Apostila Sistema de Aviação Civil
Apostila Sistema de Aviação Civil
Apostila Sistema de Aviação Civil
I) INTRODUÇÃO
Imagine o grau de dificuldade para uma aeronave comercial cumprindo uma linha aérea
internacional, com escalas em diversos países em que a tripulação tivesse que efetuar
comunicações nos diversos idiomas, utilizar grande variedade de auxílios à navegação e de cartas
aeronáuticas sem nenhuma padronização, cumprir formalidades e exigências alfandegárias de
imigração e saúde, padronizadas diferentemente de acordo com a decisão de cada país. Com
certeza, a concretização desta hipótese tornaria o transporte aéreo internacional
inviável e com baixo nível de segurança.
economicamente
II) HISTÓRICO
Preocupados em equacionar esses problemas, vários países passaram a reunir-se após a Primeira
Guerra Mundial, quando aumentou o interesse pelo avião não só para o transporte de armas
como também de passageiros e cargas.
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1919, surgiu a primeira conferência sobre navegação aérea Internacional realizada em Versailles
(França), também em 1919, chamada de "Conferência da Paz" com os seguintes objetivos:
2. Estabelecer normas técnicas para a Aviação Civil Internacional criando a Comissão Internacional
de Navegação Aérea (CINA);
b. FORMAÇÃO FRANCESA: era favorável à livre circulação de aeronaves no espaço aéreo. Dessas
correntes, surgiram quatro principais teorias:
e. TEORIA DAS ZONAS DE AR TERRITORIAL: Previa a divisão do espaço em zonas; em uma primeira
faixa definida como ar territorial, o Estado exerceria total soberania, enquanto nas faixas de ar
superiores, seriam totalmente livres;
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III) PRINCIPAIS CONVENÇÔES E CONFERÊNCIAS
- CONVENÇÃO DE ROMA: realizada em 1933 para unificação de certas regras relativas aos danos
causados por aeronaves na superfície;
- CONVENÇÃO DE CHICAGO: realizada de 01/11 a 07/12 1944, com a presença de 54 nações e deu
o grande passo no sentido da normatização da navegação aérea internacional. Foi convocada
pelos EUA.
Esta convenção aceitou o princípio de que cada Estado teria soberania total e exclusiva sobre o
espaço aéreo de seu território e previu que nenhum serviço aéreo regular internacional poderia
operar sobre o território de um Estado - Membro sem consentimento prévio. Assim consagrou-se
a Teoria da Soberania Exclusiva e Absoluta dos Estados sobre o espaço aéreo sobrejacente ao seu
território cujos conceitos permanecem até hoje. Houve a confrontação de duas correntes
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antagônicas quanto ao problema de concorrência no transporte aéreo internacional. Uma delas
queria a livre concorrência e a outra a divisão de tráfego aéreo em cotas distribuídas aos diversos
países. Tal divergência foi tão profunda que, não foi alcançado integralmente o objetivo de
adoção, de um código completo de navegação e de transporte aéreo.
Aspecto Técnico: teve como objetivo assegurar um transporte ordenado, eficiente e seguro. Tal
objetivo foi plenamente alcançado;
Objetivos da OACI
d. Satisfazer as necessidades dos povos do mundo relativo ao transporte aéreo seguro regular,
eficiente e econômico;
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f. Assegurar que os direitos dos Estados contratantes sejam plenamente respeitados e que
tenham oportunidades equitativas de operar empresas aéreas internacionais;
A diferença fundamental entre a OACI e os órgãos que a precederam, é que ela foi criada para
funcionar permanentemente, mantendo uma vigília diária sobre os problemas relacionados ao
Transporte Aéreo Internacional.
Ao término foi assinada uma ata final contendo doze resoluções e os cinco seguintes apêndices.
Nos projetos de Anexos Técnicos ficam definidos as Normas Técnicas em geral e foram
padronizados para disciplinar o exercício do transporte aéreo. Com o estudo permanente dos
problemas da Aviação Civil na OACI, outros foram sendo criados permitindo uma atualização das
matérias. Atualmente são dezenove;
Anexo 8 - Aeronavegabilidade;
Anexo 9 - Facilitação;
Parte II – Radiofrequências;
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Anexo 11 - Serviços de tráfego aéreo;
Anexo 14 - Aeroportos;
Anexo 17 - Segurança - Proteção da aviação civil internacional contra atos de interferência ilícita;
Estrutura da OACI
CONSELHO - é um órgão permanente executivo da OACI, composto por 36 membros ou Estados, representados po
ASSEMBLÉIA - Órgão soberano e não permanente constituído por todos Estados contratantes,
que se reúnem a cada três anos e extraordinariamente, em qualquer época por convocação do
Conselho ou a pedido de dez Estados contratantes. É o poder máximo da organização, que analisa
o trabalho realizado no período anterior e planeja as atividades para os três anos seguintes.
Navegação aérea;
Transporte aéreo;
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Jurídico;
Assistência técnica/Administração;
Serviços.
ÓRGÃOS TÉCNICOS - Trabalham de modo intermitente e são compostos com representantes dos
Estados que se mantém em ligação com seus correspondentes que operam na estrutura do
Secretariado. São eles:
a. COMISSÃO DE NAVEGAÇÃO AÉREA: Trata das questões técnicas do interesse da aviação civil. É
o principal órgão a quem compete o desenvolvimento de normas internacionais, responsável
pelos exames, coordenação e planejamento de todo trabalho da OACI;
b. COMITÊ DE TRANSPORTE AÉREO: Trata das questões que tem reflexos nos interesses
comerciais das empresas aéreas;
c. COMITÊ DE AJUDA COLETIVA PARA OS SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA: Visa apoiar os Estados
mais carentes na melhoria de seus serviços de apoio à aviação civil;
A IATA é uma associação de Empresas de Transporte Aéreo, criada com o intuito de atender aos
interesses comuns delas sem, contudo, criar monopólios dos serviços oferecidos por seus
membros ou dividir continentes em áreas de influência, mas sim ser um instrumento de
cooperação, visando a organização do tráfego aéreo internacional.
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Tem sua sede localizada em Montreal (Canadá) se qualifica como uma entidade privada
internacional neutra e sem fins lucrativos e sua manutenção está baseada nas cotas que as
Empresas pagam.
Atualmente conta com mais de 150 membros representando mais de 100 bandeiras. Os serviços
administrativos das conferências de tráfego da IATA funcionam nas delegações instaladas em
Nova Iorque, Paris e Singapura.
O Serviço de Inspeção tem sede em Nova Iorque e gabinetes em Londres; Bangkok e Rio de Janeiro.
Objetivos da IATA
a. Assegurar transportes aéreos rápidos cômodos, seguros eficientes e econômicos tanto para
empresas como para o público.
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Todas as Empresas aéreas que tenham sido autorizadas por parte de um país elegível como
Membros da OACI a explorar serviços aéreos regulares podem fazer parte da IATA.
ESTRUTURA DA IATA
A estrutura da IATA, no seu mais alto nível de decisão, é representada pela Assembleia.
Geral e pelo Comitê Executivo, que é eleito para um mandato de três anos. É integrado por 21
Presidentes de empresas aéreas atendendo uma representação regional e proporcional.
Há também os denominados Comitês Permanentes, que são integrados por membros das
Empresas Aéreas filiadas a IATA e por elementos do Secretariado da Organização. São eles:
a. Jurídico;
b. Financeiro;
c. Comercial ou de tráfego;
d. Operativo ou Técnico.
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VI) CLAC - Comissão Latino-Americana De Aviação Civil
Teve sua origem nas conferências Regionais de Aviação Civil - CRAC. Sendo que a primeira se
realizou no Rio de Janeiro, em 1959 por iniciativa do Brasil, Argentina e Uruguai. A Segunda
realizou- se no Uruguai em 1960, e a terceira, em Bogotá em 1962, na qual foi proposta a criação
de uma Secretaria Permanente, com inteira colaboração da OACI cujo objetivo seria a
consolidação da defesa dos interesses da região no campo da aviação civil internacional. Outras
reuniões foram realizadas e, em 1965 na cidade de Montevidéu, concluiu- se pela adoção de
várias recomendações, dentre elas a criação de um Grupo Técnico permanente vinculado a OACI
para estudar as matérias da aviação civil.
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A AITAL foi criada e é mantida pelas empresas aéreas do continente latino-americano e subsiste
através das quotas pagas pelas mesmas Empresas Associadas.
Sua atuação se justifica quando, através de objetivos comuns, consegue sensibilizar as demais
Associadas da IATA para os problemas específicos Latino-Americanos. A AITAL foi criada em 1980
na cidade de Bogotá com a finalidade de tratar dos problemas do transporte aéreo, das tarifas
aéreas e de seu cumprimento, apoiando as empresas coligadas, inclusive nos direitos de tráfego a
que fazem jus, congregando-as e coordenando os esforços de seus membros no sentido de
facilitar a solução de problemas do transporte aéreo dentro da região.
A criação da CERNAI foi uma consequência natural da adesão do Brasil à Convenção de Chicago. Os complexos tem
Mais tarde, em 20 de outubro de 1949, foi formalmente criada a CERNAI, já como organismo permanente, definind
- se legalmente suas atribuições.
A Ela Compete:
e. A promoção junto aos órgãos competentes do cumprimento dos atos internacionais sobre
aviação civil internacional ratificado pelo Brasil;
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g. Apreciação sobre:
- A inclusão ou a suspensão de escalas constantes dos quadros de Notas dos acordos sobre
transportes aéreos firmados pelo Brasil, bem como das concessões unilaterais;
Estrutura do CERNAI
ASSISTENTE; Exercido por um Coronel da ativa da aeronáutica, tem como atribuição básica
organizar e distribuir para as assessorias todas as solicitações dirigidas à CERNAI.
2. ASSESSORIAS SETORIAIS: Composta por Oficiais e Civis da Aeronáutica com experiência nas
áreas jurídicas, de navegação aérea e de transporte aéreo internacional, terá por finalidade
realizar estudos e dar pareceres que serão submetidos ao Plenário da CERNAI.
3. PLENÁRIO: Tem por finalidade apreciar e deliberar sobre as matérias relacionadas com a
aviação civil internacional, que lhe forem submetidas pelo Presidente da comissão. E constituído
pelo Presidente da CERNAI e mais 18 membros efetivos, representantes de diversos órgãos do
Ministério da Aeronáutica (Defesa), Ministério das Relações Exteriores e da EMBRATUR.
A maioria das dificuldades encontradas nas negociações de acordos é causada pelas diferenças de
interesse ou filosofias das Nações envolvidas. Quanto mais nações participarem de um acordo,
mais difíceis serão as negociações e menos áreas poderão atingir um consenso. Alguns exemplos:
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a. Interesses Ideológicos e Econômico- Geográficos - são comuns em países com mercado interno
pequeno e grande capacidade e serviços oferecidos por empresas de transporte aéreo;
d. Ações não ortodoxas - Por parte das empresas aéreas com o objetivo de obter maior
participação no mercado;
f. Evolução tecnológica - Preocupação com ruído provocado pelos motores das aeronaves;
Primeira Liberdade
Segunda Liberdade
Terceira Liberdade
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Quarta Liberdade
Quinta Liberdade
Sexta Liberdade
Sétima Liberdade
Oitava Liberdade
O direito de transportar passageiros e carga entre dois pontos no território do outro Estado
contratante, no âmbito de um serviço aéreo destinado a ou proveniente do Estado de
nacionalidade da aeronave. Trata-se de direitos de cabotagem, raramente concedidos.
Nona Liberdade
O direito de transportar passageiros e carga entre dois pontos no território do outro Estado
contratante, sem continuar o serviço aéreo para o território do Estado de nacionalidade da
aeronave. Trata-se de direitos de cabotagem pura, raramente concedidos.
IX) CONCLUSÃO
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SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRO
1- Abreviaturas:
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SICONFAC- Sistema Integrado de Controle e Fiscalização de Aviação Civil
STI - Superintendência de Tecnologia da Informação SISCEAB- Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro SRPV
2- O Sistema De Aviação Civil Brasileiro No Contexto Do Poder Aeroespacial
A Constituição Brasileira foi outorgada em 1988 e é, seguindo os seus preceitos, que o Ministério da Aeronáutica
1. Faculdade moral ou legal, ou ainda o direito de fazer alguma coisa. Ex.: o Presidente da
República, no regime Presidencialista tem o poder de vetar um projeto de lei.
Poder Nacional
É a expressão integrada dos meios de toda ordem, de que a Nação efetivamente dispõe no
considerado momento para promover no campo internacional e no âmbito interno, a consecução
dos objetivos nacionais.
- Poder Militar;
- Poder Econômico;
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- Poder Político;
- Poder Psicossocial;
- Poder Aeroespacial.
Poder Aeroespacial
Com o domínio dos ares pelo homem, a expressão militar do Poder Nacional se expandiu em nova
direção, trazendo no seu bojo a concepção de Poder Aéreo que, com o desenvolvimento
tecnológico sem precedentes das últimas décadas permitiu ao homem acessar o espaço exterior
introduzindo o conceito atual de Poder Aeroespacial: É a projeção do Poder Nacional, resultante
da capacidade aeronáutica e espacial de que dispõe a nação para controlar e utilizar o espaço
aéreo com propósitos definidos.
À definição somou-se a vontade política suportada por uma doutrina aeroespacial que reuniu
todos os meios serviços e apoios objetivando maior eficiência,
segurança e economia.
1931- Criado o Departamento de Aviação Civil (DAC), subordinado ao antigo Ministério de Viação
e Obras Públicas.
1941- Criado o Ministério da Aeronáutica (Defesa) - Esta foi à filosofia adotada pelo Brasil, ao criar
o MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA (MAER). Em 20 de janeiro de 1941, Decreto Lei nº2961 com o
objetivo de aglutinar as atividades da aviação civil e militar, utilizando a mesma infraestrutura e
dispondo dos mesmos conceitos: Orientar, incentivar e realizar pesquisas e desenvolvimento de
interesse da aeronáutica.
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1969 – Instituído o Sistema de Aviação do Ministério da Aeronáutica com a finalidade de organizar
as atividades necessárias ao funcionamento e ao desenvolvimento da aviação civil.
Nos aeroportos encontram-se administradores e/ou gerentes que são os executores finais da
política traçada pela sede.
Objetivos:
1999- Criado o Ministério da Defesa (10 de junho de 1999). O Ministério da Defesa (MD) é o órgão
do Governo Federal incumbido de exercer a direção superior das Forças Armadas, constituídas
pela Marinha, Exército e Aeronáutica. Nesta data o Ministério da Aeronáutica passou a ser
denominado Comando da Aeronáutica.
2000- Instituído o Conselho de Aviação Civil, pelo decreto nº 3.564/200, 17 de agosto de 2000, e
alterado pelos Decretos nº 3.955/2001, de 5 de outubro de 2001,e nº5.419/2005, de 13 de abril
de
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2005.É o órgão de assessoramento do Presidente da República para a formulação da política de
aviação civil.
2005- Criada a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, entidade integrante da administração
pública federal indireta, submetida a regime autárquico especial, vinculado ao Ministério da
Defesa, criada pela lei nº 11.182/2005.
É o órgão central do SAC e tem como atribuição primordial a consecução dos objetivos da política
aeroespacial nacional no setor da aviação civil pública e privada, estudando, planejando,
orientando, controlando, incentivando e apoiando tais atividades.
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SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO-SISCEAB
BREVE HISTÓRICO
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério dos
Transportes, Portos e Aviação Civil, dotada de independência administrativa, autonomia
financeira e com dirigentes nomeados para mandato fixo, que atuam em regime de colegiado.
Criada em 2005, por meio da Lei n° 11.182, a ANAC iniciou suas atividades em 2006, com a
promulgação do Decreto n° 5.731, e substituiu o extinto Departamento de Aviação Civil (DAC) e
outros órgãos subordinados ao Comando da Aeronáutica.
Atualmente, além da Agência, compõem o setor de aviação civil as seguintes instituições públicas
federais:
•Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, por intermédio da Secretaria Nacional de
Aviação Civil, responsável por formular as políticas do setor;
•Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que efetua o controle de espaço aéreo; e
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A ANAC tem como atribuições a regulação e a fiscalização das atividades de aviação civil e de
infraestrutura aeronáutica e aeroportuária no Brasil, com exceção das atividades relacionadas ao
controle do espaço aéreo e à investigação de acidentes aeronáuticos. Dentre as principais
competências da Agência, destacam-se:
•Reprimir infrações às normas do setor, inclusive quanto aos direitos dos usuários, aplicando as
sanções cabíveis.
UNIDADES DA ANAC:
Além da sede e de seu Centro de Treinamento, localizados em Brasília (DF), a ANAC possui
Representações Regionais no Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e São José dos Campos (SP).
A Agência também está presente nas principais regiões do país, por meio dos Núcleos Regionais
de Aviação Civil (NURAC’s). Veja o mapa a seguir:
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SEDE E REPRESENTANTES REGIONAIS DA ANAC
SEDE: Setor Comercial Sul - Quadra 09 - Lote C - Edifício Parque Cidade Corporate - Torre
A (1º ao 7º andar) Brasília - DF – CEP: 70.308-200
ANAC Rio de Janeiro: Avenida Presidente Vargas, 850 - Centro Rio de Janeiro - RJ - CEP
20.071/001
ANAC São José dos Campos: Rua Dr. Orlando Feirabend Filho, 230 - Centro Empresarial
Aquarius - Torre B - Andares 14 a 18, Parque Residencial Aquarius, São José dos Campos/SP - CEP
12.246-190
ANAC São Paulo: Rua Renascença 112, Vila Congonhas - São Paulo/SP – CEP 04612-010
A ANAC está presente em diversas cidades do país com os Núcleos Regionais de Aviação Civil
(NURACs). Essas unidades realizam atividades como a prestação de serviços a aeronautas e a
proprietários de aeronaves, o agendamento e a realização de provas, a atualização de seguros e
licença de estação. Os inspetores de aviação civil que atuam nos NURACs também são
responsáveis por fiscalizações de rampa (operacional), de aeronavegabilidade e da prestação dos
serviços oferecidos pelas empresas aéreas.
Os Núcleos também são responsáveis pela fiscalização da prestação dos serviços aéreos
oferecidos aos passageiros pelas empresas, e monitoram requisitos de segurança nos aeroportos
(tais como pórticos de raio-x, cercas, pistas, dentre outros).
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Confira a localização e o endereço dos NURACs:
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ANAC
Além da Diretoria Colegiada, a ANAC conta com 21 unidades organizacionais, todas elas
vinculadas diretamente ao Colegiado. São dez Superintendências (seis finalísticas e quatro áreas-
meio) e onze órgãos de assessoramento à Diretoria. Ademais, a Agência possui 2 (dois) órgãos
colegiados, o Plenário e o Conselho Consultivo. A Estrutura Organizacional completa pode ser
consultada no art. 2º do Regimento Interno da Agência ou pelo Portal da ANAC. A disposição
desses órgãos encontra- se ilustrada no organograma da figura a seguir:
Diretoria Colegiada
A Diretoria Colegiada é o órgão de deliberação máxima da ANAC, composta por cinco diretores
nomeados para mandato de cinco anos. Todos são nomeados por ato do Presidente da República,
após aprovação do Senado Federal, na forma do disposto no art. 12 da Lei nº 11.182, de 27 de
setembro de 2005. Um dos diretores exerce a função de Diretor-Presidente, por designação do
Presidente da República. O artigo 9º do Regimento Interno da ANAC define todas as competências
da Diretoria. De forma geral, compete ao colegiado analisar, discutir e decidir, em instância
administrativa final, as matérias de competência da Agência. Todas as decisões emanadas da
Diretoria da ANAC devem ser deliberadas com o quórum mínimo de três diretores e aprovadas
por maioria absoluta, cabendo ao Diretor-Presidente o voto de qualidade. Nos casos de urgência e
relevância, em que não for possível reunir a tempo o referido quórum – sob o risco de
intempestividade da matéria deliberada –, o Diretor-Presidente pode deliberar ad referendum da
Diretoria, situação em que as matérias deverão ser referendadas posteriormente pelo Colegiado.
Unidades Organizacionais
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Conselho Consultivo, composto por representantes de diversos segmentos da aviação civil
brasileira, e o Plenário, a quem compete apreciar as matérias relacionadas com a aviação civil
internacional que subsidiarão as decisões da Diretoria.
SUPERINTENDÊNCIAS ANAC
SFI- Superintendência de Ação Fiscal
Atribuições
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coordenar a emissão, quando necessário, de autorização de sobrevoo para aeronaves
civis estrangeiras realizando transporte aéreo não remunerado;
Atribuições
Submeter à Diretoria:
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Comunicar aos órgãos e entidades do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência fato
que configure ou possa configurar infração contra a ordem econômica, ou que
comprometa a defesa ou a promoção da concorrência;
Elencar e acompanhar indicadores sobre as condições do mercado de serviços aéreos
públicos e satisfação dos usuários e divulgar os correspondentes estudos;
Implementar programas de incentivos para o aumento da produtividade do setor aéreo e
para viabilizar o acesso à infraestrutura e ao transporte aéreo para as localidades não
atendidas;
Promover a proteção e defesa coletiva dos direitos dos usuários dos serviços de
transporte aéreo público;
Assegurar às empresas brasileiras de transporte aéreo regular a exploração de quaisquer
linhas aéreas domésticas, observadas, exclusivamente, as condicionantes do sistema de
controle do espaço aéreo, a capacidade operacional de cada aeroporto e as normas
regulamentares de prestação de serviço adequado;
Executar as atividades relacionadas ao registro prévio para exploração de linhas aéreas e
à autorização dos serviços de transporte aéreo público;
Assegurar a liberdade tarifária na exploração de serviços aéreos;
Zelar para que as empresas de prestação de serviços aéreos mantenham regularidade
com suas obrigações fiscais e previdenciárias, bem como com o pagamento de taxas à
ANAC;
Elaborar minutas de termos e contratos de serviços aéreos públicos;
Monitorar as operações dos serviços aéreos públicos;
Expedir prévia aprovação dos atos constitutivos, e de suas modificações, das empresas
prestadoras de serviços aéreos públicos;
Expedir anuência prévia para a transferência do controle societário ou de ações
representativas do capital de empresas de transporte aéreo, com exceção das que
importem na transferência da concessão ou do controle societário de empresas
concessionárias, que terão a prévia aprovação expedida pela Diretoria;
Aprovar operações em código compartilhado entre empresas de transporte aéreo regular,
de caráter doméstico e internacional;
Interagir com o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e outras entidades afins;
Padronizar as demonstrações contábeis a serem apresentadas à ANAC pelas empresas
que exploram serviços aéreos públicos;
Examinar a contabilidade das empresas que exploram os serviços aéreo públicos, quando
julgar necessário; e
Alocar e monitorar os horários de chegadas e partidas em aeroportos coordenados e
monitorar os aeroportos de interesse.
Atribuições
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Propor, atualizar e acompanhar o orçamento anual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o
plurianual da Agência, articulando-se com a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da
República e outros órgãos públicos;
Elaborar, executar e acompanhar a programação orçamentária e financeira da Agência,
bem como a arrecadação das receitas da Agência a partir da constituição definitiva do
crédito;
Contabilizar a movimentação financeira da Agência e preparar as demonstrações
contábeis, financeiras e relatórios de gestão financeira;
Elaborar instrumentos de transferência de recursos a outros órgãos/entidades
públicas/privadas sob demanda das demais áreas da ANAC;
Suprir e dar suporte às áreas da Agência na infraestrutura, execução e gerenciamento da
gestão da informação necessários ao desenvolvimento das atividades finalísticas e da
gestão interna;
Propor normas para contratação de bens e serviços;
Consolidar as necessidades de recursos da Agência e executar as atividades de
suprimento de materiais, serviços gerais e de apoio administrativo;
Elaborar editais e termos de referência quando demandados, considerando as
competências das áreas demandantes, bem como executar os procedimentos referentes
às compras e contratações;
Gerenciar os contratos de fornecimento;
Designar a fiscalização e acompanhar os serviços contratados;
Administrar os serviços gerais necessários ao desempenho das atividades da Agência e o
sistema de concessão de diárias e passagens;
Administrar e controlar o patrimônio da Agência;
Coordenar e elaborar o processo de Prestação de Contas da Agência, subsidiando a
Superintendência de Planejamento Institucional na elaboração dos respectivos relatórios;
Aplicar as penalidades de multa e advertência, em casos de descumprimento de cláusulas
contratuais e da legislação aplicável, bem assim propor as demais penalidades à
Diretoria;
Trabalhar em estreita articulação com as demais Superintendências e Órgãos da estrutura
da Agência;
Coordenar, regular, padronizar e normatizar as atividades exercidas pelas Unidades
Administrativas Regionais em áreas técnicas de competência da Superintendência de
Administração e Finanças;
Supervisionar os recursos dos programas e projetos de acordo com a disponibilidade
orçamentária e financeira, observada a legislação pertinente e os prazos previstos para
execução;
Supervisionar registros contábeis de programas e projetos de cooperação técnica
internacional;
Realizar e acompanhar a execução orçamentária e financeira, no que tange ao repasse de
recursos, e analisar a prestação de contas, no que se refere à emissão de pareceres
financeiros, de convênios e/ou instrumentos congêneres celebrados entre a Agência e
terceiros;
Gerenciar os canais de comunicação da Agência com usuários de aviação civil e cidadãos e
os correspondentes sistemas informatizados de registro e processamento, recebendo e
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respondendo as manifestações e denúncias após consulta à unidade organizacional
competente;
Coordenar o Serviço de Informação ao Cidadão (SIC);
Monitorar a disponibilidade dos serviços e a qualidade do atendimento por meio de
indicadores de desempenho;
Julgar, em primeira instância, os recursos referentes aos créditos de TFAC impugnados,
podendo requerer a manifestação das Superintendências envolvidas.
Exercer outras atividades que lhe forem atribuídas pela Diretoria.
Atribuições
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Desenvolver e propor requisitos mínimos de segurança relativos ao projeto, à fabricação e
à manutenção aplicáveis a produto aeronáutico;
Emitir, suspender e extinguir certificado de matrícula e certificado de aeronavegabilidade,
padrão ou especial;
Emitir aprovação de aeronavegabilidade para exportação;
Emitir e revogar diretriz de aeronavegabilidade;
Emitir, suspender e extinguir outros atestados, aprovações e autorizações relativas às
atividades em seu âmbito de atuação;
Analisar normas e recomendações, na sua área de competência, da Organização de
Aviação Civil Internacional - OACI e propor medidas para implementá-las avaliando
resultado e sugerindo alteração necessária ou propor a notificação de diferença;
Avaliar pedido de cancelamento, suspensão e/ou cassação de qualquer certificado
emitido;
Analisar, dar parecer e tomar ação, conforme aplicável, sobre recomendação de
segurança de voo relativa à investigação de acidente e de incidente aeronáutico;
Administrar o Registro Aeronáutico Brasileiro;
Representar a ANAC em discussões relativas à sua área de competência, quando
determinado pela Diretoria;
Participar e apoiar atividade de pesquisa e desenvolvimento que seja de interesse da
Superintendência;
Coordenar ações, participar de negociações, realizar intercâmbios, buscar consenso e
articular-se com as outras Superintendências e demais órgãos da ANAC em atividades que
envolvam esses órgãos;
Participar de negociações, realizar intercâmbios e articular-se com autoridade
aeronáutica estrangeira para validação recíproca de atividade relativa à sua área de
competência;
Credenciar pessoas, nos termos estabelecidos em regulamento específico, para
desempenhar atividades relacionadas à aeronavegabilidade, assim como executar a
supervisão continuada destas pessoas e suspender ou revogar tal credenciamento;
Delegar, quando necessário, qualquer de suas atribuições, salvo aquelas que, pela sua
própria natureza ou por vedação legal, só possam ser por ela exercidas privativamente;
Regular, padronizar e normatizar as atividades exercidas pelas Unidades Administrativas
Regionais em áreas técnicas de competência da Superintendência de
Aeronavegabilidade;
Prover suporte técnico e operacional para o cumprimento das atribuições da Agência
relativas à emissão de ruído, escapamento de aeronaves e drenagem de combustível;
Avaliar e conceder nível equivalente de segurança e meio alternativo de demonstração de
cumprimento com requisito;
Aprovar atividades de manutenção de empresa de transporte aéreo; e
Exercer outras atividades que lhe forem atribuídas pela Diretoria.
Atribuições
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Propor ao Diretor-Presidente as políticas e diretrizes de pessoal da Agência;
Elaborar estudos sobre a força de trabalho da Agência para fins de formulação da Política
de Gestão de Pessoas;
Propor e administrar o plano de benefícios da Agência;
Promover a seleção e administrar o ingresso, registro e pagamento de pessoal;
Gerenciar o plano de carreira e de cargos e salários da Agência;
Propor e administrar sistemática de avaliação de desempenho do pessoal da Agência;
Planejar, realizar e avaliar programas de desenvolvimento e de capacitação para os
servidores da Agência;
Planejar e realizar programas voltados à Qualidade de Vida no Trabalho e à Gestão do
Clima Organizacional;
Propor metodologias voltadas à mensuração, acompanhamento e permanente melhoria
da qualidade dos serviços prestados pela área de Gestão de Pessoas;
Promover a articulação com os órgãos central e setorial do Sistema de Pessoal Civil da
Administração Federal - SIPEC;
Orientar e acompanhar as atividades de gestão de pessoas das unidades organizacionais
da Agência;
Realizar a execução orçamentária e financeira da folha de pagamento;
Propor e gerenciar o orçamento de capacitação da Agência;
Controlar, avaliar acompanhar e executar as atividades pertinentes a aposentadorias e
pensões;
Coordenar, orientar e acompanhar a aplicação da legislação voltada à gestão de pessoas;
Executar as atividades de catalogação e manutenção do banco de dados sobre a
legislação de gestão de pessoas;
Promover a capacitação do público externo do Sistema de Aviação Civil em eventos
realizados pela ANAC, em articulação com as demais Superintendências;
Desenvolver o intercâmbio de conhecimentos e experiências com entidades de ensino e
pesquisa, órgãos governamentais, entidades privadas atuantes no setor, no País e no
exterior;
Planejar, coordenar e orientar a execução das atividades de disseminação do
conhecimento e administrar o acervo bibliográfico da Agência;
Desenvolver e gerir sistemas de informação, em articulação com a Superintendência de
Tecnologia da Informação, para o adequado funcionamento e aprimoramento dos
processos de gestão de pessoas;
Solicitar e acompanhar a aquisição de bens e serviços necessários à manutenção das
atividades e ao cumprimento das atribuições dessa Superintendência;
Realizar e manter o registro de profissionais envolvidos no processo educacional da
Agência, de participantes, de aprovação cursos, de expedição e validade dos certificados
de eventos de capacitação;
Instruir processos e realizar análise sobre os assuntos afetos à gestão de pessoas;
Coordenar, regular, padronizar e normatizar as atividades exercidas em áreas técnicas de
competência dessa Superintendência; e
Exercer outras atividades que lhe forem atribuídas pela Diretoria.
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Divisão das competências da Superintendência de Gestão de Pessoas
Competências:
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SIA - Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária
Atribuições
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passageiros, movimento de aeronaves, carga e mala postal;
m) índices técnicos para operação e manutenção da infraestrutura aeroportuária;
n) condicionantes e padrões técnicos referentes à operação e à certificação de aeródromos, aos
serviços de prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeródromos civis, planos de
zoneamento de ruído e ao controle do perigo da fauna nos aeródromos;
o) condicionantes e padrões técnicos quanto à segurança operacional dos aeroportos;
p) padrões técnicos e instruções para a execução e o acompanhamento das atividades de
prevenção, salvamento e combate a incêndio nos aeródromos civis, bem como para a habilitação
de recursos humanos, certificação de empresas e de equipamentos especializados e de agentes
extintores; e
q) segurança contra atos de interferência ilícita do transporte aéreo nacional;
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aeródromos, empresas aéreas, empresas de táxi aéreo, aviação geral, concessionários
aeroportuários, agentes de carga aérea e outras empresas de serviço instaladas nos
aeroportos;
Fomentar a capacitação técnica inerente às atividades de segurança contra atos de
interferência ilícita do transporte aéreo nacional;
Analisar e aprovar os Planos e Programas de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita;
Fiscalizar, nos assuntos de sua competência, a implementação dos procedimentos de
segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita;
Implementar programas de incentivos para o aumento da produtividade do setor de
infraestrutura aeronáutica e aeroportuária para viabilizar o acesso à infraestrutura e ao
transporte aéreo nas localidades não atendidas;
Propor à Diretoria a participação e o afastamento de servidores para eventos de
capacitação, lato e stricto sensu, na forma da legislação em vigor;
Homologar empresas prestadoras de serviços e centros de treinamento referentes à
prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeródromos civis;
Desenvolver estudos de logística para os segmentos de passageiros e carga aérea;
Desenvolver e acompanhar estudos, projetos e programas para a modernização e a
expansão da capacidade das infraestruturas aeronáuticas e aeroportuárias;
Propor regras e padrões relativos à infraestrutura aeroportuária;
Estruturar, analisar e manter atualizadas informações técnico-econômicas sobre a
infraestrutura aeronáutica e aeroportuária brasileira, dos correspondentes serviços
infraestruturas e dos que lhe são conexos e os indicadores internacionais,
disponibilizando as informações para o conhecimento público;
Estabelecer diretrizes, normas e padrões técnicos para o desenvolvimento, a aprovação e
a execução de planos diretores, planos aeroviários e projetos de infraestrutura
aeroportuária e suas alterações relativos à construção, reforma, modernização e
expansão de capacidade de aeródromos civis, públicos e privados, observadas, no que
couber, as orientações, diretrizes e políticas estabelecidas pelo governo federal;
Contribuir, dentro das atribuições legais da ANAC e das competências da
Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária, propondo condicionantes e padrões
técnicos para o estabelecimento de Zonas de Proteção de Aeródromos, Zonas de
Proteção de Helipontos e Zonas de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea, básicos ou
específicos;
Acompanhar, sob o aspecto da segurança operacional, as obras de infraestrutura nas
áreas de movimento dos aeroportos;
Acompanhar e divulgar estudos e programas que visam assegurar o desenvolvimento da
infraestrutura aeroportuária, assim como sua fiscalização quanto à segurança
operacional, em consonância com as normas pertinentes ao meio ambiente, em proveito
do desenvolvimento sustentável da aviação civil;
Coordenar a elaboração de planos, programas, pareceres, normas e de outros
documentos objetivando a padronização e a redução dos impactos urbanos e ambientais
gerados pelos aeródromos em proveito da segurança operacional;
Participar do processo de regulação e concessão das autorizações de horários de
transporte - HOTRAN, observando os condicionantes da gestão do tráfego aéreo e da
infraestrutura aeroportuária;
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Coordenar a emissão de NOTAM quanto à execução de obras e serviços aeroportuários, à
existência de perigo operacional e às não-conformidades que afetam a segurança
operacional das aeronaves;
Coordenar a elaboração de planos, programas, pareceres, normas e de outros
documentos, objetivando a padronização e a eficiência dos serviços de prevenção,
salvamento e combate a incêndio em aeródromos civis;
Definir requisitos técnicos, especificações e testes de desempenho que os equipamentos
especializados de prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeronaves devem
atender, bem como acompanhar e avaliar o nível de proteção contra incêndio existente
nos aeródromos civis;
Analisar e estudar estatisticamente informações referentes aos acidentes ou incidentes
aeronáuticos onde tenham existido a intervenção dos serviços de prevenção, salvamento
e combate a incêndio nos aeródromos civis;
Fiscalizar os planos de contra incêndio de aeródromos civis;
Fiscalizar as medições de atrito e de textura dos pavimentos das pistas de pouso e
decolagem;
Desenvolver atividades relacionadas à capacitação técnica no que se refere à segurança
contra atos de interferência ilícita do transporte aéreo nacional;
Coordenar ações visando à elaboração e a implementação do PNAVSEC junto aos
organismos intervenientes, em especial o Departamento da Polícia Federal (DPF), a
Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB),
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a Vigilância Agropecuária
Internacional (VIGIAGRO), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e agentes de
segurança pública Estaduais e Municipais;
Aprovar, fiscalizar e controlar os Planos e Programas de Segurança da Aviação Civil contra
Atos de Interferência Ilícita das administrações aeroportuárias, empresas aéreas,
empresas de táxi aéreo, aviação geral, concessionários aeroportuários, agentes de carga
aérea e outras empresas de serviços instaladas nos aeroportos;
Planejar, executar e controlar as inspeções aeroportuárias envolvendo os enfoques da
segurança da aviação civil, infraestrutura aeroportuária e operações incluindo certificação
operacional, meio ambiente e serviços de combate a incêndio;
Regular, padronizar e normatizar as atividades exercidas pelas Unidades Administrativas
Regionais em áreas técnicas de competência da Superintendência de Infraestrutura
Aeroportuária;
Supervisionar a autorização e o desenvolvimento de cursos na área de segurança da
Aviação Civil;
Subsidiar tecnicamente o desenvolvimento e a supervisão do Programa Nacional de
Gerenciamento do Risco da Fauna em coordenação com as autoridades ambiental e
aeronáutica militar; e
Exercer outras atividades que lhe forem atribuídas pela Diretoria.
Atribuições
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Formular, propor, coordenar e apoiar a implementação de programas, projetos e ações
sistêmicas integradas voltadas ao fortalecimento institucional da Agência;
Coordenar e integrar a atuação das unidades da Agência com vistas ao cumprimento das
políticas, metas e projetos estabelecidos;
Coordenar, orientar e supervisionar o processo de planejamento estratégico da Agência;
Propor a elaboração de políticas e diretrizes estratégicas de atuação da Agência;
Promover a articulação institucional, fomentando a capacidade do pensamento
estratégico, bem como da mensuração, avaliação e divulgação de resultados da
Agência;
Orientar, acompanhar, e apoiar a realização de grupos de trabalho, comissões e outros,
objetivando a integração de ações entre as unidades da Agência;
Elaborar estudos e relatórios gerenciais estratégicos sobre os resultados da Agência;
Elaborar propostas de ações objetivando auxiliar na articulação das ações executadas
pelas Unidades Administrativas Regionais com as orientações emanadas das
Superintendências;
Analisar e propor o aperfeiçoamento da estrutura organizacional e dos processos e
procedimentos administrativos visando à modernização institucional, a desburocratização
e o fortalecimento da gestão interna;
Coordenar a elaboração do Relatório de Gestão;
Planejar, propor à diretoria e executar as ações de fomento à aviação civil, em especial as
relacionadas à capacitação de profissionais para o Sistema de Aviação Civil com a
finalidade de propiciar incentivos à sua formação;
Exercer a função de escritório de projetos da Agência;
Exercer outras atividades que lhe forem atribuídas pela Diretoria.
Atribuições
Submeter à Diretoria:
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a) proposta de outorga de autorização e concessão para exploração de aeródromos civis públicos;
b) parecer sobre anuência prévia para a transferência do controle societário ou de ações
representativas do capital de empresas que importem na transferência da concessão ou do
controle societário de empresas concessionárias de exploração de infraestrutura aeroportuária;
c) proposta de prorrogação da outorga da exploração de infraestrutura aeroportuária;
d) parecer sobre intervenção do poder concedente na concessão da exploração de infraestrutura
aeroportuária;
e) proposta de extinção ou revogação de atos de outorga de exploração da infraestrutura
aeroportuária;
f) parecer sobre proposta de plano de outorga elaborada pela Secretaria de Aviação Civil da
Presidência da República;
g) proposta de aplicação, a empresas detentoras de outorga para exploração de infraestrutura
aeroportuária, de penalidades de suspensão do direito de participar de licitações e contratar com
a administração pública e de caducidade de contrato, bem como medidas acautelatórias
previstas;
h) proposta de estabelecimento de regime de tarifas aeroportuárias;
i) proposta de medidas regulatórias para o aprimoramento da regulação tarifária de infraestrutura
aeroportuária;
proposta de atos normativos que discipline a alocação e remuneração de áreas aeroportuárias;
proposta de atos normativos referentes à qualidade dos serviços prestados pelos operadores de aeródromo;
proposta de atos normativos referentes à outorga e à exploração de infraestrutura aeroportuária concedida;
Emitir, no que tange suas competências, parecer sobre proposta de edição de normas ou procedimentos;
Cumprir e fazer cumprir, na fiscalização da exploração da infraestrutura aeroportuária, as obrigações do poder out
Monitorar a prestação dos serviços de infraestrutura aeroportuária;
Compor, administrativamente, conflitos de interesses entre:
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Fixar, revisar e reajustar os valores dos tetos das tarifas aeroportuárias e de preços
específicos relativos à prestação de serviços de infraestrutura aeroportuária e dos que lhe
são conexos;
Elaborar estudos sobre regulação econômica de infraestrutura aeroportuária;
Elaborar modelos regulatórios para a delegação à iniciativa privada de infraestrutura
aeroportuária;
Elaborar e manter atualizado os regulamentos que tratam de documentos,
demonstrações contábeis, e relatórios padronizados a serem apresentados pelos
aeroportos;
Elaborar e manter atualizado plano de contas regulatório com vistas a permitir a
adequada gestão dos contratos de concessão;
Monitorar os preços específicos relativos à prestação dos serviços de infraestrutura
aeroportuária;
Receber, fiscalizar e estruturar as informações estatísticas e contábeis recebidas dos
aeroportos;
Promover e divulgar medidas para a melhoria da qualidade do serviço prestado pelos
operadores de aeródromo;
Coordenar a representação da ANAC em discussões relativas à facilitação do transporte
aéreo com as demais superintendências;
Comunicar, no que tange a suas competências, aos órgãos e entidades do Sistema
Brasileiro de Defesa da Concorrência fato que configure ou possa configurar infração
contra a ordem econômica, ou que comprometa a defesa ou a promoção da
concorrência;
Implementar políticas públicas para viabilizar o acesso à infraestrutura aeroportuária;
Exercer outras atividades que lhe forem atribuídas pela Diretoria.
Atribuições
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medidas a serem adotadas pelas empresas prestadoras de serviços aéreos para prevenção, por
seus tripulantes ou pessoal técnico de manutenção e operação que tenha acesso às aeronaves,
quanto ao uso de substâncias entorpecentes ou psicotrópicas, que possam produzir dependência
física ou psíquica, permanente ou transitória;
c) padrões relacionados a atividade de médicos e clínicas médicas credenciados a fim de elaborar
pareceres médicos para emissão de Certificado Médico Aeronáutico (CMA);
d) padrões operacionais relacionados a avaliação operacional de aeronaves e avaliação de
dispositivos de treinamento de voo para treinamento de tripulantes;
e) padrões operacionais relacionados a certificação e vigilância continuada de equipamentos
simuladores de voo para instrução e treinamento de tripulantes;
f) padrões relacionados à avaliação de proficiência linguística de tripulantes;
g) utilização e aplicação de novas tecnologias aeronáuticas nas operações aéreas;
a) reconhecer a certificação estrangeira, nos termos dos acordos internacionais celebrados com
outros países;
b) emitir, suspender, revogar e cancelar certificado de operadores aéreos, de transporte de
artigos perigosos e de organizações de instrução;
c) emitir, suspender, revogar e cancelar licenças de pessoal e certificados de habilitação técnica e
de capacidade física e mental;
d) avaliar e qualificar os dispositivos simuladores de voo para instrução e treinamento de
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tripulantes, com vistas a sua qualificação e ao controle recorrente dessa qualificação;
e) emitir, suspender, revogar e cancelar autorizações de operações aéreas especiais solicitadas
por operadores aéreos; e
f) emitir, suspender, revogar e requalificar nível de proficiência em língua inglesa de tripulantes;
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STI - Superintendência de Tecnologia
da Informação
Atribuições
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Organizações da estrutura do COMAER- elos executivos do SAC
COMAR- Comando Aéreo Regional: intervém no sistema de Aviação Civil nas áreas de segurança
aeroportuária e nos planos de zonas de proteção dos aeródromos, através de seus órgãos
subordinados (SERENG, SERPAT, SRPV, CINDACTA E BINFA). Interagem e desenvolvem a região
amazônica através da COMARA.
CTA- Centro Técnico Aeroespacial: dentre suas múltiplas atividades encontram-se a homologação
de equipamentos aeronáuticos, o controle e a homologação da fabricação de peças e
equipamentos e a formação de técnicos e engenheiros com destino ao CTA e à aviação civil.
Localiza-se em São José dos Campos e é o Departamento de Aviação Militar.
DECEA- Departamento de Controle do espaço Aéreo: sua missão é planejar, implantar, integrar,
normatizar, coordenar e fiscalizar as atividades de controle do espaço aéreo brasileiro, de
telecomunicações aeronáuticas e de informática.
É o órgão diretivo principal (Central) do SISCEAB- Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.
Pertencente à estrutura básica do comando da aeronáutica, tem sua constituição e atribuições
gerais estabelecidas em regulamento próprio. Órgão normatizador e executor da proteção ao
Voo.
SAR- (Search and Rescue) Serviço de Busca e Salvamento Para fins de atuação do SISCEAB, a
DECEA dividiu o espaço aéreo brasileiro em seis RCEA (Região de Controle do Espaço Aéreo), cada
um contendo as FIR-Região de Informação de Voo, RDA– Região de Defesa Aérea e SRR – Região
de Busca e Salvamento.
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SRPV – Serviço Regional de Proteção ao Voo, organização integrante do Sistema de Proteção ao
Voo, diretamente subordinada ao DECEA, tem por finalidade a execução, dentro de sua área de
jurisdição, das atividades relacionadas com o referido sistema, segundo normas, critérios,
princípios e programas elaborados pelo DECEA. Mantém e assegura a operacionalidade, dos
equipamentos de eletrônica e proteção ao voo sob sua responsabilidade.
Exercem suas atividades dentro da área de jurisdição do respectivo Comando Aéreo regional-
COMAR.
CINDACTA- CINDACTA
Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo: subordinados à DECEA são
responsáveis não só pelo desempenho das funções relacionadas ao controle do espaço aéreo sob suas jurisdições,
Estão localizados na estrutura básica e somam-se a estes os Órgãos ou elementos estranhos que
por força de convênios, contratos ou concessão, explorem os serviços públicos relacionados com
aviação civil.
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- Aviação Geral
Com suas aeronaves de pequeno porte, em permanente cobertura do imenso território nacional.
Devem ser consideradas não simplesmente como transportadoras de pessoas e coisas, mas sim
como fator de intercâmbio nacional, marcando a presença de nossa bandeira no exterior.
- Empresas De Manutenção
- Indústria aeronáutica
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