Moléculas Orgânicas - Cafeína

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Trabalho de pesquisa sobre

Moléculas Orgânicas:
Cafeína
Física e Química A

Pedro Emanuel Mota Couto da Silva


N.º 19
10ºA
Índice
Introdução 2

Desenvolvimento 3

Conclusão 4

Bibliografia 5

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1. Introdução

Neste trabalho vou definir o que são hidrocarbonetos, apresentar alguns grupos funcionais e
abordar uma molécula orgânica, a cafeína. Hidrocarbonetos são moléculas constituídas apenas por
Carbono e Hidrogénio. No entanto, consoante o tipo de ligação entre os átomos de carbono podemos
classificar como hidrocarbonetos saturados (alcanos) ou insaturados (alcenos ou alcinos).
Adicionalmente, os hidrocarbonetos podem se apresentar em cadeia aberta ou em cadeia fechada
(compostos cíclicos).
Os hidrocarbonetos fazem parte da família dos compostos orgânicos. Quando um átomo de
hidrogénio, num hidrocarboneto, é substituído por outros átomos, temos compostos de outras classes
(haloalcanos, álcoois, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e aminas, por exemplo).

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2. Desenvolvimento

O que é a Cafeína?

A molécula (composto orgânico) que escolhi foi a Cafeína. A Cafeína é um composto


químico de fórmula C8H10N4O2 classificado como alcaloide do grupo das xantinas. Neste grupo, a
Cafeína é a que mais atua sobre o sistema nervoso central. Atua, ainda, sobre o metabolismo basal e
aumenta a produção de suco gástrico. Apresenta-se sob a forma de um pó branco ou pequenas
agulhas, que fundem a 238 °C e sublimam a 178 °C, em condições normais de temperatura e pressão.
É extremamente solúvel em água quente, devido a ser uma molécula polar, não tem cheiro e apresenta
um sabor amargo. O seu nome IUPAC é 1,3,7-trimetilxantina (1,3,7-Trimethylpurine-2,6-dione).

  Preto: Carbono, C.
  Branco: Hidrogénio, H.
  Azul: Nitrogénio/Azoto, N.
  Vermelho: Oxigénio, O.

Onde é encontrada e utilizada:

A Cafeína é encontrada em certas plantas e usada para o consumo em


bebidas (café, chá ou refrigerantes, por exemplo), na forma de infusão, como
estimulante.

Vantagens e Desvantagens do consumo:

O seu consumo faz-se sentir em três órgãos: cérebro, coração e estômago. Por um lado,
diminui a fadiga e potencializa a performance durante a atividade física, ajudando a queimar calorias.
Melhora a memória, embora isto parece acontecer, sobretudo, a pessoas que não a consomem com
muita regularidade. Também melhora a capacidade de concentração (se não for em excesso). Deixa-
nos mais acordados e combate a depressão, pois ao bloquear a molécula que nos deixa mais
sonolentos, a cafeína ajuda a estimular a produção de dois estimulantes naturais e neurotransmissores:
a dopamina e glutina, que ajudam a melhorar o humor. Atuando no estômago, ajuda a reduzir o
apetite, ainda que não existam provas totalmente conclusivas a este aspeto. Com estes benefícios, a
cafeína ajuda a combater doenças como Diabetes tipo II, Parkinson, Alzheimer, diminui o colesterol,
o risco de aparecimento de Doenças Cardiovasculares e auxilia na prevenção de alguns tipos de
cancro.
Por outro lado, aumenta a pressão arterial, que pode ser bastante prejudicial em excesso.
Aumenta a irritabilidade, ansiedade, insónias, cansaço e pode causar azia, devido à produção de
ácidos no estômago. Promove o aumento da produção de urina e diarreia. Pode ser viciante em
excesso e nunca deve ser ingerido simultaneamente com medicação, apenas com a recomendação de
um médico.

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Vídeo educativo sobre a cafeína: https://www.youtube.com/watch?v=foLf5Bi9qXs

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3. Conclusão

Para concluir, o consumo da Cafeína tem muitas vantagens, mas é necessário termos em
mente que, se for em excesso, pode ser muito prejudicial para a saúde de uma pessoa (não só física,
como psicológica). Por ano, consomem-se mais de 100.000 toneladas de Cafeína em todo o Mundo.
Deve haver, portanto, bom senso no seu consumo para que as vantagens superem as desvantagens.
Vários estudos apontam para um impacto positivo do consumo moderado da Cafeína no combate e
prevenção de doenças, tais como Diabetes tipo II, Parkinson e Alzheimer, Doenças Cardiovasculares
bem como alguns tipos de cancro. Convém ainda referir que é necessária ainda mais investigação para
que se possa compreender mais amplamente os mecanismos de ação desta molécula orgânica no ser
humano a vários níveis.

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4. Referências Bibliográficas

Autores não identificados. (2 de abril de 2022). Hidrocarboneto.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrocarboneto;
Autores não identificados. (2 de abril de 2022). Cafeína. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cafe
%C3%ADna;
Vaccinationist. (3 de abril de 2022). Skeletal formula of caffeine.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8c/Caffeine_structure.svg/200px-
Caffeine_structure.svg.png;
Jynto. (3 de abril de 2022). Ball-and-stick model of the caffeine molecule, the world's most widely
consumed psychoactive drug. Atom positions based on crystallographic data.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/cc/Caffeine_molecule_ball_from_xtal_
%281%29.png/200px-Caffeine_molecule_ball_from_xtal_%281%29.png;
Schorzman, J. (3 de abril de 2022). A photo of a cup of coffee.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/45/A_small_cup_of_coffee.JPG ;
Bernardino, A. (3 de abril de 2022). Cafeína: o lado bom e o lado mau. https://www.nit.pt/fit/10-03-
2016-cafeina-o-lado-bom-e-o-lado-mau;
Autores não identificados. (3 de abril de 2022). Prós e contras do café.
https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2013-05-04-pros-e-contras-do-cafef727517/ .

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