Livro
Livro
Livro
A
PSICANÁLISE
Ano 02
ORGANIZADORES:
Recife, 2020
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Sistema Integrado de Bibliotecas da UFRPE
Biblioteca Central, Recife-PE, Brasil
Vários autores.
Inclui referências.
CDD 150.1952
ISBN: 978-65-86547-18-4
SOCIEDADE PSICANALÍTICA DO RECIFE-SPRPE
Biênio 2019/2020
Diretoria:
Presidente: Alirio Torres Dantas Júnior
Secretária: Maria de Fátima B. C. Batista
Tesoureira: Magda Sousa Passos
Diretor Cientifico: José Fernando de Santana
Diretora do Instituto: Maria Arleide da Silva
À Escobar,
Um livro é o resultado final de ideias que fecundaram gerando frutos
com o sabor de um destino representational.
Essa é a tarefa proposta enquanto psicanalistas. Uma vez que significar
e/ ou ressignificar é transformação à serviço do que é construtivo.
A sobrevivência psíquica de uma Sociedade Psicanalítica se faz por e
através de conhecimento e produções científicas.
Sinto uma enorme satisfação e gratidão ao pincelar algumas poucas
palavras em homenagem a Antônio Carlos Soares Escobar.
Seus frutos plantados estão sedimentados. E muitos deles encontram-se
nesse segundo volume do livro através de seus analisandos e supervisionandos
sejam na organização, revisão e correção, ou na escrita dos capítulos.
E assim Escobar nos presenteia em fertilidade a psicanálise.
Assim era e continua sendo Escobar.
Sandra Paraiso Sampaio
PREFÁCIO
I
COMPLACÊNCIA SOMÁTICA – UMA ESTRANHA CONDIÇÃO
10
ENTRE O CORPO BIOLÓGICO E O CORPO PULSIONAL
Ignácio A. Paim Filho
II
SOBRE A VIOLÊNCIA: ENSAIO SOBRE NARCISISMO E
42
DESOBJETALIZAÇÃO
Alírio Dantas júnior
III
NEM A SANTA NEM A MERETRIZ
56
Ana Cláudia Zuanella
IV
O ESTRANHO E A CLÍNICA PSICANALÍTICA
91
Maria Arleide da Silva
V
ARQUEÓLOGOS
103
Austregésilo Castro
VI
NARCISISMO(S)
115
129
Sílvia Farrapeira Cabral
VIII
AMOR E ÓDIO NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO HUMANO
144
Maria Josivalda Pereira de Castro
XI
O ENQUADRE PSICANALÍTICO COMO POSSIBILIDADE DE
167
ESPAÇO E TEMPO TRANSGRESSOR AO IMPERIALISMO DO
AGIR CONTEMPORÂNEO
Renato Campos Pordeus
X
ANÁLISE TERMINÁVEL E INTERMINÁVEL?
190
Denise Maria Nunes Alencar Patriota
XI
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESTUDO DAS
206
NEUROSES COM ÊNFASE NA DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO
DE ÉDIPO
Bianca Rizzo Barbosa Lima Marques
XII
A SUBLIMAÇÃO COMO AFASTAMENTO DO SOFRIMENTO E 217
CONCRETIZAÇÃO DO POSSÍVEL
Kalina Gerciane Oliveira Alpes
XIII
DISCURSO DE ÓDIO E REDES SOCIAIS VIRTUAIS: UM OLHAR
237
ATRAVÉS DA PSICANÁLISE
Philippe José de F. Oliveira & Maria de Fátima Vilar de Melo
Refletindo a Psicanálise-2020 10
CAPÍTULO I
Refletindo a Psicanálise-2020 11
Resumo
Esse texto versa sobre as intrigantes relações – concomitante
dependente – entre o corpo biológico (território dos instintos) e o
corpo pulsional (território da pulsão de morte e de Eros), tomando por
interlocutor o conceito freudiano de complacência somática. Este que
tem seu nascimento estreitamente vinculado com a histeria. No
decorrer das suas ideias o autor busca fundamentar a importância de
um alargamento do referido conceito, expandindo sua vigência a todas
as estruturas psíquicas. Para isso vai trabalhar sua presença no corpo
histérico, no corpo hipocondríaco e no corpo psicossomático.
Paralelamente a essa proposição, busca construir uma ponte entre a
concepção freudiana de neurose atual – “angustia sem conteúdo” –,
com a pulsão de morte – pura intensidade, ambas tendo o corpo como
escoador privilegiado, quando da impossibilidade de um tramite
psíquico mais elaborado.
Palavras-chave: complacência somática; neurose atual; pulsão de
morte; corpo pulsional.
O CORPO ENCENA
No entanto, uma série de fatores tende a
fazer com que as relações entre os
pensamentos inconscientes e os
processos somáticos de que estes
dispõem como meio de expressão sejam
menos arbitrários e se aproximem de
algumas combinações típicas (Freud,
1905, p. 217).
Corpo Histérico…
Os processos psíquicos em todas as
psiconeuroses são os mesmos durante
um extenso percurso, até que entre em
Refletindo a Psicanálise-2020 30
Corpo Hipocondríaco...
Não devo deixar de observar, nesse
ponto, que não considero fidedigna
nenhuma teoria da paranóia, a menos
que também abranja os sintomas
hipocondríacos [...] (Freud, 1911, p. 79).
Corpo Psicossomático...
Permita-me mostrar que a noção do
Inconsciente, não exige nenhuma
extensão para cobrir as suas
experiências com doenças orgânicas. [...]
o Inconsciente exerce em processos
somáticos uma influência de força
plástica muito maior que a exercida pelo
ato consciente. [...]. (Freud a Groddeck.
19/06/1917, p. 369).
Finalizando...
“Não há dúvida de que o Inconsciente é o
mediador certo entre o físico e o mental,
talvez o “elo que falta” e há muito
procurado” (Freud a Groddeck, p. 370,
05/06/1917).
REFERÊNCIAS
Freud, S. 1969. Algumas considerações para um estudo comparativo
das paralisias motoras orgânicas e histéricas, In S. Freud, Edição
Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. (J.
Salomão, Trad., vol. 1, pp. 203-216). Rio de Janeiro: Imago.
(Trabalho original publicado em 1893).
Freud, S. 1969. Sobre os fundamentos para destacar da neurastenia
uma síndrome específica denominada “Neurose de angústia”, In
S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas
completas de Sigmund Freud. (J. Salomão, Trad., Vol.3, pp. 89-112)
Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1895
[1894]).
Freud, S. 1969. Projeto para uma psicologia científica, In S. Freud,
Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de
Refletindo a Psicanálise-2020 39
completas de Sigmund Freud. (J. Salomão, Trad., Vol. 12, pp. 307-
319). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1912).
Freud, S. 1969. Sobre a tendência universal à depreciação na esfera do
amor, In S. Freud, Edição standard brasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud. (J. Salomão, Trad., Vol
11, pp. 163-173). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado
em 1912 a).
Freud, S. 1969. Totem e tabu. In S. Freud, Edição Standard Brasileira
das Obras Completas de Sigmund Freud. (J. Salomão, Trad., vol.
13, pp. 17-191). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado
em 1910).
Freud, S. 2004. À guisa de introdução ao narcisismo. In S, Freud, Obras
psicológicas de Sigmund Freud (L.A. Hanns, Trad., Vol. 1, pp.97-
131). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1914).
Freud, S. 2004. Pulsões e Destino da Pulsão. In Escritos sobre a
psicologia do inconsciente. (L. A. Hanns, Trad., Vol. 3, pp. 145-162)
Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1915).
Freud, S. 2010. “Batem em uma criança”: contribuição ao conhecimento
da gênese das perversões sexuais, In História de uma neurose
infantil: (“O homem dos lobos”): além do princípio do prazer e
outros textos (1917-1920) / Sigmund Freud. (P.C. Souza, Trad., Vol.
6, pp. 371-375). São Paulo: Companhia das letras. (Trabalho
original publicado em 1919).
Freud, S. 2007. O além do princípio do prazer, In S. Freud, Escritos
sobre a psicologia do inconsciente. (L. A. Hanns. Trad., vol. 2, pp.
135-198) Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em
1920).
Freud, S. 2007. O Eu e o Id. In S. Freud, Escritos sobre a psicologia do
inconsciente. (L. A. Hanns. Trad., vol. 3, pp. 13-92) Rio de Janeiro:
Imago. (trabalho original publicado em 1923).
Freud, S. 2007. O problema econômico do masoquismo. In S, Freud,
Obras psicológicas de Sigmund Freud. (L. A. Hanns. Trad., vol. 3.
pp. 105-124). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado
em 1924).
Freud, S. 1969. Um estudo autobiográfico, In S. Freud, Edição Standard
Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. (J. Salomão,
Refletindo a Psicanálise-2020 41
Trad., vol. 20, pp. 17-92). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original
publicado em 1925).
Freud, S. 1969. Inibições, sintomas e ansiedade. In S. Freud, Edição
Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. (J.
Salomão, Trad., vol. 20, pp. 107-200). Rio de Janeiro: Imago.
(Trabalho original publicado em 1926 [1925]).
Freud, S. 1982. Carta a Groddeck 05/06/1917. In Sigmund Freud
Correspondência de Amor e outras cartas (1873-1939). (S. Agenor,
Trad.) Rio de Janeiro: Nova Fronteira. (Trabalho original publicado
em 1935).
Paim Filho, I. A.; Terra Machado, A. P. 2018. Masoquismo destino das
pulsões – origem do sujeito, In apresentado como pré-relatório
no XVIII Congresso FEPAL. Lima.
Refletindo a Psicanálise-2020 42
CAPÍTULO II
Refletindo a Psicanálise-2020 43
Silveira.
RESUMO
O autor busca refletir sobre o tema da violência, a partir de uma
perspectiva metapsicológica. Tomando por base a concepção
freudiana do narcisismo, tenta relacionar os fenômenos relativos ao
aumento da violência com processos da dinâmica psíquica
decorrentes dos investimentos destrutivos, com ênfase nas
economias da pulsão de morte e dos investimentos narcísicos.
Finalmente o autor correlaciona estes processos com a tendência à
desobjetalização.
Palavras-chave: Metapsicologia da violência; tendências à ligação e ao
desligamento; pulsões de vida e de morte; psicologia das massas; ideal
do ego; idealizações.
REFERÊNCIAS
Costa, J. F. 1984. “violência e psicanálise”, Graal.
Freud, S. 1913. “A disposição à neurose obsessiva”. In Obras Psic.
Compl., vol XII, Imago Editora.
Freud, S. 1905. “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”. In Obras
Psicol. Comp., vol VII, Imago Editora.
Freud, S. 1914. “Sobre o narcisismo: uma introdução”. In Obras Psic.
Compl., vol XIV, Imago Editora.
Freud, S. 1915. “A repressão”. In Obras Psicológicas Completas, vol XIV,
Imago Editora.
Freud, S. 1925. “O problema econômico do masoquismo”. In Obras
Psicol. Compl. Vol. XIX, Imago Editora.
Freud, S. 1930[1929]. “O mal-estar na civilização”. In Obras Psic. Compl.,
vol XXI, Imago Editora.
Freud, S. 1933[1932]. “Novas conferências introdutórias sobre
psicanálise”. In Obras Psicológicas Completas, vol XXII, Imago
Editora.
Freud, S. 1933[1932]. “Por que a guerra?”, in Obras Psic. Compl., vol XXII,
Imago Editora.
Freud, S. 1940[1938]. “Esboço de psicanálise”. In Obras Psicol. Complet.,
vol XXIII, Imago Editora.
Laplanche, J.; Pontalis, J. B. 1992. “Vocabulário da Psicanálise”, Editora
Martins Fontes.
Klein, M. 1948. “Sobre a teoria da ansiedade e da culpa”. In Inveja e
Gratidão e outros trabalhos, Imago Editora.
Major, R. 1984. Comunicação verbal feita em conferência em Recife,
1984.
Refletindo a Psicanálise-2020 56
CAPÍTULO III
Refletindo a Psicanálise-2020 57
RESUMO
A autora é levada a se questionar sobre um aspecto no universo
feminino em virtude da recorrência do tema em seus trinta anos de
escuta clínica: as queixas amorosas e o invariável relato de sofrimento
na esfera do amor, levantando a indagação do que faz as mulheres
viverem o amor de forma tão diversa dos homens. Sabe-se que
culturalmente, no ocidente, meninos e meninas são criados de formas
distintas e isto pode influenciar na maneira como as relações
amorosas serão expectadas. Entretanto, acreditando que a cultura é
fruto do nosso mundo subjetivo ao mesmo tempo que ela o
retroalimenta, a autora busca na dinâmica inconsciente possíveis
hipóteses para o papel culturalmente atribuído às mulheres e sua
eventual influência na experiência amorosa. É utilizada a psicanálise
freudiana para entender o lugar do feminino no imaginário do sujeito,
especialmente no tocante à castração e à ferida narcísica daí advinda.
Palavras-chave: amor; castração; narcisismo; inveja; feminino.
Cito:
Nota:
1
Para muitos, há o mito de Lilith, a primeira mulher de Adão, portanto, anterior
a Eva, que não aceitou “se deitar sob ele na hora do sexo”, ou seja, rebelou-se
contra a superioridade de Adão, por isso, foi expulsa do Paraíso e do Gênesis,
sendo associada como figura demoníaca.
Refletindo a Psicanálise-2020 89
REFERÊNCIAS
Assoun, P. L. 1994. Freud y la mujer. Buenos Aires: Ediciones Nueva
Visión.
Freud, S. 1915. Pulsões e seus destinos. In: Edição standard brasileira
das obras completas. Rio de Janeiro: Imago, v.14.
Freud, S. 1923. A organização genital infantil. In: Obras completas,
volume 16: O eu e o id, “autobiografia” e outros textos (1923-1925).
Tradução Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das
Letras, 2019.
Freud, S. 2019. Algumas consequências psíquicas da diferença
anatômica entre os sexos. [1925]. In: Obras completas, volume 16:
O eu e o id, “autobiografia” e outros textos (1923-1925). Tradução
Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras.
Freud, S. 2019. Sobre a sexualidade feminina [1931]. In: Obras
completas, volume 18: O mal-estar na civilização, novas
conferências introdutórias à psicanálise e outros textos (1930-
1936). Tradução Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das
Letras.
Freud, S. 2019. Novas conferências introdutórias à psicanálise – A
feminilidade [1933]. In: Obras completas, volume 18: O mal-estar
na civilização, novas conferências introdutórias à psicanálise e
outros textos (1930-1936). Tradução Paulo César de Souza. São
Paulo: Companhia das Letras.
Kramer, H. E; Sprenger, J. 2007. Malleus Maleficarum (O Martelo das
Bruxas) Tradução Alex H. S. site: marymad.awarspace.com.
Lins, R. N. 2005. A cama na varanda. São Paulo: Best Seller.
Lipovetsky, G. 2007. A terceira mulher – permanência e revolução do
feminino. São Paulo: Cia das Letras.
Nunes, S. 2000. A. O corpo do diabo entre a cruz e a caldeirinha. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira.
Rougemont, D. 1988. O amor e o ocidente. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara.
Zuanella, A. C. 2016. Os caminhos da paixão amorosa e alguns dos seus
destinos patológicos. Dissertação de Mestrado. Biblioteca da
Universidade Católica de Pernambuco.
Refletindo a Psicanálise-2020 90
CAPÍTULO IV
Refletindo a Psicanálise-2020 92
RESUMO
Tendo como referencial teórico principal o artigo “O inquietante” de
Sigmund Freud, realizou-se uma reflexão sobre o estranho na clínica
psicanalítica, onde este se apresenta através da compulsão à
repetição, mostrando-se inicialmente como irrepresentável e
desconhecido. O complexo de castração é referido, conforme a
compreensão freudiana de ser ele um ponto central em torno do qual
se estruturam as neuroses de transferência, fundante dos recalques
posteriores e a partir dos quais a pulsão se fará representar por ideias
estranhas e desconhecidas. Numa tentativa de ilustrar a compreensão
desse acontecer psíquico, tomou-se como exemplo os sonhos, por
serem produções inconscientes que se apresentam quase sempre por
imagem, produtos de representações psíquicas com origem no
funcionamento mental mais primitivo – processo primário, deslocadas
do seu objeto/ideia recalcada e condensado, disfarçadas, por isso,
também, muitas vezes inquietantes, como nos sonhos de angústia.
Palavras-chave: Inquietante; Neurose de Transferência; Complexo de
Castração; Psicanálise; Compulsão à repetição
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO V
Refletindo a Psicanálise-2020 104
ARQUEÓLOGOS E MONTANHISTAS
Austregésilo Castro1
Membro Efetivo e Didata da SPRPE.
1
RESUMO
A questão dos mitos Tebanos é inspiração para a Ontologia humana.
Intencionalmente, o autor fala de vinhetas de caso clínico que têm uma
configuração complexa e estrutura “pesada”. A contemporaneidade
evidencia características de perturbações que se referem ao corpo, à
ação e aos sentimentos. Fala da evolução do paciente em foco e diz
que a dupla analista/analisando trabalha com características de
arqueólogos e montanhistas.
Palavras-chave: Velocidade, Narcisismo, Destrutividade.
REFERÊNCIAS
FREUD, S. 1974. “O mal-estar na civilização”. in Obras Psic. Compl., vol.
XXI, Imago Ed. (Trabalho original publicado em 1930[1929]).
Freud, S. 1974. Sobre o narcisismo: uma introdução. In: Freud, S. Edição
standard brasileira das obras psicológicas completas. 1. ed.
Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, v. XIV, p. 85-119.
(Trabalho original publicado em 1914).
Refletindo a Psicanálise-2020 115
CAPÍTULO VI
Refletindo a Psicanálise-2020 116
NARCISISMO(S)
RESUMO
Diferente de outras temáticas psicanalíticas, a teoria que sustenta o
tema narcisismo ainda é fruto de muitas discordâncias por parte dos
principais nomes da psicanálise mundial. Aqui será apresentado um
breve histórico sobre a construção desse conceito, baseado
prioritariamente nas ideias de Freud, ou seja, na lógica primária de
que o narcisismo consiste em uma das principais fases do
desenvolvimento egóico, localizado justamente entre o autoerotismo
e as relações objetais. Sucintamente, podemos considerar que
embora o narcisismo saudável não seja amor, enquanto afeto ou
sentimento, é uma condição indispensável para amar, daí a sua
essencial importância na vida humana e na estruturação de um
aparelho mental saudável.
Palavras-chave: Autoerotismo; Relações objetais; Pulsão; Libido.
REFERÊNCIAS
Bion, W. R. 1962. O aprender com a experiência. (J. Salomão e P. D.
Corrrêa, trads.). Rio de Janeiro: Zahar.
Bion, W. R. 1978. Supervisão A47, realizada na SBPSP, transcrita e
traduzida por José Américo Junqueira de Mattos.
Freud, S. 1969. Notas psicanalíticas sobre um relato autobiográfico de
um caso de paranóia. In: Freud, S. Edição standard brasileira das
obras psicológicas completas. Trad. Jayme Salomão. Rio de
Janeiro: Imago, v. XII, p. 15-105. (Trabalho Original publicado em
1911).
Freud, S. 1970. Leonardo da Vinci e uma lembrança da sua infância. In:
Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas
completas. 1. ed. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, v.
XI, p. 53-59. (Trabalho original publicado em 1910).
Freud, S. 1972. Três ensaios sobre a Teoria da Sexualidade. In: Freud,
S. Edição standard brasileira das obras psicológicas
completas.1. ed. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, v.
VII, p. 123-133. (Trabalho original publicado em 1905).
Freud, S. 1974. Sobre o narcisismo: uma introdução. In: Freud, S. Edição
standard brasileira das obras psicológicas completas. 1. ed.
Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, v. XIV, p. 85-119.
(Trabalho original publicado em 1914).
Green, A. 1988. Narcisismo de Vida, Narcisismo de Morte. Rio de
Janeiro: Imago.
Henriques, R. P. 2008. Uma análise de narrativa do " caso Schreber" à
luz do novo historicismo: negociações freudianas. Ágora:
Estudos em Teoria Psicanalítica. vol.11 no.1 Rio de Janeiro.
Klein, M. 1996. Os princípios psicológicos da análise de crianças
pequenas. In. Klein, Melanie. Amor, culpa e reparação e outros
trabalhos (1921-1945). Tradução André Cardoso. Rio de Janeiro:
Imago Editora. (Trabalho original publicado em 1926).
Refletindo a Psicanálise-2020 127
CAPÍTULO VII
Refletindo a Psicanálise-2020 130
Psicanalítica do Recife/Pernambuco-SPRPE.
RESUMO
Neste texto a autora tenta expor os processos que levam ao
transtorno depressivo grave, melancolia, suas características, seus
sintomas, através de uma visão científica e terapêutica. Abordará
sobre a associação entre o luto e a melancolia, a predisposição ao
adoecimento, as recidivas periódicas, a tendência a se transformar em
mania e por fim, o ato suicida. Cometer suicídio requer um misto de
depressão e impulsividade. A dor pode ser intolerável, mas a
perspectiva de tomar uma providência deliberada como o suicídio é
esmagadora. Para concluir fará uma análise sobre um caso de
melancolia com tendência suicida.
Palavras-chaves: Neurose; Depressão; Luto; Melancolia; Suicídio.
INTRODUÇÃO
CASO JOANA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Freud, S. 2017. Obras Completas Volume 12; Introdução ao
Narcisismo (1914-1916); Tradução: Paulo César de Souza.
São Paulo: Companhia das Letras.
Freud, S. 2017. Obras Completas Volume 12; Luto e Melancolia
(1914-1916); Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo:
Companhia das Letras.
Freud, S. 1969. Obras Completas Volume XIV; Luto e Melancolia
(1914-1916); Rio de Janeiro: Imago.
Lambotte, M. 2000. Estética da melancolia. Rio de Janeiro:
Companhia de Freud.
Kehl, M. R. 2015. O Tempo e o Cão. São Paulo: Boitempo.
Laplance, J. 1985. Vida e morte em psicanálise. Porto Alegre
Refletindo a Psicanálise-2020 143
CAPÍTULO VIII
Refletindo a Psicanálise-2020 145
RESUMO
Este trabalho visa entender como os sentimentos de amor e ódio se
manifestam na primeira relação do bebê com o seu primeiro objeto de
desejo, para compreender como esses sentimentos vão contribuir
para a formação do narcisismo primário, e com isso, constituir o
sujeito humano e sua individualidade. Para isso, foi feita uma análise
bibliográfica de Freud (1909; 1914; 1920), Klein (1991; 1996) e Winnicott
(1975; 1983; 1999; 2000; 2005), buscando observar como esses autores
trazem contribuições distintas e complementares sobre a relação da
mãe com o bebê na primeira infância e da relação deste com o objeto
primário, o seio. Assim, entendemos que o amor e o ódio são
sentimentos complementares que precisam coexistir durante essa
primeira infância para que a criança possa se desenvolver como
pessoa humana.
Palavras-chave: Relação mãe bebê; Amor; Ódio; Psicanálise; Objeto;
Narcisismo primário.
REFERÊNCIAS
Abram, J. 2000. A Linguagem de Winnicott: Dicionário das Palavras e
Expressões Utilizadas por Donald W. Winnicott. Trad.: SILVA,
Marcelo Del Grande da. Rio de Janeiro: Editora Revinter Ltda.
Benhaïm, M. 2007. Amor e ódio: a ambivalência da mãe. Rio de Janeiro:
Cia de Freud.
Freud, S. 1974. Sobre o narcisismo primário. Obras Psicológicas
Completas de Sigmund Freud, vol. XIV (1914-1916). Edição
Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda. (Trabalho
original publicado em 1914).
Freud, S. 1974. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol.
XIV. Edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago Editora
Ltda, 1974. (Trabalho original publicado em 1914-1916).
Refletindo a Psicanálise-2020 165
CAPÍTULO IX
Refletindo a Psicanálise-2020 168
RESUMO
O artigo busca fazer uma reflexão crítica sobre a importância do
enquadre psicanalítico para que o processo psicanalítico possa
desenvolver seu potencial de mudança revolucionária no sujeito
contemporâneo. A partir de Freud o autor faz a leitura de que o
princípio de prazer pode ser relacionado ao desenvolvimento da
ciência positivista e sua busca idealizada de uma tecnologia capaz de
tornar o ser humano sem frustração e imortal, ou seja, a realização
da fantasia do bebê de não ter desprazer, apenas gozo. Esse método
de fazer ciência influencia diretamente a cultura, a civilização e em
consequência a política, Adorno vai nos fornecer a interpretação de
que o nazismo tem como fundamento a lógica da ciência positivista, e
podemos interpretar que representa o apogeu do principio do prazer,
do narcisismo em uma nação. A psicanálise tem como objetivo
fornecer ao sujeito as ferramentas que o permita elaborar o seu
narcisismo, suas fantasias de onipotência e assim poder trabalhar o
princípio de realidade de forma criativa, tornando possível ao sujeito
modificar-se e modificar sua realidade. O enquadre psicanalítico serve
ao processo psicanalítico para que o sujeito possa transgredir a
cultura contemporânea da impulsividade da ação, e assim possa ter
seu próprio tempo e espaço.
Palavras-chave: Psicanálise; Enquadre psicanalítico; Ciência
positivista; Princípio de prazer.
Refletindo a Psicanálise-2020 169
INTRODUÇÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO X
Refletindo a Psicanálise-2020 191
RESUMO
Como o tempo se constitui no psiquismo? A análise tem um término?
O tempo de duração de uma análise sempre foi um ponto criticado não
só por outras correntes, mas até por analistas. Longe de exaurir o
debate sobre o assunto, a autora parte de tais inquietações, passeia
pelo texto freudiano Análise terminável e interminável (1937) e por
alguns pós-freudianos para escrever esse breve ensaio sobre a
relação do tempo com a análise.
Palavras-chave: psicanálise; fim de análise; inconsciente;
tempo.
uma vida mais feliz, mas para ajudá-lo a ser eficiente, criando a
ilusão causa-efeito entre eficiência e felicidade.
REFERÊNCIAS
Andrade, V. M. 2007. Freud e a psicanálise afetiva do século XXI: análise
terminável e interminável, 80 anos depois. Curitiba: Appis.
Freud, S. 1996a. Análise terminável e Interminável In S. Freud, Edição
standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund
Refletindo a Psicanálise-2020 205
Freud (J. Salomão, Trad, V. XXIII, pp. 224 a 270). Rio de Janeiro:
Imago. (Trabalho original publicado em 1937).
Freud, S. 1996. Uma nota sobre o bloco mágico. In S. Freud, Edição
standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund
Freud (J. Salomão, Trad, V. XIX pp. 253 a 259). Rio de Janeiro:
Imago. (Trabalho original publicado em 1925).
Freud, S. 1996b. Conferência 31: dissecção da personalidade psíquica.
[Novas Conferências Introdutórias sobre psicanálise]. In S. Freud,
Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de
Sigmund Freud. (Trabalho original publicado em 1916-1917).
Freud, S. 2018a. Análise terminável e Interminável In S. Freud, Obras
completas, volume 19: Moisés e o Monoteísmo, Compêndio de
Psicanálise e outros textos (1937-1939) (Paulo César de Souza,
Trad, pp. 274 a 326). São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
(Trabalho original publicado em 1937).
Gondar, J. 1995. Os tempos de Freud. Rio de Janeiro: Livraria e Editora
RevinteR.
Paim Filho, I. A. 2016. Metapsicologia: um olhar à luz da pulsão de
morte. Porto Alegre: Movimento.
Rocha, Z. 2018. A Experiência Psicanalítica: desafios e vicissitudes,
hoje e amanhã. Ágora: Rio de Janeiro, v. 11, n. 01.
Refletindo a Psicanálise-2020 206
CAPÍTULO XI
Refletindo a Psicanálise-2020 207
RESUMO
A autora aborda o tema das neuroses, desde descobertas
fundamentais feitas por Freud, quando abandonou a teoria do trauma
e passou a valorizar a importância das fantasias e da repressão na
formação dos sintomas. Serão desenvolvidos temas importantes,
como a descoberta do complexo de Édipo, que ocupará um papel
central nas neuroses e terá como herdeiro, a formação do Superego.
O aparecimento da angústia de castração e o surgimento das
identificações subsequentes do menino e da menina, sendo enfatizada
a dissolução do complexo de Édipo. Será abordada, ainda, a
importância do investimento libidinal narcísico, bem como a
importância das pulsões de vida e de morte na neurose e como esta
passará a ser observada a partir da segunda tópica freudiana. Serão
feitas algumas comparações entre as neuroses e as psicoses,
sobretudo no que diz respeito à relação com a realidade e ao tipo de
angústia que se observa em cada uma delas. Será discutida também,
a defesa apresentada pelo sintoma, o qual representa uma forma de
retorno do recalcamento e que constitui, na neurose, a atividade
sexual do paciente.
Palavras-chave: neurose; repressão; complexo de Édipo; castração;
sintoma.
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO XII
Refletindo a Psicanálise-2020 218
Psicanalítica do Recife/Pernambuco-SPRPE.
RESUMO
A autora pretende discorrer sobre a sublimação como
afastamento do sofrimento do indivíduo através da
concretização do elemento possível. Para tanto, utiliza os
fundamentos teóricos freudianos que tratam da produção
artística como elemento de um possível processo sublimatório
frente ao sofrimento humano e, como exemplo deste processo
sublimatório através da arte, traz-se uma estrofe da canção
Tigresa de Caetano Veloso. Nestes termos, na interação da
Teoria de Freud e a produção musical em questão, busca-se
ressaltar os aspectos psicanalíticos envolvidos no contexto de
uma canção enquanto atividade que promove processos de
sublimação e, portanto, fonte de satisfação, os quais denotam
um papel significativo na vida civilizada.
Palavras-chave: Instinto; Libido; Repressão; Desejo; Arte.
INTRODUÇÃO
Ou a personalidade do doente é
convencida de que rechaçou
injustamente o desejo patogênico e
induzida a aceita-lo total ou
parcialmente, ou esse desejo é dirigido
para uma meta mais elevada e, portanto,
irrepreensível (o que é chamado de
sublimação), ou se admite sua rejeição
como sendo justa, mas se substitui o
mecanismo automático (e, portanto,
Refletindo a Psicanálise-2020 225
um desenvolvimento incompleto da
libido deixa para trás numerosas e,
eventualmente, variadas fixações
libidinais em fases anteriores da
organização e da busca objetal, em sua
maioria incapazes de real satisfação, e
os senhores reconhecerão na fixação
libidinal o segundo fator poderoso a
causar o adoecimento, juntamente com
a frustração... a fixação libidinal
representa o fator interno
predisponente, e a frustração, o fator
acidental, externo, na etiologia das
neuroses (Freud, 2014 (1916-1917), p. 459,
460).
Diz Davino:
Predispõe-se ao adoecimento.
Refletindo a Psicanálise-2020 235
REFERÊNCIAS
Fernandez, J. M.; Lima, E. G. 2015. Notas sobre a Poética da Falta de
Caetano Veloso.
Freud, S. 2015. O delírio e os sonhos na Gradiva, análise da fobia de um
garoto de cinco anos e outros textos. Tradução: Paulo César de
Souza. São Paulo: Companhia das letras. (Trabalho original
publicado em 1906-1909).
Refletindo a Psicanálise-2020 236
CAPÍTULO XIII
Refletindo a Psicanálise-2020 238
RESUMO
As redes sociais virtuais são uma ferramenta que se tornaram parte
indispensável do dia a dia das pessoas. Com o acesso à internet cada
vez mais popularizado, essa ferramenta assumiu lugar de destaque,
constituindo, talvez, uma nova revolução nas comunicações. Este
caráter ubíquo, porém, não vem sem ônus. Os discursos de ódio e
ataques aos usuários têm se tornado frequentes nesses ambientes,
transformando-os em espaços não tão salutares. Diante deste
cenário, uma questão nos saltou aos olhos, por que é que pessoas
aparentemente comuns, ao entrar em uma rede social virtual
passavam a disseminar ódio sem o menor pudor, atacando seus
semelhantes, imagens e reputações? Seria o fato de não se depararem
com o outro fisicamente? Em outras palavras, seria a ausência de
corporeidade a causa motriz desse fenômeno? Neste trabalho, nos
propusemos a investigar esses fatos e recorremos à literatura
psicanalítica como fonte principal de explicações para esse
comportamento nefasto nas redes sociais virtuais. Partimos dos
conceitos de pulsão invocante e pulsão escópica, indo buscar em
Freud e Lacan, majoritariamente, fundamentos que nos ajudassem a
compreender esses eventos. Ao final, trouxemos à luz da discussão
qual a implicação do psicólogo nesse processo e como poderíamos
ajudar nesse contexto de estranhamento dos sujeitos.
Palavras-chave: Redes Sociais; Ódio; Internet; Psicanálise; Pulsão
Invocante
Refletindo a Psicanálise-2020 239
INTRODUÇÃO
Paralelamente, ao processo de
identificação especular, Lacan aponta a
importância de outra dimensão, também
parte fundamental da constituição e
igualmente especular: a agressividade.
A agressividade em relação ao seu
outro, em relação ao seu semelhante,
com o qual e no qual se enxerga como
igual, como melhor ou pior e
provavelmente como concorrente. Afeto
que acompanhará para sempre o adulto,
como muito bem se sabe (Furtado, 2016,
p.92)
E diz ainda:
APENAS ÓDIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Albuquerque, J. E. R. 2006. Declínio da autoridade: do Nome-do-pai ao
Sinthoma. Revista do Tribunal Regional do Trabalho 3a Região, v.
43, n. 73, p. 61–68.
Bíblia, A. T. 2008. Provérbios. In BÍBLIA. Português. Sagrada Bíblia
Católica: Antigo e Novo Testamentos. Tradução de Joao Ferreira
de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica de Aparecida. p. 6.
Debord, G. A. 1997. Sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro:
Contraponto Editora. 240 p. Tradução de: Estela dos Santos Abreu.
Dias, M. M. 2012. Os ódios: Clínica e política do psicanalista. São Paulo:
Iluminuras. 139 p. (Coleção Leituras Psicanalíticas).
Dias, M. M. 2018. O retorno das vociferações. In: ROSA, Miriam Debieux
et al (Org.). As escritas do ódio: Psicanálise e Política. São Paulo:
Escuta. p. 67-11.
Ferrari, I. F. 2006. Agressividade e violência. Psicol. Clín., Rio de
Janeiro, v. 18, n. 2, p. 49-62.
Flanzer, S. N. 2006. Sobre o ódio. Interações, v. XII, n. 22, p. 215–229.
Fragoso, S.; Recuero, R.; Amaral, A. 2011. Métodos de pesquisa para a
internet. Porto Alegre: Sulina. 239 p.
Freud, S. 2019. O mal-estar na civilização. São Paulo: Lebooks.
Tradução: Paulo Cesar de Souza. (Trabalho original publicado em
1930).
Freud, S. 2011. Psicologia das massas e análise do Eu. In S.
Freud. Obras completas (P. C. de Souza, trad., vol. 15, pp. 13-113).
São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado
em 1921).
Furtado, D. B. 2016. O olho, o olhar e o mau-olhado. Reverso, Belo
Horizonte, v. 38, n. 71, p. 91-98.
Jorge, M. A. C. 2005. Fundamentos da psicanálise: De Freud a Lacan,
vol. 1. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar. 192 p.
Refletindo a Psicanálise-2020 275
Karnal, L. 2017. Todos contra todos: O ódio nosso de cada dia. Rio de
Janeiro: Casa da Palavra/LeYa. 128 p.
Kleinrock, L. 2010. An early history of the internet. IEEE
Communications Magazine, v. 48, n. 8, p. 26–36.
Lebrun, J. P. 2008. O futuro do ódio: Em discussão com Jean de Munck
Dany-Robert DoFour. Porto Alegre: CMC Editora. 144 p.
Organizador: Mario Fleig.
Lévy, P. 1996. O que é o virtual? São Paulo: Editora 34. 160 p. Tradução
de: Paulo Neves.
Ponte, C.; Vieira, N. 2008. Crianças e Internet, riscos e oportunidades.
Um desafio para a agenda de pesquisa nacional. In: Congresso da
Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, 5., 2007,
Braga. Actas do 5º Congresso da Associação Portuguesa de
Ciências da Comunicação. Braga: Moisés de Lemos Martins &
Manuel Pinto (orgs.). p. 2732 - 2741.
Quinet, A. 2012. Os outros em Lacan (Coleção passo-a-passo). Rio de
Janeiro: Zahar. 90 p.
Quinet, A. 2002. Um olhar a mais: Ver e ser visto na psicanálise. Rio de
Janiero: Jorge Zahar Ed. 320 p.
Ravanello, T.; Dunker, C. I. L.; Beividas, W. 2017. Uma via indireta para
a abordagem do afeto: Libido, gozo, pulsão escópica. Tempo
Psicanalítico, v. 49, n. 1, p. 9–36.
Recuero, R. 2013. Atos de Ameaça a Face e a Conversação em Redes
Sociais na Internet. In: PRIMO, Alex (Org.). Interações em
Rede. Porto Alegre: Sulina. p. 51-70.
Rinaldi, D. 2017. Invenções contemporâneas: proximidade, ética e gozo.
Estudos e pesquisas em psicologia, v. 17, n. 2, p. 693–705.
Rinaldi, D. 2018. O discurso do ódio, paixão contemporânea. In: ROSA,
Miriam Debieux et al (Org.). As escritas do ódio: Psicanálise e
Política. São Paulo: Escuta. p. 33-41.
Silva, E. D. S. 2019. O gozo do olhar na contemporaneidade.
Psicologia.pt, p. 1–20.
Vives, J. M. 2015. A Melo-mania ou a voz objeto de paixões. In:
MALISKA, Maurício Eugenio (org.). A voz na psicanálise: suas
incidências na constituição do sujeito, na clínica e na cultura.
Juruá: Juruá Editora. p. 83-95
Refletindo a Psicanálise-2020 276