ERGO AULA ERGOeSOCIAL

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 60

O e-SOCIAL e a Ergonomia

e-Social

Instrumento de unificação das informações referentes a


escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e
trabalhistas, cujo objetivo é o de padronizar a transmissão,
validação e armazenamento de dados em todo o território
nacional.
Ergonomia e o eSocial

Como distinguir ação técnica normal, do que é improvável,


do que é desconforto-dificuldade-fadiga e do que é risco
ergonômico.

O fato de haver uma exigência ergonômica não implica,


necessariamente em risco.

Se houver algum mecanismo de regulação, pode não haver


risco.
Fonte:
www.ergoltda.com.br
Professor Hudson Couto e Dennis Couto
Ergonomia e o eSocial

Outro ponto fundamental é a definição de risco ergonômico que depende


da análise de 4 fatores fundamentais:

 a intensidade da exigência;
 a duração da exigência no ciclo;
 a frequência da exigência, e;
 taxa de ocupação.

E é por isso que, com grande frequência, existem situações em que se


pensa haver risco ergonômico quando, na realidade, ele não existe.

Daí porque dizemos que o estabelecimento da existência ou não de risco


ergonômico é uma atividade que exige um saber técnico em ergonomia e
uma capacidade de discernir sutilezas, devendo ficar a cargo de
profissional especializado e qualificado em ergonomia.
Ergonomia e o eSocial

Isso implica num outro ponto importante a ser considerado: a existência ou


não de risco ergonômico é altamente sujeita a variações da prática da
empresa.

Assim, numa empresa de manufatura bem estabelecida, com rodízios e


tempos de recuperação bem definidos e cumpridos (e, portanto, sem risco
ergonômico), passa a haver risco quando ocorre, por um exemplo, um
lançamento de um produto novo não precedido de planejamento
adequado da carga de trabalho, gerando horas extras, dobras de turno,
trabalho aos sábados, domingos e feriados e uma verdadeira sopa de
letras da má administração.

Já as empresas cujos processos produtivos dependem mais de máquinas


e menos das mãos e coluna do trabalhador são mais estáveis quanto aos
riscos ergonômicos. Eles existem ou não existem, e quando existem, as
medidas de engenharia geralmente os eliminam de vez.
Ergonomia e o eSocial

Por fim, é importante lembrar o impacto de se errar na definição na


existência ou não do risco ergonômico: quando dizemos que ele existe,
diante de um afastamento previdenciário, além do famigerado NTEP,
haverá agora outro fator de pressuposição de veracidade quanto à origem
do evento como decorrente do trabalho.

Mas, quando dizemos que ele não existe e houver risco e ocorrerem
alguns casos de afastamento do trabalhador, especialmente por lesões
musculoesqueléticas, transtornos mentais ou hipertensão arterial, poderão
as autoridades interpretarem como sendo devidos ao trabalho, com
aplicação de multas ainda mais altas.
Ergonomia e o eSocial

Existe um grande número de itens do eSocial que devem ser relatados


pela simples constatação do trabalho naquelas condições.

Outras situações só devem ser relatadas se o trabalhador em questão (ou


o grupo homogêneo de exposição) estiver em risco.

Quanto às ferramentas, existem fatores que podem ser esclarecidos com


vigilância proativa (censo de ergonomia), outras com ferramentas simples
e outras que só podem ser esclarecidas com a aplicação de ferramentas
mais complexas e há, ainda, outras, que só podem ser esclarecidas com
análise ergonômica em profundidade.
Itens que devem ser relatados à simples CONSTATAÇÃO

Postura sentada por longos períodos, Postura de pé por longos períodos,


Frequente deslocamento a pé durante a jornada de trabalho, Uso
frequente de pedais, Uso frequente de alavancas, Uso frequente de
escadas, Trabalho com necessidade de variação de turnos, Trabalho
noturno, Trabalho remunerado por produção, Cadência do trabalho
imposta por um equipamento.

A constatação da existência desses itens não quer dizer, de forma


alguma, que existam riscos ergonômicos deles decorrentes.

Entretanto, não colocar a existência desses itens pode colocar o


profissional de ergonomia e a empresa em descrédito, uma vez que as
informações do que a empresa declara de suas condições de trabalho é
aberta ao trabalhador.

Esses itens irão variar pouco ao longo da dinâmica da vida do trabalhador


naquela organização.
Itens que devem ser relatados pela simples INSPEÇÃO do posto de
trabalho

Exigência de uso frequente de força, pressão, preensão, flexão, extensão ou torção dos
segmentos corporais, Compressão de partes do corpo por superfícies rígidas ou com quinas,
Exigência de flexões de coluna vertebral frequentes, Posto de trabalho improvisado,
Mobiliário sem meios de regulagem de ajuste, Equipamentos e/ou máquinas sem meios de
regulagem de ajuste ou sem condições de uso, Posto de trabalho não planejado/adaptado
para a posição sentada, Assento inadequado, Encosto do assento inadequado ou ausente,
Mobiliário ou equipamento sem espaço para movimentação de segmentos corporais,
Trabalho com necessidade de alcançar objetos, documentos, controles ou qualquer ponto
além das zonas de alcance ideais para as características antropométricas do trabalhador,
Equipamentos ou mobiliários não adaptados à antropometria do trabalhador, Presença de
reflexos em telas, painéis, vidros, monitores ou qualquer superfície, que causem desconforto
ou prejudiquem a visualização, Piso escorregadio e/ou irregular.
Itens que devem ser relatados pela simples INSPEÇÃO do posto de
trabalho

Aqui também o simples relato da existência dessas condições também


não quer dizer que o trabalhador está em risco.

A transparência da informação também é necessária, uma vez que o


trabalhador pode exercer o controle social quanto à correção da
informação prestada.

O grande cuidado necessário nesse ponto está relacionado à dinâmica da


empresa.

Assim é que, em um determinado mês, o trabalhador está numa condição


adversa citada acima e, com a correção do posto de trabalho, no outro
mês pode estar em boas condições. E a informação tem que ser corrigida
rapidamente.
Itens que devem ser relatados por MEDIDA DIRETA das condições do
posto ou da área de trabalho com aparelhos

Condições de trabalho com níveis de pressão sonora fora dos parâmetros de


conforto, Condições de trabalho com índice de temperatura efetiva fora dos
parâmetros de conforto, Condições de trabalho com velocidade do ar fora dos
parâmetros de conforto, Condições de trabalho com umidade do ar fora dos
parâmetros de conforto, Condições de trabalho com Iluminação diurna
inadequada, Condições de trabalho com Iluminação noturna inadequada.

Essas avaliações são simples de serem conduzidas, por um profissional


de ergonomia com preparo.

Não há o que temer em passar as informações corretas, uma vez que


nenhuma delas representa risco ergonômico.

No máximo representam uma situação de desconforto, dificuldade ou


fadiga. Também aqui, uma vez corrigida a condição, elimina-se a
informação do CPF daquele(s) trabalhador(es).
Itens que costumam ser evidenciados pelo CENSO DE ERGONOMIA

Trabalho em posturas incômodas ou pouco confortáveis por longos períodos,


Manuseio de ferramentas e/ou objetos pesados por longos períodos, Trabalho
realizado sem pausas pré-definidas para descanso, Necessidade de manter ritmos
intensos de trabalho, Monotonia, Trabalho com utilização rigorosa de metas de
produção, Excesso de situações de estresse, Situações de sobrecarga de trabalho
mental, Trabalho em condições de difícil comunicação.

O Censo de Ergonomia é a mais proativa das ferramentas


epidemiológicas. Por esse método, em toda revisão periódica, o
Enfermeiro do Trabalho, Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional
entrevista o trabalhador e o questiona quanto à existência de desconforto,
dificuldade, fadiga, dolorimento ou dor, detalhando essa situação quando
existe, e colhendo dele sugestões de melhoria.

Além de servir para orientar o coordenador do Comitê Executivo de


Ergonomia quanto às melhorias necessárias, o Censo também direciona
para a necessidade de investigações mais profundas.
Itens que devem ser AVALIADOS COM RIGOR TÉCNICO – pois podem
ser decisivos na relação entre adoecimento e trabalho

Trabalho com esforço físico intenso, Levantamento e transporte manual de cargas


ou volumes, Frequente ação de puxar/empurrar cargas ou volumes, Frequente
execução de movimentos repetitivos, Exigência de elevação frequente de
membros superiores, Manuseio ou movimentação de cargas e volumes sem pega
ou com “pega pobre”, Exposição à vibração de corpo inteiro, Exposição à vibração
localizada, Trabalho intensivo com teclado ou outros dispositivos de entrada de
dados, Desequilíbrio entre tempo de trabalho e tempo de repouso, Exigência de
alto nível de concentração, atenção e memória, Trabalho com demandas
divergentes (ordens divergentes, metas incompatíveis entre si, exigência de
qualidade X quantidade, entre outras), Falta de autonomia no trabalho.
Aqui, o mais importante é fazer uma análise ergonômica profunda.

A aplicação de métodos complementares ou ferramentas dependerá da


escolha do profissional, mas, em algumas situações, métodos
quantitativos são indicados.

Por exemplo, Tabelas da Liberty Mutual, medida direta de vibração com


equipamentos apropriados ou até mesmo eletromiografia de superfície.

A análise da taxa de ocupação real é fundamental em alguns casos.

A avaliação da carga mental pode exigir métodos mais sofisticados, por


exemplo, monitoramento ambulatorial da pressão arterial.
Itens que não devem ser citados porque estão FORA DO CONTEXTO da
Ergonomia

Insuficiência de capacitação para execução da tarefa, Excesso de conflitos


hierárquicos no trabalho, Assédio de qualquer natureza no trabalho, Insatisfação
no trabalho.

Tratam-se de itens que podem ter alguma relação com a ergonomia, mas
que, na maioria das vezes, nada têm relação direta.

Como as instituições que receberão as planilhas do eSocial terão fôlego


para toda a interpretação dos riscos ali apontados?

Em tempos de inteligência artificial, esse recurso poderá ser colocado em


prática para apontar nexos com o trabalho em um futuro breve.

Sendo assim, a empresa deve estar preparada para justificar as


metodologias utilizadas para a caracterização ou não dos riscos.
Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas

NR 17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.

NR 17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.


Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas

NR 17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.

NR 17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.


Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas

NR 17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.

NR 17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.


FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO BIOMECÂNICOS

NOTA¹: as ferramentas a seguir são apenas uma sugestão para ilustrar a aula.
NOTA²: diante do universo de ferramentas que podem ser utilizadas, caberá ao avaliador identificar o tipo de
ferramenta que poderá ser aplicado para cada caso objeto do estudo ergonômico em que estiver envolvido.
Equação do NIOSH
Levantamento e transporte manual de cargas/volumes

Fonte: Professor Luz Carlos Wicnewski


Disciplina: Ergonomia.
Equação do NIOSH

Fonte: Professor Luz Carlos Wicnewski


Disciplina: Ergonomia.
Equação do NIOSH

Fonte: Professor Luz Carlos Wicnewski


Disciplina: Ergonomia.
Equação do NIOSH

Fonte: Professor Luz Carlos Wicnewski


Disciplina: Ergonomia.
Equação do NIOSH

Fonte: Professor Luz Carlos Wicnewski


Disciplina: Ergonomia.
Equação do NIOSH

Fonte: Professor Luz Carlos Wicnewski


Disciplina: Ergonomia.
Equação do NIOSH

Fonte: Professor Luz Carlos Wicnewski


Disciplina: Ergonomia.
Equação do NIOSH

Fonte: Professor Luz Carlos Wicnewski


Disciplina: Ergonomia.
Snook & Ciriello
Frequente ação de puxar/empurrar cargas/volumes

As tabelas Snook & Ciriello


podem ser utilizadas para a
avaliação e projeto de
tarefas manuais de
manuseio (levantar, abaixar,
empurrar, puxar e carregar).

Os dados nestas tabelas


foram obtidos através de
pesquisa extensiva de 11
estudos nos últimos 30
anos.
Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas

NR 17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

NR 17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.


Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas

NR 17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

NR 17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.


Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas

17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza
do trabalho a ser executado.

17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros
superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie
deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de
produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.
Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas

17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza
do trabalho a ser executado.

17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros
superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie
deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de
produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.
Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas
FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO MOBILIÁRIO E
EQUIPAMENTOS - ORGANIZACIONAIS

NOTA¹: as ferramentas a seguir são apenas uma sugestão para ilustrar a aula.
NOTA²: diante do universo de ferramentas que podem ser utilizadas, caberá ao avaliador identificar o tipo de
ferramenta que poderá ser aplicado para cada caso objeto do estudo ergonômico em que estiver envolvido.
FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO MOBILIÁRIO E
EQUIPAMENTOS - ORGANIZACIONAIS
FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO MOBILIÁRIO E
EQUIPAMENTOS - ORGANIZACIONAIS
FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO MOBILIÁRIO E
EQUIPAMENTOS - ORGANIZACIONAIS
FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO MOBILIÁRIO E
EQUIPAMENTOS - ORGANIZACIONAIS
FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO MOBILIÁRIO E
EQUIPAMENTOS - ORGANIZACIONAIS
FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO MOBILIÁRIO E
EQUIPAMENTOS - ORGANIZACIONAIS

https://www.youtube.com/watch?v=_tQfFfoS0z8
Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas

17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:

a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas

17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:

a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO PSICOSSOCIAIS/
COGNITIVOS

NOTA¹: as ferramentas a seguir são apenas uma sugestão para ilustrar a aula.
NOTA²: diante do universo de ferramentas que podem ser utilizadas, caberá ao avaliador identificar o tipo de
ferramenta que poderá ser aplicado para cada caso objeto do estudo ergonômico em que estiver envolvido.
FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO PSICOSSOCIAIS/
COGNITIVOS
MENTAL LOAD
ISO 10075-1:2017

Define termos no campo da carga de trabalho mental, cobrindo o estresse


mental e a tensão mental, e as conseqüências a curto e a longo prazo,
positivas e negativas da tensão mental. Especifica também as relações
entre esses conceitos envolvidos.
PROTOCOLO NASA-TLX
seis subescalas
Anexo I dos leiautes do eSocial versão 2.5.1 - Tabelas
FERRAMENTAS APLICÁVEIS ERGONÔMICO AMBIENTAIS

NOTA¹: as ferramentas a seguir são apenas uma sugestão para ilustrar a aula.
NOTA²: diante do universo de ferramentas que podem ser utilizadas, caberá ao avaliador identificar o tipo de
ferramenta que poderá ser aplicado para cada caso objeto do estudo ergonômico em que estiver envolvido.
CONFORTO TÉRMICO

17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam
solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle,
laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos,
dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma


brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20°C (vinte) e 23°C (vinte e três graus
centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta) por cento.
CONFORTO TÉRMICO

O conforto térmico num determinado ambiente pode ser definido como a


sensação de bem-estar experimentada por uma pessoa, como resultado
da combinação satisfatória, nesse ambiente, da temperatura radiante média
(trm), umidade relativa (UR), temperatura do ambiente (ta) e velocidade relativa
do ar (vr) com a atividade lá desenvolvida e com a vestimenta usada pelas
pessoas.

As sensações são subjetivas, isto é, dependem das pessoas, portanto um


certo ambiente confortável termicamente para uma pessoa pode ser frio ou
quente para outra. Assim, entende-se como condições ambientais de conforto
aquelas que propiciam bem-estar ao maior número possível de pessoas.
CONFORTO ACÚSTICO

17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no


subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com
aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de
conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor
não superior a 60 dB. 17.5.2.2.

Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos


de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona
auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.
CONFORTO ACÚSTICO

Os critérios de ruído ou curvas NC são os padrões mais comuns para


espaços interiores. Eles foram desenvolvidos para levar em conta a resposta
do ouvido humano a níveis de pressão sonora em diferentes bandas de
oitava.

As curvas NC são baseadas nas frequências de 63 a 8000 Hz.

O valor de NC não é uma “média” que é baseada em uma curva traçada


através dos pontos de dados. Em vez disso, é o maior valor de NC em
qualquer banda de uma oitava. Isso é chamado de MÉDOTO TANGENTE.
CURVAS NC
ILUMINÂNCIA DE INTERIORES

17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural


ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.

17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.

17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de


forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes
excessivos.

17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de


trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma
brasileira registrada no INMETRO.

17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3


deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se
de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em
função do ângulo de incidência.

17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no


subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco
centímetros) do piso.
ILUMINÂNCIA DE INTERIORES
MÉTODOS EM ERGONOMIA

A Macroergonomia é baseada em um método participativo, no


qual o público envolvido no processo de trabalho contribui para
que as intervenções que se façam necessárias tenham uma
maior assertividade, pois reduz a margem de erros na sua
criação e tem melhora e aceitação porque foi construído junto
com os trabalhadores.

http://www.ompeditora.com.br/product-page/manual-de-fatores-humanos-e-m%C3%A9todos-
ergon%C3%B4micos
Alguns softwares

Ergolândia
http://www.fbfsistemas.com/ergonomia.html

Ergostore
http://www.ergostore.com.br/kit-ferramentas-
ergonomicas-kit-pre-analise-iso/

Ergometrix
http://www.ctsinformatica.com.br/fisioterapia/ergometrix-
analise-ergonomica-e-avaliacao-ocupacional

Ergonet – ergonomia online


http://www.ergonet.com.br/downloads-ergonomia.php
Referências

Grande parte do conteúdo desta aula teve por base os


livros publicados pelo Dr. Hudson de Araújo Couto e
pesquisas no site do NIOSH.

Contato

[email protected]

(47) 99111 3152 Whatsapp

Você também pode gostar