Material Aula 29
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@RAFAEL.MATTHES
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Lázaro Rafael Silva Correia - 03392258580
1. Regra Matriz
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Obrigação de Não Fazer
Obrigação de Fazer
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Responsabilidade civil: art. 14, §1º da
Lei 6.938/81
Responsabilidade administrativa: Lei
9.605/98 e Decreto 6.514/08
Responsabilidade penal: Lei 9.605/98 e
Decreto 6.514/08
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2. Responsabilidade Civil
Responsabilidade Objetiva
Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual
e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou
correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade
ambiental sujeitará os transgressores:
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2. Responsabilidade Civil
Reparação In Integrum
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2. Responsabilidade Civil
Quem é o poluidor?
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2. Responsabilidade Civil
Quem é o poluidor?
“3. Nos danos ambientais, a regra geral é o litisconsórcio facultativo, por ser
solidária a responsabilidade dos degradadores. O autor pode demandar qualquer
um deles, isoladamente, ou em conjunto pelo todo, de modo que, de acordo com
a jurisprudência do STJ mais recente, não há obrigatoriedade de formar
litisconsórcio passivo necessário com os adquirentes e possuidores dos lotes.
Nesse sentido: AgInt no AREsp 1.221.019/SP, Rel. Ministro Francisco Falcão,
Segunda Turma, DJe 26.2.2019; REsp 1.708.271/SP, Rel. Ministro Herman
Benjamin, Segunda Turma, DJe 16.11.2018; REsp 1.358.112/SC, Rel. Ministro
Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 28/06/2013; REsp 1.328.874/SP, Rel.
Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 5.8.2013; e REsp 884.150/MT, Rel.
Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 7.8.2008”.
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2. Responsabilidade Civil
O que é dano ambiental?
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2. Responsabilidade Civil
O que é dano ambiental?
Há, em verdade, uma dupla face da danosidade ambiental, pois seus efeitos não
alcançam somente os seres humanos, como, da mesma forma, o ambiente que o
cerca.
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2. Responsabilidade Civil
O que é dano ambiental?
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2. Responsabilidade Civil
O que é dano ambiental?
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2. Responsabilidade Civil
O que é dano ambiental?
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Como valorar o dano?
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Como valorar o dano?
“Contudo, muitos defendem que a valoração do dano moral seja pautada pela
punição do agente causador do dano injusto. Para tanto, se valem do instituto
norte-americano dos danos punitivos (punitive damages ) que por sua vez se
baseia na "teoria do valor do desestímulo", por foça da qual, na fixação da
indenização pelos danos morais sofridos, deve o juiz estabelece um "quantum "
capaz de impedir e dissuadir práticas semelhantes, assumindo forma de
verdadeira punição criminal no âmbito cível”. “A valoração do dano moral é obtida,
em nosso ordenamento, pelo arbitramento judicial”. “Os danos punitivos do direito
norte-americano distinguem-se totalmente dos danos materiais e morais sofridos.
Os "punitives damages " (também conhecidos como exemplar damages ou
vindictive damages ), não são estipulados com o fim de promover o ressarcimento
de um dano”. (Tema 681 em RR – RESP 1354536/SE).
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2. Responsabilidade Civil
Teoria do Risco Integral
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2. Responsabilidade Civil
Solidariedade
“(...) Cabe esclarecer que, no Direito brasileiro e de acordo com a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça, a responsabilidade civil pelo dano ambiental, qualquer que seja a
qualificação jurídica do degradador, público ou privado, proprietário ou administrador da área
degradada, é de natureza objetiva, solidária e ilimitada, sendo regida pelos princípios do
poluidor-pagador, da reparação in integrum, da prioridade da reparação in natura e do favor
debilis* (...)” (STJ - REsp 1.401.500/PR).
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2. Responsabilidade Civil
Imprescritibilidade
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2. Responsabilidade Civil
Direito Sumular
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Súmula 623 - As obrigações ambientais possuem natureza propter rem, sendo
admissível cobrá-las do proprietário ou possuidor atual e/ou dos anteriores, à
escolha do credor:
“(...) As obrigações ambientais ostentam caráter propter rem, isto é, são de natureza ambulante, ao
aderirem ao bem, e não a seu eventual titular. Daí a irrelevância da identidade do dono – ontem, hoje ou
amanhã, exceto para fins de imposição de sanção administrativa, civil e penal. O dever de cumprir os
ônus (entre eles, as limitações) ambientais transmite-se junto e inseparavelmente com o imóvel, na esteira
do princípio nemo plus iuris in alium transferre potest quam ipse habet (ninguém pode transferir a outrem
direito maior do que aquele que possui). Ao titular do bem em que incidem obrigações ambientais só é
cabível aliená-lo, por qualquer forma, com idênticas características e encargos, tal qual recebido. São
obrigações ambulatórias, que gravam a propriedade e seguem, inexorável e perpetuamente, os
adquirentes sucessivos. Transferem-se do alienante ao adquirente, imunes às mutações subjetivas,
derivadas que são tão só do status de proprietário ou posseiro do sujeito, seja ele quem for”.
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Internalização:
Código Florestal – Art. 2º.: “§2º As obrigações previstas nesta Lei têm
natureza real e são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no
caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural”.
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Súmula 652 - A responsabilidade civil da Administração Pública por danos ao
meio ambiente, decorrente de sua omissão no dever de fiscalização, é de caráter
solidário, mas de execução subsidiária.
"[...] DANO AO MEIO AMBIENTE. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR OMISSÃO. ARTS. 3º,
IV, C/C 14, § 1º, DA LEI 6.938/81. DEVER DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO. [...] A jurisprudência
Predominante no STJ é no sentido de que, em matéria de proteção ambiental, há responsabilidade civil do
Estado quando a omissão de cumprimento adequado do seu dever de fiscalizar for determinante para a
concretização ou o agravamento do dano causado pelo seu causador direto. Trata-se, todavia, de
responsabilidade subsidiária, cuja execução poderá ser promovida caso o degradador direto não cumprir a
obrigação, 'seja por total ou parcial exaurimento patrimonial ou insolvência, seja por impossibilidade ou
incapacidade, por qualquer razão, inclusive técnica, de cumprimento da prestação judicialmente imposta,
assegurado, sempre, o direito de regresso (art. 934 do Código Civil), com a desconsideração da
personalidade jurídica, conforme preceitua o art. 50 do Código Civil’ (REsp 1.071.741/SP, 2ª T., Min.
Herman Benjamin, DJe de 16/12/2010).“ (AGRESP 1001780 PR, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI,
PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 27/09/2011, DJe 04/10/2011)
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