Análise Ergonômica Do Trabalho Canteiros de Obras
Análise Ergonômica Do Trabalho Canteiros de Obras
Análise Ergonômica Do Trabalho Canteiros de Obras
Palhoça
2018
CARLA ELISA JOCHEM
KARINA THIESEN
Palhoça
2018
Eu, Carla Elisa Jochem, dedico este trabalho
aos meus pais, Elói e Iraci, aos meus irmãos
Jean e Gabriel e a meu esposo Eduardo.
Agradecemos primeiramente a Deus, que nos iluminou e nos encheu de graça, nos
concedendo saúde e abençoando para que pudéssemos superar todas as dificuldades
encontradas no caminho da realização desse grande sonho.
Aos nossos pais, que são os mestres que com amor e carinho nos fortaleceram e não
mediram esforços para que esse sonho se realizasse.
Nosso agradecimento também aos professores que contribuíram para nosso
desenvolvimento profissional e pessoal, especialmente ao nosso orientador José Humberto
Dias de Toledo pela dedicação, paciência e parceria para a concretização deste trabalho.
“O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia” (Robert Collier).
RESUMO
Sabe-se que a ergonomia no ambiente de trabalho é muito importante para evitar possíveis
lesões aos colaboradores. Este trabalho visa avaliar as condições de trabalho oferecidas pelos
postos de trabalhos em canteiros de obras. Esta pesquisa, de cunho qualitativo e cujos
objetivos são caracterizados como descritivos, foi realizada por meio de um estudo de caso.
Para tanto, foram analisados postos de trabalho em quatro construtoras na região da Grande
Florianópolis delimitada entre Palhoça e São José nos meses de setembro e outubro de 2018.
Os dados foram coletados de fontes primárias, e a análise foi realizada por meio da técnica de
observação. Os dados e resultados obtidos foram em grande parte satisfatórios, sendo
necessário em alguns postos realizar uma modificação, de modo a evitar prejuízos na saúde
dos colaboradores.
It is known that ergonomics in the workplace is very important in order to avoid possible
injuries to employees. This study aims to evaluate the working conditions offered by
workstations in construction sites. This qualitative research, whose objectives are
characterized as descriptive, was carried out by means of a case study.
In order to do so, the workstations were analyzed in four constructors in the region of Greater
Florianópolis delimited between Palhoça and São José in the months of September and
October of 2018. Data were collected from primary sources, and the analysis was performed
using the observation technique. The data and results obtained were largely satisfactory, and
in some posts it was necessary to make a modification, in order to avoid damages to the
employees' health.
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 13
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO .............................................................................................. 14
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ......................................................................................... 14
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 14
1.4 OBJETIVOS .................................................................................................................... 15
1.4.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 15
1.4.2 Objetivos específicos ................................................................................................... 15
1.5 METODOLOGIA ............................................................................................................ 15
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO .................................................................................... 16
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................... 18
2.1 CONTEXTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ..................................................................... 18
2.1.1 Postos de trabalho em canteiro de obras ................................................................... 19
2.1.2 Acidentes e doenças de trabalho ................................................................................ 23
2.2 NORMAS REGULAMENTADORAS ........................................................................... 25
2.2.1 Norma Regulamentadora Nº 01 – Disposições Gerais ............................................. 26
2.2.2 Norma Regulamentadora Nº 02 – Inspeção Prévia .................................................. 26
2.2.3 Norma Regulamentadora Nº 03 – Embargo ou Interdição ..................................... 26
2.2.4 Norma Regulamentadora Nº 04 – Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho ................................................................................ 26
2.2.5 Norma Regulamentadora Nº 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA) ...................................................................................................................................... 27
2.2.6 Norma Regulamentadora Nº 06 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI) .. 27
2.2.7 Norma Regulamentadora Nº 07 – Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional ............................................................................................................................. 27
2.2.8 Norma Regulamentadora Nº 08 – Edificações .......................................................... 27
2.2.9 Norma Regulamentadora Nº 09 – Programa de Prevenções de Riscos Ambientais
...................................................................................................................................................27
2.2.10 Norma Regulamentadora Nº 10 – Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade ............................................................................................................................. 28
2.2.11 Norma Regulamentadora Nº 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e
Manuseio de Materiais ........................................................................................................... 28
2.2.12 Norma Regulamentadora Nº 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos.......................................................................................................................... 28
2.2.13 Norma Regulamentadora Nº 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão ............................ 28
2.2.14 Norma Regulamentadora Nº 14 – Fornos ................................................................. 28
2.2.15 Norma Regulamentadora Nº 15 – Atividades e Operações Insalubres .................. 29
2.2.16 Norma Regulamentadora Nº 16 – Atividades e Operações Perigosas .................... 29
2.2.17 Norma Regulamentadora Nº 17 – Ergonomia .......................................................... 29
2.2.18 Norma Regulamentadora Nº 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção ........................................................................................................ 29
2.2.19 Norma Regulamentadora Nº 19 – Explosivos ........................................................... 30
2.2.20 Norma Regulamentadora Nº 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com
Inflamáveis e Combustíveis ................................................................................................... 30
2.2.21 Norma Regulamentadora Nº 21 – Trabalho a Céu Aberto ..................................... 30
2.2.22 Norma Regulamentadora Nº 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na
Mineração................................................................................................................................30
2.2.23 Norma Regulamentadora Nº 23 – Proteção Contra Incêndio ................................. 30
2.2.24 Norma Regulamentadora Nº 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais
de Trabalho ............................................................................................................................. 31
2.2.25 Norma Regulamentadora Nº 25 – Resíduos Industriais .......................................... 31
2.2.26 Norma Regulamentadora Nº 26 – Sinalização de Segurança .................................. 31
2.2.27 Norma Regulamentadora Nº 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança
do Trabalho (Revogada) ........................................................................................................ 31
2.2.28 Norma Regulamentadora Nº 28 – Fiscalização e Penalidades ................................ 31
2.2.29 Norma Regulamentadora Nº 29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde
no Trabalho Portuário ........................................................................................................... 32
2.2.30 Norma Regulamentadora Nº 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário .. 32
2.2.31 Norma Regulamentadora Nº 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,
Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura ............................................... 32
2.2.32 Norma Regulamentadora Nº 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de
Saúde .......................................................................................................................................32
2.2.33 Norma Regulamentadora Nº 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados ............................................................................................................................... 32
2.2.34 Norma Regulamentadora Nº 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção, Reparação e Desmonte Naval .................................................... 33
2.2.35 Norma Regulamentadora Nº 35 – Trabalho em Altura........................................... 33
2.2.36 Norma Regulamentadora Nº 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas
de Abate e Processamento de Carnes e Derivados .............................................................. 33
2.3 ANÁLISE ERGONÔMICA DE TRABALHO – AET ................................................... 33
2.3.1 Riscos ergonômicos ..................................................................................................... 34
2.3.2 Método de realização da AET .................................................................................... 36
2.3.3 Benefícios da AET ....................................................................................................... 36
3 ESTUDO DE CASO ......................................................................................................... 38
3.1 CAMPO DE PESQUISA ................................................................................................. 38
3.2 MÉTODO DE PESQUISA .............................................................................................. 38
3.3 RESULTADOS ................................................................................................................ 39
3.3.1 Carpintaria .................................................................................................................. 39
3.3.2 Armação ....................................................................................................................... 41
3.3.3 Pedreiro ........................................................................................................................ 44
3.3.4 Betoneira ...................................................................................................................... 45
3.3.5 Ceramista ..................................................................................................................... 48
3.3.6 Pintor ............................................................................................................................ 51
3.4 ANÁLISE GERAL E SUGESTÕES DE ADEQUAÇÃO DOS POSTOS DE
TRABALHO ............................................................................................................................ 54
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 56
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 58
13
1 INTRODUÇÃO
Mesmo com essa queda no setor construtivo, este se destaca por envolver muita
mão de obra no seu processo produtivo. No Brasil, ainda é comumente usada a mão de obra
braçal para o desenvolvimento das etapas da construção, e convém lembrar ainda que os
profissionais correm alguns riscos ambientais executando suas atividades. Medeiros e
Rodrigues (2001) afirmam que “as condições reais dos canteiros de obras já se configuram
como riscos. Estes riscos são agravados pelas variações nos métodos de trabalho realizados
pelos operários, em função de situações não previstas”. Além dos riscos ergonômicos e de
acidentes, “[...] consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.”
(BRASIL, 2017)
Devido aos riscos que os trabalhadores correm ao executar suas funções na
construção civil, o Ministério do Trabalho criou algumas normas regulamentadoras que
obrigam as empresas a lhes proporcionar condições viáveis. Conforme o INBEP as normas
regulamentadoras foram criadas a partir da Lei Nº 6.514, de 1977, e aprovadas pela Portaria
Nº 3.214 do Ministério do Trabalho em 8 de junho de 1978. As NRs são normas relativas à
segurança e medicina do trabalho. Entre as NRs aprovadas, destacamos a NR 17, que trata da
ergonomia no ambiente de trabalho e cujo objetivo é evitar lesões nos trabalhadores
relacionadas à repetitividade de ações mecânicas que podem causar lesões por esforços
repetitivos ou distúrbio osteomuscular.
Dessa forma a elaboração das NRs “visa a estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de
14
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVOS
1.5 METODOLOGIA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Neste capítulo serão abordados alguns temas para que se possa ter o embasamento
teórico para as discussões sobre esta pesquisa: o contexto da construção civil, bem como os
postos, acidentes e doenças de trabalho; as normas técnicas às quais as empresas têm a
obrigação de se adequar; e por fim a análise ergonômica dos postos de trabalho.
construção civil são de baixa escolaridade e qualificação, e ainda trazem impactos como a
queda na produtividade do setor.
Sabe-se ainda que a empresa que possui funcionários bem qualificados e ainda
com devidos treinamentos obtém maior produtividade e qualidade, além de menor índice de
acidentes de trabalho. Josefi, Chemin e Mendes (2010, p. 84) afirmam que “o treinamento
constitui-se num instrumento administrativo de importância vital para o aumento da
produtividade do trabalho [...].”
Ainda assim, sabe-se que a construção civil necessita de diversos profissionais,
atendendo a diversos setores no canteiro de obras. Uma obra é constituída de diversos postos
de trabalhos, tais como: carpintaria, armação, cerâmica, entre outros.
envolvendo profissionais da construção em 2015 [...]”. O autor ainda ressalta que, segundo o
estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil ocupa o quarto lugar em
relação ao número de mortes por acidentes de trabalho. O país fica atrás apenas da China, dos
Estados Unidos e da Rússia.
Alvim (2012) afirma que:
Os acidentes de trabalho ocorrem por diversos fatores, muitas vezes por falta do
uso de equipamentos adequados que têm como o objetivo evitar muitos desses acidentes. As
empresas têm a obrigação de fornecer a seus colaboradores os equipamentos de proteção
individual (EPI), visando à segurança destes: orienta que “a empresa é obrigada a fornecer aos
trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento [...].” (BRASIL, 2012)
Porém, em muitos os casos as empresas fornecem corretamente os EPIs, mas os
trabalhadores não fazem o uso de maneira correta, ou simplesmente não utilizam os
equipamentos, aumentando bastante as chances de acidente. Gazola, Miamoto e Casado
(2017) afirmam que os acidentes são causados muitas vezes por negligência dos trabalhadores
com as normas de segurança, falta do uso de equipamentos de segurança, entre outros.
Os riscos que a construção civil oferece a seus trabalhadores não são somente o de
acidentes, mas também de doenças, que podem ser ocasionadas pela falta de prevenção aos
riscos que os postos de trabalhos que compõem o canteiro de obras apresentam aos
colaboradores. Gazola, Miamoto e Casado (2017, p. 6) afirmam que “na área da construção
civil as exposições dos trabalhadores de forma não preventiva aos riscos nos canteiros de
obras podem desencadear doenças características dentro de suas atividades laborais.”
As doenças de trabalho ocorrem muitas vezes de maneira lenta, de modo que o
trabalhador não sinta seus efeitos colaterais. Budel (2010, p. 7) ressalta que “a doença
ocupacional é de formação não instantânea, ela ocorre de forma lenta, progressiva de natureza
patológica, desenvolvendo-se com o tempo”. Contudo, a Lei 8.213, de 1991, afirma que
doença ocupacional é aquela ocasionada em decorrência da atividade desenvolvida e de
condições especiais em que se é realizado o trabalho (BRASIL, 1991).
25
A CIPA tem como objetivo prevenir acidentes e doenças que ocorrem em razão
do trabalho, para torná-lo compatível com a preservação da vida e saúde do trabalhador.
Descreve os trabalhos e operações que podem causar risco à vida dos empregados.
Além da análise de riscos, é importante que se realize outra análise nos postos de
trabalho definida como Análise Ergonômica de Trabalho (AET). Esta trata de procedimentos
que permitem aos gestores avaliarem as situações do ambiente de trabalho, de maneira a
identificar os problemas organizacionais para oferecer um local adequado e seguro, evitando
assim o surgimento de doenças ocupacionais. Health Care (2017) afirma que “a análise
ergonômica do trabalho possibilita rastrear, identificar, observar e avaliar corretamente as
funções e objetos utilizados por todo profissional em seu local de trabalho”. Contudo, a NR
17 (2007), no item 17.1.2, ainda afirma que a AET serve:
Toda empresa cujos empregados realizem atividades de risco precisa fazer esse
procedimento de forma individual para cada colaborador. Essas atividades podem
incluir transporte, descarga, levantamento de materiais, além de tarefas que
necessitam de sobrecarga muscular dinâmica ou estática dos ombros, membros
inferiores e superiores, dorso e pescoço.
Riscos Ergonômicos, de acordo com a Beecorp (2017), são fatores que interferem às
características psicofisiológicas dos profissionais frente às suas condições de trabalho, que
podem provocar desconforto e afetar a saúde dos trabalhadores. As doenças ocupacionais na
35
maioria das vezes ocorrem devido ao risco ergonômico no ambiente de trabalho. Quando o
ambiente de trabalho é adequado, com menos riscos ergonômicos, a produtividade é maior, o
que é essencial tanto para o empregado quanto para a empresa em que trabalha.
De acordo com a Beecorp (2017) os riscos ergonômicos mais comuns são:
• Repetitividade: causada pela repetição dos movimentos e dos serviços laborais
que pode acarretar fadiga e desgaste físico e psicológico dos trabalhadores.
• Postura inadequada: pode provocar lesões, fadiga e ainda enfraquecimento em
certas regiões do corpo, como pulso, ombros, coluna e lombar.
• Iluminação inadequada: pode causar problemas à saúde dos profissionais,
como dores de cabeça, estresse, irritação, problemas de visão, tanto em níveis
excessivos como insuficientes de luz.
• Ritmo excessivo de trabalho: os funcionários, muitas vezes pela necessidade de
cumprir prazos curtos, assumem uma grande quantidade de atividades, tendo
assim um ritmo intenso de trabalho, e esta situação pode ocasionar estresse
tanto físico quanto psicológico. Desse modo, a saúde pode ficar fragilizada e
permitir a manifestação de doenças como ansiedade, depressão, hipertensão
arterial, entre outras.
• Jornadas de trabalho prolongadas: quando os empregados ultrapassam o seu
horário de trabalho, causando um esforço mental e/ou físico, podem
desenvolver doenças como fadiga, estresse, lesões, além de diminuir a
produtividade por comprometer a motivação, a capacidade de executar e
solucionar as atividades.
• Monotonia das atividades: esse risco ergonômico pode ocasionar distúrbios
psicológicos como ansiedade e depressão. Desse modo, o fato de o trabalhador
poder se sentir desmotivado compromete a sua produtividade.
• Controle rígido de produtividade: o controle rígido de produtividade pode
causar danos à saúde dos funcionários como estresse mental e psicológico.
• Levantamento e manuseio de cargas: realizar as atividades de levantamento e
manuseio de cargas pode provocar riscos à saúde física dos trabalhadores, e se
feito de maneira incorreta pode causar a incidência de lesões por esforços
repetitivos (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho
(DORT).
36
3 ESTUDO DE CASO
3.3 RESULTADOS
3.3.1 Carpintaria
• Para trabalho de precisão, bancada localizada ao nível dos olhos, em alguns casos
inclinada a 45°;
• Para trabalho leve bancada localizada ao nível dos cotovelos; e
• Para trabalho pesado, altura da linha da cintura.
3.3.2 Armação
3.3.3 Pedreiro
3.3.4 Betoneira
3.3.5 Ceramista
3.3.6 Pintor
Na Figura 22, vemos um pintor executando sua função com a postura correta,
porém sentado em uma lata que serve como um banco improvisado para auxiliar na postura
correta. É possível ainda verificar que ele não utiliza capacete.
Conforme determina a NR 06, é obrigatório o uso de capacete em locais em que
haja risco de queda de objetos.
53
Na Figura 24, é possível analisar que o pintor está executando sua função com
uma postura correta, porém em cima de um banco inapropriado para a função. O correto seria
utilizar um andaime normatizado.
Na Figura 25, observa-se um pintor executando sua função. Ele necessita erguer o
braço acima da altura do ombro e ainda erguer o pescoço. Recomenda-se a utilização de um
andaime, para que se fique à altura da área em que se está executando o serviço. É possível
analisar também que o colaborador não utiliza capacete, o que contraria a NR 06.
baixa em relação à altura dos ombros, além da necessária utilização de EPI dentro do canteiro
de obras.
56
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
verifique o absenteísmo nas construtoras, para que se possa investigar se a causa da ausência
do trabalhador está relacionada com o posto de trabalho, ou seja, se o posto de trabalho
inadequado é a causa do absenteísmo do trabalhador.
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REFERÊNCIAS
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2017. Disponível em:
<https://play.google.com/store/books/details?id=NK2oDgAAQBAJ&source=ge-web-
app&writeReview>. Acesso em: 24 abr. 2018.
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Disponível em: <https://www.metropoles.com/concursos-e-empregos/senai-df-tem-45-vagas-
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ALVIM, Rafaela. Trabalhadores das obras do Mineirão participam hoje (22) de ato para
prevenção de acidentes. 2012. Disponível em: <http://www.tst.jus.br/noticias/-
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GAZOLA, Wesley Gomes; MIAMOTO, Sueli Mieko; CASADO, João Artur. Gestão de
Segurança e Saúde do Trabalho na Prevenção de Acidentes e Doenças na Indústria da
62
INBEP. Doenças ocupacionais na construção civil: Quais são e como evitá-las. 2017.
Disponível em: <http://blog.inbep.com.br/doencas-ocupacionais-na-construcao-civil-quais-
sao-e-como-evita-las/>. Acesso em: 23 abr. 2018.
MEDEIROS, José Alysson Dehon Moraes; RODRIGUES, Celso Luiz Pereira. A existência
de riscos na indústria da construção civil e sua relação com o saber operário. In: ENCONTRO
NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 21., 2001, Salvador. Anais... Salvador:
ABEPRO, 2001. Disponível em: <http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/riscos-
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OTANI, Nilo; FIALHO, Francisco Antonio Pereira. TCC: Métodos e Técnicas. 2. ed.
Florianópolis: Visual Books, 2011.
RODRIGUES JUNIOR, Hércules Silva. Análise ergonômica dos postos de trabalho dos
funcionários de uma construtora da cidade de Foz do Iguaçu – PR. 2012. 61 f.
Monografia (Especialização) – Curso de Engenharia de Segurança no Trabalho, Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2012. Disponível em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1752/1/MD_ENSEG_%20IV_2011_15.
pdf>. Acesso em: 22 out. 2018.
SOUZA, Renato. Brasil tem 700 mil acidentes de trabalho por ano. 2017. Disponível em:
<https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/06/05/internas_economia,874113/brasil-
tem-700-mil-acidentes-de-trabalho-por-ano.shtml>. Acesso em: 23 abr. 2018.