Da Série A Cozinha Brasileira
Da Série A Cozinha Brasileira
Da Série A Cozinha Brasileira
ORIGEM
5 de abril de 2017
A Cozinha indígena
Fonte: Portal G1
A partir de meados do século XVI, e por mais dois séculos, 3 milhões e 700 mil
negros chegaram no Brasil. Aos poucos, foi diminuindo a população indígena,
enquanto aumentava a população negra. Sobretudo porque, o estágio cultural
desses negros era superior ao do indígena em quase tudo – agricultura,
mineração e criação de animais.
De acordo com artigo “A formação da culinária brasileira”,
“A cozinha dos escravos não conseguiu, por aqui, reproduzir inteiramente os sabores da
terra distante. Era, com todas as limitações da condição social a que estavam reduzidos,
uma culinária de senzala… Dominavam técnicas de cocção, grelhados, assados,
evaporados e defumados… Apesar de todas as limitações, uma serie de novas receitas foi
nascendo – jacuba, rapadura ou comidas de milho (e coco) – como canjicas, munguzás,
angus e pamonhas. ”
Os Estados que mais foram influenciados pela cultura gastronômica africana
foram o Maranhão, a Bahia e trecho entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. Vieram
da África: azeite de dendê ou de cheiro, pimenta malagueta, coco, quiabo,
gengibre e o inhame. O acarajé e abará, ícones da gastronomia baiana,
também são heranças deles. A “comida baiana” é também conhecida
como “comida de azeite” ou “comida afro-brasileira”.
Um fato curioso é que a hora das refeições dos escravos era de alegria. Comer
acabava sendo um momento de festa, em meio a tanto sofrimento. Misturando,
na mesa, essa comida à cantoria, dança, batuque e crenças.
A cozinha portuguesa