Bisturi Eletrônico WEM SS - 501sx

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BISTURI ELETRÔNICO MICROPROCESSADO

Modelo SS-501SX

MANUAL DE UTILIZAÇÃO

R
MANUAL DE UTILIZAÇÃO
BISTURI ELETRÔNICO MICROPROCESSADO
SS-501SX
O Bisturi Eletrônico Microprocessado modelo SS-501SX foi especialmente projetado para os mais
variados tipos de cirurgia.
Este equipamento trabalha com potências de até 400 Watts, oferecendo ao cirurgião e a equipe cirúrgica
uma maior potência de trabalho.
Apresentação
O presente manual foi elaborado de forma a fornecer as informações necessárias ao usuário sobre o
Bisturi Eletrônico Microprocessado modelo SS-501SX, quanto à sua operação, manutenção,
conservação, transporte, características técnicas, seus cuidados gerais, informações gráficas, tais como
desenhos, figuras e fotos, que possibilitem visualizar o produto na forma em que será entregue ao
consumo e outras informações necessárias para o uso correto do equipamento.
Marca:
WEM Equipamentos Eletrônicos LTDA.
Fabricante do equipamento e detentor do registro:
WEM Equipamentos Eletrônicos LTDA
R: Marechal Mascarenhas de Moraes, 550 - Lagoinha.
CEP 14095-120 - Ribeirão Preto - São Paulo - Brasil
Fone: (16) 3512-4600 / Fax: (16) 3512-4637
Site: http://www.wem.com.br
E-mail: [email protected]
CNPJ: 54.611.678/0001-30 - Inscrição Estadual: 582.181.462.110
Responsável Técnico: Engº Edson Luiz Rodrigues Vieira – CREA-SP nº 0600689196

Nome técnico: Equipamento Cirúrgico de Alta Freqüência


Nome comercial: Bisturi Eletrônico Microprocessado
Modelo comercial: SS-501SX
Registro ANVISA nº: 102476700046

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


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ATENÇÃO
Para maior segurança:

a) Leia e entenda todas as instruções contidas neste Manual de Utilização antes de instalar ou
operar este equipamento.
b) Certifique-se de que todas as instruções estejam informadas no conteúdo deste manual.

Este manual deve ser lido por todos os operadores deste equipamento.

Este manual foi redigido originalmente no idioma Português.

“A WEM Equipamentos Eletrônicos Ltda se reserva o direito de efetuar qualquer alteração nos
dados fornecidos neste manual bem como nas características do equipamento, sem prévio
aviso”.

10/01/12
MU_SS501SX rev.2

European Authorized Representative

Obelis s.a

34, Av. De Tervusen, bte 44


B-1040 Brussels – Belgium
Tel: (32) 2. 732.59.54
Fax: (32) 2.732.60.03
E-Mail: [email protected]

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


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Índice
1 – Apresentação do equipamento
1.1 – Nome e modelo
1.2 – Descrição do equipamento
1.3 – Modos de corte
1.4 – Modos de coagulação
1.5 - Modos bipolares
1.6 – Sistema PPM - Monitor de Resistência de Contato
1.7 – A Função Remote
2 – Partes, peças e controles
2.1 – Partes gerais
2.2 – Conhecendo o Painel Dianteiro
2.3 – Conhecendo o Painel Traseiro
2.4 – Símbolos utilizados no equipamento
2.5 – Desempenho do equipamento sobre requisitos essenciais de segurança e eficácia do equipamento médico
e eventuais efeitos secundários indesejáveis
2.6 – Principais normas aplicadas ao projeto e desenvolvimento do equipamento
2.7 – Principais normas aplicadas ao processo de fabricação do equipamento
3 – Instalação
3.1 – Instalação do Equipamento
3.2 – Uso com Unidade de Transporte
3.3 – Plugue de Força
3.4 – Aterramento
3.5 – Voltagem da Rede Elétrica
3.6 – Instalação ou conexão a outros equipamentos
3.7 – Condições especiais de armazenamento, conservação e/ou manipulação do equipamento
4 – Precauções e Advertências
4.1 – Advertências e/ou precauções durante o transporte e armazenamento
4.2 – Advertências e/ou precauções durante a instalação
4.3 – Advertências e/ou precauções durante a utilização
4.4 – Uso adequado da placa (Eletrodo de Retorno do Paciente)
4.5 – Recomendações Importantes para a Aplicação da Placa
4.6 – Faiscamento em Pinça Hemostática não Isolada para Produzir Coagulação.
4.7 – Cuidados com Acessórios
4.8 – Advertências e/ou precauções durante a limpeza
4.9 – Advertências, recomendações e cuidados em cirurgias
4.10 – Cuidados em Cirurgias Endoscópicas e Laparoscópicas
5 – Operando o equipamento
5.1 – Condições de operação
5.2 – Preparação inicial
5.3 – Preparação para Cirurgia Monopolar

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5.4 – Preparação para a Cirurgia Bipolar
5.5 – Trabalho de 2 Cirurgiões
6 – Durante a cirurgia
6.1 – Ajustes de potência
6.2 – Acionamento de acessórios cirúrgicos
7 – Manutenção e Consertos
7.1 – Problemas e soluções
7.2 – Termo de Garantia
7.3 – Manutenção Preventiva e Conservação
7.4 – Procedimentos adicionais para reutilização
7.5 – Procedimentos adicionais antes da utilização do equipamento
7.6 – Precauções em caso de alteração do funcionamento do equipamento
7.7 – Sensibilidade a condições ambientais previsíveis nas situações normais de uso
7.8 – Precauções em caso de inutilização do equipamento
8 – Especificações técnicas
8.1 – Alimentação pela Rede Elétrica
8.2 – Saída de Rádio-Freqüência
8.3 – Formas de Onda e Freqüência Básica do Gerador
8.4 – Ajuste de potência disponível
8.5 – Curvas de Potência
8.6 – Tensão Máxima de Pico em Circuito Aberto
8.7 – Fusíveis
8.8 – Demais Características
9 – Acessórios
9.1 – Acessórios acompanhantes
9.2 – Opcionais, materiais de apoio e material de consumo
9.2.1 – Opcionais
9.2.2 – Materiais de apoio
9.2.3 – Material de consumo
10 – Princípio físico e fundamentos da tecnologia do equipamento, aplicados para seu funcionamento e sua
ação
11 – Compatibilidade eletromagnética
12 – Termo de responsabilidade

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1 – Apresentação do equipamento
1.1 – Nome e modelo
Nome técnico: Equipamento Cirúrgico de Alta Freqüência
Nome comercial: Bisturi Eletrônico Microprocessado
Modelo comercial: SS-501SX

1.2 – Descrição do equipamento


O SS-501SX é um equipamento cirúrgico de alta freqüência, totalmente microprocessado, que pode
ser utilizado em qualquer tipo de cirurgia, inclusive ressecção transuretral. Testado em um grande
número de cirurgias, inclusive nos procedimentos laparoscópicos, o SS-501SX demonstrou ser um
equipamento eficiente, seguro e de manuseio extremamente simplificado. Possui formas de onda e
níveis de potência de saída adequados a cada procedimento cirúrgico, produzindo corte liso, coagulação
por fulguração e por contato altamente eficientes. A memorização digital dos níveis de potência em todos
os modos de utilização (corte puro, corte misto, coagulação e bipolar) proporciona precisão no
procedimento cirúrgico ao mesmo tempo em que permite ao cirurgião repetir procedimentos, utilizando
os níveis de potência anteriormente programados. O ajuste digital de potência através de teclas
proporciona melhor precisão e rapidez de ajuste, se comparado com os sistemas convencionais de
ajuste por comandos.
Os modos High Cut e Bipolarcut possuem sistema de auxílio a inicialização dos cortes, denominado
EZCut®.
O sistema EZCut® permite trabalhar com potências médias mais baixas, uma vez que entrega potência
no início do corte conforme a necessidade. Dessa maneira, a entrega de energia ao paciente é menor e
tem-se redução nos riscos, aumento da vida útil de acessórios e redução no tempo de procedimento. O
sistema EZCut® é ideal para os procedimentos de ressecção transuretral e endoscopia.
O sistema PPM Inteligente reconhece automaticamente o tipo de placa utilizada, e monitora a resistência
de contato entre placa e paciente, garantindo maior segurança contra queimaduras de placa. A
possibilidade de uso de placas auto-adesivas reduz ainda mais o risco de queimaduras. A saída bipolar é
otimizada para dessecação e com tendências de corte ou fulguração extremamente reduzidas, mesmo
em níveis elevados de potência. A tecnologia utilizada no projeto do circuito de potência permite obter
alta eficiência de operação com conseqüente redução do peso do equipamento, aumentando sua
portabilidade.
A utilização de canetas com comando manual permite que o cirurgião acione as funções de corte e
coagulação sem a necessidade de pedais.
A função Remote possibilita que as funções de corte, coagulação e bipolar possam ser ajustadas através
da própria caneta, o que permite que o cirurgião tenha maior controle durante o procedimento cirúrgico.
O SS-501SX possui características adequadas que permitem sua utilização com coaguladores por feixe
de gás argônio.

Nota: Equipamentos móveis de rádio-comunicação podem provocar interferências desfavoráveis


a este equipamento.
Atenção: Este equipamento deve ser usado somente por pessoal qualificado.

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1.3 – Modos de corte
O SS-501SX possui dois modos de corte – puro e misto – que permitem amplo ajuste para os diversos
procedimentos cirúrgicos.
Todos os modos de corte possuem a função High Cut permitindo maior eficiência em tecidos de alta
impedância.
- O corte puro tem como característica um corte limpo e preciso, com mínima hemostasia.
- O corte misto, denominado Blend, tem como característica um corte com maior hemostasia. Existem
três funções de Blend – Blend 1, Blend 2, Blend 3 – que consistem em proporções diferentes de corte
e coagulação ampliando as possibilidades de utilização.

- O corte ECUT tem como característica um corte pulsado desenvolvido especialmente para
procedimentos endoscópicos. Existem quatro modos de ECUT – ECUT, ECUT 1, ECUT 2 e ECUT 3 –
que consistem em utilização de onda que corte puro, Blend 1, Blend 2 e Blend 3 ampliando as
possibilidades de utilização.
1.4 – Modos de coagulação
O SS-501SX possui quatro modos de coagulação – fulgurate, desiccate, forced e soft – que permitem
ajustar o efeito e a área de aplicação durante a coagulação do tecido.
O modo Fulgurate (Spray) produz coagulação por centelhamento a partir do eletrodo ativo.
O modo Desiccate (Contact) coagula o tecido através do contato direto do eletrodo ativo com o tecido
sem a ocorrência de centelhamento.
O modo Forced produz coagulação por centelhamento a partir do eletrodo ativo com menor intensidade
que o modo Fulgurate.
O modo Soft coagula o tecido através do contato direto do eletrodo ativo com o tecido sem a ocorrência
de centelhamento e de maneira mais lenta e profunda que a coagulação Desiccate.

1.5 – Modos bipolares


O SS-501SX possui 4 modos bipolares – bipolar, microbipolar, macrobipolar e bipolarcut – que permitem
utilizar o equipamento de maneira mais eficiente para cada tipo de situação.
1.6 – Sistema PPM – Monitor de Resistência de Contato
O sistema PPM (Patient Plate Monitor) é atualmente o sistema mais seguro de monitoração do circuito
de placa. Este sistema reconhece automaticamente o tipo de placa utilizada, e monitora a resistência de
contato entre placa e paciente, garantindo maior segurança contra queimaduras de placa. Além disso,
monitora a continuidade do fio e a conexão placa-cabo, desligando o bloco de potência e emitindo
sinalização audiovisual intermitente. As condições de falha que determinam a ativação do sistema PPM.
 Redução da área de contato da placa com a pele do paciente.
 Envelhecimento do gel adesivo, o que poderia provocar um aumento na resistência de contato.
 Ruptura do fio de placa.
 Desconexão do cabo em relação à placa.
 Desconexão do cabo em relação ao painel do aparelho.

1.7 – Função Remote


A função Remote permite que a potência de saída dos modos monopolar e bipolar seja ajustada através
da caneta com comando manual (modo monopolar) e através do pedal bipolar (modo bipolar), permitindo
controle do cirurgião sem que tenha a necessidade de ajuste no painel do equipamento.

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2 – Partes, peças e controles
2.1 – Partes gerais
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17 16 15 14 13

01 – Painel frontal (placa de circuito impresso CPU)


02 – Transformador de saída de RF de monopolar
03 – Bloco de potência de RF
04 – Transformador da fonte chaveada de alta potência
05 – Bloco de potência da fonte chaveada
06 – Capacitores de filtragem de entrada da fonte chaveada
07 – conector do pedal monopolar 1
08 – conector do pedal monopolar 2
09 – conector do pedal bipolar
10 – Interruptor On/Off
11 – Porta-fusíveis
12 – Conector cabo de alimentação
13 – Placa de circuito impresso mother-board (MB)
14 – Transformador da fonte chaveada da CPU
15 – Transformador driver da fonte chaveada de alta potência
16 – Alto falante
17 – Transformador de saída de RF de bipolar

Itens de fabricação para uso exclusivo nos produtos da empresa:


Todas as partes, acessórios e opcionais descritos neste Manual de Utilização e os demais não descritos,
mas pertencentes ao equipamento, são de uso exclusivo nos produtos da empresa, exceto os acessórios
descartáveis que possuem registro ANVISA à parte.
Atenção: O uso de qualquer parte, acessório ou material não especificado ou previsto neste Manual de
Utilização é de inteira responsabilidade do usuário.

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2.2 – Conhecendo o Painel Dianteiro

01 – Tecla da função HIGH CUT


02 – Tecla da função ALT
03 – Tecla da função PURE CUT ou ECUT (quando a função ALT está habilitada)
04 – Tecla da função BLEND 1 ou ECUT1 (quando a função ALT está habilitada)
05 – Tecla da função BLEND 2 ou ECUT2 (quando a função ALT está habilitada)
06 – Tecla da função BLEND 3 ou ECUT3 (quando a função ALT está habilitada)
07 – Tecla da função DESICCATE ou SOFT (quando a função ALT está habilitada)
08 – Tecla da função FULGURATE ou FORCED (quando a função ALT está habilitada)
09 – Tecla da função MICRO BIPOLAR ou MACRO BIPOLAR (quando a função ALT está habilitada)
10 – Tecla da função BIPOLAR ou BIPOLARCUT (quando a função ALT está habilitada)
11 – Tecla da função REMOTE
12 – Tecla da função LOAD
13 – Tecla da função SAVE
14 – Tecla STAND BY
15 – Teclas de ajuste de potência de corte
16 – Teclas de ajuste de potência de coagulação
17 – Teclas de ajuste de potência bipolar
18 – Teclas de ajuste de nível sonoro
19 – Display indicador da potência de corte, em Watts, entregue na saída do bisturi referente ao modo selecionado
20 – Display indicador da potência de coagulação, em Watts, entregue na saída do bisturi referente ao modo selecionado
21 – Display indicador da potência bipolar, em Watts, entregue na saída do bisturi referente ao modo selecionado
22 – Conexão da saída de potência MONOPOLAR 1
23 – Conexão da saída de potência MONOPOLAR 2
24 – Conexão da placa paciente PATIENT
25 – Conexão da saída de potência BIPOLAR
26 – Led vermelho indicador de falha da placa paciente FAULT
27 – Led laranja indicador de utilização de placa comum – PLC
28 – Led laranja indicador de utilização de placa dividida – PPM
29 – Barra iluminada indicadora do contato placa-paciente - CONTACT. Utilizado no modo PPM com a utilização de placa split ou
dividida

2.3 – Conhecendo o Painel Traseiro

30 – Interruptor On/Off
31 – Porta-fusíveis
32 – Conexão para cabo de alimentação
33 – Conexão para pedal MONOPOLAR 1
34 – Conexão para pedal MONOPOLAR 2
35 – Conexão para pedal BIPOLAR

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2.4 – Símbolos utilizados no equipamento
Antes de colocar o SS-501SX em operação, consulte documentos acompanhantes

Saídas de alta voltagem

Equipamento do Tipo CF com Proteção contra Efeitos de Descarga dos Desfibriladores

 IPX1 - Protegido Contra Gotejamento de Água

Conectar o SS-501SX à uma rede elétrica aterrada

2.5 – Desempenho do equipamento sobre requisitos essenciais de segurança e


eficácia do equipamento médico e eventuais efeitos secundários indesejáveis
Indicação, finalidade ou uso a que se destina o equipamento
Indicação: Retirada, corte ou coagulação de tecidos biológicos.
Finalidade: Corte e coagulação de tecidos biológicos em procedimentos cirúrgicos diversos.
Efeitos secundários ou colaterais indesejáveis e contra-indicações
O equipamento não produz nenhum efeito secundário ou efeitos colaterais indesejáveis, se todas as
recomendações deste Manual de Utilização forem tomadas. O equipamento não possui nenhuma contra-
indicação. Somente pode ser usado ou operado por profissional qualificado (médico) ou supervisionado
pelo mesmo.
Segurança e eficácia do equipamento
O equipamento atende as normas de segurança de equipamentos eletromédicos conforme NBR IEC
60601-1, NBR IEC 60601-2-2 e NBR IEC 60601-1-2, e a eficácia no uso do mesmo é obtida desde que
seguidas as recomendações prescritas neste manual.
2.6 – Principais normas aplicadas ao projeto e desenvolvimento do equipamento
- Norma NBR IEC 60601-1 – Equipamento eletromédico – Parte 1 – Prescrições gerais para segurança
– Equipamento eletromédico – Parte 2 - 2 – Prescrições particulares para
- Norma NBR IEC 60601-2-2
segurança de equipamento cirúrgico de alta freqüência
– Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança - 2.
- Norma NBR IEC 60601-1-2
Norma colateral: Compatibilidade eletromagnética - Prescrições e ensaios

2.7 – Principais normas aplicadas ao processo de fabricação do equipamento


- Norma NBR ISO 9001 – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos.
- Norma RDC 59 (ANVISA) – Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos
– Quality systems – Medical devices – Particular requirements for the application of
- Norma EN ISO 13485
ISO 9001

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3 – Instalação
3.1 – Instalação do Equipamento
Após desembalar o equipamento verifique se não existe dano aparente causado por queda ou manuseio
inadequado durante o transporte. Caso isto ocorra entre em contato imediato com a transportadora para
orientar-se sobre as medidas a serem tomadas.
A WEM se responsabiliza pela segurança, confiabilidade e performance do equipamento desde que:
1. O equipamento seja utilizado de acordo com as instruções de uso contidas neste manual.
2. As instalações elétricas estejam de acordo com as normas brasileiras vigentes para instalações
hospitalares.
Deve ser deixado um espaço para ventilação de 10 a 15 centímetros nas laterais, fundo e tampa da
caixa.

3.2 – Uso com Unidade de Transporte


A unidade de transporte é um acessório opcional. Caso ela tenha sido adquirida, posicione o gerador
sobre ela. Para facilidade de remoção, o gerador é apenas encaixado no requadro superior do carrinho,
não havendo necessidade de fixação mecânica por parafusos. Caso o carrinho não tenha sido adquirido,
posicione o gerador sobre um suporte adequado.
Mova a unidade de transporte sempre pelas suas alças laterais, segurando junto o gerador, quando
transportado em locais c/ saliências ou desníveis. Depois de posicionado no local, trave os rodízios da
unidade de transporte para que em uso, evite mover a unidade de transporte para evitar a desconexão
dos cabos dos eletrodos e do cabo de força. Remova o gerador sempre pela sua alça. Para evitar riscos
de tombamento, ver item 8.7 deste manual.

3.3 - Plugue de Força


O plugue do cabo de força fornecido com o equipamento é do tipo 3 pinos, sendo o pino central de
aterramento. O pino central deve ser ligado ao aterramento. Se a tomada de força do seu centro
cirúrgico for diferente da fornecida e desde que tenha o aterramento (tipo Schuko, NEMA 3P, etc.), a
fábrica deverá ser consultada p/ providenciar o cabo de força correspondente ou p/ troca da tomada p/
utilizar o cabo fornecido c/ o equipamento. Não se devem utilizar extensões ou adaptadores de 3
para 2 pinos sem o pino terra. Devem-se efetuar inspeções periódicas do cabo de força verificando
danos na isolação ou nos conectores. Para desligar o plugue da tomada puxe sempre pelo plugue,
nunca pelo cabo.

3.4 – Aterramento
Para garantir a segurança do paciente e do cirurgião, o SS-501SX deve ser convenientemente aterrado.
O fio terra no cabo de força está conectado ao chassi do equipamento impedindo circulação de correntes
perigosas a partir da caixa do gerador em caso de ocorrência de falha elétrica interna. Se no local onde o
equipamento for utilizado não existir um bom aterramento, este deverá ser providenciado antes que o
aparelho seja ligado.
3.5 – Voltagem da Rede Elétrica
O equipamento seleciona automaticamente a voltagem de acordo com a rede elétrica (127/220VAC)
sendo assim, pode ser ligado em qualquer tomada cuja voltagem da rede elétrica esteja entre 100 e
240VAC.
3.6 – Instalação ou conexão a outros equipamentos
O SS-501SX possui características adequadas que permitem sua utilização com coaguladores por feixe
de gás argônio. Sua instalação ou conexão é realizada de acordo com as especificações de cada
fabricante. Somente deve ser utilizado com equipamentos ou acessórios que estejam de acordo com as
normas NBR IEC 60601-1, NBR IEC 60601-2-2 e NBR IEC 60601-1-2.
Atenção: o uso de qualquer parte, acessório ou material não especificado é de inteira responsabilidade
do usuário.

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3.7 – Condições especiais de armazenamento, conservação e/ou manipulação do
equipamento
Armazenamento: Manter em local protegido de umidade, chuva e sol direto, e em sua embalagem
original.
No caso de armazenamento de diversas caixas do equipamento embalado, o empilhamento máximo
deverá ser conforme indicado no símbolo de empilhamento na embalagem.
Conservação: Quando em uso, limpar com pano úmido.
Mantenha o equipamento limpo para a próxima utilização.
Não permita que líquidos sejam inseridos no equipamento.
Não utilize solvente orgânico como thinner para limpar o equipamento.
Mantenha o equipamento em local limpo, longe de poeira.
Transporte: Quando em sua embalagem original, durante o transporte evite vibrações e impactos no
equipamento e não deixe cair no chão.
Símbolos impressos na embalagem, relacionados com o armazenamento e transporte.

Posição da embalagem no armazenamento e transporte

Empilhamento máximo

Proteger contra água

Conteúdo frágil

Carga máxima sobre a caixa

Intervalo de temperatura

Intervalo de Umidade relativa

Condições para Transporte e Armazenamento


Temperatura ambiente: de –40°C a 70°C
Umidade relativa: de 10% a 100%
Pressão atmosférica: de 500hPa a 1060 hPa (375 mmHg a 795 mmHg)

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4 – Precauções e Advertências
4.1 – Advertências e/ou precauções durante o transporte e armazenamento
Durante o transporte (produto embalado) evite vibrações e impactos no equipamento. Não permitir que o
equipamento fique exposto à chuva ou fique exposto à umidade excessiva. Evite quedas (produto
embalado).
É recomendável quando o equipamento ficar por um período prolongado sem utilização, a retirada da
tomada da rede de energia elétrica.

4.2 – Advertências e/ou precauções durante a instalação


Não instale o equipamento próximo a torneiras de água ou equipamentos similares. Não instale o
equipamento próximo de pressões atmosféricas e temperatura anormal, alta umidade, luz solar intensa,
ventilação pobre, ambiente alcalino ou ácido, poeira, cloro e gás sulfúrico.
Deve se garantir que o equipamento só seja instalado em locais estáveis. Certifique-se de que o
equipamento está em local seguro, com relação à inclinação, vibração ou choques.
Verifique se a tensão e a frequência do equipamento são compatíveis com a rede elétrica local. Caso
necessário, o equipamento deve ser comutado para o mesmo valor da rede de energia elétrica local.
Verifique se a rede, onde o equipamento será ligado, está devidamente aterrada. Por razões de
segurança, verifique e certifique de que o equipamento não está conectado a rede de energia elétrica
durante a instalação.
4.3 – Advertências e/ou precauções durante a utilização
Não utilizar este equipamento, ou parte dele para propósito ao qual ele não foi projetado. Não realize
modificações no equipamento. Nunca tente consertar o equipamento, chame a assistência técnica
autorizada. Não puxe com força o cabo de energia da saída.
O produto somente pode ser usado ou operado por profissional qualificado (médico) ou supervisionado
pelo mesmo.

4.4 – Uso adequado da placa (Eletrodo de Retorno do Paciente)


Em eletrocirurgia monopolar utiliza-se o eletrodo de retorno (placa) para dispersar a corrente de rádio-
freqüência que sai da caneta, passa pelo corpo do paciente e retorna para o gerador, fechando o
circuito. Por essa razão a área de contato com a pele do paciente deve ser adequada para manter a
densidade de corrente em níveis suficientemente baixos de modo a impedir elevações de temperatura
que poderiam provocar queimaduras no paciente.
O ideal seria que 100% da corrente retornasse pela placa, o que praticamente ocorre quando se utiliza
instrumento bipolar. Na eletrocirurgia monopolar a corrente nem sempre retorna totalmente para a placa
devido aos efeitos reativos da rádio-freqüência. No entanto é possível minimizar os riscos de
queimaduras provocados por essas correntes de fuga obedecendo algumas recomendações importantes
listadas a seguir.

4.5 – Recomendações Importantes para a Aplicação da Placa


 Eletrodo neutro, também chamado de placa, eletrodo passivo, de retorno ou dispersivo, deverá ser
ligado de forma eficiente em toda sua superfície e no corpo do paciente.
 Posicionar a placa em região muscular bem vascularizada. Evite colocar sobre escaras, cicatrizes,
saliências ósseas (joelho, cotovelo, etc), próteses metálicas, eletrodos de ECG e cabos. Não coloque
onde possa haver infiltração de fluídos.
 Posicionar a placa o mais próximo possível do local da cirurgia. Algumas áreas propostas para a
aplicação da placa podem ser observadas na figura a seguir.

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 Posicionar o eletrodo de ECG, ou outros pequenos pontos de contato aterrados, o mais distante
possível do caminho entre o local da cirurgia e a placa, reduzindo o risco de queimaduras nesses
pontos devido aos desvios de corrente. Nunca utilize eletrodos de ECG do tipo agulha durante o
procedimento cirúrgico. Recomenda-se utilizar sistemas de monitoração contendo dispositivos de
limitação das correntes de alta freqüência.
 Eliminar todos os pelos do local de aplicação da placa. Limpar e secar o local.
 Se estiver utilizando placa reutilizável de aço inox, utilizar gel de “Eletrocardiograma” por ser um gel
condutor. Neste caso, observar a condição de umidade do gel durante o procedimento cirúrgico. Ao
secar, o gel passa a apresentar alta impedância elétrica - observação muito válida em procedimentos
cirúrgicos de longa duração e longa utilização da unidade eletrocirúrgica.
Nota: não utilize gel de “ultra-som” nas placas.
 Caso seja utilizada placa adesiva, não é necessário adicionar gel condutor, pois a placa já possui gel.
 Verificar freqüentemente as condições do cabo de placa e se a placa está adequadamente
posicionada no corpo do paciente e retornar a verificar toda vez que o paciente for mudado de
posição.
 Ao utilizar placa dividida ou split, somente o led do PPM deve estar aceso. Se o led do PLC estiver
aceso, ele indica falha na placa (possível curto entre as partes da placa ou no cabo). Nesse caso,
interrompa o procedimento imediatamente e verifique a placa e suas conexões.
 O melhor modo de posicionar a placa dividida ou split deve ser seguida conforme o fabricante de
placas
4.6 – Faiscamento em Pinça Hemostática não Isolada para Produzir Coagulação.
Para a hemostasia de vasos em cirurgia monopolar, recomenda-se a utilização de pinças monopolares
isoladas. Havendo porém necessidade de realizá-la sem a disponibilidade do acessório isolado, algumas
recomendações devem ser seguidas para reduzir o risco de queimaduras na mão do cirurgião.
1. Não apóie sobre o paciente ou sobre a mesa durante o processo de faiscamento.
2. Utilize a função corte ao invés da coagulação. A função corte possui níveis de voltagem menores do
que a coagulação e dessa maneira reduz a quantidade de corrente.
3. Utilize a menor potência possível.
4. Segure firmemente a pinça com a maior área de contato possível. Este procedimento ajuda a
dispersar a corrente e reduzir a concentração da mesma nas mãos do cirurgião.
5. Acione o gerador apenas após a ponta da caneta ter feito contato com a pinça.
6. Contato da ponta da caneta com a pinça deve ser realizado abaixo do nível da mão do cirurgião, o
mais próximo possível do paciente, de modo a reduzir o desvio de corrente pela mão do cirurgião.

4.7 – Cuidados com Acessórios


 Antes de cada uso verifique as condições de conservação dos cabos dos eletrodos (caneta, pinça,
etc...) cabos dos mesmos, observando a isolação (ressecamento, trincamento, falhas), cabos
rompidos, conector quebrado; substituindo-os para evitar risco de segurança para o paciente e para
os operadores.
 As placas adesivas devem ser descartadas após cada uso.
 Não enrole os cabos de placa de paciente ou de acessórios em torno de objetos metálicos. Este
procedimento pode induzir correntes potencialmente perigosas nesses objetos que podem causar
choques e queimaduras no paciente ou na equipe cirúrgica. Utilize com os cabos esticados.
 Não conecte acessórios molhados ou com umidade interna ao gerador. Pode haver risco de choque
elétrico.
 Quando mais de um acessório for conectado ao gerador, por exemplo uma caneta com comando
manual e duas canetas com comando pelo pedal, deve-se tomar o cuidado de manter os acessórios
que não estejam sendo utilizados em local seguro, por exemplo um saco plástico ou de tecido que
pode ser preso ao campo cirúrgico, evitando-se queimaduras indesejáveis.
 Uma potência aparentemente baixa ou uma falha na operação correta do equipamento nas
regulagens normais de funcionamento pode indicar uma aplicação defeituosa do eletrodo neutro ou

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um mau contato nas suas conexões (ver Recomendações Importantes para a Aplicação da Placa –
item 4.5).
 O usuário deve-se assegurar que os acessórios conectados ao equipamento suportem pelo menos a
tensão máxima de pico de saída, no modo de operação e ajuste de potência utilizado (ver gráficos
dos itens 8.5 e 8.6).

NOTA: Os acessórios a serem ultilizados com o equipamento devem suportar uma tensão de
4.000 Volts de pico. O kit de acessórios fornecidos junto com o equipamento possui isolação
elétrica para 4.000V de pico.

ATENÇÃO: Ao conectar acessórios para as modalidades Hi Blend1, Blend2, Hi Blend2, Hi Blend3


e Fulgurate; o usuário deve checar a tensão de isolação do acessório e a máxima tensão gerada
pelo equipamento (ver item 8.6) associada ao fator de crista (ver tabela item 8.2).

4.8 – Advertências e/ou precauções durante a limpeza


Antes de efetuar a limpeza do equipamento, verifique se o mesmo está desligado. Para limpeza externa
do aparelho, utilize um pano úmido. Tome cuidado para que não entre nenhum líquido no equipamento.
Caso não seja evitada a penetração de líquidos, não ligue o equipamento e chame imediatamente a
Assistência Técnica Autorizada. Não utilizar material microabrasivo ou palha de aço na limpeza, não
empregar solventes orgânicos ou detergentes que contenham solventes tais como éter, tira manchas,
gasolina etc. Não utilizar aerossóis ou aplicadores a base spray líquido.
4.9 – Advertências, recomendações e cuidados em cirurgias
A eletrocirurgia tem sido utilizada de modo seguro em grande número de procedimentos cirúrgicos.
Apesar disso é muito importante que, antes de iniciar qualquer procedimento, o cirurgião esteja
familiarizado com a literatura médica, as complicações e riscos do uso da eletrocirurgia naquele
procedimento cirúrgico.

Advertências em cirurgias
 O faiscamento e a geração de calor associado à eletrocirurgia constituem uma fonte de ignição para
materiais inflamáveis como:
1. Anestésicos inflamáveis ou gases oxidantes tais como o óxido nitroso (N2O) e o oxigênio se
utilizados nas operações cirúrgicas no tórax ou na cabeça, a menos que esses agentes sejam
evacuados por aspiração.
2. Soluções inflamáveis que podem se acumular sob o paciente ou em depressões ou cavidades de
seu corpo como o umbigo ou a vagina. Todo fluído acumulado nessas zonas deverá ser eliminado
antes da utilização do equipamento.
3. Gases endógenos.
4. Algodão hidrófilo ou gaze saturada de oxigênio.
5. Substâncias inflamáveis como tinturas à base de álcool, utilizados na preparação do paciente.
6. Gazes inflamáveis naturais que podem se acumular em cavidades como, por exemplo, o intestino.
7. Produtos adesivos como solventes inflamáveis.
Utilizar sempre que possível agente não inflamável para limpeza e desinfecção, senão, deixar
evaporar os produtos inflamáveis antes da utilização da cirurgia de alta freqüência.
 Níveis perigosos de voltagem. Este equipamento deve ser utilizado apenas por pessoal qualificado.
 No casos em que se utiliza dois acessórios monopolares simultaneamente, a potência de saída pode
ser alterada.
 Este equipamento produz efeitos fisiológicos.
 Este equipamento produz interferências que podem influenciar desfavoravelmente sobre o
funcionamento de outro aparelho eletrônico.
 Uma falha no equipamento pode resultar num aumento indesejado na potência de saída.

Recomendações e cuidados em cirurgias


 Examine todos os acessórios e conexões à unidade eletrocirúrgica antes de iniciar a cirurgia.
Certifique-se de que os acessórios estejam funcionando de maneira adequada. A conexão
inadequada pode produzir faiscamento de metal para metal resultando em estimulação
neuromuscular no paciente, mau funcionamento do acessório e efeitos cirúrgicos indesejáveis.
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 A eletrocirurgia deve ser utilizada com cautela em pacientes com marcapasso interno ou externo. A
interferência produzida pela corrente eletrocirúrgica pode conduzir a um funcionamento inadequado
do marcapasso. Para maiores informações deve-se consultar um cardiologista ou o fabricante do
marcapasso.
 O bisturi elétrico deve ser usado com cuidado em pacientes portadores de marcapasso porque
poderão ser produzidas interferências nesses dispositivos, pacientes mais sensíveis poderão sentir
alguma estimulação neuromuscular principalmente em coagulação spray e quando níveis elevados de
potência estiverem sendo utilizados.
 Não se deve permitir que o paciente entre em contato direto com objetos metálicos aterrados (mesa
cirúrgica, mesas de instrumentação, suportes, etc.) durante a eletrocirurgia, para evitar queimaduras
por desvios de corrente. Em casos onde isso não é possível deve-se trabalhar com cuidado visando a
segurança do paciente. O uso de invólucros anti-estáticos é recomendado nesse caso.
 O contato entre partes do corpo pode resultar em queimaduras pela circulação da corrente
eletrocirúrgica entre essas partes. Deve-se separá-las com gaze seca.
 Nos casos em que um defeito ou mau funcionamento do gerador pode provocar a interrupção da
cirurgia, recomenda-se manter um outro equipamento em condições de substituí-lo.
 Deve-se tomar muito cuidado ao utilizar a eletrocirurgia muito próximo ou em contato direto com
objetos metálicos como, por exemplo, pinças, espéculos, grampos, etc. A utilização da eletrocirurgia
nessas condições pode provocar destruição de tecidos e queimaduras não intencionais.
 Performance Essencial: utilizar níveis de potência mínimos adequados ao procedimento cirúrgico em
questão. Se o cirurgião não tiver experiência pessoal sobre o nível de potência a utilizar
recomendamos iniciar com um nível bem baixo, digamos 1, e aumentá-lo cuidadosamente até
conseguir o efeito eletrocirúrgico desejado.
 Nunca aumente o nível de potência sem antes fazer uma verificação cuidadosa nas condições da
caneta, cabo de placa e suas respectivas conexões. A necessidade de um aumento muito grande de
potência pode indicar problemas nos cabos ou suas conexões. Use o eletrodo ativo pelo tempo
mínimo necessário para conseguir o efeito cirúrgico desejado de modo a reduzir a possibilidade de
queimaduras.
 Durante a prática cirúrgica onde a corrente de alta freqüência poderia passar pelas partes do corpo
que tem uma área seccional relativamente pequena, a utilização das técnicas bipolares serão
recomendadas para evitar uma coagulação indesejada.
 Os cabos dos eletrodos de cirurgia deverão ser colocados de maneira a evitar contato com o paciente
ou outros condutores.
4.10 – Cuidados em Cirurgias Endoscópicas e Laparoscópicas
 Após a desativação do gerador a ponta do eletrodo pode permanecer suficientemente quente
podendo produzir queimaduras.
 Acionamento inadvertido do gerador ou o movimento do eletrodo ativado fora do campo de visão
pode resultar em danos ao paciente.
 Desvios de corrente acoplada através de objetos condutores tais como os trocartes podem produzir
queimaduras localizadas no paciente ou no cirurgião. Essas correntes podem ser geradas de duas
maneiras: pelo contato direto do objeto metálico com o eletrodo ativo ou pela proximidade do eletrodo
ativo ou seu cabo em relação ao objeto condutor.

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5 – Operando o equipamento
Atenção: Este equipamento deve ser usado somente por pessoal qualificado.

5.1 – Condições de operação


A operação do equipamento é especifica em conformidade com a Norma Geral NBR IEC 60601-1 (item
2.6).
Faixa de temperatura ambiente de +10C a +40C
Faixa de umidade relativa de 30% a 75%
Faixa de pressão atmosférica de 700 hPa a 1060 hPa (525 mmHg a 795 mmHg)
Observando as condições acima, o equipamento estará adequadamente protegido contra danos e
deterioração.
Os acessórios fornecidos como esterilizados estão marcados na embalagem dos mesmos como
estéreis. Esta embalagem não deve ser removida prematuramente, pois acarretará em contaminação do
acessório.

5.2 – Preparação inicial


1. Conecte o cabo de alimentação fornecido com o equipamento no conector Cabo de Alimentação do
painel traseiro.
2. Coloque o interruptor liga/desliga localizado no painel traseiro na posição OFF (desligado).
3. Conecte o plugue de força a uma tomada aterrada (ver item 3.3 e 3.4).
4. Coloque o interruptor liga/desliga na posição ON (ligado). No painel dianteiro superior direito deverá
acender-se o led verde POWER e o laranja STAND BY indicando que estará no modo de espera.
5. Pressione uma vez a tecla STAND BY, localizado no painel frontal, para colocar o gerador no modo
operacional.
5.3 – Preparação para Cirurgia Monopolar
Estando o equipamento já conectado à rede elétrica, siga os passos a seguir preparando o equipamento
para cirurgia monopolar.
1. Conecte o pedal monopolar no conector fêmea MONOPOLAR FOOTSWITCH 1 ou MONOPOLAR
FOOTSWITCH 2, localizado no painel traseiro. O conector macho do pedal deve ser encaixado até
ouvir-se um "clique" indicando que a conexão está adequada. Para remover o pedal basta pressionar
o botão no próprio conector do painel traseiro, ao mesmo tempo em que se puxa o conector macho
para trás.
2. Conecte o cabo de placa à placa. O cabo PC-08 possui dois pinos com rosca que devem ser
rosqueados às duas buchas com rosca da placa reutilizável de aço inox PP-04, normalmente
fornecida com o equipamento. Caso utilize placas descartáveis auto-adesivas comuns ou dividas ou
tipo PPM (REM), deve-se utilizar o cabo PC-07 conectando a garra à lingüeta da placa adesiva (ver
Função PPM). Nota: o SS-501SX detecta automaticamente o tipo de placa utilizada (comum-PLC ou
dividida-PPM).
3. Conecte a outra extremidade do cabo de placa ao borne PATIENT no painel dianteiro inferior.
4. Conecte a caneta com comando manual na saída MONOPOLAR 1 ou MONOPOLAR 2. Também
pode ser usada uma caneta simples com acionamento pelo pedal, só que o pino da caneta simples
deverá ser conectado no borne esquerdo da saída MONOPOLAR 1 ou MONOPOLAR 2. Nota:
Podem-se também conectar as saídas MONOPOLAR 1 ou MONOPOLAR 2 outros acessórios tais
como pinça monopolar, acessórios monopolares para cirurgia vídeo-laparoscópica, etc.

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Monopolar 1 Monopolar 2

Conexões para
Cirurgia Monopolar
com controle pelo
Pedal

FS-16
PP-XX
Adesiva Normal
PC-08 ou Dividida
FS-17 PC-07

ES-XX ES-XX

MF-XXX MC-XX MC-XX MF-XXX

Conexão para Cirurgia


Monopolar utilizando Caneta
com Comando Manual

PC-08 PP-XX
PC-07 Adesiva Normal
ou Dividida

ES-04, 2498, 2499...

ES-04, 2498, 2499...

A Função Corte Puro (Pure Cut)


Para se utilizar a função corte puro deve-se selecionar a função de maneira que o led localizado à
esquerda do painel frontal, correspondente a função selecionada, fique aceso. No SS-501SX deve-se
pressionar a tecla PURE. O acionamento é feito através da alavanca amarela CUT do pedal monopolar
ou pressionando o botão amarelo na caneta com comando manual. No painel dianteiro superior deverá
acender-se o led CUT ao mesmo tempo em que é ouvido um tom agudo indicativo da função. No SS-
501SX o controle de potência é feito através da tecla amarela para incrementar a potência (seta para
cima) ou para decrementar a potência (seta para baixo), localizado no painel frontal. O display indica a
potência máxima de saída de corte puro em MAX. WATTS. É importante notar que o led indicador de
função só deve acender se houver potência de rádio-freqüência na ponta da caneta.
A Função Corte Misto (Blend Cut)
A função Blend é constituída por uma forma de onda de corte com efeito hemostático. No SS-501SX
deve-se em primeiro lugar selecionar o modo de maneira a acender o led correspondente ao nível de
Blend adequado ao procedimento cirúrgico levando em conta que BLEND 1 tem efeito hemostático
mínimo, BLEND 2 efeito hemostático moderado e BLEND 3 efeito hemostático máximo. Deve-se
pressionar as teclas referentes a BLEND 1, BLEND 2 ou BLEND 3. O acionamento é feito através da
alavanca amarela CUT no pedal monopolar ou através do botão amarelo na caneta com comando
manual. No painel deverá acender-se o led amarelo CUT ao mesmo tempo que se escuta um tom agudo
indicativo da função. O controle de potência é feito através da tecla amarela para incrementar a potência
(seta para cima) e para decrementar a potência (seta para baixo), localizado no painel frontal. O display

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indica a potência máxima de saída de blend correspondente em MAX. WATTS. É importante notar que o
led indicador de função só deve acender se houver potência de rádio-freqüência na ponta da caneta.
A Função High Cut
Este sistema regula a intensidade do faiscamento para cortes debaixo d’água (RTU-ressecção
transuretral de próstata, artroscopia e EVP-eletrovaporização de próstata) como também em estruturas
adiposas. É mantida uma regulagem constante de corte podendo se utilizar o mínimo de potência
necessária. A função High Cut está disponível para as funções Corte, Blend 1, Blend 2 e Blend 3.
®
A função High Cut possui sistema de auxílio a inicialização dos cortes, denominado EZCut , o qual
permite trabalhar com potências médias mais baixas, uma vez que entrega potência no início do corte
conforme a necessidade. Dessa maneira, a entrega de energia ao paciente é menor e tem-se redução
nos riscos, aumento da vida útil de acessórios e redução no tempo de procedimento.
A função High Cut pode ser ativada, pressionando-se a tecla HIGH CUT e no painel frontal acenderá o
led amarelo referente a função HIGH CUT. Ao ligar o equipamento, a função High Cut já está acionada.
Com esta função desativada, diminui-se o faiscamento reduzindo a destruição de tecidos adjacentes.

A Função ALT
A função ALT permite acessar os modos secundários para corte, coagulação e bipolar. Quando a tecla
ALT é pressionada, o led laranja da função irá piscar indicando que a função está habilitada.
A tabela a seguir apresenta as funções disponíveis com relação à utilização da função ALT.
Função ALT desabilitada Função ALT habilitada
Corte Puro (com ou sem High Cut) ECUT
Blend 1 (com ou sem High Cut) ECUT 1
CORTE
Blend 2 (com ou sem High Cut) ECUT 2
Blend 3 (com ou sem High Cut) ECUT 3
Fulgurate Forced
COAGULAÇÃO
Desiccate Soft
Bipolar Bipolar Cut
BIPOLAR
MicroBipolar Macrobipolar
Nota: Para desabilitar a função ALT, pressione a tecla ALT e observe que o led da função irá apagar.

A Função ECUT
A função ECUT é constituída pela forma de onda de Corte ou Blends com a diferença de que o
equipamento possui dois períodos de tempo distintos (tempo de pausa de 668ms e tempo de
acionamento de 50ms no período permanente). Esta função é destinada especialmente para os
procedimentos endoscópicos.
A função ECUT possui sistema de auxílio a inicialização dos cortes, denominado EZCut®, o qual permite
trabalhar com potências médias mais baixas, uma vez que entrega potência no início do corte conforme
a necessidade. Dessa maneira, a entrega de energia ao paciente é menor e tem-se redução nos riscos,
aumento da vida útil de acessórios e redução no tempo de procedimento.
A função ECUT é aplicada aos modos de Corte e Blend. Quando seleciona-se esta função através da
tecla ALT, o led laranja ALT é aceso. Ao acionar o equipamento através da alavanca amarela CUT do
pedal, o led amarelo CUT acende-se ao mesmo tempo em que é ouvido a alternância de um tom grave
(durante o tempo TOFF de pausa) e um tom agudo (durante o tempo TON de acionamento) indicativo da
função.
Nota: A função ECUT só tem efeito após o acessório tocar o tecido. Quando ocorre ativação em aberto
(para potências maiores que 10W), é ouvido apenas o tom grave referente ao tempo de pausa.
Função Coagulação Fulgurate (Spray)
Para se utilizar a função Coagulação Fulgurate (Spray) deve-se em primeiro lugar selecionar o modo de
maneira a acender o led correspondente. Deve-se pressionar a tecla FULGURATE (verificar se o led da
tecla ALT está apagado). O acionamento é feito através da alavanca azul COAG no pedal monopolar ou
pressionando o botão azul da caneta com comando manual. No painel dianteiro superior deverá
acender-se o led COAG ao mesmo tempo em que é ouvido um tom grave indicativo da função. No SS-
501SX o controle de potência é feito através da tecla azul para incrementar a potência (seta para cima)
ou para decrementar a potência (seta para baixo), localizado no painel frontal. O display indica a
potência máxima de saída de Coagulação Fulgurate em MAX. WATTS. É importante notar que o led
indicador de função só deve acender se houver potência de rádio-freqüência na ponta da caneta.
O modo Fulgurate (Spray) produz coagulação por centelhamento a partir do eletrodo ativo.

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Função Coagulação Desiccate (Contact)
Para se utilizar a função Coagulação Desiccate (Contact) deve-se em primeiro lugar selecionar o modo
de maneira a acender o led correspondente. Deve-se pressionar a tecla DESICCATE (verificar se o led
da tecla ALT está apagado). O acionamento é feito através da alavanca azul COAG no pedal monopolar
ou pressionando o botão azul da caneta com comando manual. No painel dianteiro superior deverá
acender-se o led COAG ao mesmo tempo em que é ouvido um tom grave indicativo da função. No SS-
501SX o controle de potência é feito através da tecla azul para incrementar a potência (seta para cima)
ou para decrementar a potência (seta para baixo), localizado no painel frontal. O display indica a
potência máxima de saída de Coagulação Desiccate em MAX. WATTS. É importante notar que o led
indicador de função só deve acender se houver potência de rádio-freqüência na ponta da caneta.
O modo Desiccate (Contact) coagula o tecido através do contato direto do eletrodo ativo com o tecido
sem a ocorrência de centelhamento.
Função Coagulação Forced
Para se utilizar a função Coagulação Forced deve-se em primeiro lugar selecionar o modo de maneira a
acender o led correspondente. Deve-se habilitar a função ALT (pressionar a tecla ALT para o led laranja
da função piscar, caso esteja piscando a função já está habilitada) e depois a tecla correspondente a
tecla FORCED. O acionamento é feito através da alavanca azul COAG no pedal monopolar ou
pressionando o botão azul da caneta com comando manual. No painel dianteiro superior deverá
acender-se o led COAG ao mesmo tempo em que é ouvido um tom grave indicativo da função. No SS-
501SX o controle de potência é feito através da tecla azul para incrementar a potência (seta para cima)
ou para decrementar a potência (seta para baixo), localizado no painel frontal. O display indica a
potência máxima de saída de Coagulação Forced em MAX. WATTS. É importante notar que o led
indicador de função só deve acender se houver potência de rádio-freqüência na ponta da caneta.
O modo Forced produz coagulação por centelhamento a partir do eletrodo ativo, com menor intensidade
que a função Fulgurate de maneira que a coagulação inicia-se quando o eletrodo está em contato com o
tecido, sendo ideal para procedimentos endoscópicos. O modo Forced é ideal para descolamentos de
tecidos.
Função Coagulação Soft
Para se utilizar a função Coagulação Soft deve-se em primeiro lugar selecionar o modo de maneira a
acender o led correspondente. Deve-se habilitar a função ALT (pressionar a tecla ALT para o led laranja
da função piscar, caso esteja piscando a função já está habilitada) e depois a tecla correspondente a
tecla SOFT. O acionamento é feito através da alavanca azul COAG no pedal monopolar ou pressionando
o botão azul da caneta com comando manual. No painel dianteiro superior deverá acender-se o led
COAG ao mesmo tempo em que é ouvido um tom grave indicativo da função. No SS-501SX o controle
de potência é feito através da tecla azul para incrementar a potência (seta para cima) ou para
decrementar a potência (seta para baixo), localizado no painel frontal. O display indica a potência
máxima de saída de Coagulação Soft em MAX. WATTS. É importante notar que o led indicador de
função só deve acender se houver potência de rádio-freqüência na ponta da caneta.
O modo Soft coagula o tecido através do contato direto do eletrodo ativo com o tecido sem a ocorrência
de centelhamento, tendo como característica uma coagulação mais lenta, profunda e com menor dano
tecidual. É recomendável para utilização em procedimentos endoscópicos, uma vez que consegue
coagular regiões mais profundas sem o contato direto do eletrodo com a área de sangramento.
A Função Remote
A função Remote permite que a potência de saída dos modos monopolar e bipolar sejam ajustadas
através da caneta com comando manual (para modo monopolar) ou do pedal bipolar (para modo
bipolar), permitindo controle do cirurgião sem que o equipamento seja tocado.
Para utilizar a função Remote deve-se seguir os seguintes passos:
Modo Monopolar
1- Pressione a tecla Remote no painel frontal do SS-501SX, o led indicador da função Remote irá
acender;
2- Para ajustar a potência de corte, pressione três vezes consecutivas o botão Cut (amarelo) da
caneta;
Nota: caso seja ajustado a potência de coagulação, pressione três vezes consecutivas o
botão Coag (azul) da caneta;
3- Em ambos os casos o display do equipamento irá piscar mostrando que o equipamento está no
modo Remote;
4- Pressione o botão cut (amarelo) da caneta para incrementar a potência e o botão coag. (azul)
para decrementar.

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Modo Bipolar
1- Pressione a tecla Remote no painel frontal do SS-501SX, o led indicador da função Remote irá
acender;
2- Para ajustar a potência bipolar, pressione três vezes consecutivas o pedal bipolar;
3- O display da função bipolar do equipamento irá piscar mostrando que o equipamento está no
modo Remote;
4- Pressione o botão cut (amarelo) da caneta de comando manual (na saída MONOPOLAR 1 ou
MONOPOLAR 2) para incrementar a potência e o botão coag. (azul) para decrementar.
5- O ajuste também pode ser feito através do pedal monopolar duplo (MONOPOLAR 1 ou
MONOPOLAR 2), através da alavanca cut (amarela) para incrementar a potência e a alavanca
coag. (azul) para decrementar
Caso seja necessário desligar o modo Remote, deve-se pressionar novamente a tecla Remote.
Nota: Quando a função Remote está habilitada, existe pequeno atraso no acionamento de corte e
coagulação pela caneta e também no pedal bipolar.
Pinça Hemostática ou Monopolar
O cabo da pinça deve ser ligado na mesma saída destinada à caneta comum saída MONOPOLAR 1 ou
MONOPOLAR 2. Qualquer forma de onda (corte ou coagulação) pode ser utilizada para coagulação com
pinça monopolar. O pedal deve ser acionado apenas após o tecido ter sido pinçado. A coagulação ocorre
quando o tecido assume a cor esbranquiçada. No momento em que isto ocorrer o pedal deve ser
desativado.
Recomendações Importantes para o Uso da Pinça Monopolar
 Mantenha as pontas da pinça sempre limpas removendo os resíduos de tecido carbonizado.
 Não acione o gerador enquanto a pinça não tiver feito contato com o paciente.
 Determine o nível de potência suficiente para o procedimento cirúrgico em questão. Os níveis de
potência a serem utilizados estão relacionados com os seguintes fatores: tempo de coagulação,
tamanho da ponta da pinça, volume do tecido pinçado.
 Quanto maior o nível de potência, menor o tempo de coagulação. Pinças de pontas finas exigem
níveis de potência mais baixos. Quanto maior o volume de tecido pinçado, maior a potência
necessária para coagulação.
Sistema PPM – Monitor de Resistência de Contato
O sistema PPM (Patient Plate Monitor) é atualmente o sistema mais seguro de monitoração do circuito
de placa. Este sistema monitora a resistência de contato entre a placa e a pele do paciente,
aumentando a segurança contra queimaduras de placa. Além disso, monitora a continuidade do fio e a
conexão placa-cabo, desligando o bloco de potência e emitindo sinalização áudio-visual intermitente. Na
ocorrência de qualquer uma dessas falhas, o led vermelho FAULT acenderá ao mesmo tempo em que
se ouve um sinal sonoro intermitente e o funcionamento do equipamento é bloqueado. Relaciona-se a
seguir as condições de falha que determinam a ativação do sistema PPM.
 Redução da área de contato da placa com a pele do paciente.
 Envelhecimento do gel adesivo, o que poderia provocar um aumento na resistência de contato.
 Ruptura do fio de placa.
 Desconexão do cabo em relação à placa.
 Desconexão do cabo em relação ao painel do aparelho.
1. Devem ser utilizadas placas auto-adesivas do tipo split ou dividida. O bisturi detectará
automaticamente este tipo de placa.
2. Deve-se utilizar o cabo PC-07 para conexão.
3. Após a aplicação da placa no paciente deve-se certificar de que esteja realmente bem aderida à pele
do paciente.
4. Todos os leds da barra CONTACT se acendem, indicando um contato 100% entre placa e paciente. O
apagamento dos leds do CONTACT a partir da direita para a esquerda indica o descolamento da
placa com o paciente, ou seja, quanto maior o número de leds apagados, maior o aumento da
resistência de contato ou a área que ficou sem contato com o paciente, que chegando num ponto
estabelecido, o SS-501SX emitirá um alarme e impossibilitará o acionamento do bisturi até que se
resolva o problema
WEM / Manual de Utilização SS-501SX
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5. Ao utilizar placa dividida ou split, somente o led do PPM deve estar aceso. Se o led do PLC estiver
aceso, ele indica falha na placa (possível curto entre as partes da placa ou no cabo). Nesse caso,
interrompa o procedimento imediatamente e verifique a placa e suas conexões.
Nota: Caso ocorra alarme de placa durante o procedimento, é recomendável que a placa adesiva seja
substituída por uma placa nova.

5.4 – Preparação para a Cirurgia Bipolar


Estando o equipamento já conectado à rede elétrica, siga os passos a seguir preparando o equipamento
para cirurgia bipolar.
1. Conecte o pedal bipolar no conector fêmea BIPOLAR FOOTSWITCH localizado no painel traseiro. O
conector macho do pedal deve ser encaixado até ouvir-se um clique indicando que a conexão está
adequada. Para remover o pedal basta pressionar o botão no próprio conector do painel traseiro, ao
mesmo tempo em que se puxa o conector macho para trás.
2. Conecte o cabo do instrumento bipolar à saída BIPOLAR localizada no painel frontal inferior.
3. Selecione BIPOLAR ou MICROBIPOLAR, de maneira a acender o led correspondente a função
desejada
Nota: Para utilizar a função MACROBIPOLAR ou BIPOLARCUT, deve-se pressionar a tecla ALT.
Neste caso o led da função ALT irá piscar e as funções disponíveis serão Macrobipolar e Bipolar
Cut.
4. Ajuste a potência desejada através da tecla azul de incremento e decremento de potência bipolar.
5. Ao acionar-se o pedal, no painel dianteiro superior deverá acender-se o led referente a função bipolar
ao mesmo tempo em que é ouvido um tom grave indicativo da função. O controle de potência é feito
através da tecla azul de ajuste de potência bipolar, localizado no painel frontal, para incrementar (seta
para cima) ou para decrementar a potência (seta para baixo). O display bipolar indica a potência
máxima de saída de Bipolar ou Microbipolar em MAX. WATTS. É importante notar que o led indicador
de função só deve acender se houver potência de rádio-freqüência na saída BIPOLAR.
6. A função Microbipolar possui potência de saída menor que a função Bipolar e características para
utilização em microcirurgias.
7. A função Macrobipolar possui potência de saída maior que a função Bipolar e características para
utilização em cirurgias em que há áreas maiores a serem coaguladas.
8. A função Bipolar Cut possui potência de saída maior que a função Bipolar e características para corte
com acessórios bipolares. Além disso, a função Bipolar Cut possui sistema de auxílio a inicialização
dos cortes, denominado EZCut®, o qual permite trabalhar com potências médias mais baixas, uma
vez que entrega potência no início do corte conforme a necessidade. Dessa maneira, a entrega de
energia ao paciente é menor e tem-se redução nos riscos, aumento da vida útil de acessórios e
redução no tempo de procedimento.

Conexões para
Cirurgia Bipolar

BF-XX
FS-18

Pinça Bipolar
O cabo da pinça deve ser ligado numa ponta na pinça e a outra c/ dois bornes na saída BIPOLAR.
Valem as mesmas recomendações para uso das pinças monopolares.
Recomendações Importantes para o Uso da Pinça Bipolar
 Mantenha as pontas da pinça sempre limpas removendo os resíduos de tecido carbonizado.
 Não acione o gerador enquanto a pinça não tiver feito contato com o paciente.
 Determine o nível de potência suficiente para o procedimento cirúrgico em questão. Os níveis de
potência a serem utilizados estão relacionados com os seguintes fatores: tempo de coagulação,
tamanho da ponta da pinça, volume do tecido pinçado.

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


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 Quanto maior o nível de potência, menor o tempo de coagulação. Pinças de pontas finas exigem
níveis de potência mais baixos. Quanto maior o volume de tecido pinçado, maior a potência
necessária para coagulação.
Memória Digital de Potência e Funções
O SS-501SX possui 3 posições de memória para gravar o modo de operação e as potências a serem
utilizadas em um procedimento cirúrgico.
SALVANDO UMA MEMÓRIA
1. Coloque o SS-501SX nos modos de operação e potências desejadas.
2. Pressione consecutivamente a tecla SAVE até que o display exiba a posição desejada (P1, P2 ou
P3).
3. Mantenha a tecla SAVE pressionada até que apareça a informação “SAVING..”
4. Libere a tecla SAVE
5. Aguarde até que a mensagem o “SAVING..” desapareça antes de realizar qualquer outra tarefa
RECUPERANDO UMA MEMÓRIA
1. Pressione consecutivamente a tecla LOAD até que o display exiba a posição desejada (P1, P2 ou
P3).
2. Mantenha a tecla LOAD pressionada até que apareça a informação “LOADING..”
3. Libere a tecla LOAD
4. Aguarde até que a mensagem “LOADING..” desapareça antes de realizar qualquer outra tarefa

5.3 – Trabalho de 2 Cirurgiões


O SS-501SX permite que sejam utilizados 02 acessórios monopolares num mesmo procedimento
cirúrgico, utilizando as saídas Monopolar 1 e Monopolar 2. A ativação poderá ser simultânea, somente
no modo de Coagulação Fulgurate sendo que o tipo de coagulação será o mesmo nas duas saídas. Esta
opção traz maior agilidade ao procedimento e permite melhor aproveitamento do equipamento. O modo
de coagulação Fulgurate permite uma coagulação de não contato.

FS-16
PP-XX
Adesiva Normal
PC-08 ou Dividida
FS-17 PC-07

ES- XX ES-XX

MF-XXX MC-XX MC-XX MF-XXX

Utilização de 02 Acessórios Monopolares


Atenção: durante a utilização simultânea, a potência em cada um dos acessórios é alterada. A ativação
simultânea se dá somente no modo de Coagulação Fulgurate sendo que o tipo de coagulação será o
mesmo nas duas saídas.
Controle de Volume de Sinalização Sonora
O controle de volume da sinalização sonora é feito através da tecla de ajuste sonoro, localizado no
painel frontal, atuando sobre os tons de cortes, coagulações e bipolares, porém não havendo qualquer
alteração no tom indicativo de falha no circuito de placa por razões de segurança.
- Seta para cima: aumenta volume
- Seta para baixo: diminui volume

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
22
6 – Durante a cirurgia
6.1 – Ajustes de potência
A tabela apresenta valores típicos de potência para cada tipo de cirurgia. É aconselhável iniciar a cirurgia
com valores mínimos e incrementar o valor de potência gradativamente até se obter o efeito desejado.
Cada caso deve ser avaliado pelo médico responsável. O ajuste de potência pode variar de acordo com
cada paciente e com a experiência do cirurgião.
Os valores apresentados são provenientes de dados experimentais obtidos através de procedimentos
cirúrgicos anteriormente realizados.

Potência Procedimento cirúrgico


- Dermatologia
- Esterilização laparoscópica (bipolar e monopolar)
Baixa potência - Neurocirurgia (bipolar e monopolar)
<30 watts - Cirurgia oftalmológica (bipolar e monopolar)
- Cirurgia oral
- Cirurgia plástica
- Vasectomias
- Cirurgia geral
- Cirurgia ginecológica
- Cirurgia de cabeça e pescoço (ENT)
Potência média
- Laparotomia
Corte:30 – 100 watts
- Cirurgia ortopédica (extensa)
Coag.: 30 – 60 watts
- Polipectomia
- Cirurgia torácica (rotina)
- Cirurgia vascular (extensa)
- Cirurgia oncológica ablativa, mastectomias, etc.
(corte: 70 - 140 watts; coag.: 50 - 120 watts)
- Toracotomia
Alta potência
(fulguração: 70 - 120 watts)
Corte: > 100 watts
- Ressecções transuretrais
Coag.: >60 watts
(corte: 90 - 140 watts; coag.: 60 - 120 watts, dependendo da espessura da alça
de ressecção e da técnica)
- Endometriose
(corte: 90 - 140 watts; coag.: 60 - 120 watts)

6.2 – Acionamento de acessórios cirúrgicos


Para acionar acessórios por comando manual, utilize os controles dos acessórios devidamente
especificados para este tipo de utilização. Para acionar acessórios por comando através do pedal, é
necessária a utilização de acessórios previstos para este fim.
Para reduzir a possibilidade de queimaduras em outros locais, que pode ser causada por fugas de
corrente de RF, evite o acionamento desnecessário e prolongado do gerador.
Se for utilizada uma saída bipolar em casos de aplicação de um eletrodo de retorno, o circuito do
eletrodo de retorno fica automaticamente desativado para eliminar a possibilidade de dispersão da
corrente.

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
23
7 – Manutenção e Consertos
Durante o período de garantia a manutenção corretiva deverá ser efetuada pela fábrica ou por qualquer
oficina técnica autorizada, sob pena de perda da garantia, salvo se houver autorização expressa da
WEM para que o cliente o faça. Nesse caso a fábrica fornecerá as informações e peças de reposição
necessárias. Mediante solicitação por escrito a WEM poderá fornecer os esquemas elétricos e as
informações técnicas necessárias à manutenção.
7.1 – Problemas e soluções
A seguir, é apresentado um guia rápido de consulta com Problemas e Soluções que porventura venham
a ocorrer no equipamento. Em caso de dúvidas, entre em contato com a Assistência Técnica WEM,
como mostra nota ao final do guia de Problemas e Soluções.
PROBLEMA SOLUÇÃO
- Verifique se o aparelho está conectado a tomada da rede elétrica
- Verifique se a o interruptor liga/desliga localizado no painel traseiro está
ligado
O equipamento não liga - Verifique se os fusíveis estão queimados, retirando a tampa conforme item
8.6 - fusíveis. Se estiverem queimados, substitua-os pelos fusíveis
sobressalentes. Lembre-se de desconectar o equipamento da rede elétrica
antes de fazer a verificação.
- Verifique se a amperagem do fusível está compatível com o indicado
O equipamento queima
- Verificar se o cabeamento ou algum contato de conexão não está em
fusível
curto
- Verifique se o cabo do pedal está adequadamente conectado ao conector
localizado no painel traseiro
Equipamento não tem - Verifique se o acessório está corretamente conectado na saída
saída de potência MONOPOLAR 1 OU MONOPOLAR 2.
- Certifique-se de que o cabo do acessório monopolar (caneta, pinça
monopolar, etc.) não esteja interrompido. Substitua o cabo ou o acessório.
Alarme de falha no
- Verifique se o cabo de placa está corretamente conectado à placa e ao
circuito de placa ativado
aparelho.
(sinalização visual e
- Substitua o cabo de placa por outro comprovadamente sem defeito
sonora intermitente)
- Verifique se o cabo bipolar está corretamente conectado ao aparelho e ao
Acessório bipolar não
acessório.
funciona
- Substitua o cabo.
- Pare a cirurgia
- Verifique todas as conexões dos acessórios e certifique-se que não há
mau-contato
Estimulação
- Níveis mais baixos de potência reduzem a estimulação neuromuscular
Neuromuscular
- A fulguração tende a produzir mais estimulação do que o corte devido a
níveis mais elevados de voltagem envolvidos. A dessecação não deve
produzir estimulação neuromuscular, pois não há faiscamento envolvido
- Verifique se os fios terra do cabo de força dos equipamentos envolvidos
não estão interrompidos
- Verifique a integridade da conexão chassis-terra do SS-501SX, gerador, e
do monitor
Verifique se o circuito de aterramento da instalação elétrica da sala cirúrgica
Interferência no monitor
está adequado
cardíaco
- Verifique se as conexões do cabo da placa e de acessórios. A existência
de faiscamento de metal para metal decorrente de mau-contato das
conexões pode causar interferência
- A fulguração tende a produzir maior nível de interferência do que o corte.
Níveis mais baixos de potência produzem menor interferência
- Verifique se as conexões do cabo da placa e de acessórios. A existência
de faiscamento de metal para metal decorrente de mau-contato das
conexões pode causar interferência
Interferência em
- Dê preferência à utilização de instrumentos bipolares
Marcapasso
- Quando for utilizar instrumentos monopolares, coloque a placa o mais
próximo possível do local da cirurgia e faça com que o caminho percorrido
pela corrente fique o mais afastado possível do músculo cardíaco.
WEM / Manual de Utilização SS-501SX
Rev. 2
24
Nota: Se não for possível resolver o problema com as soluções acima previstas, solicite a Assistência
Técnica Autorizada através do Departamento de Atendimento ao Consumidor WEM, pelo telefone (16)
3512-4600, fax (16) 3512-4637 ou pelo do e-mail [email protected], ou verifique a Relação de
Assistências Técnicas Autorizadas enviada com o equipamento.
Esquemas eletro-eletrônicos, lista de peças e informações técnicas.
Os esquemas eletroeletrônicos e as listas de peças ou qualquer outra informação necessária poderão
ser fornecidos pela WEM Equipamentos Eletrônicos Ltda, desde que necessários para a manutenção
técnica do equipamento por parte do usuário e de comum acordo entre as partes.
7.2 – Termo de Garantia
A WEM Equipamentos Eletrônicos Ltda garante aos seus clientes usuários originais, que os
equipamentos de sua fabricação são produzidos dentro da mais avançada tecnologia e com rigoroso
controle de qualidade, assegurando, dentro das condições e prazos abaixo, um perfeito funcionamento
dos mesmos.
DA GARANTIA
A garantia, sem qualquer ônus ao usuário adquirente, é limitada à substituição e/ou conserto de
eventuais peças defeituosas ou à correção de qualquer defeito de produção, mediante constatação do
nosso Departamento de Assistência Técnica.
A substituição e/ou conserto referido no item anterior não se aplica às peças com desgaste natural de
uso (fusíveis, etc), bem como, por imperícias ou negligências na utilização do equipamento, ou ainda,
que tenham sido consertadas ou modificadas por pessoas não credenciadas pela WEM.
Em nenhuma hipótese, caso ocorra à necessidade de substituição de qualquer componente coberto por
este Termo, o período de garantia original será dilatado pelo acréscimo de eventuais suplementares do
componente substituído.
DOS EQUIPAMENTOS
Esta garantia é valida para todos os equipamentos da marca WEM produzidos pela WEM Equipamentos
Eletrônicos Ltda.
DA INSTALAÇÃO E DO USO
A instalação e/ou operação dos equipamentos, bem como, as condições de trabalho, devem atender às
Normas da WEM contidas neste Manual de Utilização. Diferentes condições das indicadas invalidam as
cláusulas de Garantia deste Termo.
DO LOCAL DA GARANTIA
O reparo e/ou substituição de peças será realizado por técnico da WEM, ou Assistência Técnica
Autorizada credenciado pela mesma.
Quando constatado que um perfeito reparo do equipamento só será possível em nossas instalações
(fábrica), ou nas firmas por nós autorizadas, o frete do transporte (ida e volta) correrá por conta do
adquirente usuário.
DOS PRAZOS
Inicia-se a partir da data de emissão da Nota Fiscal de venda da WEM ou seus revendedores, sendo
válida para o equipamento pelo prazo de 12 meses, e o prazo de garantia dos acessórios é determinado
pela média de vida útil ou noventa (90) dias, sendo considerado o que vencer primeiro.
DA RESPONSABILIDADE
Esta garantia é válida somente para o equipamento que estiver em uso e na posse do adquirente usuário
original. A responsabilidade da WEM é limitada à substituição e/ou reparo dos componentes,
excetuando-se da garantia eventuais prejuízos por lucros cessantes ou pela indenização de quaisquer
outros danos indiretos ou imediatos.
Solicite a Assistência Técnica Autorizada através do Departamento de Atendimento ao Consumidor
WEM, pelo telefone (16) 3512-4600, fax (16) 3512-4637 ou pelo do e-mail: [email protected], ou
verifique a Relação de Assistências Técnicas Autorizadas enviada com o equipamento.

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


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7.3 – Manutenção Preventiva e Conservação
Recomendamos que a manutenção preventiva seja realizada a cada 6 meses. A manutenção preventiva
deverá ser realizada pela WEM ou uma de suas oficinas autorizadas.
Diariamente verifique:
- Se existe oxidação nos cabos de energia
- Se ocorrerem cheiros quando o equipamento é ligado
- Se não existem danos físicos na carcaça do equipamento
Semanalmente verifique:
- As condições da fonte de energia (alimentação elétrica)
Conservação
O equipamento deve ser limpo utilizando-se sabão neutro e um pano macio levemente umedecido. Não
utilizar álcool, gasolina, éter, etc. ou materiais abrasivos como esponjas de aço.
7.4 – Procedimentos adicionais para reutilização
Métodos de limpeza e esterilização
A. Limpeza em água corrente e sabão neutro
B. Esterilização por autoclave a vapor ou gás
C. Esterilização por imersão em soluções germicidas (*)
Descrição Método
Cabo para pinça Todos
Caneta comando por pedal Todos
Eletrodo Todos
Pinça Bipolar Isolada Todos
Pinça Monopolar Isolada Todos
Placa de paciente de aço inox PP-05 B,C

* A esterilização por agentes germicidas, como Glutaraldeído não é recomendada, pois a solução é
altamente corrosiva e pode danificar os acessórios de aço inoxidável e silicone.
Acondicionamento
Manter em local protegido da chuva ou de umidade excessiva. É recomendável quando o equipamento
ficar por um período prolongado sem utilização, a retirada da tomada da rede de energia elétrica.

7.5 – Procedimentos adicionais antes da utilização do equipamento


Mesmo na primeira utilização, o equipamento deverá ser limpo, devendo seguir os mesmos
procedimentos adicionais para reutilização, conforme descrito no item 7.4 deste manual.

7.6 – Precauções em caso de alteração do funcionamento do equipamento


Caso o equipamento apresente aquecimento ou ruídos anormais, verifique se o problema está
relacionado com algum dos itens listados no item 7 e suspenda o uso imediato do equipamento.
Em qualquer caso, verifique se a problema ou alteração estão relacionados com algum dos itens listados
no item 7. Caso afirmativo, se não for possível solucionar o problema, solicite a Assistência Técnica
Autorizada.
Neste caso, desligue o equipamento, retire o cabo de alimentação de energia da tomada e solicite os
serviços da assistência técnica através do Departamento de Atendimento ao Consumidor WEM, pelo
telefone (16) 3512-4600, fax (16) 3512-4637 ou pelo e-mail [email protected].

7.7 – Sensibilidade a condições ambientais previsíveis nas situações normais de


uso
O Bisturi Eletrônico Microprocessado modelo SS-501SX foi projetado para não ser sensível a
interferências como campos magnéticos, influências elétricas externas, descargas eletrostáticas, à
pressão ou variação de pressão, desde que o equipamento seja instalado, mantido, limpo, conservado,
transportado e operado conforme este Manual de Utilização.

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


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26
7.8 – Precauções em caso de inutilização do equipamento
Os seguintes riscos são identificados, associados com a eliminação de produtos descartáveis, resíduos,
etc., e do equipamento e os acessórios, ao final de suas vidas úteis:
- Contaminação
- Reutilização indevida ou utilização após vida útil e conseqüentemente mau funcionamento do
equipamento e acessórios, ocasionando lesões/queimaduras no usuário ou paciente.
Para minimizar os riscos acima deverá proceder da seguinte forma:
a. Equipamento
O equipamento não utiliza itens descartáveis nem gera resíduos após sua utilização, no entanto, após a
vida útil do mesmo, este deve retornar à fábrica para ser feito sua inutilização e controle de
rastreabilidade.

b. Acessórios
Nos acessórios que são acoplados no equipamento, devem ser tomadas as seguintes providências:
- Itens descartáveis
Neste caso encontram-se canetas descartáveis, placas de contato descartáveis, eletrodos descartáveis.
Para todos esses itens, após a utilização dos mesmos, devem ser inutilizados segregando-os em local
apropriado como lixo hospitalar sendo devidamente identificado como tal, e removidos por entidades
credenciadas para coleta de lixo hospitalar.
- Itens reutilizáveis
Neste caso encontram-se canetas reutilizáveis, placas de contato reutilizáveis, eletrodos reutilizáveis.
Para todos esses itens, após a vida útil dos mesmos, devem ser inutilizados segregando-os em local
apropriado como lixo hospitalar sendo devidamente identificado como tal, e removidos por entidades
credenciadas para coleta de lixo hospitalar.
Média de vida útil:
- Eletrodos: 50 utilizações
- Pinças: 50 utilizações
- Canetas de comando no pedal: 50 utilizações
- Canetas de comando manual: 40 utilizações
- Cabos de silicone: 40 utilizações
- Equipamento: 3 anos

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8 – Especificações técnicas
Classe de enquadramento (ANVISA) Classe III
Classe de enquadramento (Diretiva 93/42/EC) Classe IIb
Frente: 305 mm
Dimensões do equipamento
Altura: 155 mm
(Comprimento x Largura x Altura)
Profundidade: 385 mm
3
Área ocupada 0,22 m
Dimensões da embalagem 0,28 X 0,40 X 0,70 m
Tipo de embalagem Papelão
Peso líquido 5,2 Kg
Peso bruto 14,7 Kg
Faixa de alimentação de tensão elétrica 100 a 240 VAC com seleção automática de tensão
Frequência da rede de alimentação 50 / 60 Hz
Corrente de consumo 6,9A (rede 127 VAC) 4,8A (rede 220 VAC)
Tipo de corrente AC (alternada)
Número de fases Bifásico
Seletor de tensão de operação Seleção automática de tensão
Modo de Operação Operação intermitente
Proteção contra choque elétrico Equipamento de parte aplicada Tipo CF Classe I
Equipamento comum – IPX1
Proteção contra penetração nociva de água
(Equipamento fechado protegido contra pingos de água)
Refrigeração Ventilação natural por convecção
Potência nominal de entrada 38 VA
Potência elétrica máxima 1000 VA
Regulação de base (função ECUT) TOFF: 668ms e TON: 50ms
Fusíveis externos 8A / 250V
Tipo de fusíveis Vidro (modelo 20AG), 20mm, rápido.
8.1 – Alimentação pela Rede Elétrica
Potências mínimas:
Modo Potência (VA) 127V Potência (VA) 220V
Stand By 52 52
Potências máximas:
Modo Potência (VA) 127V Potência (VA) 220V
Coagulação 530 530
Corte 1000 1000
Bipolar 450 450

8.2 – Saída de Rádio-Freqüência


A saída de Rádio-Freqüência está de acordo com a potência indicada no display em carga declarada,
dentro da tolerância de 15% ou 5 Watts, predominando o maior valor.
Modo Potência Máx. declarada (Watts) Carga declarada (Ohms) Crest Factor (±20%)
Pure Cut com High Cut 400 700 1,8 @ 200W
Blend 1 com High Cut 250 700 2,4 @ 125W
Blend 2 com High Cut 200 700 2,7 @ 100W
Blend 3 com High Cut 150 700 3,3 @ 75W
Pure Cut sem High Cut 400 300 1,8 @ 200W
Blend 1 sem High Cut 250 300 2,5 @ 125W
Blend 2 sem High Cut 200 300 2,9 @ 100W
Blend 3 sem High Cut 150 300 3,6 @ 75W
ECUT 400 700 ---
ECUT 1 250 700 ---
ECUT 2 200 700 ---
ECUT 3 150 700 ---
Fulgurate 120 500 6,0 @ 60W
Forced 120 500 4,8 @ 60W
Desiccate 180 500 3,1 @ 90W
Soft 120 100 1,9 @ 60W
Bipolar 100 100 2,0 @ 50W
Microbipolar 50 35 1,8 @ 25W
Macrobipolar 125 300 1,7 @ 60W
Bipolarcut 125 500 1,7 @ 60W

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Rev. 2
28
8.3 – Formas de Onda e Freqüência Básica do Gerador
Corte Puro: Senóide de 390 KHz
Blend 1: Pacotes de senóide de 390 KHz com ciclo de trabalho de 50% com um pulso intermediário e
taxa de repetição de 24,4 KHz
Blend 2: Pacotes de senóide de 390 KHz com ciclo de trabalho de 37,5% com um pulso intermediário e
taxa de repetição de 24,4 KHz
Blend 3: Pacotes de senóide de 390 KHz com ciclo de trabalho de 25% com um pulso intermediário e
taxa de repetição de 24,4 KHz
Função ECUT: Função utilizada juntamente com as formas de Corte e Blends. Modo de trabalho
definido pela regulação de base, com variação de períodos de acionamento (TON: 50ms para período
permanente) e de espera (TOFF: 668ms)
Fulgurate: Senóide amortecida de 250 KHz com taxa de repetição de 30 KHz
Desiccate: Senóide amortecida de 280 KHz com taxa de repetição de 98 KHz
Forced: Senóide amortecida de 250 KHz com taxa de repetição de 52 KHz
Soft: Senóide de 390 KHz
Bipolar: Senóide de 390 KHz
Microbipolar: Senóide de 390 KHz
Macrobipolar: Senóide de 390 KHz
Bipolarcut: Senóide de 390 KHz

8.4 – Ajuste de potência disponível


Corte Puro: Potência máxima de 400 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda a
faixa de potência.
Blend 1: Potência máxima de 250 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda a faixa
de potência.
Blend 2: Potência máxima de 200 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda a faixa
de potência.
Blend 3: Potência máxima de 150 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda a faixa
de potência.
Fulgurate: Potência máxima de 120 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda a
faixa de potência.
Desiccate: Potência máxima de 180 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda a
faixa de potência.
Forced: Potência máxima de 120 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda a faixa
de potência.
Soft: Potência máxima de 120 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda a faixa de
potência.
Bipolar: Potência máxima de 100 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda a faixa
de potência.
Microbipolar: Potência máxima de 50 Watts, sendo que o incremento é feito de 0.5 em 0.5 Watt em
toda a faixa de potência.
Macrobipolar: Potência máxima de 125 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda
a faixa de potência.
Bipolarcut: Potência máxima de 125 Watts, sendo que o incremento é feito de 1 em 1 Watt em toda a
faixa de potência.

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


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8.5 – Curvas de Potência
400

Potência (Watts)
350
400 W
300
250
200
150
100
200 W
50
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada
Corte Puro (com HIGH CUT) em função da carga

400
Potência (Watts)

350
300 400 W
250
200
150
100
50
200 W
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Corte Puro (sem HIGH CUT) em função da carga


Potência (Watts)

300

250 250 W
200

150

100

50 125 W
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Blend 1 (com HIGH CUT) em função da carga


Potência (Watts)

300
250 250 W
200
150
100
50 125 W
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Blend 1 (sem HIGH CUT) em função da carga


Potência (Watts)

250

200 200 W
150

100

50
100 W
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Blend 2 (com HIGH CUT) em função da carga

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
30
Potência (Watts)
250

200 200 W
150

100

50
100 W
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Blend 2 (sem HIGH CUT) em função da carga


Potência (Watts)
160
140
120 150 W
100
80
60
40
20 75 W
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Blend 3 (com HIGH CUT) em função da carga

160
Potência (Watts)

140
120
150 W
100
80
60
40
20
75 W
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Blend 3 (sem HIGH CUT) em função da carga


Potência (Watts)

140
120
100
120 W
80
60
40
60 W
20
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Fulgurate (Spray) em função da carga


Potência (Watts)

200
180
160
140
120
180 W
100
80
60
40 90 W
20
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Desiccate (Contact) em função da carga

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
31
Potência (Watts)
140
120
100
120 W
80
60
40
60 W
20
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Forced em função da carga


Potência (Watts)

140
120
100
120 W
80
60
40
20
60 W
0
50 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 2k

Carga (Ohms)
Declarada

Soft em função da carga


120

100
100 W
Potência (Watts)

80

60

40

20
50 W
0
10 25 35 50 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k

Carga (Ohms)
Declarada

Bipolar em função da carga


60

50
50 W
Potência (Watts)

40

30

20
25 W
10

0
10 25 35 50 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k

Carga (Ohms)
Declarada

Microbipolar em função da carga

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
32
140

120

Potência (Watts)
125 W
100

80

60

40

20 62 W
0
10 25 35 50 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k

Carga (Ohms)
Declarada

Macrobipolar em função da carga


140

120
125 W
Potência (Watts)

100

80

60

40

20
62 W
0
10 25 35 50 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1k

Carga (Ohms)
Declarada

Bipolar Cut em função da carga

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
33
8.6 – Tensão Máxima de Pico em Circuito Aberto

Tensão (Volts)
2000

1500

1000

500

0
0 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Pure Cut (com HIGH CUT)


Tensão (Volts)

1400
1200
1000
800
600
400
200
0
0 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Pure Cut (sem HIGH CUT)


Tensão (Volts)

1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Blend 1 (com HIGH CUT)


Tensão (Volts)

1400
1200
1000
800
600
400
200
0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Blend 1 (sem HIGH CUT)


Tensão (Volts)

1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Blend 2 (com HIGH CUT)

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
34
Tensão (Volts)
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Blend 2 (sem HIGH CUT)


Tensão (Volts)

1400
1200
1000
800
600
400
200
0
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Blend 3 (com HIGH CUT)


Tensão (Volts)

1400
1200
1000
800
600
400
200
0
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Blend 3 (sem HIGH CUT)


Tensão (Volts)

2500
2000
1500
1000
500
0
0 12 24 36 48 60 72 84 96 108 120

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Fulgurate (Spray)


Tensão (Volts)

900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0 18 36 54 72 90 108 126 144 162 180

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Desiccate (Contact)

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
35
Tensão (Volts)
1200
1000
800
600
400
200
0
0 12 24 36 48 60 72 84 96 108 120

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Forced

Tensão (Volts)
1200
1000
800
600
400
200
0
0 12 24 36 48 60 72 84 96 108 120

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Soft


Tensão (Volts)

500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Bipolar


Tensão (Volts)

350
300
250
200
150
100
50
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Microbipolar


Tensão (Volts)

1200
1000
800
600
400
200
0
0 12 24 36 48 60 72 84 96 108 125

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Macrobipolar

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
36
Tensão (Volts)
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
0 12 24 36 48 60 72 84 96 108 125

Potência (Watts)

Tensão máxima em circuito aberto de Bipolar Cut

8.7 – Fusíveis
Em caso de queima dos fusíveis, a reposição deverá ser feita com fusíveis de vidro tipo 8A/250V. Para
substituir o fusível, remova a tampa do porta-fusíveis localizados no painel traseiro, através de uma
chave de fenda ou similar, e troque os fusíveis queimados pelo sobressalente alojado na tampa do
respectivo porta-fusível.

Fusível
sobressalente

Fusível
em uso
Substituição dos fusíveis

8.8 – Demais Características


Configuração de Saída: Saída isolada .
Eletrodo de Retorno de Paciente
O eletrodo de retorno de paciente (ver item 4.4) é isolado do aterramento para as correntes de baixa e
alta freqüência.
Parâmetros de Risco em Alta Freqüência
Corrente de Fuga de RF em Bipolar: < 30mA
Corrente de Fuga de RF em Monopolar: < 150mA
Volume de Tom
O nível do indicador sonoro é ajustável de 45dbA a 65dbA.
Obs: medição realizada a 1 metro a partir da lateral esquerda do equipamento.
Classificação
O bisturi SS-501SX possui as seguintes classificações de acordo com:
 Modo de Operação
Este equipamento é classificado como de Operação Intermitente.
 Grau de Proteção Contra Choque Elétrico
Equipamento de Classe I: possui aterramento para proteção.
 Tipo de Proteção Contra Choque Elétrico
Equipamento de parte aplicada tipo CF: possui saídas protegidas contra descarga de desfibrilador. Este
bisturi é destinado à aplicação cardíaca direta. O símbolo é indicado no item 2.4 deste manual.
 Grau de Segurança
Este equipamento não é adequado ao uso na presença de uma mistura anestésica inflamável com Ar,
Oxigênio ou Óxido Nitroso (ver item 4.9). Este equipamento não se enquadra à Categoria APG.
WEM / Manual de Utilização SS-501SX
Rev. 2
37
 Grau de Proteção Contra Penetração Nociva de Água
Este equipamento proporciona proteção contra penetração prejudicial de água de classificação IPX1:
equipamento protegido contra gotejamento de água ou à prova de pingos.
O equipamento é dotado de um gabinete que o protege contra a entrada de líquido em queda livre, em
quantidade tal, que possa interferir com a operação satisfatória e segura do equipamento. O símbolo é
indicado no item 2.4 deste manual.
Alta tensão
Presença de alta tensão nas saídas de conexão dos acessórios e nas pontas dos acessórios com o
equipamento acionado (ver item 4.7). Este equipamento deve ser usado somente por pessoal
qualificado. O símbolo é indicado no item 2.4 deste manual.
Proteção Contra Potência de Saída Incorreta
Este equipamento possui sistema de intertravamento que previne o aumento da potência de saída em
relação ao controle do painel do mesmo.
Instalação do Equipamento
Devem ser observados os detalhes de instalação do equipamento, conforme descritos no item 3 deste
manual.
Operação do Equipamento
Os detalhes para uma operação segura do equipamento, são descritos nos itens 5 (Operando o
equipamento) e 10 (Teoria e Princípio Físico).
Biocompatibilidade
O equipamento não possui partes que entram em contato com o corpo do paciente.
Os acessórios utilizados com o equipamento, e que entram em contato com o corpo do paciente, são
biocompatíveis conforme a norma ISO 10993-1:
- Eletrodos
- Pinças
- Placa de Paciente
Substituição de Acessórios
Os cuidados a serem tomadas com relação aos acessórios, são descritos no item 4.7 deste manual.
Os riscos e as maneiras de eliminação de acessórios bem como do equipamento ao final de suas vidas
úteis, são tratados no item 7.8 do manual.
Esquemas de Circuitos, Listas de Peças, Componentes e Outros
Ver itens 2 e 7.1 deste manual.
Estabilidade Mecânica
O equipamento está livre de tombamento, quando posicionado sobre um plano inclinado de até 5°.
O equipamento posicionado sobre a unidade de transporte, está livre do risco de tombamento, quando
inclinado com um ângulo de até 10°.
Embalagem de Proteção
Os cuidados especiais que devem ser tomados com relação às embalagens de equipamento e
acessório, são descritos no item 3.7 deste manual.
Condições Ambientais para Transporte e Armazenamento
Ver item 3.7 deste manual.
Dimensões detalhadas do equipamento

305 385

155

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
38
9 – Acessórios
9.1 – Acessórios acompanhantes
Cabo de Alimentação
9.2 – Opcionais, materiais de apoio e material de consumo:
9.2.1 – Opcionais
Código Descrição
724 E10 – eletrodo 45 mm, ponta reta tipo bola Ø 2,38 mm
5670 E10F – eletrodo 50 mm, ponta reta tipo bola Ø 2,38 mm
725 E11 – eletrodo 45 mm, ponta curva tipo bola Ø 2,38 mm
726 E12 – eletrodo 45 mm, ponta curva tipo alça Ø 4,5 mm
5671 E12F – eletrodo 50 mm, ponta reta tipo alça Ø 4,5 mm
727 E13 – eletrodo 45 mm, ponta reta tipo alça Ø 6,5 mm
5672 E13F – eletrodo 50 mm, ponta reta tipo alça Ø 6,5 mm
728 E14 – eletrodo 45 mm, ponta tipo alça losango
5673 E14F – eletrodo 50 mm, ponta tipo alça losango
729 E15 – eletrodo 45 mm, ponta tipo alça oblonga
5674 E15F – eletrodo 50 mm, ponta tipo alça oblonga
730 E16 – eletrodo 45 mm, ponta tipo alça oblonga 45º
731 E17 – eletrodo 45 mm, ponta tipo alça oblonga 90º
732 E18 – eletrodo 45 mm, ponta curva tipo alça oblonga 45º
5675 E18F – eletrodo 50 mm, ponta curva tipo alça oblonga
733 E19 – eletrodo 45 mm, ponta curva tipo agulha Ø 0,2 mm
734 E20 – eletrodo 45 mm, ponta reta tipo agulha Ø 0,2 mm
5676 E20F – eletrodo 50 mm, ponta reta tipo agulha Ø 0,2 mm
735 E21 – eletrodo 45 mm, ponta curva tipo agulha Ø 0,2 mm 45º
736 E22 – eletrodo 45 mm, ponta curva tipo agulha Ø 0,2 mm 135º
737 E23 – eletrodo 45 mm, ponta curva tipo gancho 45º
738 E24 – eletrodo 45 mm, ponta reta tipo agulha Ø 0,4 mm
5677 E24F – eletrodo 50 mm, ponta reta tipo agulha Ø 0,4 mm
739 E25 – eletr. 45 mm, ponta curva tipo agulha Ø 0,4 mm 45º avançada
740 E26 – eletrodo 45 mm, ponta reta tipo lança
5678 E26F – eletrodo 50 mm, ponta reta tipo lança
741 E27 – eletrodo 45 mm, ponta reta tipo faca
5679 E27F – eletrodo 50 mm, ponta reta tipo faca
742 E28 – eletrodo 45 mm para afastamento gengival
5680 E28F – eletrodo 50 mm para afastamento gengival
2465 E29 – eletrodo 45 mm, ponta curva tipo lança 45º
2466 E30 – eletrodo 45 mm, ponta curva tipo faca 45º
743 E100 – eletrodo bola reto  4,8 mm, compr. 75 mm
744 E101 – eletrodo bola reto  4 mm, compr. 75 mm
745 E102 – eletrodo bola reto  6,4 mm, compr. 75 mm
1742 E103 – eletrodo bola reto  2,4 mm, compr. 75 mm
746 E110 – eletrodo alça  8 mm 75 mm
747 E120 – eletrodo faca reta, compr. 75 mm
748 E121 – eletrodo faca, haste 45° 75 mm
2049 E122 – eletrodo faca reta, compr. 120 mm
2051 E123 – eletrodo faca, haste 45° 120 mm
2050 E124 – eletrodo faca reta, compr. 150 mm
2052 E125 – eletrodo faca, haste 45° 150 mm
2467 E126 – eletrodo faca reta, compr. 75 mm
2468 E127 – eletrodo faca, haste 45°, compr. 75 mm
3034 E129 – eletr. faca curva horiz, haste 45°, haste 50 mm, faca 40 mm
749 E130 – eletrodo agulha reta, compr. 75 mm
750 E131 – eletrodo p/ escleroterapia, haste  1,5 mm, compr. 45 mm
2359 E133 – eletrodo p/ escleroterapia, haste  1,5 mm, compr. 45 mm
3038 E134 – eletrodo c/ ponta curva ajustável, compr. 45 mm
6065 E136 – eletrodo p/ microcirurgia, haste  0,7 mm, compr. 67 mm
2469 E140 – eletrodo lança reta, compr. 75 mm
2470 E141 – eletrodo lança, haste 45°, compr. 75 mm
1841 E150 – eletrodo p/ otorrino ponta reta, compr. 130 mm
1842 E151 – eletrodo p/ otorrino ponta curva, compr. 130 mm
5665 E152 – eletrodo ponta reta p/ hemostasia, compr. 150 mm
WEM / Manual de Utilização SS-501SX
Rev. 2
39
5917 E153 – eletrodo ponta reta p/ hemostasia, compr. 75 mm
751 E170 – eletrodo bola reto,  4,76 mm, compr. 150 mm
752 E171 – eletrodo bola baioneta,  4,76 mm, compr. 200 mm
5155 E1200 – eletrodo faca reta, compr. 200 mm
715 ES04 – caneta comando manual autoclavável
1800 ES06 – caneta comando pedal autoclavável
1941 ES07 – caneta com. manual autoclave. p/ laparoscopia e artroscopia
4772 ES12 – caneta p/ escleroterapia comando por pedal
4773 ES13 – caneta comando por pedal
4243 Caneta comando manual reutilizável
4242 Caneta comando manual descartável ( possui registro ANVISA à parte)
2358 AA01 – alça tipo gancho 90º, 120 mm p/ artroscopia
1940 AL01 – alça tipo gancho 90º, 360 mm p/ artroscopia
5828 LC710 – eletrodo p/ conização, 7 X 10 mm, compr. 120 mm
5694 LC1007 – eletrodo p/ conização, 10 X 7 mm, compr. 120 mm
5695 LC1010 – eletrodo p/ conização, 10 X 10 mm, compr. 120 mm
5696 LC1015 – eletrodo p/ conização, 10 X 15 mm, compr. 120 mm
5697 LC1020 – eletrodo p/ conização, 10 X 20 mm, compr. 120 mm
5698 LC1510 – eletrodo p/ conização, 15 X 10 mm, compr. 120 mm
5699 LC1520 – eletrodo p/ conização, 15 X 20 mm, compr. 120 mm
5682 LQD606 – alça quadrada, 6 X 6 mm, compr. 120 mm
5683 LQD707 – alça quadrada, 7 X 7 mm, compr. 120 mm
5686 LQD1010 – alça de tungstênio 120 mm, quadrada 10 x 10 mm
5687 LR10 – alça redonda 120mm,  10 mm
2112 LRT1004 – alça retangular, 10 X 4 mm, compr. 120 mm
2057 LRT1008 – alça retangular, 10 X 8 mm, compr. 120 mm
5688 LMA808 – meia alça, 8 X 8 mm, compr. 120 mm
5689 LMA1010 – meia alça, 10 X 10 mm, compr. 120 mm
5690 LMA1510 – meia alça, 15 X 10 mm, compr. 120 mm
5691 LMA2010 – meia alça, 20 X 10 mm, compr. 120 mm
5692 LMA2015 – meia alça, 20 X 15 mm, compr. 120 mm
5693 LMA2020 – meia alça, 20 X 20 mm, compr. 120 mm
703 MC01 – cabo p/ pinça monopolar, compr. 3 m
3031 MC05 – cabo p/ pinça monopolar, compr. 3 m
3080 MC06 – cabo p/ pinça monopolar p/ endoscopia, compr. 3 m
4770 MC07 – cabo p/ pinça monopolar p/ laparoscópicos, compr. 3 m
4771 MC08 – cabo p/ alça de polipectomia e endoscopia, compr. 3 m
802 MF500 – pinça monopolar reta, 16 cm
805 MF501 – pinça monopolar reta, 20 cm
808 MF502 – pinça monopolar reta, 25 cm
5008 MF503 – pinça monopolar reta com ponta curva, 20 cm
5051 MF504 – pinça monopolar reta com ponta curva, 16 cm
5055 MF505 – pinça monopolar reta com ponta curva, 25 cm
1637 MF510 – pinça monopolar Kelly reta, 16 cm
1697 MF511 – pinça monopolar Kelly curva, 16 cm
4857 MF512 – pinça monopolar Kelly reta, 14 cm
4858 MF513 – pinça monopolar Kelly curva, 14 cm
763 BF500 – pinça bipolar baioneta, 20 cm
766 BF501 – pinça bipolar baioneta, 20 cm
3891 BF503 – pinça bipolar baioneta, 20 cm, com irrigação
769 BF510 – pinça bipolar reta, 20 cm
772 BF511 – pinça bipolar reta, 20 cm
775 BF512 – pinça bipolar reta, 20 cm
778 BF513 – pinça bipolar reta, 20 cm
781 BF520 – pinça bipolar reta, 17 cm
784 BF521 – pinça bipolar reta, 17 cm
787 BF522 – pinça bipolar baioneta, 17 cm
790 BF523 – pinça bipolar baioneta, 17 cm
3268 BF524 – pinça bipolar baioneta, 17 cm, com irrigação
793 BF530 – pinça bipolar reta, 14 cm
796 BF531 – pinça bipolar reta, 14 cm
6303 BF532 – pinça bipolar p/ oftalmologia, 12 cm
6306 BF533 – pinça bipolar p/ oftalmologia, 12 cm
799 BF540 – pinça bipolar p/ oftalmologia, 13 cm
WEM / Manual de Utilização SS-501SX
Rev. 2
40
5003 5005 – pinça bipolar ativo, descartável Ø5 mm (possui registro ANVISA à parte)
5004 5005C – pinça bipolar ativo, descartável Ø5 mm curva (possui registro ANVISA à parte)
5005 5010 – pinça bipolar ativo, descartável Ø10 mm (possui registro ANVISA à parte)
4767 BC07 – cabo p/ pinça bipolar, conector isolado, compr. 3 m
4870 BC10 – cabo p/ pinça bipolar, conector isolado, universal, compr. 3 m
6005 BC11 – cabo p/ pinça bipolar, conector isolado
6161 BC12 – cabo p/ pinça bipolar, conector isolado, universal
3029 PC07 – Cabo p/ placa descartável , compr. 3 m
3129 PC08 – Cabo p/ placa c/ rosca, compr. 3 m
4194 Placa descartável split universal (possui registro ANVISA à parte)
4604 Placa descartável universal (possui registro ANVISA à parte)
3027 PP04 – placa inox 180 X 300 mm
3078 PP05 – placa inox 85 x 180 mm
4864 PP06 – placa inox 80 x 120 mm
6523 FS16 – pedal duplo
6524 FS17 – pedal duplo
6525 FS18 – pedal simples
6484 TU35 – Unidade de transporte

Nota1: Todos os itens descartáveis possuem registro ANVISA à parte.


Nota2: O uso de acessórios e cabos que não estejam especificados neste manual pode resultar em aumento
de emissão ou decréscimo de imunidade do equipamento.
9.2.2 – Materiais de apoio
Manual de Utilização
Relação de Assistências Técnicas Autorizadas
9.2.3 – Material de consumo
Não aplicável.

10 – Princípio físico e fundamentos da tecnologia do equipamento, aplicados


para seu funcionamento e sua ação
A eletrocirurgia consiste no uso de corrente elétrica de rádio-freqüência (RF) para cortar tecido ou
coagular. Correntes elétricas de baixa frequência (abaixo de 100.000 Hz) podem provocar estimulação
neuromuscular o que poderia eletrocutar o paciente ou causar a sensação de choque.
Existem bisturis elétricos que trabalham em freqüências de até 4.000.000 Hz (4 MHz), porém fica muito
difícil manter essas correntes de alta freqüência dentro do fio, devido à ação de capacitâncias e
indutâncias parasitas. Os bisturis valvulados geralmente trabalham em freqüências próximas de 4 MHz.
Os equipamentos modernos transistorizados trabalham em freqüências mais baixas. O SS-501SX
trabalha em freqüências de até 390.000 Hz (390 KHz), que é uma solução de compromisso entre esses
dois extremos.
Existem basicamente três efeitos cirúrgicos que podem ser obtidos através da eletrocirurgia: dessecação
ou cauterização, corte eletrocirúrgico e fulguração.
Dessecação
Dos três efeitos cirúrgicos, a dessecação é tecnicamente a mais simples porque qualquer forma de onda,
de corte ou de coagulação pode ser utilizada, sendo necessários apenas níveis baixos de potência.
Consiste na coagulação sem faiscamento. A corrente elétrica passa através do tecido provocando
aquecimento do mesmo e, portanto, retirando lentamente a água nele contida. Como a dessecação deve
ser realizada com o eletrodo ativo em bom contato elétrico com o tecido, é importante que o eletrodo
seja mantido limpo de tecido seco ou carbonizado. Pode ser realizada utilizando-se as saídas monopolar
ou bipolar (com exceção do modo Bipolar Cut), sendo que as saídas Bipolar, Micro Bipolar e Macro
Bipolar são otimizadas para dessecação e não produzem corte ou fulguração. Mesmo em níveis de
potência elevados haverá pouca tendência a cortar ou fulgurar quando se utiliza a saída bipolar (com
exceção do modo Bipolar Cut).
A saída monopolar é projetada, em princípio, para o corte e fulguração. Quando a mesma for usada para
dessecação devem-se utilizar níveis baixos de potência para que se tenha um mínimo efeito de corte ou
coagulação. A dessecação com o SS-501SX pode ser feita com a forma de onda DESICCATE ou SOFT.
O nível exato de potência depende da área do eletrodo ativo, pois, quanto maior a área de contato, mais
corrente será necessário para produzir a mesma densidade de corrente. A coagulação através de pinça
bipolar é um exemplo prático de dessecação. A dessecação também ocorre quando o cirurgião utiliza
WEM / Manual de Utilização SS-501SX
Rev. 2
41
uma pinça hemostática monopolar para pinçar um vaso e estancar um sangramento. As formas de onda
são importantes apenas no corte e na fulguração, como veremos a seguir.

 Coagulação de baixa potência sem faiscamento


 Eletrodo em bom contato com o tecido
 Coagulação profunda que se espalha radialmente
 Escara relativamente macia de cor marrom claro
 Corrente típica = 0,5 Amp RMS
Corte Eletrocirúrgico
Consiste no aquecimento das células do tecido tão rapidamente que elas explodem pelo vapor produzido
internamente. Este processo também é conhecido por vaporização celular. O calor gerado é dissipado
pelo vapor não havendo, portanto, condução para as células adjacentes. Quando o eletrodo é deslocado
e entra em contato com novas células de tecido, estas explodem produzindo a incisão. É importante
lembrar que o corte eletrocirúrgico é obtido através de faiscamento pelo tecido. A forma de onda de corte
do SS-501SX é uma senóide contínua na freqüência de trabalho do bisturi (390 kHz).

 Eletrodo separado do tecido por fina camada de vapor


 Faíscas curtas e intensas vaporizam as células
 Pequena hemostasia
 Corrente típica = 0,1 Amp RMS
Fulguração
Consiste na geração de faiscamento do eletrodo para o tecido com mínimo efeito de corte. A fulguração
permite a coagulação de grandes sangramentos. A saída de coagulação do SS-501SX é otimizada para
produzir fulguração. A forma de onda de coagulação consiste de pacotes de senóide de rádio freqüência
de curta duração. A freqüência da senóide é de 250 KHz e os pacotes ocorrem com freqüência de
aproximadamente 30 KHz (30.000 vezes por segundo). A característica mais importante da forma de
onda de fulguração é a pausa entre cada pacote.
Uma boa forma de onda de fulguração pode faiscar para o tecido com efeito de corte insignificante
porque as faíscas longas dispersam mais calor e o efeito de aquecimento é intermitente. A temperatura
da água no interior das células não se eleva o suficiente para provocar a explosão pelo vapor gerado.
Desse modo, as células são desidratadas lentamente sem produzir incisão. Os elevados picos de
voltagem da forma de onda de coagulação podem fazer a corrente circular através de resistências muito
altas. Desse modo é possível fulgurar durante um longo tempo, mesmo após ter sido totalmente
eliminada a água do tecido, e realmente carbonizá-lo. É interessante notar que o termo coagulação é
utilizado para indicar tanto dessecação como fulguração. A principal diferença entre fulguração e
dessecação é que a primeira sempre produz necrose, dependendo da densidade de corrente utilizada. A
fulguração é sempre mais eficiente para produzir necrose e em geral requer apenas um quinto da
corrente necessária para dessecação.

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
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 Eletrodo afastado do tecido
 Faíscas longas produzem primeira coagulação superficial, evoluindo para necrose mais profunda na
medida em que a fulguração continua
 Escara dura e negra
 A fulguração é usada para coagular grandes sangramentos
 Corrente típica = 0,1 Amp RMS
Corte Misto (Blend)
Assim como a fulguração, a forma de onda de Blend consiste de pacotes de senóide. A diferença
consiste em que esses pacotes possuem maior duração. A forma de onda de Blend produz um corte
com efeito hemostático isto é, as paredes da incisão ficam bem fulguradas, dependendo do tamanho e
diâmetro do eletrodo. Quanto mais fino o eletrodo, mais liso é o corte (menos fulgurado).
O SS-501SX possui 03 níveis de Blend. O Blend 1 tem efeito hemostático mínimo, Blend 2 tem efeito
hemostático moderado e o Blend 3 tem efeito hemostático máximo.

Forma de onda de corte

Forma de onda de coagulação

Forma de onda de Blend

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Rev. 2
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11 – COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

Guia e declaração do fabricante – emissões eletromagnéticas


O Bisturi Eletrônico modelo SS-501SX é destinado para utilização em ambiente eletromagnético especificado abaixo.
O usuário do equipamento deveria garantir que ele seja utilizado em tal ambiente
Ensaio de emissão Conformidade Ambiente eletromagnético - guia
O Bisturi Eletrônico modelo SS-501SX utiliza energia
Emissões de RF de RF apenas para suas funções internas. No entanto,
Grupo 1 suas emissões de RF são muito baixas e não é
ABNT NBR IEC CISPR 11 provável que causem qualquer interferência em
equipamentos eletrônicos próximos.
Emissões de RF
Classe A
ABNT NBR IEC CISPR 11 O Bisturi Eletrônico modelo SS-501SX é adequado
Emissões de Harmônicos para utilização em todos estabelecimentos que não
Classe A sejam residenciais e aqueles diretamente conectados
IEC 61000-3-2 à rede pública de distribuição de energia elétrica de
Emissões devido a flutuação de baixa tensão que alimente edificações para utilização
tensão/cintilação doméstica.
Conforme
IEC 6100-3-3

Diretrizes e declaração do fabricante – imunidade eletromagnética


O Bisturi Eletrônico modelo SS-501SX é destinado para uso em ambiente eletromagnético especificado abaixo. O
usuário deveria garantir que ele seja utilizado em tal ambiente.
Nível de Ensaio da Ambiente Eletromagnético –
Ensaio de Imunidade Nível de Conformidade
ABNT NBR IEC 60601 Diretrizes
Pisos deveriam ser de madeira,
Descarga eletrostática
± 6 kV por contato ± 6 kV por contato concreto ou cerâmica. Se os pisos
(ESD)
forem cobertos com material
± 8 kV pelo ar ± 8 kV pelo ar sintético, a umidade relativa
IEC 61000-4-2
deveria ser de pelo menos 30%.
Transitórios elétricos ± 2 kV nas linhas de ± 2 kV nas linhas de
Qualidade do fornecimento de
rápidos/ trem de pulsos alimentação alimentação
energia deveria ser aquela de um
(“Burst”)
ambiente hospitalar ou comercial
± 1 kV nas linhas de ± 1 kV nas linhas de
típico.
IEC 61000-4-4 entrada/saída entrada/saída
Qualidade do fornecimento de
Surtos ± 1 kV modo diferencial ± 1 kV modo diferencial
energia deveria ser aquela de um
ambiente hospitalar ou comercial
IEC 61000-4-5 ± 2 kV modo comum ± 2 kV modo comum
típico.
< 5% UT < 5% UT
(> 95% de queda de (> 95% de queda de
tensão em UT) por 0,5 tensão em UT) por 0,5
ciclo. ciclo.

40% UT 40% UT Qualidade do fornecimento de


(60% de queda de (60% de queda de energia deveria ser aquela de um
Quedas de tensão,
tensão em UT) por 5 tensão em UT) por 5 ambiente hospitalar ou comercial
interrupções curtas e
ciclos. ciclos. típico. Se o usuário do
variações de tensão
equipamento exige operação
nas linhas de entrada
70% UT 70% UT continuada durante interrupção de
de alimentação
(30% de queda de (30% de queda de energia, é recomendado que o
tensão em UT) por 25 tensão em UT) por 25 equipamento seja alimentado por
IEC 61000-4-11
ciclos. ciclos. uma fonte de alimentação
ininterrupta ou uma bateria.
< 5% UT < 5% UT
(> 95% de queda de (> 95% de queda de
tensão em UT) por 5 tensão em UT) por 5
segundos. segundos.

Campo magnético na Campos magnéticos na freqüência


freqüência de da alimentação deveriam estar em
alimentação (50/60Hz) 3 A/m 3 A/m níveis característicos de um local
típico em um ambiente hospitalar
IEC 61000-4-8 ou comercial típico.
NOTA: UT é a tensão de alimentação c.a. antes da aplicação do nível de ensaio

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


Rev. 2
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Diretrizes e declaração do fabricante – imunidade eletromagnética
O Bisturi Eletrônico modelo SS-501SX é destinado para utilização em ambiente eletromagnético especificado abaixo.
O usuário do equipamento deve garantir que ele seja utilizado em tal ambiente.
Ensaio de Nível de ensaio ABNT Nível de
Ambiente Eletromagnético – Diretriz
Imunidade NBR IEC 60601 Conformidade
Equipamentos de comunicação de RF portátil e móvel não
deveriam ser usados próximos a qualquer parte do
equipamento, incluindo cabos, com distância de
separação menor que a recomendada, calculada a partir
da equação aplicável à freqüência do transmissor.
Distância de Separação Recomendada
RF Conduzida 3 Vrms 3 Vrms = 1,2√
IEC 61000-4-6 150 KHz até 80 MHz

RF Radiada 3 Vrms 3 V/m = 1,2√ 80 MHz até 800 MHz


IEC 61000-4-3 80 MHz até 2,5 GHz = 2,3√ 800 MHz até 2,5 GHz

onde P é a potência máxima nominal de saída do


transmissor em watts (W), de acordo com o fabricante do
transmissor, e d é distância de separação recomendada
em metros (m).
É recomendada que a intensidade de campo estabelecida
pelo transmissor de RF, como determinada através de
a
uma inspeção eletromagnética no local, seja menor que
b
o nível de conformidade em cada faixa de freqüência.
Pode ocorrer interferência ao redor do equipamento
marcado com o seguinte símbolo:

NOTA 1: Em 80MHz e 800MHz, aplica-se a faixa de freqüência mais alta.


NOTA 2: Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas a situações. A propagação eletromagnética é afetada pela absorção e
reflexão de estruturas, objetos e pessoas.
a
As intensidades de campo estabelecidas pelos transmissores fixos, tais como estações de rádio base, telefone (celular/sem fio) e
rádios móveis terrestres, rádio amador, transmissão rádio AM e FM e transmissão de TV não podem ser previstos teoricamente com
precisão. Para avaliar o ambiente eletromagnético devido a transmissores de RF fixos, recomenda-se uma inspeção eletromagnética
do local. Se a medida da intensidade de campo no local em que o equipamento é usado excede o nível de conformidade utilizado
acima, o equipamento deveria ser observado para verificar se a operação está Normal. Se um desempenho anormal for observado,
procedimentos adicionais podem ser necessários, tais como a reorientação ou recolocação do equipamento.
b
Acima da faixa de freqüência de 150KHz até 80MHz, a intensidade do campo deveria ser menor que 3V/m.

Distâncias de separação recomendadas entre os equipamentos de comunicação de RF portátil e móvel e o


Bisturi Eletrônico modelo SS-501SX
O Bisturi Eletrônico modelo SS-501SX é destinado para utilização em ambiente eletromagnético no qual perturbações
de RF radiadas são controladas. O usuário do equipamento pode ajudar a prevenir interferência eletromagnética
mantendo uma distância mínima entre os equipamentos de comunicação de RF portátil e móvel (transmissores) e o
equipamento como recomendado abaixo, de acordo com a potência máxima dos equipamentos de comunicação.
Distância de separação de acordo com a freqüência do transmissor
Potência máxima m
nominal de saída do 150KHz até 80MHz 80MHz até 800MHz 800MHz até 2,5GHz
transmissor
W
= 1,2√ = 1,2√ = 2,3√
0,04 0,24 0,24 0,46
0,4 0,76 0,76 1,45
4 2,4 2,4 4,6
40 7,6 7,6 14,5
400 24 24 46
Para transmissores com uma potência máxima nominal de saída não listada acima, a distância de separação
recomendada d em metros (m) pode ser determinada através da equação aplicável para a freqüência do
transmissor, onde P é a potência máxima nominal de saída do transmissor em watts (W) de acordo com o fabricante
do transmissor.
NOTA 1: Em 80 Hz e 800MHz, aplica-se a distância de separação para a faixa de freqüência mais alta.
NOTA 2: Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas a situações. A propagação eletromagnética é afetada
pela absorção e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


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12 – Termo de responsabilidade
A empresa WEM Equipamentos Eletrônicos Ltda, representada por seu Responsável Técnico e seu
Representante Legal, Engenheiro Edson Luiz Rodrigues Vieira, assume a responsabilidade técnica e
legal pelo equipamento e que todas as informações prestadas referente ao equipamento Bisturi
Eletrônico Microprocessado modelo SS-501SX, contidas neste Manual de Utilização, são verdadeiras.

Engº Edson Luiz Rodrigues Vieira


CREA-SP nº 0600689196
Responsável Técnico
Responsável Legal

WEM / Manual de Utilização SS-501SX


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