse ou pode ser considerado que é um
acto de utilizar-se indevidamente de uma posição de influência para obter vantagens ou mesmo
realizar alguma acção que é considerada ilegal de acordo com as leis vigentes. Na questão
política, a corrupção está relacionada com a situação de suborno, isto é, quando pessoas
ocupando um cargo superior ou importante fazem dela para exigir valores avultados de alguém
ou instituições.
Por exemplo: uma situação em que é auditada uma empresa privada pela fisco e por sua vez o
fisco encontra um erro material nas contas da empresa durante a analise das movimentações e
transacções financeiras a qual fazia passar por uma sonegação, eis que o fisco após o
levantamentos das notas de constatações antes de apresentar devidamente as finanças e mais
tarde à empresa auditada, eles procuram meios de resolver o problema extorquindo, roubar a
empresa a vista sobre forma de declarar que a empresa encontra-se isenta de erros e apresenta-se
devidamente em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites.
Oliva citada por Mazula (2015, p.20), tira-se vantagem das situações, passa-se para trás os
outros, pode-se "sonegar, extorquir, agredir direitos, fugir dos deveres, etc", com toda a
impunidade. O argumento aduzido é o de que todos fazem assim. Entende-se que trata de um
conceito de corrupção uma vez que para se conseguir algo sem necessariamente exercer muito
esforço e em curto espaço de tempo de uma forma desonesta para tirar vantagens para sí ou para
outrém.
De uma forma geral este tipo de acto, consiste na prática de acções ilícitos a qual o corruptor
atropela normas e princípios éticos e fazendo-se abusar do poder consegue atingir a sua grande
felicidade a riqueza perecível que pode ser reduzido a nada.
Portanto, um homem com consciência ética não se deixa levar pelas atitudes dos outros a não ser
reflectir do acto por ser praticado ou praticado pelos outros. Alguém com uma consciência ética
não se conforma em apenas seguir os outros sem saber a direcção ou melhor sem saber o que
fazem. Somente, podemos agir de maneira ética se possuirmos uma consciência ética, que é um
estado de mente e espírito que nos traz um modelo de como ter uma conduta correcta perante as
situações. Conforme SÁ (2008, p.79).
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Reforçado pela seguinte palavra ‘Ora, a grandeza dum homem está no seu ser e agir éticos’( Id, P.38)
2.2. Justiça
É aquilo que se deve fazer de acordo com o direito, a razão e a equidade.
Por exemplo: Acompanhamos casos nas reportagem a população aclamar pela justiça perante
um crime, solicitando quem é do direito para que possa garantia que o crime seja julgado e
castigado com a pena merecida de acordo com a lei trazendo deste modo a tranquilidade a
População.
Para Sócrates citado por Mazula, (2015 P. 23) a justiça, a sabedoria e a felicidade estão ligadas,
na medida em que o verdadeiro sábio é aquele que pratica a justiça e o justo é feliz.
Com isso o Sócrates dá a entender que a justiça é uma felicidade e para ter é preciso estar dotado
de conhecimento acerca do bem e do mal.
Santo Agostinho citado por Mazula (2015, p.24) prefigura, no rico Orata, o modelo de uma
pessoa que se julga feliz por gozar da "grande abundância de bens perecíveis" conseguidos
através da corrupção e da injustiça. Todavia, ainda que não lhe faltasse nada, o rico Orata não
vivia feliz, sentia-se inseguro, enfim, gozava de uma felicidade não inteligente.
Com este pensamento remete-nos a afirmar que a sua felicidade não se encontra nos bens
materiais ou melhor pela riqueza obtida por meios ilícitos mais pela sabedoria, honestidade,
virtudes que se contrapõem aos vícios a corrupção e a ignorância. A obediência as leis é dever
sempre para todos ainda reconhecida a injustiça de que é vitima mas há necessidade em pautar
pelo bem uma vez a auto-ética começa em consistir pela baixeza, evitar ceder as pulsões
vingatórias.
A corrupção é uma ameaça ao Estado de direito democrático, prejudica a fluidez das relações
entre os cidadãos e a Administração, o desenvolvimento das economias e o normal
funcionamento dos mercados consequentemente, a corrupção é uma ameaça à justiça.
Portanto, para melhor combater a corrupção é preciso ainda que na fase da juventude o indivíduo
seja dotado de conhecimento do bem e do mal, deve ser uma pessoa que tenha condições de
pensar sobre seus actos, tanto os do passado quanto os do presente, ela pode escolher a forma
como agir no futuro. Contudo, não é da maldade dos homens que é preciso se queixar, mas
também encontramos a ignorância do legislador que sempre colocam o interesse particular em
oposição ao geral. Por exemplo a questão de imunidade, aos ministros, chefe de Estado,
deputados e etc, estes gozam de imunidade que mesmo vimos no caso das dívidas ocultas.
Alguns envolvidos não foram chamados a barra da justiça se chamados segundo Trasímaco
citado por Mazula (2015, p.23) concluía que "a injustiça levada a um grau suficiente é mais
forte, mais livre, mais digna de um senhor do que a justiça.
Isto é, são intocáveis muito forte manipulam as consciência, muda o seus discursos e posterior
justificam-se por isso vê-se a injustiça mais forte do que o justo.
Neste caso para melhor combate a que se desafiar a reforma sobre a legislação, deve ser viável e
efectiva, pois este é o instrumento por excelência para o combate. É verdade que o dinamismo da
corrupção muitas vezes ultrapassa a precisão do quadro legal, mas sem este instrumento, a
corrupção ganha, certamente, uma dimensão inqualificável.
Capitulo IV
4.1. Conclusão
Do presente trabalho concluo que, as pessoas optar pela corrupção pelo facto de obter a riqueza
sem exercer muito esforço tendo em conta o espaço de tempo que é muito curto. Deste modo, a
busca da felicidade que por sua vez estas riquezas são nada pelo facto dos corruptos estarem a
temer em perde a qualquer momento devido ao acto ilícito a que foram obtidas.
O crime de corrupção implica a conjugação dos seguintes elementos: uma acção ou omissão, a
prática de um ato lícito ou ilícito e a contrapartida de uma vantagem indevida para o próprio ou
para terceiro. Daí que é chamada a justiça para criar normas e leis a seguir de forma a sabermos
conviver eticamente.
Por sua vez a lei é cumprida por quem está eticamente associado aos valores morais e ela é útil
quando existe a certeza da punição, que ninguém esteja ao alcance da lei e o Estado deve
proteger os membros que o formam. O corrupto promove genocídio social, pois ao se apropriar
dos recursos da colectividade, impede que a População possa mudar de estrato social, progredido
na vida através da educação de qualidade.
Como os maiores registos de actos de corrupção observa-se em actividades ligadas ao Estado, e
tendo em conta a complexidade dos efeitos deste fenómeno, das suas relações económicas,
políticas e sociais, julgo que toda e qualquer medida anti-corrupção exige, seguramente, a
actuação do Estado em diversos domínios. Vale ressaltar que toda intervenção deverá submeter-
se as normas escritas, porque é necessário salvaguardar do poder político os direitos individuais e
toda uma sociedade.
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