POPs SUE
POPs SUE
POPs SUE
Operacional Padrão
POP/SUEA/2018
Versão 1.0
SUEA/HC/UFG EBSERH
Procedimento Operacional
Padrão
POP/SUEA/2018
Setor de Urgência e Emergência Adulto
Procedimento Operacional Padrão – Universidade Federal de Goiás - Hospital das Clínicas Goiânia: EBSERH –
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2018.
EXPEDIENTE
Diretoria de Atenção à Saúde - Setor de Urgência e Emergência Adulto
SUEA
SUMÁRIO
Admissão .......................................................................................................................................14
Alta Hospitalar...............................................................................................................................16
Eletrocardiograma .........................................................................................................................35
Hipodermóclise..............................................................................................................................40
Autor/responsável por
Data Versão Descrição Gestor do POP
alterações
POP Nº 001
PS/HC/UFG/EBSERH
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 002
PS/HC/UFG/EBSERH
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meiro/médico responsável.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
1. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática.
7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
2. SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 003
PS/HC/UFG/EBSERH
EXECUTANTE: Enfermeiro
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto
OBJETIVO: Oferecer dieta aos pacientes incapazes de receber nutrição enteral
MATERIAIS: Bolsa da nutrição parenteral (NP), bomba de infusão contínua (BIC), equipo de BIC,
pacote de gaze estéril, luva de procedimento, máscara facial descartável, touca descartável, mesa auxili-
ar, e solução alcoólica (para desinfecção de conexões).
AÇÕES:
1. Conferir a bolsa da NP com a prescrição médica: nome completo, leito, tipo e volume da dieta, data
e horário de infusão;
2. Proceder a inspeção visual da solução parenteral, caso haja alguma alteração comunicar ao farma-
cêutico e devolver a bolsa;
3. Levar o bolsa da NP e equipo de bomba de infusão ao posto de enfermagem para preparo;
4. Confeccionar o rótulo com nome do paciente, volume total de infusão, data e hora, gotejamento de
acordo com prescrição e nome do profissional que ir instalar a dieta;
5. Higienizar as mãos;
6. Retirar a bolsa da NP da embalagem plástica e realizar a mistura das soluções da bolsa;
7. Retirar o equipo de bomba de infusão da embalagem;
8. Colocar o equipo de forma asséptica e preencher o mesmo com a solução parenteral (retire bolha de
ar, caso tenha alguma) e mantenha protegida sua extremidade com a tampa;
9. Reunir o material, encaminhar ao leito do paciente;
10. Conferir o nome completo do paciente com a pulseira de identificação;
11. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
12. Colocar a bolsa de NP no suporte de soro;
13. Instalar o equipo a bomba de infusão e programar infusão de acordo com a prescrição da médica;
14. Friccionar as mãos com solução antisséptica alcoólica;
15. Realizar a desinfecção dos conectores do acesso venoso;
16. Conectar o equipo ao acesso;
17. Certificar que a via do cateter é de uso exclusivo para a NP, em caso de cateter dupla via, optar pela
via distal;
18. Iniciar a infusão;
19. Retirar as luvas de procedimento e descartar os materiais utilizados em local apropriado;
20. Higienizar as mãos;
21. Manter a unidade organizada;
22. Checar na prescrição médica específica da NP a data, horário de instalação, volume infusão (gote-
jamento ml/h) e a assinatura de quem instalou;
23. Realizar as anotações de enfermagem.
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OBSERVAÇÕES
A bolsa deverá ser mantida em sua embalagem plástica até o momento da manipulação;
A manipulação da bolsa deverá ser realizada com técnica asséptica, evitando sua contaminação;
O equipo deverá ser trocado a cada bolsa de NP (24 horas);
A NP deverá ser infundida por meio de fluxo controlado (bomba de infusão) com volume e vazão
determinados pelo médico prescritor;
Não adicionar nenhuma substância na bolsa de NP.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. SMELTZER, S.C; HINKLE, J.L, BARE, B.G, CHEEVER, K. H (Org). Bunner e Suddarth: Tra-
tado de enfermagem médico-cirúrgica. Ed. Guanabara Koogan, São Paulo, 2012, 2404p.
2. MATSUDA, C.S.T; SEPRA, L.F; CIOSAK, S.I (Org). Terapia nutricional enteral e parenteral.
Consenso de boas práticas de enfermagem. Ed. Martinari, São Paulo, 2013, 359p.
3. BRASIL, COFEN. Resolução COFEN N° 453, de 16 de janeiro de 2014. Aprova a norma técni-
ca que dispõem sobre a atuação da equipe de enfermagem em terapia nutricional. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04532014_23430.html. Acesso em: 10/12/2018.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 004
PS/HC/UFG/EBSERH
ADMISSÃO
EXECUTANTE: Enfermeiros e técnicos de enfermagem
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto
OBJETIVO: Realizar admissão do paciente no pronto socorro adulto.
MATERIAIS: ata de admissão, caneta, folha de evolução do paciente, SAE, avaliação de risco, pulsei-
ra de identificação, placa de identificação.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 005
PS/HC/UFG/EBSERH
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO POR CATETER NASAL
EXECUTANTE: Técnico de Enfermagem / Enfermeiro
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto
OBJETIVO: Fornecer aporte de oxigênio para melhorar o padrão respiratório do paciente.
MATERIAIS: Umidificador, água destilada, cateter nasal, extensão de látex, fluxômetro de O2, luva de
procedimento
EXECUÇÃO: Sempre que prescrito
AÇÕES:
1. Higienizar as mãos
2. Reunir o material em mesa auxiliar e levar próximo ao leito do paciente.
3. Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante.
4. Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação
5. Explicar o procedimento ao paciente e/ ou acompanhante.
6. Testar a fonte de oxigênio.
7. Montar o umidificador, colocando água destilada no umidificador observando o nível entre o míni-
mo e o máximo e conectar o cateter ao extensor de látex com umidificador.
8. Conectar o umidificador à rede de oxigênio através do fluxômetro.
9. Calçar luvas de procedimento
10. Colocar o cateter nasal nas narinas do paciente, ajustar a faixa elástica/ cordão em torno da cabeça
para prender o cateter firmemente, mas de maneira confortável.
11. Permanecer junto ao paciente, enquanto se adapta ao tratamento, observando suas reações.
12. Retirar luvas de procedimento
13. Friccionar as mãos com preparação alcoólica
14. Deixar paciente confortável no leito.
15. Desprezar o material utilizado em local próprio.
16. Manter o ambiente em ordem.
17. Higienizar as mãos
18. Realizar anotações de enfermagem no prontuário do paciente com horário, data e volume por minu-
to de oxigênio.
OBSERVAÇÕES
A equipe de enfermagem deve observar os seguintes sinais em pacientes que estão recebendo oxi-
gênio: perfusão periférica, frequência respiratória e cardíaca, alterações de pressão sanguínea, alte-
ração mental e rebaixamento do nível de consciência.
Não se faz necessário a umidificação quando oferta-se baixos fluxos de O2 até 4l.
Os umidificadores deverão ser trocados a cada 24 horas.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
1. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática.
7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
2. SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem mé-
dico-cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
ALTA HOSPITALAR
EXECUTANTE: Médico e equipe de enfermagem.
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto
OBJETIVO: Otimizar a alta do paciente sistematizando o atendimento
MATERIAIS: Receituário médico; Presença do responsável.
EXECUÇÃO: Sempre que houver alta do Setor.
AÇÕES:
Médico
1. Prescrever alta para o paciente no prontuário/prescrição, registrando o horário da alta e comunicar à
equipe de enfermagem.
Equipe de enfermagem
1. Identificar o paciente de alta hospitalar;
2. Comunicar sobre a alta do paciente ao serviço social, caso o mesmo não possua responsável;
3. Avaliar as habilidades do paciente para o autocuidado;
4. Retirar acessos venosos;
5. Providenciar trocas de curativos, se necessário;
6. Realizar as orientações necessárias ao acompanhante sobre a continuidade do tratamento, retorno e
cuidados necessários;
7. Verificar se todos os pertences do paciente e acompanhante estão sendo levados, inclusive exames
radiológicos;
8. Desmontar o leito e retirar identificação do paciente;
9. Realizar limpeza e desinfecção dos objetos utilizados no leito do paciente (bomba de infusão, moni-
tor, suporte de soro, mesa de cabeceira, etc), conforme o POP nº 23;
10. Comunicar a equipe de higienização para proceder à limpeza terminal do leito;
11. Fazer a anotação das orientações no prontuário do paciente;
12. Realizar anotações de enfermagem e registrar no livro censo a alta, data e horário;
13. Verificar na folha de evolução ou prescrição, o registro de alta pelo médico, caso não tenha a infor-
mação, solicitá-la;
Colocar todos os papéis relativos ao paciente, incluindo o prontuário no escaninho específico.
OBSERVAÇÕES
As altas especiais (evasão, a pedido e por indisciplina) deverão ser rigorosamente documentadas no
relatório de enfermagem pelo enfermeiro.
FUNTAMENTAÇÃO LEGAL
1. HOSPITAL SÃO PAULO.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Registro da Orienta-
ção para AltaHospitalar.[2012]. Disponível em:<http://www.hospitalsaopaulo.org.br/sites/ manu-
ais/arquivos/ 2013/POP_Orientacao_de_alta.pdf>. Acessoem: 09 jan. 2016.
2. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processoe prática. 7.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2009.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 007
PS/HC/UFG/EBSERH
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 008
PS/HC/UFG/EBSERH
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 009
PS/HC/UFG/EBSERH
BANHO NO LEITO
EXECUTANTE: Técnicos de Enfermagem / Enfermeiro
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto SUE/DE/DAS/HC/UFG/EBSERH
OBJETIVO: Proporcionar higiene e conforto ao paciente acamado.
MATERIAIS: Luvas de procedimentos; Biombos (se necessário); Hamper com saco plástico; Jarro
com água morna; Bacia; Sabonete líquido ou Clorexidina; Shampoo e condicionador (quando necessá-
rio e disponível); Gazes não estéril; Toalhas; Creme hidratante; Roupas de camas; Camisola ou pijama;
Fralda descartável (se necessário); Travesseiros e/ou coxins; Protetores de calcâneos (se necessário);
Escova de cabelo/pente/ desodorante; Aparelho de barbear se necessário.
EXECUÇÃO: Plantão diurno e sempre que necessário.
AÇÕES:
1. Higienize as mãos;
2. Reunir todo material necessário e levar ao leito do paciente;
3. Identifique-se ao paciente e explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
4. Promover a privacidade do paciente colocando biombo;
5. Calçar luva de procedimento;
6. Testar a temperatura da água;
7. Realizar higiene ocular com gaze umedecida com SF0,9%;
8. Avaliar a necessidade de higiene do cabelo e couro cabeludo, se necessário usar shampoo, enxaguar
com água, seque com uma toalha e penteie o cabelo;
9. Realizar tricotomia facial, se o paciente for do gênero masculino e se necessário;
10. Lavar o rosto, orelhas e pescoço com água e sabonete. Enxágue e seque com a toalha;
11. Trocar fixações de SNE, tubo endotraqueal ou traqueostomia, se for o caso;
12. Trocar as luvas de procedimento;
13. Retirar as roupas e fralda do paciente;
14. Utilizar a compressa com água morna e sabonete, em seguida enxágue e seque com uma toa-
lha/lençol;
15. Higienizar o tórax e abdome e na sequência os membros superiores.
16. Higienizar os membros inferiores.
17. Lateralizar o paciente, higienizar o dorso e as nádegas, higienizar a região supra púbica e inguinal e
proceda à higiene intima.
18. Trocar as luvas de procedimento;
19. Virar o paciente em decúbito lateral;
20. Retirar a metade do lençol sujo, enrolando-o de modo a passar por baixo do paciente;
21. Realizar limpeza do colchão com álcool a 70% e papel toalha;
22. Colocar um lençol limpo conforme técnica. O lençol deve ser estendido no sentido do paciente com
um forro na região do quadril, estando enrolado e sendo esticado conforme for retirando o lençol su-
jo;
23. Mudar o decúbito do paciente;
24. Retirar a outra metade do lençol e o desprezar;
25. Realizar a limpeza do colchão com álcool a 70% e papel toalha;
26. Finalizar a troca do lençol esticando as bordas de modo que não fiquem dobras sob o paciente e
amarre suas pontas para não sair do lugar;
21
27. Cobrir o paciente com um lençol;
28. Deixar o paciente confortável no leito;
29. Levantar a grade da cama;
30. Recolher o material e desprezar em lixo apropriado;
31. Retirar os EPIs;
32. Higienizar as mãos;
33. Realizar anotações do procedimento no prontuário do paciente.
OBSERVAÇÕES
O banho no leito deve ser feito por dois profissionais de enfermagem, sendo que em pacientes do
sexo feminino, o procedimento deve ser sempre realizado com no mínimo um profissional do sexo
feminino.
A higiene corporal do paciente deve ser feita sempre da mesma forma, em cada parte do corpo.
Durante o procedimento devem ser observadas as condições da pele e das saliências ósseas, para a
prevenção de lesão.
Se o paciente for idoso, evitar fricção, pois a pele é mais suscetível a lesão.
Sempre que o paciente tiver condições, estimular o autocuidado.
Todos os curativos e fixações devem ser trocados durante o banho ou imediatamente após o térmi-
no do banho.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. PRADO, Marta Lenise do. Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. 3. ed. Florianó-
polis: Ufsc, 2013. 548 p. Revisada e ampliada.
2. TÉCNICAS BÁSICAS EM ENFERMAGEM. Disponível em: http://enfermagempresente.no. comu-
nidades.net/index.php?pagina=1671500195. Acesso em 20 de maio 2018.
3. PEREIRA, S. C.; ZORITA, L. A. Procedimento Operacional Padrão: Banho de aspersão com auxílio.
São Paulo. UNIFESP, 2015
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 010
PS/HC/UFG/EBSERH
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infectados por micro-organismos multirresistentes a fim de promover as medidas preconizadas de
precaução de contato, quando é positiva a presença desses agentes nos pacientes e também para nor-
tear o tratamento antimicrobiano que será utilizado. Os pacientes devem ser mantidos em precaução
de contato de vigilância até o resultado da cultura de vigilância.
O pedido de exame de Swab de vigilância poderá ser preenchido por médico ou enfermeiro.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
1. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA. Microbiolo-
gia Clínica para o Controle de Infecção Relacionada à Assistência a Saúde. Módulo 4: Pro-
cedimentos Laboratoriais: da requisição do exame a análise microbiológica e laudo final/
Agência Nacional de Vigilância Sanitária.- Brasília: Anvisa, 2013. Disponível em: fi-
le:///C:/Users/Usuario/Downloads/iras_moduloProcedimentosLaborais.pdf. Acesso em: 19
abr. 2018.
2. BRASIL. LABORATÓRIO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ. Manual de coleta e
envio de amostras biológicas ao LACEN/PR. Curitiba: LACEN, 2012. Disponível em:
http://www.lacen.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Manuais/Manual_de_Coleta_e_Envio_de_A
mostras_Biologicas_Rev_Nov_2017.pdf. Acesso em: 19 abr. 2018.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 011
PS/HC/UFG/EBSERH
1. Paciente independente
1.1.Higienizar as mãos;
1.2.Reunir o material;
1.3.Identificar o frasco de coleta com o nome do paciente, setor, leito, prontuário e data da coleta;
1.4.Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante.
1.5.Explicar o procedimento e finalidade;
1.6.Solicitar ao paciente para executar a higienização dos genitais, usando água e sabão neutro, enxugar
com gaze ou compressa;
1.7.Orientar o paciente que despreze o primeiro jato de urina no vaso sanitário, e a seguir, colher a urina
restante na cuba rim ou frasco coletor;
1.8.Calçar as luvas;
1.9.Passar a urina para o frasco devidamente identificado, quando for o caso;
1.10. Retirar luvas;
1.11. Higienizar as mãos;
1.12. Anotar procedimento realizado no prontuário do paciente;
1.13. Encaminhar os frascos bem tampados e sem respingos para o laboratório, junto com a solicita-
ção médica.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 012
PS/HC/UFG/EBSERH
1. Fazer a conferência do carrinho de emergência da sala vermelha e amarela, de acordo com o impres-
so;
2. Avaliar a conformidade dos materiais e medicamentos com relação à presença do item quantidade e
validade;
3. Observar a validade dos medicamentos e materiais e retirar aqueles que irão vencer no próximo me-
se, a contar da data que a inspeção/reposição está sendo realizada;
4. Corrigir as alterações encontradas (materiais vencidos ou em falta, medicamentos em quantidade
insuficiente);
5. Repor todos os itens e ao termino lacrar;
6. Preencher formulário com número do novo lacre específico (checklist), no início do plantão;
7. Realizar teste do desfibrilador e registrar;
8. Manter carrinho conectado a tomada;
9. Usar os materiais e medicamentos apenas para uso emergencial.
10. Realizar limpeza externa do carrinho com álcool 70% em cada conferência;
11. Lacrar o carrinho após conferência e reposição;
12. Manter o carrinho em ordem e sempre no local pré-definido sem qualquer obstáculo a sua mobiliza-
ção é dever de toda a equipe médica e de enfermagem.
OBSERVAÇÕES
Conferência Mensal: Mensalmente, todos os carros de emergência serão conferidos. O enfermei-
ro deverá romper o lacre e realizar a conferência do quantitativo e da validade dos materiais e medi-
camentos; os que estiverem vencidos deverão ser substituídos (troca de medicamento junto a farmá-
cia ou encaminhamento do material para reprocessamento).
Conferência Após Abertura: Após a abertura e utilização de determinado item pertencente ao carro
de emergência, o enfermeiro responsável pelo posto/setor deverá realizar a reposição dos itens utili-
zados.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 013
PS/HC/UFG/EBSERH
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Capacitar a equipe de enfermagem para atuar com habilidade e segurança na contenção física e me-
cânica do cliente agressivo, confuso e/ou com agitação psicomotora.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Normatiza os procedimentos da enfermagem no
emprego de contenção mecânica de pacientes. Resolução Cofen n° 427/2012. Disponiel em
<http://novo. portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-n4272012-9146. html>.
2. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Indicação e prescrição de contensão física ao paciente
psiquiátrico pelo médico. Resolução n° 1598/2000.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 014
PS/HC/UFG/EBSERH
CURATIVO DE CATETER DE CURTA PERMANÊNCIA
EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnicos de Enfermagem
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto SUE/DE/DAS/HC/UFG/EBSERH
Descrever a técnica de curativo de cateteres venosos centrais de curta perma-
OBJETIVO: nência e prevenir a ocorrência de infecção de corrente sanguínea relacionada
ao cateter
MATERIAIS: Mesa auxiliar ou carro de curativo; Luva estéril; Luva de procedimento; Pacote de gaze estéril;
Solução fisiológica; Clorexidina alcoólica 0,5%; Filme transparente (se houver); Etiqueta de identificação;
Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
EXECUÇÃO: Micropore e gaze: a cada 24 horas ou em caso de apresentar sujidade, má aderência ou
estiver úmido. Filme transparente: Trocar a cada 7 dias, de acordo com a orientação do fabricante ou
em caso de apresentar sujidade, má aderência ou sangramento.
AÇÕES:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir os materiais, colocar na mesa auxiliar ou carro de curativo e levar próximo ao leito do paci-
ente;
3. Identifica-se para o paciente e/ou acompanhante;
4. Confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado (Prescrição médica; Prescrição de enferma-
gem; Pulseira de identificação);
5. Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
6. Promover a privacidade do paciente colocando o biombo;
7. Posicionar o paciente confortavelmente, expor apenas o local a ser tratado;
8. Higienizar as mãos;
9. Calçar as luvas de procedimento;
10. Retirar o curativo anterior delicadamente, observando o aspecto do curativo anterior. Se as gazes
estiverem aderidas, umedecê-las com solução fisiológica 0.9% antes de retirá-las;
11. Descartar o curativo anterior e todo material utilizado durante o procedimento. Descarte a luva de
procedimento utilizada na remoção do curativo anterior;
12. Higienizar as mãos;
13. Abrir todos os materiais necessários e colocar em campo estéril;
14. Calçar luvas estéreis para realizar o curativo;
15. Realizar limpeza com gazes umedecidas com soro fisiológico 0,9% iniciando pelo sítio de inserção
do cateter e ampliar o campo;
16. Secar com gazes estéril;
17. Realizar a antissepsia com gazes umedecidas com clorexidina alcoólica a 0,5%, num raio maior ou
igual a 5cm da inserção, com movimentos circulares unidirecionais a partir do sítio de inserção do
cateter, utilizando uma gaze para cada movimento;
18. A área de canulação deve ser desinfectada com a aplicação completa de clorexidina alcoólica 0,5%;
19. Deixar secar espontaneamente;
20. Cobrir, preferencialmente com membrana transparente semipermeável, ou dobrar uma gaze estéril e
colocá-la na inserção do cateter e ocluir com fita microporosa hipoalergênica;
21. Retirar luva estéril;
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22. Higienizar as mãos;
23. Identificar o curativo com a data de realização;
24. Deixar o paciente confortável;
25. Calçar as luvas de procedimento;
26. Organizar o ambiente e desprezar o material utilizado em local apropriado;
27. Fazer a desinfecção do carro de curativo ou mesa auxiliar;
28. Retirar os EPI’s;
29. Higienizar as mãos;
30. Checar e realizar anotações no prontuário do paciente.
OBSERVAÇÕES
Tipos de cateter central de curta permanência: mono lúmen, duplo lúmen simples e para hemodiáli-
se (Shilley), Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) e cateter arterial para verificação de pres-
são arterial invasiva, e cateter de flebotomia.
Realizar a troca da cobertura com gaze e fita adesiva estéril a cada 48 horas e a troca com a
cobertura estéril transparente a cada sete dias. Qualquer tipo de cobertura deve ser trocado
imediatamente, independente do prazo, se estiver suja, solta ou úmida.
No caso de sujidades, sangramento e/ou exsudatos remova o curativo.
Atentar para que não haja deslocamento do cateter. Caso ocorra, o mesmo não deverá ser reintrodu-
zido.
Em pacientes com discrasias sanguíneas, sangramento local ou para aqueles com sudorese excessiva
utilizar a cobertura com gazes estéreis.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à
Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
2. Semiotécnica: Fundamentos para a Prática Assistencial de Enfermagem - 1a Edição Autor : Maria
Paula, Eduarda Ribeiro Santos, Myria Silva. Data de publicação: 11/10/2016
3. Anamnese e exame físico : avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto [recurso eletrônico] /
Organizadora, Alba Lucia Bottura Leite de Barros. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2016.
4. Avaliação das práticas de curativo de cateter venoso central de curta permanência. Maria Laura Sil-
va GomesI ; Gabriel Angelo de AquinoII; Lívia Moreira BarrosIII; Patrícia Aquino de QueirozIV;
Francisca Jane Gomes de OliveiraV ; Joselany Áfio CaetanoVI. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro,
2017; 25:e18196. Acesso: https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/ arti-
cle/view/18196
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 015
PS/HC/UFG/EBSERH
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 016
PS/HC/UFG/EBSERH
ELETROCARDIOGRAMA
EXECUTANTE: Enfermeiro e técnico de enfermagem
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto
Realizar ECG conforme necessidade do cliente do PS adulto. Registrar a ativi-
OBJETIVO:
dade elétrica cardíaca.
MATERIAIS: Aparelho de eletrocardiograma, eletrodos descartáveis, papel milimetrado, luvas de pro-
cedimento, biombos.
OBSERVAÇÕES
O eletrocardiograma (ECG) é um registro da atividade elétrica do coração, e reflete o evento resul-
tante das células cardíacas. O traçado eletrocardiografico forma uma serie de ondas e complexos,
onde capta os impulsos elétricos do músculo cardíaco, fornecendo um traçado característico que
permite a identificação de eventuais cardiopatias.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
1. MOFFA, P.J. et al. Eletrocardiografia. In: Nobre F. et al. Tratado de Cardiologia, Sociedade
de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). 1.ed., Barueri: Manole, 2005.
2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz de interpretação de eletrocardi-
ograma de repouso. Arq Bras Cardiol, vol 80, supl. II, 2003. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/abc/v80s2/a01v80s2.pdf. Acesso em: 16 abr. 2018.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 017
PS/HC/UFG/EBSERH
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 529/2013 – Instituiu o Programa Nacional de
Segurança do Paciente. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA 36/2013 – Institui ações para segurança do
paciente em serviços de saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2013.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R.Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 018
PS/HC/UFG/EBSERH
EXECUÇÃO: Sempre que necessário seguindo os cinco momentos de higienização das mãos
AÇÕES:
1. Higienizar as mãos por 40 a 60 segundos, no mínimo;
2. Abrir a torneira;
3. Molhar as mãos e punhos;
4. Aplicar, na palma da mão, quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície
das mãos - mais ou menos 5 ml do produto;
5. Ensaboar as palmas das mãos friccionando-as entre si;
6. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-
versa.
7. Entrelaçar os dedos e friccione os espaços interdigitais;
8. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com mo-
vimentos de vai-e-vem e vice-versa;
9. Esfregar o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita utilizando-se de movimento cir-
cular e vice-versa;
10. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fechada em
concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
11. Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando movimentos circula-
res, e vice-versa;
12. Enxaguar as mãos com água corrente, retirando os resíduos de sabonete;
13. Evitar o contato direto das mãos ensaboadas com a torneira;
14. Secar as mãos com papel toalha e após os punhos;
15. Fechar a torneira com o papel toalha, se a torneira não possuir fotossensor;
16. Desprezar o papel toalha no local adequado.
OBSERVAÇÕES
38
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 529/2013 – Instituiu o Programa Nacional de
Segurança do Paciente. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA 36/2013 – Institui ações para segurança do
paciente em serviços de saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2013.
3. REBRAENSP (Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente). Estratégias 1: Hi-
gienização das mãos. In: ___. Estratégias para segurança do paciente – Manual para profissi-
onais de saúde. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2013.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R.Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 020
PS/HC/UFG/EBSERH
HIPODERMÓCLISE
EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnicos de Enfermagem
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto
Instalar cateter no espaço subcutâneo, para manutenção de uma via de acesso
OBJETIVO: que possibilite a administração de fluidos no tecido subcutâneo (de forma con-
tínua ou intermitente).
MATERIAIS: Bandeja; Luvas de procedimento; Solução antisséptica (álcool 70%); Gaze não-estéril
ou bola de algodão; Cateter não-agulhado (jelco 20G a 24G) ou íntima (22G ou 24G); Agulha 40 x 12
mm; Seringa de 5ml; Extensor de duas vias (Polifix); Flaconete de 20 ml de soro fisiológico a 0,9%;
Cobertura transparente para punção ou IV fix; Esparadrapo ou fita micropore.
EXECUÇÃO: Quando não houver acesso venoso periférico em pacientes em cuidados paliativos.
AÇÕES:
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Reunir todo material necessário;
3. Confirmar o nome do paciente;
4. Explicar ao paciente e/ou familiar sobre o procedimento;
5. Preencher o extensor de duas vias com soro fisiológico 0,9%;
6. Avaliar regiões anatômicas e escolher o local da punção (figura 1);
7. Calçar as luvas de procedimento;
8. Realizar a antissepsia da pele com álcool 70%;
9. Realizar uma prega na pele no local a ser puncionado;
10. Introduzir o cateter, com ângulo de 45° em relação à pele, com o bisel da agulha voltado para cima;
11. Remover e desprezar o mandril do cateter;
12. Conectar a seringa de 5 ml no cateter e aspirar para se certificar que nenhum vaso sanguíneo foi
atingido;
13. Se houver retorno sanguíneo, retire o acesso e repita a punção a uma distância de pelo menos 5 cm
da punção original;
14. Acoplar o extensor de duas vias preenchido com soro fisiológico 0,9%;
15. Fixar o cateter com cobertura estéril (IV fix ou filme transparente);
16. Identificar o curativo (data, calibre do cateter utilizado, nome do profissional que realizou o proce-
dimento);
17. Retirar as luvas de procedimentos;
18. Realizar a higienização das mãos;
19. 18. Documentar em prontuário a realização do procedimento.
OBSERVAÇÕES
A punção deve ser sempre em direção centrípeta (ao centro);
Caso os volumes prescritos sejam superiores a 1500 ml por dia, será necessário um segundo acesso
no lado oposto à primeira instalação;
Se houver prescrição de medicamentos incompatíveis para infusão por um único acesso, também é
necessária a instalação de um acesso adicional.
40
Figura 1: Sítios de punção subcutânea para hipodermóclise. Fonte: AZAVEDO, 2016.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1- AZAVEDO, DL. O uso da via subcutânea em Geriatria e Cuidados Paliativos. Um Guia Da Socie-
dade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) E Da Academia Nacional de Cuidados Paliati-
vos (ANCP) para profissionais. O uso da via subcutânea em geriatria e cuidados paliativos. Rio de
Janeiro: SBGG, 2016. Disponível em: https://sbgg.org.br//wp-content/uploads/2016/06/uso-da-via-
subcutanea-geriatria-cuidados-paliativos.pdf Acessado em 20 abr. 2018.
2- Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços
de Saúde. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa,
2017.
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Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 021
PS/HC/UFG/EBSERH
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
EXECUTANTE: Enfermeiro e técnico de enfermagem
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto
OBJETIVO: Proporcionar segurança para o paciente e equipe na prestação dos cuidados.
MATERIAIS: Etiqueta de identificação, pulseira de identificação, impresso de identificação, caneta.
EXECUÇÃO: Na admissão do paciente
AÇÕES:
1. Preencher o impresso de identificação do paciente para colocar na placa de identificação da cabecei-
ra do leito;
2. Conferir os identificadores, contidos na pulseira branca confeccionada pelo NIR, com o prontuário
do paciente, nome, nome da mãe e data de nascimento e número do prontuário;
3. Higienizar as mãos;
4. Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante;
5. Orientar o paciente e/ou acompanhante sobre a utilização da pulseira, sua importância, função e
cuidados com a mesma;
6. Colocar a pulseira no antebraço esquerdo e o impresso de identificação do paciente na placa de
identificação na cabeceira do leito;
7. Deixar o paciente confortável no leito;
8. Higienizar as mãos.
OBSERVAÇÕES
Ao abordar o paciente para qualquer procedimento, o profissional de saúde deverá confirmar o no-
me do paciente através dos dados contidos na pulseira e/ou na placa de identificação.
Enquanto permanecer na demanda, o paciente ficará com a etiqueta de identificação convencionada
pelo setor de acolhimento. Caso perca a etiqueta, o enfermeiro, ou técnico de enfermagem do SUEA
deverá preencher nova etiqueta.
Nos casos de perda da pulseira, dados ilegíveis ou que seja necessário retirá-la, solicite uma nova
pulseira ao setor de internação.
Caso haja necessidade de retirada da pulseira de identificação, o profissional responsável pela reti-
rada deverá providenciar imediatamente a colocação de nova pulseira.
Na impossibilidade de identificação através de pulseira por indisponibilidade ou falta de membros,
outras estratégias serão utilizadas, tais como placa de identificação.
Cabe a toda equipe de saúde zelar pela manutenção das pulseiras de identificação nos pacientes e
orientar o paciente ou familiar da importância de mantê-la.
PEÇA ao paciente que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e data de nascimen-
to.
SEMPRE verifique essas informações na pulseira de identificação do paciente, que deve dizer exa-
tamente o mesmo. Checar se o registro encontra-se legível. Lembrar que deve constar o nome com-
pleto do paciente, sem abreviaturas.
NUNCA pergunte ao paciente “você é o Sr. Silva? ”, porque o paciente pode não compreender e
concordar por engano.
NUNCA suponha que o paciente está no leito correto ou que a etiqueta com o nome acima do leito
está correta.
42
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
1. CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL.
Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 4ª ed. [editado por]
Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA,
2011.
2. MS; ANVISA; FIOCRUZ. Programa Nacional de Segurança do Paciente. Anexo 2-Protocolo de
Identificação do Paciente. 2013.
3. MS; ANVISA. Boletim Informativo Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde -
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Brasília, VOL 1, N.1, Jan-Jul de 2011.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R.Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 022
PS/HC/UFG/EBSERH
IDENTIFICAÇÃO E TROCA DO SISTEMA DE INFUSÃO
EXECUTANTE: Técnico de Enfermagem e Enfermeiro
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto
Identificar e trocar o sistema de infusão de dieta, soro, sangue e de medica-
OBJETIVO:
ções (equipo, conectores, extensores).
MATERIAIS: Luvas de procedimento; Equipo; Solução alcoólica a 70%; Caneta; Gaze estéril; Ex-
tensão para equipos; Polifix; Fita crepe.
EXECUÇÃO: Conforme orientações descritas na observação deste POP.
AÇÕES:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material e levar ao quarto - próximo ao paciente;
3. Idenficar-se para o paciente e/ou acompanhante;
4. Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação;
5. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
6. Calçar a luva de procedimento;
7. Conectar equipos e extensões à solução de infusão do paciente;
8. Realizar desinfecção das conexões e retirá-las;
9. Conectar imediatamente a extensão ao cateter, utilizando sistema fechado;
10. Desprezar o material utilizado em local próprio;
11. Retirar luvas de procedimentos;
12. Identificar os equipos e extensões com a data e nome do profissional;
13. Deixar o paciente confortável no leito;
14. Higienizar as mãos;
15. Manter o ambiente em ordem;
16. Realizar as anotações no prontuário do paciente.
Técnico de enfermagem
1. Identificar os frascos com soluções que serão infundidos no paciente. O medicamento deverá ser
instalado assim que preparado. Em caso de intercorrências que impossibilitem a infusão imediata,
deverá ser observado o tempo de estabilidade e o local de armazenamento.
2. Identificar o sistema de infusão, fixando uma fita adesiva com os dados de identificação, abaixo
da ampola de gotejamento.
3. Verificar se os equipos, já em uso, estão identificados e se estão dentro do aprazamento instituído,
no início de cada plantão. Trocar o equipo e comunicar ao enfermeiro. O enfermeiro deverá identi-
ficar o profissional que não seguiu a norma, orientá-lo e propor educação em serviço para toda a
equipe.
4. Trocar o sistema de infusão após o banho, se for o caso, para padronização. Caso não seja possível
seguir a padronização de troca após o banho, seguir com o aprazamento instituído.
Enfermeiro
1. Confirmar a identificação dos frascos de soluções que serão infundidas no paciente, das bolsas
dos hemocomponentes e dietas parenterais.
44
2. Supervisionar o cumprimento das normas;
3. Identificar qualquer fator contribuinte ao erro ou ao evento adverso;
4. Tomar ações preventivas e propor educação em serviço;
5. Registrar no Vighosp;
6. Anotar no prontuário.
OBSERVAÇÕES
Os equipos de infusão deverão ser trocados:
Equipo de Infusão Venosa trocar a cada 96 horas do poliuretano e 72 horas teflon.
Equipo de microgotas - Bureta trocar a cada 24 horas
Soroterapia e medicamentos sob infusão intermitente – após o uso (equipo com gotejamento
gravitacional);
Administração de quimioterápicos – a cada infusão
Dieta enteral – 24 horas
Equipo de Infusão de NPT trocar a cada etapa da infusão
Equipo para Transfusão de Hemoderivados Trocar a cada etapa. O tempo de infusão não pode-
rá exceder 4 horas
Polifix Trocar a cada 96 horas, ou sempre que apresentar sujidade visível.
Tree way (Torneirinha) trocar a cada 96 horas
Pressão venosa central (PVC) – 24 horas
Pressão Intra-Arterial (PAI) – a cada cinco dias, com sistema fechado, usar o equipo durante
toda permanência da mesma.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
1. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relaciona-
da à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 529/2013 – Instituiu o Programa Nacional de Seguran-
ça do Paciente. Brasília: 2013.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA 36/2013 – Instituir ações para segurança do paciente
em serviços de saúde. Brasília: 2013.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R.Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 023
PS/HC/UFG/EBSERH
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elétrica.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 024
PS/HC/UFG/EBSERH
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
EXECUTANTE: Enfermeiro e técnico de enfermagem
ÁREA: Setor de Urgência e Emergência Adulto
OBJETIVO: Analisar o estado hemodinâmico do paciente.
MATERIAIS: Monitor cardíaco, cabo de 5 derivações, cabo com braçadeira de aferição de pressão
arterial, cabo com oxímetro de pulso, eletrodos descartáveis, luvas de procedimento.
EXECUÇÃO: Monitorização de pacientes com sinais de instabilidade hemodinâmica.
AÇÕES:
1. Higienizar as mãos;
2. Explicar o procedimento ao paciente;
3. Calçar as luvas de procedimento;
4. Dispor os biombos em volta do leito do paciente;
5. Solicitar a retirada de adornos e outros objetos metálicos;
6. Posicionar o paciente no leito;
7. Expor o tórax do paciente;
8. Colocar os eletrodos no tórax do paciente na seguintes posições:
- 1 no segundo espaço intercostal à direita
- 1 no segundo espaço intercostal à esquerda
- 1 no quinto espaço intercostal à direita
- 1 no quinto espaço intercostal à esquerda
- 1 no centro do tórax
9. Conectar os cabos nos eletrodos da seguinte forma:
- Cabo vermelho no eletrodo superior à direita;
- Cabo amarelo no eletrodo superior à esquerda;
- Cabo preto no eletrodo inferior à direita;
- Cabo verde no eletrodo inferior à esquerda;
- Cabo branco no eletrodo central
10. Conectar o oxímetro de pulso no dedo indicador do paciente;
11. Conectar a braçadeira de pressão arterial no membro superior do paciente oposto ao que está ligado
o oxímetro;
12. Ligar o monitor cardíaco;
13. Observar o traçado do ritmo cardíaco e a frequência registrada;
14. Acionar o botão para aferição da pressão arterial;
15. Ajustar alarmes e parâmetros
16. Checar as derivações;
17. Deixar o paciente confortável no leito;
18. Retirar as luvas de procedimento;
19. Retirar os biombos;
20. Higienizar as mãos;
21. Anotar na papeleta do paciente os valores da frequência cardíaca, pressão arterial e saturação de
oxigênio;
22. Realizar troca dos eletrodos após o banho e/ou sempre que necessário.
48
OBSERVAÇÕES
A monitorização hemodinâmica é fundamental na abordagem ao paciente crítico ou potencialmente
crítico tanto para o diagnóstico, tratamento, quanto para a prevenção de alterações hemodinâmicas
graves, pois permite a detecção precoce de alterações que podem predispor ao desenvolvimento de
complicações.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
1. SILVA, W. O. Monitorização hemodinâmica no paciente crítico. Revista HUPE, Rio de Ja-
neiro, 2013;12(3):57-65. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/v12n3a07.pdf.
Acesso em: 16 abr. 2018.
2. SALLUM, A.M.C.; PARANHOS, W.Y. O enfermeiro e as situações de emergência. 2 ed.
Editora Atheneu. 2010.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 025
PS/HC/UFG/EBSERH
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 026
PS/HC/UFG/EBSERH
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OBSERVAÇÕES
Nunca reintroduzir a agulha de volta no cateter após sua remoção;
Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de punção no mesmo paciente;
Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra sanguínea e administração de medica-
mento em dose única, sem manter o dispositivo no sítio.
Em caso de sujidade visível no local da punção, removê-la com água e sabão antes da aplicação do
antisséptico.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. OLIVEIRA, et al. Passos da técnica de punção venosa periférica: revisão integrativa. Arq. Ciênc.
Saúde. 2014/Jan-Mar; 21(1)88-95.
2. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços
de Saúde. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: ANVISA,
2017.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 027
PS/HC/UFG/EBSERH
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 029
PS/HC/UFG/EBSERH
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material e levar ao quarto - próximo ao paciente;
3. Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante;
4. Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação;
5. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
6. Posicionar o paciente em fowler (45º);
7. Reservar porção de xilocaína gel sobre gaze simples;
8. Calçar luvas de procedimento;
9. Realizar limpeza do local da fixação com soro fisiológico e gazes;
10. Medir o cumprimento da sonda, a partir da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e dessa até a parte
inferior do apêndice xifoide,
11. Marcar com esparadrapo a medida encontrada (até onde deve ser introduzido a sonda);
12. Lubrificar ponta distal da sonda com xilocaína gel;
13. Fletir a cabeça do paciente suavemente em direção ao tórax;
14. Segurar a sonda com a extremidade apontada para baixo, curvá-la se necessário e com cuidado, in-
seri-la na narina;
14.1. Em paciente intubado, se não conseguir passar a sonda pela narina devido resistência, desvio de
septo ou falso trajeto, inseri-la na cavidade oral.
15. Empurrar a sonda lentamente, ao chegar na região nasofaringe, sentirá resistência;
16. Pedir para o paciente deglutir, quando possível. Pode haver náuseas e vômitos, portanto deixe-o
repousar alguns minutos. A flexão cervical, nesta tarefa, pode ser útil em pacientes intubados e sedados;
17. Introduzir a sonda até a porção marcada com o esparadrapo;
18. Verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirando o conteúdo gástrico e inje-
tando 20 ml de ar através da sonda e com o estetoscópio sobre o epigástrio, auscultar a presença de som
estridente;
19. Ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do paciente (região
nasal);
20. Conectar a extensão de látex na sonda e colocar o saco coletor;
21. Identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo;
22. Desprezar o material utilizado em local próprio;
23. Retirar luvas de procedimento;
24. Deixar o paciente confortável no leito;
25. Higienizar as mãos;
26. Manter o ambiente em ordem;
27. Realizar as anotações no prontuário do paciente, registrando intercorrências, sinais de resíduos e
56
posicionamento da sonda.
OBSERVAÇÕES:
Conectar a seringa à sonda e aspirar verificando se reflui conteúdo. Se não for obtido o conteúdo
gástrico, coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo (DLE) e aspire normalmente;
Conectar a seringa à extremidade da SNG. Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o hipocôndrio
e, imediatamente abaixo do rebordo costal. Injetar 15 a 20 cm³ de ar, enquanto auscultar o abdome
do paciente.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. POTTER, P.A.; PERRY,A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2009.
2. NETINA, S. M.; Prática de enfermagem. 9ª. ed. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 030
PS/HC/UFG/EBSERH
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material e levar ao quarto - próximo ao paciente;
3. Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante;
4. Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação;
5. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
6. Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
7. Colocar o recipiente para descarte de resíduos em local acessível;
8. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento:
o Homens: decúbito dorsal.
o Mulheres: posição ginecológica.
9. Calçar luva de procedimento;
10. Realizar a higiene íntima com sabonete neutro ou clorexidina degermante 2%;
11. Retirar as luvas de procedimento;
12. Realizar fricção alcoólica das mãos;
13. Colocar equipamentos de proteção individual: avental de manga longa, máscara, gorro e óculos de
proteção;
14. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica;
15. Abrir todos os materiais sobre o campo esterilizado com ajuda de outro profissional utilizando téc-
nica asséptica;
16. Colocar a solução antisséptica na cuba redonda, mantendo uma distância segura para evitar conta-
minação;
17. Calçar a luva estéril;
18. Preencher uma seringa com lubrificante hidrossolúvel (xilocaína gel) quando pacientes do sexo
masculino, com ajuda de outro profissional;
19. Testar o balonete com água destilada, injetando quantidade recomendada pelo fabricante;
20. Conectar a sonda Foley ao coletor fechado de urina;
21.1. Afastar os pequenos lábios e realizar a antissepsia partindo do meato uretral para periferia em mo-
vimentos unidirecionais;
21.2. Colocar campo fenestrado;
21.3. Lubrificar a extremidade da sonda com lubrificante hidrossolúvel (xilocaína-gel);
21.4. Introduzir 2/3 da sonda Foley;
58
21.5. Observar casos de falso trajeto, nesse caso retirar o cateter introduzido em canal vaginal, após o
término do procedimento, sendo necessário utilizar um novo cateter vesical;
21.6. Insuflar o balonete com o volume de água recomendado pelo fabricante;
21.7. Tracionar o cateter lentamente, para fora, até sentir que está bem posicionado;
21.8. Fixar o cateter na face interna da coxa, com esparadrapo ou com fixador específico, deixando o
sistema por cima da perna.
22.1. Afastar o prepúcio com a mão não dominante expondo a glande e o meato urinário, com auxílio
de uma gaze;
22.2. Realizar antissepsia com a solução antisséptica em movimentos circulares na glande e unidirecio-
nais de cima para baixo no corpo do pênis;
22.3. Tracionar o pênis perpendicularmente ao corpo para retificar a uretra;
22.4. Colocar campo fenestrado;
22.5. Injetar 10 a 20 ml de lubrificante hidrossolúvel (xilocaína gel estéril) no meato urinário e com a
mão não dominante (a que segura o pênis), pressionar a glande por 1 min, a fim de evitar refluxo
da xilocaína;
22.6. Aguardar de 3 a 5 minutos para o efeito anestésico do gel;
22.7. Introduzir a sonda Foley até a bifurcação;
22.8. Insuflar o balonete com o volume de água recomendado pelo fabricante;
22.9. Tracionar o cateter lentamente, para fora, até sentir que está bem posicionado;
22.10. Fixar o cateter com esparadrapo ou com fixador específico na região suprapúbica para profilaxia
de fístulas uretrais.
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Para realização da técnica recomenda-se a participação de dois profissionais, um realizando a técni-
ca e o outro auxiliando.
Para prevenção de infecção deve-se manter a bolsa coletora e o tubo de drenagem abaixo do nível da
bexiga (mesmo que o coletor tenha válvula anti-refluxo).
Não existe uma rotina pré-determinada para troca do cateter, deve-se avaliar individualmente em
relação à obstrução, vazamento e infecção.
A bolsa coletora deve ser esvaziada regularmente não ultrapassando o volume superior a 2/3 da ca-
pacidade total do coletor.
Não deve ser realizado esvaziamento simultâneo de vários pacientes com o mesmo recipiente sem a
prévia limpeza do mesmo.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. PRADO, Marta Lenise do et al (org.). Fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. 3.
ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada.
2. COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 450/2013. Normatiza o procedimento
de sondagem vesical no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. Brasília:
2013.
3. SOUZA E SILVA, A.C. CAIS, D. P, KRUMMENAUER, E. C. et al.Medidas de prevenção de in-
fecção do trato urinário. In: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Medidas de
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília, 2013. p. 25-35.
4. VOLPATO, A. C. B; PASSOS, V. C. S, SANTOS, E. S. F. Eliminação urinária. In: Técnicas bási-
cas de enfermagem. VOLPATO, A. C. B; PASSOS, V. C. S. 3º ed. São Paulo: Ed. Martinari, 2009.
P. 193-202.
ELABORADO POR: Ana Paula S. Silveira; Daniela S. Nunes; Isabella V. Costa; Jessyca R. Braga;
Kerlen C. Saab; Larissa Karla B. de Alencar; Luanne P. de Oliveira.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 031
PS/HC/UFG/EBSERH
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material e levar ao quarto - próximo ao paciente;
3. Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante;
4. Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação;
5. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
6. Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
7. Colocar o recipiente para descarte de resíduos em local acessível;
8. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento:
a. Homens: decúbito dorsal.
b. Mulheres: posição ginecológica.
9. Calçar luva de procedimento;
10. Realizar a higiene intima com sabonete neutro ou clorexidina degermante 2%;
11. Retirar as luvas de procedimento;
12. Realizar fricção alcoólica das mãos;
13. Colocar equipamentos de proteção individual: avental de manga longa, máscara, gorro e óculos de
proteção;
14. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica;
15. Abrir todos os materiais sobre o campo esterilizado com ajuda de outro profissional utilizando téc-
nica asséptica;
16. Colocar a solução antisséptica na cuba redonda, mantendo uma distância segura para evitar conta-
minação;
17. Calçar a luva estéril;
18. Preencher uma seringa com lubrificante hidrossolúvel (xilocaína gel) quando pacientes do sexo
masculino, com ajuda de outro profissional;
19.1. Afastar os pequenos lábios e realizar a antissepsia partindo do meato uretral para periferia em mo-
vimentos unidirecionais;
19.2.Colocar campo fenestrado;
19.3.Lubrificar a extremidade da sonda com lubrificante hidrossolúvel (xilocaína-gel);
19.4.Introduzir a sonda na uretra até o retorno de urina;
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19.5.Observar casos de falso trajeto, nesse caso retirar o cateter introduzido em canal vaginal, após o
término do procedimento, sendo necessário utilizar um novo cateter vesical;
20.1. Afastar o prepúcio com a mão não dominante expondo a glande e o meato urinário, com auxílio
de uma gaze;
20.2. Realizar antissepsia com a solução antisséptica em movimentos circulares na glande e
unidirecionais de cima para baixo no corpo do pênis;
20.3.Tracionar o pênis perpendicularmente ao corpo para retificar a uretra;
20.4..Colocar campo fenestrado;
20.5..Injetar 10 a 20 ml de lubrificante hidrossolúvel (xilocaína gel estéril) no meato urinário e com a
mão não dominante (a que segura o pênis), pressionar a glande por 1 min, a fim de evitar refluxo
da xilocaína;
20.6.. Aguardar de 3 a 5 minutos para o efeito anestésico do gel;
20.7. Introduzir a sonda observando o retorno urinário;
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Setor de Urgência e Emergência Adulto
POP Nº 032
PS/HC/UFG/EBSERH
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