Manual Termo Cisa

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CisaBrasile - Manual de operação e manutenção - Versão 1.

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TERMODESINFECTORA CISA

MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO


SÉRIE K, MOD. 105 E 155

Cisabrasile Ltda
Rua Dona Francisca, 8300, BL-I2
Distrito Industrial-Joinville-SC-Brasil
Tel. +55 (47) 3801 9090
Fax +55 (47) 3801 9099

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CisaBrasile - Manual de operação e manutenção - Versão 1.0/10

TERMODESINFECTORA CISA

MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

SÉRIE K, MODELOS 105 E 155

Conforme versão original do manual CISA S.p.A. – 1.0/10

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ÍNDICE
ADVERTÊNCIAS PARA A SEGURANÇA ............................................................................................................... 5
NOTAS SOBRE O USO DESTE MANUAL ........................................................................................................... 7
FINALIDADE DE USO ............................................................................................................................................... 7
1.0 INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................................................ 12
1.1 Garantia ........................................................................................................................ 12
1.2 Outras condições ...................................................................................................... 12
1.3 Noções gerais ............................................................................................................. 13
1.4 Preparação à desinfecção e à limpeza ................................................................ 16
1.5 Ciclos de desinfecção/lavagem ............................................................................. 19
1.6 Sistemas de segurança ............................................................................................ 22
1.7 Set-point dos sistemas de segurança e funcionalidade ................................. 23
1.8 Códigos do operador ................................................................................................ 24
1.9 Alarmes ........................................................................................................................ 26
2.0 GERENCIAMENTO DA TERMODESINFECTORA ..................................................................................... 29
2.1 Operações Preliminares .......................................................................................... 29
2.2 Acionamento da Termodesinfectora .................................................................... 30
2.3 Menu Principal ............................................................................................................ 30
2.4 Procedimentos Para o Acionamento do Ciclo................................................... 31
2.5 Introdução do Código do Operador...................................................................... 33
2.6 Confirma Início de Ciclo .......................................................................................... 33
2.7 Opções de Ciclo ......................................................................................................... 34
2.8 Verificação das Condições para Proceder ao Início do Ciclo ....................... 34
2.9 Fase em Curso............................................................................................................ 35
2.10 Funcionamento Manual ......................................................................................... 36
2.11 Anulação do Ciclo ................................................................................................... 37
2.12 Submenu de Seleção .............................................................................................. 37
2.13 Página de SET-POINT............................................................................................. 38
2.14 Página de Valores.................................................................................................... 38
2.15 Página de Diagrama ................................................................................................ 39
2.16 Página de Alarmes .................................................................................................. 39
2.17 Página Histórico de Alarmes ................................................................................ 40
2.18 Fim do Ciclo .............................................................................................................. 41
2.19 Impressões ................................................................................................................ 42
3.0 FUNÇÕES TÉCNICAS ..................................................................................................................................... 44
3.1 Procedimento para a Gestão dos Parâmetros Técnicos ................................ 44
3.2 Acesso aos Menus .................................................................................................... 44
3.3 Mudança de Data e Hora .......................................................................................... 45
3.4 Modificação dos Parâmetros nos Ciclos do Usuário ...................................... 46
3.5 Modificação dos Parâmetros do Ciclo ................................................................. 46
3.6 Modificação dos Parâmetros Relativos à Manutenção ................................... 49
3.7 Menu dos Parâmetros 1 ........................................................................................... 52
3.8 Modificação dos Ciclos Padronizados ................................................................ 54
3.9 Calibração .................................................................................................................... 56

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4.0 MANUTENÇÃO .................................................................................................................................................. 61


4.1 Informações Gerais Sobre Manutenção .............................................................. 61
4.2 Manutenção Programada ........................................................................................ 61
4.3 Recomendações Adicionais Úteis Sobre Manutenção ................................... 63
4.4 Limpeza da Termodesinfectora ............................................................................. 64
4.5 Limpeza ou Substituição da Guarnição da Porta ............................................. 65
4.6 Substituição do Filtro de Ar Bacteriológico....................................................... 65
4.7 Limpeza do Filtro da Câmara ................................................................................. 65
4.8 Limpeza dos Girantes .............................................................................................. 66
4.9 Limpeza do Filtro de Ar Comprimido ................................................................... 67
4.10 Substituição de Fusíveis ....................................................................................... 67
4.11 Rearme da Chave Térmica .................................................................................... 68
4.12 Verificação de Controle das Bombas Dosadoras .......................................... 68
4.13 Verificação de Controle da Válvula de Segurança do Ar Comprimido nas
Portas. ................................................................................................................................. 69
4.14 Verificação de Controle dos Termostatos de Segurança ............................ 69
4.15 Substituição da Bateria ......................................................................................... 69
4.16 Impressora ................................................................................................................ 70
4.17 Manutenções Corretivas ....................................................................................... 71
4.18 Tabela de Intervenções de Emergência ............................................................ 71
4.19 Procedimento em Caso de Falha do Ciclo ....................................................... 71
4.20 Substituição dos Detergentes e Aditivos Químicos ...................................... 72
5.0 ACESSÓRIOS .................................................................................................................................................... 75
5.1 Impressora (Opcional) ............................................................................................. 75
5.2 Pré-Aquecedor de Água (Opcional) ..................................................................... 75
5.3 Sistema de Tratamento de Água (Opcional) ...................................................... 75
5.4 Cestos (Opcional) ...................................................................................................... 75
5.5 Carros Externos (Opcional) .................................................................................... 75
5.6 Dispositivo de Carga e Descarga Automático................................................... 75
5.7 Compressor de Ar Elétrico (Opcional) ................................................................ 75
5.8 Registradora/Plotadora de Gráficos (Opcional) ................................................ 76
6.0 CARROS INTERNOS........................................................................................................................................ 78

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ADVERTÊNCIAS PARA A SEGURANÇA


As advertências citadas a seguir têm como objetivo reduzir o risco para o pessoal
encarregado e evitar que a aparelhagem se torne insegura devido à manutenção incorreta.
Portanto, tanto os operadores quanto os encarregados da manutenção devem seguir quanto
indicado neste manual para o uso e a manutenção deste esterilizador.

Deve-se ter atenção aos componentes, grupos ou pontos nos


quais se encontra a indicação de “PERIGO” genérico.

Deve-se ter atenção ao abrir o quadro elétrico e as caixas de


derivação com a indicação de “PERIGO – SOB TENSÃO”

ATENÇÃO! O procedimento de calibração deve ser executado


por pessoal qualificado. Um uso indevido desta função pode
causar danos tanto ao processo de desinfecção quanto às
pessoas.

Os operadores que utilizam a Termodesinfectora devem ser


qualificados para este tipo de atividade.

A manutenção e a reparação da termodesinfectora devem ser


executadas por pessoal técnico qualificado.

A área de carregamento da termodesinfectora deve ser mantida limpa


para evitar condições perigosas devido ao piso escorregadio.

Os cestos, os recipientes, as bandejas, as embalagens em geral e os


carros internos devem ser manipulados utilizando luvas especiais para
evitar queimaduras no final do ciclo de desinfecção, bem como o
material desinfetado deve ser manipulado com luvas para evitar a
recontamição do mesmo pelas mão dos operadores.

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Deve-se usar luvas protetoras todas as vezes em que se entrar em


contato com a câmara de desinfecção quente.

Deve-se prestar atenção a todas as partes internas não protegidas da


termodesinfectora, pois podem provocar queimaduras durante a
manutenção ou reparação com a termodesinfectora quente.

A energia elétrica deve ser excluída antes de iniciar a reparação ou


manutenção da termodesinfectora.

Por nenhum motivo devem ser modificados ou violados os dispositivos


de segurança da termodesinfectora.

O painel frontal da termodesinfectora deve ser mantido limpo


utilizando um pano macio e soluções que não agridam o aço
inoxidável.

A câmara deve ser mantida limpa utilizando um pano macio e


soluções que não agridam o aço inoxidável.

Não devem ser utilizadas ferramentas pontiagudas para inserir ou


retirar a guarnição de impermeabilidade da câmara da sua sede.

Utilizar luvas e óculos protetores durante a manipulação dos aditivos


químicos.

Utilizar luvas protetoras contra contaminação para a desmontagem de


peças internas da termodesinfectora e para executar um procedimento
de desinfecção a frio nessas partes.

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NOTAS SOBRE O USO DESTE MANUAL


Este manual foi idealizado para responder a todos os usuários dos sistemas de
desinfecção CISA.

Devido à grande variedade de máquinas, e pela diversidade das suas funções, por
comodidade pensou-se em criar um único manual que sirva como ponto de referência a várias
categorias de usuários.

Alguns parágrafos não se encontram na versão brasileira, por se aplicarem a


particularidades de equipamentos comercializados em outros mercados. A numeração,
contudo, foi mantida conforme versão original do manual.

As descrições a seguir, a não ser que esteja especificado diversamente, são válidas
para todos os sistemas de termodesinfecção CISA.

FINALIDADE DE USO
As Termodesinfectoras CISA séries K e M são destinadas a lavação e desinfecção
térmica ou química de artigos médico-hospitalares, tais como instrumentais cirúrgicos, tubos
plásticos, máscaras de respiração ou nebulização, mamadeiras, e outros.
A termodesinfecção é realizada pelo próprio equipamento, através do uso de água
aquecida a temperaturas e durante tempos pré-estabelecidos. A desinfecção química pode ser
realizada com produtos químicos acrescentados ao ciclo de funcionamento do equipamento.
Estes produtos químicos devem ser escolhidos segundo informação de seus respectivos
fabricantes, não sendo fornecidos pela CISABRASILE junto com o equipamento.
O equipamento pode ser utilizado em hospitais, clínicas e em estabelecimentos de
assistência à saúde em geral, onde há a necessidade de lavação e desinfecção de artigos
médico-hospitalares.
Este equipamento é um Dispositivo Médico com base na Diretiva 93/42 CEE relativa aos
Dispositivos Médicos.

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TERMODESINFECTORAS CISA

DESCRIÇÕES TÉCNICAS

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TERMODESINFECTORA SÉRIE K 105/155

FIG. 1
TERMODESINFECTORA SÉRIE K 155: FRONTAL

1 Câmara de lavagem/desinfecção
2 Vão/módulo Técnico
3 Painel de comandos lado de carga

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SIMBOLOGIA DO PAINEL DE COMANDO DO LADO DE CARGA E LADO DE


DESCARGA (OPCIONAL) COM TOUCH SCREEN

FIG. 2

1 Touch screen (Display)


2 Botão liga/desliga
3 Botão cogumelo de emergência (restabelecimento a chave)
4 Impressora

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SIMBOLOGIA DO PAINEL DE COMANDO DO LADO DE DESCARGA COM LED

7
8
10
9

6 5

FIG. 3

8 LED Ciclo em Curso


3 Botão cogumelo de emergência (restabelecimento a chave)
9 LED Fim de ciclo
5 Botão fechamento porta
10 LED porta fechada
6 Botão abertura da porta
7 Alarme LED

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1.0 INFORMAÇÕES GERAIS


1.1 Garantia
12 meses a partir da data de prova final e não além de 15 meses da entrega. Estão
compreendidos na garantia só os eventuais defeitos de fabricação e de matéria-prima; estão
excluídas todas as peças que podem deteriorar-se devido ao descuido ou uso indevido dos
equipamentos.

1.2 Outras condições


Outras condições devem ser acordadas com a Cisabrasile Ltda

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1.3 Noções gerais


Com a Termodesinfectora, a desinfecção é executada de modo mais simples e
completamente automática mediante a desinfecção térmica ou termoquímica. Recomendações
publicadas da HTM2030 exprimem a preferência pelo método térmico (como exemplo
temperatura de 93°C e tempo de 10 minutos). A desinfecção termoquímica depende, por outro
lado, da temperatura, do tempo e da concentração do desinfetante utilizado.

Entretanto, em alguns países europeus estão em vigor parâmetros de desinfecção


térmica diferentes, são aceitos parâmetros como 92°C por 2 minutos, ou 90°C por 5 minutos,
onde é possível executar pré-lavagens antes da desinfecção em si, para melhorar os padrões
de limpeza.

Se a temperatura superar os 45°C antes que o processo de desnaturamento das


proteínas do sangue seja executado, uma coagulação das albuminas pode provocar problemas
na limpeza.

Com esta premissa foram inseridos nas termodesinfectoras CISA, os ciclos mais idôneos
ao tratamento dos materiais, onde é possível programar temperaturas independentes nas fases
de lavagem, dosagem e secagem bem como seus tempos de duração.

Segundo a norma 15883-1 “A definição de processos de desinfecção térmica pode ser obtida
por meio do método A0 , que utiliza o conhecimento da letalidade de um processo particular a
diferentes temperaturas para avaliar a letalidade total do ciclo e expressar isto como o tempo
de exposição equivalente a uma temperatura especificada.”
“O uso de A0 de 60 é reconhecido como sendo o mínimo geralmente aceitável para produtos
destinados a entrar em contato com pele ilesa, sendo improvável que contenham grandes
números de organismos patogênicos resistentes ao calor. Salientamos que isto requer uma
biocarga baixa antes da desinfecção e a ausência de microorganismos resistentes ao calor
capazes de causar grave enfermidade humana. Valores A0 mais altos do que 600 serão
requeridos em outras aplicações, e mínimos adequados para aplicações particulares são
especificados em partes subseqüentes da ISO 15883.”
O cálculo do A0 definido pela 15883-1 é realizado através da seguinte equação

A tabela abaixo é da norma 15883-1 e apresenta alguns valores de A0 para uma faixa de
condições de tempo-temperatura.

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1.3.1 Tipos de ciclos


Na termodesinfectora estão previstos diversos ciclos programados e aprovados, idôneos
aos vários tipos de material a lavar/desinfetar, como apresentado na tabela. Para cada tipo de
material a ser tratado, existe um carro específico.

Tipo de carro
Material Ciclo °C Min.
interno
Instrumentos cirúrgicos instrumental 93 3-10 Instrumental
Assistência respiratória
anestesia 75 30 anestesia
(anestesia)
Assistência respiratória
anestesia 75 30 nebulização
(nebulização)
Mamadeiras mamadeira 93 10 mamadeiras

outros aberto

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1.3.2 Carga / Descarga da termodesinfectora


Para o correto funcionamento da termodesinfectora, seguir as indicações apresentadas a
seguir:
• O carregamento da máquina termodesinfectora deve ser efetuado de modo que a
água de lavagem possa circular livremente e penetrar em cada instrumento ou cavidade.
• A carga da termodesinfectora deve ser uniformemente distribuída.
• Todos os artigos a lavar/desinfetar devem ser dispostos de modo que todas as
superfícies fiquem diretamente expostas à água de lavagem / desinfecção.
• Os instrumentos devem estar abertos, desmontados e com a superfície a ser
lavada/desinfetada livre.
• O conteúdo dos cestos não deve ser incluído.
• Instrumentos especiais que apresentem uma conformação que impeça o fluxo livre da
água de lavagem (recipientes, bandejas, etc.) devem ser dispostos com a abertura para baixo.
A termodesinfectora, quando estiver carregada, pode ser ativada para executar o ciclo de
lavagem/desinfecção a ser escolhido através do touch screen. Durante o processo, os
parâmetros e as fases podem ser controlados pelo touch screen e na impressora. No final do
ciclo regularmente realizado, pode-se abrir a termodesinfectora pelo lado oposto para retirar o
material. Controlar o filtro existente no fundo da câmara de lavagem e recuperar eventuais
peças que possam ter caído durante o ciclo de lavagem. O ciclo de lavagem/desinfecção pode
ser executado em: instrumentos cirúrgicos, instrumentos metálicos, material de borracha não
termolábil, vidros. Todos os corpos com cavidades devem ser colocados nos alojamentos
específicos do carro para desinfetar/lavar o interior das cavidades. Esses materiais não podem
ser lavados/desinfetados corretamente se forem deixados nos cestos. Deve-se verificar se o
processo de lavagem/desinfecção é adequado aos materiais a serem tratados seguindo as
especificações dos fabricantes.

Durante o carregamento da termodesinfectora, os encarregados dessa


operação devem estar protegidos em todas as operações de carga para evitar
que ocorram ferimentos, contato com material orgânico ou detersivos (em
caso de substituição dos recipientes dos aditivos), além disso, devem prestar
especial atenção com os instrumentos pontiagudos e cortantes.

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1.4 Preparação à desinfecção e à limpeza


No tratamento de instrumentos contaminados é particularmente importante, além do
aspecto técnico, evitar expor as pessoas a riscos de infecção. Os instrumentos devem, se
possível, ser desinfetados e limpos imediatamente após o uso. Não se deve deixar que as
impurezas sequem nos objetos para evitar que a desinfecção e a limpeza desses objetos torne-
se mais difícil. Eventualmente, desmontar os instrumentos nos seus vários componentes, de
modo que todas as superfícies fiquem em contato com o detergente.
Operações e intervenções médicas podem utilizar produtos corrosivos (por ex. nitrato de
prata, preparados de iodo, e compostos de mercúrio). Os resíduos desses preparados devem
ser imediatamente removidos. Os instrumentos não devem, em nenhum caso, ser deixados em
solução fisiológica de cloreto de sódio, pois o contato prolongado com essas soluções provoca
oxidação e danos.
Tratar os instrumentos cirúrgicos de modo inadequado pode danificá-los (por ex. extrair
pontas de metal duro de tesouras ou porta-agulhas, deformar pequenas pinças). Para evitar
que isso ocorra, deve-se prever uma disposição dos instrumentos cirúrgicos adequada ao seu
uso.
Em caso de tratamento a seco, os instrumentos devem ser imediatamente submetidos a
um tratamento em máquina, para evitar a corrosão e incrustações. Os instrumentos devem ser
colocados nos cestos porta-instrumentos apropriados.
Para obter uma limpeza efetiva, os instrumentos articulados (tesouras, pinças, pinça
goiva) devem ser abertos antes da limpeza. Os instrumentos que devem ser tratados
manualmente, devem ser mergulhados em uma solução com propriedades detergentes e
desinfetantes para o tratamento em banhos.
São recomendados exclusivamente os produtos não corrosivos, a serem utilizados nas
concentrações indicadas. Somente a água não é suficiente! Os instrumentos devem ficar
completamente submersos no banho. Nos dois métodos de tratamento devem ser
absolutamente evitados longos períodos de imersão, por ex. por toda a noite ou fim-de-
semana, para evitar a corrosão.
Manípulos e cabos para cirurgia de alta freqüência são tratados como instrumentos
cirúrgicos. Os instrumentos para microcirurgia devem ser colocados em suportes específicos,
para permitir uma sustentação apropriada.
Os resíduos presentes nos instrumentos odontológicos, por ex., materiais de obturação,
devem ser eliminados imediatamente após o uso para evitar o perigo de endurecimento e/ou
corrosão. Os instrumentos odontológicos giratórios, por ex., brocas, fresas e corpos abrasivos
devem ser selecionados, colocados em recipientes especiais e tratados separadamente. Os
componentes dos sistemas motorizados devem ser desmontados imediatamente após o uso,
segundo as instruções da empresa fabricante.
As superfícies de cada uma das peças componentes devem ser limpas com um pano que
não deixe fiapos, ou borrifadas com um spray desinfetante para evitar que se colem umas nas
outras, ou que se formem incrustações. O pano deve ser umedecido com uma solução
detergente e desinfetante. Instrumentos simples podem ser tratados como instrumentos
cirúrgicos.
Tubos de guarnição para líquidos refrigerantes e nebulizadores devem ser imediatamente
enxaguados com água proveniente do recipiente de água e deve ser controlada a
estanquidade (controle visual).
Instrumentos elásticos e sistemas respiratórios devem ser desmontados seguindo as
indicações do fabricante para permitir uma limpeza profunda. Os cones, as superfícies de
guarnição, junções roscadas e cabeças das válvulas devem ser tratados delicadamente e
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protegidos contra danos mecânicos. A cal de soda deve ser completamente eliminada antes de
submeter os secadores a tratamento. Medidores de valor podem ser tratados somente segundo
as indicações da respectiva empresa fabricante.
Os instrumentos a serem tratados na máquina chegam normalmente do setor de
tratamento a seco. Caso os instrumentos sejam tratados com água, utilizar um desinfetante de
pouca espuma para instrumentos ou executar uma pré-lavagem profunda, pois a espuma na
máquina pode prejudicar sensivelmente o resultado da limpeza. Esta indicação é válida
também para instrumentos muito sujos, por ex. com sangue, secreção ou resíduos de material
de preenchimento, se foram anteriormente tratado com ultra-som ou em banhos. A temperatura
da água não deve superar os 45°C pois temperaturas muito elevadas provocam a coagulação
das substâncias albuminosas e, portanto, problemas de limpeza.
A desinfecção pode ser termoquímica ou térmica. Ao usar produtos de limpeza ou
produtos combinados (limpeza e desinfecção), observar atentamente as indicações do
fabricante (tempo de aplicação, concentração e temperatura). Só a dosagem exata garante um
resultado perfeito de limpeza e desinfecção com o máximo cuidado dos materiais. Uma
dosagem insuficiente de produto alcalino (falsa economia) comporta o risco de corrosão pois
ela é evitada com valores de pH superiores a 10,5. Com o uso de limpadores ácidos, pode
ocorrer corrosão pela presença de cloretos na água. A corrosão pode ser evitada somente com
o uso de água desmineralizada. Na limpeza com máquina, devem ser observados os seguintes
critérios:
• Instrumentos articulados devem ser abertos; se fechados, a limpeza não é
assegurada;
• Os cestos não devem ser sobrecarregados para permitir um bom enxágüe de todos
os instrumentos;
• Instrumentos com cavidades longas ou estreitas (tubos, cânulas, sistemas
respiratórios) devem ser enxaguados também na sua parte interna. Para tal fim
devem ser utilizados carros específicos;
• Os instrumentos devem ser dispostos de modo que não possam danificar-se no
contato uns com os outros;
• Instrumentos muito grandes devem ser colocados nos cestos de modo a não
impedir a limpeza de outros instrumentos;
• Peças de alumínio anodizado colorido podem, no processo de limpeza na máquina,
perder a sua cor e, portanto, a sua função de codificação.
Os resíduos da limpeza devem ser apropriadamente eliminados nas fases sucessivas de
enxágüe para evitar a formação de manchas e/ou descolorações nos instrumentos. O uso de
um produto neutralizador pode ajudar este processo e melhorar o resultado do enxágüe. No
enxágüe final, uma temperatura entre 70 e 95°C permite uma melhor secagem. Em caso de
eventual corrosão no instrumento cirúrgico, devido à baixa qualidade da água, a temperatura
do enxágüe final deve ser reduzida a 70/75°C. Usando água desmineralizada no enxágüe final
evitam-se manchas, descoloração e corrosão. Não é necessária uma limitação da temperatura.
Caso o programa de lavagem não preveja a secagem, o material deve ser retirado da máquina
assim que terminar o programa. Efetuar a secagem caso ela não tenha sido suficiente.
Instrumentos para microcirugia podem ser tratados na máquina se colocados em suportes
seguros. Instrumentos odontológicos podem ser tratados na máquina como instrumentos
cirúrgicos. Para tal fim, deve-se observar:
• Sondas e outros instrumentos delicados devem ser protegidos contra danos
utilizando-se suportes especiais.
• Instrumentos giratórios (brocas, fresas e corpos abrasivos) são apropriados ao
tratamento na máquina somente de modo limitado. É preferível o tratamento em
banhos a ultra-som.

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• Instrumentos para o tratamento de canais radiculares também devem ser tratados


com ultra-som.
• Manípulos retos e angulares podem ser tratados em máquina só se o fabricante
prever esse método. São necessários suportes especiais. Assim que tiver
terminado o programa da máquina, é necessário eliminar a eventual umidade com
sprays específicos.
• Espelhos orais podem tornar-se opacos depois de um tratamento na máquina e ter,
portanto, uma duração limitada.
A formação de espuma compromete a limpeza e a desinfecção. Para processos
termoquímicos, a temperatura não deve superar os 60°C. O enxágüe final deve ser realizado
com água estéril desmineralizada. Caso isso não seja possível por motivos técnicos, deve-se
pelo menos usar água potável. Depois do enxágüe final, seria apropriado poder dispor de um
dispositivo de secagem em máquina.
Instrumentos elásticos com menor resistência à temperatura (por ex. em PVC) podem ser
desinfetados, limpos e secos só a uma temperatura máxima de 65°C. Para instrumentos de
borracha, os resíduos de detersivo causam, na fase sucessiva de secagem, danos
irreversíveis. O material é despolimerizado na superfície e, consequentemente, torna-se
pegajoso. Os revestimentos de látex soltam-se, formando-se bolhas. Os resíduos de detersivo
não completamente eliminados são muito prejudiciais para os componentes dos sistemas
respiratórios. Eles também devem ser completamente secos, pois os resíduos de umidade
podem causar danos no seu funcionamento. Instrumentos elásticos não devem ser secos
acima dos 95°C, pois temperaturas mais elevadas reduzem sensivelmente a duração do
instrumento. Os componentes dos sistemas respiratórios para aparelhagens de anestesia são
feitos para o uso específico indicado pela empresa fabricante, portanto, o tratamento pode ser
efetuado somente segundo as indicações da empresa.

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1.5 Ciclos de desinfecção/lavagem

Ciclo Instrumental para instrumentos cirúrgicos prevê as seguintes fases:

1ª Fase – Pré-lavagem com água fria por 05 minutos


2ª Fase – Lavagem com água a 45ºC e detergente por 10 minutos
3ª Fase – Enxágue com água fria por 05 minutos
4ª Fase – Enxágue com água de osmose por 05 minutos
5ª Fase – Desinfecção Térmica a 93ºC por 3-10 minutos
6ª Fase – Secagem 110º por 10-30 min

Ciclo Anestesia para artigos de assistência respiratória (anestesia) prevê as seguintes fases:

1ª Fase – Pré-lavagem com água fria por 05 minutos


2ª Fase – Lavagem com água a 45ºC e detergente por 10 minutos
3ª Fase – Enxágue com água fria por 05 minutos
4ª Fase – Enxágue com água de osmose por 05 minutos
5ª Fase – Desinfecção Térmica a 75ºC por 30 minutos ou 80ºC por 10 minutos
6ª Fase – Secagem 120º por 10-30 min

Ciclo Nebulização ( OPCIONAL) para artigos de assistência respiratória (nebulização) prevê


as seguintes fases:

1ª Fase – Pré-lavagem com água fria por 05 minutos


2ª Fase – Lavagem com água a 45ºC e detergente por 10 minutos
3ª Fase – Enxágue com água fria por 05 minutos
4ª Fase – Enxágue com água de osmose por 05 minutos
5ª Fase – Desinfecção Térmica a 75ºC por 30 minutos ou 80ºC por 10 minutos
6ª Fase – Secagem

Ciclo Mamadeiras (OPCIONAL) para mamadeiras prevê as seguintes fases:

1ª Fase – Pré-lavagem com água a 40ºC por 05 minutos


2ª Fase – Lavagem com água a 70º e detergente por 10 minutos
3ª Fase – Enxágue com água a 65ºC por 02 minutos
4ª Fase – Enxágue com água de osmose a 65ºC por 02 minutos
5ª Fase – Desinfecção Térmica a 93ºC por 10 minutos
6ª Fase – Secagem

Ciclo Tamancos (OPCIONAL) para tamancos prevê as seguintes fases:

1ª Fase – Pré-lavagem com água fria por 05 minutos


2ª Fase – Lavagem com água a 45ºC e detergente por 2 minutos
3ª Fase – Enxágue com água fria por 05 minutos
4ª Fase – Desinfecção Térmica a 93ºC por 3-10 minutos
5ª Fase – Secagem

Termodesinfectora CISA Página 19


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CICLOS ABERTOS DE DESINFECÇÃO


Com os ciclos abertos destinados ao usuário é possível variar os parâmetros e as fases
que compõem um ciclo de lavagem/desinfecção.
É possível programar 10 fases sucessivas que são constituídas pelas seguintes
subfases:
• CARGA DE ÁGUA
• PRÉ-AQUECIMENTO
• DOSAGEM
• AQUECIMENTO
• LAVAGEM
• DESCARGA
Para essas subfases é possível modificar:
CARGA DE ÁGUA
Tipo de água, especifica o tipo de água necessária para o enchimento do tanque. As
opções “4”, “5” e “6” indicam a carga simultânea.
0=Quente
1=Fria
2=Desmineralizada fria
3=Desmineralizada quente
4=Água quente/fria
5=Água quente/desmineralizada fria
6=Água desmineralizada quente/fria
Tipo de carga
0=por nível. A água especificada no parâmetro precedente é carregada no
tanque de lavagem até atingir o nível interno (cerca de 26 Lt).
1=por tempo. A água especificada no parâmetro precedente é carregada no
tanque de lavagem por um tempo preestabelecido.
2=por pressão da bomba. A água especificada no parâmetro precedente é
carregada no tanque de lavagem até atingir a pressão das bombas (partida) (só
para testes técnicos).
3= por nível com restabelecimento. A água especificada no parâmetro
precedente é carregada no tanque de lavagem até atingir o nível interno (cerca
de 26 Lt), são ativadas as bombas e é acrescentada nova água até restabelecer
o nível.
Tempo
Quando o tipo de carga é igual “0” ou “2” ou “3”, este parâmetro indica um tempo
adicional à carga.
Quando o tipo de carga é igual “1”, este parâmetro indica o tempo total de carga.
PRÉ-AQUECIMENTO
Temperatura. Especifica a temperatura de pré-aquecimento da água antes da dosagem.
Inserindo o valor 000.0°C esta fase não é executada.
DOSAGEM
N. Bomba, especifica qual bomba utilizar para a dosagem:
0=Salta fase
1=Bomba n. 1, detergente
2=Bomba n. 2, neutralizador
3=Bomba n. 3, desinfetante
4=Bomba n. 4, lubrificante/polidor
Termodesinfectora CISA Página 20
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AQUECIMENTO
Temperatura. Especifica a temperatura de aquecimento da água. Inserindo o valor
000.0°C esta fase não é executada.

LAVAGEM
Especifica o tempo de lavagem, o qual mantém a temperatura estabelecida no
parâmetro precedente.

DESCARGA
A descarga tem um tempo fixo de 90 segundos.
A seqüência dessas subfases compõe o ciclo de lavagem/desinfecção em si. Para cada
fase programada, é possível selecionar ou inserir um nome (Ex.: LAVAGEM, ENXÁGÜE,
DESINFECÇÃO, etc.)

Termodesinfectora CISA Página 21


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1.6 Sistemas de segurança


A máquina possui os seguintes dispositivos de segurança, que a tornam extremamente
confiável:
• Dispositivo de temperatura excessiva de exercício durante a fase de
desinfecção/lavagem.
• Verificação, através de duas sondas de temperatura, em um limite de +5°C em relação
ao ponto de desinfecção.
• Dispositivo para defeito de temperatura durante os ciclos de desinfecção/lavagem.
• Verificação, mediante duas sondas de temperatura, em um limite de -0°C em relação ao
ponto de desinfecção.
• Dispositivo contra a ativação do ciclo se a porta estiver aberta ou não perfeitamente
fechada.
• Fim de curso de posicionamento correto da(s) porta(s) de carga.
• Dispositivo de bloqueio do ciclo se a porta estiver aberta ou não perfeitamente fechada.
• Fim de curso de posicionamento correto da(s) porta(s) de carga.
• Dispositivo que impede a abertura simultânea das portas (modelo de duas portas).
• Fim de curso de posicionamento correto da(s) porta(s) de carga.
• Dispositivo que, na presença de obstáculos no percurso, interrompe o fechamento da
porta invertendo o seu movimento até à posição de abertura completa.
• Verificação do tempo máximo utilizado para o fechamento da porta pneumática.
• Dispositivo de segurança na vedação da porta
• Verificação da pressão nas guarnições mediante pressóstato.
• Dispositivo de segurança de temperatura máxima das resistências.
• Termostatos inseridos próximos às resistências de aquecimento.
• Termomagnéticos para a proteção dos motores
• Fusível e proteção elétrica nos auxiliares do sistema elétrico
• Alimentadores de baixa tensão com saída SELV (Safety Extreme Low Voltage)
• Botão de emergência em forma de cogumelo de parada de todas as funções da
máquina (restabelecimento em stand-by com o uso de chave e nova partida da
funcionalidade do ciclo com novo comando de start)
• Proteção diferencial nos circuitos elétricos de aquecimento (resistências)

Segurança contra acidentes


• Microinterruptores de desengate no quadro elétrico de potência
• Botões duplos (uso das duas mãos) para manobrar o fechamento da porta
• Regulador de pressão para comando e controle do dispositivo de abertura/fechamento
da(s) porta(s) que impede que se supere 150 N de força aplicada.
• Botão de emergência situado no painel de comando para a parada imediata do
funcionamento do termodesinfectora e queda da tensão de rede. Esse botão é testado
para resistir aos contatos acidentais.

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1.7 Set-point dos sistemas de segurança e funcionalidade


Nas tabelas apresentadas a seguir, são ilustrados os componentes relativos à segurança
e funcionalidade e as suas respectivas regulagens.

Segurança
Componente Set-point
Válvula de segurança do ar comprimido SSP e regulador de pressão FRAC
1,9 Bar
Vide esquema pneumático nos anexos
Pressostato das guarnições SP10
0,5 Bar
Vide esquema hidráulico nos anexos
Termostato das resistências TC1
100°C
Vide esquema hidráulico nos anexos
Termostato das resistências TC3
100°C
Vide esquema hidráulico nos anexos
Termostato das resistências TC4
100°C
Vide esquema hidráulico nos anexos
Termostato das resistências TC5
100°C
Vide esquema hidráulico nos anexos

Funcionalidade
Componente Set-point
Termostato das resistências TC2
75°C
Vide esquema hidráulico nos anexos

Termodesinfectora CISA Página 23


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1.8 Códigos do operador


Para o gerenciamento do equipamento foram previstos vinte operadores diferentes e para
cada um deles foi inserido um código de reconhecimento. Cada operador possui um nível que
identifica a sua função que varia de 1 a 9. Cada nível pode efetuar determinadas funções na
máquina (vide tabela da fig. 4). Do nível 1 ao nível 5 encontram-se as funções do operador, de
6 a 7 as funções de manutenção e de 8 a 9 as funções de supervisão. Estes códigos e
respectivos níveis podem variar de acordo com a necessidade. A máquina, na sua primeira
ativação, terá a seguinte configuração:

Operador n° Código Nível Nome


1 - 9 OPERADOR N.1
2 0002 1 OPERADOR N.2
3 0003 1 OPERADOR N.3
4 0004 1 OPERADOR N.4
5 0005 1 OPERADOR N.5
6 0006 1 OPERADOR N.6
7 0007 1 OPERADOR N.7
8 0008 1 OPERADOR N.8
9 0009 1 OPERADOR N.9
10 0010 1 OPERADOR N.10
11 0011 1 OPERADOR N.11
12 0012 1 OPERADOR N.12
13 0013 1 OPERADOR N.13
14 0014 1 OPERADOR N.14
15 0015 1 OPERADOR N.15
16 0016 1 OPERADOR N.16
17 0017 1 OPERADOR N.17
18 0018 1 OPERADOR N.18
19 0019 1 OPERADOR N.19
20 0020 1 OPERADOR N.20

Ao iniciar um ciclo será impresso o nome do operador relativo ao código inserido.


O código do operador será solicitado todas as vezes em que for necessário, por exemplo,
para reiniciar um alarme, para fazer um avanço manual de fase ou usar a função de calibração.
Essas funções serão habilitadas ou não de acordo com o nível correspondente ao código
inserido.

Termodesinfectora CISA Página 24


*
ATIVA C- MUDA MUDA CICLOS
ATIVAÇÃO MUDA DATA E MANUTEN- PARÂME- PARÂME- REINÍCIO DO AVANÇO
NÍVEL CLOS DO CICLOS PADRONI- CALIBRAÇÃO
DO CICLO HORA ÇÃO TROS 1 TROS 2 ALARME MANUAL
USUÁRIO ABERTOS ZADOS

1
*

Termodesinfectora CISA
Função habilitada.
2
*
3
* *
4
* * * *

(1) Função habilitada com código adicional CISA.


FIG. 4
5
* * * * *
6
* * *
7
* * * *
8
* * * * * * * * *
9
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(1)

Página 25
* * * * * * * * * * *
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1.9 Alarmes
Os alarmes que podem ocorrer durante o funcionamento do ciclo serão visualizados e
impressos. O display visualiza os tipos de alarmes ocorridos e será possível reiniciá-los
somente através de código (vide 1.8). Para alguns tipos de alarme é necessária uma
intervenção do pessoal técnico antes de reiniciá-los, a tabela a seguir indica o tipo de alarme:

INTERVENÇÃO
TIPO DE ALARME
TÉCNICA
Ciclo anulado
Térmicos 
Falta água (1)
Temperatura mínima (1)
Temperatura máxima (1)
Temperatura de emergência (1)
Tempo máximo da fase (1)
Avaria Pt100 tanque n.1. 
Avaria Pt100 tanque n.2. 
Avaria Pt100 ar n.1. 
Avaria Pt100 ar n.1. 
Porta aberta (1)
Bateria do CLP 
Calibração da temperatura (1)
Botão de emergência
Falta descarga 
Pressão baixa da bomba n.1 (1)
Pressão baixa da bomba n.2 (1)
Falta alimentação elétrica
(1) Só em caso de alarmes repetidos

Termodesinfectora CISA Página 26


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Os alarmes descritos na tabela são os seguintes:

Ciclo anulado
Este alarme ocorre quando o ciclo é anulado utilizando o procedimento descrito no touch-
screen.

Térmicos
Este alarme ocorre quando um térmico é acionado; o que se verifica quando há problemas nos
motores das bombas de lavagem ou nos motores dos ventiladores ou da rede elétrica.

Falta água
Este alarme ocorre quando foi atingido um tempo máximo para a carga da água no tanque de
lavagem.

Temperatura mínima
Este alarme ocorre na fase de lavagem, quando a temperatura da câmara desce abaixo do
limite definido (temperatura de lavagem/desinfecção).

Temperatura máxima
Este alarme ocorre na fase de lavagem, quando a temperatura da câmara sobe acima do limite
definido (temperatura de lavagem/desinfecção + 5°C).

Temperatura de emergência
Este alarme ocorre quando a temperatura da câmara supera os 99°C.

Tempo máximo da fase


Este alarme ocorre quando o tempo da fase em curso supera o valor definido para aquela fase.

Avaria Pt100 tanque n.1


Este alarme ocorre quando se verifica uma anomalia no sinal da resistência térmica PT100 do
tanque de lavagem.

Avaria Pt100 tanque n.2


Este alarme ocorre quando se verifica uma anomalia no sinal da resistência térmica PT100 do
tanque de lavagem.

Avaria Pt100 ar n.1


Este alarme ocorre quando se verifica uma anomalia no sinal da resistência térmica PT100 do
ar de secagem.

Avaria Pt100 ar n.2


Este alarme ocorre quando se verifica uma anomalia no sinal da resistência térmica PT100 do
ar de secagem.

Porta aberta
Este alarme ocorre durante um ciclo quando o fim de curso da porta não indica o fechamento
correto.

Calibração da Temperatura
Este alarme ocorre quando se verifica uma diferença de mais de dois graus centígrados entre
as sondas de regulagem da temperatura.

Termodesinfectora CISA Página 27


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Pressão mínima das guarnições


Este alarme ocorre quando se verifica um abaixamento da pressão na linha das guarnições de
vedação da porta.

Botão de Emergência
Este alarme é visualizado depois de restabelecer o botão de emergência (n. 3 Figs. 2 e 3)

Bateria do CLP
Este alarme ocorre quando a bateria do CLP deve ser substituída.

Falta alimentação elétrica


Este alarme ocorre quando falta a tensão em rede.
Atenção! Este alarme ocorre também caso a máquina seja desligada através do botão
específico no painel de comando (n. 2 Figs. 2 e 3), ou com a intervenção do watch-dog.

Pressão baixa da bomba n.1


Este alarme ocorre quando a pressão do circuito da câmara de lavagem é muito baixa.

Pressão baixa da bomba n.2


Este alarme ocorre quando a pressão do circuito do carro interno é muito baixa.

O alarme de pressão baixa da bomba pode ser provocado por espuma na máquina, que causa
a cavitação das bombas, outra causa possível é o entupimento dos filtros da câmara.

Como se vê na tabela, para cada tipo de alarme existe um nível:

NÍVEL 1
É um alarme que é somente de visualização e não modifica a seqüência do ciclo.

NÍVEL 2
É um alarme que coloca o ciclo ativo em stand-by. Ao ser restabelecido, o ciclo parte
novamente. Se o ciclo parar de novo pelo mesmo tipo de alarme, é possível executar um
“STOP” do ciclo e verificar a causa.

NÍVEL 3
É um alarme que termina o ciclo. Somente depois de introduzir o código de nível adequado
será possível acessar a carga.

Termodesinfectora CISA Página 28


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2.0 GERENCIAMENTO DA TERMODESINFECTORA


2.1 Operações Preliminares
A serem executadas na fase de acionamento ou de retomada da atividade depois de
parada da máquina:

Os operadores que utilizam a termodesinfectora devem ser qualificados para


este tipo de atividade.

A manutenção e a reparação da termodesinfectora devem ser executadas


por pessoal técnico qualificado.

Certificar-se de que os registros de CHEGADA DA ÁGUA (vide esquema hidráulico nos


anexos) e de CHEGADA DO AR COMPRIMIDO (vide esquema hidráulico nos anexos, caso a
porta da termodesinfectora seja automática) situadas na termodesinfectora estejam abertas.
A serem executadas em todas as ativações de um ciclo:
Controlar se a guarnição da porta está bem inserida na sua sede antes de fechá-la.

Não devem ser utilizadas ferramentas pontiagudas para inserir ou retirar a


guarnição de vedação da câmara da sua sede.

Controlar se há papel na impressora.


(Uma barra vermelha no papel indica que o rolo está chegando ao fim).

Não puxar o papel quando a impressora está em movimento!

Controlar o funcionamento da fita de tinta da impressora.

Termodesinfectora CISA Página 29


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2.2 Acionamento da Termodesinfectora


Controlar se o botão de emergência (n. 3 Figs. 2 e 3) não está acionado.
Ligar o termodesinfectora atuando no botão ON-OFF (n. 2 Figs. 2 e 3). No display
aparecerá:

MODELO contém o modelo do termodesinfectora.


NÚMERO DE CICLO contém o número total de ciclos executados.
• Abrir a porta atuando no botão n. 4 Fig. 2 e mantê-lo pressionado até a sua
completa abertura.
• Introduzir manualmente, ou com a ajuda do carro de carga, os materiais a serem
lavados/desinfetados.

•Fechar a porta utilizando simultaneamente os botões (Menu


Principal par. 2.3)
Tocar em um ponto qualquer do display para continuar.

2.3 Menu Principal


No display aparecerá:

Onde: silencia a campainha de alarme ou de indicação de fim do ciclo.

Termodesinfectora CISA Página 30


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Pelo Menu principal é possível acessar as várias funções do equipamento:

ACIONAMENTO DE UM CICLO: relativo ao gerenciamento dos ciclos (item 2.4 ao 2.8)


TEMPERATURAS: relativo ao estado de funcionamento do equipamento (item 2.9)
MANUTENÇÃO: relativo à manutenção programada do equipamento (item 4.0)
FUNÇÕES TÉCNICAS: relativo ao gerenciamento dos parâmetros técnicos (item 3.0)

2.4 Procedimentos Para o Acionamento do Ciclo

Digitar no Menu principal.

No display aparecerão os principais grupos de ciclos disponíveis:

Selecionar o grupo desejado (relativamente ao carro interno utilizado).

O ciclo indicado como “XXXXXXXX” é definido conforme o ciclo OPCIONAL que o


cliente aderiu, que constam no ítem 1.5.

Os programas de P01 a P12 são predefinidos como especificado no parágrafo 1.5.

Os programas de P13 a P28 são reservados ao usuário.

Termodesinfectora CISA Página 31


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Digitar para voltar ao menu principal.

Digitar para ativar o ciclo.

Termodesinfectora CISA Página 32


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2.5 Introdução do Código do Operador


Inserir o código é necessário para o início dos ciclos normais (se a opção estiver ativada)
e para o avanço das etapas, calibração, funções técnicas. No display aparecerá:

Digitar o código do operador.

Digitar para criar espaço entre os caracteres.

Digitar para cancelar/apagar os algarismos inseridos

2.6 Confirma Início de Ciclo


No display aparecerá: ou aparecerá:

Digitar para confirmar.

Digitar para anular o processo e voltar página selecionar ciclos.

Esta mensagem:

chama a atenção do operador lembrando-o de que um dos componentes da máquina atingiu o


número de horas preestabelecidas de trabalho. No entanto, essa mensagem não prejudica a
execução do ciclo. Para visualizar qual é o componente, entrar no menu principal na seção
“manutenção” e, eventualmente, solicitar a intervenção do pessoal encarregado da
manutenção.
Termodesinfectora CISA Página 33
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2.7 Opções de Ciclo

Se o ciclo prevê essa opção, é possível habilitar/desabilitar a secagem e/ou as bombas


dosadoras.

2.8 Verificação das Condições para Proceder ao Início do Ciclo


Antes de proceder ao início do ciclo escolhido, o termodesinfectora verifica as condições
dos sistemas. No display aparecerá:

1) Porta(s) fechada(s)
Caso a porta não esteja fechada, fechá-la através das modalidades descritas no parágrafo 2.2.

2) Níveis de detergente
É verificado o nível dos aditivos. Caso a luz sinalizadora indique nível baixo, efetuar o
procedimento do ponto 4.19.

3) Impressora pronta
Verifica se não há impressões em curso.

4) Alarme
Verifica se não há alarme em curso.

5) Carrinho
Verifica se o carrinho está posicionado corretamente.

Termodesinfectora CISA Página 34


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6)Sinal Externo
Uma vez verificadas as condições dos sistemas, iluminam-se as respectivas luzes
sinalizadoras, a seguir inicia-se o ciclo.

Digitar para anular o procedimento de ativação do ciclo e voltar à página


relativa à seleção do ciclo (par. 2.4). A seguir, repetir o procedimento com as modalidades
descritas nas páginas precedentes.

2.9 Fase em Curso


Esta página é visualizada ao ser ativado o ciclo e mostra os principais parâmetros da
termodesinfectora.
Também pode ser visualizada no FIM DO CICLO pelo menu principal
digitando .
No display aparecerá:

São visualizados, em tempo real, os seguintes parâmetros:


• Ciclo em curso
• Fase do ciclo
• Número do ciclo em curso
• Temperatura da câmara
• Temperatura do ar
• O tempo remanescente no final do ciclo
•Data e hora

O botão é relativo à função de avanço manual (par. 2.10) enquanto o botão


serve para anular o ciclo em curso (par. 2.11).

Digitar para acessar um submenu de seleção (par. 2.12).

Termodesinfectora CISA Página 35


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2.10 Funcionamento Manual

Esta função deve ser utilizada unicamente na manutenção.

O funcionamento manual permite avançar manualmente as fases dos ciclos forçando o


procedimento automático.

Como no parágrafo 2.9, digitando durante um ciclo é possível acessar a função de


avanço manual. Será solicitado o código do operador (par. 2.5) para controlar o nível relativo a
essa função (como na tabela do par. 1.8).

Depois de verificar o nível, no display aparecerá:

Com o funcionamento manual é possível forçar a seqüência automática para poder


executar as funções de manutenção.
Aguardar até que o botão fique iluminado antes de apertá-lo.

Digitar para avançar de fase. Enquanto o botão não é pressionado, o ciclo


prossegue automaticamente. Quando é pressionado, o ciclo automático não é mais executado
e deve ser terminado manualmente.

Digitar para retornar

O display voltará a mostrar a fase em curso (par. 2.11) se um ciclo estiver em execução,
caso contrário será visualizado o menu principal (par. 2.3).

Termodesinfectora CISA Página 36


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2.11 Anulação do Ciclo

Como no parágrafo 2.10, digitando é possível anular o ciclo em curso. No display


aparecerá:

Digitar para prosseguir com o ciclo em curso. O display voltará a mostrar a fase
em curso.

Digitar de modo que o termodesinfectora comece o procedimento de anulação


do ciclo em curso.

2.12 Submenu de Seleção

Como no parágrafo 2.9, digitar para acessar um submenu. No display aparecerá:

A tecla acende a luz interna do termodesinfectora.

Termodesinfectora CISA Página 37


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2.13 Página de SET-POINT

Digitar para confrontar o valor de regulagem da fase


em curso com o valor de regulagem programado. No display aparecerá:

São visualizados os dados definidos na subfase em execução (vide par.1.5).


A luz sinalizadora acesa indica a subfase em curso.
Digitar para voltar à visualização do menu de página (par. 2.12).

2.14 Página de Valores


Digitar para visualizar os valores de processo na câmara.
No display aparecerá:

São visualizados:
• Temperaturas do tanque em °C;
• Temperaturas do ar em °C;

Digitar para voltar à visualização do menu de página (par. 2.12).

Digitar para entrar na função de calibração (par. 3.9).

Termodesinfectora CISA Página 38


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2.15 Página de Diagrama

Digitar para visualizar o gráfico com o andamento da


temperatura da câmara em função do tempo, relativa aos últimos 30 minutos do ciclo em curso.
O gráfico é atualizado a cada 10 segundos transcrevendo o último valor à direita. No display
aparecerá:

Digitar para voltar à visualização do menu de página (par. 2.14).

2.16 Página de Alarmes


Digitar no menu do parágrafo 2.14 para visualizar os alarmes
ainda em curso, mas já reiniciados anteriormente.
Esta página é visualizada automaticamente todas as vezes em que ocorre um alarme
chamando a atenção do operador com um som agudo prolongado. No display aparecerá:

Digitar para visualizar todos os alarmes em curso (na presença de mais de


um alarme).

Digitar para silenciar o alarme sonoro.

Termodesinfectora CISA Página 39


CisaBrasile - Manual de operação e manutenção - Versão 1.0/10

Digitando ao primeiro aviso de alarme, será solicitado o código do operador


(par. 2.7) para silenciá-lo.
(vide tabela do parágrafo 1.7).
Uma vez inserido o código do operador com o nível adequado, volta-se ao menu de
seleção do parágrafo 2.14 se o ciclo estiver em execução. Se o alarme ocorreu no fim do ciclo,
depois de reiniciá-lo será visualizado o menu do parágrafo 2.3.
Depois de reiniciar o alarme durante o ciclo, no final será novamente visualizada esta

página para lembrar os operadores de que ocorreu um alarme, digitar para voltar ao
menu principal.

2.17 Página Histórico de Alarmes

A página mostra todos os alarmes ocorridos ao longo do tempo. A lista inclui a data ea hora do
alarme (quadrado vermelho) ea data e hora do seu cancelamento (quadrado azul).

digitar para voltar ao menu principal.

Termodesinfectora CISA Página 40


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2.18 Fim do Ciclo


fim do ciclo é indicado por um sinal acústico intermitente (duração máxima de 5 minutos)
e impresso.

Para silenciar o sinal, digitar . No display aparecerá:

ou
Se o ciclo que terminou há pouco estiver correto, será possível abrir a porta do lado de
descarga (nos termodesinfectoraes com versão de duas portas).
Uma vez aberta a porta do lado de carga, não será mais possível abrir a porta do lado
estéril a não ser no final do ciclo sucessivo.
As portas dos termodesinfectoraes de duas portas são interbloqueadas, isso significa que
não é possível abrir uma porta se a outra estiver aberta. A porta do lado de descarga só poderá
ser aberta depois que um ciclo de desinfecção/lavagem for realizado corretamente, e será
possível continuar a abri-la e fechá-la até que se abra a porta do lado de carga.

Nesse ponto é possível abrir a porta mantendo pressionado o botão


(Menu principal Par. 2.3) e n. 4 Figs. 2 e 3 até a completa abertura, e extrair o material.

Termodesinfectora CISA Página 41


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2.19 Impressões
Para cada ciclo ativado é gerada uma impressão em tempo real. A seguir, um exemplo de
impressão de um ciclo:

CISA SRL
LABORATÓRIO CISA Linha de personalização
---==oOo==---
Lava-instrumentos CISA 155 Modelo do termodesinfectora
Início do ciclo 12:00:00 Data e hora de início do ciclo
10/11/01
SN0000-00-00-00-00000000 Número de Série
Operador: Nome do operador
OPERADOR N1
Lote: Código do Lote (se habilitado, par. 3.9)
01234567890
BGA 93C/10 min.curto Ciclo selecionado
12:00 015.2°C 015.1°C Valor instantâneo
DESCARGA DA CÂMARA Fase em curso
12:01 015.2°C 015.1°C
DESINFECÇÃO Valor instantâneo
12:02 015.2°C 015.1°C Fase em curso
CARGA DE ÁGUA FRIA
12:03 015.2°C 015.1°C
PRÉ-AQUECIMENTO
12:04 015.2°C 015.1°C
DOSAGEM
12:05 015.2°C 015.1°C
AQUECIMENTO
12:06 015.2°C 015.1°C
LAVAGEM
12:07 015.2°C 015.1°C
DESCARGA DA CÂMARA
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Tempo total 0045 min
N. progressivo 0116 Tempo total do ciclo, número progressivo
12:45 015.2°C 015.1°C
CICLO TERMINADO Indicação de ciclo realizado regularmente
REGULARMENTE

Termodesinfectora CISA Página 42


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A seguir, um exemplo de impressão de um ciclo executado e terminado irregularmente:

CISA SRL
LABORATÓRIO CISA Linha de personalização
---==oOo==---
Lava-instrumentos CISA 105 Modelo de termodesinfectora
Início do ciclo 12:00:00 Data e hora de início do ciclo
11/11/01
SN0000-00-00-00-00000000
Operador: Número de Série
OPERADOR N1
Nome do operador
Lote:
Código do Lote (se habilitado, par. 3.9)
01234567890
BGA 93C/10 min.curto
Ciclo selecionado
12:00 015.2°C 015.1°C
Valor instantâneo
DESCARGA DA CÂMARA
Fase em curso
12:01 015.2°C 015.1°C
DESINFECÇÃO Valor instantâneo
12:02 015.2°C 015.1°C Fase em curso
CARGA DE ÁGUA FRIA
12:03 015.2°C 015.1°C
PRÉ-AQUECIMENTO
12:04 015.2°C 015.1°C
DOSAGEM
12:05 015.2°C 015.1°C
AQUECIMENTO
12:06 015.2°C 015.1°C
LAVAGEM
12:07 015.2°C 015.1°C
DESCARGA DA CÂMARA
12:08 015.2°C 015.1°C
ALARME
Indicação de alarme
Relê dos térmicos
.
Causa do alarme
.
.
.
.
.
.
.
Tempo total 0009 min
N. progressivo 0117 Tempo total do ciclo, número progressivo
12:09 015.2°C 015.1°C
CICLO TERMINADO Indicação de ciclo realizado irregularmente
IRREGULARMENTE

Termodesinfectora CISA Página 43


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3.0 FUNÇÕES TÉCNICAS


3.1 Procedimento para a Gestão dos Parâmetros Técnicos

Digitar no menu principal (par. 2.3). No display aparecerá:

Inserir o seu código do operador.


De acordo com o nível correspondente ao código introduzido, será visualizado um menu
de seleção das funções relativas a esse nível (vide tabela par.1.8).

3.2 Acesso aos Menus


Se o código do usuário for reconhecido, será visualizado o menu das funções técnicas.

e
Onde:

permite modificar os parâmetros relativos à


máquina. (par. 3.7)

permite definir a associação do carrinho e ciclo.

permite
habilitar ou desabilitar os ciclos selecionáveis (par. 3.8.1 e 3.8.2)
permite modificar os parâmetros dos ciclos do usuário (par. 3.5).

permite acionamento manual das entradas e


saídas do CLP.
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permite mudar a data e a hora atual (par. 3.3).

permite modificar os parâmetros de aquecimento.

permite modificar os parâmetros de ciclo aberto (par. 3.4)

permite modificar os parâmetros de ciclo padrão (par. 3.4)

Com o botão é possível passar para a página


seguinte.
Pressionando os vários botões, se o nível do operador o permitir, é possível acessar a
função solicitada.

3.3 Mudança de Data e Hora

Digitar no menu de seleção (par.3.3). No display


aparecerá:

Deslocar-se com as setas para o parâmetro a ser modificado e definir, através do teclado,
os valores desejados.

Digitar para confirmar.

Digitar para sair.

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3.4 Modificação dos Parâmetros nos Ciclos do Usuário

ATENÇÃO! A modificação nos parâmetros dos ciclos comporta uma


verificação da lavagem e desinfecção.

Digitar e
no menu de seleção (par. 3.2). Será solicitado qual Ciclo se deseja modificar:

Selecionar o programa e confirmar com OK. Premendo Sair volta-se ao menu técnico.
Nesse ponto, no display aparecerão as várias funções segundo os parâmetros a serem
modificados. Proceder como especificado para a modificação dos parâmetros (par. 3.5).

3.5 Modificação dos Parâmetros do Ciclo


Um ciclo pode ser constituído por um máximo de 10 fases consecutivas (de 1 a 10) de
lavagens compostas como especificado no parágrafo 1.5 mais a secagem. No display
aparecerá :

A tecla permite mudar o nome da fase selecionada (par. 3.5.3), a


tecla

permite definir as opções de ativação do ciclo (par. 3.6.2).

A tecla volta-se ao menu técnico (par. 3.2). A tecla numérica evidenciada indica a
fase habilitada.
Termodesinfectora CISA Página 46
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Selecionando o número de fase a ser modificada, será possível realizar o programa da


forma desejada do usuário, no display aparecerá :

Abilitar ou desabilitar a fase com as teclas . A tecla traz uma página


de ajuda que mostra as várias opções de parâmetros (par 3.5.4):

Com as teclas é possível selecionar o nome da fase daquelas já disponível ou


renomeá-la com a tecla utilizando o teclado numérico para modificar o valor.

Confirmar com a tecla . Pressionar para confirmar a modificação. No display


aparecerá

Digitar para memorizar todos os parâmetros


inseridos no ciclo escolhido e retorno ao menu de mudança de
fase.

Digitar para não aplicar as modificações.

3.5.1 Modificação dos Parâmetros de Secagem

utilizar o teclado numérico para modificar o valor.

Termodesinfectora CISA Página 47


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Confirmar com a tecla . Pressionar para confirmar as modificações ou

para sair sem confirmar as modificações. A opção


permite desativar a secagem deste ciclo durante a fase de ativação (par 2.6)

3.5.2 Modificação das Opçõesde Início do Ciclo

A opção permite desativar o dosador utilizado no ciclo durante a fase


de ativação (par. 2.6). Por ex.: se no dosador n. 4 é utilizado lubrificante, ativando esta opção,
ao acionar o ciclo será possível estabelecer se usar ou não este dosador.

3.5.3 Modificação do Nome do Ciclo ou Nome da Fase

e
Nestas páginas é possível mudar o nome do ciclo e as suas fases.

3.5.4 Informações Sobre os Parâmetros do Ciclo

Esta página é uma pré-memória dos parâmetros que podem ser inseridos nas fases.

Termodesinfectora CISA Página 48


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3.6 Modificação dos Parâmetros Relativos à Manutenção

Digitar no menu de seleção (par.3.2). No display


aparecerá:

Esta função permite acessar e modificar os parâmetros relativos à manutenção dos


componentes a serem conservados.
Onde:

COMPONENTES ATIVIDADE

Filtros de ar Avaliação e/ou substituição


Filtros de descarga da
Realizar limpeza da tela
câmara
Eletroválvulas Atuar via touch screen
Girantes Realizar limpeza
Borrifador Reaperto
Bombas de água Reaperto e medição de corrente
Pistão da porta Reaperto
Guarnição da porta Verificação da integridade
Verificação da integridade do sistema
Ventiladores
de secagem
Verificar funcionalidade tempo de
Compressor
descarga e tubulação.

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Descreve em horas o
Descreve em horas e data
lapso de tempo
de referência para
intercorrente para
manutenção. (datas
proceder à fase de
modificáveis)
manutenção.
Definir valores
iguais ao SET

3.6.1 Página IN/OUT

ATENÇÃO! O procedimento de IN/OUT deve ser realizado com cautela e por


pessoal qualificado. O uso não autorizado deste recurso pode causar danos
tanto ao processo de desinfecção quanto à pessoas.

Esta função deverá ser utilizada apenas para manutenção e somente por
pessoal técnico qualificado.

Nota: Não é possível realizar esta função durante a execução de um ciclo!

Digitar no menu técnico para visualizar os valores de input/output.

No display aparecerá :

Todas as saídas são definidas para seus valores padrão (OFF)

Após pressionar no display aparecerá :

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É possível ativar cada Bit dos canais 100 e 101; cada bit tem sua função interna da planta da
máquina, e faz referimento ao esquema elétrico que consta anexado.

Digitando , no display aparecerá a página relativa ao


canal 100:

Digite o botão desejado e a saída correspondente será ativada imediatamente.

Digitar o botão para retornar à página principal.

O estado do bit pode ser restaurado ao seu estado original, digitar novamente o botão
anterior, ou digitando o botão para retornar à página principal.

Digitando na página principal, no display aparecerá:

Na tela acima estão descritos os bit de saída relativo ao canal 101. Também aqui é possível
ativar temporiariamente as saídas conforme modo indicado acima.

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Digitar o botão para retornar à página principal.

3.7 Menu dos Parâmetros 1

Digitar no menu de seleção (par.3.2). No display aparecerá:

Todas as opções são habilitadas a opção (botão com luz intermitente)


TODAS AS OPÇÕES SÃO HABILITADAS COM O BOTÃO DE LUZ INTERMITENTE.
habilita a solicitação do lote de produção antes da ativação
do ciclo

permite modificar o cabeçalho na impressão.

permite modificar os códigos e níveis do operador.

Para mudar os dados relativos a um operador, alterar no campo

A seguir, digitar o número do operador que se deseja visualizar/modificar e pressionar a

tecla para confirmar a escolha. Nesse ponto é suficiente alterar no campo

para mudar o código do operador e no campo para


modificar o nível.

Termodesinfectora CISA Página 52


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Pressionando a tecla é possível modificar o seu nome.


Quando for iniciado o ciclo, o operador deve inserir o código e seu nome aparecerá
automaticamente na impressão.
NB: não é possível modificar o nível do operador número 01 (nível 9), pois no
gerenciamento da termodesinfectora é necessário pelo menos um operador de nível 9.

Portanto:

Inserir o n° do operador de 01 a 20

Inserir o código do operado de 4 algarismos

Inserir o nível do operador de 1 a 9

Modificar o parâmetro desejado através do teclado e digitar depois de cada


modificação para confirmar.

Digitar para associar o nome ao operador e aos parâmetros


conforme acima. No display aparecerá:

Digitar o nome através do no teclado alfanumérico para personalizar o cabeçalho da tela.

Digitar para imprimir a lista com o lote, código, nível e nome


dos 20 operadores.

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Nota: No início do ciclo será impressa a descrição do lote só se a função lote


estiver habilitada.
Quando está ativa, esta tecla permanece evidenciada (pulsante).

3.8 Modificação dos Ciclos Padronizados

ATENÇÃO! A modificação nos parâmetros dos ciclos comporta


uma verificação na lavagem e desinfecção.

Digitar no menu de seleção (par.3.2). No display aparecerá:

Escolher o ciclo padronizado que se deseja modificar e proceder como especificado para
a modificação dos parâmetros (Par. 3.5).

3.8.1 Configuração dos Ciclos Padronizados


Digitar no menu de seleção. No display aparecerá:

Escolher, digitando no display, se habilitar / desabilitar os ciclos padronizados desejados.

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3.8.2 Configuração dos Ciclos do Usuário

Digitar no menu de seleção (par. 3.2). No display aparecerá:

Escolher, digitando no display, se habilitar / desabilitar os ciclos padronizados desejados.

Termodesinfectora CISA Página 55


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3.9 Calibração

ATENÇÃO! O procedimento de calibração deve ser executado por


pessoal qualificado. Um uso indevido dessa função pode causar
danos tanto ao processo de desinfecção quanto às pessoas.

NB: para esta função são necessários instrumentos de referência certificados (por ex.
termômetro). Recomenda-se que a calibração seja realizada anualmente ou conforme
necessidade.
A função de calibração atua nos valores analógicos de temperatura que são detectados
pela máquina. Estes valores analógicos são convertidos com uma função de linearidade como
no diagrama a seguir:

B
B2

P
P2

A2 A

A1 P1 B1

No qual os pontos A2 e B2 são os extremos do valor a ser convertido na entrada e A1 e


B1 são os correspondentes extremos na saída. Tomando um valor na entrada P2, o seu
correspondente valor na saída P1 será a projeção do ponto P2 no eixo gerado por A1-A2, B1-
B2 nos pontos A e B. Portanto, uma modificação na abscissa dos pontos A1 e B1 modificarão
o eixo A1-A2, B1-B2 e a conseqüente projeção de P2 no ponto P.

Termodesinfectora CISA Página 56


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B2
B2

P
P2

A
A2

A1 P1 B1

Este é o eixo resultante modificando o ponto B1. Para obter o mesmo ponto
P1 na abscissa, o valor de P2 deverá aproximar-se do ponto B2 na ordenada.

B
B2

P2 P

A2 A

A1 P1 B1

Este é o eixo resultante modificando o ponto A1. Para obter o mesmo ponto P1 na
abscissa, o valor de P2 deverá aproximar-se do ponto A2 na ordenada.
A escala de temperatura vai de 0 – 200,0 °C, expressa em décimos de grau 0 –2000.
Considerando um possível erro negativo na conversão do sinal de entrada, os valores de
A1 e B1 são adicionados a um inteiro do valor de 1000. Depois da interpolação para o cálculo
de P1, desse valor será subtraído o valor inicial de 1000. Os valores relativos à temperatura de
A1 e B1 serão, portanto:
Termodesinfectora CISA Página 57
CisaBrasile - Manual de operação e manutenção - Versão 1.0/10

A1 = 1000
B1 = 3000
A seguir, é apresentado o procedimento para a modificação dos valores A1 e B1.

Digitar para entrar na função de calibração (par. 2.14).


Será solicitado o código do operador (par. 2.7). No display aparecerá:

Selecionar o componente a ser calibrado.

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CALIBRAÇÃO DA TEMPERATURA DO TANQUE.

As sondas de temperatura do tanque são duas, portanto deve-se extrai-las da sua posição e
inseri-las em um sistema de temperatura de referência.
Aguardar a estabilização e proceder à calibração:

A1
P1
B1

SONDA 1

O display visualiza os valores de ZERO (A1) e SPAN (B1) da sonda. Atuando nos seletores é
possível variar os valores de ZERO e SPAN verificando o resultado obtido P1.

NOTA: As modificações aplicadas nos valores A1 e B1 da sonda 1 são imediatas.

Para determinar os valores de A1 e B1 deve-se controlar vários pontos de referência, como por
exemplo:
- 0°C
- 50°C
- 100°C
Pressionando a tecla volta-se ao menu de seleção.

O mesmo procedimento é aplicado à temperatura n.2 do tanque, à temperatura n.1 do ar e à


temperatura n.2 do ar.

Pressionando a tecla No display aparecerá:

Termodesinfectora CISA Página 59


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Os dosadores da termodesinfectora são 4, segue como deve ser a calibração:

- Ativa a bomba

- Reinicia a contagem de impulsos

- Ativa o tempo (segundos/100ml)

- Permite modificar o valor para


executar a calibração

Para calibrar execute os seguintes passos:


- Pressionar o botão ATIVAR BOMBA e dosar 100 ml de detergente
-Veja quanto tempo demora e inserir em segundos/100 ml
-Pressionar o botão ATIVA TEMPO e verifique a contagem de impulsos
-Inserir o mesmo valor em impulsos/100ml
-Verifique se o valor atingido é igual a 100 ml, inserido previamente.
- Pressionar o botão RESET para reiniar a contagem de impulsos
-Repita os passos até que o valor correto é atingido.

O mesmo procedimento se aplica aos dosadores 2, 3 e 4.

Para calcular a margem de erro do valor da bomba, pressione a tecla

Esta página exibe o tempo de alarme de falha de dosagem.


Termodesinfectora CISA Página 60
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4.0 MANUTENÇÃO
4.1 Informações Gerais Sobre Manutenção
Todas as informações contidas neste capítulo são destinadas a pessoal qualificado, com
treinamento adequado em eletricidade e hidráulica, e apto a intervir no caso de vários tipos de
falhas ou avarias.

ATENÇÃO! Cuidado com a corrente e o pistão de levantamento


da porta: estas peças são móveis e muito pesadas.

ATENÇÃO! A termodesinfectora não está equipada com uma


chave geral. Desligar a termodesinfectora da tomada de
alimentação elétrica antes de executar quaisquer trabalhos de
manutenção.

ATENÇÃO! Certas peças internas da termodesinfectora


(tubulação e superfícies de várias peças) atingem temperaturas
muito altas.

ATENÇÃO! Certas peças internas da termodesinfectora podem


apresentar um risco de infecção. Usar sempre luvas protetoras
e desinfectar peças que exijam trabalho de manutenção.

4.2 Manutenção Programada

A partir do menu principal (par. 2.3) é possível acessar dados de manutenção preventiva. Essa
função permite verificar o correto funcionamento dos componentes sinalizando
preventivamente os limites de funcionamento da mesma.

Digitar no menu principal (par. 2.3)

O display mostrará o tempo (em horas) faltante para substituição ou de revisão dos vários
componentes.

Termodesinfectora CISA Página 61


CisaBrasile - Manual de operação e manutenção - Versão 1.0/10

Para acessar qualquer componente da máquina, o técnico abilitado deve prever a


chave e ferramentas para abrir o módulo para remover os painéis laterais da
máquina, depois de tomar todas as medidas de segurança necessárias para evitar
entrar em contato direto com os elementos sob tensão elétrica, ou em movimento ou em alta
temperatura.

ou ou ou

ou ou ou

ou ou ou

Digitar para retornar ao menu principal.

Termodesinfectora CISA Página 62


CisaBrasile - Manual de operação e manutenção - Versão 1.0/10

Após realizar a manutenção preventiva de algum componente, o técnico abilitado pode, do


menu principal, entrar em "Funções Técnicas" e restaurar os valores de referência para a
posterior manutenção (ver par. 3.6).

Caso não seja observado o acompanhamento da estimativa de horas, a seguinte mensagem


aparecerá no display da máquina:

Esta mensagem:

chama a atenção do operador lembrando-o de que um dos componentes da máquina atingiu o


número de horas preestabelecidas de trabalho. No entanto, essa mensagem não prejudica a
execução do ciclo. Para visualizar qual é o componente, entrar no menu principal na seção
“manutenção” e, eventualmente, solicitar a intervenção do pessoal encarregado da
manutenção.

4.3 Recomendações Adicionais Úteis Sobre Manutenção

Além do programa de manutenção descrito na tela Touch screen, é recomendável


também executar com regularidade os seguintes trabalhos de manutenção preventiva:

Termodesinfectora CISA Página 63


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VERIFICAR se todos os componentes de controle e comando estão funcionando


perfeitamente: (impressora, termostatos, manômetros, automatismos,
etc.), ajustando as regulagens quando necessário.

CONTROLAR a instalação hidráulica e verificar a existência de quaisquer vazamentos,


consertando quando necessário.

CONTROLAR e limpar todos os filtros.

CONTROLAR a instalação elétrica e todas as conexões pertinentes.

VERIFICAR todos os sistemas de segurança, válvulas de segurança, e vedação do


pistão da porta; limpar o canal no qual a vedação da porta está inserida.

SUBSTITUIR vedações de torneiras e registros, se necessário.

CONTROLAR elementos (resistências) de aquecimento.

CONTROLAR e lubrificar quaisquer partes mecânicas móveis, se necessário.

CONTROLAR o compressor de ar e qualquer reabastecimento de óleo que


possa ser necessário.

CONTROLAR a válvula piloto e substituir o anel de vedação.

VERIFICAR se as bombas dosadoras estão em perfeitas condições de


funcionamento e se a mangueira da bomba está em perfeitas
condições.

4.4 Limpeza da Termodesinfectora

LIMPEZA DA CÂMARA DE LAVAGEM: isto deve ser feito como segue:


•Quando a câmara estiver em condição normal, lavar com água quente e detergente
neutro; nunca usar instrumentos pontiagudos; enxaguar bem.
•Quando houver depósitos superficiais acumulados na câmara, lavar bem com água quente
e detergente neutro ou não corrosivo. Nunca usar instrumentos pontiagudos; enxaguar
bem.
•Quando houver depósitos fortemente incrustados na câmara, lavar de acordo com as
instruções acima e aplicar uma pasta passivadora, facilmente encontrada no mercado,
seguindo as instruções do fabricante. Deixar a pasta na superfície a ser limpa de acordo
com a necessidade, e depois remover cuidadosamente com água, dispensando cuidado
especial aos cantos. Nunca usar instrumentos pontiagudos. Repetir as operações de
lavagem.
LIMPEZA DO PAINEL: usar um pano macio e uma solução não agressiva em superfícies de
aço inoxidável.
VEDAÇÕES DE PORTAS: usar álcool.

Termodesinfectora CISA Página 64


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4.5 Limpeza ou Substituição da Guarnição da Porta


O correto funcionamento da termodesinfectora depende também da vedação hermética
das portas. Limpar e substituir regularmente as vedações de portas. Proceder conforme
descrito abaixo:
1. Extrair a vedação do canal usando instrumentos que não sejam pontiagudos nem
afiados.
2. Limpar a guarnição com álcool.
3. Limpar o canal da guarnição com um pano enxarcado em álcool e uma ferramenta que
não seja pontiaguda.
4. Pulverizar o canal com um lubrificante à base de silicone (do mesmo tipo usado em
instrumentos cirúrgicos) para facilitar a reintrodução da guarnição.
5. Reintroduzir a guarnição manualmente.

FIG. 5

4.6 Substituição do Filtro de Ar Bacteriológico


Para substituir o filtro de ar bacteriológico, proceder como segue:
1- Abrir o painel do módulo usando a chave fornecida.
2- Desengatar o prendedor da guarnição.
3- Fazer deslizar os filtros para cima.
4- Introduzir novos filtros.
5- Engatar os prendedores.
6- Fechar o painel do módulo.

4.7 Limpeza do Filtro da Câmara


1- Abrir a porta da câmara de desinfecção no lado de carregamento.
2- Se necessário extrair o carro interno.
3- Extrair os filtros localizados no fundo da câmara.
4- Lavar cuidadosamente com água e sabão utilizando uma escova de tubos para livrar a
malha metálica de quaisquer resíduos.
5- Reintroduzir os filtros na câmara.

Termodesinfectora CISA Página 65


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4.8 Limpeza dos Girantes


1- Abrir a porta da câmara de desinfecção pelo lado de carregamento.
2- Extrair o carro interno.
3- Desatarraxar a porca no centro da unidade do girante superior (A).
4- Retirar a guarnição (B) com cuidado para não danificar ou extravia-la.
5- Deslizar o girante (C) para fora do distribuidor (F).
6- Desatarraxar as porcas (D) localizadas nas extremidades dos braços do girante.
7- Retirar a guarnição (E) com cuidado para não danificar ou extravia-la.
8- Lavar os braços, guarnições e o distribuidor (F) com água e sabão e uma escova para
as peças internas.
9- Controlar para assegurar que nenhum dos furos de pulverização fique obstruído.
10- Montar o conjunto novamente, atentando para não deixar de montar as guarnições (B) e
(E). Se estas guarnições estiverem com desgaste já avançado, precisam ser
substituídas.

FIG. 6

Termodesinfectora CISA Página 66


CisaBrasile - Manual de operação e manutenção - Versão 1.0/10

4.9 Limpeza do Filtro de Ar Comprimido

ATENÇÃO! Fechar o registro de entrada do ar comprimido antes


de executar quaisquer trabalhos de limpeza.

1- Abrir a porta do módulo com a chave fornecida.


2- Desmontar o receptáculo do filtro de ar comprimido localizado no alto do módulo.
3- Limpar o filtro com um jato de ar comprimido para remover quaisquer depósitos.
4- Recolocar o cartucho no receptáculo e reaparafusá-lo na unidade do filtro.
5- Abrir o suprimento de ar comprimido.
6- Fechar a porta do módulo com a chave.

4.10 Substituição de Fusíveis

ATENÇÃO! A termodesinfectora não está equipada com uma chave


geral. Desligar a termodesinfectora da tomada de alimentação
elétrica antes de executar quaisquer trabalhos de manutenção.

Todos os fusíveis no quadro elétrico estão contidos em porta-fusíveis. Proceder como segue
para substituir fusíveis:

1- Desligar a termodesinfectora da rede elétrica.


2- Abrir a porta do módulo usando a chave fornecida.
3- Fazer deslizar para fora e abrir o quadro elétrico usando a chave fornecida.
4- Identificar o fusível que precisa ser substituído. A amperagem está descrita no esquema
de ligações.
5- Abrir o porta-fusíveis puxando a trava "A" para baixo.
6- Remover o fusível defeituoso e substituir por um novo.
7- Fechar o porta-fusíveis empurrando a trava "A" para cima.
8- Fechar o quadro elétrico e recolocar na sua posição, cuidando para arrumar a fiação
corretamente.
9- Fechar a porta do módulo.

FIG. 7

Termodesinfectora CISA Página 67


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4.11 Rearme da Chave Térmica

ATENÇÃO! A termodesinfectora não está equipada com uma chave


geral. Desligar a termodesinfectora da tomada de alimentação
elétrica antes de executar quaisquer trabalhos de manutenção.

As chaves de proteção térmica dos motores instaladas no quadro elétrico podem ser
rearmadas de acordo com o procedimento abaixo:
1- Desligar a termodesinfectora.
2- Abrir o painel do módulo usando a chave fornecida.
3- Abrir o quadro elétrico usando a chave fornecida.
4- Identificar a chave térmica a ser rearmada (o botão vermelho "START" [PARTIDA] não
está pressionado).
5- Pressionar o botão vermelho "START".
6- Fechar o quadro elétrico.
7- Fechar o painel do módulo.

FIG. 8

4.12 Verificação de Controle das Bombas Dosadoras

ATENÇÃO! As bombas dosadoras estão ligadas a depósitos cheios de


detergentes, desinfetantes, lubrificantes, neutralizadores, produtos de
polimento, etc. Usar sempre óculos de segurança e luvas protetoras
neste trabalho.

As bombas dosadoras da termodesinfectora podem ser verificadas como segue:


1- Abrir o painel do módulo usando a chave fornecida.
2- Desconectar a mangueira de saída da bomba (lado direito).
3- Colocar um recipiente graduado de 100 ml sob a saída da bomba.
4- Seguir o procedimento descrito no capítulo 3.12 para identificar a bomba em teste no
esquema de ligações, e ativar a descarga durante 45 segundos.
5- Depois de 45 segundos, a bomba deve ter descarregado 100 ml.
6- Nos casos em que o valor for mais alto ou mais baixo do que a quantidade
estabelecida, a bomba defeituosa deve ser substituída e enviada para revisão.

Termodesinfectora CISA Página 68


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FIG. 9

4.13 Verificação de Controle da Válvula de Segurança do Ar Comprimido nas Portas.


A válvula de segurança existente nos circuitos das portas é usada para impedir que seja
aplicada às portas uma pressão superior a 150 Nm em caso de defeito dos redutores de
pressão. Verificações de controle do funcionamento correto podem ser feitas conforme segue:
1- Levantar o botão do redutor e girá-lo no sentido horário para aumentar a pressão.
2- Verificar se a válvula de segurança se abre corretamente.
3- Girar o botão do redutor, sentido anti-horário, para ajustar nível de pressão em 1,9 bar.
4- Pressionar o botão até que se feche com um estalido.
5- Fechar o painel da termodesinfectora.

4.14 Verificação de Controle dos Termostatos de Segurança


Os termostatos de segurança interrompem o fornecimento de corrente a termodesinfectora. O
funcionamento dos termostatos pode ser controlado como segue:
1- Abrir o painel inferior da termodesinfectora.
2- Retirar o termostato a ser testado e introduzi-lo num banho termostático.
3- Elevar a temperatura do banho termostático até o ponto estabelecido e controlar o
funcionamento do termostato.
4- Substituir o termostato.
5- Fechar o painel da termodesinfectora.

4.15 Substituição da Bateria


A CPU existente dentro da termodesinfectora contém uma bateria 3G2A9-BAT08. Em
condições normais as baterias duram cerca de 5 anos. Quando a voltagem da bateria começa
a cair é gerado um sinal de erro que é exibido na tela.

ATENÇÃO! Substituir as baterias sempre dentro de uma semana


após exibido um sinal de erro.

Proceder como segue para substituir baterias. Esta operação deve ser executada dentro de
cinco minutos após o desligamento da termodesinfectora para garantir backup da memória.
1-Desconectar a termodesinfectora. Se já estiver desconectado, reconectar e ligar durante
pelo menos um minuto e depois desligar novamente.
2-Abrir a porta do módulo usando a chave fornecida.

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3-Abrir o quadro elétrico usando a chave fornecida.


4-Abrir o compartimento na parte superior do lado esquerdo da CPU e retirar a bateria com
o máximo de cuidado.
5-Desconectar o conector da bateria.
6-Conectar a nova bateria, colocar no compartimento e fechar a tampa.
7-Fechar o quadro elétrico e o painel do módulo.

ATENÇÃO! Os terminais da bateria nunca devem ser curto-


circuitados; estas baterias nunca devem ser recarregadas,
desmontadas, aquecidas ou queimadas. Qualquer uma das ações
acima mencionadas causará explosão ou queima da bateria.

FIG. 10

4.16 Impressora

4.16.1 Substituição do Rolo de Papel da Impressora


Para trocar o rolo de papel da impressora, proceder como segue:
1-Abrir a porta da impressora e colocar o rolo do papel na sua posição, cuidando de que o
sentido de rotação esteja correto.
2-Inserir a extremidade do rolo na fenda da impressora.
3-Apertar a tecla FEED (AVANÇO) e fazer o rolo passar através da impressora até que
alguns centímetros se projetem para fora.
4-Inserir a extremidade na fenda da porta da impressora, e depois fechar a porta.

FIG. 11

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4.16.2 Substituição da Fita de Impressão da Impressora


Para substituir a fita de impressão proceder como segue:
1-Abrir a porta da impressora e retirar o cartucho usado apertando o botão PUSH
(EMPURRAR).
2-Introduzir a nova fita, certificando-se de que esteja corretamente posicionada.
3-Girar o botão recartilhado para esticar a fita, e depois fechar a porta.

4.17 Manutenções Corretivas


As intervenções para manutenção corretiva devem ser realizadas por pessoal técnico
especializado da CISA ou autorizado pela CISA.
No caso de substituição de componentes ou outros, não autorizados pela CISA, esta se
isenta de qualquer responsabilidade pelo funcionamento inadequado do equipamento.

4.18 Tabela de Intervenções de Emergência

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL SOLUÇÃO

Falta pressão na
Espuma na câmara Interromper o ciclo atual e iniciar outro ciclo
bomba de lavagem
Filtros obstruídos Limpar os filtros
Resultados deficientes Furos de pulverização
Limpar os furos de pulverização
da lavagem obstruídos
O secador não funciona Filtros obstruídos Substituir os filtros de ar
Registro do ar comprimido
Porta bloqueada Abrir o registro do ar comprimido
fechado
Falta água Torneira da água fechada Abrir a torneira da água

4.19 Procedimento em Caso de Falha do Ciclo

ATENÇÃO! Usar sempre óculos de segurança, luvas e macacão para


evitar contato com germes e aditivos potencialmente patogênicos
utilizados no banho de lavagem/desinfecção.

Se um ciclo de lavagem não for corretamente executado, rearmar o alarme. Abrir ligeiramente a
porta do lado de carregamento.
A câmera de lavagem precisará agora ser submetida a um ciclo de desinfecção com uso de um
desinfetante.
A dose do desinfetante deve ser medida de acordo com as instruções do fabricante, tendo em
mente que a câmera de lavagem contém aproximadamente 26 litros. O tempo de desinfecção
também deve ser controlado de acordo com as instruções do fabricante. Assim que a dose do
desinfetante for adicionada, fechar a porta e desligar a máquina. Se necessário, apertar o
botão de emergência e retirar as chaves.
Uma vez esgotado o tempo de desinfecção, chamar o técnico especializado para fazer uma
verificação completa de manutenção e do ciclo de desinfecção.

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O carro interno deve permanecer dentro da máquina até que seja concluído o novo ciclo de
desinfecção. Em caso de contato com qualquer líquido de lavagem potencialmente patogênico,
desinfetar inteiramente a parte do corpo atingida e solicitar assistência médica para correto
tratamento preventivo de desinfecção.

4.20 Substituição dos Detergentes e Aditivos Químicos

ATENÇÃO! Usar sempre óculos de segurança e luvas para evitar


contato com os produtos químicos.

Fig. 12

Abrir o painel abaixo da câmara de lavação, identificar visualmente qual bombona está vazia,
soltar a tampa do nível e retirá-lo lentamente, deixando-o pingar dentro da bombona que será
substituída. Abrir a nova bombona, e inserir o nível até que chegue ao fundo da mesma.
Fechar a tampa do nível. Fixar a bombona e fechar o painel.

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TERMODESINFECTORA SÉRIE K 105/155

FIG. 13

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FIG. 14
1 - Bomba dosadora
2 - Filtro descarga câmera
3 - Quadro elétrico
4 - Filtro de ventilação
5 - Relê térmico
6 - Bomba de lavagem

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5.0 ACESSÓRIOS
Os componentes e dispositivos descritos a seguir não são obrigatórios para o
funcionamento da Termodesinfectora CISA série K e M, portanto, são enquadrados como
acessórios do equipamento.

5.1 Impressora (Opcional)


A impressora alfanumérica de 24 colunas fornece o registro impresso para a documentação
dos ciclos realizados no equipamento. Reporta os dados referentes aos parâmetros da
lavagem e desinfecção, tais como a sequência de fases, data, tempo, êxito do ciclo,
identificação do operador, lote, etc. Reportam ainda o nome do cliente, número de série do
equipamento, tipo de ciclo realizado, número progressivo do ciclo e gráfico tempo-temperatura.
A impressora pode ser térmica ou matricial, e utiliza bobina de papel em rolo.

5.2 Pré-Aquecedor de Água (Opcional)


Reservatório tipo boiler, onde a água é pré-aquecida antes de ser alimentada à câmara do
equipamento, ou seja, a água que está em uso na etapa do ciclo não entra em contato com a
água pré-aquecida. Este recurso é utilizado para diminuir o tempo de ciclo do equipamento.

5.3 Sistema de Tratamento de Água (Opcional)


Caso o local onde o equipamento não possua uma água adequada ao uso no processo de
lavagem e desinfecção, um dispositivo de filtragem pode ser instalado antes de a água entrar
no equipamento. O dispositivo é composto de bomba de água e filtros específicos, para
retirada de impurezas da água, tais como partículas minerais sólidas, minerais diluídos, ferro e
metais pesados.

5.4 Cestos (Opcional)


Os cestos são bandejas, com ou sem tampa, fabricados de telas e arames de aço inoxidável,
nas quais os materiais a serem lavados são acondicionados, facilitando o seu manuseio e
distribuição nos carros internos, auxiliando a garantir o resultado da lavagem e desinfecção.

5.5 Carros Externos (Opcional)


São dispositivos sobre os quais os carros internos ficam, quando estes estão fora do
Termodesinfectora, em etapa de preparação para o ciclo, ou após o ciclo. Os carros externos
são fabricados em aço inoxidável, e possuem rodas, que permite a sua movimentação.

5.6 Dispositivo de Carga e Descarga Automático


São dispositivos automatizados que, trabalhando em sincronia com a Termodesinfectora,
carregam o carro interno para dentro do equipamento, o ciclo de termodesinfecção é realizado,
e depois o carro interno é descarregado, sem a necessidade de supervisão do operador. Este
recurso possibilita que sejam realizados ciclos em períodos do dia em que os operadores não
estão presentes, mantendo a Termodesinfectora em funcionamento constante.

5.7 Compressor de Ar Elétrico (Opcional)


Dispositivo para comprimir o ar ambiente, que será posteriormente utilizado no acionamento de
válvulas da Montagem hidráulica. É utilizado quando o local onde o equipamento é instalado
não possui rede de ar comprimido própria.
O compressor de ar é necessário nos casos em que não há linha de suprimento de ar
comprimido para o sistema pneumático; tem potência de 0,5 CV e é projetado para ser
colocado dentro do gabinete da termodesinfectora.
Recomendações para o correto funcionamento da máquina

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1-Esgotar regularmente toda a água de condensação do tanque (se possível no final de


cada semana).
2-Para execução desta operação o tanque deve ser pressurizado, o pino da máquina deve
ser desligado da tomada, e o compressor deve ser colocado numa posição em que a
água não danifique o piso. Inclinar o compressor ligeiramente para a frente e
destarraxar o registro existente para este fim na base do tanque.
3-O nível de óleo deve ser controlado regularmente (toda semana). Isto é fácil de verificar
por meio do medidor do nível de óleo (quando necessário reabastecer de óleo).
4-O compressor é equipado com um interruptor de sobrecarga que pára o motor
imediatamente no caso de sobrecarga ou se a temperatura do motocompressor se
elevar a valores acima de 100÷110°C. Se isto acontecer durante o uso normal da
máquina, levar a chave para a posição OFF e deixar a máquina estriando durante
aproximadamente meia hora.
5-O interruptor de sobrecarga reativará o contato uma vez que a temperatura caia até
aproximadamente 60÷70°C.
6-Levar a chave de volta à posição ON e verificar se todas as peças estão funcionando
corretamente.
7-Trabalhar sempre com o compressor sobre uma superfície plana nivelada.
8-Não inspecionar nem consertar o compressor quando este estiver ligado à rede elétrica.

Reabastecimento de óleo.
1. -Remover a tampa de borracha da mangueira de sucção, retirar o filtro e o bocal de sucção
do saco plástico e atarraxar na lata de óleo existente.
2. -Encher de óleo até o nível necessário, indicado na placa, por meio da mangueira de
sucção. Guardar o óleo restante na lata para outro reabastecimento posterior.
3. -Fazendo uma pequena pressão sobre a mangueira, introduzir o filtro de sucção; uma vez
que o mesmo tenha sido colocado em posição, o compressor não deve ser virado de cabeça
para baixo nem inclinado em ângulo muito agudo, porque isso causará vazamento de óleo.
4. -Mensalmente, coletar o óleo do filtro abrindo a torneira existente para este fim durante
cerca de 1 minuto, com o compressor funcionando.
NUNCA USAR ÓLEO DIFERENTE DAQUELE RECOMENDADO PELO FABRICANTE.

5.8 Registradora/Plotadora de Gráficos (Opcional)


Impressora que registra (imprime) os parâmetros de tempo e temperatura do ciclo em
andamento, através um relatório em papel.

5.8.1 – Instalação do papel.


1- remover o suporte do papel.
2- colocar o reforço posterior do suporte sobre a mesa, com a chapa plana por baixo, e o rolete com as
cavilhas voltado para o usuário.
3- girar o mandril superior utilizado para bobinar o rolo de papel na direção do usuário, fazendo uma
pequena pressão contra as molas para retirá-lo do suporte. Introduzir o mandril no novo rolo de papel
com os furos no lado do flange.
4- introduzir o mandril e o rolo de papel no suporte com o flange no lado esquerdo, e introduzindo ambas
as extremidades do mandril até que estejam enganchadas nos assentos vazios. O mandril é mantido na
posição pelas molas.
5-, conservando o suporte sobre a mesa, puxar a extremidade do rolo de papel por uns 300 mm na
direção do usuário por cima do rolete com as cavilhas, depois de ter passado o mesmo entre o rolete
com cavilhas e o eixo próximo a este.
6- alinhar o papel em ângulos retos sobre o rolete com as cavilhas que saem através dos furos no lado
esquerdo do papel e o espaço vazio no lado direito.
7- afastar ligeiramente o suporte e passar a extremidade do papel atravéz do espaço vazio que aloja o
rolete de rebobinamento, depois de tê-lo passado por cima da chapa dianteira e do eixo. Quando o final

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do rolo de papel estiver no espaço vazio, puxar qualquer excesso de papel girando o disco recartilhado
existente no rolete de rebobinamento.

5.8.2 – Papel dobrado em sanfona na parte da frente


Quando o papel não for programado para rebobinamento, mas sim para ser dobrado em sanfona na
frente com a porta da plotadora fechada, isto pode ser obtido removendo-se a pequena placa do fundo
da parte interna da porta. Para carregar papel dobrado em sanfona consultar a ilustração existente na
caixa do papel.

5.8.3 - Montagem de canetas da plotadora.


Abrir a porta da plotadora e extrair o chassi. Remover o parafuso que prende o dispositivo suporte de
canetas. Os suportes de caneta podem ser girados um de cada vez a partir do lado esquerdo ou direito
da estrutura, empurrando-se para baixo até que o suporte atinga sua posição travada. Com o suporte
nesta posição as canetas podem ser facilmente introduzidas.
As canetas fornecidas com a plotadora são cartuchos descartáveis com uma ponta de fibra com tubos
capilares. As canetas vermelha, azul e verde são usadas respectivamente com o canal 1 (estrutura
inferior), canal 2 (estrutura intermediária) e canal 3 (estrutura superior). Tomar muito cuidado para não
contaminar as pontas das canetas com a transpiração dos dedos. Antes de montar as canetas certificar-
se de que as tampas de borracha para proteção das pontas das canetas estejam no lado posterior do
cartucho. Começando pela estrutura mais interna, colocar o ponteiro da caneta na frente da escala.
Introduzir o pino cônico no furo do lado fixo do carro, assegurando-se de que a pequena mola esteja
colocada na frente do degrau existente no lado do pino. Carregar a mola do carro portador de canetas e
introduzir o outro pino cônico no furo próximo à mola.

5.8.4 – Pressão da caneta.


A pena deve oscilar sem se deter, e deve sofrer carga da mola suficiente para obter uma pressão de
cerca de 5 a 10 gramas sobre o papel quando a estrutura está totalmente fechada. Pressão insuficiente
pode causar interrupção da linha traçada pela caneta. Uma pressão excessiva pode causar desgaste
rápido da ponta da caneta, o que resultará numa linha larga e em vida curta do cartucho. Fechar as
estruturas uma de cada vez, certificar-se de que o pequeno dente esteja inserido no seu entalhe, e
depois prender na posição com o parafuso de fixação.

5.8.5 – Ajustagem das pontas das canetas.


Depois que o suporte do papel estiver fixo na posição, verificar se as pontas das canetas estão em
contato leve com o papel. Movimentar manualmente o carro portador de canetas através da escala para
assegurar que todas as canetas cruzam umas com as outras. Se isto não ocorrer, ajustar os capilares
das canetas dobrando-os muito levemente.

5.8.6 – Verificação de controle das escalas, canetas e ponteiros


No instrumento de uma só caneta, movimentar o carro portador de canetas manualmente até que a linha
da caneta coincida com o zero no papel. Nesta posição, verificar se o ponteiro coincide com o zero da
escala. Se necessário, mudar a posição da escala de modo que coincidam. Em instrumentos com 2 ou 3
canetas, proceder da mesma maneira com a caneta inferior e depois alinhar as escalas intermediária e
superior com a escala inferior. Posicionar os carros portadores de canetas manualmente, de forma que
os ponteiros fiquem alinhados com os zeros das escalas. Verificar se a posição das pontas das canetas
coincide com o zero no papel. Se quaisquer canetas precisarem de ajustagem, dobrá-las muito
levemente. Mover manualmente os carros portadores de canetas e assegurar-se de que os ponteiros se
deslocam por cerca de 3 mm abaixo do zero e acima do 100% da escala. A ponta da caneta nunca deve
penetrar nas ranhuras existentes no lado direito do papel.

5.8.7 – Lubrificação inicial.


Todo plotador é lubrificado antes da entrega ao cliente, por conseguinte não exige lubricação se
instalado imediatamente após a entrega pelo fabricante.

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6.0 CARROS INTERNOS


A Termodesinfectora CISA séries K e M possuem carros internos dedicados a tipos
diferentes de materiais/itens a serem lavados e desinfectados, como por exemplo,
instrumentais cirúrgicos, tubos plásticos, máscaras de respiração ou nebulização, mamadeiras,
e outros. O equipamento somente pode ser utilizado com o uso de um carro interno, o que
caracteriza este carro como parte do equipamento. Os carros internos são adquiridos pelo
usuário, conforme sua necessidade. Os termos 'carrinho interno', 'carrinho' e 'rack' podem
também ser utilizados para denominar os carros internos.

Os carros internos são fabricados em aço inoxidável, com rodízios na parte inferior, que
permitem a sua movimentação para colocar e retirar dentro da câmara da Termodesinfectora.
Alguns carros internos possuem partes plásticas, necessários para encaixar e/ou fixar o
material que será lavado e desinfectado. Ainda, alguns carros internos são providos de braços
articulados (girantes), hastes e mangueiras perfuradas. Através dos orifícios destes
componentes, são fornecidos a água e o ar necessários às etapas do ciclo.
NOTA: a CISABRASILE não comercializa os materiais que são lavados e desinfectados no
equipamento, as descrições dadas abaixo para estes materiais são apenas para melhor
caracterizar cada tipo de carro interno.

Carro Interno Anestesia (AN)


São adequados para a lavação e desinfecção de dispositivos e produtos utilizados em
processos de anestesia, como por exemplo, máscaras, tubos tipo “traquéia” ou lisos, conexões,
etc., normalmente fabricados de plástico ou silicone.

Carro Interno Nebulização (NB)


São adequados para a lavação e desinfecção de dispositivos e produtos utilizados em
processos de nebulização, como por exemplo, máscaras, tubos lisos de diâmetro reduzido,
conexões, etc., normalmente fabricados de plástico ou silicone.

Carro Interno Instrumental (ST)


São adequados para a lavação e desinfecção de instrumental cirúrgico, como por exemplo,
pinças, bisturis, afastadores, grampos, etc., normalmente fabricados de metal (aço inox,
titânio).

Carro Interno Microinstrumental (MIC)


Idêntico ao carro instrumental (ST), porém para itens de tamanho bastante reduzido.

Carro Interno Mamadeiras (BI)


São adequados para a lavação e desinfecção de mamadeiras.

Carro Interno Tamancos (ZO)


São adequados para a lavação e desinfecção de tamancos, que é um tipo específico de
calçado, fabricado em plástico ou silicone, utilizado em salas cirúrgicas, UTI’s e outros locais
considerados “salas limpas”.

Carro Interno Container (CO)


São adequados para a lavação e desinfecção de contêineres, que são bandejas para
acomodação, manuseio e transporte de artigos médicos em geral.

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A identificação dos carros internos é feita pelas siglas acima (ST, AN, MIC, etc.) e por
números, que identificam a capacidade e/ou o modelo de Termodesinfectora CISA aos quais
se aplicam, estando disponíveis os seguintes tipos:

AN10, AN15, AN84, AN104


ST06, ST08, ST10, ST12, ST15
MIC10, MIC15
NB08, NB10, NB15
CO10, CO15
ZO10, ZO15
BI10, BI15

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INFORMAÇÕES RESOLUÇÃO ANVISA – RDC nº 185:

INSTALAÇÕES OU MONTAGEM DO EQUIPAMENTO


Requisitos mínimos para instalação

Para instalação da Termodesinfectora CISA são necessários:

- Ponto de alimentação elétrica - 380 V trifásico ( 3+N+T) ou 220V monofásico (3+T)


Potência instalada série K 47kW (funcionamento E) e 15kW (funcionamento V).
Potência instalada série M 22kW (funcionamento E) e 7 kW (funcionamento V).
Frequência 60 Hz.
Dissipação térmica: com 1 porta – 1100 W; com 2 portas - 1200 W.

- Ponto de alimentação de água fria com conexão de entrada DN15; pressão de 1,5 – 3 bar,
vazão de 30 litros/min, temperatura ambiente; pH=7.

- Ponto de alimentação Água tratada (desmineralizada ou de osmose) com conexão de entrada


DN15; pressão de 1,5 – 3 bar e vazão de 30 litros/min, temperatura ambiente; pH=7. Valores
limites para contaminantes da água tratada: Resíduos de evaporação ≤ 15 mg/L; Silício ≤ 2
mg/L; Ferro ≤ 0,2 mg/L; Cádmio ≤ 0,005 mg/L; Chumbo ≤ 0,05 mg/L; Resíduos de metais
pesados ≤ 0,1 mg/L; Cloretos ≤ 3 mg/L; Fosfato ≤ 0,5 mg/L; Condutividade ≤ 50 μS/cm; pH de
6,5 a 8; Aparência = incolor, límpida, sem sedimentos; Dureza ≤ 0,1 mmol/L.

- Ponto de alimentação de água quente (opcional): conexão de entrada DN15; pressão entre
1,5 e 3 bar; vazão de 30 litros/min temperatura entre 50 e 60ºC; pH=7.

- Descarga de água: conexão de saída DN50; vazão 40 l/min; material resistente a temperatura
até 105ºC.

- Descarga aérea: conexão DN125 para exterior, material resistente a temperatura até 100ºC.

-Ponto de alimentação de ar comprimido com conexão de entrada DN15; pressão de 6 a 8 bar


de pressão relativa; consumo 20 l/min; isento de umidade e óleo; ponto de orvalho -40ºC.

Consideração sobre o local onde o equipamento será instalado.

Como a máquina possui duas portas intertravadas eletricamente (modelos com 2 portas), é
instalada num sistema de barreira separando duas salas, o que possibilita a carga do material
sujo (sala expurgo) por uma porta, e a descarga do material limpo (sala esterilização) pela
outra porta.

- Piso: resistência 550 kg/m2

- Altura do piso até nível de carga (carro interno): 870 mm.

- Espaço para as seguintes dimensões :

Série K – Modelos:
CISA K105/1P/E/TS/SV
CISA K105/2P/E/TS/SV
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CISA K105/1P/EV/TS/SV
CISA K105/2P/EV/TS/SV
CISA K105/1P/V/TS/SV
CISA K105/2P/V/TS/SV

Câmara interna: 630 x 660 x 640 mm (largura x altura x profundidade).


Volume câmara interna: 266 L.
Capacidade de carga: 15 cestos padrão DIN.
Peso: 415 kg.
Equipamento: 1200 x 2000 x 862 mm (largura x altura x profundidade).
__________________________________________________________________
Série K – Modelos:
CISA K155/1P/E/TS/SV
CISA K155/2P/E/TS/SV
CISA K155/1P/EV/TS/SV
CISA K155/2P/EV/TS/SV
CISA K155/1P/V/TS/SV
CISA K155/2P/V/TS/SV

Câmara interna: 630 x 660 x 840 mm (largura x altura x profundidade).


Volume câmara interna: 350 L.
Peso: 495 kg.
Equipamento: 1200 x 2000 x 1062 mm (largura x altura x profundidade).
__________________________________________________________________

APLICÁVEL A TODOS OS MODELOS

Portas
1P ou 2P - Pode ser produzida com 1 ou 2 portas.

Funcionamento
E – aquecimento da água é feita por resistências elétricas.
EV - aquecimento da água é feita por resistências elétricas ou por trocador de calor, recebendo
energia térmica através de vapor de rede do usuário.
V - aquecimento da água é feita por trocador de calor, recebendo energia térmica através de
vapor de água da rede do usuário.

Interface
TS – interface do usuário com o equipamento é feito através de tela touch screen.
Opções de tela: 3”(NT21) monocromática, 5” (NS5) e 8” (NS8) colorido.

Tipo de porta
SV – porta de vidro duplo com deslizamento automatizado vertical.

Normas aplicáveis para instalação.


NBR 5410

OBS: Para cada instalação é fornecido um projeto com todos os dados da instalação.

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