Ltcat Alfa

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 31

ALFA PERICIA E VISTORIA

VEICULAR

Laudo Técnico Das


Condições Ambientais Do
Trabalho

MAIO DE 2021

RESPONSÁVEL
Dr.ª Vaneiza Estella Pereira Alves
Registros: CRM: 2873/RO, RQE 1804
Médica do Trabalho
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

ÍNDICE

1.0 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

2.0 INTRODUÇÃO

3.0 OBJETIVO

4.0 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

5.0 RESPONSÁVEL LEGAL

6.0 VIGÊNCIA

7.0 PPP – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

8.0 RUÍDO

9.0 AGENTES QUÍMICOS

10.0 LINACH – LISTA NACIONAL DE AGENTES CANCERÍGENOS


PARA HUMANOS

11.0 QUADRO 10 - AGENTES QUÍMICOS CONSTANTES DO


ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, DE
1999, E OS CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO DE
AGENTES CANCERÍGENOS

12.0 DISPOSIÇÕES FINAIS

13.0 GLOSSÁRIO TÉCNICO

14.0 DESCRIÇÃO FÍSICA DA EMPRESA

15.0 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES AVALIADAS

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

16.0 AGENTES NOCIVOS A SAÚDE E INTEGRIDADE FÍSICA


ENCONTRADOS

17.0 METODOLOGIA E TÉCNICA DE AVALIAÇÃO

18.0 APARELHOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

19.0 CONCLUSÃO

19.1 DESCRIÇÃO E CERTIFICADOS DE APROVAÇÃO DOS EPI’S

20.0 ANEXOS

20.1 MEDIÇÃO ILUMINAÇÃO – LUXÍMETRO

20.2 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO – DOSÍMETRO

21.0 DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

1.0 1.0 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA


2.0
CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR
Razão Social: LTDA - ME

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS


Descrição do
COMPLEMENTARES DE PERÍCIAS E VISTORIAS
Empreendimento:
VEICULAR

Empreendimento: ALFA PERICIA E VISTORIA VEICULAR

CNPJ: 20.638.693/0001-50

Telefone: (69) 3346-1520

AVENIDA TANCREDO NEVES N° 2764


Endereço:
CHUPINGUAIA - RO

CNAE: 8299-7/99

Grau de Risco: 1

Data de Início
15/07/2014
Atividades:

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


1.0 INTRODUÇÃO
Este documento apresenta o LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
e o LTIP.
– Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade.
O LTCAT é regulamentado pela Previdência Social e demonstra as condições ambientais de
trabalho, este laudo visa documentar a inexistência ou a existência de aposentadoria especial,
que pode ser de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, dependendo da atividade e
dos riscos que os colaboradores estão expostos.
O Laudo de Insalubridade qualifica uma atividade laboral como sendo salubre ou insalubre,
sob o ponto de vista da legislação trabalhista. Atividades insalubres trazem riscos para a
saúde do trabalhador.
O Laudo de Periculosidade aponta a natureza perigosa de uma determinada atividade, ou
seja, situações que colocam em risco a vida do trabalhador.
Ambos os Laudos, deverão abranger avaliações qualitativas e quantitativas a fim de
caracterizar a exposição aos agentes nocivos físicos, químicos e biológicos e /ou associação
de agentes, de forma a concluir as atividades cumprindo o exposto nas legislações vigentes.

2.0 OBJETIVO
Fornecer parâmetros legais e técnicos para a caracterização conclusiva quanto a concessão
ou não de insalubridade, periculosidade e aposentadoria especial aos trabalhadores da
empresa, de acordo com a identificação e reconhecimento de riscos e/ou agentes físicos,
químicos e biológicos, identificados no ambiente de trabalho, e que sejam nocivos à saúde do
trabalhador.

3.0 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

3.1 INSALUBRIDADE

Para a conclusão referente ao adicional de insalubridade, seguiu-se os artigos 189 a 192 da


CLT –Consolidação das Leis do Trabalho e a NR - Norma Regulamentadora nº 15 e seus
anexos, aprovada pela Portaria nº 3.214 de 08/06/1978.
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e
adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância
aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a
esses agentes. Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância;
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a
intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância ou
estão na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do
salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de
grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada à percepção cumulativa. A
IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


eliminação ou
neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.

3.2 PERICULOSIDADE

Para a conclusão referente ao adicional de periculosidade, seguiu-se o artigo 193 da CLT –


Consolidação das Leis do Trabalho e a NR - Norma Regulamentadora nº 16 e seus anexos,
aprovada pela Portaria nº 3.214 de 08/06/1978.
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos
de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança
pessoal ou patrimonial.
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de
30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios
ou participações nos lucros da empresa.
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido.§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza
eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.
§ 4º São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.

3.3 APOSENTADORIA ESPECIAL

Para a conclusão referente à aposentadoria especial, seguiu-se o Decreto 3.048 de


06/05/1999 da Presidência da República, que aprovou o Regulamento da Previdência Social,
enquadrando-se na Instrução Normativa nº 77 de 21/01/2015. Também levou-se em
consideração o Manual de
Aposentadoria Especial atualizado pelo Despacho Decisório nº 479/DIRSAT/INSS, de
25/09/2018. Art. 246. A concessão de aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência
exigida, dependerá de caracterização da atividade exercida em condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25
(vinte e cinco) anos,
conforme o caso, podendo ser enquadrado nesta condição:
I - por categoria profissional até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de
28
de abril de 1995, conforme critérios disciplinados nos arts. 269 a 275 desta IN; e
ou
II - por exposição à agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a associação de agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade física, em qualquer época, conforme critérios
disciplinados nos arts. 276 a 290 desta IN.

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

4.0 RESPONSÁVEL LEGAL


LTIP – Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade De acordo com o artigo 195 da CLT –
Consolidação das Leis do Trabalho, bem como a NR 15:
Art. 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as
normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho
ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do
trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do
trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado (...). LTCAT – Laudo Técnico das
Condições Ambientais do Trabalho De acordo com o artigo 262 da Instrução Normativa INSS
nº 77 de 21/01/2015: Art. 262. Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do
Trabalho - LTCAT, quando apresentado, deverá ser verificado se constam os seguintes
elementos informativos básicos constitutivos: XI - assinatura e identificação do médico do
trabalho ou engenheiro de segurança; Parágrafo único. O LTCAT deverá ser assinado por
engenheiro de segurança do trabalho, com o respectivo número da Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia -
CREA ou por médico do trabalho, indicando os registros profissionais para ambos.

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

5.0 VIGÊNCIA
LTIP – Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade Ainda que as normas não
determinem uma validade para este laudo, sua elaboração é obrigatória para se fundamentar
ou mesmo descaracterizar a insalubridade e/ou periculosidade. Em regra, uma nova avaliação
deverá ser feita quando houver alterações no ambiente de trabalho da empresa ou quando ela
iniciar o exercício de nova atividade que possa vir a expor os empregados a alguns dos
agentes insalubres citados na NR 15 ou situações periculosas conforme NR 16.
LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
O prazo de validade do LTCAT é indeterminado. Porém, de acordo com o § 3º do artigo 261
da Instrução Normativa INSS nº 77 de 21/01/2015:
§ 3º O LTCAT e os laudos mencionados nos incisos de I a IV do caput deste artigo emitidos
em data anterior ou posterior ao período de exercício da atividade do segurado poderão ser
aceitos desde que a empresa informe expressamente que não houve alteração no ambiente
de trabalho ou em sua organização ao longo do tempo, observado o § 4º deste artigo.
§ 4º São consideradas alterações no ambiente de trabalho ou em sua organização, entre
outras, aquelas decorrentes de:
I - mudança de layout;
II - substituição de máquinas ou de equipamentos;
III - adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva; e
IV - alcance dos níveis de ação estabelecidos nos subitens do item 9.3.6 da NR-09, aprovadas
pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do MTE, se aplicável.

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

6.0 PPP – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


Conforme o Manual de Aposentadoria Especial de 25/09/2018: Para períodos laborados a
partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido pela Instrução Normativa nº
99/INSS/DC, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao § 2º do art. 68 do RPS, o único
documento para requerimento de aposentadoria especial é o PPP.
O PPP é um documento histórico laboral do trabalhador que reúne informações
administrativas, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o
Período em que este exerceu suas atividades. Deverá ser mantido na empresa por vinte anos.
O PPP deverá ser emitido com base no LTCAT ou, na falta deste, com base nas
demonstrações ambientais previstas na Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministério
do Trabalho e Emprego – MTE, tais como: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA, Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional – PCMSO.
GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social A Lei nº 9.528/97 introduziu a obrigatoriedade de apresentação da Guia de
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social
- GFIP.Desde a competência janeiro de 1999, todas as pessoas físicas ou jurídicas sujeitas ao
recolhimento do FGTS, conforme estabelece a Lei nº 8.036/90 e legislação posterior, bem
como às contribuições e/ou informações à Previdência Social, conforme disposto nas Leis nº
8.212/91 e 8.213/91 e legislação posterior, estão obrigadas ao cumprimento desta obrigação.
Deverão ser informados os dados da empresa e dos trabalhadores, os fatos geradores de
contribuições previdenciárias e valores devidos ao INSS, bem como as remunerações dos
Trabalhadores e valor a ser recolhido ao FGTS.
A empresa está obrigada à entrega da GFIP ainda que não haja recolhimento para o FGTS,
caso em que esta GFIP será declaratória, contendo todas as informações cadastrais e
financeiras de interesse da Previdência Social.
Orientações para preenchimento da GFIP Segundo o artigo 263 da Instrução Normativa nº 77
de 21/01/2015: Art. 263. O LTCAT e as demonstrações ambientais de que trata o inciso V do
caput do art. 261 deverão embasar o preenchimento da GFIP e dos formulários de
reconhecimento de períodos laborados em condições especiais.
Parágrafo único. O INSS poderá solicitar o LTCAT ou as demais demonstrações ambientais,
ainda que não exigidos inicialmente, toda vez que concluir pela necessidade da análise destes
para subsidiar a decisão de caracterização da atividade como exercida em condições
especiais, estando a empresa obrigada a prestar as informações na forma do inciso III do art.
225 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999.
TRABALHADOR COM APENAS UM ÚNICO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
00-ou em branco – Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho).
03 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho).
04 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho)
05 – Não exposto a agente nocivo;
06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho).
07 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho).
08 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

7.0 ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


As avaliações ambientais são realizadas pelo Técnico(a) em Segurança do Trabalho e/ou
Engenheiro (a) de Segurança do Trabalho da empresa Alfa Perícia e Vistoria Veícular, in loco,
sempre acompanhado pelo responsável da empresa ou preposto.
Dados necessários para a emissão do Laudo, como por exemplo, levantamento dos riscos
Ambientais, tempo de exposição, dentre outros, serão informados pelo acompanhante
responsável durante visita técnica e analisados conjuntamente, com a verificação das
atividades laborais.
Na metodologia de avaliação dos riscos ambientais são utilizadas como base as Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, podendo ser complementadas com
outras legislações e normas técnicas, como ACGIH (American Conference of Governmental
Industrial Higyenists) e NHO (Norma de Higiene Ocupacional) da Fundacentro.
Segundo o artigo 279 da Instrução Normativa nº 77 de 21/01/2015:
Art. 279. Os procedimentos técnicos de levantamento ambiental, ressalvadas as disposições
em contrário, deverão considerar:
I - A metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos pelas
Normas de Higiene Ocupacional - NHO da FUNDACENTRO; e
II - Os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 do MTE.
Riscos ambientais são aqueles que podem ocasionar danos à saúde ou à integridade física do
Trabalhador nos ambientes de trabalho, em função de natureza, concentração, intensidade e
fator de exposição.
Para caracterização dos riscos ambientais a metodologia utilizada se dá através da
apresentação dos mesmos por Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) ou Grupos de
Exposição Similar (GES). Uma vez identificados os riscos ambientais para determinado cargo,
estes estarão enquadrados no grupo, em decorrência dos riscos ambientais de exposição.
Os levantamentos ambientais são realizados para antecipar, reconhecer, qualificar e
quantificar os riscos ambientais, passíveis de ocasionar danos à saúde ou à integridade física
do trabalhador, podendo ser qualitativos (reconhecimento visual) ou quantitativos
(reconhecimento por meio de medição por aparelhos).
Nem todos os riscos físicos e químicos são mensuráveis, estes e outros riscos, como os
biológicos, são avaliados qualitativamente de acordo com o critério técnico no momento da
avaliação ambiental.
Os riscos físicos ruído e calor, por exemplo, sempre que identificados, deverão ser avaliados
Quantitativamente para comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos
identificados na etapa de reconhecimento, para dimensionar a exposição dos trabalhadores ou
subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
Para cada risco são identificados também recomendações na forma de medidas propostas ou
Orientações. As medidas propostas são recomendações que exigem planejamento da
execução, enquanto as orientações devem ser de execução contínua no exercício da função.
CLASSIFICAÇÃO DE FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO
Ocasional (eventual): é a exposição a agentes nocivos, sem mensuração de tempo,
previsível ou não. Ocorre algumas vezes, em certas ocasiões. Não faz parte da rotina de
trabalho do funcionário.
Ocasional - Intermitente: é a exposição a agentes nocivos realizada de forma programada,
Repetido a certos intervalos, que ocorrem interrupções, descontínuo, que não ocorre todos os
dias, mas quando ocorre fica mais de 30 minutos.

Ocasional - Permanente: é a exposição a agentes nocivos que não são realizadas todos os
dias, mas quando realizadas, são executadas durante toda jornada de trabalho.
IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


Habitual - Ocasional: é a exposição a agentes nocivos que faz parte da rotina de trabalho do
Funcionário, porém ocorre de maneira esporádica, pontual e com curta duração. (Realizado
todos os dias por no máximo 30 minutos)
Habitual - Intermitente: é a exposição a agentes nocivos realizada de forma programada todos
os dias, faz parte da rotina de trabalho, repetido a certos intervalos, que ocorrem interrupções,
Descontínuo.
Habitual - Permanente: é a exposição a agentes nocivos que são realizadas todos os dias,
durante toda jornada de trabalho.

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

8.0 RUÍDO
Ruídos são vibrações sonoras causadas por oscilações, detectáveis pelo sistema auditivo.
Conforme os preceitos de Segurança e Saúde do Trabalho, o proposito será determinar as
Características das vibrações sonoras, que poderão vir a causar efeitos nocivos aos
trabalhadores, com o objetivo de determinar medidas de controle que eliminem ou reduzam os
riscos, a níveis suportáveis e compatíveis com a preservação da saúde do trabalhador.
Entende-se por “Limite de Tolerância”, referente a exposição ao ruído, a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
Nível de ação é o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições à agentes ambientais ultrapassem os limites
de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação
aos trabalhadores e o controle médico.
Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentam exposição
ocupacional acima dos níveis de ação, para o ruído é a dose de 0,5 (dose superior a 50 %).
Referências Normativas:
Portaria 3214, NR 9, PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
Portaria 3214, NR 15, Anexo I;
NHO 01 – FUNDACENTRO;
NIOSH – Exposição Profissional Manual de Estratégia e Amostragem
AIHA – Estratégia para amostragem de exposição ocupacional.
Critérios técnicos da Avaliação:
A avaliação da exposição ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente deverá ser feita por
meio da determinação da dose diária de ruído ou do nível de exposição, parâmetros
representativos da exposição diária do trabalhador, estabelecida pela Norma
Regulamentadora Nº 15, anexos Nº 1 e Nº
2, seguindo os critérios e procedimentos estabelecidos pela NHO 01.

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

Os níveis de ruído contínuos ou intermitentes são medidos em decibéis (dB) com instrumento
de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta
lenta (SLOW).
Os níveis de impacto são avaliados em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão
sonora operando no circuito de compensação “C” e circuito de resposta rápida (FAST), e
Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C).
As leituras são efetuadas, sempre próximas ao ouvido do trabalhador.
A avaliação de ruído deverá ser feita de forma a caracterizar a exposição de todos os
trabalhadores, de acordo com a determinação dos (grupos homogêneos de exposição) as
avaliações serão realizadas de forma a caracterizar a exposição dos trabalhadores com
representatividade no GHE/GES, a qual este está alocado.
O conjunto de medições deve ser representativo das condições reais de exposição
ocupacional do grupo de trabalhadores. Desta forma, a avaliação deve cobrir todas as
condições, operacionais e ambientais habituais, que envolvem o trabalhador no exercício de
suas funções.
As avaliações devem ser realizadas utilizando-se medidores integradores (IEC 804) de uso
individual, fixados no trabalhador, ou medidores de leitura instantânea, não fixados no
trabalhador, que poderão ser utilizados na avaliação de determinadas situações de exposição
ocupacional. Em cada caso deverão ser seguidos os procedimentos de medição específicos
estabelecidos NHO 01.
Em caso que seja possível haver medição da jornada complete.
A dose determinada para o período medido deve ser projetada para a jornada diária efetiva de
Trabalho, determinando-se a dose diária. Caso não seja possível a realização de medição da
jornada completa, a dose determinada para o período medido deve ser projetada para a
IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


jornada diária efetiva de trabalho, determinando-se a dose diária. Os Dosímetros devem ser
calibrados antes e depois de cada avaliação. Caso a variação entre as calibração inicial e final
seja maior que ± 1dB será repetida a amostra.
Os equipamentos de medição devem ter as determinações da dose de exposição ao ruído, a
qual deverá ser feita por meio de medidores integradores de ruído de uso pessoal “Dosímetros
de ruído” que devem atender às especificações constantes na Norma ANSI S 1.25 e IEC
61.252, ter classificação mínima do tipo 2, e estar ajustados de forma a atender aos seguintes
parâmetros: Circuito de ponderação: “A” e “C”;Circuito de resposta: lenta (slow) e FAST
(rápido);

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

9.0 AGENTES QUÍMICOS

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
A exposição química pode provocar diversos danos à saúde dos trabalhadores, os quais
dependerão impreterivelmente da exposição, intensidade e concentração do agente nocivo.
Portanto, segundo o regulamentado, os agentes que possuem limiar para caracterização da
nocividade do agente químico, será necessária avaliação quantitativa, para determinação de
Concentração, onde os resultados obtidos serão comparados aos limites de tolerância
estabelecidos.
Logo, o limite de tolerância compreende na concentração ou intensidade máxima ou mínima,
Relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à
saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.
Deverão seguir os critérios, relativo aos resultados das avaliações quantitativas da exposição
dos trabalhadores, os limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores limites de
exposição ocupacional adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental
Industrial Higyenists.
Referências Normativas:
NR 9, PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
NR 15, Anexo XI, XII e XIII;
NHO 08, FUNDACENTRO
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
NIOSH- (National Institute for Ocupational Safety and Health);
OSHA - Occupational Safety and Health Administration
Critérios técnicos da Avaliação:
A avaliação quantitativa deve ser representativa da exposição, abrangendo aspectos
organizacionais e ambientais que envolvam o trabalhador no exercício de suas funções, de
forma a caracterizar a exposição de todos os trabalhadores, de acordo com a determinação
dos (grupos homogêneos de exposição). As avaliações serão realizadas de forma a
caracterizar a exposição dos trabalhadores com representatividade no GHE/GES, a qual este
está alocado.
As avaliações deverão ser sucedidas, de modo que representassem as condições reais de
exposição dos trabalhadores.
Os equipamentos para as avaliações:
Bombas de amostragem Dispositivos diversos de coleta Amostradores.
Os ajustes das bombas de amostragem (vazão, volume e tempo de coleta) serão realizados
de acordo com os parâmetros de referência estabelecidos nos métodos analíticos de cada
agente avaliado.
As avalições deverão ser realizadas próximas a zona respiratória, ou seja, próxima a Região
Hemisférica com um raio de 150 ± 50 mm, medido a partir das narinas do trabalhador.
Todas as medições realizadas devem ser acompanhadas de memorial técnico e registros
adequados.
Coleta individual (pessoal):
Quando o sistema de coleta é colocado no próprio trabalhador, posicionando-se o dispositivo
de coleta na altura da zona respiratória.
Esse tipo de coleta deve ser utilizado para estimar a exposição dos trabalhadores.
Coleta de área (estática):
Quando o sistema de coleta é posicionado em um ponto fixo no ambiente de trabalho.
Esse tipo de coleta pode ser utilizado, por exemplo, para verificar a eficácia das medidas de
IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


controle.
Anexo 11 – NR 15:
Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a
caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância
Constantes do quadro n° 1 deste anexo.
Todos os valores fixados no quadro n° 1 - Tabela de limites de tolerância são válidos para
absorção apenas por via respiratória.
Todos os valores fixados no Quadro nº 1 como "Asfixiantes Simples" determinam que nos
ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração mínima de oxigênio
deverá ser 18 (dezoito) por cento em volume. As situações nas quais a concentração de
oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente.
Na coluna "valor teto" estão assinalados os agentes químicos cujos limites de tolerância não
podem ser ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho.
Na coluna "absorção também pela pele" estão assinalados os agentes químicos que podem
ser absorvidos, por via cutânea e, portanto, exigindo na sua manipulação o uso da luvas
adequadas, além dos EPIs necessários para a proteção de outras partes do corpo.
Anexo 12 – NR 15:
Este anexo estabelece os Limites de tolerância dos agentes: Asbesto, Manganês e seus
compostos, e Sílica livre cristalizada.
Anexo 13 – NR 15:
Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a
Caracterização de insalubridade, neste caso, ocorrerá quando for constatada a utilização de
alguns agentes químicos destacados neste anexo, assim como as atividades também ali
descritas.
Excluam-se desta relação às atividades ou operações realizadas com agentes químicos
constantes dos anexos 11 e 12.

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


10.0 LINACH – LISTA NACIONAL DE AGENTES CANCERÍGENOS PARA HUMANOS
De acordo com o Manual de Aposentadoria Especial de 25/09/2018:
Com relação aos agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos do Grupo
1 da lista da Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos – LINACH que possuam
o Chemical Abstracts Service – CAS e que constem no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de
1999, a utilização de EPC e/ou EPI não elide a exposição aos agentes comprovadamente
cancerígenos, mesmo que considerados eficazes. Tal entendimento será considerado para
período trabalhado a partir de 8 de outubro de 2014, data da publicação da Portaria
Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 2014, com base na Nota Técnica n°
00001/2015/GAB/PRFE/INSS/SAO/PGF/AGU (Pagina 21).
Para as poeiras minerais previstas no Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997, ou
do Decreto nº 3.048, de 1999: sílica, asbesto (amianto), manganês, a análise deve ser
quantitativa, considerando o limite de tolerância previsto nos Anexos 12 da NR-15, aprovada
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL 42 pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE.
Porém, se listadas no Grupo 1 da LINACH e com registro no CAS são analisadas de forma
qualitativa nos períodos trabalhados a partir de 8 de outubro de 2014 (Paginas 41 e 42).
Considerando o Plano Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho, a elevada
incidência de câncer no Brasil, os estudos científicos existentes e a lista de agentes
cancerígenos da Agência Internacional para a Investigação do Câncer – IARC, foi publicada a
Portaria Interministerial MTE/MS/MPS n° 9, de 2014, contendo a LINACH, classificando-os de
acordo com os seguintes grupos:
I - Grupo 1 – carcinogênicos para humanos;
II - Grupo 2 A – provavelmente carcinogênicos para humanos; e
III - Grupo 2 B – possivelmente carcinogênicos para humanos.
Nesses grupos da LINACH constam agentes que possuem registro no CAS e outros em que o
CAS não se aplica.
Para análise do enquadramento de atividade em condições especiais são considerados
agentes reconhecidamente cancerígenos aqueles do Grupo 1, que têm registro no CAS e que
constam no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999 (Pagina 47).
RESUMINDO
Para análise do enquadramento de atividade em condições especiais os agentes
reconhecidamente cancerígenos devem:
I - estar presentes no ambiente de trabalho com possibilidade de exposição;
II - pertencer ao Grupo 1;
III - possuir registro no CAS;
IV - constar no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999;
V - ser avaliados qualitativamente;
VI - ser enquadrados independentemente da adoção de EPC e/ou EPI eficazes; e
VII - constar em períodos trabalhados a partir de 8 de outubro de 2014.
Os agentes químicos listados no Anexo 11 da NR-15 e que não constem no Grupo
1 da LINACH ou que constem, mas não possuam CAS, continuarão sendo analisados de
forma quantitativa.
As poeiras minerais do Anexo 12 da NR-15, caso constem no Grupo 1 da
LINACH, possuam o CAS e constem no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, serão
analisados qualitativamente, não havendo, portanto, limites de tolerância; e o uso de EPI/EPC
não elide a exposição.
Os agentes químicos relacionados no Anexo 13 da NR-15 continuarão sendo
analisados de forma qualitativa e, caso não constem no Grupo 1 da LINACH, a utilização de
EPC e/ou EPI poderá ser considerada para atenuação/eliminação da exposição (Pagina 48).
IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


11.0

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

Em amarelo constam os agentes que preenchem os três critérios de reconhecidamente


cancerígenos.

Em branco constam os agentes que não preenchem os três critérios dereconhecidamente


cancerígenos (Paginas 48 a 51).

DECRETO Nº 10.410/2020

O Decreto nº 10.410 de 30 de junho de 2020, publicado no DOU em 01 de julho de 2020,


altera o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06 de maio
de 1999.

Dentre as alterações, algumas influenciam diretamente na análise de enquadramento para


aposentadoria especial. A efetiva exposição deverá ser comprovada desde que os EPIs e
EPCs não eliminem ou neutralizem o agente nocivo para a saúde do trabalhador:

Art 64. § 1º A efetiva exposição a agente prejudicial à saúde configura-se quando, mesmo
após a adoção das medidas de controle previstas na legislação trabalhista, a nocividade
não seja eliminada ou neutralizada.

§ 1º-A Para fins do disposto no § 1º, considera-se:

I - eliminação - a adoção de medidas de controle que efetivamente impossibilitem a


exposição ao agente prejudicial à saúde no ambiente de trabalho; e

II - neutralização - a adoção de medidas de controle que reduzam a intensidade, a


concentração ou a dose do agente prejudicial à saúde ao limite de tolerância previsto neste
Regulamento ou, na sua ausência, na legislação trabalhista.

§ 2º Para fins do disposto no caput, a exposição aos agentes químicos, físicos e biológicos
prejudiciais à saúde, ou a associação desses agentes, deverá superar os limites de
tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos ou estar caracterizada de acordo
com os critérios da avaliação qualitativa de que trata o § 2º do art. 68." (NR)

Art. 68. A relação dos agentes químicos, físicos, biológicos, e da associação desses
agentes, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, é aquela
constante do Anexo IV.

§ 4º Os agentes reconhecidamente cancerígenos para humanos, listados pela Secretaria


Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, serão avaliados em
conformidade com o disposto nos § 2º e § 3º deste artigo e no caput do art. 64 e, caso
sejam adotadas as medidas de controle previstas na legislação trabalhista que eliminem a
nocividade, será descaracterizada a efetiva exposição.

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


12.0 DISPOSIÇÕES FINAIS
Deverá ser mantida pelo empregador ou instituição a guarda deste LTIP/LTCAT, de forma a
constituir um histórico técnico e administrativo para comprovações futuras das exposições
ambientais às quais os trabalhadores da empresa porventura possam ter exposição.
O LTIP/LTCAT deverá ficar arquivado na empresa, sob a responsabilidade do empregador, e
deverá estar sempre disponível aos interessados e autoridades competentes.
Quando comprovada ou não a caracterização de insalubridade, periculosidade ou
aposentadoria especial através de Laudo Técnico emitido por médico do trabalho ou
engenheiro do trabalho devidamente habilitado, a autoridade regional competente em matéria
de segurança e saúde do trabalho poderá fixar ou não adicional devido aos empregados
expostos quando impraticável a sua eliminação ou neutralização.
Desta maneira, a emissão destes laudos não prejudica a ação fiscalizadora do MTPS
(Ministério do Trabalho e Previdência Social) nem a realização ex-officio da perícia, quando
solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver perito.
Porém, estes laudos poderão ser usados como argumento de defesa, através do
departamento jurídico da empresa, para contestação ou comprovação do indicado no laudo.
Convenção Coletiva
A empresa deve verificar junto à contabilidade e/ou departamento pessoal sobre possíveis
adicionais exigidos por convenção coletiva do ramo da empresa, pois deve prevalecer a
condição mais benéfica ao trabalhador conforme CLT: Art. 468 - Nos contratos individuais de
trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda
assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de
nulidade da cláusula infringente desta garantia.

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


13.0 GLOSSÁRIO TÉCNICO
ACGIH American Conference of Governmental Industrial Hygienists

AREN Valor da Aceleração Resultante de Exposição Normalizada

AIHA American Industrial Hygiene Association

CA Certificado de Aprovação

CAS Chemical Abstracts Service

CLT Consolidação das Leis do Trabalho

CREA Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura

dB(A)
Decibel - é a Unidade Dimensional para "medir" o ruído. A escala "A" é indicada para avaliar a
exposição a ruído ocupacional, pois é a que mais se aproxima da resposta do ouvido humano
dB(C) Decibel - é a Unidade Dimensional para "medir" o ruído. A escala "C" é indicada para
avaliar a exposição a ruído ocupacional de impacto.

DIRSAT Diretoria de Saúde do Trabalhador

DOSE
Quantidade % (percentual) indicando se a exposição ao ruído ultrapassa o limite de tolerância.
Dose superior a 1(um) significa superação do limite de tolerância.

DOU Diário Oficial da União

ENIT Escola Nacional da Inspeção do Trabalho

EPC Equipamento de Proteção Coletiva

EPI Equipamento de Proteção Individual

FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos

FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

GES/GHE Grupo de Exposição Similar / Grupo Homogêneo de Exposição

GFIP Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e de Informações à


Previdência Social

IARC Agência Internacional de Pesquisa em Câncer

IBUTG Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo

IN Instrução Normativa
IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

LINACH Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos

LTCAT Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho

LTIP Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade

LT Limite de Tolerância

NA Nível de Ação – valor da intensidade do agente a partir do qual se fazem necessárias


medidas preventivas.

NEN Nível de Exposição Normalizado

NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health

NHO Norma de Higiene Ocupacional

NR Norma Regulamentadora

OSHA Occupational Safety and Health Administration

PCMAT Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PGR Programa de Gerenciamento de Riscos

PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário

PPPA Programa de Prevenção de Perdas Auditiva

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

RPS Regulamento da Previdência Social

RAT/SAT Riscos Ambientais do Trabalho / Seguro Acidente do Trabalho

PPR Programa de Proteção Respiratória

VCI Vibração de Corpo Inteiro

VDVR Valor da Dose de Vibração Resultante

VMB Vibração de Mãos e Braços

14.0 DESCRIÇÃO FÍSICA DA EMPRESA


IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


14.1

SETOR: ESCRITÓRIO
Estrutura com aproximadamente 23, 40 M²
pé direito 3,40 metros, em alvenaria piso em
revestimento cerâmico, forro de pvc, porta e
DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA janela em blindex, cobertura em telha
fibrocimento, iluminação natural e artificial
(lâmpadas em Led) ventilação artificial (ar
condicionado).
Computador, impressora, telefone,
grampeador, tesoura e demais materiais de
COMPONENTES DO SETOR escritório.

14.2

SETOR: VISTORIA
Estrutura com aproximadamente 23, 40 M²
DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA pé direito 3, 00 metros, em estrutura
metálica, iluminação natural.

Luxímetro, paquímetro digital, buroscópio,


COMPONENTES DO SETOR
pendente, escova em inox.

15.0 DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES AVALIADAS


15.1

Realiza conferência, preenchimento,


VISTORIADOR ESCRITÓRIO lançamento e organização de documentos
pertinentes a vistorias de veículos.

15.2

Realiza vistoria de veículos observando


VISTORIADOR VISTORIA inténs obrigatórios conforme legislação de
VEÍCULOS trânsito, verificando número de chassis, de
motor e condições de pneus.

16.0 AGENTES NOCIVOS A SAÚDE E INTEGRIDADE FÍSICA


ENCONTRADOS
16.1

Concentração Intensidade Exposição Metodologia Utilizada

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME

Agente

Avaliação Quantitativa
Ruído 71,7 dB Eventual
(Dosimetria de Ruído)
Limites de tolerância para NR-15 Anexo 1 INSS
8 horas de exposição
habitual / permanente 85 dB (A) 85 dB (A)

16.2

Metodologia EPI’S para


Agente Vias de Exposição
Utilizada Neutralização

Hidrocarbonetos Respiratória. Avaliação Respirador PFF2 V.O


, Qualitativa

Metodologia EPI’S para


Agente Vias de Exposição
Utilizada Neutralização

Óleos Minerais Respiraória, Dérmica, Avaliação Respirador PFF2 V.O,


Oral e Ocular. Qualitativa Luva Multitato, Luva
Nitrílica, Óculos de
Proteção.

Metodologia EPI’S para


Agente Vias de Exposição
Utilizada Neutralização

Solventes Respiratória, Dérmica, Avaliação Respirador PFF2 V.O,


Oral e Ocular. Qualitativa Luva Multitato, Luva
Nitrílica, Óculos de
Proteção.

17.0 METODOLOGIA E TÉCNICA DE AVALIAÇÃO


Nos termos da legislação trabalhista constante da Portaria N° 3.214/78 do Ministério do
Trabalho e Emprego. Este Laudo Técnico foi elaborado conforme a Lei N° 8.213 de 1991, com
redação dada pelo texto da Lei N° 9.732 de 11/12/1999, Instrução Normativa do INSS N°
84/2003, suas alterações no Decreto N° 3048 do Regulamento da Previdência Social.

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


18.0 APARELHOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

• LUXÍMETRO – Lutron LX 102

• DOSÍMETRO DE RUÍDO – QUEST Q400

• CALIBRADOR - QC 10

19.0 CONCLUSÃO
Conforme as avaliações realizadas nos ambientes de trabalho e nas atividades desenvolvidas
na empresa ALFA PERÍCIA E VISTORIA VEÍCULAR verificou que os agentes nocivos
presentes nos locais de trabalho conforme Decreto N° 3048/99 do regulamento da Previdência
Social, tornam se não prejudiciais à saúde e integridade física do trabalhador devido à
concentração intensidade, exposição e limite de tolerância e o uso efetivo dos equipamentos
de proteção individual.

19.1 CERTIFICADOS DE APROVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL FORNECIDOS PELA EMPRESA

EPI CA

Óculos de Proteção 19.176

Respirador PFF2. VO 10.579

Creme Protetor para as Mãos 42.989

Luva Multitato 96.699

Luva Nitrilica 40.506

_________________________________
Dr.ª Vaneiza Estella Pereira Alves
Registros: CRM: 2873/RO, RQE 1804
Médica do Trabalho

20. ANEXOS

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


20.1 MEDIÇÃO ILUMINAÇÃO – LUXÍMETRO

LOCAL MEDIÇÃO NÍVEL MEDIDO RECOMENDADO

Escritório – Mesa de trabalho colaborador:


530 Lux 500 Lux
João Paulo Alves Crivelli

20.2 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO – DOSÍMETRO

21.0 DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010


LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

CHUPINGUAIA PERICIA E VISTORIA VEICULAR LTDA - ME


Recebemos no dia 05/05/2021 O Laudo Técnico das Condições Ambientais do
Trabalho – LTCAT da empresa:
ALFA PERICIA E VISTORIA VEICULAR – LTDA – ME, tendo como
responsável pela elaboração:
Dr.ª Vaneiza Estella Pereira Alves portadora dos Registros: CRM: 2873/RO,
RQE 1804 - Médica do Trabalho, seguindo as seguintes informações:

Os dados levantados e a análise efetuada referem-se à situação encontrada


por ocasião do levantamento. Sempre que houver modificações nas condições
de trabalho, o levantamento deverá ser refeito, pois conclusões poderão ser
alteradas.

A avaliação seguiu a Lei n° 6.514 de 22 de dezembro de 1977, enquadrando-


se nas Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria n° 3.214, de 08 de
junho de 1978 e modificações posteriores contidas no Capítulo V, Título II da
consolidação das Leis Trabalhistas relativas à Segurança e Saúde no Trabalho

___________________________
Contratante
Gerson Antônio Filus
Proprietário
CPF: 350.055.642-68

IDEAL SOLUÇÕES EMPRESARIAIS – CONTATO (69) 9 9228-7010

Você também pode gostar