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CNPJ: 34.047.543.

0001-86

Álvaro dos Santos Arruda – Engenheiro de Segurança do Trabalho

CREA PE Nº 057897 Reg. Nacional: 181422602-8

Unidade Agrícola – Sierentz Agro Brasil LTDA Serra do Ovo e Unidade Agrícola F. Baixão Fechado
Zona Rural – Santa Filomena – PI

Vigência: 29/07/2022 à 29/07/2023


Santa Filomena - PI 29 de Julho de 2022
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO__________________________________________3
2. BASE LEGAL______________________________________________________________________6
3. APRESENTAÇÃO__________________________________________________________________6
4. RESPONSÁVEL TÉCNICO__________________________________________________________6
5. INTRODUÇÃO_____________________________________________________________________7
6. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL________________________________________________________7
7. ESTRUTURA DO LTCAT___________________________________________________________8
8. OBJETIVO________________________________________________________________________9
9. HISTORICO – FUNÇÕES___________________________________________________________10
10. METODOLOGIA__________________________________________________________________12
11. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMB. E OCUPACIONAIS POR SETOR_____________13
12. CRITÉRIOS ADOTADOS___________________________________________________________14
13. DESCRIÇÃO GERAL DOS AMBIENTES AVALIADOS_________________________________15
14. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS_________________________________16 a 19
15. AVALIAÇÃO AMBIENTAL QUANT. DE EXP. A RISCO FÍSICO AGENTE RUÍDO______20 a 22
16. MEDIÇÕES LUXIMETRICAS LED__________________________________________________23
17. AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA__________________________________________________25
18. CONCLUSÃO TÉCNICA APOSENTADORIA ESPECIAL_______________________________27
19. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS AMBIENTAIS_______________________________________28
20. RESUMO DE INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE POR SETOR_____________________29
21. ORIENTAÇÕES__________________________________________________________________30
21.1. Tipos de precauções________________________________________________________31
21.2. EPI Utilizados_____________________________________________________________32
21.3. Precauções de contato e recomendações________________________________________32
21.4. Precauções respiratórias e recomendações______________________________________32
21.5. Medidas técnicas corretivas__________________________________________________32
21.6. Medidas ordens administrativas______________________________________________33
22. NR 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES____________________________33
23. TÉCNICAS E METODOLOGIAS APLICADAS PARA ELABORAÇÃO DO LTCAT_________33
24. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA__________________________________36
25. RESULTADO DAS MEDIÇÕES DE RUÍDO, CALOR E LED EM ANEXOS_________________37
26. CONCLUSÕES_____________________________________________________________________38
27. TERMO DE ENCERRAMENTO______________________________________________________39
28. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS___________________________________________________40
29. ART_______________________________________________________________________________41
30. CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO___________________________________________________42

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE
RAZÃO SOCIAL Sierentz Agro Construções Sede – Ovo e Baixão
CEP 64.945-000
ENDEREÇO Sierentz Agro Brasil LTDA na Serra do Ovo, Zona Rural de Santa Filomena – PI

CNO 90.011.31945/77
CNPJ 12.140.885/0001-03
CONSTRUTORA IRCON CONSTRUÇÕES LTDA
REVIÃO 01
CONTATOS NO WHATSAPP (99) 9 9984-6014
CNAE 4120400 - Construção de edifícios
GRAU DE RISCO 3
Nº DETRABALHADORES 38
PERÍODO DE AVALIAÇÃO 20/07/2022 a 29/07/2022

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA
RAZÃO SOCIAL Prev. Seg. SMS-SST Asses. Consult. e Trein. em Seg. e Med. do Trabalho
ENDEREÇO Avenida Dr. José Bernardino Nº 79 Centro Balsas - MA
CEP 65.800-000
CNPJ 34.047.543/0001-86
ENGº. DE SEG. DO TABALHO Álvaro dos Santos Arruda CREA PE Nº 057897
ART Nº 1920220049815
CONTATOS NO WHATSAPP (99) 9 8446-4208 ou 9 8845-9243

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2. BASE LEGAL

Regime de Trabalho:

. A jornada de trabalho é de 07 horas e 00 minutos. O horário de trabalho obedece ao seguinte esquema:


Segunda a Segunda: entrada pode ser registrada pela Manhã das 07h00min às 11h00min durante a tarde das
13:00 hs até às 17h00min, com almoço de 02 hora, a saída pode ser registrada das 17:00 horas, em consequência
ao horário de registro de entrada. No Sábado e domingo a jornada de Trabalho segue trabalhando, até ás 12
horas. Dia corrido corrido 244 horas mensal; após esta jornada, descanso de uma semana.

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3. APRESENTAÇÃO

Este Laudo foi elaborado pelo Especialista Engenheiro de Segurança do Trabalho


Álvaro dos Santos Arruda CREA: 057897, no dia 20 de Julho de 2022, na sede da empresa
SIERENTZ AGRO – Construção Sede – Ovo e Baixão, com CNO: 90.011.31945/77 para
a concessão do benefício o segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos
(físicos, químicos, biológicos ou associação de agentes), mediante formulário padrão
estabelecido pelo INSS baseado nas informações contidas em LTCAT (Laudo Técnico das
Condições Ambientais do Trabalho) expedido por Médico do Trabalho ou Engenheiro de
Segurança do Trabalho.

Finalidade do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho – LTCAT

O LTCAT tem por finalidade atender as exigências previstas nos Decretos, Ordens de
Serviços e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência Social – MPS e do
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

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4. RESPONSÁVEL TÉCNICO

A qualificação do profissional responsável pela elaboração do LTCAT é a seguinte:

FORMAÇÃO NOME REGISTRO


Engenheiro de Segurança do Trabalho Álvaro dos Santos Arruda CREA: PE Nº 057897
Este documento quando impresso só é válido com assinatura dos responsáveis
Assinado de forma digital por ALVARO DOS SANTOS ARRUDA:34047543000186
ALVARO DOS SANTOS ARRUDA:34047543000186 Dados: 2022.07.28 21:52:26 -03'00'

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5. INTRODUÇÃO

Nossas coletas foram realizadas em todos os estabelecimentos da empresa


SIERENTZ AGRO – CONSTRUÇÃO SEDE – OVO E BAIXÃO, com CNO:
90.011.31945/77 Responsável IRCON CONSTRUÇÕES LTDA com CNPJ:
12.140.885/0001-03 a empresa fica situada na Zona Rural Fazenda Novas Unificadas Serra
do Ovo S/N em Santa Filomena PI.
Os dados, avaliações, sugestões encontram sustentação legal na norma
regulamentadora NR Nº 22 e estão baseadas e fundamentadas na Lei nº 6.514, de 22 de
dezembro de 1977; na portaria nº 3.214, 08 de julho de 1978, em seu Capitulo V do Título
II, da CLT Relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.

O Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho para Fins Previdenciários –


LTCAT é Voltado a Aposentadoria Especial elaborado por Engenheiro de Segurança ou por
Médico do Trabalho habilitado pelo respectivo órgão de registro profissional, para fins
previdenciários.
Deverá ser exigida a apresentação do LTCAT para os períodos de atividades
exercidas sobre condições especiais a partir de 29/04/95, exceto no caso do agente nocivo
ruído ou outro não arrolado nos decretos regulamentares, os quais exigem apresentação de
laudos para todos os períodos declarados (Artigo 153 da IN nº 84).

Parágrafo único: A exigência da apresentação do LTCAT prevista no caput será


dispensada a partir do dia 01/11/03, data da vigência do PPP, devendo, entretanto,
permanecer na empresa à disposição da Previdência Social.

6. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

O LTCAT está fundamentado nos seguintes diplomas legais:

Lei 6.514 de 22/12/77 – que altera o capítulo V do Título II da CLT, relativo à


Segurança e Medicina do trabalho;

Norma regulamentadora NR-15 – Atividades e Operações Insalubres, aprovada pela


Portaria Nº 3.214 de 08/06/78;

Norma regulamentadora NR-16 – Atividades e Operações Perigosas, aprovada pela


Portaria Nº 3.214 de 08/06/78;

Norma regulamentadora NR-09 – PGRTR Programa de Gerenciamento de Riscos do


Trabalho Rural em seu item 9.4.

O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS através do Artigo 162, diz que a
empresa que não mantiver o LTCAT atualizado com referência aos agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documentos em
desacordo com o respectivo laudo estará sujeito à penalidade prevista no Artigo 133 INSS da
Lei nº 8.213/91.

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7. ESTRUTURA DO LTCAT

Com base na Legislação Previdenciária Brasileira, o LTCAT deve contemplar na sua


elaboração a seguinte estrutura:

− Reconhecimento dos fatores de riscos ambientais;

− Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;

− Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

− Especificação e implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

− Monitoramento da exposição aos riscos;

− Registro e divulgação dos dados;

− Avaliação global do seu desenvolvimento, pelo menos uma vez ao ano, ou sempre que
ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização,
contemplando a realização dos ajustes necessários e estabelecimentos de novas metas e
prioridades.

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8. OBJETIVO

O Laudo Técnico tem por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos


empregados no exercício de todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos
estiveram expostos a agentes nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua
integridade física e assim verificar se as mesmas enquadram como atividades Insalubres e
Periculosas, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação vigente.

A caracterização da exposição foi realizada em conformidade com os parâmetros


estabelecidos na legislação trabalhista vigente (Normas Regulamentadoras – NR da Portaria
Nº 3.214/78, do Ministério do Trabalho e emprego – M.T.E), tendo sido realizada inspeção
nos locais de trabalho do empregado e considerados os dados constantes nos diversos
documentos apresentados pela empresa.

Este trabalho informa os empregadores e trabalhadores sobre os riscos no ambiente de


trabalho, meios para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

Levantamento das condições ambientais em dia normal de trabalho através de inspeções


realizadas nos locais de trabalho, a fim de detectar agentes agressivos à saúde do trabalhador.
Devendo ser Avaliado de Forma Qualitativa ou Quantitativa. Conforme determina a Norma
Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho NR-15 Atividades e Operações
Insalubres e Anexos... Setores de Trabalho Avaliados pág. 37.

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9. HISTORICOS E FUNÇÕES

A empresa mantém os empregados que desempenham suas funções a seguir:

QTD DESCRIÇÃO DO CARGO M F


1 Engenheiro Civil 02 0
2 Apontador 01 0
3 Armador 01 0
4 Mestre de Obras 02 0
5 Pedreiro 14 0
6 Servente 10 0
7 Soldador de Elétrica 05 0
8 Auxiliar de Soldador de Elétrica 01 0
9 Motorista de Munck 01 0
10 Cozinheiro (a) 01 0
TOTAL 38 0

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CONFORME A CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES – CBO:

CBO FUNÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

214205 Engenheiro Civil Engenheiro de planejamento, Engenheiro orçamentista, Engenheiro projetista.

411030 Apontador Apontador de Cartões de Ponto

715315 Armador Armador de ferragens na construção civil, Armador de ferros, Ferreiro armador na
construção civil.

Construção civil, Encarregado de Construção civil e carpintaria, Encarregado de Construção


civil e manutenção, Encarregado de obras e instalações, Encarregado de obras manutenção e
Mestre segurança, Encarregado de servente, Fiscal de construção, mestre de construção civil, mestre
710205 de de instalações mecânicas de edifícios, mestre de manutenção de obras civis, mestre de
Obras manutenção de prédios, mestre de obras, Mestre de obras civis, Supervisor de conservação de
obras, Supervisor de construção civil, Supervisor de construção e conservação, Supervisor de
construções e manutenção.Construtor civil, Edificador – mestre de obras, Encarregado de
alvenaria, Encarregado de obras.
10
Entaipador, Entijolador, Estucador, Pedreiro de acabamento, Pedreiro de concreto,
715210 Pedreiro oficial Pedreiro de Fachada, Pedreiro de manutenção e conservação, Pedreiro de reforma
em geral.

717020 Servente Ajudante de obras, Ajudante de Saneamento, Auxiliar de pedreiro, Meia-colher, Servente
(Construção Civil), Servente de Pedreiro.

Montador Soldador, Operador de banho de solda, Operador de máquina de solda a


ultrassom, Operador de Máquina de solda eletrônica, Operador de máquina de solda
724315 Soldador
automática, soldador autógeno, Soldador de oficina mecânica, Soldador de solda branca,
Soldador de Solda Elétrica e oxiacetileno, Soldador Mecânico.

Auxiliar Montador Soldador, Operador de banho de solda, Operador de máquina de solda a


de ultrassom, Operador de Máquina de solda eletrônica, Operador de máquina de solda
724315
Soldador automática, soldador autógeno, Soldador de oficina mecânica, Soldador de solda branca,
de Elétrica Soldador de Solda Elétrica e oxiacetileno, Soldador Mecânico.

782515 Motorista Motorista de caminhão guincho leve, motorista de caminhão guincho médio, motorista de
de Munck caminhão guincho pesado com Munck, motorista de caminhão guindaste.

513205 Cozinheiro (a) Cozinheiro de restaurante, Merendeiro.

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10. METODOLOGIA

Nas avaliações foram utilizados equipamentos conforme a necessidade de uso


dos mesmos, conforme o tipo de agente presente no ambiente de trabalho e o tipo de
análise necessária.

Em caso de uso de equipamentos, seguiram-se estas metodologias, conforme


a seguir descritos:

As avaliações foram realizadas em um dia normal de trabalho, distribuídas no


período e nos setores da recepção, cozinha, apartamentos e lavanderia da empresa.

Para a avaliação de calor, o termômetro de globo foi colocado próximo ao


local de trabalho do colaborador, simulando a jornada habitual de trabalho do
mesmo.

Tanto as avaliações de ruído, como as de iluminamento foram feitas com no


mínimo quatro repetições, sendo transcritas para este trabalho a média destas
avaliações feitas por setor.

As avaliações Dosimétricas de ruído realizadas com DOS 700, nós mais diversos
setores, foi sempre feita próximo ao ouvido do colaborador por setores. E as de Iluminação
foram feitas com Luxímetro digital LED no escritório, cozinha e lavanderia próximo ao campo
de trabalho destes.

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11. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS POR SETORES

O reconhecimento dos fatores de RISCOS AMBIENTAIS (Físico, Químicos e


Biológicos), bem como de RISCOS OCUPACIONAIS (Ergonômicos e de Acidentes),
deverão ser contemplados neste LTCAT:

− Através de quadros com cargos/funções expostas aos riscos ambientais e ocupacionais;

− O setor onde desempenham suas atividades;

− O número de trabalhadores expostos aos riscos;

− Sua jornada de trabalho na empresa (tempo de exposição);

− Identificação dos fatores de riscos (tipos) e a descrição destes riscos;

− Localização das possíveis fontes geradoras dos riscos;

− Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no


ambiente de trabalho;

− Forma (modo) de exposição dos trabalhadores no exercício diário de suas atividades;

− A concentração ou intensidade dos riscos ambientais;

− A priorização dos riscos (classes de risco, grau e prioridade);

− Avaliação das medidas de controle já EXISTENTES no ambiente de trabalho e as


SUGERIDAS para o controle dos riscos.

A determinação de todas estas informações que constarão nos quadros foi obtida
através da perícia do levantamento ambiental nos setores, no qual, servirá de subsídio para o
preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP, de forma individualizada, de
todos os setores da empresa.

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12. CRITÉRIOS ADOTADOS

O LTCAT foi elaborado conforme os critérios abaixo:

I. Estudos dos locais de trabalho, analisando os setores e funções desenvolvidas e avaliando


os possíveis riscos aos que os Empregados poderão estar expostos, segundo os conceitos
técnicos adotados pela Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978, do MTE em suas Normas
Regulamentadoras - NR 15 e NR 16, e seus respectivos Anexos, no Decreto 93.412 de 14
de outubro de 1986 – do MTE, pelo Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de 1999 e pela
Instrução Normativa nº 99, de 10 de dezembro de 2003 do INSS;

II. A avaliação dos Riscos nas atividades exercidas pelos Empregados compreendeu a
inspeção no local de trabalho, sendo de caráter qualitativo e quantitativo;

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13. DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES

Os ambientes de trabalho apresentam as seguintes características no quadro a seguir:


Escritório Administrativo
Ventilação artificial e iluminação artificial e destinada ao funcionamento da administração da
Unidade Agrícola, com ar condicionado de ar, iluminação natural através de portas.

Cozinha
O refeitório é conjugado e separado por paredes de alvenaria, pé direito medindo 04 mts, piso
cerâmico da cozinha, iluminação natural através de portas e janelas e artificial por lâmpadas
fluorescentes, a ventilação é natural por portas e janelas e artificial. As bancadas são divididas em
áreas de atuação no preparo do café conforme segue abaixo:

• Bancada de preparação do café;


• Área de higienização de utensílios;
• Área de coleta de resíduos;
• Área de distribuição de frutas;
• Estoque de não perecíveis;
• Área de armazenamento refrigerado.

Lavanderia
Localizado fora, no pavimento térreo da empresa separado por paredes de alvenaria, sendo: Paredes
revestidas do azulejo a partir de 4 mt do pé direito, piso em cimento, com iluminação natural.

Alojamento
Com piso de cimento com instalação de toldo, a partir de 4 mt do pé direito, piso em cimento, com
iluminação natural e artificial, e com climatização para refrigeração artificial.

Oficina de Pré-Moldados
Com iluminação Artificial coberto com telhas de amianto de 4 milímetros.

Banheiros Sanitários
Com piso de cimento e telhas Brasílites, paredes de alvenaria, sendo: Paredes revestidas, a partir
de 2 mt do pé direito, piso em cimento, com iluminação natural.

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14. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS

ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS


AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

Setor: Oficina Unidade Agrícola Fazenda Baixão Fechado


Colaborador: Iramar da Silva Santos
Função: Servente
Medição Dosimetrica: Ruído Aparelho Dos 700 GHE 01

Descrição Física do Ambiente de Trabalho

Medidas de Controle de Ricos Ambientais de Caráter Administrativo Risco


Ambiental Físico Agente Ruído:
-Elaboração do Laudo Técnico Ambiental Pericial de Insalubridade para Fins Trabalhistas.
Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho NR-15
Atividades e Operações Insalubres.
-Elaboração e Implementação de Capacitações, Cursos e Treinamentos de Segurança do
Trabalho Risco Ambiental Físico Agente Ruído. Conforme determina as Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho NR-1 Disposição Gerais, NR-6
Equipamentos de Proteção Individual EPI, NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional PCMSO, NR-9 PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos, NR-15 Atividades
e Operações Insalubres.
-Elaboração e Implementação de Ordens de Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho.
Básicas e Específicas. Conforme determina as Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho NR-1 Disposições Gerais.
Medidas de Controle de Riscos Ambientais de Caráter Individual Risco Ambiental
Físico Agente Ruído:
- Aquisição, Registro, Treinamento, Inspeção. Fornecimento de Equipamento de Proteção
Individual EPI Mascara, Protetor auricular, luvas, botas e uniformes. Com Nível de Redução
de Ruído NRR de 20 a 25 Decibéis. Conforme determina as Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho NR 1 Disposições Gerais, NR-6 Equipamentos de Proteção
Individual EPI, NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO, NR-9
Programa de Gerenciamento de Riscos PGR. E Aprofundamento nas Normas NR-15
Atividades e Operações Insalubres Anexos 1 e 2. Quando os Trabalhadores Adentrarem nos
Setores do estabelecimento.

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ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

Setor: Unidade Agrícola Fazenda Serra do Ovo


Colaborador: Josué Lopes Martins
Função: Soldador de Elétrica GHE 02

Descrição Física do Ambiente de Trabalho

Medidas de Controle de Riscos Ambientais Existentes

Medidas de Controle de Riscos Ambientais de Caráter Coletivas. Referente ao Risco


Ambiental Físico Agente Ruído. Não Foram Evidenciadas, Risco Ambiental Físico Agente
Umidade. Não Foram Evidenciadas. Risco Ambientais Químicos Agentes Gases e Ácidos,
Produtos Químicos Diversos. Não Foram Evidenciadas. Medidas de Controle de Riscos
Ambientais de Caráter Administrativas referente aos Riscos Ambientais Físico Ruído e
Umidade, Riscos Ambientais Químicos Agentes Gases e Ácidos. Não Foram Evidenciados.
Medidas de Controle de Riscos Ambientais de Caráter Individual. Não Foram Evidenciadas

Medidas de Controle de Riscos Ambientais Recomendadas

Recomenda-se Tecnicamente a Elaboração, Implementação e Adoção das seguintes


Medidas de Controle de Riscos Ambientais:
De Caráter Coletivo:
Referente ao Risco Ambiental Físico Agente Ruído. Transferência ou Enclausuramento
do Setor. Que se encontra em Área Aberta. Exposto a Níveis de Pressão Sonora. Risco
Ambiental Físico Agente Ruído. Acima do Limite de Tolerância. Conforme determina a
Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho NR-15 Anexos 1 e 2.
Referente ao Risco Ambiental Físico Agente Umidade. Substituição do Sistema Atual
de Lavagem e Tratamento de Materiais Metálicos. Por Sistema Eletromecânico Automático.
Neutralizando a Exposição dos Trabalhadores com o Risco Ambiental Físico Agente Umidade.
Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho NR-9
Programa de Gerenciamento de Riscos PGR. Equipamentos de Proteção Coletiva EPC.
Referente aos Riscos Ambientais Químicos Agentes Gases e Ácidos. Substituição do
Sistema Atual de Lavagem e Tratamento de Materiais Metálicos. Por Sistema Eletromecânico-
Automático. Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do
Trabalho NR-9 PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos.
Equipamentos de Proteção Coletiva EPC.
De Caráter Administrativo:
Referente ao Risco Ambiental Físico Agente Ruído

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-Elaboração e Implementação do Documento Base PGR - Programa de Gerenciamento de
Riscos. Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho
NR-9. Manter Atualizado;

-Elaboração e Implementação do Documento Base Programa de Controle Médico de Saúde


Ocupacional PCMSO. Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e
Medicina do Trabalho NR-7. Manter Atualizado;
-Implementação de Exames de Saúde Ocupacionais e Exames de Saúde Complementares de
Audiometria. Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do
Trabalho NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO. Manter
Atualizado periodicamente;
-Elaboração e Implementação de Capacitações, Cursos e Treinamentos de Segurança do
Trabalho Risco Ambiental Físico Ruído, Doenças Relacionadas ao Trabalho referente ao
Agente Físico Ruído, Equipamentos de Proteção Coletiva EPC, Equipamentos de Proteção
Individual EPI, Programa de Conservação Auditiva PCA. Conforme determina as Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho NR-1 Disposições Gerais, NR-6
Equipamentos de Proteção Individual EPI, NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional PCMSO, NR-9 Programa de Gerenciamento de Riscos PGR, Portaria do
Ministério do Trabalho Programa de Conservação Auditiva PCA;
-Elaboração e Implementação do Documento Base Programa de Conservação Auditiva PCA.
Para Trabalhadores Expostos a Níveis de Pressão Sonora NPS Agente Físico Ruído. Acima do
Nível de Ação e Limite de Tolerância. Conforme Portaria do Ministério do Trabalho;
-Elaboração e Implementação de Ordens de Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho.
Conforme Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho NR-1 Disposições
Gerais;
-Elaboração e Implementação de Laudo Técnico Ambiental Pericial de Insalubridade para Fins
Trabalhistas. Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do
Trabalho NR-15 Atividades e Operações Insalubres.
Referente ao Risco Ambiental Físico Agente Umidade:
-Elaboração e Implementação do Documento Base Programa de Gerenciamento de Riscos
PGR. Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho
NR-9. Manter Atualizado;
-Elaboração e Implementação do Documento Base Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional PCMSO. Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e
Medicina do Trabalho NR-7. Manter Atualizado;
-Implementação de Exames de Saúde Ocupacionais e Exames de Saúde Complementares.
Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho NR-7
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO. Manter Atualizado;
-Elaboração e Implementação de Capacitações, Cursos e Treinamentos de Segurança do
Trabalho Risco Ambiental Físico Ruído, Doenças Relacionadas ao Trabalho referente ao
Agente Físico Umidade, Equipamentos de Proteção Coletiva EPC, Equipamentos de Proteção
Individual EPI. Conforme determina as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina
do Trabalho NR-1 Disposições Gerais, NR-6 Equipamentos de Proteção Individual EPI, NR-
7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO, NR-9 Programa de
Gerenciamento de Riscos PGR;

18
-Elaboração e Implementação de Ordens de Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho.
Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho. Conforme
NR-1 Disposições Gerais;
-Elaboração e Implementação de Laudo Técnico Ambiental Pericial de Insalubridade e
Periculosidade para Fins Trabalhistas. Conforme NR-15 Atividades e Operações Insalubres;
Referente ao Riscos Ambientais Químicos Agentes Gases e Ácidos.
-Elaboração e Implementação de Capacitações, Cursos e Treinamentos de Segurança do
Trabalho Riscos Ambientais Químicos Agentes Gases, Ácidos, Doenças Relacionadas ao
Trabalho referente aos Agentes Químicos, Equipamentos de Proteção Coletiva EPC,
Equipamentos de Proteção Individual EPI, Programa de Proteção Respiratória PPR,
Sinalização de Segurança, Rotulagem de Segurança de Produtos Químicos, Ficha de
Informação e Segurança de Produtos Químicos FISPQ. Conforme determina as Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho NR 1 Disposições Gerais, NR 6
Equipamentos de Proteção Individual EPI, NR 7 Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional PCMSO, NR 9 Programa de Gerenciamento de Riscos PGR, Portaria do
Ministério do Trabalho Programa de Proteção Respiratória PPR, NR 25 Resíduos Industriais,
NR 26 Sinalização de Segurança;
-Elaboração e Implementação do Documento Base Programa de Proteção Respiratória PPR
para Trabalhadores Usuários de Equipamentos de Proteção Respiratória EPR. Expostos a
Riscos Ambientais Químicos. Conforme determina a Portaria do Ministério do Trabalho;
-Elaboração e Implementação de Ordens de Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho.
Conforme determina a Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho NR 1
Disposições Gerais;
-Elaboração e Implementação de Laudo Técnico Ambiental Pericial de Insalubridade.
Conforme NR 15 Atividades e Operações Insalubres;
De Caráter Individuais: Referente ao Risco Ambiental Físico Agente Ruído:
-Aquisição, Registro, Treinamento, Inspeção. Fornecimento de Equipamento de Proteção
Individual EPI Protetor Auricular Tipo Abafador de Ruído Auricular Concha. Com Nível de
Redução de Ruído NRR de 20 a 25 Decibéis. Conforme determina as Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho NR 1 Disposições Gerais, NR 6
Equipamentos de Proteção Individual EPI, NR 7 Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional PCMSO, NR 9 Programa de Gerenciamento de Riscos PGR, NR 15 Atividades e
Operações Insalubres Anexos 1 e 2;
Referente ao Risco Ambiental Físico Agente Umidade:

-Aquisição, Registro, Treinamento, Inspeção. Fornecimento de Equipamento de Proteção


Individual EPI Contra Agente Físico Umidade, Luva de Segurança Tipo Nitrílica Impermeável
Cano Longa látex, Contra Agente Físico Umidade, Calçado de Segurança Tipo Botina de PVC
Impermeável Cano Médio. Com Proteção de Composite PVC Rígido na Parte Frontal. Contra
Agente Físico Umidade. Conforme determina as Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho NR 1 Disposições Gerais, NR 7 Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional PCMSO, NR 9 Programa de Gerenciamento de Riscos PGR. NR 15 Atividades e
Operações Insalubres. Todos os Equipamentos de Proteção Individual EPI. Fornecidos aos
Trabalhadores. Devem atender ao que determina a Norma Regulamentadora de Segurança e
Medicina do Trabalho NR 6 Equipamentos de Proteção Individual EPI. Possuírem Certificados
de Aprovação CA. Válidos no Momento da Entrega, Registro e Uso pelos Trabalhadores.

19
15. AVALIAÇÃO AMBIENTAL QUANTITATIVA DE EXPOSIÇÃO A RISCO AMBIENTAL
FÍSICO AGENTE RUÍDO

Setor: Oficina de Serralheria


Colaborador avaliado: Josué Lopes Martins
Função: Soldador de Elétrica GHE: 001
Data da Avaliação Ambiental: 20.07.2022
Fontes Geradoras: Meios de Propagação dos Agentes no Ambiente de Trabalho: Pelo Ar.
Ondas de Pressão Sonora – Sistema Auditivo.

Possíveis Danos: Doença Relacionada ao Trabalho. Perda Auditiva Induzida pelo Ruído
Ocupacional PAIRO.

Parecer Técnico
Limite de Tolerância Tempo de Avaliação Resultado
85 DBA 75% Jornada 69,6 dB

Instrumento de Avaliação Ambiental Utilizado


Nome do Instrumento Fabricante Modelo Série/Certificado de Calibração
Dosímetro de Ruído Digital Instrutherm DOS-700 3061/22

Técnicas e Metodologias Empregadas na Avaliação Ambiental Quantitativa

A Portaria nº. 3.214/78 do Ministério do Trabalho, através da Norma Regulamentadora

De Segurança e Medicina do Trabalho: NR-15 Atividades e Operações Insalubres

Anexos 1 e 2

Norma de Higiene Ocupacional NHO

Tipo de Exposição ao Risco Ambiental Físico Agente Ruído Habitual e Contínua, durante a Jornada de trabalho.

Metodologia Empregada Grupo Homogêneo de Exposição GHE

Após as Avaliações Ambientais Quantitativas de Exposição ao Risco Ambiental

Físico Agente Ruído. Os Níveis de Exposição ao Agente Físico Ruído. Estão Abaixo do

Nível de Ação. Conforme NR 15 Anexos 1 e 2.

20
AVALIAÇÃO AMBIENTAL QUANTITATIVA DE EXPOSIÇÃO A RISCO AMBIENTAL FÍSICO AGENTE RUÍDO

Setor: Descarregamento de tijolos pátio


Colaborador avaliado: Iramar da Silva Santos
Função: Servente GHE: 002
Data da Avaliação Ambiental: 20.07.2022
Fontes Geradoras: Máquinas e Equipamentos eletrônicos.
Meios de Propagação dos Agentes no Ambiente de Trabalho: Pelo ar e ondas de pressão sonora –
Sistema Auditivo.

Possíveis Danos: Doença Relacionada ao Trabalho. Perda Auditiva Induzida pelo Ruído
Ocupacional PAIRO.

Possíveis Danos: Não se Aplicam


Parecer Técnico
Limite de Tolerância Tempo de Avaliação Resultado
85 DBA 75% Jornada 67,5 dB

Instrumento de Avaliação Ambiental Utilizado


Nome do Instrumento Fabricante Modelo Série/Certificado de Calibração
Dosímetro de Ruído Digital Instrutherm DOS-700 3061/22

Técnicas e Metodologias Empregadas na Avaliação Ambiental Quantitativa

A Portaria n. 3.214/78 do Ministério do Trabalho, através da Norma Regulamentadora


de Segurança e Medicina do Trabalho: NR 15 Atividades e Operações Insalubres
Anexos 1 e 2.
Norma de Higiene Ocupacional NHO
Metodologia Empregada Grupo Homogêneo de Exposição GHE
Após as Avaliações Ambientais Quantitativas de Exposição ao Risco Ambiental Físico
Agente Ruído.
Os Níveis de Exposição ao Agente Físico Ruído.
Estão Acima do Limite de Tolerância. Conforme NR 15 Anexos 1 e 2.
Portanto a Exposição dos Trabalhadores. Ao Agente Físico. Com Potencial de Danos.
Tipo de Exposição ao Risco Ambiental Físico Agente Ruído Habitual e Contínua. Durante a Jornada de Trabalho.

A Empresa deverá Adotar Medidas de Controle de Riscos Ambientais de Caráter:


Coletivas, Administrativas e Individuais. Conforme NR 9, NR-15. Para Neutralização do
Agente no Ambiente de Trabalho.

21
AVALIAÇÃO AMBIENTAL QUANTITATIVA DE EXPOSIÇÃO A RISCO AMBIENTAL FÍSICO AGENTE RUÍDO

Setor: Oficina de Serralheria


Colaborador avaliado: Josué Lopes Martins
Função: Soldador de Elétrica GHE: 002
Data da Avaliação
Ambiental: 20/07/2022
Fontes Geradoras: Equipamentos, Ferramentas, Máquinas, Equipamento Mecânico Máquinas e
Equipamentos, eletrônicos.

Meios de Propagação dos Agentes no Ambiente de


Trabalho:
Pelo ar e ondas de pressão sonora – sistema auditivo

Possíveis Danos: Doença Relacionada ao Trabalho. Perda Auditiva Induzida pelo Ruído Ocupacional PAIRO.

Parecer Técnico
Limite de Tolerância Tempo de Avaliação Resultado
85 DBA 75% Jornada 69,6 dB

Instrumento de Avaliação Ambiental Utilizado


Nome do Instrumento Fabricante Modelo Série/Certificado de Calibração
Dosímetro de Ruído Digital Instrutherm DOS-700 3061/22

Técnicas e Metodologias Empregadas na Avaliação Ambiental Quantitativa

A Portaria n. 3.214/78 do Ministério do Trabalho, através da Norma Regulamentadora de


Segurança e Medicina do Trabalho: NR 15 Atividades e Operações Insalubres

Anexos 1 e 2
Norma de Higiene Ocupacional NHO
Metodologia Empregada Grupo Homogêneo de Exposição GHE
Após as Avaliações Ambientais Quantitativas de Exposição ao Risco Ambiental Físico
Agente Ruído.

Os Níveis de Exposição ao Agente Físico Ruído.


Estão Acima do Limite de Tolerância. Conforme NR 15 Anexos 1 e 2.
Portanto a Exposição dos Trabalhadores. Ao Agente Físico. Com Potencial de Danos.

Tipo de Exposição ao Risco Ambiental Físico Agente Ruído Habitual e contínuo, durante a jornada de trabalho.

A Empresa deverá Adotar Medidas de Controle de Riscos Ambientais de Caráter: Coletivas,


Administrativas e Individuais. Conforme NR 9, NR 15. Para Neutralização do Agente no
Ambiente de Trabalho.

22
16. MEDIÇÕES LUXIMETRICAS LED

A iluminação é considerada um fator importante para desenvolvimento de algumas


das atividades no dia a dia. Sabe-se que determinadas solicitações da visão, devem
corresponder níveis ideais de claridade. A ABNT NBR ISSO/CIE 8995 – 1: 2013 –
Iluminação de Ambiente de Trabalho Parte 1: Interior, estipula os requisitos de iluminação
para os locais de trabalho interno e os requisitos para que as pessoas possam desempenhem
tarefas de maneira eficiente, como conforto e segurança durante todo o período de trabalho
(ABNT, 2013).
Segundo a LEI nº 6514 de 22 de dezembro de 1977 que altera a o Capítulo V do
Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho
e dá outras providências na Seção VII que fala da iluminação em todos os locais de trabalho
deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à
natureza da atividade, sendo que a iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e
difusa e a iluminação geral suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contraste excessivos.
Art. 175 – Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada,
natural ou artificial, apropriada à natureza da atividade.
§ 1º - A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de
evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

§ 2º - O Ministério do Trabalho estabelecerá os níveis mínimos de iluminamento a


serem observados (DATAPREV, 1977).

A iluminação natural é feita através de a luz solar pelas vidraças, portas, janelas, telhas
de vidro, etc., já a iluminação artificial é feita através de lâmpadas elétricas, que podem ser
fluorescentes, incandescentes, de mercúrio e outras, podendo ser geral ou suplementar. A
iluminação é feita em todo o local de trabalho, não objetivando uma única operação. A
suplementar é realizada quando além da iluminação existente no local coloca-se outra
luminária próxima ao local, com objetivo de iluminar melhor aquela atividade.
A utilização de uma iluminação adequada proporciona um ambiente de trabalho
agradável, melhorando as condições de supervisão e diminuindo a probabilidades de ocorrer
uma doença do trabalho. As consequências de uma iluminação inadequada no trabalho são:
maior número de acidentes, perda de produtividade, produto final de baixa qualidade, maior
fadiga visual, ambiente desagradável e baixa moral dos trabalhadores.
Registrada no INMETRO como NBR 5413:1992 – Iluminância de interiores sendo
substituída pela ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1:2013 – Iluminação de Ambientes de
Trabalho (interior). Esta Norma estabelece os valores de Iluminância médias mínimas em
serviço para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de comércio,
indústria, ensino, esporte e outras.

23
As medições dos níveis de iluminamento são executadas no campo de trabalho onde
se realiza a tarefa visual. Quando não puder ser definido o campo de trabalho, este será
um plano horizontal a 0,75 m do piso, em pontos considerados representativos das
condições de iluminamento do ambiente.
Os níveis de iluminamento foram avaliados nos locais de trabalho durante suas
atividades normais e habituais.
Usando como critério de interpretação a comparação dos valores obtidos nos locais de
trabalho, com os níveis mínimos exigidos de iluminamento em lux, recomendados por tipo
de atividade realizada, de acordo com o item 17.5.3.3 da NR – 17 – “ERGONOMIA”,
onde os níveis são estabelecidos na NBR ISSO/CIE 8995 – 1:2013 – Iluminação de
Ambiente de Trabalho Parte 1: Interior, norma brasileira registrada do INMETRO.
A iluminação deixou de ser agente insalubre de acordo com a Portaria nº 3751 de
23 de novembro de 1990.
O aparelho utilizado para a medição da iluminação foi o Luxímetro digital LED da
marca, modelo NLD-400 que possui as seguintes características: Luxímetro: 0 ~ 20000
luxes, em quatro faixas; Precisão: 5% da leitura + 10 dígitos (calibrado à temperatura de
cor de 2856K); Repetibilidade: 2% e Fotocélula: Fotodiodo de silício com filtro, com data
de calibração em janeiro de 2021.

SETOR TIPO DE ILUMINAÇÃO NÍVEL AFERIDO NÍVEL RECOMENDADO


LUX LUX UGR1 Ra
Escritório Natural/artificial 61,8 – 61,4 500 19 80
Alojamento Natural/artificial 1046 -1080 500 19 80
Cozinha Natural/artificial 80,5 – 135,5 300 22 80
Oficina de Serralheria Natural/artificial 80,9 – 130,2 300 21 80

Os valores de iluminância constantes no quadro acima mostram os setores onde foram


coletadas as iluminâncias. Alguns desses valores encontram-se abaixo do previsto pela NHO
11, conforme segue o Quadro abaixo.

Para que os Limites de iluminância atendam aos limites constantes na NHO 11,
estabelecido pela NR 17, é sugerido que seja aumentado o número de potência das lâmpadas,
fazendo com que a iluminação do ambiente, esteja homogênea, evitando cansaço visual no
Ambiente de trabalho.

24
17. AVALIAÇÃO DE TEMPERATURA

A avaliação da Temperatura Efetiva está fundamentada nos seguintes instrumentos legais:

− Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que altera o capítulo V do título II da CLT,


relativo à Segurança e Medicina do Trabalho;
− Norma Regulamentadora NR-15 – Atividades e Operações Insalubres, aprovada pela
Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978;
− Anexo 3 da NR-15, que estabelece os seguintes limites de tolerância para exposição ao
calor: Em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local
de descanso de ambiente térmico mais ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo
atividade leve).

A exposição ao calor deve ser avaliada através do Índice de Bulbo Úmido –


Termômetro de Globo (IBUTG) definido pelas equações que seguem (Anexo 03 – Limites de
Tolerância para Exposição ao Calor da NR-15).

AMBIENTES INTERNOS OU EXTERNOS AMBIENTES EXTERNOS AMBIENTES INTERNOS OU EXTERNOS


SEM CARGA SOLAR COM CARGA SOLAR SEM CARGA SOLAR
Onde:
• Tbn é a temperatura de bulbo úmido natural
• Tg é a temperatura de globo
• Tbs é a temperatura de bulbo seco

Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido
natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum. As medições devem ser
efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do tórax do corpo mais
atingida.
O termômetro de globo consiste em uma sonda térmica cujo elemento sensível está
situado no centro de uma esfera completamente fechada, fabricada com um metal bom
condutor de calor, tal como o cobre, e pintada de preto fosco, para que seu coeficiente de
absorção na zona do infravermelho fique próximo de 1.
Na prática, é muito importante que a, emissividade do globo se mantenha próxima de 1.
Sempre que necessário, devem reparar-se as falhas que surgirem nessa pintura.
As medições são feitas, colocando-se, à esfera no posto de trabalho em análise, onde
ficará sujeita a troca por convecção e radiação.

25
A temperatura do globo depende desse modo, da temperatura radiante média, da
temperatura do ar e da velocidade do ar.

A principal limitação deste tipo de globo é seu elevado tempo de resposta, da ordem
de 10 a 30 minutos, dependendo do modelo utilizado e das condições ambientais.

A medição é válida apenas quando as condições da radiação se mantêm constantes


durante esse período de tempo, e isso nem sempre é possível nos ambientes industriais.

Em certas situações, notadamente em locais pequenos, convém manter-se o


ambiente com o mesmo número de pessoas que ordinariamente nele trabalham, de sorte a
evitar à obtenção de temperaturas distintas da realidade.

SETOR TIPO DE REGIME DE IBUTG (ºC) IBUTG REGIME


ATIVIDADE TRABALHO MÁXIMO (ºC)
Ambiente Abaixo do
Escritório Leve Contínuo Climatizado Até 30,0 LT
Ambiente Abaixo do
Alojamento Leve Contínuo Climatizado Até 30,0 LT
Ambiente Abaixo do
Cozinha Leve Contínuo Climatizado Até 30,0 LT
Oficina de Ambiente Abaixo do
Serralheria Leve Contínuo Climatizado Até 30,0 LT

26
18. CONCLUSÃO TÉCNICA APOSENTADORIA ESPECIAL

Colaborador: Josué Lopes Martins


Setor: Oficina de Serralheria
Grupo Homogêneo de Exposição: 002
Função: Soldador de Elétrica
Conclusão Técnica: Após as Avaliações Ambientais Quantitativas de Exposição ao
Risco Ambiental Físico Agente Ruído. Através dos Resultados foi observado que os
Níveis de Exposição. Estão abaixo dos Limites de Tolerância. Conforme Norma
Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho NR 15 Anexos 1 e 2.

Portanto as Funções do Setor de Trabalho. Faz Jus ao Adicional Condicionado a


Aposentadoria Especial. Conforme Legislação Previdenciária.

Código de Classificação Guia de Recolhimento do FGTS e de Informação a Previdência Social GFIP:

Setor: Oficina de Serralheria


Funções: Soldador de Elétrica
Conclusão Técnica: Após as Avaliações das medições estão Abaixo dos Limites de
Tolerância. Conforme Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho
NR-15 Anexo 11.

Portanto o restante das Funções dos Setores de Trabalho. Não Faz Jus ao Adicional
Condicionado a Aposentadoria Especial. Conforme Legislação Previdenciária.

Código de Classificação Guia de Recolhimento de FGTS e Informação da Previdência


Social GFIP:

00 – Ausência de Exposição a Agente Agressivo.

27
19. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS AVALIAÇÕES AMBIENTAIS QUANTITATIVAS DE
EXPOSIÇÃO AO RISCO AMBIENTAL AGENTE FÍSICO VIBRAÇÃO

A Título de Parecer Técnico. Para Conclusão do Laudo Técnico de Condições


Ambientais de Trabalho LTCAT. Para Fins Previdenciários.
Setor: Oficina de Serralheria
Risco Ambiental Físico Agente Ruído
Fontes Geradoras: Máquinas e Equipamentos
Legislação Aplicável: Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal STF. O Agente
Físico Ruído. Acima de 85 Dba. Mesmo com o uso de Equipamentos de Proteção Individual
EPI. Não Neutralizam o Risco a Exposição. Portanto fazem jus ao Adicional de Aposentadoria
Especial. Decisão da ARE STF 664.335.
Conclusão Técnica Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho para Fins
Previdenciários LTCAT:
Vencimento, Alteração, Renovação:
Não existe Previsão Legal de Vencimento do LTCAT. Conforme Legislação
Previdenciária Vigente. As Possíveis Alterações, Renovações, devem ocorrer conforme
abaixo:

- Alteração do Layout da Empresa;

- Alterações significativas dos Setores de Trabalho quanto a Edificação Física;


- Alterações, Mudanças de Funções de Trabalho não previstas neste LTCAT;

- Alterações de Riscos Ambientais Agentes Físicos, Químicos, não previstas


neste LTCAT;

- Transferência de Setores de Trabalho e Funções. Aonde haja a não Exposição a


Agentes
Agressivos ensejadores de Aposentadoria Especial;
- Implementação por parte da Empresa de Medidas de Controle de Riscos Ambientais
de Caráter Coletivas, Administrativas e Individuais. Que torne o Ambiente de Trabalho.

Abaixo dos Níveis de Ação e Limites de Tolerância. De Agentes Físicos, Químicos;

Havendo a Constatação de Alterações. A Empresa deverá Elaborar Laudo Técnico de


Condições Ambientais de Trabalho para Fins Previdenciários LTCAT. Por Profissional
Habilitado.

28
Legislação Previdenciária: A partir da entrega, leitura e compressão deste Laudo
LTCAT. A Empresa deverá Elaborar e Implementar e Manter Atualizado o Perfil
Profissiográfico Previdenciário PPP para Fins Previdenciários. Deixando-os a
Disposição da Fiscalização. Para todos os Trabalhadores Ativos na Folha de
Pagamento.

Quanto aos Recolhimentos Previdenciários, Folha de Pagamento, Guia de


Recolhimento de FGTS e Informação a Previdência Social GFIP.

O Responsável Legal pela Folha Pagamento. Deverá analisar os recolhimentos com


relação as funções que estejam expostos ou não a Agentes Agressivos e Fazem Jus a
Aposentadoria Especial. Com relação à GFIP. Para o Custeio de Aposentadoria Especial por
parte da Empresa.

Código GFIP 00 – Ausência de Agentes Nocivos.


Código GFIP 04 – Agentes Nocivos – Enquadramento Aposentadoria Especial 25 Anos
de Contribuição.

20. QUADRO RESUMO DE INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE

SITUAÇÃO DE SITUAÇÃO DE
FUNÇÃO INSALUBRIDADE PERCENTUAL PERICULOSIDADE PERCENTUAL

Engº. Civil Salubre N.A Não periculoso N.A

Mestre de Obra Salubre N.A Não periculoso N.A


Salubre
Apontador N.A Não periculoso N.A
Salubre
Armador N.A Não periculoso N.A
Salubre
Cozinheiro (a) N.A Não periculoso N.A
Salubre
Pedreiro N.A Não periculoso N.A
Salubre
Servente N.A Não periculoso N.A

Soldador de Elétrica Salubre N.A Não periculoso N.A

Motorista de Munck Salubre N.A Não periculoso N.A

OBS: Todos os Colaboradores têm contato com pessoas, devem utilizar Máscaras e
os EPI`s Conforme Atividade que vai atuar ou realizar momentaneamente.
29
Na NR-15 – Atividades e Operações Insalubres em seu Anexo 14 – Agentes
Biológicos com insalubridade de grau médio:
Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é
caracterizada pela avaliação qualitativa. Insalubridade de grau máximo Trabalho ou
operações, em contato permanente com:
16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador
a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

16.2.1 O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe
seja devido (MTE,2020).

21. ORIENTAÇÕES

Além da entrega do EPI, que precisa ser adequado para a finalidade a que se destina e
possuir o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho, o empregador deverá
providenciar a manutenção e higienização, o treinamento para uso adequado e motivar os
Colaboradores para o uso dos mesmos. Essa providência reduzirá ou neutralizará a ação dos
riscos ambientais sobre os Empregados. Uma vez suprimida a condição insalubre, o adicional
respectivo pode deixar de ser pago. Visando isso, propõem-se algumas medidas, cuja
viabilidade técnica e econômica poderá ser estudada pela empresa.

− Introduzir medidas de proteção coletiva contra acidentes de natureza mecânica de

− acordo com o previsto nas normas regulamentadoras do MTE ou em outras normas


nacionais e internacionais tecnicamente reconhecidas, especialmente quanto ao
isolamento de partes móveis e zonas de operação de máquinas;

− Garantir que pedais e outros dispositivos de acionamento de máquinas, equipamentos.

− E suas partes sejam localizadas de maneira a proporcionar fácil alcance, conforto,


posicionamento e movimentação adequados e seguros dos segmentos corporais,
conforme subitens 12.2.1 e alíneas e 12.4.2 da NR-12 e subitem 17.3.2.1 da NR-17;

− Garantir nos locais de trabalho, escadas, rampas, corredores e passagens, onde houver.

− Risco de escorregamento, pisos antiderrapantes e sistema de escoamento de água e


resíduos, conforme NR-8 subitem 8.3.5;

30
− Assegurar que as áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e
equipamentos sejam dimensionados de forma a permitir movimentação segura de
materiais e pessoas, de acordo com a NR-12 subitens 12.1.2, 12.1.3, 12.1.4 12.1.5,
12.1.6;

− É essencial seguir o cronograma de eventos do PGR no que concerne à melhoria das


condições ambientais de trabalho relativo à segurança. Com essas ótimas ferramentas
de trabalho, sugere-se acompanhar a evolução das condições ambientais, partindo do
“status quo” inicial e seguindo a sequência dos eventos já programados, rumo à
melhoria contínua em relação à segurança e bem estar dos Empregados.

Este trabalho pode servir para:

I. Assessorar a empresa na realização do documento base do PGR, exigido pela NR-9;

II. Viabilizar a prorrogação da jornada de trabalho, de acordo com o art. 60 da CLT;

III. Atender notificações específicas da fiscalização;

IV. Atender necessidades específicas da empresa;

V. Delimitar área de risco;

VI. Estipular quais operações se caracteriza insalubres e ou perigosas, afim de que o


empregador possa pagar o adicional correto a seus Colaboradores; e

VII. Este documento deverá permanecer na empresa a disposição da previdência social.

21.1. Tipos de precauções

- Lavagem das mãos

- Antes e após contato com os materiais;

- Entre os procedimentos realizados entre os colaboradores.

- Após o contato com materiais biológicos;

- Após a retirada das luvas

31
21.2. EPI Equipamento de Proteção Individual Utilizados

- Mascara PFF1 CA: 39.237


- Mascara de Solda Automatica Lynos CA: MSL-3500
- Luva de raspa CA: 38.222
- Luva de soldador Delta Plus CA: 615k
- Luva Pigmentada CA: 30.521
- Bota de Segurança CA: 44.639
- Óculos de Segurança Leopardo Kalipso CA: 11.268
- Protetor Auricular CA: 14.470
- Avental CA: 44.722
- Capacete de Segurança CA: 31.469
- Mascara De Solda Automática marca Lynos: CA: 31.469

21.3. Precauções de Contato e recomendações


- Luva – uso obrigatório
- Avental – é necessário
- Máscara – é necessário
- Lavar as mãos antes e depois do contato com os materiais.

21.4. Precauções Respiratórias e Recomendações


- Avental – é necessário;
- Uniformes – uso obrigatório;
- Mascara – uso obrigatório;

21.5. Medidas Técnicas Corretivas


Considerando os riscos das atividades avaliadas, necessário se faz, que a empresa
adote os seguintes critérios:

− Tecnologia de Proteção coletiva – EPC/SPC:


− Promover treinamento para toda força de trabalho seguindo cronograma do PGR e
PCMSO;
− Tornar obrigatório o uso do EPI e supervisionar;
− Realizar palestra sobre riscos inerentes a cada função e possíveis interferências na
integridade física e mental dos colaboradores.
− Elaboração de Ordem de Serviços com os devidos procedimentos de trabalho, conforme
função.

32
21.6. Medidas de Ordem Administrativa

− Inspeções periódicas nos ambientes de trabalho com a finalidade de detectar riscos;

− Implantação e implementação dos Programas: PGR e PCMSO;

− Exames médicos admissionais, periódicos, demissionais e complementares;

− Perfil Profissiográfico – PPP;

22. NR 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:


15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.2 (Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751/1990).
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através do laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.

15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do


item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário
mínimo da região, equivalente a:

15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;


15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o
de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção
cumulativa.

15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento


do adicional respectivo.

15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:


a) Com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho
dentro dos limites de tolerância;
b) Com a utilização de equipamento de proteção individual.
33
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do
trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do
trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados
expostos à in salubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.

15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de


avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do
trabalha dor.
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas
requererem ao MTb, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor
deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre.
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que
comprovada a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional
devido.
15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas.
15.7 O disposto no item 15.5. Não prejudica a ação fiscalizadora do MTb nem a realização
ex-officio da perícia, quando solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver
perito.

34
23. TÉCNICAS E METODOLOGIAS APLICADAS PARA ELABORAÇÃO DO
LTCAT PARA FINS PREVIDENCIÁRIOS

Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho

Avaliações Ambientais Quantitativas

NR 15 Atividades e Operações Insalubres

Anexos 1 Limite de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente

Anexo 2 Limite de Tolerância para Ruído de Impacto

Normas de Higiene Ocupacional NHO

NHO 01 Avaliação da Exposição do Ruído Ocupacional

Risco Ambiental Físico Ruído – Dosimetria de Ruído

ALVARO DOS SANTOS Assinado de forma digital por ALVARO DOS


SANTOS ARRUDA:34047543000186
ARRUDA:34047543000186
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Dados: 2022.07.28 21:53:29 -03'00'

Álvaro dos Santos Arruda


Engenheiro de Segurança do Trabalho
ART- Nº 1920220049815 CREA Nº 057897

Santa Filomena PI 29/07/2022

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24. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

. Lei Federal 8.213/91 – Ministério da Previdência Social.

. Decreto Lei 3.048/99 – Anexo IV e Alterações – Ministério da Previdência Social.

. Instruções Técnicas INSS – Ministério da Previdência Social.

. Portaria 3.214/78 – Ministério do Trabalho.

. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, Normas de


Higiene Ocupacional NHO da Funda Centro – Ministério do Trabalho e
Emprego.

. Fichas de Informação e Segurança de Produtos Químicos FISPQ.

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25. RESULTADOS REFERENTE AS COLETAS DAS MEDIÇÕES EM ANEXOS

Medições Térmicas (CALOR)

Medições Dosimétricas (RUÍDO)

Medições Lux métricas (Luminosidade LED)

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26. CONCLUSÕES

As medições Lux métricas estão abaixo do limite de tolerância.


(As medições Dosimétricas especificamente nos anexos: Limites de Tolerância para
Ruído Contínuo ou Intermitente) estão abaixo do limite de tolerância.
As medições Térmicas estão abaixo do Limite de tolerância para Exposição ao Calor,
07 (Radiações Não- Ionizantes), 10 (Umidade), 11 (Agentes químicos cuja Insalubridade é
Caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho), 14 (Agentes
Biológicos) da NR 15 – Atividades e Operações Insalubres e anexos 02 – Atividades e
Operações Perigosas com Eletricidade da NR-16 – Atividades e Operações Perigosas que a
empresa fornece treinamento, exige e obriga o uso dos EPI pelos empregados à perícia
realizada permitiu ao perito inferir que:
− Existem vestígios indicando situações e condições nocivas, capazes de comprometerem a
integridade física e mental dos empregados avaliados e setores estudados, porém a empresa
adota mecanismos de neutralização como EPI – Equipamento de Proteção Individual e EPC
Equipamento de Proteção Coletiva com eficiência para os setores;
− Os efeitos dos riscos físicos, químicos e biológicos sobre o organismo humano se
manifestam de várias formas, pois depende das condições ambientais, tais como, nível de
pressão sonora, temperatura, umidade do ar, bem como do tipo de trabalho executado. Os
estados patológicos decorrentes dos riscos ambientais, nem sempre se manifestam de
imediato nos trabalhadores, mas é certo que à exposição continuada e trará danos
irreversíveis à saúde.

Este Laudo permanecerá válido enquanto forem mantidas as condições existentes na


Empresa por ocasião da vistoria. Quaisquer alterações que venham a ocorrer nas atividades,
planta física e equipamentos exigirão novas análises, conforme preconizado pela NR 15 –
Atividades e Operações Insalubres e NR 16 – Atividades e Operações Perigosas, do Ministério
do Trabalho e Emprego – MTE.

Conforme está citado na ART - Anotação de responsabilidade técnica.


CREA - PI.

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27. TERMO DE ENCERRAMENTO

O profissional Álvaro dos Santos Arruda, Engenheiro de Segurança do Trabalho


responsável pela elaboração deste Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho –
LTCAT e agradecem a todos aqueles que colaboraram para a execução do deste laudo.
A conclusão deste trabalho consta de 42 (quarenta e dois) páginas impressas no
anverso, sendo todas rubricadas.

Álvaro dos Santos Arruda - Engenheiro de Segurança do Trabalho


CREA PE Nº 057897 Reg. Nacional: 181422602-8 ART Nº 1920220049815
Assinatura: Data:

29/07/2022
ALVARO DOS SANTOS Assinado de forma digital por ALVARO DOS SANTOS
ARRUDA:34047543000186
ARRUDA:34047543000186 Dados: 2022.07.28 21:53:04 -03'00'

Empregador (a) Roger Dall`Agnol – Arquiteto e Urbanista

Assinatura: Data:

ROGER DALL Assinado de forma digital por


ROGER DALL
29/07/2022

AGNOL:0030951534 AGNOL:00309515343
Dados: 2022.07.29 09:23:15
3 -03'00'

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SESTR

Santa Filomena – PI 29/07/2022

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28. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.senior.com.br/blog/o-que-e-sst-entenda-a-importancia-da-seguranca-no-trabalho
Acesso dia 21/07/2022 as 23:16

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