Apostila - CURSO DE PORTEIRO

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CURSO DE PORTEIRO

CONDOMINIAL
Segurança em Condomínios
SUMÁRIO

Apresentação

Capítulo I – Como deve ser a segurança de um condomínio


1.1. Barreiras físicas
1.2. Iluminação
1.3. Sinalização
1.4. Sistemas de segurança eletrônicos em condomínios
1.4.1. Sistemas de alarmes
1.4.2. Cercas eletrificadas
1.4.3. CFTV- Circuito fechado de televisão
1.4.4. Controle de acesso informatizado
1.4.5. Sistemas de segurança monitorados

Capítulo II – Procedimentos Preventivos Básicos de Segurança em


Condomínio

2.1. Dicas de Segurança para os síndicos


2.1.1. Junto aos condôminos
2.1.2. Junto aos funcionários
2.1.3. Com relação à segurança do condomínio
2.2. Dicas de Segurança aos condôminos
2.2.1. Com relação à segurança do condomínio
2.2.2. Com relação à segurança aos empregados domésticos
2.2.3 Com relação à segurança do lar
2.3. Dicas de Segurança aos funcionários
2.3.1. Orientações Gerais
2.3.2. Cuidados na Portaria

Capítulo III – Controle de Entrada e Saída de Pessoas pela Portaria

3.1. Portaria
3.1.1. Identificação de visitantes
3.1.2. Identificação de prestadores de serviços
3.1.3. Identificação de entregadores de mercadoria
3.1.4. Controle de entrada e saída de prestadores de serviço por empresas de
terceirização de mão-de-obra
3.1.5. Controle de entrada e saída de veículos
3.1.6. Garagens
3.1.7. Controle de entrada e saída de materiais

Capítulo IV – Modo de Agir dos Ladrões

4.1. Modus-Operandi
4.2. Situações que levantam suspeitas

Capítulo V – Medidas de Segurança em Caso de Emergência


5.1. Casos de pessoas suspeitas rondando o condomínio
5.2. Casos de tentativa de invasão em condomínio para fins de roubo ou furto.
5.3. Em caso de roubo
5.4. Após um roubo
Capítulo VI – Segurança básica em elevadores

Capítulo VII – Medidas para Prevenção ao uso de Drogas em Condomínios

Capítulo VIII – Telefones de emergência e úteis na cidade de São Paulo

Capítulo IX – Bibliografia
APRESENTAÇÃO

A Azevedo Consultoria, voltada à defesa da cidadania, na busca da garantia


dos direitos individuais e coletivos dos cidadãos, dentro da chamada prevenção
primária, com a elaboração de materiais de divulgação e ciclos de palestras,
indica condutas e medidas que cada cidadão deve adotar para elevar seu nível
de proteção.
Esta cartilha voltada a Segurança em Condomínios contém recomendações
que visam a sua segurança, abrangendo dicas à respeito de condôminos,
funcionários domésticos e dos condomínios, síndicos, prestadores de serviço e
visitantes.
Todas as dicas aqui contidas devem ser objetos de conversa e reflexão.
Estar seguro também depende do conhecimento, de predisposição para adotar
condutas adequadas de pró-atividade.
Não devemos nos esquecer que:

“Segurança pública, dever do Estado, direitos e responsabilidade de todos”.


Capítulo I - Como deve ser a segurança de um condomínio.

Condomínio é definido como domínio exercido juntamente com outrem, uma


co-propriedade, podendo ser também um conjunto residencial composto de
edifícios e/ou casas, geralmente cercado, com acesso controlado, e cujos
moradores dividem equipamentos comunitários, portanto, todos têm o dever de
mantê-lo e protegê-lo a fim de preservar sua tranquilidade, na busca de melhor
qualidade de vida.
Para que haja uma segurança mais eficiente é necessário que suas instalações
físicas estejam cercadas e o máximo possível fechadas. Diante disto os
condomínios devem possuir:

1.1. Barreiras físicas.

- São obstáculos naturais ou artificiais (estruturais) que servem para impedir ou


dificultar o acesso de pessoas estranhas em locais delimitados ou proibidos, e
controlar os permitidos em um condomínio, além de proteger os seus pontos
estratégicos e vulneráveis.
Dentre os mais usuais podemos citar: as barreiras perimetrais junto às divisas
tais como vegetação, muros, cercas, concertinas, alambrados e ofendículos;
cancelas, guaritas nas portarias, portões com eclusas, interfone, espelhos
refletores (côncavos ou convexos), grades, portas internas ou intermediárias,
passador de objetos, etc.

1.2. Iluminação.

É fundamental que as dependências do condomínio sejam bem iluminadas, a


fim de desestimular a ação de infratores da lei. - Aconselha-se utilizar
luminárias e holofotes, podendo ser complementado por sensores de presença
1.3.Sinalização.

A sinalização pode ser visual, através de placas, sinais luminosos ou sonoros,


ou ainda se utilizando dispositivos sonoros eletrônicos ou apitos, ou mesmo
códigos e convencionadas entre os condôminos e funcionários.

1.4. Sistemas Eletrônicos de Segurança em Condomínios.


1.4.1. Sistemas de alarmes.

O sistema de segurança ideal é aquele que promove a interação do homem


com os equipamentos eletrônicos, a fim de que a coligação entre ambos
possa promover um nível de proteção satisfatória. Atualmente no mercado,
existem os mais variados números e tipos de equipamentos eletrônicos de
segurança à disposição dos usuários, portanto, deve-se adquirir aqueles
que mais se adaptem às necessidades do
Destacaremos, a seguir, os sistemas e equipamentos eletrônicos de
segurança.
São equipamentos eletrônicos, sonoros ou não, que servem para alertar
sobre situações incomuns em residências ou condomínios, tais como
violação de procedimentos e locais, proteção contra roubos, furtos,
alagamentos, incêndios, etc.
Esses sistemas se destacam com as seguintes características: alarme de
intrusão; sensores de porta e janela, botões de pânico, infravermelho
passivo e ativo, etc.

1.4.2. Cercas eletrificadas.


É um sistema que está sendo bem aceito em condomínios, pois inibe possíveis
tentativas de intrusão pela ostensividade e pelo receio das descargas elétricas.

1.4.3. CFTV - Circuito Fechado de Televisão.

Através de câmeras com ou sem fio, instaladas em pontos estratégicos da


residência ou do condomínio, cujas imagens devem ser gravadas, é possível
se ter uma visualização de todo o ambiente.
A proteção ficará maior se as imagens também forem acessadas pelos
condôminos.

1.4.4. Controle de Acesso Informatizado.

O Sistema de Controle de Acesso tem como objetivo principal efetuar o


controle eletrônico do movimento de pessoas - funcionários e visitantes - dentro
de áreas estratégicas dos condomínios. É bastante utilizado em condomínios
comerciais.
1.4.5. Sistemas de Segurança Monitorados.

Sistemas monitorados oferecem serviço 24 horas, servem para reduzir riscos


de intrusão, incêndios e, combinando-se vários circuitos, podem ser
empregados como controle de acesso, CFTV (circuito fechado de TV) e até
como segurança de informação.
Capítulo II - Procedimentos Preventivos Básicos de Segurança em
Condomínios.
Verificaremos a seguir alguns procedimentos usuais a serem seguidos tanto
por síndicos, moradores quanto pelos funcionários do condomínio, os quais
devem ser adotados como medidas de segurança, bem como contribuir na
prevenção de roubos e furtos.

2.1. Dicas de Segurança para os Síndicos.


2.1.1. Juntos aos Condomínios:

 Desenvolve com o conselho do condôminos normas firmes e


transparentes sobre segurança do condomínio, discriminando, inclusive
punições;
 Em reuniões condominiais aborde assuntos relativos à segurança de
seu condomínio;
 Forme um conselho ou comissão específicos para tratar de assuntos de
segurança;
 Incentive a participação de todos os moradores e funcionários quando
for tratado o tema de segurança.
2.1.2.Juntos aos funcionários:

 Na contratação de novos funcionários entreviste um de cada vez, de


preferência na portaria;
 Obtenha o máximo de informações possíveis sobre o candidato e solicite
atestado de antecedentes e de referência pessoal de todos funcionários
a serem contratados;
 Contrate funcionários que já possuem cursos de formação e
treinamentos para poderem trabalhar no condomínio;
 Promova e invista na reciclagem dos funcionários através de cursos
especializados;
 Fiscalize a rotina de trabalho de funcionários e zeladores procurando
acompanhar de perto as suas condutas assim como não atribuir missão
que não lhe seja pertinente;
 Apresente e informe aos moradores quando da substituição ou
admissão de um funcionário, porém é aconselhável que se evite
rotatividade;
 O novo empregado ou substituto não deve ficar sozinho até conhecer
todos os moradores e a rotina de trabalho do prédio;
 Oriente sempre os funcionários principalmente os porteiros e garagistas,
para que não saiam de seu posto de trabalho, evitando deslocá-los para
prestar serviços particulares;

2.1.3.Com relação a Segurança do Condomínio.

 Cadastre e mantenha atualizada a relação de todos os moradores do


condomínio, onde deverá constar desde a placa de seu veículo até o
nome de parentes próximos para contato em caso de emergência;
 Conheça a legislação sobre o condomínio e sua administração;
 Conheça profundamente o estatuto e as normas de seu condomínio;
 Procure acompanhar o andamento das obras realizadas no condomínio;
 Mantenha suficientemente iluminadas as entradas do condomínio,
evitando o uso de obras de artes, de decoração, e de jardinagem que
obstruam a ampla visão do local ou criem pontos de penumbra à
distância;
 Atente para a segurança periférica do condomínio, tais como muros,
grades, cercas e alambrados, bem como de vias públicas de acesso ao
condomínio, devendo existir regulamentação para estacionamentos de
veículos, sinalização, iluminação, entre outros;
 Mantenha os equipamentos de segurança e de comunicação sempre em
perfeito estado de funcionamento;
 Mantenha sempre na portaria livros de registro para controle do serviço,
de entrada e saída de pessoas, veículos e materiais;
 Faça a manutenção periódica das portas de entrada e portões de
garagem que devem, em caso de quebra, ser imediatamente
consertados;
 Instale dispositivos eletrônicos de segurança, se possível, com
monitoramento por empresas especializadas e idôneas;
 Caso for terceirizar os serviços como portaria, limpeza, manutenção e
segurança procure empresas idôneas e legalmente constituídas no
mercado;
 Atualize-se no que diz respeito a assuntos relativos à segurança,
procurando o que há de mais moderno no mercado para possível
implantação no condomínio;
 Contrate seguradora idônea para que se possa fazer o seguro da
edificação com apólices que, de preferência, garantam cobertura
completa de sinistros, pois este é um dos itens em que o síndico é
responsabilizado, civil e criminalmente, em caso de algum problema
onde não se tenha uma cobertura ideal;
2.2. Dicas de Segurança aos Condôminos.
2.2.1. Com relação à segurança do condomínio:

 Participe ativamente das reuniões referentes à segurança, inclusive


fazendo parte das comissões ou conselhos de segurança do seu
condomínio;
 Obedeça às normas de segurança preconizadas para o seu condomínio;
 Traga sempre informações sobre assuntos relativos à segurança, pois
suas sugestões são valiosas para o aperfeiçoamento e atualização da
proteção de todos;
 Colabore com o síndico e demais moradores na formação de medidas
que garanta a eficácia de todo o sistema de controle a ser implantado;
 Compreenda e elogie as ações preventivas dos funcionários, pois, além
de estarem cumprindo ordens, visam garantir a segurança do
condomínio, mesmo quando estas atitudes representem algum
transtorno para si ou para suas visitas;
 Conscientize seus parentes e empregados sobre a importância da
integração de todos no sistema de segurança adotado pelo condomínio;
 Não se exponha desnecessariamente; somente desça à portaria quando
o assunto lhe for pertinente;
 Avise a portaria para que receba suas encomendas, enviando-lhes o
cheque ou dinheiro para o pagamento, se for o caso;
 Evite comentar sobre sua vida íntima, seus bens, patrimônio e ganhos
na frente de estranhos ou até mesmo de funcionários;
 Criar um gesto ou até mesmo uma “careta”, comum a todos os
condôminos, a ser adotado quando forem atender à porta através do
olho mágico, para avisar os demais moradores que se encontra naquele
momento sob ameaça de assaltantes;
 Ao entrar ou sair do prédio, observe se há pessoas nas proximidades.
 Caso perceba alguma movimentação estranha, não entre ou saia, ligue
imediatamente para acionamento automático, aguarde para que a porta
esteja totalmente fechada antes de se dirigir para sua vaga;
 Ao estacionar seu veículo na garagem ou na rua, nunca o deixe aberto e
nem com objetos de valor à vista, ligue sempre o alarme do seu veículo;
 Procure conhecer os hábitos de seus vizinhos e se relacionar bem com
eles.
2.2.2. Com relação aos empregados domésticos:

 Na contratação de novos funcionários entreviste um de cada vez, de


preferência na portaria. Nunca os leve ao apartamento;
 Obtenha o máximo de informações possíveis sobre o candidato e solicite
atestado de antecedentes e referências, pessoais de todos os
funcionários a serem contratados;
 Oriente seus funcionários para que nunca comentem sobre seus
hábitos;
 Acautele-se com funcionários que aceitam trabalhar ganhando pouco e
passam imagem de muito eficientes. Observe-os atentamente,
principalmente em relação à mudanças de comportamento;

2.2.3. Com relação à segurança do lar:

 Evite deixar as chaves da sua residência, bem como seus objetos


pessoais na portaria do condomínio, se for o caso deixe-os com um
vizinho de confiança;
 Em casos de perda das chaves, troque imediatamente as fechaduras ou
cilindros;
 Ao mandar fazer cópias das chaves presencie pessoalmente sua
reprodução;
 Evite deixar recados na portaria ou bilhetes afixados na porta da
residência quando for passar um final de semana fora;
 Em caso de viagem mais prolongada, providencie uma pessoa de sua
inteira confiança para tomar conta da residência ou mesmo peça ajuda a
um vizinho para olhar seu apartamento;
 Caso resida nos dois primeiros andares do prédio, proteja as áreas de
acesso com grades reforçadas;
 Instale olho mágico de 180° nas portas que dão acesso às partes
externas de sua residência;
 Utilize nas portas trincos e trancas complementares, dando preferência a
fechaduras quádruplas;
 Atente também, para as janelas, complementando as fechaduras com
trancas especiais;
 Antes de se deitar, à noite, revise o fechamento de portas e janelas;
 Instale alarmes com dispositivos sonoros nas principais entradas da
residência;
 Mantenha sempre em perfeito funcionamento os meios de comunicação,
tais como telefones e interfones;
 Atente para atos e condições inseguras a fim de evitar acidentes dentro
de seu lar.

2.3. Dicas de segurança aos funcionários.


2.3.1. Orientações gerais:

 Participe do sistema de segurança do condomínio;


 Obedeça às ordens e normas relativas à segurança;
 Preencha corretamente os relatórios existentes, quer seja de serviço ou
das condições de segurança do condomínio;
 Traga sempre informações e sugestões para a melhoria de seu serviço e
das condições de segurança do condomínio;
 Fique sempre atento para o que acontece no prédio, observando se há
alteração na rotina do condomínio;
 Não converse com estranhos, e, em hipótese alguma, forneça
informações sobre o condomínio e os moradores;
 Não se impressione com boa aparência e suposta autoridade. Observe
se o traje combina com a aparência e também com o modo da pessoa
falar;
 Observe bem as pessoas, fique atento para algum volume suspeito no
corpo do indivíduo, principalmente na situação de porte de arma;
 Redobre a atenção nos horários de maior movimento, que normalmente
são das
 06h às 09h, das 11h às 14h e das 17h às 20h, tomando especial
cuidado no período da manhã;
 Quando houver imóvel a ser locado ou vendido, exija o aviso antecipado
sobre a visita, além da presença do proprietário ou de corretor de imóvel
devidamente registrado no Conselho Regional de
 Corretores de Imóveis (CRECI) e que esteja vinculado a uma corretora
ou administradora credenciada;
 Suspeite de funcionários públicos, inclusive policiais, em carros
particulares, querendo entrar no prédio (exceto em situações
emergenciais), sem a devida identificação. Não abra a porta sem
autorização, chame o síndico e exija mandado judicial;
 Suspeite também de pessoa se dizendo oficial de justiça, que queira
forçar a entrada no condomínio sem querer apresentar identificação e
nem o mandado judicial;
 Inteire-se das diferentes artimanhas utilizadas pelos infratores da lei;
 Sempre consulte o morador sobre a viabilidade de autorização de
entrada de visitantes ao condomínio;
 Nos horários de limpeza e recolhimento de lixo, mantenha as entradas
do condomínio fechadas;
 Não deixe crianças desacompanhadas ou que estiver em companhia de
pessoas estranhas saírem do condomínio;
 Leve todos os problemas atinentes ao serviço ao morador responsável
pela área ou ao síndico.

2.3.2. Cuidados na portaria.

 A portaria deverá estar sempre fechada, e localizada dentro dos limites


do condomínio, não devendo avançar em área externa à grade ou muro
de proteção;
 Permaneça sempre em seu posto de trabalho, evitando deslocar-se para
prestar serviços particulares a condôminos, mesmo que seja na área do
condomínio;
 Nunca abandone seu posto de trabalho para atender estranhos no
portão ou através das grades, dando condições para ser imobilizado por
arma de fogo;

 Não permita que pessoas estranhas adentrem ao portão para conversar


com o porteiro ou outro funcionário pela janela de sua guarita, mesmo
que seja para completar a identificação ou motivo de visita;
 Durante a noite, mantenha o interior da portaria com pouca luz. O
exterior deve estar bem iluminado;
 Tenha sempre à mão a lista de telefones úteis.
 Se houver sistema de CFTV em seu prédio, é importante dar atenção
aos monitores, porém não se distraia a ponto de prejudicar o trabalho;
 Não assista TV na portaria durante o serviço, assim como evite uso de
rádio em volume alto;
 Domine o manejo dos equipamentos que estão sob sua
responsabilidade.
Capítulo III - Controle de Entrada e Saída de Pessoas pela Portaria.
3.1. Portaria.

É o principal ponto de segurança do condomínio, pois por ela circulam todas as


pessoas, materiais e veículos que entram ou saem deste, de forma regular.

O porteiro/vigia tem por função normal controlar essa circulação através da


identificação de pessoas, funcionários do condomínio, empregados de
condôminos, visitantes, entregadores de serviço, entrada e saída de veículos e
conferência de mercadorias deixadas na portaria.

Para isto, cada condomínio deve adotar suas normas de procedimento a fim de
que atenda às suas peculiaridades, propiciando as condições mínimas de
trabalho aos funcionários da portaria, principalmente no tocante a segurança,
equipamentos adequados ao serviço, iluminação, e outros de acordo com as
características do condomínio.

Verificaremos alguns itens a serem seguidos na atuação em Portarias, porém


tais regras podem ser acrescidas por tantas outras quanto forem necessárias:

3.1.2. Identificação de prestadores de serviços:

 Faça a identificação visual da pessoa;


 Cumprimente-a (bom-dia, boa-tarde, boa noite);
 Peça, com educação, um documento com foto para conferir seus dados
completos, solicite, também, seu documento funcional ou crachá de
identificação da empresa em que trabalha;
 Mantenha os portões fechados;
 A pessoa deverá aguardar do lado de fora do condomínio ou em local
apropriado;
 Contate o condômino para verificar se o prestador de serviço é
esperado;
 Caso haja dúvida sobre a presença do prestador de serviço, solicite a
presença do condômino até a portaria para identificá-lo pessoalmente ou
através do sistema de
 CFTV ligado ao apartamento;
 Sendo autorizada a entrada da pessoa, anote seus dados em livro
próprio, registrando o horário de entrada e saída, devolva-lhe os
documentos, agradecendo;
 Entregue o crachá de identificação de prestador de serviço ou uma
autorização de entrada;
 Peça que algum funcionário do condomínio o acompanhe até o local do
serviço ou à residência do condômino;
 Na saída, recolha o crachá ou a autorização devidamente assinada pelo
condômino;
 O condomínio deverá ter um horário predeterminado para a autorização
de entrada de prestadores de serviço, evitando-se os horários noturnos.

3.1.3. Identificação de entregadores de mercadoria

(Encomendas, pizzas, flores, presentes ou outros objetos):

 Faça a identificação visual da pessoa;


 Cumprimente-a (bom-dia, boa-tarde, boa-noite);
 Mantenha os portões fechados;
 A pessoa deverá aguardar do lado de fora do condomínio ou em local
reservado para isto, devendo ser tratada à distância, pois é prática
comum infratores da lei inventarem uma entrega fictícia;
 Avise o condômino, solicitando sua presença ou de algum funcionário
seu na portaria a fim de pegar a encomenda;
 Jamais permita que o entregador leve pessoalmente a encomenda até a
residência;
 Caso o material venha acompanhado de Nota Fiscal, receba e assine o
recibo;
 Na ausência do condômino, receba e guarde para posteriormente ser
retirada pelo morador ou entregue por um funcionário.
3.1.4. Controle de entrada e saída de prestadores de serviço por empresas
de terceirização de mão-de-obra:

 Solicite ao funcionário o seu crachá ou documento de identificação da


empresa, conferindo com a relação que possua na portaria;
 Entregue o crachá de identificação do condomínio como prestador de
serviços;
 Anote seus dados em livro próprio, registrando o horário de entrada e
saída;
 Na saída, recolha o crachá de identificação.

3.1.5. Controle de entrada e saída de veículos:


A identificação de todos os veículos que queiram entrar no condomínio é
obrigação e dever do porteiro, vigia, vigilante, garagista ou zelador.
Portanto, devem seguir as normas abaixo relacionadas:

 Jamais abra os portões sem antes ter certeza de que o veículo pertence
a morador e que este se encontra em seu interior (ver quem é para
depois abrir o portão);
 Faça inspeção visual na pessoa e no veículo;
 Nunca abra o portão da garagem a veículos e pessoas estranhas ao
condomínio, inclusive não se deixe impressionar com veículos novos (de
luxo) ou importados que apontem em direção da garagem;
 Antes de abrir o portão da garagem, verifique se não há risco de intrusão
de alguma pessoa estranha junto com o veículo;
 Preste atenção quando o motorista estiver acompanhado por pessoas
estranhas ou em atitudes suspeitas. Observe possíveis sinais de alerta
por parte do motorista, pois o condômino poderá estar sob ameaça de
assaltante;
 Nenhum veículo deve sair do condomínio quando o proprietário não
estiver junto ou sem sua autorização expressa, principalmente quando
se tratar de menor ou desconhecidos.
 Em casos de veículos que venham entregar encomendas no interior do
condomínio ou mudanças, além do descrito anteriormente deve-se:
 Solicitar documentação do motorista e dos ajudantes, quando houver, a
fim de anotá-la em livro próprio;
 Em mudanças ou transporte de qualquer mobiliário deve-se entrar em
contato com o condômino a fim de que seja certificado se realmente há
sua autorização e que todo o material retirado é o determinado;
 Em mudanças, quando o condômino estiver ausente, somente deixe que
o veículo seja carregado quando houver autorização por escrito por
parte do morador;
 O zelador ou outro funcionário determinado pelo síndico deverá
acompanhar qualquer tipo de carga ou descarga no interior do
condomínio;
 Verificar se todos que entraram com o veículo estão nele saindo e/ou se
alguém foi autorizado a permanecer no condomínio;
 Caso perceba alguma irregularidade, retenha o veículo e acione seu
superior imediato ou, se for o caso, a Polícia;
 Para a realização de mudanças deve ser seguido o estabelecido na
convenção do condomínio, sendo viável que esta não ocorra no período
noturno.

3.1.6. Garagens:

- Sem dúvida alguma, em se falando de proteção, a garagem é um dos pontos


mais vulneráveis dos conjuntos residenciais ou de maior indisciplina e até
descaso por parte dos moradores, pois estes não tomam as devidas cautelas
ao entrar ou sair do condomínio, ou então deixam de seguir as orientações
preconizadas em Assembleias de Condôminos.
 Por este motivo, é importante construir eclusas, ou seja, dois portões
acionados eletronicamente que confinem o veículo entre si, de modo
que uma delas se abra somente quando a outra estiver fechada,
podendo ser acionadas pela portaria ou pelo próprio condômino,
evitando-se, assim, a entrada do meliante “carona”, isto é, aquele que
espera o carro entrar e aproveita a porta ainda aberta para adentrar ao
condomínio e praticar, posteriormente, seus atos criminosos.
 Aliado a isto, deve-se utilizar um sistema que muito se tem destacado
pela sua praticidade, é aquele em que cada morador tem um controle
remoto acionando o portão automático para entrar e sair da garagem
sem a ação da portaria. Caso não seja possível adotar esses sistemas,
torna-se necessária a contratação de garagista para controlar o acesso
de veículos. Além disso, toda garagem deve possuir espelhos convexos
que facilitem a visualização de porteiros ou garagistas.
3.1.7. Controle de entrada e saída de materiais:

- Quando o material for deixado na portaria, o funcionário deverá tomar a


seguinte atitude:

 Fazer inspeção visual na pessoa e no material;


 Verificar seu conteúdo sem, no entanto, abri-lo;
 Anotar os dados do portador, do remetente e residência do destinatário;
 Anotar a data e a hora da entrega em livro próprio;
 Conferir o material juntamente com a Nota Fiscal;
 Não autorizar a saída de pessoas estranhas ao condomínio que estejam
de posse de objetos ou pacotes sem obter prévia autorização do
condômino;
 Não entregar chaves, objetos ou pacotes de moradores a pessoas
estranhas sem autorização expressa;
 Revistar bolsas e sacolas de funcionários e prestadores de serviço,
quando o Estatuto ou Regimento Interno do Condomínio assim
determinar.

Capítulo IV - Modo de Agir dos Ladrões.

- Os infratores da lei atualmente têm utilizado os mais diversos ardis para


entrar nos condomínios com a finalidade de cometerem algum tipo de delito
contra seus moradores.
- Os fatos mostram que em 90% das ocorrências de roubo em condomínios, os
assaltantes entraram pela porta da frente do prédio, ou seja, de alguma forma
burlaram ou violaram o sistema de segurança montado, ludibriando
principalmente o porteiro de serviço.

4.1. Modus Operandi (forma de agir).

 Saltando os muros e cercas do pátio em locais vulneráveis e fora da


visibilidade do porteiro ou vigilantes;
 Pulando os muros e cercas;
 Como “passageiros” de veículos de entrega que entram na garagem;
 Pelo portão de serviço travestido de prestadores de serviço da Telesp,
Sabesp,
 Comgás, Eletropaulo, eletricistas, encanadores, entregadores de pizza e
encomendas, etc.;
 Iludindo o porteiro de forma que este permita que o ladrão entre pelo
portão principal ou mesmo pelo portão da garagem;
 Passando-se por comprador de imóvel, ludibriando o porteiro, sob a
alegação de ter que olhar, a fim de fazer uma avaliação;
 Estando acompanhado de uma mulher bonita a fim de distrair a atenção
do porteiro para persuadi-lo a abrir o portão;
 Pela porta principal ou portão da garagem, acompanhando um morador
que entra a pé ou dirigindo um veículo, ameaçado e subjugado pelo
assaltante;
 Tocando a buzina ou piscando os faróis do veículo defronte o portão da
garagem para que o porteiro o abra inocentemente;
 Pelo portão da garagem quando este permanece aberto durante a
entrada ou saída de veículos;
 Pelo uso de artimanha junto ao porteiro, dizendo a este que veio buscar
uma TV, carro, sofá, etc., do morador, exibindo, até mesmo, bilhete e
telefone do condômino para verificação;
 Como morador do próprio condomínio (normalmente adolescente) ou
mesmo como empregado;
 Passando-se por amigo de moradores ou ainda dizendo-se vizinho a fim
de acompanhar o condômino e enganar o porteiro;
 Apresentando-se como entregador de cesta de café da manhã, flores,
encomendas em geral, bem como entregador de jornais e revistas
durante a noite;
 Apresentando-se como Funcionários Públicos, querendo forçar a
entrada no condomínio sem se identificar;
 Por ação violenta de surpresa, com quadrilhas especializadas em tais
delitos.
4.2. Situações que levantam suspeitas:
- Verificaremos, a seguir, situações em que as pessoas podem estar em atitude
suspeita e que demandam observação minuciosa por parte de todos os
integrantes do condomínio:
 Pessoas paradas estranhamente na rua, lendo jornal ou andando
vagarosamente próximas ao condomínio, observando-o atentamente;
 Indivíduos que permaneçam parados em ponto de ônibus, sem tomar
nenhum deles;
 Pessoas que demonstrem nervosismo sem motivo aparente;
 Mendigos ou vendedores-ambulantes estranhos ao local;
 Aparentes funcionários da Companhia Telefônica, de Água e Esgoto, de
Energia
 Elétrica, de entrega de Gás, etc., que simulam consertos a serem
executados;
 Indivíduos fazendo aparentes consertos demorados em automóveis
próximos à entrada do condomínio;
 Pessoa que preste muita atenção ao condomínio, observando
principalmente sua portaria ou garagem;
 Pessoas que estejam de carro, motocicleta ou bicicleta, sempre com os
mesmos ocupantes, que passem lentamente, por várias vezes, em
frente do condomínio como se estivessem observando a rotina da
portaria e da garagem. Nestes casos procure anotar os dados do veículo
(placa, modelo, cor, etc.) e as características das pessoas (sexo, altura,
cor, roupas, etc), transmitindo-os à polícia;
 Indivíduos que demonstrem muito interesse pelo sistema de segurança
do condomínio;
 Pessoas andando juntas, vagarosamente, sem conversar;
 Indivíduos com roupa de inverno (pesadas) em tempo quente;
 Pessoas usando possíveis disfarces, tais como peruca, barba, bigode,
óculos escuros em dia sem sol;
 Técnicos não solicitados (telefone, eletricistas, gás, eletrodomésticos,
serviços gerais, etc.) que insistam em entrar no condomínio ou que
solicitem consertos nas residências;
 Pessoas muito bem vestidas e extremamente simpáticas que se fazem
passar por compradores de imóveis que, procurando ganhar a confiança
dos porteiros, conseguem entrar nas dependências do condomínio, a fim
de consumar seus delitos;
 Vendedores, pedintes, pregadores religiosos que insistam em entrar no
condomínio ou que solicitem a presença de moradores à portaria;
 Pessoas que, durante a conversa, escondam as mãos em bolsos de
blusas ou de jaquetas, onde possam estar escondendo armas.
 Indivíduos que observam um veículo (quando estacionado) e/ou
pareçam aguardar a chegada do dono para apanhá-lo;
 Motoristas ou motoqueiros que se aproximem exageradamente de
moradores quando estiverem adentrando ao condomínio;
 Pessoas em grupo ou mesmo isoladas que procurem aproximação física
de moradores nas proximidades do condomínio;
 Veículos estacionados nas imediações do condomínio por muito tempo,
com pessoas em seu interior, principalmente à noite;
 Veículo estacionado nas proximidades do condomínio por mais de 24
horas, parecendo haver sido abandonado no local;
 Telefonemas de pessoas estranhas que solicitam informações
confidenciais e pessoais de moradores ou de funcionários do
condomínio;
 Desaparecimento de correspondências da caixa do correio do
condomínio;
 Pessoas que resistam quando lhes é solicitado algum documento de
identidade na portaria do condomínio;
 Indivíduos muito bem trajados, que se fazem passar por pessoas de
classe social elevada, intitulando-se doutores ou mesmo autoridades,
forçando sua entrada no condomínio, intimidando os porteiros;
 Pessoas na rua simulando acidentes e que pedem socorro, solicitando,
inclusive, para entrar no condomínio, a fim de ligar para os órgãos de
emergência, o que pode ser uma armadilha ou cilada;
 Entregadores de pizzas, flores, refeições, etc., e mesmo de
encomendas;

Capítulo V - Medidas de Segurança em Caso de Emergência.

Existem situações em que se torna necessário adotar determinados


procedimentos em casos emergenciais. Para tanto, moradores devem estar
preparados para enfrentar fatores adversos que venham atingir seu
condomínio, sendo os mais comuns os seguintes:

5.1. Casos de pessoas em atitudes suspeitas rondando o condomínio:

 Esteja atento a toda e qualquer movimentação estranha nos arredores


do condomínio;
 Desconfie de pessoas que possam estar em situação considerada
suspeita, conforme casos citados anteriormente;
 Mantenha portas e portões sempre fechados;
 Nunca abra portas ou portões a estranhos, mantendo contato com a
portaria para saber do que se trata;
 Ao chegar ou sair da garagem de seu condomínio, observe se não há
por perto pessoas em atitudes suspeitas;
 Acione a Polícia Militar, através de seu telefone de emergência (190),
passando dados e informações completas, a fim de facilitar a ação da
Polícia;
 Avise o síndico, moradores e demais funcionários da possível suspeita;
 Nunca saia de dentro do condomínio para averiguar situações em que
haja pessoas em atitudes estranhas, pois poderá ser uma armadilha
para render funcionários e/ou moradores.

5.2. Casos de tentativa de invasão em condomínio para fins de roubo ou


furto:

- Atualmente, os agressores da sociedade não têm poupado esforços a fim de


alcançarem seus objetivos delituosos em condomínios, quer seja escalando a
parte externa do prédio ou saltando muros, quer seja entrando pela portaria
principal, através do emprego da violência, tendo como seu principal aliado o
fator surpresa ou, até mesmo, utilizando-se das mais inusitadas maneiras para
enganar condôminos e/ou funcionários.
-Suas sutilezas são utilizadas para que, ao adentrarem ao condomínio, possam
realizar invasões de domicílios, furtos, roubos, sequestros entre outros crimes,
causando medo e pânico nas pessoas.

-Portanto, nestes casos, devem ser adotadas as seguintes precauções:

 Mantenha todas as portas e/ou portões fechados, mesmo que um


indivíduo estranho force sua entrada por estes meios;
 Acione a Polícia Militar, através de seu telefone de emergência (190),
passando todos os dados e informações corretos;
 Acione o alarme sonoro ou o botão de pânico, se for o caso;
 Avise o síndico, os moradores, bem como os demais funcionários para
que evitem sair das residências ou de seus postos de trabalho, a fim de
não se tornarem vítimas dos assaltantes;
 Não permita que nenhuma pessoa estranha adentre ao condomínio
durante o desenrolar dos fatos;
 Crie uma senha de emergência onde uma frase pode ser definida como
indicativa de perigo, que seria dita ao porteiro quando o morador for
entrar no condomínio acompanhado de um ladrão, sendo que o
funcionário tomaria as providências cabíveis para o caso;
 Caso surpreenda um meliante escalando ou pulando o muro, grite bem
alto ou faça bastante barulho, sem ser avistado, de maneira que possa
ser ouvido e percebido pelo ladrão e por outras pessoas;
 Quando for surpreendido por assaltantes, procure manter a calma e
tente acalmá-los, não reaja, não os encare de maneira afrontosa nem
discuta com eles;
 Com a chegada da Polícia, facilite sua ação fornecendo subsídios
concretos para sua atuação.

5.3 - Em caso de roubo:

 Não reaja em hipótese alguma, e procure manter-se o mais calmo


possível;
 Procure ganhar tempo, sem que o bandido perceba que você está
fazendo isso;
 Também com muito cuidado e de forma dissimulada, observe tudo que
se passa à sua volta, captando o maior número de informações
possíveis.
 Procure observar, discretamente, as características físicas e trajes dos
assaltantes; o que eles falaram; os objetos roubados; o número e o tipo
de armas que eles portavam; se chegaram motorizados; se houve
sequestro, preste atenção na direção que os bandidos tomaram na fuga.
 Fique atento a tudo que se passar;

5.4 - Após um roubo.

 Providencie socorro para as vítimas se houver;


 Chame a polícia;
 Preserve o local de crime. Não mexa em nada até que a Polícia libere o
local;
 Pense em possíveis testemunhas;
 Com a chegada da polícia, contribua para a eficiência do trabalho
policial, respondendo a todas as perguntas de forma clara e objetiva, e
informando tudo que possa auxiliar os policiais.
Capítulo VI - Segurança Básica em Elevadores.

 Oriente moradores e funcionários para que fiquem atentos a qualquer


anomalia no funcionamento dos elevadores, informando pormenores da
irregularidade para que se possa acionar a empresa responsável para
que o problema seja sanado o mais rápido possível;
 Providencie para que as casas das máquinas, halls, cabina e poço
estejam sempre secos e limpos, evitando-se que se atire lixo neste;
 Zele para que somente pessoas autorizadas, tenham acesso aos
equipamentos ou a casa de máquinas, e que sua chave fique em local
seguro, disponível apenas aos técnicos da empresa conservadora ou
pessoas habilitadas;
 Tenha em mãos os telefones da empresa conservadora e do Corpo de
Bombeiros, para situações de emergência;
 Não transporte pessoas ou carga acima do limite de capacidade do
elevador;
 Em caso de desnivelamento do elevador, desligue-o imediatamente e
acione o técnico;
 Caso pessoas fiquem presas no elevador, deve-se tranquilizá-las e
chamar imediatamente a empresa de manutenção, evitando-se retirá-las
por conta própria, pois o risco é muito alto;
Em situações de incêndio não utilize o elevador e estacione-o no térreo.

Capítulo VII - Medidas para Prevenção ao Uso de Drogas em


Condomínios:

- A educação preventiva vem sendo reconhecida como a grande saída para


diversos males que assolam nossa sociedade, e existem inúmeras atividades a
serem realizadas, todas elas devendo, obrigatoriamente, estimular a
informação e o diálogo na família a respeito desse enorme problema que afeta
a todos, sem distinção de sexo, raça ou classe social. Para tanto passaremos
algumas dicas básicas de prevenção ao uso de drogas:
 Esclareça as crianças, desde a infância, sobre o mal que as drogas
causam ao viciado;
 Converse com os professores de seus filhos, para saber de seu
aproveitamento escolar. Acostume-se a verificar a caderneta de
presença dos filhos, para constatar sua assiduidade às aulas;
 Conquiste a confiança dos filhos. É melhor que eles peçam um conselho
aos pais do que a um amigo;
 Más companhias conduzem ao uso de drogas e ao crime. Selecione as
companhias dos filhos e os ambientes que eles frequentam (clubes,
bailinhos etc).
 Promova palestras educativas no condomínio para pais, adolescentes e
crianças.

Capítulo VIII - Telefones de emergência úteis na cidade de São Paulo

EMERGÊNCIA
190 - Polícia Militar - COPOM
193 - Corpo de Bombeiros - COBOM
197 - Polícia Civil -CEPOL
192 - Ambulância (SAMU)
199 - Defesa Civil
1188 - CET
181 - Disque Denúncia
153 - Guarda Civil Metropolitana

SERVIÇOS
160 – Disque Saúde
195 – Sabesp
0800-7272196 – Eletropaulo
0800-110197 – Comgás
151 – PROCON
156 – Prefeitura Municipal SP
0800-5700100 – Correios
150 – Vigilância Sanitária
• Coordenadoria Estadual dos CONSEGs: 3291.6586/6587/6588/6589

É importante que se tenha na portaria, além dos telefones usuais para o dia a
dia, os números de telefones da Companhia da Polícia Militar, das Bases
Comunitárias de Segurança, do Distrito Policial, do Corpo de Bombeiros e do
Hospital da região em que se encontra o situado o condomínio. Saiba os
telefones e localização das Unidades da Polícia Militar de seu bairro ou região.

Seja cidadão atuante na área de segurança, participe das reuniões do


CONSEG.

Segurança Pública, dever do Estado e responsabilidade de todos.


Capítulo IX - BIBLIOGRAFIA

http://www.policiamilitar.sp.gov.br/inicial.asp, dicas de segurança.

GODOY, José E. Técnicas de Segurança em Condomínios, São Paulo,


2ª Edição, SENAC, 2009.

Monografia Segurança em Condomínios Residenciais Verticais de José Elias


de Godoy na conclusão do curso de Gestão de Segurança Empresarial pela
Universidade Anhembi-Morumbi, São Paulo, 2001.

Apostila Segurança Predial - Treinamento de Segurança para Condomínios,


SECOVI-RJ e SSP-RJ, 2° edição, 2001.

Manual Guia Prático de Segurança Condominial de José Elias de Godoy e


Lúcio
Mamede de Souza Filho, São Paulo, 2002.

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