Aulas Orçamento Mds Modulo II IMPRESSO

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Módulo II

O Financiamento
do SUAS
Objetivos:
• Compreender como se dá o financiamento do SUAS;
• Identificar as responsabilidades dos diferentes entes
federativos no financiamento do SUAS;
• Descrever os critérios de partilha dos recursos da União
destinados aos estados e municípios para o financiamento
do SUAS;
• Identificar o papel desempenhado pelas instâncias de
pactuação na definição desses critérios;
• Compreender e problematizar o papel dos Fundos de
Assistência Social no financiamento do SUAS; e
• Identificar diferentes possibilidades de utilização do IGD-
SUAS e IGD-PBF.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Após a CF/88, a assistência social começou a ser
entendida como uma política pública de direitos
garantida pelo Estado.

Assim iniciou o processo de substituição das políticas


assistencialistas e patrimonialistas que se vinculavam
aos governos eleitos por uma política pública de Estado
não contributiva e destinada a qualquer pessoa que
dela necessite.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Ruptura importante na forma de enxergar as
estratégias de ação frente à vulnerabilidade:

• Antigamente, as iniciativas da assistência social


eram iniciadas pela família e sociedade, e
posteriormente pelo Estado.

• Atualmente, destaca-se a ação estatal, com o foco


na família, como primordial para a efetividade das
ações socioassistenciais.
O PAPEL DAS FAMÍLIAS NA PROTEÇÃO SOCIAL
BRASILEIRA
ANTES DE 88 APÓS 88

1. Protegia as “famílias 1. Adoção da matriz do direito social


legítimas”, constituídas pelo como fundamento da política.
matrimônio (família nuclear, 2. Concepção de proteção social
pai provedor e mãe alargada: Seguridade Social
cuidadora) (Saúde/Previdência/Assistência
Social)
2. Políticas sociais organizadas
por programas a indivíduos 3. Família no centro da Proteção Social,
com problemas e situações principalmente para a Assistência
específicas (trabalho infantil, Social: objeto de Proteção.
abandono, exploração 4. ECA; Estatuto do idoso; Lei Maria da
sexual) Penha, PNPC Deficiência.
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

• Proteção à família, maternidade, infância,


adolescência e velhice;

• Amparo às crianças e adolescentes carentes;

• Promoção da integração ao mercado de trabalho;


PRINCIPAIS OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

• Habilitação e reabilitação das pessoas com


deficiência e promoção de sua integração à vida
comunitária; e

• Garantia de um salário mínimo de benefício mensal


à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem
não possuir meios de prover a própria manutenção
ou de tê-la provida por sua família.
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

• A defesa de direitos, que visa a garantir o pleno


acesso aos direitos no conjunto das provisões
socioassistenciais.
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

Em 2003, a IV Conferência Nacional de Assistência


Social deliberou pela implantação do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS), que foi delineado de forma
mais robusta a partir da Política Nacional de Assistência
Social de 2004 e na Norma Operacional Básica de 2005.

Em 2011, com a aprovação da Lei 12.435, o SUAS passa


a integrar plenamente o escopo da Lei Orgânica de
Assistência Social (LOAS).
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)
• Sistema integrado pelos entes federativos, conselhos, público,
não contributivo, descentralizado e participativo;

• Suas ofertas são primazia do Estado e a rede privada sem fins


lucrativos participa de forma complementar por meio de sua
vinculação ao SUAS;

• Sistema articulador e provedor de proteção básica e especial;

• Sistema que oferta serviços, benefícios, programas e projetos;

• Sistema que tem função de proteção, vigilância e defesa de


direitos.
PROTEÇÃO SOCIOASSISTENCIAL
COMPLEXIDADE
Rede de Proteção Social
abrigos Casa Lar

CENTRAIS DE ACOLHIMENTO
ALTA

Inst. Longa permanência Residencia Inclusiva


Cuidado no PAIEF
COMPLEXIDADE

domicílio
CENTROS ESPECIALIZADOS DE
CENTROS ESPECIALIZADOS DE
REFERÊNCIA DA FAMÍLIA
REFERÊNCIA DA FAMÍLIA
MÉDIA

Liberdade
assistida PSC

Território 1
Serviço de C.R.A.S/PAIF
Programa ACESSUAS
BÁSICO

convivência Atende a Família;Articula a rede; TRABALHO


Desenvolve ações
comunitárias Bolsa Familia e BPC
C.R.A.S/PAIF Território 2 Território 3 C.R.A.S/PAIF
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DO SUAS

• Universalidade;
• Gratuidade;
• Integralidade da Proteção Social;
• Intersetorialidade;
• Equidade
DIRETRIZES DO SUAS

• Matricialidade sociofamiliar;
• Descentralização político-administrativa e
territorialização;
• Participação da sociedade;
• Controle social;
DIRETRIZES DO SUAS

• Cofinanciamento das três esferas de governo;


• Política de recursos humanos;
• Monitoramento e avaliação constantes, com
análise e levantamento de informações.
MODELO DE FINANCIAMENTO DO SUAS

• Adoção de mecanismos informatizados, buscando


o repasse de recursos de forma regular e
automática fundo a fundo, independentemente da
celebração de convênio, ajuste, acordo ou contrato;

• Superação do repasse por modalidades de


atendimento e valores per capita;
MODELO DE FINANCIAMENTO DO SUAS
• Repasse por Pisos de Proteção Social Básica e
Especial;

• Superação da relação convenial;

• Nova modalidade de Prestação de Contas – Relatório


de Gestão; e

• Superação do conceito de contrapartida e


introdução do conceito de cofinanciamento.
CONCEITOS IMPORTANTES
Transferência fundo a fundo:

É o repasse direto de recursos de fundos da esfera


federal para fundos da esfera estadual, municipal e do
DF de modo descentralizado, dispensando a celebração
de convênios. As transferências fundo a fundo são
utilizadas nas áreas de assistência social e saúde.
CONCEITOS IMPORTANTES
Transferências Voluntárias – Convênios:

Disciplina a transferência de recursos públicos, tendo


como participantes órgãos da administração pública
federal direta, autárquica ou fundacional, empresas
públicas ou sociedades de economia mista que estejam
gerindo recursos dos orçamentos da União para a
execução de programas de trabalho, projetos, atividades
ou eventos com duração definida, em regime de mútua
cooperação, ou seja, com contrapartida do município,
sendo ele corresponsável pela aplicação e pela
fiscalização dos recursos.
MODELO DE FINANCIAMENTO DO SUAS

O SUAS propõe um modelo de financiamento


que indica que a participação da população
deve ser priorizada, assim como a
descentralização político-administrativa e o
controle social, contribuindo para um padrão
mais transparente e democrático.
MODELO DE FINANCIAMENTO DO SUAS

O modelo de gestão do SUAS ressalta o financiamento


compartilhado entre os três entes federados.

Isto significa que são obrigatórias as transferências de


recursos financeiros entre os entes por meio de
repasses fundo a fundo.
MODELO DE FINANCIAMENTO DO SUAS
É condição para que os municípios recebam recursos
dos estados e da União a criação e o funcionamento
de:
• Conselho Municipal de Assistência Social;
• Plano Municipal de Assistência Social;
• Fundo Municipal de Assistência Social;

Além disso, é obrigatória a alocação de recursos


próprios no Fundo Municipal de Assistência Social
(FMAS).
MODELO DE FINANCIAMENTO DO SUAS

• Reforça o pacto federativo, com definição de


competências dos entes;
• Organiza as ações por Proteção (Básica e Especial),
níveis de complexidade, território, considerando
regiões e porte de municípios;
• Viabiliza o sistema descentralizado e participativo
em todo o território nacional; e
• Propõe a articulação entre os três eixos dessa
política pública: a gestão, o financiamento e o
controle social.
FINANCIAMENTO DO SUAS
Ações de Modalidade de
Assistência Social Cofinanciamento
Transferência
Regular e
SERVIÇOS Automática
(pisos/blocos)

PROGRAMAS E Convênios
PROJETOS
Transferência
BENEFÍCIOS direta
PISOS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL

O piso é uma forma de organização dos serviços


ofertados a determinado público-alvo. O valor que
será repassado aos estados e municípios é calculado
a partir de critérios para a oferta dos serviços.

Com base nesses critérios, os pisos são calculados e


os municípios recebem recursos para executar os
respectivos serviços.
PISOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pisos na Proteção Social Básica:

• Piso Básico Fixo (PBF) PAIF

Serviços de convivência e
• Piso Básico Variável (PBV) fortalecimento de vínculos (SCFV)

Equipes volantes
Manutenção das lanchas
PISOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pisos na Proteção Social Especial Média Complexidade:
• Piso Fixo de Média Complexidade (PFMC)
Serviço de proteção e atendimento especializado a famílias e indivíduos
(PAEFI)

Serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida


socioeducativa de liberdade assistida (LA) e de prestação de serviços à
comunidade (PSC)
Serviço especializado para pessoas em situação de rua

Serviço especializado em abordagem social

Serviço de proteção social especial em Centro-dia de referência para


pessoas com deficiência e em situação de dependência e suas famílias
PISOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pisos na Proteção Social Especial Média Complexidade:
• Piso Transição de Média Complexidade
Serviço de proteção social especial para
pessoas com deficiência, idosas e suas
famílias

• Variável de Média Complexidade

Serviço socioeducativo Programa de


Erradicação de Trabalho Infantil
PISOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pisos na Proteção Social Especial Alta Complexidade:
• Piso Fixo de Alta Complexidade (PAC I)
Serviço de acolhimento institucional para
crianças e adolescentes
Serviço de acolhimento ao público geral

• Piso Fixo de Alta Complexidade (PAC II)


Serviço de acolhimento institucional para
pessoas em situação de rua
Serviço de acolhimento institucional para
jovens e adultos com deficiência e em situação
de dependência
PISOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Pisos na Proteção Social Especial Alta Complexidade:


• Piso Variável de Alta Complexidade (PVAC)
PISOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

• Programa Nacional de Promoção do Acesso ao


Mundo do Trabalho (Acessuas) e

• Capacitação dos Trabalhadores do SUAS


(CapacitaSUAS)
PISOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

• IGD SUAS
• IGD PBF

Atenção! Os pisos da assistência social são


dinâmicos, sofrem alterações ao longo dos anos de
acordo com as necessidades identificadas pelo SUAS.
BLOCOS DE FINANCIAMENTO (NOB SUAS 2012)

Como foi visto, os recursos do cofinanciamento federal


são repassados sob a lógica de pisos.

Cada piso tem uma conta vinculada para execução dos


serviços, o que dificulta a operacionalização financeira
dos recursos dos fundos municipais ou estaduais de
assistência social: são mais de dez contas específicas
para serem geridas pelos fundos de assistência social.
BLOCOS DE FINANCIAMENTO

Para tornar mais ágil a execução dos recursos, foi


criado o conceito de blocos de financiamento, a fim
de dar mais liberdade ao gasto do recurso no mesmo
nível de proteção.

Por exemplo, para todos os serviços da proteção


social básica haverá apenas uma conta a ser
gerenciada, com a possibilidade de realocar recursos
de um serviço para outro dentro do mesmo bloco.
BLOCOS DE FINANCIAMENTO
É importante salientar que os conceitos de serviços e
pisos não serão abolidos com a introdução dos blocos
de financiamento.

Apesar do repasse financeiro por blocos de


financiamento estar previsto no Decreto nº
7.788/2012 e na NOBSUAS/2012, esse tema ainda
carece de regulamentação interna.

As figuras a seguir ilustram a proposta inicial de


desenho dos blocos de financiamento:
MUDANÇA COM OS BLOCOS DE FINANCIAMENTO

 BLOCO - Proteção Social Básica


CONTAS - CORRENTES ATUAIS

• PISO BÁSICO FIXO


PBFI
• PROJOVEM ADOLESCENTE- PBV I
PJOV (SCFV)

• PISO BÁSICO VARIÁVEL – PBV II


PBVII

• PISO BÁSICO VARIÁVEL – PBV III


PBVIII

Migração
CONTA CORRENTE DO BLOCO DA
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
MUDANÇA COM OS BLOCOS DE
FINANCIAMENTO
 BLOCO - Proteção Social Especial
CONTAS - CORRENTES ATUAIS

PAC-I • PISO DE ALTA COMPLEXIDADE I

PAC- • PISO DE ALTA COMPLEXIDADE II - POP DE RUA


II

PFMC • PISO FIXO DE MÉDIA COMPLEXIDADE

Migração PTM • PISO DE TRANSIÇÃO DE MÉDIA COMPLEXIDADE


C
• PISO VARIÁVEL DE MÉDIA COMPLEXIDADE – PETI
PVMC

CONTA CORRENTE: PSE DE CONTA CORRENTE: PSE DE


ALTA COMPLEXIDADE MÉDIA COMPLEXIDADE
MUDANÇA COM OS BLOCOS DE FINANCIAMENTO
 BLOCO DE GESTÃO

CONTAS - CORRENTES ATUAIS

• ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA DO


IGD-PBF PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
Migração

IGD-SUAS • ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUAS

CONTA CORRENTE DO CONTA CORRENTE DO IGD


IGD – PBF – SUAS
SITUAÇÃO GERAL DAS CONTAS - CORRENTES COM OS
BLOCOS DE FINANCIAMENTO
CONTAS - CORRENTES

PSB
PSE – ALTA
COMPLEXIDADE
FNAS

PSE – MÉDIA
COMPLEXIDADE

IGD - PBF

IGD - SUAS
Exercícios 5
RESPONSABILIDADES DOS ENTES FEDERATIVOS
NO FINANCIAMENTO DO SUAS

A organização do SUAS foi idealizada para funcionar


em consonância com o pacto federativo, a fim de
propiciar a descentralização das ações de execução
para os gestores locais.

É estabelecido no SUAS um arranjo baseado em


competências comuns e exclusivas entre os entes da
federação, de forma a harmonizar o campo de ação
de cada um, bem como as suas competências.
RESPONSABILIDADES COMUNS
Compete à União, estados, DF e municípios:

• Instituir os fundos e os conselhos de assistência


social;
• Realizar o plano de assistência social em cada esfera;
• Dotar os fundos de assistência social de unidade
gestora e orçamentária;
• Alocar na unidade orçamentária dos fundos recursos
destinados ao cofinanciamento do aprimoramento da
gestão, dos serviços, dos programas e dos projetos de
assistência social;
RESPONSABILIDADES COMUNS

• Delegar ao gestor da política de assistência social a


ordenação de despesa dos gastos vinculados aos
fundos;
• Acompanhar os serviços, programas, projetos e
benefícios por meio dos respectivos órgãos de
controle;
• Organizar e coordenar o SUAS em seu âmbito,
observando as deliberações e pactuações;
• Elaborar o pacto de aprimoramento do SUAS;
RESPONSABILIDADES COMUNS
• Normatizar e regular a política de assistência social em
cada esfera de governo, em consonância com as normas
gerais da União;
• Garantir o comando único das ações do SUAS pelo órgão
gestor da política de assistência social;
• Prover a infraestrutura necessária ao funcionamento
dos conselhos de assistência social;
• Estimular a mobilização e organização dos usuários e
trabalhadores do SUAS para a participação nas
instâncias de controle social da política de assistência
social;
RESPONSABILIDADES COMUNS

• Garantir que a elaboração da peça orçamentária esteja


de acordo com os planos de assistência social e
compromissos do pacto de aprimoramento do SUAS;
• Dar publicidade ao gasto dos recursos públicos
destinados à assistência social;
• Formular diretrizes e participar das definições sobre o
financiamento e o orçamento da assistência social;
• Instituir o planejamento contínuo e participativo no
âmbito da política de assistência social;
RESPONSABILIDADES COMUNS

• Definir serviços socioassistenciais de alto custo e as


responsabilidades dos entes quanto ao financiamento
e execução;
• Implantar sistema de informação, acompanhamento,
monitoramento e avaliação;
• Manter atualizado o conjunto de aplicativos do sistema
de informação do SUAS (Rede SUAS);
• Elaborar, implantar e executar a política de recursos
humanos de acordo com a NOB/RH - SUAS; e
• Criar ouvidoria do SUAS.
RESPONSABILIDADES DA UNIÃO
Compete à União:

• Articular, propor, coordenar e monitorar a PNAS;


• Assessorar os estados, DF e municípios para seu
desenvolvimento da PNAS;
• Normatizar os serviços, programas e projetos
estabelecidos em âmbito nacional;
• Propor os critérios de transferência dos recursos para
instâncias colegiadas como a CIT, além de transferir os
recursos destinados à assistência social;
RESPONSABILIDADES DA UNIÃO

• Encaminhar as normas gerais para avaliação do CNAS;


• Encaminhar para avaliação do CNAS os critérios de
qualidade na prestação de benefícios, serviços,
programas e projetos;
• Analisar a concessão e manutenção do BPC;
• Cofinanciar por meio de transferência automática a
assistência social em âmbito nacional;
• Financiar as ações assistenciais de caráter de
emergência;
RESPONSABILIDADES DA UNIÃO
• Apoiar financeiramente o aprimoramento de gestão
por meio do IGDSUAS;
• Elaborar e encaminhar a proposta orçamentária da
assistência social;
• Coordenar e manter atualizado o sistema de cadastro
de entidades e organizações de assistência social em
articulação com os estados, os municípios e o DF;
• Decidir sobre a concessão e renovação da certificação
de entidade beneficente de assistência social;
• Reconhecer as entidades e organizações integrantes da
rede socioassistencial por meio do vínculo SUAS;
RESPONSABILIDADES DA UNIÃO
• Expedir os atos normativos para a gestão do FNAS de
acordo com as diretrizes do CNAS;
• Encaminhar ao CNAS relatórios periódicos de
atividades e realização financeira dos recursos;
• Elaborar e submeter ao CNAS os programas anuais e
plurianuais de aplicação dos recursos do FNAS;
• Orientar, acompanhar e monitorar a implementação
dos serviços socioassistenciais tipificados
nacionalmente, com foco na qualidade; e
• Elaborar plano de apoio aos estados e DF com
pendências e irregularidades junto ao SUAS.
RESPONSABILIDADES DOS ESTADOS
É responsabilidade dos estados:
• Cofinanciar por meio de transferência automática a
assistência social em âmbito regional ou local;
• Executar os recursos federais transferidos para o
aprimoramento da gestão, dos serviços, dos programas
e dos projetos de assistência social em âmbito local;
• Atender às ações assistenciais de caráter de
emergência;
• Criar mecanismos técnicos e financeiros para estimular
as associações e consórcios municipais na prestação de
serviços socioassistenciais;
RESPONSABILIDADES DOS ESTADOS
• Prestar serviços regionais que atendam regiões e
municípios cujos serviços tenham custo muito alto
ou sejam inexistentes;
• Zelar pela boa e regular execução dos recursos
transferidos pela União, inclusive em relação à
prestação de contas;
• Articular, propor, coordenar e monitorar a Política
Estadual de Assistência Social;
• Assessorar os municípios para seu desenvolvimento
na Política Nacional e Estadual de Assistência Social;
RESPONSABILIDADES DOS ESTADOS
• Financiar o custeio do pagamento dos benefícios
eventuais, a título de participação, com base nos
critérios estabelecidos pelo CEAS;
• Municipalizar os serviços de proteção social básica
executados diretamente pelos estados, assegurando
seu cofinanciamento;
• Coordenar o processo de definição dos fluxos de
referência dos serviços regionalizados acordados com
os municípios e pactuados na Comissão Intergestores
Bipartite (CIB);
RESPONSABILIDADES DOS ESTADOS
• Instituir ações preventivas e proativas de
acompanhamento aos municípios no cumprimento
das normas do SUAS;
• Elaborar plano de apoio aos municípios com
pendências e irregularidades junto ao SUAS para
cumprimento do plano de providências acordado
nas instâncias de pactuação e deliberação;
• Elaborar e cumprir o plano de providências, no caso
de pendências e irregularidades do estado junto ao
SUAS, aprovado no CEAS e pactuado na CIT;
RESPONSABILIDADES DOS ESTADOS

• Acompanhar o sistema de cadastro de entidades


e organizações de assistência social, em
articulação com os municípios de sua área de
abrangência; e

• Normatizar, em seu âmbito, o financiamento


integral dos serviços, programas, projetos e
benefícios de assistência social ofertados pelas
entidades vinculadas ao SUAS.
RESPONSABILIDADES DO DF
Compete ao Distrito Federal:
• Financiar o custeio do pagamento dos benefícios
eventuais, a título de participação, com base nos
critérios estabelecidos pelo CAS-DF;
• Efetuar o pagamento de auxílios natalidade e
funeral;
• Executar os projetos de enfrentamento da
pobreza, incluindo a parceria com organizações da
sociedade civil;
• Atender às ações assistenciais de caráter de
emergência;
RESPONSABILIDADES DO DF

• Prestar os serviços socioassistenciais previstos no


art. 23 da LOAS;
• Financiar a assistência social em âmbito local;
• Elaborar e cumprir o plano de providências, no caso
de pendências e irregularidades junto ao SUAS,
aprovado pelo CAS-DF e pactuado na CIT;
• Acompanhar o sistema de cadastro de entidades e
organizações de assistência social;
RESPONSABILIDADES DO DF
• Zelar pela boa e regular execução dos recursos da
União transferidos ao DF;
• Organizar a oferta de serviços de forma
territorializada, em áreas de maior vulnerabilidade e
risco, de acordo com o diagnóstico socioterritorial; e
• Normatizar, em seu âmbito, o financiamento integral
dos serviços, programas, projetos e benefícios de
assistência social ofertados pelas entidades
vinculadas ao SUAS.
RESPONSABILIDADES DOS MUNICÍPIOS

Cabe aos municípios:


• Cofinanciar a assistência social em âmbito local;
• Executar os recursos federais e estaduais
transferidos para a melhoria da gestão, dos
serviços, dos programas e dos projetos de
assistência social em âmbito local;
• Zelar pela boa e regular execução dos recursos
transferidos pela União, inclusive em relação à
prestação de contas;
RESPONSABILIDADES DOS MUNICÍPIOS
• Efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e
funeral;
• Executar os projetos de enfrentamento da pobreza,
incluindo a parceria com organizações da sociedade
civil;
• Articular, propor, coordenar e monitorar a política de
assistência social em seu âmbito;
• Financiar o custeio do pagamento dos benefícios
eventuais com base nos critérios estabelecidos pelo
CMAS;
• Atender às ações socioassistenciais de caráter de
emergência;
RESPONSABILIDADES DOS MUNICÍPIOS
• Elaborar e cumprir o plano de providências, no caso
de pendências e irregularidades do município junto
ao SUAS, aprovado pelo CMAS e pactuado na CIB;
• Realizar o preenchimento do sistema de cadastro de
entidades e organizações de assistência social
previsto no inciso XI do art. 19 da LOAS; e
• Normatizar, em âmbito local, o financiamento
integral dos serviços, programas, projetos e
benefícios de assistência social ofertados pelas
entidades vinculadas ao SUAS.
Exercício 6 /
Oficina de aprendizagem
nº 3
CRITÉRIOS DE PARTILHA
Devido à estrutura da Política de Assistência Social e
do SUAS, que prevê a participação da população, a
descentralização político-administrativa e o
financiamento regular e automático na modalidade
fundo a fundo, foi delineada uma nova forma de
apurar o montante de recursos a ser repassado aos
entes federados.
CRITÉRIOS DE PARTILHA
Os critérios de partilha foram instituídos para serem:

• Públicos;
• Compreensíveis pelas instâncias da PNAS;
• Universais;
• Equitativos; e
• Pactuados nas instâncias da PNAS.
CRITÉRIOS DE PARTILHA

A nova forma de partilha substitui a lógica


convenial e o critério per capita, que tinham como
base o Termo de Referência, o Plano de Trabalho e
o Plano de Ação.

A União, nesse novo cenário, deve propor os


critérios de partilha e apresentá-los à CIT para
pactuação e ao CNAS para deliberação.
CRITÉRIOS DE PARTILHA
A NOB/SUAS – 2005 estabelece que os critérios de
partilha adotados têm como base a combinação de
critérios relativos ao porte do município, à quantidade
de população vulnerável, aos indicadores
socioterritoriais e de cobertura.

Essa estrutura de partilha não vigora atualmente,


devido a novos critérios deliberados pelo CNAS e
expressos nas resoluções do colegiado e na NOBSUAS
2012.
CRITÉRIOS DE PARTILHA (NOB SUAS 2005)
Proteção Social Básica - estrutura de partilha

• Porte populacional dos municípios;


• Taxa da vulnerabilidade social por estado;
• Cruzamento de indicadores socioterritoriais e
de cobertura.
CRITÉRIOS DE PARTILHA (NOB SUAS 2005)
Proteção Social Especial - estrutura de partilha

• Taxa de Trabalho Infantil – PNAD/IBGE;


• Taxa de cobertura do PETI – fonte de dados MDS e
IBGE;
• Incidência das situações de abuso e exploração
sexual de crianças e adolescentes.
CRITÉRIOS DE PARTILHA

É importante esclarecer que os critérios de partilha de


recursos federais são dinâmicos, devendo
acompanhar as necessidades da população e a
disponibilidade de recursos. Por isso, esses critérios
são modificados com o tempo.
Gestor Federal Gestor Federal
analisa os dados e recebe sugestões e
propõe mudanças. analisa os dados e
propõe mudanças.

A CIT analisa os critérios e os pactuam.

O CNAS delibera quanto os critérios propostos.

Gestor Federal passa a


repassar os recursos,
com base nos critérios
pactuados.
CRITÉRIOS DE PARTILHA
A NOB-SUAS 2012 estabelece novos critérios de
partilha de recursos:

• Implantação e oferta qualificada de serviços


socioassistenciais nacionalmente tipificados.

• Implantação e oferta qualificada de serviços em


territórios de vulnerabilidade e risco social, de
acordo com o diagnóstico das necessidades e
especificidades locais e regionais.
CRITÉRIOS DE PARTILHA
• Atendimento das prioridades nacionais e estaduais
pactuadas. As prioridades estaduais e regionais
devem ser objeto de pactuação na CIB e de
deliberação nos CEAS à luz da normatização
nacional. As prioridades de âmbito municipal e do
DF devem ser deliberadas em seus respectivos
Conselhos de Assistência Social.
CRITÉRIOS DE PARTILHA

• Equalização e universalização da cobertura dos


serviços socioassistenciais.

Como esses critérios são muito recentes, é


importante consultar a NOB SUAS/2012,
principalmente os artigos 78 a 82, e as Resoluções
nº 1 da CIT e do CNAS de 2013, por exemplo.
CRITÉRIOS DE PARTILHA

Proteção Básica

• Nº de famílias no município
• Nº de famílias no Cadastro Único
• Extensão territorial
• Especificidades locais ou regionais
• Cobertura de vulnerabilidade por ciclo de vida
• Outros indicadores a serem pactuados na CIT.
CRITÉRIOS DE PARTILHA

Proteção Especial

Critérios de partilha têm como base situações de risco


pessoal e social, por violação de direitos, que subsidiam
a elaboração de parâmetros e o estabelecimento de
teto para o repasse de recursos do cofinanciamento
federal, considerando a estruturação de unidades ou
equipes de referência para operacionalizar os serviços
necessários em determinada realidade e território.
FLUXO DO FINANCIAMENTO DO SUAS
Partilha/ Pactuação (critérios pré-estabelecidos)

ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO -
CONSELHO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

ACOMPANHAMENTO PELO GESTOR FEDERAL


Planejamento e Preenchimento do Plano de Ação

Avaliação do Conselho – Plano de Ação

Execução dos
Repasse dos Recursos Serviços, programas
e projeto

Prestação de Contas – Preenchimento das


informações do Demonstrativo

Parecer do Conselho

ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO


GESTOR FEDERAL
CRITÉRIOS DE PARTILHA

A NOB SUAS 2012 dispõe, ainda, que as unidades de


serviços de proteção social especial podem ter
distintas capacidades de atendimento e de
composição, em função das dinâmicas territoriais e
da relação entre estas unidades e as situações de
risco pessoal e social, que devem estar previstas nos
planos de assistência social.
COFINANCIAMENTO DO SUAS
O artigo 30 da LOAS estabelece como condição para os repasses
de recursos aos municípios, estados e DF a criação e
funcionamento de:
Conselho de Assistência Social, de composição paritária
entre governo e sociedade civil;
Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos
respectivos Conselhos de Assistência Social; e
Plano de Assistência Social.

Foi determinada, ainda, como condição para transferência de


recursos do FNAS aos estados e municípios a comprovação de
recursos próprios destinados à assistência social, alocados em
seus respectivos fundos de assistência social.
COFINANCIAMENTO DO SUAS
Esse dispositivo reafirma a importância do
cofinanciamento dos serviços e programas, que se efetua
por meio de transferências automáticas entre os fundos de
assistência social e de alocação de recursos próprios
nesses fundos nas três esferas de governo.

Além disso, a LOAS prevê que os estados e municípios


responsáveis pela utilização dos recursos dos fundos de
assistência social devem exercer o controle e o
acompanhamento dos serviços e programas por meio dos
respectivos órgãos de controle.
INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS FUNDOS
Apesar de não haver estrutura única recomendável, certas funcionalidades
são aplicáveis a todos os casos:
 Lei de criação do fundo;
ASPECTOS LEGAIS  Decreto de regulamentação do fundo;
 Inscrever o FAS no CNPJ.

Definir o gestor ordenador de despesas e o gestor


ASPECTOS POLÍTICO- financeiro;
ADMINISTRATIVOS Subordinar o fundo à Secretaria de Assistência Social;
Definir equipe do FMAS.

Constituir Unidade Orçamentária;


Instituir Unidade Gestora;
Realizar planejamento orçamentário e financeiro;
Realizar programação financeira e fluxo de caixa;
ASPECTOS Realizar execução orçamentária e financeira e contábil;
ORGANIZACIONAIS Realizar monitoramento, avaliação e controle;
Prestar Contas ao Conselho em relatórios de fácil
compreensão;
Prestar contas ao MDS por meio do Demonstrativo Sintético
Anual de Execução Físico-Financeiro do SUAS.
OS FUNDOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Os fundos de assistência social têm um papel
fundamental no desenvolvimento da política de
assistência social.

Inicialmente, eles foram utilizados como meio para


superação da transferência de recursos pela lógica
convenial, que apresentava inúmeros problemas, como
a descontinuidade na execução dos serviços, a
desigualdade na partilha de recursos e a falta de uma
tipologia de programas e serviços a serem estruturados
e executados pelos gestores locais.
OS FUNDOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Para viabilizar a execução orçamentária e


financeira por meio de fundos públicos, foi criado
um arcabouço jurídico e operacional a fim de
superar os problemas do modelo anterior.
OS FUNDOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Os repasses ocorrem por meio de transferências fundo


a fundo, realizadas pelo Fundo Nacional de
Assistência Social (FNAS) aos fundos estaduais e
municipais, de forma regular e automática.

Isso possibilita que os gestores disponham dos


recursos pactuados nas comissões intergestoras e
deliberados nos conselhos de assistência social para
cumprir sua programação de ações e serviços.
OS FUNDOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
O FNAS é um fundo público de gestão orçamentária,
financeira e contábil, que tem como objetivo
cofinanciar gestão, serviços, programas, projetos e
benefícios de assistência social.

Nele são alocados os recursos federais destinados ao


cofinanciamento das ações da política de assistência
social.
OS FUNDOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Os repasses realizados pelo FNAS são classificados em
duas modalidades:
• transferência voluntária ou convenial e
• repasse fundo a fundo, que é realizada praticamente
em todos os municípios e estados.

Os fundos de assistência social devem ser constituídos


como unidade orçamentária e gestora, subordinados ao
órgão responsável pela assistência social nas
respectivas esferas de governo.
OS FUNDOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Os recursos próprios (provenientes do tesouro de cada


ente) e os recebidos dos fundos de assistência de outras
esferas devem, obrigatoriamente, ser alocados na
unidade orçamentária própria do fundo.

Nesse sentido, os fundos são instrumentos importantes


para viabilizar uma gestão transparente e racional de
recursos, contribuindo para o fortalecimento e a
visibilidade da assistência social no interior da
administração pública.
CARACTERÍSTICAS DOS FUNDOS DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL
• Concentram os recursos utilizados para atingir os
objetivos da PNAS e da legislação complementar;
• Viabilizam o cofinanciamento de cada esfera de
governo;
• Fornecem publicidade dos gastos realizados na
assistência social;
• Facilitam o acompanhamento dos gastos pelos
conselhos de assistência social;
• Possibilitam a implementação do comando único em
cada esfera;
CARACTERÍSTICAS DOS FUNDOS DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
• Possibilitam:
O repasse regular e automático;
A simplificação dos processos de trabalho;
O aperfeiçoamento do controle e avaliação dos
serviços e ações;
A reprogramação de saldos e a não devolução
deste à União ao final do exercício;
O aprimoramento dos processos de comprovação
de gastos;
CARACTERÍSTICAS DOS FUNDOS DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
• Criam um nicho de conhecimento especializado e
interdisciplinar entre a execução financeira,
orçamentária e a própria execução da política de
assistência social em si;
• Facilitam o acompanhamento e fiscalização dos
órgãos de controle municipais, estaduais e federais;
• Facilitam o acompanhamento da execução pelos
gestores locais e federal;
CARACTERÍSTICAS DOS FUNDOS DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL
• Auxiliam no avanço do processo de
descentralização;
• Viabilizam a prestação de contas por meio de
instrumento próprio, denominado “Demonstrativo
Sintético Anual de Execução Físico Financeira”; e
• Auxiliam na segurança dos direitos sociais previstos
na CF/88 e na PNAS.
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SUAS 2012
(NOBSUAS 2012)
Estabelece um processo articulado de planejamento,
acompanhamento e avaliação por meio de instrumentos
como PPA, LDO, LOA, Plano de Assistência Social e o pacto
de aprimoramento do SUAS.

A NOBSUAS 2012 fortalece a PNAS ao disciplinar de forma


clara que os fundos de assistência social devem ter:
• unidade orçamentária e gestora subordinadas ao órgão
responsável pela política de assistência social e
• ordenação de despesa vinculada ao gestor da
assistência social.
Atenção! É importante que a gestão dos fundos
traduza as decisões e prioridades estabelecidas nos
seguintes instrumentos de planejamento: PPA, LDO,
LOA e Plano de Assistência Social, que devem ser
elaborados de forma articulada, a fim de preservar a
continuidade dos serviços, benefícios, programas e
projetos, garantindo assim os direitos dos cidadãos.
FUNDOS PARALELOS
Um grande desafio para o SUAS é equacionar a
autonomia que os entes possuem de criar e
operacionalizar fundos paralelos, em contraponto à
execução e ao desenho de um sistema único, com
objetivos e prioridades comuns.

Os recursos executados por meio dos fundos paralelos


não passam pelo crivo do controle social.
FUNDOS PARALELOS
Em alguns casos, esses fundos trazem novamente a
lógica assistencialista, de descontinuidade e
pulverização das ações, centralização tecnocrática,
fragmentação institucional, dentre outros aspectos
negativos.

Além disso, os fundos paralelos dificultam o controle


sobre os gastos de recursos e a transparência.
REPROGRAMAÇÃO DE SALDOS
O saldo existente em 31 de dezembro de cada ano dos
recursos financeiros repassados pelo FNAS aos fundos
de assistência social municipais, estaduais e do DF
poderá ser reprogramado, dentro de cada nível de
proteção social, para todo o exercício seguinte, desde
que o órgão gestor tenha assegurado à população,
durante o exercício em questão, os serviços
socioassistenciais cofinanciados correspondentes a
cada Piso de Proteção.
(Art. 11 da Portaria nº 625/2010).
REPROGRAMAÇÃO DE SALDOS

Exceção a essa regra: recursos do


PROJOVEM, que possuem legislação
específica (Art. 4º da Lei
11.692/2008).
REGRAS PARA REPROGRAMAÇÃO DE SALDOS

1. Prestar os serviços socioassistenciais cofinanciados


correspondentes a cada piso de proteção de forma
contínua e sem interrupção;

2. Apresentar proposta de reprogramação de saldo


financeiro não executado no exercício anterior para
apreciação do Conselho de Assistência Social;
REGRAS PARA REPROGRAMAÇÃO DE SALDOS

3. Após parecer favorável do Conselho de Assistência Social,


aplicar o saldo reprogramado dentro de cada nível de
Proteção em que foi repassado e vincular aos serviços; e

4. Devolver ao FNAS o recurso financeiro acumulado em


decorrência da não prestação dos serviços, de sua
interrupção ou da não aprovação pelo Conselho de
Assistência Social, inclusive os saldos provenientes de
receitas obtidas com a aplicação financeira desses
recursos.
Importante! Os recursos destinados à implantação dos
serviços/programas não podem ser reprogramados da
mesma forma:

 Nos casos de atraso na implantação, o gestor deve


reprogramar o recurso para a mesma finalidade em que
foi repassado, até a efetiva implantação;

 Caso o serviço não seja implantado, o gestor deverá


devolver o recurso repassado pela União, devidamente
atualizado.
Como realizar a apuração do saldo a ser reprogramado?
Para apuração do valor exato a ser reprogramado deve-se aplicar a
seguinte fórmula:
a) Verificar, por meio de extrato bancário, o saldo constante em cada
conta recebedora de recursos do FNAS;
b) Subtrair os valores inscritos em Restos a Pagar, ou seja, os
comprometidos, e ainda os valores em trânsito referentes às ordens
de pagamento emitidas em 2012 e compensadas somente em 2013;
c) O resultado da operação é o valor passível de reprogramação,
cumpridas as condições citadas no próximo slide.

Para aplicação dos valores reprogramados, será necessário a sua


incorporação ao orçamento do Fundo de Assistência Social a título de
crédito adicional com a justificativa de superávit financeiro, conforme
previsto nos artigos 41 e 43 da Lei nº 4.320/64.
Como acompanhar a execução dos recursos reprogramados?

a) Verificar se foram incorporados ao orçamento;


b) Inserir no processo de pagamento indicativo de que a despesa
refere-se a saldos que foram reprogramados (exemplo: escrever
na capa do processo - “pagamento referente a recurso
reprogramado”);
c) Indicar, ainda, que Resolução ou outro documento o Conselho
de Assistência Social aprovou a reprogramação;
d) Caso não se tenha como acompanhar a execução destes saldos
reprogramados por meio de sistema informatizado, sugerimos a
elaboração de planilhas com os dados do pagamento a fim de
que se possa acompanhar a execução da reprogramação
aprovada pelo Conselho de Assistência Social.
Revisão

Questão 1 V F
O princípio da universalidade diz
respeito à garantia da transparência e
de pleno acesso a qualquer interessado
às informações necessárias à
X
fiscalização do uso dos recursos
públicos.

102
Revisão

Questão 2 V F
A classificação funcional de
despesa responde à seguinte
questão: em que serão gastos os
recursos alocados?
X

103
Revisão

Questão 3 V F
A LOA orienta a elaboração e
execução da LDO do ano seguinte,
apontando a direção dos gastos
públicos e indicando os parâmetros
que devem nortear a elaboração do X
projeto de lei orçamentária para o
exercício subsequente.

104
Revisão

Questão 4 V F
É condição para os repasses de
recursos aos municípios e estados
a criação e funcionamento de:
X
• Conselho de Assistência Social;
• Fundo de Assistência Social; e
• Plano de Assistência Social.

105
Revisão
Questão 5 V F
O princípio do equilíbrio
estabelece que os valores
autorizados para a realização das
despesas devem ser compatíveis X
com os valores previstos para a
arrecadação das receitas.

106
Revisão

Questão 6 V F
Em caso de interrupção da oferta
do serviço, o gestor deve sempre
devolver os recursos referentes ao
período da interrupção por meio X
de depósito ao FNAS.

107
Revisão

Questão 7 V F
As diretrizes do SUAS
estabelecem a obrigatoriedade do
cofinanciamento apenas em duas
esferas de governo (federal e
estadual).
X

108
Revisão
Questão 8 V F
Os critérios de partilha devem ser
pactuados nas instâncias da PNAS.

109
Revisão

Questão 9 V F
É responsabilidade dos conselhos de
assistência social o acompa-
nhamento sistemático da execução
orçamentária e financeira do fundo
de assistência social na sua esfera de
governo.
X

110
Revisão
Questão 10 V F
O gestor deve planejar o
orçamento da assistência social
de acordo com os instrumentos
próprios da Política de Assistência
Social: o pacto de aprimoramento
da gestão do SUAS e o Plano de
Assistência Social, que devem
X
estar refletidos no PPA, LDO e
LOA.

111
Revisão

Questão 11 V F
O PPA estabelece programas e
metas governamentais de médio
prazo, com vigência de dois anos.
X

112
Revisão

Questão 12 V F
É responsabilidade exclusiva dos
municípios a criação de ouvidoria
do SUAS, preferencialmente com
profissionais do quadro efetivo. X

113
Revisão
Questão 13 V F
Os novos critérios de partilha de
recursos da NOB-SUAS 2012 têm
como pressupostos a implantação e
oferta qualificada de serviços
socioassistenciais nacionalmente
tipificados, em territórios de X
vulnerabilidade e risco social, de
acordo com o diagnóstico das
necessidades e especificidades locais
e regionais.
114
Índice de Gestão Descentralizada do Sistema
Único de Assistência Social (IGD SUAS)

O IGDSUAS busca avaliar a qualidade da gestão


descentralizada dos serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais do SUAS.

De acordo com os resultados alcançados pelos entes, a


União apoia financeiramente a gestão municipal e
estadual como forma de incentivo.
Índice de Gestão Descentralizada do Sistema
Único de Assistência Social (IGD SUAS)

O IGDSUAS é um índice que varia de zero a um.

Quanto mais próximo de um estiver o índice, melhor é


o desempenho da gestão e maior será o valor do apoio
financeiro repassado aos estados e municípios.
Índice de Gestão Descentralizada do Sistema
Único de Assistência Social (IGD SUAS)

O índice foi criado para induzir à melhoria de aspectos


prioritários para a gestão do SUAS.

Com base nos resultados apurados, os entes que


apresentam bom desempenho recebem os recursos
para investir em atividades voltadas ao aprimoramento
da gestão do SUAS.
Índice de Gestão Descentralizada do Sistema
Único de Assistência Social (IGD SUAS)

As variáveis selecionadas para compor o índice


apontam aos gestores quais aspectos da gestão
precisam ser melhorados e o repasse procura
recompensar os esforços realizados por cada
município, DF e estado no alcance dos resultados.
Índice de Gestão Descentralizada do Sistema
Único de Assistência Social (IGD SUAS)
O IGDSUAS possui duas modalidades:

• Índice de Gestão Descentralizada dos Municípios


(IGDSUAS-M), aplicado aos municípios e ao DF; e

• Índice de Gestão Descentralizada dos Estados


(IGDSUAS-E), aplicado aos estados.
IGD SUAS - M

O IGDSUAS dos municípios é calculado com base no


resultado da média do IDCRAS (obtido no CENSO
SUAS), com peso 4, e da execução financeira
ajustada (obtida com os dados de execução dos
municípios), que tem peso 1.

FÓRMULA DO
IGDSUAS - M: ((IDCRAS MÉDIO X 4) + (EXEC. FINANC. AJUSTADA X 1))

5
IGD SUAS - M
IDCRAS MÉDIO: possui 4 indicadores referentes aos CRAS:
• Atividades realizadas;
• Horário de funcionamento;
• Recursos humanos; e
• Estrutura física.

Cada dimensão do IDCRAS Médio pode ser enquadrada


em quatro graus de desenvolvimento, que depois são
classificadas nos seguintes estágios: insuficiente, regular,
suficiente e superior.
IGD SUAS - M
EXECUÇÃO FINANCEIRA AJUSTADA: obtida
mediante as informações de prestação de contas.
O cálculo considera o total de recursos repassados
pelo MDS aos municípios durante o exercício
financeiro e a proporção de recursos gastos no
período.
IGD SUAS - M
Os recursos do IGDSUAS são transferidos apenas
para os municípios e o DF que aderiram ao SUAS e
cujo valor do IGDSUAS-M seja superior a 0,2.

Pagamento mínimo:
• É assegurado aos municípios que atingirem o índice
mínimo estabelecido o valor mínimo de repasse
mensal equivalente a 500 reais.
• É assegurado aos municípios que atingirem o
IGDSUAS-M igual ou superior a 0,9 o valor mínimo
de repasse mensal equivalente a 1.500 reais.
IGDSUAS - M

Para aprofundar o tema do IGDSUAS e


conhecer melhor seus critérios, consulte o
Caderno de Orientações sobre o índice de
Gestão Descentralizada do SUAS, disponível
no sítio do MDS.
IGD SUAS - E

O IGDSUAS-E é aplicado aos estados.

Seu cálculo considera o IDCRAS Médio dos


municípios de seu território e a EXECUÇÃO
FINANCEIRA AJUSTADA de todos os municípios
do estado.
IGD SUAS - E
Os recursos de apoio à gestão descentralizada do
SUAS são transferidos apenas para os estados
cujo IGDSUAS-E seja superior a 0,2.

É assegurado aos estados que atingirem o índice


mínimo estabelecido o valor mínimo de repasse
mensal de dez mil reais.
Utilização do IGD SUAS
O pré-requisito para execução dos recursos do IGDSUAS é o
planejamento das ações de forma coordenada e com o
objetivo de melhorar a gestão local do SUAS.

O gestor deve identificar o que é necessário para aprimorar


a gestão dos serviços de caráter continuado, de programas,
dos benefícios e dos projetos de assistência social.
Atenção! O IGDSUAS não permite o uso do antigo
paradigma da lista de itens de despesas, como era
feito com os recursos transferidos por meio de
convênios.
Utilização do IGD SUAS
O aprimoramento da gestão do SUAS compreende
doze ações:
1. Gestão de serviços;
2. Gestão e organização do SUAS;
3. Gestão articulada e integrada dos serviços e
benefícios socioassistenciais;
4. Gestão articulada e integrada com o Programa
Bolsa Família e o Plano Brasil Sem Miséria;
Utilização do IGD SUAS
5. Gestão do trabalho e educação permanente na
assistência social;
6. Gestão da informação do SUAS;
7. Implementação da vigilância socioassistencial;
8. Apoio técnico e operacional aos conselhos de
assistência social, observado o percentual mínimo
fixado;
Utilização do IGD SUAS
9. Gestão financeira dos fundos de assistência
social;
10. Gestão articulada e integrada com os Programas
BPC na Escola e BPC Trabalho;
11. Gestão e organização da rede de serviços
assistenciais;
12. Monitoramento do SUAS.
Utilização do IGD SUAS

As despesas a serem realizadas com os recursos


do IGD SUAS não possuem uma lista exaustiva do
que se pode ou não gastar com o recurso, mas
uma orientação geral das macroações que podem
ser desenvolvidas.
Utilização do IGD SUAS

É importante destacar que pelo menos 3% dos


recursos transferidos no exercício financeiro, no
âmbito do IGD SUAS, devem ser gastos com
atividades de apoio técnico e operacional aos
conselhos de assistência social.

Além disso, é vedado por lei o pagamento de


pessoal efetivo e gratificações de qualquer
natureza a servidor público dos municípios, DF
ou estados com recursos do IGD SUAS.
Utilização do IGD SUAS

Como vimos, a regra básica para utilização dos recursos do


IGDSUAS é que o gasto seja realizado para aprimoramento
da gestão do SUAS, respeitando as doze ações listadas.

Exemplos de gastos com recursos do IGDSUAS:


• Compra de equipamentos eletrônicos (computadores,
serviços de internet, impressoras, datashow)
destinados à gestão do SUAS, ao controle social ou à
execução dos serviços socioassistenciais;
Utilização do IGD SUAS

• Realização de capacitações, encontros e oficinas para


trabalhadores do SUAS, gestores e conselheiros de
assistência social;

• Contratação por tempo determinado de pessoas


jurídicas ou físicas para ministrar capacitações
referentes ao SUAS;

• Locação de espaço físico e logística para capacitações,


encontros e oficinas de interesse do SUAS;
Utilização do IGD SUAS
•Compra de veículos e combustíveis utilizados nos
serviços socioassistenciais, nas atividades da gestão
ou do Conselho de Assistência Social;

•Custeio de diárias e passagens dos trabalhadores do


SUAS, gestores e conselheiros para participação nos
eventos do SUAS;

•Desenvolvimento de ferramenta informacional e de


tecnologias que apoiem a organização do SUAS;
Utilização do IGD SUAS
• Aquisição de mobília (mesas, cadeiras, estantes,
armários, telefones) para a estrutura física do
ambiente onde é feita a gestão, o controle social ou
o atendimento das famílias;

• Aquisição de materiais de consumo e expediente,


tais como papéis, tinta para impressoras, lápis,
canetas, pastas, entre outros;
Utilização do IGD SUAS
• Deslocamentos e apoio às atividades de:

Equipes dos serviços socioassistenciais para


realização de visitas e acompanhamento das
famílias em situação de vulnerabilidade e risco
social;

Conselheiros para acompanhamento e fiscalização


dos serviços da rede socioassistencial;
Utilização do IGD SUAS

 Campanhas de divulgação voltadas à população


sobre os direitos socioassistenciais, ações do SUAS,
BPC, Programa Bolsa Família e Plano Brasil Sem
Miséria por meio da elaboração de materiais
informativos (cartazes e panfletos), divulgação em
rádio, televisão, carro de som, teatro e outros
meios.
Exercício 7
Índice de Gestão Descentralizada do
Programa Bolsa Família (IGD PBF)

O IGD PBF é um instrumento de promoção e


fortalecimento da Gestão do Programa Bolsa
Família.

É um índice que mede:


• a cobertura cadastral,
• a qualidade da gestão do Cadastro Único e
• a qualidade e integridade das informações sobre
o acompanhamento das condicionalidades das
áreas de educação e de saúde.
IGD PBF
O IGD PBF é um índice que varia de zero a um.
Quanto mais próximo de um estiver o índice, melhor
é o desempenho da gestão e maior será o valor do
apoio financeiro repassado aos estados e municípios.

O IGD PBF serve tanto para medir a qualidade da


gestão do PBF e Cadastro Único, como para
incentivar a obtenção de resultados cada vez
melhores.
IGD PBF

O IGD PBF possui duas modalidades:

• Índice de Gestão Descentralizada dos Municípios


(IGD PBF-M), aplicado aos municípios e ao DF; e

• Índice de Gestão Descentralizada dos Estados (IGD


PBF-E), aplicado aos estados.
IGD PBF-M

A transferência dos recursos é compreendida como


um direito alcançado pelos municípios que
realizaram as ações e atingiram os índices mínimos
estabelecidos na legislação vigente.
IGD PBF-M
O IGD-M contribui para que os municípios e o DF
busquem, de forma continuada, aprimorar a gestão
do PBF e Cadastro Único.

A prestação de contas deve ser realizada ao Conselho


Municipal de Assistência Social (CMAS).
IGD PBF-M

Fórmula de cálculo do IGD PBF-M:

Vamos conhecer cada fator a seguir.


IGD PBF-M

• Fator I é o fator de operação: corresponde à média


das seguintes variáveis:

Taxa de Cobertura Qualificada de Cadastros;


Taxa de Atualização Cadastral;
Taxa de Acompanhamento da Frequência
Escolar; e
Taxa de Acompanhamento da Agenda de Saúde.
IGD PBF-M
• Fator II é o fator de adesão ao SUAS;

• Fator III é o fator de informação da apresentação da


comprovação de gastos dos recursos do IGD-M - indica se
o gestor do FMAS lançou no SuasWeb a comprovação de
gastos ao CMAS; e

• Fator IV é o fator de informação da aprovação total da


comprovação de gastos dos recursos do IGD-M pelo CMAS
- indica se o Conselho registrou no SuasWeb a aprovação
integral das contas apresentadas pelo gestor do FMAS.
IGD PBF-M

NÃO há repasse de recursos:

• Se alguma taxa do Fator I for menor que 0,20 ou


• O resultado final do Fator I estiver abaixo de 0,55 ou
• Um dos outros fatores for igual a zero.
IGD PBF - M

Para aprofundar os conhecimentos sobre


o cálculo do IGD-M do PBF, consulte o
Caderno do IGD-M, disponível no sítio do
MDS.
IGD PBF-E

O IGD-E é um indicador que mede o desempenho dos


estados na gestão do Cadastro Único e PBF,
considerando a qualidade do Cadastro Único (validade
e atualização dos cadastros) e do acompanhamento
das condicionalidades de saúde e educação em todos
os municípios de cada estado.
IGD PBF-E

Com base nos resultados apurados, os estados que


apresentam bom desempenho recebem recursos
financeiros para investir em atividades voltadas para a
gestão compartilhada do PBF e Cadastro Único.

Os recursos são repassados aos estados diretamente


do FNAS para o Fundo Estadual de Assistência Social
(FEAS).
IGD PBF

É importante destacar o caráter intersetorial do PBF:


parceria entre o gestor municipal, os responsáveis
pelo acompanhamento das condicionalidades de
educação e saúde, representantes da assistência
social e a Instância de Controle Social do PBF ou
CMAS.
Utilização do IGD PBF
O MDS não define quais ações devem ser custeadas
com os recursos do IGD PBF. Entretanto, é de comum
entendimento que tais recursos estão vinculados à
gestão do PBF e Cadastro Único.

Não há definição prévia do MDS sobre o percentual de


recursos do IGD PBF a ser alocado nas áreas de
assistência social, educação, saúde ou em outras áreas.
Não cabem, portanto, partilhas dos recursos entre as
áreas envolvidas.
Utilização do IGD PBF

Embora o recurso do IGD PBF esteja garantido em lei, o


repasse não é perene, o que pode comprometer o
pagamento de despesas fixas como salários de
servidores, por exemplo.
Utilização do IGD PBF
Exemplos de atividades de gestão do Cadastro
Único e PBF:

• Compra de computadores, notebooks,


impressoras, toners, modem para internet e
outros equipamentos usados nas tarefas do PBF e
Cadastro Único;

• Reforma das instalações da gestão do PBF e do


Cadastro Único;
Utilização do IGD PBF
• Compra de móveis e materiais de expediente;

• Capacitação de entrevistadores do Cadastro Único;

• Aluguel de espaço para a realização de eventos,


capacitações e ações complementares ao PBF
envolvendo os beneficiários, os técnicos do PBF e do
Cadastro Único e os conselheiros responsáveis pelo
controle social;
Utilização do IGD PBF
• Aquisição de veículos, desde que sejam
exclusivamente utilizados nas ações do PBF e do
Cadastro Único;

• Capacitações para os servidores sobre o


acompanhamento das condicionalidades;
Utilização do IGD PBF
• Divulgação de campanhas de inclusão, atualização
cadastral e cumprimento das condicionalidades por
meio de cartazes, panfletos, carros de som, jornais,
rádios, entre outros meios;

• Promoção de palestras para as famílias beneficiárias


sobre as condicionalidades e regras do PBF;
Utilização do IGD PBF
• Implementação de ações complementares ao PBF
(alfabetização de adultos, capacitação profissional,
educação financeira, acesso ao microcrédito
produtivo orientado, entre outros); e

• Atividades de controle social do PBF e do Cadastro


Único (o município deve destinar pelo menos 3% dos
recursos recebidos pelo IGD PBF ao colegiado que
acompanha as ações do PBF e do Cadastro Único).
Utilização do IGD PBF

Atenção! Os mecanismos de contratação de


bens e serviços com recursos do IGD PBF
devem seguir os mesmos procedimentos
previstos nas leis, ou seja, devem ter licitação,
empenho, liquidação e pagamento, como já é
feito habitualmente com os recursos próprios.
Oficina de aprendizagem nº 4
Obrigado pela atenção!

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