2021 - Corpo e Afeto (Livro)
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Corpo e afeto
população negra em pauta
CORPO E AFETO
população negra em pauta
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129
https://doi.org/10.37008/978-65-81368-71-5.23.10.21
R
ISBN 978-65-81368-71-5
www.editorabagai.com.br /editorabagai
/editorabagai [email protected]
Wesley Henrique Alves da Rocha
Érika Aparecida de Oliveira
organizadores
CORPO E AFETO
população negra em pauta
1.ª Edição - Copyright© 2021 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Bagai.
Revisão Os autores
AFETOS E (RE)EXISTÊNCIAS DE
CORPOREIDADES NEGRAS NO AMBIENTE
EDUCACIONAL................................................................................58
Douglas Santos Gois
Ana Luisa Alves Cordeiro
SOBRE OS ORGANIZADORES.............................................70
ÍNDICE REMISSIVO.....................................................................71
ALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO: POR UMA
LEITURA SOBRE OS ATRAVESSAMENTOS
DO RACISMO NA CONSTITUIÇÃO
SUBJETIVA
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Corpo e Afeto
“escuta” para os sujeitos que nos procuram, especialmente para aqueles que
vem sendo historicamente silenciados, como é o caso das pessoas negras.
Posto isso, a proposta deste trabalho é discutir as especificidades
que atravessam a constituição subjetiva da pessoa negra, tendo em vista,
que a marca do racismo ainda se coloca de forma tão presente e cotidiana
no Brasil. Sendo assim, partirei das noções de alienação e separação no
ensino lacaniano, para em seguida pensar o racismo como uma marca
cultural no Brasil e suas possíveis consequências sobre os negros.
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tista que a criança alcançaria, mas diz de uma lógica onde se insere a
constituição do sujeito.
Para falar de cada uma delas, Lacan se serve da teoria dos conjuntos:
reunião e interseção. Ao articular a dimensão da alienação, Lacan (1998
[1964]) propõe dois conjuntos: o do ser (sujeito) e o do Outro (sentido).
O que está em jogo é uma escolha forçada entre o ser e o sentido. O
sentido remete ao Outro da linguagem na qual o sujeito se constitui.
Se o sujeito escolhe “ser”, ou seja, escolhe não se alienar no campo do
Outro, ele não se constitui. Mas, se escolhe o “sentido”, se aceita alienar
seu desejo no desejo do Outro, ele pode advir como sujeito. Quando
falamos aqui de “escolha”, não se trata de uma escolha deliberada; diz
respeito a algo da ordem inconsciente, mas ainda sim constitutiva, no
qual o sujeito se faz responsável também por ela.
Ao escolher o sentido, entretanto, há a perda do ser, pois o sujeito
advém em outro lugar e não de si mesmo. Por isso, em psicanálise, não
lidamos com o ser, nem falamos em essência no ser humano. Assujeitar-se
ao Outro implica necessariamente na perda de si mesmo. Nesse sentido,
o sujeito ($) surge em sua falta-a-ser como efeito do significante. Por
outro lado, ao se assujeitar ao Outro, a criança se torna um sujeito da
linguagem. Precisamente, Lacan (1998 [1964]) nos oferece o seguinte
esquema como chave de leitura para a alienação:
O ser O O sujeito
(o sujeito) não sujeito (o outro)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BROUSSE, Marie- Hélène. O inconsciente é a política. São Paulo: Escola Brasileira de
Psicanálise, 2003.
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FANON, Frantz. Peles negras, máscaras brancas. (1952) Salvador: EDUFBA, 2008.
LACAN, Jacques. O aturdito. (1972a) In: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed. 2003. p. 448 – 497.
LACAN, Jacques. O Seminário, livro 19 – ...ou pior. (1972b) Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed, 2012.
LACAN, Jacques. Notas sobre a criança (1969). In: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed, 2003. p. 369-370.
SALES, Jôse. Racismo no Brasil: um olhar psicanalítico. Rio de Janeiro: Autografia, 2019.
VIEIRA, Marcus André. A madame saiu: Lélia Gonzalez e a subversão do sujeito. Radar
- Blog da Escola Brasileira de Psicanálise. 2021. Disponível em https://ebp.org.br/rj/blog/
index.php/2021/04/28/a-madame-saiu/ Acesso em: 01 de maio de 2021.
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TRONCO EM PÉ, FOLHAS NO CHÃO,
FRUTOS AO VENTO: ANTÍGONA,
ANTÔNIA E ANTIRRACISMO EM CENA
INTRODUÇÃO
2
Multiartista, pesquisadora do corpo negro e seus atravessamentos e discente do 5º
semestre do curso de licenciatura em teatro. Núbia Kalumbí é uma travesti preta. O
nome com o qual será citada no capítulo, retrata o nome social da discente (UNEB/
Campus VII). CV: http://lattes.cnpq.br/5371898383334566
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Doutor em Literatura e Cultura (UFBA). Professor de dramaturgia no Curso de Licen-
ciatura em Teatro (UNEB/ Campus VII). CV: http://lattes.cnpq.br/8395332976995051
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como Medeia negra, Oxum, Erê e Exu, a boca do universo”. A falta da publi-
cação de uma Antologia da dramaturgia de Arcades é tanto sintoma da
pouca atenção que o mercado editorial dá a textos dramatúrgicos, quanto
do constante apagamento de obras dedicadas à cosmovisão negra do mundo.
No texto da peça, conseguido com um de seus atores4, a heroína tem
como mesmo objetivo enterrar seu irmão, Patrício, cujo corpo é ocultado
durante uma intervenção policial. A fábula é retirada de um caso real,
noticiado pela imprensa como a “chacina do Cabula”. A cena escolhida para
montagem de Kalumbí é um recorte metonímico de uma das principais
características do texto grego: o embate ideológico, via diálogo, entre Antí-
gona e Ismene. O texto de Arcades também foca nesse conflito, havendo,
agora, um embate ideológico e afetivo entre as irmãs Antônia e Esmera, duas
mulheres negras em lados opostos com relação aos processos de colonização.
A montagem da obra foi realizada na disciplina Metodologias da
Encenação, no 4º semestre do curso de licenciatura em teatro, na Universidade
do Estado da Bahia (Campus VII). A encenação foi a público em março de
2020, como resultado, na disciplina, de um trabalho de quatro meses. Nesse
período, foram promovidos encontros para debates teóricos sobre as peças
Antígona, de Sófocles, e Antônia, de Daniel Arcades, preparação corporal
e emocional das atrizes e ensaios para construção da cena completa. Para
análise dos textos e do processo, utiliza-se referenciais negros, como O que
é racismo estrutural (ALMEIDA, 2019), Necropolítica (MBEMBE, 2018) e
Vivendo de amor (hooks, 2010), suportes para discutir o contexto histórico,
a estética apresentada na montagem e a poética de Arcades.
Este capítulo divide-se em três momentos, como num processo de
crescimento e expansão de uma árvore: no primeiro momento, pensa-se
a raiz histórica do debate proposto em Antônia, e sua relação dialógica
com Antígona; no segundo, com a árvore de pé, reflete-se o processo
estético de construir e diluir texto em cena; por último, mapeia-se os
frutos que essa árvore deixou no processo de ensino e aprendizagem das
profissionais envolvidas, a partir de entrevista com as atrizes.
4
O texto da peça foi disponibilizado por Filipe Dias, intérprete de Creonte em
Antônia. Filipe Dias, hoje, atua como professor de Metodologias da Encenação no
curso de Licenciatura em teatro (UNEB/Campus VII).
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À GUISA DE CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo Estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.
ARCADES, Daniel. Antônia. Salvador – BA, 2015. Texto conseguido com o autor.
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hooks, bell. Vivendo de Amor. Tradução de Maísa Mendonça. Disponível em: https://
www.geledes.org.br/vivendo-de-amor/. Acesso em 09 jun. 2021.
MARTINS, Leda Maria. A fina lâmina da palavra. O Eixo e a Roda, v. 15, p. 55-84, 2007.
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IDENTIDADE ETNICORRACIAL ENTRE
CRIANÇAS NEGRAS NO CONTEXTO DE
COMPARAÇÃO SOCIAL
INTRODUÇÃO
8
Especialização em Neuropsicopedagogia Clínica (CENSUPEG). Psicóloga.
CV: http://lattes.cnpq.br/9154393638343858
9
Especialização em Metodologia do Ensino de Geografia (FLC). Professor de
Geografia (SEDU-ES). CV: http://lattes.cnpq.br/4951880321655249
10
Doutorado em Psicologia (UFES) Docente (UFES).
CV: http://lattes.cnpq.br/4087691008379051
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MÉTODO
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A análise dos dados, por sua vez, foi realizada a partir da utilização
de recursos metodológicos quantitativos e qualitativos. Para verificar a
associação entre as variáveis do estudo (categorias beleza, auto-cate-
gorização e mobilidade social), foi aplicado o teste Qui-quadrado de
Pearson por meio do software SPSS 20. As justificativas apresentadas
pelas crianças, frente às tomadas de posição em relação às situações
investigadas, foram sistematizadas por meio da Análise de Conteúdo
Categorial-Temática. Segundo Bardin (2002), essa é uma estratégia
que congrega um conjunto de técnicas de análise de ordem objetiva,
bem como a abordagem dos conteúdos e significados organizadores dos
discursos e narrativas sobre o fenômeno analisado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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referência para se parecerem, uma vê essa cor como a mais bonita, duas
escolheram a branca e cinco a cor parda.
Assumindo os dados em conjunto, destaca-se que a categoria beleza,
por constituir-se como estímulo positivo à elaboração da justificativa pela
criança, posto que a ideia de que o que é belo é positivo, está centrada sobre
a perspectiva de valorização do grupo escolhido. Como exemplos de justi-
ficativas para essas escolhas, foi possível verificar respostas como: “Porque
ela é morena bonita. Eu gosto da cor morena! Gosto mais da cor morena do que
da branca. Porque a branca, eles querem ser branco e não tem como” (Sujeito
10); e “porque ele é branco” (Sujeito 68). Em relação à análise do processo de
mobilidade social, observou-se que meninos e meninas desejavam mudar
de categoria etnicorracial a qual declararam pertencer para outra cate-
goria, e, a maior parte optou por mudar para a categoria pessoas brancas.
Em linhas gerais, nas justificativas, foi possível apreender que o desejo
pela mudança poderia estar relacionado aos aspectos físicos e também aos
efeitos da nomeação, que foram sendo revestidos de usos e significados
tidos como negativos nos contextos de vida e de interações sociais esta-
belecidas, conforme narrativas das crianças: “Porque ele é branco, ele tem o
cabelo muito bom, dá pra pentear certinho, cortar” (Sujeito 91); e “É... porque
tem gente que fica me chamando de preta, e ai eu queria ser branca” (Sujeito 38).
Os resultados encontrados no presente estudo corroboram com
aqueles verificados por Máximo, Larrain, Nunes e Lins (2012), que
analisaram que crianças brancas e morenas se identificaram do mesmo
modo como foram categorizadas, e já as negras tenderam a se autocate-
gorizar como morenas e brancas. Para os autores, isso revela um processo
de autobranqueamento das crianças negras.
As relações sociais no Brasil foram construídas sócio-histori-
camente a partir de imaginário baseado na noção de que quanto mais
claro o tom de pele, maior a probabilidade de associação do indivíduo
com características consideradas positivas. Isto também ocorre em
relação à negritude, em que quanto mais enegrecido, maior a chance de
ser relacionado com características sociais negativas (LIMA; VALA,
2004; LIMA; VALA, 2005; OLIVEIRA, 2005, SCHUMAN, 2014).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALVES, T.; SILVA, R. M. Estratificação das oportunidades educacionais no Brasil:
contextos e desafios para a oferta de ensino em condições de qualidade para todos.
Educação & Sociedade, Campinas, v. 34, n. 124, p. 851-879, 2013.
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Nota: O presente estudo foi financiado pelo CNPq, a partir de bolsa de Iniciação Cien-
tífica recebida pela primeira autora. O relatório completo está disponível nos Anais da
Jornada de Iniciação Científica da UFES. Vitoria: PRPPG, 2016, v. 7.
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BRASILEIRA: O IMAGINÁRIO SOCIAL E A
IDENTIDADE CULTURAL VALIDADAS DO
REALISMO À CONTEMPORANEIDADE
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Imagem: “Maria Firmina dos Reis” - Ilustração do livro “Narrativas Negras” (autoria:
Coletivo Narrativas Negras/Editora Voo/Belo Horizonte/MG).
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REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. (Voloshinov, V.). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo:
Hucitec, 1988.
BROOKSHAW, David. 1983. Raça e cor na literatura brasileira. Porto Alegre: Mer-
cado Aberto.
CAMPOS, Maria Consuelo Cunha. Penas & papéis: estudos afro-brasileiros. Rio de
Janeiro: Armazém digital, 2006.
______________. Direitos das mulheres e injustiça dos homens. São Paulo: Editora
CORTEZ, 1989b.
GUILHADE, João Garcia de. Ai dona fea”. Cantiga Medieval: 1485. In: https://cantigas.
fcsh.unl.pt/cantiga.asp?cdcant=1520&pv=sim. Acesso em: ago. 2021.
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CORPOREIDADES NEGRAS NO
AMBIENTE EDUCACIONAL
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Jurandir Freire Costa (2019) nos fala que ser negro é ser violentado
constantemente, sem pausa, uma violência cruel que não para uma das
junções apresentadas por ele dessa violência é a da anulação da presença
do corpo negro, este não é um corpo desejado dentro da lógica da opres-
são racial, em que o branco, a brancura, é o representante e herdeiro do
progresso e desenvolvimento da humanidade, isto é, a representação
total da cultura, da civilização, da evolução humana, da beleza e da
intelectualidade (COSTA, 2019; GONZALEZ, 2020).
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REFERÊNCIAS
BONA, Denetem Toua. Cosmopoéticas do Refúgio. Florianópolis: Cultura e Bar-
bárie, 2020.
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e para o ensino da História afro-brasileira e africana. Brasília: SECAD/MEC, 2004.
COLLINS, Patricia Hill. A política sexual para as mulheres negras. In: COLLINS,
Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política
do empoderamento. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019, p. 217-255.
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Neusa Santos. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em
ascensão social. São Paulo: LeBooks Editora, 2019, p. 1-16.
GOMES, Nilma Lino. Trajetórias escolares, corpo negro e cabelo crespo: reprodução
de estereótipos ou ressignificação cultural?. Revista brasileira de Educação, p. 40-51,
2002. [2002a].
HOOKS, Bell. Vivendo de amor. O livro da saúde das mulheres negras: nossos passos
vêm de longe, v. 2, p. 188-198, 2010.
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HOOKS, bell. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante Editora, 2019.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. Visualizing the Body: Western Theories and African Subjects.
In: COETZEE, Peter H.; ROUX, Abraham P.J. (eds). The African Philosophy Reader.
Tradução para uso didático de Wanderson Flor do Nascimento. New York: Routledge,
2002, p. 391-415.
SANTOS, Sales Augusto dos. A Lei nº 10.639/03 como fruto da luta anti-racista do
Movimento Negro. In: SECAD, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização
e Diversidade. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal 10.639/03.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, 2005, p. 21-39.
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SOBRE OS ORGANIZADORES
E R I K A A PA R E C I DA DE
OLIVEIRA, nascida e criada em
Cuiabá (MT). Atualmente é psicó-
loga e mestranda no programa de pós-
-graduação em psicologia (UFMT).
L a t t e s : h t t p : // l a t t e s . c n p q .
br/2416404920152602
E-mail: [email protected]
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ÍNDICE REMISSIVO
A J
afeto 2, 5, 31, 65, 71 jovens 25, 32, 39, 47, 71
afirmação 44, 48, 71 L
alienação 5, 7-11, 15, 16, 18, 19, 22, 23, 71
literatura 5-7, 20, 22, 23, 33, 47-57, 68, 71
alunos 34, 62-64, 71
literatura brasileira 5-7, 47, 48, 50-52, 57, 71
alunos negros 34, 71
literatura negra 23, 71
apagamento 21-23, 59, 60, 71
aprendizagem 21, 61, 62, 64, 71 M
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Este livro foi composto pela Editora Bagai.
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