HRC Manual Plano Seguranca Paciente 151014
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Presidente do ISGH
Henrique Jorge Javi de Sousa
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PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
|ELABORAÇÃO|
| COLABORAÇÃO |
| VALIDAÇÃO |
| FORMATAÇÃO |
| DATA |
Outubro de 2014
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PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
| SUMÁRIO |
1. Introdução ......................................................................................................... 7
2. Objetivos............................................................................................................ 7
3. Legislação ......................................................................................................... 8
5. Caracterização do Estabelecimento................................................................... 10
6.1 Definição.......................................................................................................... 13
6.2 Objetivos.......................................................................................................... 13
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PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
7.2 Objetivo............................................................................................................ 14
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9. Anexos............................................................................................................. 27
10. Referências...................................................................................................... 32
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PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
| 1. INTRODUÇÃO |
Nos últimos anos, tem aumentado a discussão relacionada às boas práticas na assistência à saúde, tendo
em vista a ocorrência de eventos adversos, causando danos aos pacientes e a necessidade de prestar uma
assistência mais segura e de melhor qualidade.
A ocorrência de eventos adversos gera importante impacto no Sistema Único de Saúde (SUS), podendo
contribuir para o aumento da morbidade, mortalidade, tempo de tratamento e dos custos assistenciais, além
de repercutir em outros campos da vida social e econômica do país (BRASIL, 2013a).
O Ministério da Saúde lançou, em Abril de 2013, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, que tem por
objetivo geral contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do
território nacional (BRASIL, 2013b).
O Hospital Regional do Cariri foi o primeiro hospital público terciário construído no Interior do Ceará para
assistir a população dos 44 municípios da macrorregião do Cariri, que contempla as regiões de saúde de
Juazeiro, Crato, Brejo Santo, Iguatu e Icó. Com 27.126,47 metros quadrados, o HRC possui 213 leitos de
internação além de 93 leitos de atendimento de emergência. A assistência no HRC inclui as áreas de traumato-
ortopedia, neurologia (AVC Isquêmico), cirurgia geral, cirurgia vascular, cirurgia plástica, cirurgia buco-maxilo-
facial, neurocirurgia, gastroenterologia, urologia, clínica médica e cuidados intensivos. Inclui ainda a garantia
de exames complexos realizados com equipamentos modernos, como ressonância magnética, tomografia
computadorizada, endoscopia digestiva e respiratória, eletrocardiograma, ecocardiograma, mamografia,
ultrassonografia geral e intervencionista, radiologia geral, além de serviços de laboratório de análises clínicas
e patologias clínicas, anatomopatologia, citologia e agência transfusional.
Em Agosto de 2012, o HRC criou o Núcleo de Gestão e Segurança do Paciente (NUGESP), que inclui a junção
da Gerência de Riscos e do Escritório da Qualidade, trabalhando ações para segurança do paciente e melhoria
da qualidade através do uso de ferramentas adequadas para notificação de incidentes, identificação, análise,
redução e tratamento dos riscos, priorizando os riscos de maior relevância e implementando plano de
ação para contenção e contingência dos eventos. Trabalha ainda a notificação de eventos relacionados à
Farmacovigilância, Tecnovigilância e Hemovigilância.
O Plano de Segurança do Paciente é um documento que “aponta situações de risco e descreve as estratégias
e as ações definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco visando à prevenção e à redução dos
incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o óbito do paciente no serviço de saúde”(BRASIL,
2013c).
Dessa forma, o Hospital Regional do Cariri, com vistas a garantir a qualidade da assistência e a segurança do
paciente, baseado na legislação referente à Segurança do Paciente, apresenta o seu o Plano de Segurança do
Paciente, que deverá ser implantado em todo o Hospital.
| 2. OBJETIVOS |
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• Promover e implementar programas voltados à segurança do paciente nas diferentes áreas de atuação;
• Sistematizar, difundir conhecimentos e informações relativas à segurança do paciente dentro da
Instituição;
• Envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente;
• Identificar e classificar os riscos clínicos e não clínicos de acordo com probabilidade e gravidade,
elaborando os planos de contenção e contingência para cada risco;
• Identificar os eventos adversos relacionados a produtos para a saúde, medicamentos, saneantes e
hemocomponentes e à assistência prestada, classificando e notificando no sistema NOTIVISA;
• Promover a disseminação do Protocolos de Segurança do Paciente;
• Acompanhar os indicadores do gerenciamento dos protocolos de segurança com vistas à melhoria da
qualidade da assistência prestada.
| 3. LEGISLAÇÃO |
• Portaria Ministerial nº 529, de 1º de abril de 2013, que institui o Programa Nacional de Segurança do
Paciente;
• Portaria Ministerial nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013, que institui a Política de Atenção Hospitalar
(PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo as diretrizes para a organização do
componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS);
• Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 36, de 25 de junho de 2013, da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), que Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras
providências;
• Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 63, de 25 de novembro de 2011, da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), que dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os
Serviços de Saúde;
• Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 2, de 25 de janeiro de 2010, da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), que dispõe sobre o gerenciamento de tecnologias em saúde em estabelecimentos de
saúde.
Para efeito deste Plano, utilizou-se a taxonomia sobre segurança do paciente definida pela Diretoria Técnica
do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), utilizando as definições da Organização Mundial de Saúde
(OMS) e Ministério da Saúde (MS):
• Atividades: ações que ocorrem dentro do processo, geralmente desempenhadas por uma unidade [pessoa
ou setor] para produzir um resultado particular, podendo ser institucionalizadas como procedimentos
operacionais padrão (POPs);
• Boas práticas de funcionamento do serviço de saúde: componentes da garantia da qualidade que
asseguram que os serviços são ofertados com padrões de qualidade adequados;
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| 5. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO |
Missão: Proporcionar o cuidado digno em saúde através de práticas inovadoras em gestão para excelência
da assistência.
Visão: Ser instituição modelo em excelência na assistência, práticas de gestão e ensino em saúde no interior
do nordeste.
Valores: Justiça, Solidariedade, Gentileza, Responsabilidade, Cooperação.
MAPA ESTRATÉGICO
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TELEFONE: (88) 3566 3600 FAX: (88) 3566 3612 E-MAIL: [email protected]
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Salas Cirúrgicas 8
Leitos de Recuperação Pós-Anestésica 12
Salas de Procedimento Ambulatorial 1
Consultórios 4
Sala de Endoscopia 2
Salas de Ultrassonografia 1
Sala de Ecocardiograma 1
Sala de Tomografia 1
Sala de Raios-X 1
Sala de Ressonância magnética 1
Sala de Mamografia 1
INTERNAÇÃO HOSPITALAR:
Clínica Médica;
Clínica Cirúrgica;
Clínica Traumato-Ortopédica;
Unidade de AVC Agudo;
Unidade de Cuidados Especiais;
Emergência.
ATENDIMENTO AMBULATORIAL:
PRIMEIRA VEZ:
- Cirurgias Eletivas.
EGRESSOS:
- Especialidades (reumatologia, endocrinologia, proctologia, neuroloia, cirurgia geral, plástica e vascular,
gastroenterologia, urologia e traumato-ortopedia);
- Estomaterapia;
- Bucomaxilo.
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Análise Clínica;
Análise Histopatológica;
Raios-X;
Ultrassonografia;
Endoscopia;
Colonoscopia;
Eletrocardiografia;
Ecocardiografia;
Broncoscopia;
Tomografia;
Ressonância Magnética;
Mamografia.
| 6.1 DEFINIÇÃO|
| 6.2 OBJETIVOS|
| 7.1 DEFINIÇÃO|
A COSEP constitui-se em um grupo técnico de caráter obrigatório nas Instituições Hospitalares do ISGH com
a finalidade de desenvolver ações voltadas para a promoção de uma cultura hospitalar de segurança dos
pacientes por meio do planejamento, desenvolvimento, controle e avaliação de programas que visem a
garantir a qualidade dos processos assistenciais.
A COSEP é constituída por profissionais representantes da área de assistência e da área de apoio à assistência
(Direção de Processos Assistenciais, Gerência de Riscos, Farmácia, Enfermagem, Engenharia Clínica, Assessoria
da Qualidade, Agência Transfusional, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Estomaterapia).
A referida Comissão deve incentivar e promover articulação entre setores para incrementação das ações de
gerenciamento de riscos e de qualidade na Instituição.
| 7.2 OBJETIVO|
Assegurar a implantação do Plano de Segurança do Paciente (PSP) que é um conjunto de ações desenvolvidas,
deliberadas com vistas à redução máxima possível de incidentes durante o internamento do paciente que
possam vir a causar danos temporários ou permanentes ou a morte.
O mapeamento dos processos assistenciais consiste em um conjunto de medidas que visam a identificar a
forma como a assistência é realizada, definindo os principais atores do processo, a meta e o objetivo final.
No Hospital Regional do Cariri (HRC), o mapeamento dos processos segue as normatizações da Coordenadoria
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de Gestão Estratégica do ISGH. De acordo com o Planejamento Estratégico, os processos foram definidos em:
primários, de apoio e de gestão. O Planejamento Estratégico ocorreu em 2013 com a presença dos gestores
dos setores do hospital. Naquele momento, foram pactuados os indicadores e as metas para os próximos
três anos.
Processos Primários: Emergência, Unidade de Terapia Intensiva, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Centro
Cirúrgico, Unidade de AVC, Ambulatório.
Processos de Apoio à Gestão: Núcleo Administrativo-financeiro, Núcleo de Tecnologia da Informação, Núcleo
de Gestão e Segurança do Paciente, Ouvidoria, Serviço Especializado de Medicina e Segurança do Trabalho,
Serviço de controle de Infecção Hospitalar.
Processos de Apoio à Assistência: Agência Transfusional, Núcleo de Assistência Farmacêutica, Núcleo
de Nutrição e Dietética, Engenharia Clínica, Hotelaria, Central de Material e Esterilização, Almoxarifado,
Manutenção Predial, Núcleo de Atendimento ao Cliente, Laboratório de Análises Clínicas, Serviço de Imagem.
Foi realizada modelagem de processos, delineando o formato institucionalizado dos processos, nomeando
clientes, fornecedores, resultados esperados, identificando riscos e indicadores. Os processos foram
preenchidos respeitando-se as individualidades de cada unidade.
Vale ressaltar a necessidade de integração entre todos os processos, fomentando o enfoque sistêmico na
Organização, para uma gestão eficiente.
Abaixo, o mapeamento do Hospital Regional do Cariri:
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A identificação, análise, avaliação e controle de riscos constituem sistemática fundamental para prevenção
de riscos e redução de danos, contribuindo para segurança do paciente e qualidade da assistência. No HRC,
esse processo segue as normatizações da Diretoria Técnica do ISGH descritas no Manual de Segurança do
Paciente.
Todos os setores do Hospital devem realizar identificação dos riscos e perigos do processo, através de
Matriz de Gerenciamento de Riscos (Figura1)
e analisá-los de acordo com a probabilidade de ocorrência, gravidade e situação de controle, priorizando
os riscos de maior relevância para a segurança do paciente. A identificação de riscos e perigos deve ser
realizada pelos profissionais dos setores envolvidos, com o apoio do NUGESP.
Inicialmente, os setores identificaram, junto com o NUGESP, os riscos prioritários através da matriz de
priorização. Esses riscos serão analisados através da ferramenta de análise de Bow tie, identificando os
perigos, ameaças, as possíveis consequências, bem como descrevendo barreiras para evitar o evento e
planos de contigência para reduzir o dano decorrente do evento.
O Gerenciamento de Riscos é um processo dinâmico e portanto deve ser revisado pelo menos mensalmente
pelo Time de Liderança do setor e, apoiado pelo NUGESP.
Os planos de ação devem ser elaborados e monitorados, além da implementação sistemática de avaliação
de efetividade do mesmo.
Todo o processo de Gerenciamento de Riscos deverá ser divulgado entre os colaboradores, tendo como
estratégia a divulgação nas reuniões de Conselho Gestor, bem como nas reuniões dos Times de Liderança
setoriais e com colaboradores em geral.
Todos os setores possuem quadro com matriz de riscos, que devem ser discutidos com os colaboradores,
buscando estratégias de melhoria contínua dos processos.
PRIORIDADE
CLÍNICO
CONTROLES
P G S EXISTENTES DE CONTINGÊNCIA
CONTENÇÃO
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Os Protocolos de Segurança do Paciente são instrumentos baseados em evidências científicas, valiosos para
a padronização de processos de trabalho e importantes para a qualidade da assistência (BRASIL, 2014).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) disponibilizou seis protocolos prioritários que foram
adaptados ao contexto institucional das unidades do ISGH: Higiene das Mãos, Cirurgia Segura; Prevenção de
Úlcera por Pressão (UPP); Identificação do Paciente; Prevenção de Quedas; e Prescrição, Uso e Administração
de Medicamentos.
Os Protocolos de Segurança do Paciente fazem parte da documentação institucional e podem ser encontrados,
na íntegra, na intranet e em outros meios de comunicação visual. Seguem abaixo, os protocolos e documentos
existentes no HRC:
Aborda a adoção de medidas para identificação segura dos pacientes e acompanhantes, documentos
referentes à assistência, identificação de peças e amostras laboratoriais, identificação do leito, medicamentos
e dietas essenciais com o objetivo de reduzir a ocorrência de incidentes.
O processo de identificação do paciente deve assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se
destina (BRASIL, 2013d).
Este protocolo tem como objetivo fortalecer as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência
de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, contribuindo para o aumento da segurança na
realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto (BRASIL, 2013e).
Tem como finalidade prevenir a ocorrência de queda de pacientes no ambiente hospitalar, bem como reduzir
o dano dela decorrente, através da implantação/implementação de condutas da equipe multiprofissional,
garantindo o cuidado em um ambiente seguro, e que promovam a educação do paciente, familiares e
profissionais (BRASIL,2013f).
O protocolo define as estratégias para prevenção de úlceras por pressão e outras lesões de pele, devendo
ser utilizadas por todos os profissionais de saúde envolvidos no cuidado para todos os pacientes que estejam
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PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
em risco de desenvolver úlceras por pressão e que se encontrem em ambiente hospitalar (BRASIL, 2013g).
O referido protocolo aborda a proposta da Organização Mundial de Saúde (OMS), enfatizando os momentos,
as recomendações e técnicas, com o objetivo de “prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência
à saúde (IRAS), visando à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos
nos cuidados aos pacientes” (BRASIL, 2013h)
Este documento apresenta estratégias para segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos
e dietas, abordando a padronização, interações medicamentosas, cuidados na prescrição, aprazamento e
administração de medicamentos.
O Protocolo de Transporte Seguro para o Paciente foi projetado, planejado e executado visando a transportar
os pacientes com menor risco possível, assegurando um transporte eficiente e seguro, sem expor a riscos e/
ou agravos a sua condição clínica. Tem como maior objetivo contribuir para a recuperação do paciente no
decorrer da sua internação hospitalar.
Os referidos protocolos orientam ações para redução dos riscos de incidência de infecções relacionadas à
assistência à saúde, especificamente à Peneumonia Associada à Ventilação (PAV), à Infecção Primária de
Corrente Sanguínea (IPCS) e à Infecção de Trato Urinário (ITU).
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PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
O gerenciamento de incidentes no Hospital Regional do Cariri (HRC) é realizado através do Núcleo de Gestão
e Segurança do Paciente (NUGESP).
A primeira estratégia consiste na sensibilização dos colaboradores para a importância da notificação de
incidentes. A notificação possibilita a oportunidade de melhorias nos processos.
Os colaboradores devem ser continuamente sensibilizados para a notificação de incidentes. Qualquer
cidadão, seja paciente, acompanhante ou colaborador, pode realizar a notificação de quaisquer incidentes,
sendo estes classificados pelo NUGESP.
A sistemática de monitoramento dos incidentes deve considerar os seguintes aspectos:
• Tipo de Incidente;
• Consequências para o paciente;
• Condição clínica do paciente;
• Características do incidente;
• Fatores Contribuintes / Perigos;
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FARMACOVIGILÂNCIA
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HEMOVIGILÂNCIA
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De acordo com a RDC n° 36/2013, a cultura de segurança é entendida como “conjunto de valores, atitudes,
competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da
segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a
atenção à saúde” (BRASIL, 2013c).
Para implantação e implementação do Plano de Segurança do Paciente, será desenvolvido Programa de
Educação Permanente, com o intuito de disseminar a cultura de segurança do paciente, considerando-se
que para implementação de uma política de Segurança do Paciente, é necessário ênfase no aprendizado
e no aprimoramento organizacional para promoção da cultura de segurança (BRASIL, 2013b), bem como o
envolvimento dos gestores. Os gestores dos processos estão participando de Especialização em Gestão da
Qualidade em Ambientes Hospitalares.
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Para uma assistência de qualidade e segura é necessário um sistema com canal de comunicação eficaz,
permitindo às equipes transmitir e receber informações de forma clara e correta (SILVA et al., 2007).
Uma das metas para Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde é a comunicação efetiva entre
os profissionais de saúde. Além disso, é importante envolver o paciente no cuidado.
A comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e, que seja compreendida pelo
receptor, reduz a ocorrência de erros e resulta na melhoria da segurança do paciente.
Muitos erros e eventos adversos na área de saúde têm como causa a falha na comunicação entre profissionais
e pacientes ou entre os próprios profissionais de saúde. Barreiras de linguagem, falta de entendimento das
orientações, falta de registros, registros incorretos, são alguns fatores que impedem que a assistência seja
segura.
Nesse sentido, há necessidade de implementação de estratégias referentes à comunicação e ao processo de
trabalho para reduzir a ocorrência de eventos que são passíveis de prevenção. No Hospital Regional do Cariri
(HRC), dentre as estratégias de melhoria da comunicação, estão: o prontuário, padronização de documentos,
fluxos, protocolos, folders informativos, elaboração de campanhas educativas, divulgação na intranet e
quadro de avisos.
O prontuário é o documento legal, onde devem ser registradas todas as informações relacionadas à
assistência ao paciente. Seu preenchimento deve ser realizado pela equipe multiprofissional. No Hospital
Regional do Cariri (HRC), utiliza-se o prontuário eletrônico, com alguns itens eletrônicos (prescrições médicas
e de enfermagem, avaliação de riscos de pacientes para queda, úlcera por pressão, broncoaspiração e
flebite, plano de alta, solicitação e resultados de exames, avaliação de risco nutricional) para melhorar a
segurança das informações. No entanto, o prontuário em papel não pode ser totalmente substituído por não
haver certificação digital para toda a equipe multidisciplinar. O plano de cuidados, bem como as evoluções
multiprofissionais e a checagem de procedimentos prescritos são realizados em prontuário físico.
A análise dos prontuários deve ser realizada pela Comissão de Revisão de Prontuários, sendo avaliada a
qualidade dos registros, identificando-se os pontos críticos e classificando-se o prontuário por nota a ser
divulgada entre os gestores dos setores para elaboração de estratégias de melhoria nos registros.
Visando à melhoria e à segurança dos registros na Instituição, será elaborado documento de orientações para
todos os profissionais, destacando as diretrizes para garantir registro seguro, proporcionando um cuidado
contínuo ao paciente e contribuindo para uma assistência de boa qualidade e segura.
A padronização de documentos, fluxos e protocolos assistenciais visa à uniformização das informações em
todos os setores do hospital, contribuindo com a minimização de falhas na assistência e melhoria contínua
do cuidado. O NUGESP é um dos responsáveis pela padronização de documentos na Instituição e o Centro
de Estudos responsável pelos treinamentos para implantação de protocolos, bem como para atualização
periódica.
Existem quadros explicativos sobre o gerenciamento de riscos nos setores, bem como os formulários de
notificação de Farmacovigilância, Hemovigilância e Tecnovigilância.
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PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
O Serviço Social disponibiliza ao paciente e a seu responsável um folder, contendo informações essenciais
para uma boa permanência na instituição que inclui: horário de refeições, horário de visitas, normas
internas e direitos dos usuários, contribuindo para a conscientização da população sobre os riscos na área
da saúde e como minimizá-los.
A disseminação da cultura de segurança na instituição é uma meta institucional e por isso, os diretores
devem estar envolvidos. Assim, todos os líderes da instituição serão responsáveis pela disseminação da
cultura de segurança do paciente.
Deverá ser realizada uma campanha inicial para divulgação do Plano de Segurança do Paciente, bem como da
importância do cuidado seguro e será desenvolvido programa de educação permanente.
O tema qualidade e segurança do paciente é parte estratégica da instituição, e a discussão deverá ser iniciada
no momento de integração de funcionários, para que estes sejam conhecedores das propostas da instituição
desde a sua admissão, sendo continuamente abordado.
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PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
| 9. ANEXOS |
HEMOVIGILÂNCIA
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FARMACOVIGILÂNCIA
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FARMACOVIGILÂNCIA
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PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
TECNOVIGILÂNCIA
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TECNOVIGILÂNCIA
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| 10.REFERÊNCIAS |
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Hemovigilância: manual técnico para investigação das
reações transfusionais imediatas e tardias não infecciosas / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília
: Anvisa, 2007.
______. Pós-Comercialização Pós-Uso / Hemovigilância. 2012. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.
br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Pos+-+Comercializacao+-+Pos+-+Uso/Hemovigilancia. Acesso em:
20.02.14.
______. Investigação de eventos Adversos em Serviços de Saúde. Brasília: ANVISA, 2013a.
______. Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa – RDC nº 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para
a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, 26 jul 2013c.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Tecnovigilância: abordagens
de vigilância sanitária de produtos para a saúde comercializados no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 529, de 1º de abril de 2013, institui o Programa Nacional de Segurança
do Paciente. 2013b.
______. Protocolo de Identificação do Paciente. Ministério da Saúde/Anvisa/Fiocruz, 2013d.
______. Protocolo para Cirurgia Segura. Ministério da Saúde/Anvisa/Fiocruz, 2013e.
______. Protocolo Prevenção de Quedas. Ministério da Saúde/Anvisa/Fiocruz, 2013f.
______. Protocolo para Prevenção de Úlcera Por Pressão. Ministério da Saúde/Anvisa/Fiocruz, 2013g.
______. Protocolo para a Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde. Ministério da Saúde/Anvisa/
Fiocruz, 2013h.
ISGH. Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar. Política de Segurança do Paciente: manual de orientações.
Fortaleza, 2014.
OMS. Organização Mundial da Saúde. Departamento de Medicamentos Essenciais e
Outros Medicamentos. A importância da Farmacovigilância. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde,
2005.
OMS. Organização Mundial de Saúde. Conceptual framework for the international classification for patient
safety. Janeiro, 2009.
SILVA, Ana Elisa Bauer de Camargo et al. Problemas na comunicação: uma possível causa de erros de
medicação. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 20, n. 3, Set. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002007000300005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 29.05.14.
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