AF MT Professor Parte I Web
AF MT Professor Parte I Web
AF MT Professor Parte I Web
SEMPRE
VOLUME 1 - PARTE 1
6º AO 9º ANO
ENSINO FUNDAMENTAL
MATEMÁTICA
2022
PROFESSOR
Governo do Estado de São Paulo
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretária Executiva
Renilda Peres de Lima
Chefe de Gabinete
Henrique Cunha Pimentel Filho
Olá, Professor!
Nesta Sequência de Atividades falamos diretamente com você, que está aí, na sala de aula, no convívio direto com os
estudantes, os quais terão oportunidade, nesse momento, de se envolver com atividades que possibilitam a retomada de
conceitos, propriedades e procedimentos essenciais para o desenvolvimento de seus conhecimentos e capacidades em
matemática.
A Sequência de Atividades deve ser desenvolvida favorecendo a interação, o compartilhamento de conhecimentos e a
colaboração. Além disso, as socializações das atividades, por parte dos estudantes, são percebidas aqui como
oportunidades de serem desenvolvidas habilidades e competências que dizem respeito à cooperação, à empatia, à
argumentação e à comunicação, entre outras.
Vale ressaltar que os estudantes devem chegar ao final da Sequência de Atividades sendo capazes de identificar e repre-
sentar frações; produzir diferentes escritas na representação fracionária e decimal, identificar frações equivalentes e compa-
rar e ordenar números racionais positivos, relacionando-os a pontos na reta numérica.
A escolha das habilidades foi feita por meio das análises realizadas dos resultados das avaliações ADE – Avaliação
Diagnóstica de Entrada/2019 e SARESP – Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, que
revelaram fragilidades dos estudantes com relação às habilidades (EF05MA03) Identificar e representar frações (menores e
maiores que a unidade), associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a reta
numérica como recurso. (EF05MA04A) Identificar diferentes escritas nas representações fracionária e decimal com o apoio
em representações gráficas, identificando as frações equivalentes. (EF05MA04B) Produzir diferentes escritas nas
representações fracionária e decimal com o apoio em representações gráficas, identificando as frações equivalentes.
(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais positivos (representações fracionária e decimal), relacionando-os a
pontos na reta numérica.
Desejamos a você e aos nossos estudantes um ótimo trabalho!
Aulas 1 e 2 -
Repartindo com o
colega
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes sentados
individualmente.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante.
INICIANDO
Comente com a turma que
nesta aula eles irão resolver
problemas envolvendo a
identificação e a
representação de frações.
Realize uma situação de
cada vez e socialize as
soluções da turma, pois as
discussões podem
contribuir para que tirem
dúvidas, verifiquem
estratégias que podem ser
diferentes das que
elaboraram, para, em
seguida, realizarem a
atividade seguinte.
Verifique se eles sabem
identificar e representar as
frações, caso contrário, Como Rafael comeu 8 pedaços dos 20 que foram divididos da barra de chocolate, logo,
retome com a turma que o sobraram 12 pedaços para ele dividir com Leandro, Carla e Antônio: 12 = 4. Então, cada um
denominador (número 3 comeu 4 pedaços.
abaixo do traço de fração)
denomina as partes que a
unidade fora dividida e o
numerador (número acima
do traço de fração)
determina o número de
partes que fora adotada.
Escreva uma fração, como
por exemplo 2/6 (dois
sextos), e explique que
nesse caso o inteiro foi
dividido em 6 partes DESENVOLVENDO
(denominador 6) e que Na Atividade 1, discutiremos sobre um número racional com o significado de
foram tomadas 2 partes. parte de um todo. Inicie a atividade questionando os estudantes em quantas
Represente através de uma partes a barra de chocolates foi dividida. Nesse caso discuta sobre as duas divisões
figura para que os da barra de chocolates presentes na atividade:
estudantes possam Em pedaços: 20. Ou em barras, que nesse caso será em 5 partes.
visualizar a escrita Socialize as respostas dos estudantes, comentando as duas representações das fra-
fracionária.
ções, que nesse caso são frações equivalentes, que serão discutidas na próxima aula.
Caso necessite, realize outros exemplos com a turma. Você pode fazer outras figuras
cadernododoprofessor
caderno professor 397
MATEMÁTICA | 103
Aulas 5 e 6 – Identi-
ficando e reprodu-
zindo diferentes es-
critas de um número
racional
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
As atividades podem ser
realizadas em dupla ou no
coletivo, com a turma or-
ganizada em semicírculo
para facilitar a interação
entre estudantes e entre
professor e estudante.
Os agrupamentos são
mais indicados, pois as
discussões coletivas são
muito importantes para o
desenvolvimento dos
estudantes.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante.
INICIANDO
Comente com a turma
que nessa aula eles irão
continuar a resolver
problemas envolvendo a
identificação e a
representação de frações.
Realize uma situação de
cada vez e socialize as
soluções da turma, pois as
discussões podem
contribuir para que tirem
dúvidas, ver estratégias
Os dois estão corretos, porque as duas representações são frações equivalentes e
representam metade da barra de chocolate.
que podem ser diferentes
das que elaboraram, para,
em seguida, realizar a
atividade seguinte.
Retome com a turma a
escrita fracionária.
Verifique se a turma
e a comparação e ordenação de números racionais, resgatando o conceito de equi- compreendeu o conceito
valência de frações. Essa retomada pode ser realizada pedindo para que os estudan- de fração, caso contrário,
tes encontrem frações equivalentes a uma determinada fração. E você pode propor a retome com eles através
escrita de alguns números na lousa (nas formas fracionária e decimal) e discutir de alguns
com a turma sobre a localização da reta, a comparação entre eles e a ordenação.
12
14
8 caderno
cadernododoprofessor
professor
108 | MATEMÁTICA
exemplos que
podem ser realizados
oralmente e com
auxílio da lousa. Faça
uma retomada sobre as
diferentes representações
de um mesmo número
racional. Você pode
escrever na lousa
alguns números na
representação
fracionária e pedir que
represente na forma
decimal. Para essa
discussão você pode
retomar com os
números das atividades
da aula anterior.
DESENVOLVENDO
Na Atividade 1, o objetivo
é que os estudantes
percebam que as três
Os dois comeram a mesma quantidade, porque as frações são equivalentes e representam a
representações mesma parte dos bolos.
identificam a mesma
quantidade: metade da
barra de chocolate. O
valor 500g refere-se à
metade de 1kg e as
frações 1/2 e 2/4
representam a metade da
barra de chocolate que é
a mesma quantidade:
500g. Caso os estudantes
apresentem dificuldade,
peça que desenhem a
barra de chocolate que
está presente na
atividade e representem
1/2 e em seguida 2/4,
verificando quantos
pedaços de chocolate terá
em cada representação.
Na Atividade 2, os Verifique se os estudantes escrevem as frações que representam a parte do bolo
estudantes irão que cada um deles comeu em relação ao total de partes de cada bolo. Em seguida,
identificar as frações observe se eles percebem que as frações representam a mesma quantidade: 1/2.
equivalentes. Peça que Na socialização, você pode propor outra situação e discutir com a turma, por
leiam a atividade e exemplo: se Dona Conceição dividir o bolo de cenoura em 6 partes e o de chocolate
respondam às questões em 3 partes, e Olavo comer 2 partes do bolo de cenoura, e Leandro, 1 parte do bolo
propostas. de chocolate, qual a fração que representa a parte que Olavo comeu do bolo de
cenoura e a parte que Leandro comeu do bolo de chocolate? O que podemos cadernododoprofessor
caderno 139
professor15
afirmar sobre a quantidade de bolos que eles comeram?
Escreva a fração 1/3 na lousa e peça que os estudantes encontrem outras frações
equivalentes a essa mostrando a equivalência entre as frações e que a quantidade
de bolo que Olavo e Leandro comeram são as mesmas. Nesse momento você pode
propor que encontrem outras frações que sejam equivalentes à fração 1/3 além da-
quelas que foram mencionadas pelos estudantes.
Retome com a turma o significado de equivalência, e frações equivalentes, que são
as diferentes escritas fracionárias, mas que representam a mesma parte de um todo.
Você pode comentar com a turma que para encontrar frações equivalentes, devemos
multiplicar o numerador e o denominador por um mesmo número natural, diferen-
te de zero, e para isso pode utilizar as frações que foram encontradas na atividade.
Na Atividade 3, inicie com a leitura dos números que estão no quadro. Em seguida,
discuta sobre os números que estão escritos na forma fracionária. Questione:
- Como podemos fazer para marcar esses números na reta?
Uma maneira é encontrar a representação decimal de cada fração. Para isso, discuta
com a turma sobre os números que estão escritos na forma fracionária:
1/2 muitos estudantes já conhecem e podem saber que representa a metade;
3/2 discuta com a turma sobre o numerador ser maior que o denominador e que
nesse caso será maior que um inteiro. E represente-o na forma decimal.
Com os números escritos na forma decimal, os estudantes podem marcá-los na reta
e em seguida responder às questões propostas. Caso apresentem dificuldade na
comparação e na ordenação, retome com a turma a comparação de números deci-
mais que foi discutida nas atividades das aulas anteriores.
FINALIZANDO
Professor, ao final das aulas, recupere os aprendizados com a turma. Retome as
diferentes escritas nas representações fracionária e decimal, bem como a
comparação e a ordenação de números racionais, resgatando o conceito de
equivalência de frações. Essa retomada pode ser realizada pedindo aos estudantes
que encontrem frações equivalentes a uma determinada fração. Você ainda pode
propor a escrita de alguns números na lousa (fracionária e decimal) e discutir com a
turma sobre a localização da reta, a comparação entre eles e a ordenação.
14
16
10caderno
cadernododoprofessor
professor
cadernododoprofessor
caderno 15
professor17
11
MATEMÁTICA | 109
valentes e as diferentes
representações de um
mesmo número racional.
Para essa conversa inicial,
você pode utilizar as ativi-
dades desenvolvidas nas
aulas anteriores. A lousa
é um bom recurso para
realizar essa retomada.
Verifique os estudantes
que apresentam dificulda-
de e realize intervenções
1 e questionamentos para
10
que eles compreendam
0 1 as atividades que foram
7
desenvolvidas. Essa reto-
10 mada ajudará os estudan-
tes a compreenderem o
0 1
1
2
que foi realizado nas aulas
anteriores para realizar as
0 1 atividades desta aula.
Para auxiliar os estudan-
1
6 tes na representação
dos números na reta nu-
0 1 mérica, faça a leitura de
3 alguns valores da régua
4
numerada. Peça que os
0 1
estudantes observem na
9
reta cada número que está
6 marcado, e discuta com
eles sobre esses números.
0 1 2 3
Questione a turma se eles
10 sabem o que representa
4
cada marcação presente
0 1 2 3 na reta numérica e co-
mente que cada número
representa 1 cm; os riscos
maiores representam a
metade do centímetro e
entre cada centímetro tem
10 milímetros.
DESENVOLVENDO
Aulas 7 e 8 – Localizando números racionais na reta numérica Na Atividade 1, o objeti-
ORGANIZAÇÃO DA TURMA vo é que os estudantes
localizem cada número
A atividade pode ser realizada individualmente, com os estudantes em U para facili- fracionário em uma reta
tar as discussões e comentários no momento da socialização. numérica, e em segui-
MATERIAIS NECESSÁRIOS da escreva-os em ordem
Caderno do Estudante. crescente. Para que os
INICIANDO estudantes realizem a ati-
Professor, nestas aulas retome com os estudantes o conceito de fração, frações equi- vidade, eles deverão con-
16
18
12 caderno
cadernododoprofessor
professor
110 | MATEMÁTICA
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Olá, Professor!
Nesta Sequência de Atividades, falamos diretamente com você, que está aí na sala de aula, no convívio direto com os
estudantes, os quais terão oportunidade, nesse momento, de se envolver com atividades que possibilitam a retomada de
conceitos, propriedades e procedimentos essenciais para o desenvolvimento de seus conhecimentos e capacidades em
matemática.
A Sequência de Atividades deve ser desenvolvida favorecendo a interação, o compartilhamento de conhecimentos e a
colaboração. Além disso, as socializações das atividades, por parte dos estudantes, são percebidas aqui como
oportunidades de desenvolvimento das habilidades e competências que dizem respeito à cooperação, à empatia, à
argumentação e à comunicação, entre outras.
Vale ressaltar que os estudantes devem chegar ao final da Sequência de Atividades sendo capazes de associar,
analisar, nomear e comparar figuras espaciais as suas planificações e reconhecer, nomear e comparar polígonos.
A escolha das habilidades foi feita por meio das análises realizadas nos resultados das avaliações ADE – Avaliação
Diagnóstica de Entrada/2019 e SARESP – Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, que
revelaram fragilidades dos estudantes com relação à habilidade. (EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações
(prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos. (EF05MA17) Reconhecer, nomear e
comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e desenhá-los, utilizando material de desenho ou tecnologias
digitais.
Desejamos a você e aos nossos estudantes um ótimo trabalho!
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante,
anexo 1, tesoura, fita
adesiva.
INICIANDO
Comente com a turma
que nessa aula eles irão
discutir sobre os
elementos de um
poliedro. Apresente para
a turma alguns sólidos
e faça questionamentos,
como por exemplo:
- Quem sabe o nome des-
ta figura geométrica espa-
cial?
- Quantos vértices ela
tem?
Hexaedro (Cubo)
- Quantas arestas?
- Quantas faces?
- Qual figura plana são
Quadrado suas faces?
Se o sólido representar
um paralelepípedo, pode-
se discutir que suas faces
são retangulares e que
outrora podem ser
quadradas. E se
representar uma pirâmide,
discutir sobre que suas
faces laterais são
triangulares e sua base
um polígono qualquer.
Sim Comente que nessa ativi-
dade eles irão descobrir
a planificação de um pris-
ma. Discuta com a turma a
definição de prisma e para
isso, utilize os sólidos ou
os objetos que foram apre-
sentados aos estudantes.
Aulas 1 e 2 – A planificação do Cubo Após essa conversa inicial,
ORGANIZAÇÃO DA TURMA discuta com a turma sobre
as características do cubo –
As atividades podem ser realizadas, em dupla, com a turma organizada em semicír- faces, vértices e arestas.
culo para facilitar a interação entre, estudante-estudante e professor-estudante. Os
agrupamentos são mais indicados, pois as discussões coletivas são muito
importantes para o desenvolvimento dos estudantes.
Desafio: faça um passeio pela escola e identifique figuras espaciais. Depois,
represente-as no caderno e, em dupla, dê mais um exemplo de figura semelhante à
que vocês encontraram, que estão presentes no dia a dia.
26
4 caderno
cadernododoprofessor
professor
112 | MATEMÁTICA
DESENVOLVENDO
Na Atividade 1 peça que
os estudantes leiam a ati-
vidade e respondam às
questões propostas ana- Professor, na socialização, cole as diferentes planificações criadas pelos estudantes em um
painel, que ajudará na análise das representações das planificações da superfície do cubo. Co-
lisando a imagem que mente com a turma que existem 11 planificações da superfície do cubo. Caso não apareça todas
representa a caixa de pre- na socialização, construa com eles as que faltarem.
sente. Eles deverão iden-
tifi car que a caixa repre-
senta um cubo pois suas
faces laterais são quadra-
das e de mesma medida.
No item c é apresentado
para a turma uma das 11
planificações da superfí-
cie do cubo. Caso a turma
apresente dificuldade na
visualização, peça que
recortem os quadrados
presentes no anexo 1 e
montem com o uso da fita
adesiva o cubo, validando a
sua resposta.
Na atividade 2, os estu-
dantes irão recortar os 6
quadrados presentes no
anexo 1 e montar outras
planifi cações da super-
fície do cubo. Peça que
montem algumas plani-
ficações e em seguida,
façam os desenhos que as
representem. Na socializa-
ção, confeccione em papel
kraft um painel com as di-
ferentes planifi cações da
superfície do cubo. Caso
não apareçam as 11 pla-
nifi cações, monte com a
turma as que faltarem.
FINALIZANDO
Para finalizar a aula, e discutir a planificação do cubo, utilizando o painel construído na aula.
retome com a turma
sobre os elementos do Aula 3 e 4 – Associando imagens e figuras espaciais as suas planifica-
poliedro. Você pode ções
apresentar os objetos ORGANIZAÇÃO DA TURMA
utilizados na aula e pedir A atividade pode ser realizada individualmente, com os estudantes em U para facili-
que identifiquem tar as discussões e comentários no momento da socialização.
o vértice, as faces e arestas
professor275
cadernododoprofessor
caderno
MATEMÁTICA | 113
DESENVOLVENDO
Na Atividade 1, converse
com os estudantes sobre
as imagens presentes na
atividade. Elas são pontos
turísticos da cidade de São
Paulo. Você pode propor
uma conversa com a tur-
ma sobre os pontos turís-
ticos da sua cidade.
No item a os estudantes
irão discutir sobre as dife-
renças e semelhanças en-
tre as formas geométricas
presentes em cada ima-
gem. Para a socialização
você pode discutir com o
apoio dos sólidos geomé-
tricos.
No item b, a proposta é
que os estudantes façam a
relação de cada forma ge-
ométrica com o seu nome.
E no item c, os estudantes
irão relacionar cada forma
geométrica encontrada
nas imagens com a plani-
ficação da sua superfície.
Comente com a turma que
as planificações presentes
na atividade não são úni-
cas, pois há outras possibi-
Todas possuem base e vértices.A primeira e segunda imagens são poliedros e a terceira um corpo lidades para planificações
redondo. Na primeira e na segunda imagem, a superfície é composta por figuras geométricas das superfícies de cada
poligonais e na terceira imagem a superfície é arredondada. poliedro.
Na Atividade 2, os estu-
dantes deverão identificar
pelas características, que o
sólido formado será uma
pirâmide de base
pentagonal. Apresente
para a turma alguns
MATERIAIS NECESSÁRIOS sólidos, entre eles prismas
Caderno do Estudante e régua. e pirâmides, e peça que
INICIANDO identifiquem diferenças e
Comente com a turma que nessa aula eles irão discutir sobre as formas semelhanças entre eles.
geométricas presentes em algumas imagens. Discuta com eles os
Retome sobre as características de alguns poliedros. Escolha um sólido e peça elementos de uma
que a turma identifique algumas características desse sólido, como por exemplo: pirâmide. Deixe os sólidos
- Quem sabe o nome deste sólido? Quantos vértices ele tem? Quantas arestas? sobre a mesa para a visu-
Quantas faces? Peça que analisem as figuras e respondam as questões propostas. alização dos estudantes e
28
6 caderno
cadernododoprofessor
professor
114 | MATEMÁTICA
FINALIZANDO
Apresente para a turma
alguns sólidos geomé-
x
tricos (diferentes do que
foi explorado), e explore
com eles as suas caracte-
rísticas: nome do sólido,
vértice, arestas e faces, e
as suas diferenças e seme-
lhanças. Você pode propor
o desenho da planificação
da superfície de algum só-
lido.
Resposta: Pirâmide de base pentagonal.
30
8 caderno
cadernododoprofessor
professor
116 | MATEMÁTICA
Aulas 5 e 6 – Identi-
ficando polígonos e
seus elementos
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
A atividade pode ser rea-
lizada individualmente,
com os estudantes em U
para facilitar as discussões
e comentários no momen-
to da socialização.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante,
folha de sulfite ou outro
papel, tesoura e régua,
objetos que lembrem um
círculo ou compasso.
INICIANDO
Comente com a turma que
nessa aula eles irão conti-
nuar a discussão sobre as
planificações de algumas O círculo não é um polígono porque ele não é formado por segmentos de reta.
figuras espaciais e resol-
ver problemas envolven-
do os polígonos. Escolha
um sólido e peça que a
turma identifique
algumas características
desse sólido, como por Triângulo 3 3 3
exemplo:
- Quem sabe o nome des-
te sólido?
- Quantos vértices ele
tem? Quadrado 4 4 4
- Quantas arestas?
- Quantas faces?
Em seguida, explore os
polígonos que formam as
faces desse sólido. Repre-
sente na lousa o desenho
desses polígonos e dis-
cuta suas características
como: quantos lados, contribuir para que tirem dúvidas, para, em seguida, realizar a questão seguinte.
quantos vértices, quantos DESENVOLVENDO
ângulos. Nas atividades Na Atividade 1, o objetivo é de explorar os polígonos que formam as faces
desta aula, comente com das figuras espaciais. Para iniciar a atividade, desenhe na lousa alguns
os estudantes que eles polígonos. Pergunte para a turma se eles sabem o nome dessas figuras.
devem resolver uma Explique que essas figuras são todos polígonos: POLI – significa muitos e
questão, aguardar as GONO – ângulos, então polígono significa muitos ângulos. Uma figura plana para
discussões a serem ser um polígono precisa ser fechada, e seus lados servam nos sólidos. Em
realizadas que podem seguida, eles deverão identificar que o círculo não é um polígono e justificar a
resposta, com base nas discussões
professor31
cadernododoprofessor
caderno 9
MATEMÁTICA | 117
Quadro 1: sugestões de
pistas
1) Tenho mais que três la-
dos.
Quadrado Triângulo Retângulo 2) O número de meus la-
dos, meus vértices e meus
ângulos são iguais.
3) Tenho menos que 6 la-
dos.
4) Tenho 4 lados.
5) Todos os meus ângulos
medem 90°.
6) Todos os meus lados
têm mesma medida.
Quadro 2: Sugestões de
pistas
Retângulo Hexágono
1) Não tenho 4 lados.
2) Tenho menos que 10
lados.
3) O número de lados que
eu tenho é um número
ímpar.
4) Tenho um ângulo de
DESENVOLVENDO
90°.
Na Atividade 1, os estudantes irão completar a palavra cruzada e para isso eles
deverão descobrir qual é o nome do polígono de cada item e colocá-lo nos
respectivos quadradinhos. Verifique se eles compreendem sobre as dicas Quadro 3: sugestões de
pistas
referentes as palavras nas horizontais e nas verticais. Caso apresentem dúvidas,
você pode fazer algumas na lousa. 1) Não tenho 3 lados.
Na Atividade 2, explique para a turma que eles irão realizar um jogo sobre 2) O número de lados que
polígonos e para isso você irá dizer algumas pistas, e que com elas, eles irão riscar eu tenho é um número
no quadro os polígonos que não correspondem à pista mencionada. As pistas se par.
referem à característica
34 caderno do professor
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Olá, Professor!
Espera-se que os estudantes possam chegar ao final desta Sequência de Atividades sendo capazes de resolver e elaborar
situações-problema envolvendo as ideias de números primos, “ser múltiplo de” ou “ser divisor de” um número natural.
e aprofundamento de
aprendizagens, nas aulas
1 e 2, eles preencherão
uma tabela conhecida
como “Tábua de Pitágo-
ras”. Explique que essa ta-
bela foi desenvolvida por
um filósofo e matemático
grego que viveu na Grécia,
por volta do século VI a.C.,
e que tal tabela permite
efetuar as operações de
multiplicação da tabuada
tradicional, discutir regu-
laridades e perceber que
essas regularidades po-
dem auxiliar a memorizar
os resultados da multipli-
cação.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DESENVOLVENDO
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Entregue para a turma o
Caderno de Atividades do
3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Estudante. Solicite que
4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 leiam as orientações e rea-
lizem a Atividade proposta
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 para as aulas 1 e 2. Circule
pela sala observando os
6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
estudantes preencherem
7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 a tabela e “descobrirem”
possíveis regularidades
8 16 24 32 40 48 56 64 72 80 existentes entre os resul-
9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
tados obtidos em deter-
minadas linhas e colunas.
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Lance perguntas como:
“Estão percebendo algo
de interessante que ocorre
com os resultados que vo-
cês estão encontrando?”;
“Observem ao mesmo
tempo as linhas e as co-
lunas da tabela, os resul-
tados obtidos possuem si-
AULAS 1 e 2 – INVESTIGANDO A TÁBUA DE PITÁGORAS milaridades e relações?”;
“Vocês estão percebendo
ORGANIZAÇÃO DA TURMA algumas relações multi-
Organize os alunos sentados individualmente, com as carteiras dispostas em U. plicativas como o dobro, o
MATERIAL NECESSÁRIO triplo, metade, terça parte
Caderno de Atividades do Estudante. e outras?” . Dedique um
INICIANDO tempo para que os alunos
realizem a atividade. Insti-
Inicie uma conversa com a turma informando que neste processo de recuperação gue-os a socializarem seus
44
42
4 caderno
cadernododoprofessor
professor
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, sugerimos que, se necessário, retome com os estudantes alguns aspectos considerados relevantes para
atingir o objetivo da atividade. São eles:
1: A ordem dos fatores não altera o produto
O preenchimento da tabela ocorre quando se efetua o produto x, em que “p” e “q” são as posições de cada uma das
linhas e colunas, respectivamente. Ou seja, o preenchimento da Linha 1 se dá pela determinação dos produtos 1x1,
1x2, 1x3, 1x4, 1x5...; o preenchimento da Linha 2 se dá pela determinação dos produtos 2x1, 2x2, 2x3, 2x4, 2x5...
e assim sucessivamente. Mas, por exemplo, o preenchimento da Coluna 2 se dá pela determinação dos produtos
1x2, 2x2, 3x2, 4x2, 5x2.... O objetivo é observar que o produto (resultado da multiplicação) 1x2 é equivalente a
2x1, ou 3x2 é equivalente a 2x3, e assim sucessivamente. Enquanto fatos fundamentais, as multiplicações refe-
ridas são distintas, porém possuem os mesmos resultados e, por isso, são denominadas equivalentes. Isto é, 3x2
= 2+2+2 e 2x3=3+3, mas ambos resultam em 6. Analisando os resultados das duas primeiras linhas e colunas
respectivamente e o aspecto relacionado com o fato de que quando trocamos a ordem dos fatores na multiplicação
não alteramos o seu resultado, ainda que se considerarmos as somas das parcelas iguais, observamos que se tra-
tam efetivamente de parcelas de quantidades diferentes.
2: Relações do tipo dobro, triplo, metade e terça parte...
Os resultados da Linha 4 correspondem ao dobro dos resultados da Linha 2, e os resultados da Linha 2 correspon-
dem à metade dos resultados da Linha 4. As relações do tipo “triplo” e “terça parte” existem entre os resultados das
Linhas 2 e 6 ou Colunas 3 e 9, por exemplo. Outras relações como “quádruplo” e “quarta parte” ou “quíntuplo” e
“quinta parte” também podem ser exploradas, por exemplo, a partir dos resultados obtidos nas Linhas (e Colunas)
2, 4 e 8 ou Linhas (e Colunas) 2 e 10.
3: Progressão formada pelos resultados obtidos nas linhas e colunas
Na linha e na Coluna 1, os resultados formam uma sequência crescente, cuja razão de crescimento é 1, ou seja, que
aumentam de 1 em 1 unidade:
1 2 3 4 5 6 7 8 9
+1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
Na Linha (e na Coluna) 2, os resultados formam uma sequência crescente, cuja razão de crescimento é 2 unidades,
isto é, aumentam de 2 em 2:
2 4 6 8 10 12 14 16 18
+2 +2 +2 +2 +2 +2 +2 +2
A sequência aumenta de “n” em “n”, em que “n” é a posição da linha ou da coluna em que os valores da sequência
estão indicados. Cada uma das linhas e colunas tem diferentes relações nos resultados obtidos. Por exemplo,
quando estiverem preenchendo a 6ª linha e 6ª coluna, multiplicar um número por 6 é o mesmo que multiplicá-lo
por 2 e depois por 3, ou seja, é o mesmo que dobrar o seu triplo. O mesmo tipo de relação ocorre com o produto
de um número por 10 (preenchimento da 10ª linha e 10ª coluna), já que tal produto equivale a dobrar o quíntuplo
deste número. Existem diferentes formas de se obter os resultados de uma determinada linha (ou coluna), efe-
tuando-se a composição (adição) de resultados de linhas (ou colunas) anteriores, baseando-se na composição (e
decomposição) de quantidades. Por exemplo, se 1+7=8, então os resultados da tabuada do 8 podem ser obtidos
a partir da composição (soma) dos resultados correspondentes das tabuadas do 1 e do 7.
cadernododoprofessor
caderno 455
professor43
entendimentos e desco-
bertas a respeito das rela-
ções matemáticas presen-
tes na tabela. Destaque a
importância de se olhar
a tabela como um todo e
não apenas partes dela e
enfatize que esta é uma
habilidade que deve ser
desenvolvida por todos,
fundamentalmente nos
contextos que envolvem a
Matemática.
FINALIZANDO
Finalize essas duas pri-
meiras aulas construindo
com a turma uma síntese
sobre as relações matemá-
ticas presentes na tabela
e sobre as diferentes for-
mas de se olhar para ela
(ora olhando as linhas, ora
olhando as colunas). Essa
síntese pode ser registra-
da em um cartaz confec-
cionado com papel pardo,
afixada na sala e retomada
sempre que necessário.
46
44
6 caderno
cadernododoprofessor
professor
124 | MATEMÁTICA
AULAS 3 E 4 – “SER
MULTIPLO DE” UM NÚ-
MERO NATURAL
ORGANIZAÇÃO DA TURMA Possíveis respostas: 1) Os resultados de uma linha qualquer (Linha n) são iguais aos resultados
da coluna correspondente (Coluna n). 2) Os resultados das Linhas 2, 4 e 8 são proporcionais, ou
Organize, se possível, a seja, os resultados da Linha 4 são o dobro dos resultados da Linha 2; os resultados da Linha 8 são
turma em duplas, ou o dobro dos resultados da Linha 4; os resultados da Linha 8 são o quádruplo dos resultados da
individualmente, com as Linha 2. 3) Os resultados em qualquer uma das linhas (ou colunas) poderão ser obtidos a partir
carteiras dispostas em U. de linhas (ou colunas) anteriores. Isso ocorre por conta da propriedade da inclusão hierárquica
dos números naturais. 4) Para os resultados da tabuada do 7 (Linha 7 ou Coluna 7), foi realizada
MATERIAL NECESSÁRIO a soma dos resultados correspondentes na Linha 1 e Linha 6 ou então, nas Linhas 2 e Linha 5 (ou
Caderno de Atividades do respectivas colunas). Porém, como 3+4=7, seria possível também obter os resultados da tabuada
Estudante. da Linha 7 (ou Coluna 7 somando-se os resultados das Linhas 3 e 4 (ou respectivas colunas).
5) Para os resultados da tabuada do 8 (Linha ou Coluna 8), pode-se somar os resultados corres-
Lápis de cor. pondentes da Linha (ou Coluna) 2 e Linha (ou Coluna) 6; ou ainda pode-se somar os resultados
INICIANDO correspondentes da Linha 3 e da Linha 5; ou os resultados correspondentes da Linha 1 e da Linha
Inicie uma conversa com 7. No caso da tabuada do 9, as somas podem ser realizadas entre as Linhas 1 e 8, Linhas 2 e 7,
Linhas 3 e 6 ou Linhas 4 e 5.
a turma apresentando o
objetivo principal das
aulas 3 e 4, ou seja,
compreender o significa-
do de “ser múltiplo de”,
em relação aos números
naturais e que estão
previstas 8 atividades, as
quais poderão ser
divididas entre as duas
aulas. Pergunte para os
estudantes o que enten-
dem por “ser múltiplo
de” um número natural,
assim é possível levantar
os conhecimentos prévios Resposta: Sequência dos múltiplos naturais de 7 (0, 7,14, 21, 28, 35...).
que os estudantes têm em
relação ao objeto do Resposta: Sequência dos múltiplos naturais de 15 (0, 15, 30, 45, 60, 75...).
conhecimento em pauta. Resposta: Sequência dos múltiplos naturais de 30 (0, 30, 60, 90, 120, 150...).
Anote as ideias que
surgirem na lousa, no Resposta: Sequência dos múltiplos naturais de 44 (0, 44, 88, 132, 176, 220...).
quadro ou em papel
pardo, deixando-as
expostas na sala com a
intenção de retomá-las no
final das aulas.
DESENVOLVENDO
Verifique se a turma tem resolvem as atividades. Pergunte, sempre que julgar necessário e observando as dis-
em mãos o Caderno de cussões das duplas: “como pensaram para resolver o que é solicitado no problema?”,
Atividades do Estudante. “por que dessa forma?”, “existe uma única forma de resolver o problema?”. Incentive
Solicite que, em duplas, a turma a levantar hipóteses para solucionar as situações propostas. Solicite que as
façam as atividades refe- duplas mostrem na lousa suas resoluções. Formalize a partir desse momento o con-
rentes às aulas 3 e 4. Cir- ceito “de ser múltiplo de” um número natural.
cule pela sala enquanto FINALIZANDO
os estudantes discutem e Finalize essa etapa construindo uma síntese do objeto do conhecimento estudado
nas aulas 3 e 4 com a turma. Essa síntese pode ser registrada no quadro em forma
cadernododoprofessor
caderno 477
professor45
MATEMÁTICA | 125
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Alternativa d.
Espera-se que o estudante determine os múltiplos de 5 multiplicando-o pela sucessão dos
números naturais, ou seja: 5 x 0 = 0; 5 x 1 = 5; 5 x 2 = 10; 5 x 3 = 15 ; 5 x 4 = 20; 5 x 5 = 25;
5 x 6 = 30.
cadernododoprofessor
caderno 499
professor47
MATEMÁTICA | 127
Uma possível resposta: Determinamos os múltiplos de 12, 15 e 20, dentro do intervalo de 150 a
200 e investigamos esses valores.
Múltiplos de 12 (...,144, 156, 168, 180, 192, ...) | Múltiplos de 15 (...,150, 165, 180, 195, ...)
Múltiplos de 20 (...,140, 160, 180, 200, ...)
Observamos que o múltiplo comum a todos esses números, dentro do intervalo estipulado de 150
e 200, é o 180. Como sempre sobraram 3 carrinhos, devemos adicionar 3 a 180, obtendo 183.
Portanto, o total de carrinhos que Anderson tem na sua coleção é de 183 carrinhos. CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Caderno de Atividades do
Estudante.
INICIANDO
Inicie uma conversa com a
turma apresentando o ob-
jetivo principal das aulas 5 e
6, ou seja, compreender
o significado de "ser divisor
de” em relação aos
números naturais, e que
estão previstas 5
Resposta: Sequência dos divisores naturais de 32 (1, 2, 4, 8, 16, 32).
atividades, as quais po-
derão ser divididas entre Resposta: Sequência dos divisores naturais de 45 (1, 3, 5, 9, 15, 45).
as duas aulas. Pergunte Resposta: Sequência dos múltiplos naturais de 78 (1, 2, 3, 6, 13, 26, 39, 78).
para os estudantes o que Resposta: Sequência dos divisores naturais de 32 (1, 2, 4, 8, 16, 32).
entendem por “ser divisor Resposta: Sequência dos divisores naturais de 100 (1, 2, 4, 5, 10, 20, 25, 50, 100).
de” um número natural, Resposta: Sequência dos divisores naturais de 45 (1, 3, 5, 9, 15, 45).
assim é possível levantar Resposta: Sequência dos múltiplos naturais de 78 (1, 2, 3, 6, 13, 26, 39, 78).
os conhecimentos prévios
que os estudantes têm em Resposta: Sequência dos divisores naturais de 100 (1, 2, 4, 5, 10, 20, 25, 50, 100).
relação ao objeto do
conhecimento em pauta.
Anote as ideias que Resposta: Espera-se que o estudante reconheça que para um número
surgirem na lousa, no ser divisível por 5, ele deve terminar em 0 ou 5.
quadro ou em papel
pardo, deixando-as
expostas na sala com a
intenção de retomá-las no
final das aulas.
DESENVOLVENDO
Verifique se a turma tem
em mãos o Caderno de
Atividades do Estudante. Pergunte, sempre que julgar necessário e observando as discussões das duplas:
Solicite que, em duplas, “como pensaram para resolver o que é solicitado no problema? “por que dessa
façam as atividades refe- forma?”, “existe uma única forma de resolver o problema?”. Incentive a turma a
rentes às aulas 5 e 6. Cir- levantar hipóteses para solucionar as situações propostas. Dê um tempo para que as
cule pela sala enquanto duplas realizem as atividades e joguem algumas partidas do jogo “caça-divisores”.
os estudantes discutem e Abra uma discussão com a turma sobre o que observaram durante o jogo e das
resolvem as atividades. demais atividades. Formalize, a partir desse momento o conceito “ser divisor de”
um número natural.
cadernododoprofessor
caderno 51
professor49
11
MATEMÁTICA | 129
Resposta: 740
Resposta: 432 e 438
Resposta: 990
Resposta: 3816
Resposta: 2370
52
50
12 caderno
cadernododoprofessor
professor
130 | MATEMÁTICA
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Espera-se que o estudante perceba que para “ganhar” o jogo é necessário decidir, mentalmente,
Professor, caso as regras quais são os divisores de um certo número.
do jogo não fiquem muito
claras para os estudantes,
exemplifique: Aldo e Ber-
toldo começam a jogar
o CAÇA-DIVISORES. Aldo
marca 7. Bertoldo marca
13. Aldo marca 12. Bertol- Uma possibilidade de resposta:
do marca 2, 4 e 6 (divisores A professora de Caroline e Ana pediu que elas encontrassem, juntas, os divisores dos números 24 e
de 12) e marca 25 (esque- 40. Depois, pediu que identificassem a existência de número(s) divisor(es) comum(uns) dos dois
números.
ceu de marcar o 3). Aldo Divisores de 24: 1, 2 ,3, 4, 6, 8, 12, 24.
marca 5 (divisor de 25) e Divisores de 40: 1, 2, 4, 5, 8, 10, 20, 40.
depois 15. Bertoldo marca Logo, Carolina e Ana encontraram, em comum, os seguintes números: 1, 2, 4 e 8.
24 (esqueceu de marcar 3,
que é divisor de 15). Aldo
marca 3 e 8 (divisores de
24) e depois risca 11. Até CONVERSANDO
esse momento, o total de COM O
pontos de Aldo é 61 e o PROFESSOR
total de pontos de Professor, sugerimos que retome com os estudantes, se necessário, o conceito “ser
Bertoldo é 74. Assim, divisor de” um número natural. Os divisores de um número natural são todos os
quem está na frente é números que conseguem dividir esse número em uma divisão exata. Dessa forma,
Bertoldo. O jogo continua ao contrário dos múltiplos, neste caso estamos a falar de um conjunto finito de nú-
até que todos os números meros. Exemplificando: O conjunto de divisores de 18 representa-se da seguinte
estejam marcados. forma: D(18) = {1,2,3,6,9,18}. Realize, observações como: 1) o zero não é divisor de
nenhum número natural; 2) todo o número natural tem como divisor o número 1; 3)
todo número natural diferente de zero tem como divisor ele mesmo; 4) a quantida-
de de divisores de um número natural diferente de zero é finita. Retome também,
explicando os critérios de divisibilidade. Para um número ser divisível: a) por 2 ele
deve ser par, ou seja, a ordem das unidades precisa ser: 0, 2, 4, 6 ou 8; b) por 3, de-
vemos somar seus algarismos e obter um número que seja múltiplo de três; c) por
6 ele precisa ser divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo e, d) por 5 ele precisa ter
na ordem das unidades das o zero ou o cinco. A Tábua de Pitágoras poderá ser um
recurso pedagógico para apoiar essa discussão.
FINALIZANDO
Finalize essa etapa construindo uma síntese do objeto do conhecimento estudado
nas aulas 5 e 6 com toda a turma. Essa síntese pode ser registrada no quadro em
forma de listas com tópicos e subtópicos, esquemas ou mapa mental. Retome as
ideias que os estudantes levantaram no início das referidas aulas, que estão
registradas na lousa, no quadro ou em papel pardo. Em seguida, compare com
essa síntese final. Ao término desse percurso de aprendizagem, a expectativa é de
que os estudantes tenham compreendido a ideia de “ser divisor de” um número
natural.
cadernododoprofessor
caderno 53
professor51
13
MATEMÁTICA | 131
INICIANDO
Explique para os estudan-
tes que nas aulas 7 e 8
vocês construirão o CRIVO
DE ERATÓSTENES, um mé-
todo considerado simples
e prático que permite, por
meio de um quadro numé-
rico, encontrar números
primos até um certo valor
limite e, também alguns
problemas. Pergunte para
a turma, por exemplo, “se
conhecem os números pri-
mos”; “quais são”; “as par-
ticularidades que esses
números possuem”, e ou-
tros questionamentos que
julgar necessários. Anote
as ideias que surgirem
na lousa/quadro ou papel
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 pardo e deixe exposto na
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
sala, com a intenção de
retomá-las no final das
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 aulas.
DESENVOLVENDO
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Verifique se a turma tem
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 em mãos o Caderno de
Atividades do Estudante.
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Solicite que, se possível,
as duplas pesquisem na
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 internet (celular/compu-
tador) quem foi Erastóste-
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 nes e que façam um breve
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 registro em uma folha de
sulfite o que “descobri-
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 ram” sobre ele. Peça para
que os estudantes ver-
balizem as descobertas
e afixem os registros em
um painel na sala de aula.
Caso os estudantes não te-
AULAS 7 E 8 – CONSTRUINDO O CRIVO DE ERATÓSTENES nham esse recurso, expli-
que quem foi Eratóstenes.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
“Segundo Boyer (1974) ,
Organize, se possível, a turma em duplas ou, individualmente, com as carteiras Eratóstenes nasceu em
dispostas em U. Cyrene, 276 a.C., em uma
MATERIAL NECESSÁRIO colônia grega do Norte
Caderno de Atividades do Estudante da África; dentre outras
Lápis de cor proficiências era matemá-
tico e astrônomo. Ficou
54
52
14caderno
cadernododoprofessor
professor
132 | MATEMÁTICA
FINALIZANDO
Para finalizar essa etapa,
construa uma síntese do
objeto do conhecimento
A alternativa b possui somente dois estudado nas Aulas 7 e 8
divisores, pois um número é com a turma. Essa síntese
classificado como primo se ele é pode ser registrada no
maior do que um, sendo divisível quadro em forma de
apenas por um e por ele mesmo.
listas, com tópicos e
subtópicos, esquemas ou
mapa mental. Retome as
ideias que os estudantes
levantaram no início das
referidas aulas, que estão
registradas na lousa, no
quadro ou em papel
pardo. Depois, compare
com essa síntese final. Ao
término desse percurso
Divisores de 48: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, de aprendizagem, a
16, 24 e 48. Logo, a alternativa expectativa é de que os
correta é a d. estudantes tenham
compreendido a ideia de
números primos.
Recomende aos
estudantes que, se
possível, utilizem o
Uma possibilidade de resposta: a idade de Juliana é o resultado da multiplicação dos três primeiros celular e ouçam o áudio
números primos, que são 2, 3 e 5. “A diferença dos primos –
Logo, Juliana tem 30 anos, pois 2 3 5=30. Série Problemas e
Soluções" (disponível em:
https://
m3.ime.unicamp.br/
recursos/1310). Professor,
sugerimos que, se
possível, baixe os dois
blocos que compõem
esse áudio e o seu
respectivo Guia do
Professor, que traz alguns
aprofundamentos de
conteúdo e sugestões de
atividades que podem ser
utilizadas antes ou depois
da exibição do áudio.
54 caderno do professor
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Olá, Professor!
Espera-se que os estudantes possam chegar ao final desta Sequência de Atividades sendo capazes resolver situações-pro-
blema envolvendo as operações de multiplicação e divisão (euclidiana) com números naturais.
HABILIDADE: (EF06MA03)1 – Solucionar e propor problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou apro-
ximados) com números naturais, por meio de estratégias pessoais, com compreensão dos processos neles envolvidos com e
sem uso de calculadora.
AULAS 3 E 4 – DIVIDIR
É...
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organize a turma em
duplas produtivas, ou
individualmente, com as
Resposta pessoal do estudante. carteiras dispostas em U.
Professor, sugerimos que estimule os estudantes a escolherem um produto envolvendo quanti-
dades numéricas compostas por, no mínimo, dois algarismos cada uma. Além disso, você poderá MATERIAL NECESSÁRIO
escolher um dos produtos criados pelos estudantes para discutir como seria a representação
pictórica envolvendo a configuração retangular. Note que essa discussão é importante porque se Caderno de Atividades do
conecta com as noções de área de um retângulo. Estudante.
INICIANDO
Inicie uma conversa com
a turma informando que,
nas aulas 3 e 4, serão re-
alizadas atividades que
envolvem o conceito da
divisão. Questione os es-
tudantes a respeito do
que eles compreendem
por divisão e de como re-
alizam essa operação. É
Resposta esperada:
esperado que os estudan-
Dividir é partilhar equitativamente uma determinada quantidade, mas não só isso. Dividir é, tes respondam que dividir
também, verificar quantas vezes determinada quantidade “cabe” em outra, o que está relacio- é repartir. Pergunte: (1)
nado com o sentido de medida que a divisão pode assumir, a depender do contexto em que “Existe uma única forma
está inserida. É provável que os estudantes apresentem respostas associadas somente ao de realizar a divisão?”;
sentido de partilha equitativa, ou seja, respostas associadas à ideia de distribuição de uma
determinada quantidade em conjuntos, de modo que cada um dos conjuntos, ao final, fique
(2) “O que é necessário
com a mesma quantidade de elementos. Porém, no caso da divisão como medida, essa noção saber para realizar essa
de distribui-ção não é adequada, pois a interpretação requer que seja feita uma comparação operação?”. Espera-se que
entre duas quantidades (o todo – que representa o dividendo – e a unidade de medida – que os estudantes respondam
representa o divisor) para contabilizar quantas vezes a unidade de medida cabe no todo. que é necessário saber a
Essencialmente, em termos de imagem mental, os dois sentidos implicam em representações
distintas: na partilha equitativa, cabe uma representação relacionada com a distribuição; no
tabuada. Retome a fala
sentido de medida, cabe representação relacionada com agrupamentos. em relação à operação da
multiplicação e à compre-
ensão dos processos estu-
dados nas aulas 1 e 2.
DESENVOLVENDO
Verifique se os estudantes
têm em mãos o Caderno
de Atividades do Estudan-
cada uma das estratégias apresentadas pelas personagens para efetuar a operação te. Solicite que, em du-
122 x 13. Estimule a turma a relatar quais são as semelhanças e diferenças entre as plas, analisem e realizem
estratégias que eles próprios empregaram para a resolução da operação e as quatro as atividades do Caderno
estratégias que são agora apresentadas pelas personagens. Evidencie, nesta discus- referentes às aulas 3 e 4.
são, que o valor posicional dos algarismos no Sistema de Numeração Decimal é o Circule pela sala enquanto
que fundamenta os raciocínios e os procedimentos que empregamos no algoritmo os estudantes discutem e
da multiplicação. Para os estudantes, não deve ficar a impressão de que calcular é resolvem as atividades.
apenas fazer contas: o foco do estudo com as operações deve ser o uso reflexivo
delas e a compreensão de como cada técnica é desenvolvida.
66
62
6 caderno
cadernododoprofessor
professor
138 | MATEMÁTICA
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, a Atividade
1 tem como objetivo 2
principal explorar as
duas ideias associadas à 2
divisão (de partilha 2
equitativa e de
medida, além das distin- 2
tas formas de representa-
ção associadas a cada uma
destas ideias. No caso da
ideia de partilha equitati-
va, a melhor representação
a ser associada é aquela Resposta: Divisão. Professor, embora o que se deseja discutir com os estudantes seja a operação de
que menciona a noção de divisão, neste caso, o sentido de medida associado à noção de agrupamentos nos permite resolver
o problema por meio da operação de adição. Desse modo, pode-se determinar a quantidade de
distribuição de elementos pacotes de docinhos, por exemplo, adicionando-se, sucessivamente, a quantidade de docinhos por
de um determinado con- pacote (três) à quantidade total de docinhos fabricados (6, 12, 24, 48). Assim, caso haja respostas
junto (dividendo entre dos estudantes envolvendo a adição, promova com a turma uma discussão a respeito da noção de
um determinado número agrupamentos e efetue uma representação pictórica com imagens do tipo:
de conjuntos (divisor, de Quantidade de docinhos Docinhos por pacote Pacotes
modo que cada conjun- 2
to fique com a mesma
quantidade de elementos 4
no final (quociente. No
caso do sentido de me-
dida, a divisão é melhor elementos (divisor) em cada subgrupo poderão ser formados. Nesse sentido,
representada por imagens os conceitos de dividendo, divisor e quociente entram em cena, e devem ser
que se referem à ideia de explorados a partir das relações de proporcionalidade propostas na resolução
que, dado um número dos problemas I e II, indicados na Atividade 2. Nos itens (a) e (b), procure ex-
de elementos (dividen- plorar com os estudantes as diferentes formas de se resolver um problema,
do, pretende-se verificar discutindo, sobretudo, as representações pictóricas como suporte para o de-
quantos subgrupos (quo- senvolvimento dos raciocínios matemáticos empregados. Para os itens (c) e
ciente compostos por um (d), pergunte aos estudantes a respeito das diferenças que cada um dos de-
determinado número de senhos associados aos problemas possui e estimule-os a perceberem que tais
cadernododoprofessor
caderno 677
professor63
MATEMÁTICA | 139
FINALIZANDO
Retome com a turma os
conceitos que foram dis-
Resposta: Divisão. cutidos nas aulas 3 e 4, ou
Professor, da mesma forma como referido no item anterior, neste caso, a divisão não é a única seja, os sentidos da divi-
operação que pode ser usada para resolver o problema, pois pode-se pensar, por exemplo, em uma são (partilha equitativa e
subtração sucessiva de estudante a serem distribuídos equitativamente entre as equipes. Assim, de medida) e os tipos de
caso haja respostas envolvendo a operação da subtração, promova com os estudantes uma discus-
são a respeito da distribuição de elementos entre conjuntos e efetue representações pictóricas do representação pictórica
tipo: mais adequados para dar
Quantidade de estudante Equipes formadas Estudante por equipe significado a cada um dos
sentidos das operações.
Leve-os a refletir sobre
as diferentes possibilida-
2 des de se resolver uma
operação de divisão, mas
aponte a importância de
se apoiar nos sentidos da
operação para dar signifi-
cado aos procedimentos
que empregamos quando
Quantidade de Docinhos por Pacotes resolvemos a operação di-
docinhos pacote
visão.
Quantidade de Equipes formadas Estudante por
estudante equipe
Resposta Pessoal.
Professor, o foco principal da discussão neste item deverá ser na variação das quantidades que
representam dividendo, divisor e quociente, e nas relações evidenciadas entre suas quantidades.
Isto é, por exemplo, quando dobramos o dividendo e não alteramos o divisor, o quociente dobra;
mas, quando dobramos o dividendo e também dobramos o divisor, o quociente é constante.
e explicitar os raciocínios
empregados em cada um
dos procedimentos para
determinação do resulta-
do de uma divisão.
FINALIZANDO
Retome com a turma os
conceitos que foram dis-
cutidos nas aulas 5 e 6, ou
seja, os sentidos da divi-
são (de partilha equitativa
e de medida) e os tipos de
Espera-se que os estudantes observem que as duas estratégias se utilizam da noção de decom- representação pictórica
posição do dividendo (3 795 = 3 000+700+90+5) e divisão das partes que compõem esta mais adequados para dar
decomposição. Além disso, espera-se que identifiquem que as formas de registros são diferentes significado a cada um dos
(uma em tabela e outra baseada no algoritmo euclidiano), mas que, essencialmente, usam os
mesmos procedimentos, ou seja, o algoritmo em si é o mesmo. Evidencie a diferença entre o sentidos das operações.
procedimento empregado por Joel, a partir da divisão de 195 livros, em comparação com o pro- Leve-os a refletir sobre
cedimento utilizado por Valter a partir deste mesmo ponto, já que o primeiro distribui 60 livros as diferentes possibilida-
para cada escola, enquanto o segundo distribui 30 e depois outros 30. Discuta, com a turma, que des de se resolver uma
o procedimento empregado por Valter exigiu um passo a mais do que o procedimento emprega- operação de divisão, mas
do por Joel. Uma representação pictórica para ilustrar este passo a mais poderá ser necessária e
contribuir para o entendimento dos estudantes. aponte a importância de
se apoiar nos sentidos da
operação para dar signifi-
cado aos procedimentos
que empregamos quando
resolvemos uma divisão.
114 2 114 2 414 3 414 3 256 4 256 4
-100 50 -50 25 -300 100 -360 120 - 40 10 - 200 50
14 + 7 ou 114 + 30 ou 54 + 18 216 10 ou 56 + 14
64 +25 40 - 56 64
-14 57 -90 8 - 54 138 - 40
-50 7 176 +4 0
0 24 138 0
14 57 -24 - 160 64
-14 0 16
0 - 16
0
DESENVOLVENDO
Verifique se os estudantes têm em mãos o Caderno de Atividades do Estudante. Soli-
cite que, individualmente, analisem e realizem as atividades do Caderno referentes
às aulas 5 e 6. Circule pela sala enquanto os estudantes resolvem as atividades. Sem-
pre que julgar necessário, pergunte para a turma: “Como pensaram para resolver o
que é solicitado no problema?”; “Por que dessa forma?”, “Existe uma única forma de
resolver o problema?”. Incentive-os, levantando hipóteses para solucionarem as situ-
ações propostas. Discuta, no coletivo, as resoluções dos estudantes. Destaque a im-
portância de efetuar registros numéricos, pictóricos ou esquemáticos para organizar
70
66
10caderno
cadernododoprofessor
professor
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, sugerimos que reforce para os estudantes que o item (a) envolve o sen-
tido de partilha equitativa da divisão e, assim, a resolução está baseada na ideia de
distribuição da quantidade total de livros. Pode-se pensar que a quantidade total de
3 795 pode ser decomposta em parcelas, como 3000 + 795, o que nos permitiria
distribuir as 3 000 unidades entre as três escolas, correspondendo a 1 000 livros
para cada uma delas, e restando ainda 795 unidades a serem distribuídas. Mas,
poderíamos decompor a quantidade 3 795 em 3 600 +195, o que nos permitiria
distribuir 1 200 livros para cada uma das três escolas (totalizando 3 600 livros dis-
tribuídos), restando ainda 195 unidades a serem distribuídas. A discussão deve se
centrar, essencialmente, na noção de decomposição da quantidade total de livros
(o dividendo) a ser distribuída entre as três escolas (divisor). Discuta, no item (b),
o conceito de algoritmo na matemática, ou seja, uma sequência de procedimentos
encadeados logicamente e que, quando empregados sempre da mesma forma, for-
necem o resultado de uma operação. O item (c) tem como objetivo contribuir com
o entendimento dos estudantes a respeito da resolução da operação de divisão a
partir de um tipo de registro que se aproxima do que habitualmente se encontra no
algoritmo euclidiano.
cadernododoprofessor
caderno 71
professor67
11
72
68
12 caderno
cadernododoprofessor
professor
142 | MATEMÁTICA
AULAS 7 E 8 –
PROBLEMAS
ENVOLVENDO AS IDEIAS
ASSOCIADAS À 546
-500
5 347
- 300
6
50
964
- 700
7
100
100
MULTIPLICAÇÃO E À 46 +9 47 +7 264 30
DIVISÃO - 45 109 - 42 57 - 210 +7
ORGANIZAÇÃO DA TURMA 1 5 54 137
- 49
Organize os estudantes 5
sentados individualmente,
com as carteiras dispostas
em U. Professor, estimule os estudantes a apresentarem mais de uma resolução.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno de Atividades do
Estudante.
INICIANDO
Converse com a turma
que as atividades que de-
senvolverão ao longo das
aulas 7 e 8 se relacionam
com as ideias associadas à
multiplicação e à divisão.
DESENVOLVENDO
Verifique se os estudantes
têm em mãos o Caderno
de Atividades do Estudan-
te. Solicite que, em
duplas ou Espera-se que os estudantes efetuem o produto 13 x 24 = 312. No entanto, os raciocínios que os
individualmente, estudantes podem empregar envolvem o sentido de SOMA DE PARCELAS IGUAIS, neste caso, 13
analisem e realizem as parcelas de 24 unidades em cada, e os registros numéricos e/ou pictóricos poderão corresponder
atividades do Caderno a esse sentido. Para o caso dos estudantes efetuarem o algoritmo, a forma mais adequada de
atribuir significado a cada um dos passos empregados será realizando-se uma representação
referentes às aulas 7 e 8. pictórica de uma região retangular, com dimensões 13 x 24, evidenciando-se as decomposições
Circule pela sala de 13 e 24, respectivamente, em 10+3 e 20+4, ou 10+3 e 10+10+4.
enquanto os estudantes
discutem e resolvem as
atividades. Pergunte
sempre que julgar
necessário e observando
as discussões das duplas:
“Como pensaram para
resolver o que é solicitado
no problema?”, “Por que
resolver dessa forma?”, Analise coma turma as resoluções e esclareça possíveis dúvidas dos estudantes,
“Existe uma única forma buscando um consenso sobre o resultado pretendido.
de resolver o problema?”. FINALIZANDO
Incentive a turma a Finalize a aula construindo, com toda a turma, uma síntese dos conteúdos matemá-
levantar hipóteses para ticos estudados nas aulas 1 a 8, ou seja, as ideias associadas as operações de multi-
solucionar os problemas plicação e de divisão. Essa síntese pode ser registrada no quadro em forma de listas
propostos. Solicite que as com tópicos e subtópicos, esquemas ou mapa mental. Solicite a cada estudante que
duplas mostrem na lousa escreva um breve texto, incluindo as novas aprendizagens que adquiriram e aquelas
suas resoluções. que foram consolidadas com as discussões propostas nas oito aulas. Oriente-os na
cadernododoprofessor
caderno 73
professor69
13
MATEMÁTICA | 143
Resposta: R$ 40,00.
A principal discussão a ser realizada nesta questão se relaciona com a noção de PROPORCIONALI-
DADE (o dobro) existente entre as quantidades de camisetas compradas e o valor a ser pago, em-
bora se possa encaminhar os raciocínios pautando-se no sentido de SOMA DE PARCELAS IGUAIS.
Nota-se que um ponto a ser enfatizado com os estudantes é o de que não é necessário determinar
o valor unitário da camiseta, uma vez que se conhece, pelo enunciado, o valor a ser pago por um
conjunto de três camisetas.
O cálculo a ser efetuado para esta operação se relaciona com o água água
produto 6 x 3 = 18, e o sentido da multiplicação associado a este Fruta 1 laranja Fruta 4 laranja
água água
significado a este cálculo, a representação pictórica mais adequada Fruta 2 laranja Fruta 5 laranja
Alternativa b.
Para resolver este problema, o estudante precisou da divisão para calcular quantos conjuntos de 6
bombons cabem em 120, ou seja, 20 caixinhas.
escrita do texto, por meio de perguntas, como: 1) “Dentre todas as discussões que
realizamos, o que você considerou algo novo que aprendeu em relação às operações
de multiplicação e divisão?”; 2) “O que você já conhecia a respeito das operações,
mas que com as discussões que realizamos, ficou mais claro e mais fácil?”; 3) “O
que você considera que ainda precisa aprofundar mais para compreender melhor
as operações de multiplicação e divisão?”. Possivelmente, tais registros contribuirão
para uma retomada de ações em prol da aprendizagem dos estudantes, ou seja,
uma recuperação ou aprofundamento contínuo dos conteúdos em pauta.
74
70
14caderno
cadernododoprofessor
professor
144 | MATEMÁTICA
13
Alternativa d.
Na resolução do problema proposto, os estudantes devem mostrar a compreensão do conceito de
multiplicação no sentido da configuração retangular.
Este problema envolve o sentido de PARTILHA EQUITATIVA da divisão. A operação que resolve o
problema é 135 ÷ 5 = 27, e, caso os estudantes propuserem a resolução por meio do algoritmo, é
importante que a verbalização empregada se associe com a noção de distribuição. Também pode-
rá ser contributivo para o entendimento dos estudantes uma representação pictórica associada à
noção de distribuição.
cadernododoprofessor
caderno 75
professor71
15
MATEMÁTICA | 145
Este é um problema que envolve o sentido de MEDIDA da divisão e, embora a operação que resol-va
o problema seja 105÷5 = 21, os raciocínios deverão se pautar na ideia de comparar quantas vezes 5
cabe em 105. Por isso, oriente os estudantes que, caso desejem resolver a operação por meio do
algoritmo de Euclides, é importante verbalizarem os passos em termos de comparação da quantidade
5 com a quantidade 105. Destaque com os estudantes que o quociente obtido se refere à quantidade
de equipes formadas com cinco estudantes em cada. Outra forma de desenvolver os raciocínios para a
resolução deste problema tem a ver com a noção de agrupa-mentos. Pode ser contributivo realizar
representações pictóricas no momento de discussão com os estudantes.
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Operações (adição, subtração, (EF06MA03) Solucionar e propor problemas que envolvam Algumas atividades dessa habilidade
multiplicação, divisão e cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com encontram-se nos Cadernos do Vol. 1 e
4 potenciação) com números números naturais, por meio de estratégias pessoais, com 2 do 7° ano dos anos finais do ensino
naturais; divisão euclidiana. compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso fundamental do material São Paulo faz
de calculadora. escola.
7º ANO
1º Bimestre
caderno do professor 81
77
Olá, Professor!
Nesta Sequência de Atividades, falamos diretamente com você, que está aí, na sala de aula, no convívio direto com os
estudantes, os quais terão oportunidade, nesse momento, de se envolver com atividades que possibilitam a retomada de
conceitos, propriedades e procedimentos essenciais para o desenvolvimento de seus conhecimentos e capacidades em Ma-
temática.
A Sequência de Atividades deve ser desenvolvida favorecendo a interação, o compartilhamento de conhecimentos e a
colaboração. Além disso, as socializações das atividades, por parte dos estudantes, são percebidas aqui como
oportunidades de serem desenvolvidas habilidades e competências que dizem respeito à cooperação, à empatia, à
argumentação e à comunicação, entre outras.
Vale ressaltar que os estudantes devem chegar ao final da Sequência de Atividades sendo capazes de reconhecer
e aplicar conceitos, propriedades e procedimentos em contextos que envolvam múltiplos e divisores de um número natural,
números primos e compostos.
A escolha da habilidade foi feita por meio das análises realizadas dos resultados de avaliações internas e externas
(diagnóstico de entrada e SARESP), que revelaram fragilidades dos estudantes com relação à habilidade: (EF06MA06)
Resolver e elaborar situações-problema que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor, reconhecendo os números
primos, múltiplos e divisores.
Sabemos que as atividades por si só não ensinam. Por isso, Professor, a sua atuação é tão importante em cada uma das
situações propostas aqui, cujo objetivo é recuperar as aprendizagens e desenvolver as habilidades esperadas para o 7º ano do
Ensino Fundamental. Para isso, este caderno deverá servir como mais uma ferramenta que o auxiliará no processo de ensino,
sendo necessário, portanto, que você considere, em seu replanejamento, outras possibilidades de discussão e recursos para
além daqueles sugeridos nesta Sequência de Atividades. Desejamos a você e a nossos estudantes um ótimo trabalho!
82
78
2 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
58 | MATEMÁTICA
102
10 12 2.n
28
29
11 13 2.n + 1
AULA 2 – OS MÚLTIPLOS
E SUAS RELAÇÕES
MATERIAL NECESSÁRIO:
Caderno de atividades do
estudante.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA:
Organize a turma em duplas
produtivas ou individual-
mente. As carteiras podem
ser dispostas em "U". Resposta pessoal. Uma possível respostas dos estudantes é que a sequência é formada pelos
múltiplos de 3.
INICIANDO:
Nesta aula, serão abor-
dados temas como múlti-
plos de um número natu-
ral e suas relações, concei-
tos essenciais para o de- 8 – (0, 8, 16, 24, 32, 40)
senvolvimento da habi-
10 – (0, 10, 20, 30, 40, 50)
lidade que consiste em
resolver e elaborar situ- 15 – (0, 15, 30, 45, 60, 75)
ações-problema que en-
volvam as ideias de
múltiplo e de divisor, re- Uma possível resposta: Esses números são múltiplos dos números dados, pois foi feita a
conhecendo os números
primos, múltiplos e divi- multiplicação desse número pelos seis primeiros números naturais.
sores. Além disso, esses
conceitos são requisitos
para a compreensão e
construção de outros con-
ceitos que serão abor-
dados ao longo da Se-
quência de Atividades e
aulas previstas.
Ressaltamos que os múlti-
plos de um número po-
dem ser apresentados a-
través de sequências de
múltiplos e outras se-
quências relacionadas.
Com a caracterização des-
sas sequências, os estu- DESENVOLVENDO:
dantes podem resolver Inicie propondo a Atividade 1. Nela, as ideias de múltiplo bem como de divisor
diversos problemas en- são apresentadas por meio de uma situação contextualizada, resgatando-se o
volvendo datas e calen- algoritmo da divisão exata e por meio dele exploram-se as expressões
dário, por exemplo. equivalentes: “a divisão por 12 é exata”, “12 é múltiplo de 3”, “3 é fator de 12”, “3
Porém, o fundamental é é divisor de 12”. A partir dessas situações, podemos explorar padrões ou
exercitar o raciocínio em regularidades de sequências, chegando-se à sequência dos múltiplos de um
busca de padrões e gene- número e às primeiras generalizações. Por exemplo, se n é um número natural
ralizações. qualquer, podemos generalizar e afirmar que os múltiplos de n são representados
por 3n.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 855
81
MATEMÁTICA | 105
61
3, 9, 15, 21, 27 e 45. Quer dizer que, nesse caso, são apenas múltiplos de três logo, não são múl-
tiplos de dois e nem de seis.
O zero é múltiplo de todos os números, pois qualquer número multiplicado por zero resulta em
zero.
Sim, as datas das terças-feiras são múltiplas de 7. Já para as quintas, não são múltiplas de 7.
Alternativa D. Múltiplos de 7.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
ATIVIDADE 1
Professor, lembre o estu-
dante que, para obter os
fatores primos de um nú-
mero composto, pode-se
Resultados das multiplicações: 7 x 8 = 56 e 8 x 7 = 56; 7 x 9 = 63 e 9 x 7 = 63; 8 x 9 = 72 e decompor esse número
9 x 8 = 72 usando a técnica da fato-
ração. Por exemplo: reali-
zando divisões sucessivas
do número 24 por núme-
Professor, esta atividade é bastante ampla, com ela espera-se que seus estudantes percebam ros primos, até que o quo-
que a inversão de fatores na multiplicação proporciona o mesmo resultado e que, diferente-
mente da questão anterior, essa inversão não possibilita mais de uma resposta. Porém, o mais ciente seja igual a 1, obte-
importante é perceberem que o resultado da multiplicação de dois números, quando dividido mos a forma fatorada 2³ x
por um dos fatores da multiplicação, resultará numa divisão exata. Os estudantes precisam re- 3. Logo, os fatores primos
lembrar que os resultados encontrados são múltiplos de seus fatores. É necessário perceberem de 24 são 2 e 3.
que uma operação de divisão é exata quando o resto é igual a zero. E, também, quando dividi-
rem os resultados por dois, espera-se que percebam quais dos números são múltiplos de dois.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Os resultados diferentes encontrados nas multiplicações são três: 56, 63 e 72.
ATIVIDADE 2
Professor, os estudantes
Os resultados encontrados são múltiplos dos números que estão nos cartões que foram usados poderão fazer cálculos di-
nas multiplicações, ou seja, os resultados encontrados são múltiplos de seus fatores. Assim o 56 retos de modo mental ou
é múltiplo de 7 e 8; o 63 é múltiplo de 7 e 9; o 72 é múltiplo de 8 e 9. fazer algumas operações
e registros. A primeira coi-
sa que se espera que eles
percebam é que não pode
Divisões: 56 : 7 = 8 exata, possui resto igual a zero, 56 : 8 = 7 exata, possui resto igual a zero, 56 sobrar estudante sem gru-
: 9 = 6 com resto igual a 2, logo não é exata. 63 : 7 = 9 exata, possui resto igual a zero, 63 : 8 = 7 po, logo é possível que
com resto igual a 7, logo não é exata. 63 : 9 = 7 exata, possui resto igual a zero, 72 : 7 = 10 com pensem em multiplica-
resto igual a 2, logo não é exata. 72 : 8 = 9 exata, possui resto igual a zero, 72 : 9 = 8 exata, possui ções que tenham como re-
resto igual a zero. Portanto, temos seis resultados com resto igual a zero e três resultados com resto
diferente de zero. sultado o 36. É importante
também que o estudante
perceba que uma das for-
mas de expressar a quan-
tidade de grupos e estu-
dantes pode ser: 3 grupos
com 12 estudantes ou 12
A Atividade 1 prevê uma aplicação direta das ideias da divisão, fazendo um paralelo grupos com 3 estudantes,
com o conceito de múltiplos, pois para o estudante perceber as possíveis formações dos observando que ambas
grupos ele precisa relembrar o que estudou sobre múltiplos. A segunda atividade resultam na mesma quan-
direciona os estudantes a realizarem multiplicações, mas, nos questionamentos que tidade. É interessante ob-
proporciona, leva os estudantes a perceberem que dentro das multiplicações estão as servar também este tipo
divisões e vice-versa, assim os estudantes começam a perceber que elas são operações de problema suscita o
inversas. raciocínio do tipo combi-
natório.
88
84
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
64 | MATEMÁTICA
108
AULA 7– DECOMPOSIÇÃO
EM FATORES PRIMOS
MATERIAL NECESSÁRIO:
Caderno de atividades do
estudante.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA:
Organize a turma em
duplas ou, individual-
Na Atividade 1 não foi proposto que os dados fossem construídos. Entretanto, seria bem
mente, com as
interessante ter dados com números primos para utilização como recurso em outras atividades. carteiras dispostas em U.
INICIANDO:
Nessa aula, espera-se
desenvolver estratégias pes-
soais para julgar se um
número é primo ou com-
posto, identificando que o
conjunto dos números
primos é infinito e de distri-
buição irregular. Também
será abordado o tema da
decomposição de um nú-
a) 15 = 3 x 5 mero em seus fatores
b) 30 = 2 x 3 x 5 primos, conceito importante
c) 80 = 2 x 2 x 2 x 2 x 5 = 24 x 5 para compreender outros
conceitos matemáticos que
d) 120 = 2×2×2×3×5 = 23 x 3 x 5 serão explorados na
próxima aula.
DESENVOLVENDO:
Na Atividade 1 não
foi proposto que os
Os cinco primeiros números primos são: 2, 3, 5, 7 e 11. dados fossem constru-
Os números compostos que surgem quando são multiplicados 3 destes números são: ídos. Entretanto, se-
ria bem interessante
2x3x5= 30 | 2x7x11=154 | 2x3x7= 42 | 3x5x7=105 | 5x7x11 = 385 | 2x3x11= 66 ter dados com
3x5x11=165 | 2x5x7= 70 | 3x7x11= 231 | 2x5x11 = 110 números primos para
utilização como re-
curso em outras
atividades.
FINALIZANDO:
Ao concluir a atividade proposta, verifique se alguém ainda apresenta dúvida. Con-
verse com a turma resgatando os principais pontos que foram abordados ao longo
das aulas bem como conceitos e procedimentos. É importante que os estudantes per-
cebam e compreendam algumas particularidades. Por exemplo: que o número 1 não
é primo nem composto, pois tem apenas um divisor (o próprio 1) e não pode ser es-
crito como produto de números primos. O número zero não é primo nem composto,
pois tem infinitos divisores e não pode ser escrito como produto de números primos.
92
88
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
68 | MATEMÁTICA
112
Pode-se, de repente,
construir dados com con-
figurações diferentes de
números primos de forma
a ter maior abrangência.
Pode-se simplesmente
utilizar dados comuns e
usar adesivos para inserir
números primos às suas
faces ou ainda pode-se Uma estratégia de resolução é escrever todos os horários e apontar aquele que dá a resposta deseja-
utilizar a planificação do da. Observe que estamos trabalhando com os múltiplos de 4 e de 6, de 0 a 24. Horários para tomar
comprimido (múltiplos de 6, até 24) – 0, 6,12,18 e 24
cubo e a aula pode ganhar
em interdisciplinaridade. Horários para tomar xarope (múltiplos de 4, até 24) – 0,4,8,12,16,20 e 24.
Com os dados prontos, as Horários em que coincidem os dois medicamentos – 0, 12, 24 (múltiplos comuns de 6 e 4, até 24).
possibilidades serão mui- Primeiro horário após zero hora – 12 (mínimo múltiplo comum de 6 e 4).
tas. Explore-as à vontade. Representando matematicamente: mmc (6,4) = 12
Entretanto, essa atividade Logo, o primeiro horário após zero hora que Paulo voltará a tomar comprimido e xarope ao mesmo
tem como objetivo tão tempo será às 12 horas.
somente explorar inicial-
mente os produtos en-
tre números primos e os
números compostos que Os 12 selos podem ser distribuídos para 1, 2, 3, 4, 6 ou 12 amigos (divisores de 12). As 30 figuri-
surgem a partir daí. Caso nhas podem ser distribuídas, ao mesmo tempo, para 1,2,3,5,6,10,15 ou 30 amigos (divisores de
alguém termine muito 30). Os selos e as figurinhas podem ser distribuídos, ao mesmo tempo, para 1, 2, 3 ou 6 amigos
cedo em relação aos de- (divisores comuns de 12 e 30). O número máximo de amigos neste último grupo é 6 (máximo
mais colegas de turma, divisor comum de 12 e 30). Então, Beto deve repartir os selos e as figurinhas para um grupo de
proponha outros números 6 amigos.
(18, 80, 90….) ou propo-
nha outros desafios, por
exemplo: Qual o maior
número possível a ser for-
mado com esses dados? E
Qual o maior número par? Dias da visita do avô de Mateus: 15, 30, 45, 60, 75, 90, ...
DISCUTA COM A TURMA: Dias da visita do tio de Mateus: 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, ...
Se fossem os dados co- Dias em que Mateus vai à praia com seus pais: 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84...
muns (com numeração de A próxima vez em que Mateus receberá a visita do avô, do tio e irá à praia com seus pais ocor-
1 a 6), daria para se escre- rerá daqui a 60 dias, já que 60 é o menor múltiplo comum a 15, 10 e 12.
ver os números propostos
na atividade? Se tivésse-
mos mais dados seria pos-
sível escrever os números
propostos na atividade? E
se esse dado pudesse ter possíveis dificuldades eventualmente apresentadas. Peça aos estudantes para que
mais faces? Vocês sabem o a resolvam individualmente. Observe que foi solicitado que o estudante escreva vá-
que é um octaedro? O que rias decomposições para cada número proposto, e uma dessas decomposições deve
mudaria se tivéssemos conter somente números primos. Isso fará com que ele exercite o método apresen-
um “dado” com 8 faces? tado e perceba a unicidade da decomposição. O item, da Atividade 2 d) pede que o
O tempo sugerido a essa estudante decomponha o número 25, cuja decomposição única é 25=5x5=5². Caso
atividade é de 10 minu- haja tempo, instigue o estudante a procurar mais números com essa característica.
tos, o que permite um Discuta com a turma se houve muitas possibilidades de decomposição em fatores
acompanhamento das compostos.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 93
89
13
MATEMÁTICA | 113
69
AULA 8 –
RESOLVENDO
PROBLEMAS
MATERIAL NECESSÁRIO:
Os caminhões voltarão a sair no mesmo dia daqui a 210 dias, já que 210 é o mínimo múltiplo comum Caderno de atividades do
entre 2, 3, 5 e 7. estudante.
Uma possibilidade de estratégia de resolução que pode ser explorada: ORGANIZAÇÃO DA TURMA:
Determinar o MMC dos números 2, 3, 5 e 7. Primeiro, encontra-se os múltiplos de cada número:
Organize a turma em
M(2) = (0,2,4,6,8,10,12,14,16,18,20,22,24,26,28,30...)
duplas ou, indivi-
M(3) = (0,3,6,9,12,15,18,21,24,27,30...) dualmente, com as
M(5) = (0,5,10,15,20,25,30,...) carteiras dispostas em U.
M(7) = (0,7,14,21,28,35,42,...)
Continuando a sequências em cada número, vamos verificar que o primeiro e menor múltiplo INICIANDO:
comum a aparecer será o 210, pois esse número é divisível por 2, 3, 5 e 7 ao mesmo tempo. Nesta aula, as atividades
propostas tem como foco a
resolução de problemas
envolvendo a ideia do
mmc e mdc, em situações
contextualizadas.
É importante explorar es-
4 estudantes ses conceitos a partir de
Para a resolução, pode-se encontrar o número máximo de estudantes em cada grupo fazendo o situações que tenham si-
cálculo do mdc entre 28 e 36. Um dos métodos para isto pode ser o seguinte:
gnificado para o estu-
Primeiro, encontrar os divisores de cada um: D (28) = 1,2,4,7,14 dante, tornando-o mais
D(36) = 1,2,3,4,6,9,12 ativo no processo de
mdc (28,36) = 4. O maior divisor comum a 28 e 36 é o número 4. Portanto, o número máximo de ensino e aprendizagem, e
estudantes que pode haver em cada grupo é igual a 4. que sejam desafiadoras,
estimulando a curiosida-
de, as conexões entre o
9 grupos no 6ª A e 7 grupos no 6º B. que é estudado na escola e
a prática social.
DESENVOLVENDO:
Introduza a Atividade 1 es-
timulando a participação
de todos e valorizando as
estratégias pessoais.
Esta atividade pode ser
realizada em dupla para
a troca de ideias, caso
seja possível.
FINALIZANDO:
Para finalizar, dedique um tempo da aula para a socialização dos estudantes quanto
ao que aprenderam com a atividade, sobre as relações matemáticas presentes na de-
composição de um número em seus fatores primos.
94
90
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
70 | MATEMÁTICA
114
Na Atividade 2, inicie
levantando algumas
questões do tipo: Por
que o grupo de Beto
não pode ser de 10
amigos? Proponha a
resolução do mesmo
problema no caso de
Beto ter distribuído 20
selos e 28 figurinhas.
Instigue-os a recordar
atividades de aulas
anteriores, quando foi
necessário apresentar
divisores de um
número dado.
a) Para se atender aos critérios pedidos, podem ser colocadas 1, 2, 3, 4, 6 ou 12 cadeiras por mesa.
Professor, uma das possibilidades de resolução é solicitar aos estudantes que encontrem todos os
divisores de cada número envolvido (24, 60 e 108). Em seguida, pedir para identificarem quais são
os divisores comuns aos três números de convidados.
Divisores de 24 = 1,2,3,4,6,8,12,24
Divisores de 60 = 1,2,3,4,5,6,10,12,15,20,30,60
Divisores de 108 = 1,2,3,4,6,9,12,108
Em seguida, pedir para identificarem quais são os divisores comuns. São eles: 1,2,3,4,6 e 12.
b) Se a família Pereira viesse com 23 convidados, só o número 1 atenderia às condições do problema.
Pois, D(23) = 1, 23.
c) Com base na resposta anterior do item a, observamos que os divisores encontrados são
1,2,3,4,6,e,12. O maior entre eles é 12. Logo, a maior quantidade possível de cadeiras em cada
mesa, distribuídas igualmente é 12.
7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Olá, Professor!
Os estudantes devem chegar ao final da Sequência de Atividades sendo capazes de reconhecer e aplicar conceitos, pro-
priedades e procedimentos em contextos que envolvam números racionais.
HABILIDADES:
(EF06MA10) Resolver e elaborar situações problema que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos
na representação fracionária;
(EF06MA11) Resolver e elaborar situações problema com números racionais positivos na representação decimal, envol-
vendo as quatro operações fundamentais e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e arredon-
damentos para verificar a razoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora.
AULAS 1 e 2 – AS RELA-
ÇÕES ENTRE DECIMAIS E
FRAÇÕES
ORGANIZAÇÃO DA TURMA:
Organize a turma em
duplas ou, individual-
mente, com as carteiras
dispostas em U.
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Caderno de atividades
do estudante;
• Malha quadriculada (ou
folha de papel quadricula-
do);
• Lápis colorido.
INICIANDO:
O algarismo 2 representa a parte inteira (que fica antes da vírgula), indicando 2 unidades. O
Para este bloco de aulas,
algarismo 5 indica que são 5 décimos. No caso, lê-se: 2 inteiros (ou duas unidades) e 5 décimos. é importante resgatar al-
guns conhecimentos pré-
vios que servirão de base
Espera-se que o estudante explicite que a vírgula tem o papel de separar as unidades das para o estudo do conceito
frações da unidade. de fração, como, por exem-
plo, o domínio do sistema
de numeração decimal.
Nas atividades propostas,
são explorados dois sig-
nificados essenciais: par-
te-todo e quociente. Para
dar sentido ao estudante,
propomos atividades que
1 apresentam uma diversi-
10 e 0,1 (Leitura: um décimo) dade de situações em con-
textos diferentes.
DESENVOLVENDO:
Nas Atividades 1 e 2,
são resgatados alguns
conhecimentos sobre o
conceito de números
decimais e frações,
explorando os aspectos
do reconhecimento e
da identificação.
Na Atividade 3, os
estudantes podem res-
ponder individualmente.
Se possível, distribua
uma folha de papel
quadriculado e lápis
coloridos. Na 1ª etapa da
100
96
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
116 | MATEMÁTICA
atividade, leve o estudan-
te a vivenciar a represen-
tação de parte do inteiro,
formada por décimos 2
dele. Para isto, vamos ex- 10 e 0,2 (Leitura: dois décimos)
plorar as frações
decimais. A Atividade 3
tem o objetivo de levar
os estudantes a terem 5
uma experiência com os 10 e 0,5 (Leitura: cinco décimos)
centésimos de inteiro.
Variar a forma e tama-
nho da figura que repre-
senta o inteiro é en- 4
riquecedor para o estu- 10 e 0,4 (Leitura: quatro décimos)
dante, pois essa variação
permitirá que ele estabe-
leça a relação parte-todo.
Além disso, é bem mais 10
fácil visualizar a centési- 10 e 1,0 (Leitura: dez décimos ou 1 inteiro)
ma parte do inteiro usan-
do uma malha retangular
dividida em 100 partes
iguais. Em seguida, reali-
ze uma discussão sobre as
respostas dadas, pois po-
dem aparecer diferentes e
interessantes escritas. Por
exemplo, no quadriculado
da 2ª etapa, para a parte
colorida de vermelho, al-
guns podem ter feito a in-
dicação 50/100, enquanto
outros podem ter coloca-
do ½, e ainda outros, por
influência da primeira
etapa, podem usar 0,50.
Nesse caso, comente que
todas as escritas represen-
tam a mesma quantidade
e, portanto, são equiva-
lentes, ou seja, indicam
a metade da figura toda.
No entanto, a escrita que
mais se usa, atualmente, é
a que utiliza vírgula.
Na Atividade 4, apresen-
te à turma a imagem do
bolo. Solicite que os estu-
dantes determinem quan-
tos pedaços de bolo cada
pessoa receberá.
cadernodo
caderno professor 101
doprofessor 975
MATEMÁTICA | 117
75
50
100 ou 0,50 ou ½ . Leitura: cinquenta centésimos ou um meio.
10
100 ou 0,10. Leitura: dez centésimos.
9
100 ou 0,09. Leitura: nove centésimos.
18
100 ou 0,18. Leitura: dezoitos centésimos.
13
100 ou 0,13. Leitura: treze centésimos.
24
Sim. O bolo possui 24 pedaços e será dividido para 4 pessoas, assim teremos ou 6 pedaços
4
para cada pessoa.
6
Cada amigo receberá 24 , ou seja, ¼ (um quarto) para cada pessoa.
102
98
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
118 | MATEMÁTICA
Registre no quadro as
possíveis respostas. Peça
que os estudantes discu-
tam como eles viram
essas frações na forma de
bolo. Alguns podem res-
ponder ¼, simplesmente
porque quatro amigos
estão dividindo o todo.
Outros podem perceber
as cores se repetindo hori-
zontalmente, a cada quar-
to do quadrado. Outros,
ainda, podem notar o
quadrado de quatro cores
repetindo seis vezes. Uma
2 1 3 1
sugestão é solicitar que Escola A: ou 0,2; Escola B: 10 ou 0,1; Escola C: ou 0,3; Escola D: 10 ou 0,1.
10 10
os estudantes usem o
papel quadriculado para
desenhar sua própria for-
ma de bolo e questionar: 6
Quantos amigos irão 10 ou 0,6.
participar da divisão? De
quantas maneiras dife-
rentes você pode colorir o
bolo para mostrar as 3
soluções possíveis? Que 10 ou 0,3.
fração do bolo cada
amigo irá receber? Haverá
alguma sobra?
FINALIZANDO:
Para finalizar, reserve
um tempo da sua aula
para a socialização dos
estudantes sobre o que
aprenderam com a
atividade. Peça que os
estudantes comparti-
lhem as dificuldades que
tiveram durante a exe-
cução da atividade.
cadernodo
caderno professor 103
doprofessor 997
MATEMÁTICA | 119
77
2
= 0,02.
100
35
= 0,35.
100
31
= 0,31.
100
16
= 0,16.
100
16
= 0,16.
100
51
= 0,51.
100
104
100
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
120 | MATEMÁTICA
Ao digitar a operação, o resultado que apareceu no painel da calculadora foi 1,25 para 5# ;
4
0,75 para 3# e 0,5 para 1# . Todas são representações equivalentes de um mesmo número.
4 2
2
Alternativa c. Pode-se representar da seguinte forma: = 0,4
5
AULAS 3 e 4 – EQUIVA-
LÊNCIA DE FRAÇÕES
ORGANIZAÇÃO DA TURMA:
Organize a turma em
duplas ou, individual-
mente, com as carteiras
dispostas em U.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Caderno de atividades do
estudante.
INICIANDO:
Inicialmente, resgate
os conhecimentos,
relembrando o que foi
trabalhado nas aulas
anteriores.
DESENVOLVENDO:
Na Atividade 1,
proponha a confecção de
um instrumento de
medida que servirá para a
compreensão dos con-
ceitos envolvidos,
como o de equivalência
entre frações
representadas de modos
diferentes.
Sim. A parte correspondente a 2/4 é a mesma que corresponde a 4/8, ou seja, 2/4 = 4/8
106
102 caderno
10 cadernodo
doprofessor
professor
122 | MATEMÁTICA
Nas Atividades 2 e 3,
pode-se continuar ex-
plorando conceito de
equivalência em outros
contextos.
Na Atividade 4, trabalha-
-se a questão do número
misto em diversas situa-
ções.
FINALIZANDO:
-
tos discutidos e abordados
no decorrer da aula, fazen-
do uma sistematização a
seu critério. Instigue os 3 1
estudantes a fazerem uma São equivalentes 9 e 3 .
síntese sobre o que mais
acharam interessante nas
atividades, expondo suas
A fração ½ indica a mesma região que as anteriores, mas em relação à outra área.
ideias e descobertas.
-
cadernodo
caderno doprofessor 107
professor 103
11
MATEMÁTICA | 123
81
– Para comprar o feijão, ele vai gastar 1 ¾ de R$ 8,00. Uma das possibilidades é primeiro
transformar o número misto e depois multiplicar pelo valor do preço. Assim: 1 ¾ = 7/4; 7/4
x R$ 8,00 = R$ 14,00
– Para o paio, serão gastos: 2 ½ de R$ 25,00. Transforma-se o número misto 2 ½ em 5/2 (que
também é igual a 2,5) e multiplica-se por R$ 25,00. Assim, 5/2 x R$ 25,00 = R$ 62,50.
– Para a carne seca, será gasto: 1 ½ de R$ 22,00. Pode-se transformar o número misto 1 ½ =
3/2 (que também equivale a 1,50). Assim, 1,50 x R$ 22,00 = R$ 33,00.
- Para a costelinha, serão gastos: 2 ¾ de R$ 19,00. Seguindo o mesmo raciocínio anterior,
multiplica-se 2 ¾ por R$ 19,00 11/4 x R$ 19,00 = R$ 52,25.
Total dos gastos: R$ 14,00 + R$ 62,50 + R$ 33,00 + R$ 52,25 = R$ 161,75.
108
104 caderno doprofessor
caderno do professor
82 | MATEMÁTICA
124
AULAS 5 e 6 – OPERA-
ÇÕES COM OS RACIONAIS
ORGANIZAÇÃO DA TURMA:
Organize a turma em
duplas ou, indivi-
dualmente, com as
carteiras dispostas em U. Resposta pessoal. Uma das estratégias sugeridas é representar os números por meio de figuras:
" !!
MATERIAL NECESSÁRIO: ! # ! # ! #
1" = 2 = 1" = 3# = #
" " " "
Caderno de atividades
do estudante.
INICIANDO:
Inicialmente, resgaste os
conhecimentos aborda-
dos nas aulas anteriores.
DESENVOLVENDO:
Nas atividades deste blo-
co de aulas, proponha a
comparação e a discussão
dos resultados obtidos
durante a resolução. Dis-
cuta com os estu-
dantes os caminhos
percorridos e as res-
postas. Se possível,
utilize o quadro e liste as
diferentes formas de
raciocínio dos estu-
dantes. Dê ênfase aos
erros e como eles
podem construir ca-
minhos para acertos.
Caso seja viável, utilize
uma calculadora com
os estudantes para con-
ferir os resultados
obtidos. Questione
as estratégias de
cálculo utilizadas e se para calcularmos a fração de um número ou fração de fração, utilizamos a multi-
estas envolvem as o- plicação? Qual a diferença na hora de se calcular uma multiplicação ou uma divisão de
perações de multi- frações? Quais caminhos existem para se calcular os itens pedidos no
plicação e divisão de
fração. Faça per- enunciado? Qual o caminho mais ágil? Circule pela sala, observando
guntas como: Por que, atentamente as trocas de ideias e estratégias empregadas pelos estudantes.
cadernodo
caderno professor 109
doprofessor 105
13
MATEMÁTICA | 125
83
FINALIZANDO:
Solicite aos estudantes
que exponham suas
ideias sobre as atividades
Sim, André tem a quantia necessária para comprar uma pipoca e uma água mineral que cus- realizadas. Pergunte se
tam R$2,00, sem sobrar troco.
há dúvidas e aproveite o
momento para fazer uma
síntese das ideias princi-
pais que foram estudadas
A quantia de R$ 7,20. e aplicadas durante o de-
senvolvimento das ativi-
dades.
O gasto será de R$ 5,45, pois o valor de um pastel (R$ 2,50) + um refrigerante (R$ 2,95) é
igual a 5,45.
Três pastéis custam, ao todo, R$ 7,50, e uma porção e meia de fritas custa R$ 6,30. Logo, os
três pastéis custam mais.
! # $
"
+ "
= "
Professor, agora aprofunde a questão propondo o
seguinte problema:
Imagine agora dois copos iguais, mas que não
estejam divididos igualmente. Um copo tem 1/2
do líquido e o outro copo 1/3 do mesmo líquido.
Nesse caso, quanto é ! + ! ?
" #
Resolução: A partir de frações equivalentes, que podem ser escritas de vários modos diferentes,
podemos resolver assim:
! " $ ! # "
Se = = = ... e = = % = ...
" # % " $
! # ! "
Como = e = , podemos fazer a adição:
" $ # $
! ! # " %
"
+ #
= $
+ $
= $
cadernodo
caderno doprofessor 111
professor 107
15
MATEMÁTICA | 127
85
aula 7 e 8 - RESOLVENDO
E ELABORANDO PROBLE-
MAS
MATERIAL NECESSÁRIO:
Caderno de atividades do
estudante.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA:
Organize a turma em
duplas ou, individual-
mente, com as carteiras
dispostas em U.
INICIANDO:
Nessas aulas, espera-se
desenvolver estratégias
2
de crianças que têm 1 irmão +
3
que têm 2 irmãos, obtém-se
5
das crianças da comu-
pessoais e resolver
8 8 8 problemas com números
nidade que têm menos de 3 irmãos. racionais nas formas
fracionária e decimal,
envolvendo as opera-
! ! # !
ções fundamentais.
+ = = do total de crianças têm mais de 1 irmão.
" " " $ Também será uma
oportunidade de relem-
brar conceitos já estuda-
dos, utilizando-os para
a construção do signifi-
cado e entendimento de
alguns conceitos im-
portantes.
DESENVOLVENDO:
Na Atividade 1, são
propostas situações que
estimulem a resolução de
problemas envolvendo
conceitos já estudados.
Descreva para a turma o
112
108
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
128 | MATEMÁTICA
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Olá, Professor!
A escolha da habilidade foi feita por meio das análises realizadas nos resultados de avaliações internas e externas (diag-
nóstico de entrada e SARESP), que revelaram fragilidades dos estudantes com relação à seguinte habilidade: (EF07MA13)
Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grande-
zas, diferenciando-a da ideia de incógnita.
Aulas 1 e 2 – Variável
ou incógnita?
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em “U”.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno de atividades do
estudante;
INICIANDO
Professor, inicie a aula
apresentando um resumo
da história da álgebra. Su-
gerimos a leitura do tre-
cho a seguir:
O desenvolvimento da
matemática vem sendo
registrado desde os povos
hindus, egípcios e outros
povos. Em 2000 a.C., por
exemplo, os sábios do
Império Babilônico já pra-
ticavam uma álgebra bem
desenvolvida. Construto-
res de tábuas aritméticas
e hábeis em cálculo, os
Área do ���â����𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
Á��� �𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 retângulo 𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑 𝑑 babilônicos tinham mais
conhecimento da Álgebra
do que da Geometria.
Área do ���â����𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
Á��� �𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 retângulo 𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑 𝑑 𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑 15 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 Em todos os escritos anti-
gos, não se usavam símbo-
los ou letras nas represen-
tações algébricas. O sábio
Resposta pessoal. árabe Al- Khwarizmi, por
Espera-se que os estudantes percebam que, dependendo dos valores pensados para o comprimen- exemplo, que escreveu a
to e para a largura, há uma mudança no valor da área. E que essa área é dependente dos valores obra Al-jabr wa’l muqaba-
dados para as variáveis. lah, da qual possivelmente
se originou o termo álge-
bra, expressou-se apenas
com palavras. Em seu estu-
do, até os números foram
escritos com palavras em
vez de símbolos.
Já na Idade Média, em
1202, o estudioso italiano
Leonardo de Pisa, apelida-
do de Fibonacci, escreveu
Liber abaci (livro do
ábaco), obra que abrangia
118
114
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
90 | MATEMÁTICA
130
Aulas 3 e 4 – Expres-
são algébrica: uso da
letra para represen-
tar fatos genéricos.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do estudante.
Folha sulfite.
2.s INICIANDO
Professor, sugerimos que
y+1
inicie esta aula
z2
perguntando aos estu-
� dantes o que eles
3x + entendem por variável,
2
� podendo consultar a síntese
3 feita no final das aulas
anteriores: “Para você,
4.z estudante, qual a diferença
entre incógnita e variável?
x–y Dê um exemplo de cada
um. Esta aula tem como
(a – 1) + a + (a +1) finalidade discutir as
expressões algébricas.
Portanto, sugerimos que
provoque os estudantes
para que possam colocar
em ação seu pensamento
algébrico, por exemplo:
• Como eu posso re-
presentar o dobro de
um número, sabendo,
por exemplo, que o
dobro de 3 é seis e o
a+b+c+d
dobro de 4 é oito? E
se o número fosse
desconhecido. Como
poderíamos expres-
sar?
A ideia não é dar resposta
ao questionamento ante-
rior. Sugerimos que deixe
os estudantes apresenta-
rem suas ideias. Organize
turnos de fala para que
possa colher o máximo de
respostas dos estudantes.
120
116
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
92 | MATEMÁTICA
132
DESENVOLVENDO
Professor, nessa etapa,
sugerimos que defina
com os estudantes o
que é uma expressão
algébrica. Nesse momen-
to, utilize a pergunta da
etapa “Iniciando” para
mostrar um exemplo do
que é uma expressão
algébrica e, dessa maneira, m2
sistematizar a função da
expressão algébrica para a
matemática. Sugerimos
que, após a sistema-
tização, peça que os
estudantes, em duplas,
respondam às questões
do Caderno de ativi-
dades colocando em prá-
tica o que foi apresen-
tado até esse momento. Resposta pessoal. É possível que os estudantes digam que você fez alguma conta para descobrir
FINALIZANDO esses números pensados por eles.
Para esse final, sugeri-
mos que os estudantes
pensem sobre a seguinte
situação:
• Maria tem x reais. Lu-
ciana tem o dobro da
quantidade de Maria. 12 – 2 . 2 + 3
Aline tem um terço da =1–4+3
quantia de Luciana. =–3+3
Janaína tem cinco re- =0
ais a mais que Maria.
Como representar
cada uma das situa- 122 – 2 . 2 + 3
ções? = 144 – 4 + 3
Sugerimos que você, pro- = 140 + 3
fessor, disponibilize fo- = 143
lhas aos estudantes para
que possam anotar as
expressões algébricas di-
tadas por você. Essa ativi-
dade poderá ser uma boa Aulas 5 e 6 – Valor numérico de uma expressão algébrica.
ferramenta de avaliação, ORGANIZAÇÃO DA TURMA
por isso, Estudantes organizados em duplas produtivas.
recomendamos que
MATERIAIS NECESSÁRIOS
recolha e analise as
respostas dadas por eles. Caderno de atividades do estudante.
INICIANDO
Professor, sugerimos que inicie esta aula com uma brincadeira de “adivinhação”. Peça
aos estudantes que:
cadernodo
caderno doprofessor 1217
professor 117
MATEMÁTICA | 133
93
DESENVOLVENDO
Professor, você pode dizer
aos estudantes como você
32 – 2 . 3 + 1 chegou aos números pen-
=9–6+1 sados por eles. Sugerimos
=3+1 que, no lugar da variável,
=4 coloque alguns números
para que possam verificar
que, quando fazemos a
devida substituição por
132 – 2 . 4 + 2
determinado número e
= 169 – 8 + 2
efetuamos as operações
= 161 + 2 indicadas, o resultado ob-
= 163 tido é o valor numérico da
expressão algébrica.
FINALIZANDO
42 – 2 . 2 + 1 Para o fim dessa aula,
= 16 – 4 + 1 sugerimos que os estu-
= 12 + 1 dantes realizem as ativi-
= 13 dades de cálculo do valor
numérico de uma expres-
são algébrica. Sugerimos
também um painel de
22 – 2 . 3 + 5
soluções para que os es-
=4–6+5 tudantes socializem seus
=–2+5 procedimentos de reso-
=3 lução. Nesse momento,
professor, recomendamos
que faça as correções ne-
12 – 2 . 5 + 3 cessárias.
= 1 – 10 + 3
=–9+3
= –6
AULAS 7 e 8 – Resolver
problemas
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas produtivas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno de atividades do
estudante.
INICIANDO
Professor, é previsto,
para esta aula, trabalhar
a resolução de situações--
problemas envolvendo Exemplo de resposta: Sendo:
expressões algébricas. Su- T = 12x + 3y + 25,50. T – Total pago.
gerimos que discuta com X – A quantidade de quilogramas de comida consumida.
os estudantes o que são Y – A quantidade de bebida consumida.
estratégias de resolução
de problemas. Essa dis-
cussão tem a finalidade de
auxiliá-los quando forem 900 T = 12 . 0,9 + 3 . 4 + 25,50
resolver situações-proble- Para transformar 900 g em quilogramas, fazemos = 0,9kg.
1000 T = 10,80 + 12 + 25,50
mas.
T = 48,30
DESENVOLVENDO
Sugerimos que utilize a
Atividade 1 do Caderno de
atividades para criar um
roteiro de resolução de
problemas. Professor, esse
roteiro é um documento
seu e da turma. Então é
interessante que haja um
registro do roteiro para
que os estudantes possam Exemplo de resposta: 2n
consultar sempre que Sendo n a posição da figura.
quiserem, principalmente
quando forem resolver
situações-problema.
Sugerimos que a
constituição do roteiro
parta mais dos estudantes
do que de você, professor. FINALIZANDO
Por isso, peça que tentem Nessa etapa, sugerimos que os estudantes exerçam sua autonomia e criem, para ou-
resolver a Atividade 1, tras duplas, situações-problemas que envolvam expressões algébricas. Indique aos
trazendo as ideias para estudantes quais duplas vão trocar os desafios. Distribua folhas de papel sulfite para
compor o roteiro. que as duplas criem os desafios. As respostas devem ser colocadas no “Caderno do
Estudante”.
cadernodo
caderno doprofessor 1239
professor 119
MATEMÁTICA | 135
95
Resposta pessoal.
7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Olá, Professor!
Vale ressaltar que os estudantes devem chegar ao final da Sequência de Atividades sendo capazes de reconhecer e aplicar
conceitos, propriedades e procedimentos em contextos que envolvam ângulos, triângulos e suas relações.
A escolha da habilidade foi feita por meio de análise realizada nos resultados de avaliações internas e externas (diagnósti-
co de entrada e SARESP), que revelaram fragilidades dos estudantes com relação à seguinte habilidade: (EF07MA24) Cons-
truir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência do triângulo quanto à medida
dos lados, utilizar transferidor para medir os ângulos internos e verificar que a soma das medidas dos ângulos
internos de um triângulo é 180°.
A Atividade 3 aborda o
uso do transferidor, es-
timulando o estudante
a traçar ângulos a partir
de medidas dadas. Uma
sugestão interessante é
propor a construção do
transferidor pelos pró-
prios estudantes, utilizan-
do cartolina, compasso e
régua.
FINALIZANDO
a) 360°
b) 180°
c) 90°
d) 90°
132
126
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
100 | MATEMÁTICA
138
a) 180 °
b) 180 °
c) 90 °
d) 90 °
V V F
cadernodo
caderno doprofessor 1337
professor 127
MATEMÁTICA | 139
Avance 8; Esquerda 90°; Avance 4; Esquerda 90°; Avance 8; Esquerda 90°; Avance 4.
134
128
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
102 | MATEMÁTICA
140
Resposta pessoal
cadernodo
caderno doprofessor 1359
professor 129
MATEMÁTICA | 141
Aulas 3 e 4 – Relações
entre ângulos e tri-
ângulos
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
MATERIAL NECESSÁRIO
DESENVOLVENDO
Atividade 1 resgata a
escaleno isósceles
-
equilátero -
retângulo acutângulo
obtusângulo
-
136
130
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
104 | MATEMÁTICA
142
Na Atividade 2, suge-
re-se o uso de papel ou
malha quadriculada para
realizar o desenho.
Na Atividade 3, o estu-
dante poderá aplicar uma
das propriedades do tri-
ângulo equilátero, com-
parando as medidas dos
ângulos.
FINALIZANDO É equilátero e acutângulo.
Para finalizar, enquanto
os estudantes resolvem
as atividades, circule en- 60° (180°: 3).
tre a turma, observando
se eles apresentam algu-
ma dificuldade, buscan-
do fazer as intervenções O triângulo equilátero é sempre acutângulo (os três ângulos têm 60°).
necessárias. Reserve um
tempo da sua aula para a
sistematização do que foi
trabalhado ao longo das
atividades. Solicite tam-
bém que compartilhem as Avança 40 mm; Esquerda 120°; Avança 40 mm; Esquerda 120°; Avança 40 mm; Esquerda 120°.
dificuldades que tiveram
durante a execução das
atividades propostas.
C
A B
Professor, com a última instrução, é importante terminar na mesma posição em que começou.
Pode-se, também, resumir os comandos assim, repetindo três vezes: Avance 40 mm, sempre
girando à Esquerda 120°.
cadernodo
caderno doprofessor 137
professor 131
11
MATEMÁTICA | 143
Aulas 5 e 6 – É possí-
vel construir o tri-
ângulo?
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas produtivas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno de atividades do
estudante, palitos de
churrasco ou canudos, fita
adesiva ou durex, régua,
tesoura sem ponta e
compasso.
INICIANDO
Professor, converse com
a turma sobre a atividade
prática que irão desenvol-
ver nessa aula. Reforce o
Alternativa D. Como o triângulo pequeno da malha é equilátero, com base em uma das pro- cuidado com o manuseio
priedades, os ângulos internos do triângulo equilátero sempre medem 60°. No caso do ângu- dos instrumentos e ma-
lo da figura, mede 120°. teriais e a importância do
envolvimento durante a
realização, para garanti-
rem um trabalho realmen-
te colaborativo em dupla.
DESENVOLVENDO
Propomos que a Ativi-
dade 1 aconteça com a
leitura coletiva do enun-
ciado. Recomende que
as duplas sigam o passo
a passo das ETAPAS 1 e
2 para as três situações
indicadas. É importante
orientá-los quanto à aten-
ção necessária para a rea-
lização dos experimentos,
para posterior solução dos
questionamentos dispos-
tos. Discuta as respostas
de maneira coletiva, dan-
do espaço para que os
estudantes comentem as
suas soluções. Eles devem
observar a condição de
existência de triângulos,
então, refletir e concluir
sobre ela é indispensável.
138
132
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
106 | MATEMÁTICA
144
As Atividades 2 e 3 serão
realizadas em seguida,
também com discussões
e reflexões sobre o que é
necessário ocorrer com as
medidas dos segmentos
para que seja possível for-
mar triângulos com eles.
Promova correção oral.
FINALIZANDO
Para encerrar, retome as
práticas desenvolvidas e
as conclusões quanto à
condição de existência de
um triângulo e também
sobre o uso de régua e
compasso para construir
triângulos. Incentive a
participação dos estudan-
Sim.
tes, sobretudo para indi-
carem possíveis dificulda-
des e dúvidas com vistas a
esclarecê-las.
Não.
Sim.
8 + 6 = 14 2+2=4 6 + 4 = 10
14 – 10 = 4 4–4=0 10 – 9 = 1
cadernodo
caderno doprofessor 139
professor 133
13
MATEMÁTICA | 145
Só é possível construir um triângulo quando as somas de dois de seus lados são maiores do
que a medida do terceiro lado.
Utilizou-se régua para marcar o lado maior na malha quadriculada. Com a abertura da medi-
da do lado amarelo, utilizou-se o compasso, com a ponta seca na extremidade esquerda do
segmento azul, para fazer a marcação vermelha. Com a ponta seca na outra extremidade e o
compasso com a abertura do segmento lilás, fez-se a marcação verde. Para finalizar, bastou
ligar a interseção entre essas marcações e cada extremidade do segmento maior, obtendo-se
o triângulo.
140
134
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
108 | MATEMÁTICA
146
T1 T3
Não é possível construir o T2. As medidas informadas não conseguem fechar o triângulo, por-
que a soma das medidas de dois de seus lados não é maior do que a medida do outro lado:
6 + 2 não é maior do que 10.
cadernodo
caderno doprofessor 141
professor 135
15
MATEMÁTICA | 147
INICIANDO
Professor, para esta aula,
será necessário dispor de
triângulos desenhados
em papel, canetinhas
para colorir, tesoura sem
ponta e cola. Desse modo,
é indispensável que o
material seja providen-
ciado com antecedência
para otimizar o tempo. É
interessante começar a
aula disponibilizando um
Essa prática mostrou que a soma dos três ângulos internos de um triângulo é igual a 180°. triângulo para cada estu-
dante, propondo a leitura
compartilhada das ativi-
dades.
DESENVOLVENDO
Após essa conversa ini-
cial, disponibilize tempo
para as duplas realizarem
a Atividade 1. Ela tem
caráter experimental, en-
tão, o encerramento pode
ser com discussão sobre o
momento prático e as con-
clusões alcançadas.
142
136
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
110 | MATEMÁTICA
148
Um triângulo equilátero tem os três lados e os três ângulos congruentes. Como a soma dos ângulos
Em um triângulo retângulo, um dos seus ângulos medem 90°. E como um dos ângulos
desconhecidos supera o outro em 20°, pode-se dizer que:
Logo, os ângulos medem: 90°, 55° e 35°.
Considerando que a soma dos ângulos internos de um triângulo mede 180 graus e que o ângulo
formado no ponto A, interno ao triângulo vale:
180-105=75° e que os outros dois ângulos são valores desconhecidos, representados por 3x e 4h,
podemos concluir que:
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Olá, Professor!
Nesta Sequência de Atividades, falamos diretamente com você, que está aí, na sala de aula, no convívio direto com os
estudantes, os quais terão oportunidade, neste momento, de se envolver com atividades que possibilitam a retomada de
conceitos, propriedades e procedimentos essenciais para o desenvolvimento de seus conhecimentos e capacidades em ma-
temática.
A Sequência de Atividades deve ser desenvolvida favorecendo a interação, o compartilhamento de conhecimentos e a
colaboração. Além disso, as socializações das atividades, por parte dos estudantes, são percebidas aqui como
oportunidades de desenvolver habilidades e competências que dizem respeito à cooperação, à empatia, à argumentação e
à comunicação, entre outras.
Vale ressaltar que os estudantes devem chegar ao inal da Sequência de Atividades sendo capazes de reconhecer as
proporcionalidades direta e inversa na relação entre duas grandezas, representar a relação de proporcionalidade entre
duas grandezas por uma relação algébrica, resolver problemas que envolvam relações de proporcionalidade com ou sem a
aplicação da regra de três e elaborar problemas que envolvam o conceito de proporcionalidade entre duas grandezas.
A escolha da habilidade foi feita por meio de análises realizadas dos resultados das avaliações ADE (Avaliação Diagnóstica de
Entrada/2019) e SARESP ( Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), que revelaram fragilida-
des dos estudantes com relação à habilidade (EF07MA17 – Currículo Paulista) - Resolver e elaborar situações-
problema que envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa entre duas grandezas,
utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.
Desejamos a você e aos nossos estudantes um ótimo trabalho!
AULAS 1 E 2 – RAZÃO:
SIGNIFICADO DE DIVISÃO
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organize a turma em
duplas, ou
individualmente com as
carteiras dispostas em U.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno de Atividades do
Estudante.
INICIANDO
Inicie uma conversa com
a turma apresentando o
objetivo principal das au-
las 1 e 2, ou seja, compre-
ender o conceito de razão
entre duas grandezas. Es-
tão previstas 9 atividades,
as quais poderão ser divi-
didas entre as duas aulas.
Pergunte para os estudan-
tes o que entendem por
grandeza e razão, assim
será possível levantar os
conhecimentos prévios
que os estudantes têm em
relação ao objeto de
conhecimento em pauta.
Anote as ideias que
surgirem na lousa/quadro
ou no papel pardo e as
deixe expostas na sala,
com a intenção de
retomá-las no final das
aulas.
DESENVOLVENDO
Entregue, nesta primei-
ra aula do processo de
recuperação de apren-
dizagens, o Caderno de
Atividades do Estudante.
Solicite que, em duplas, Observe as discussões das duplas e, se necessário, oriente-as sobre possíveis
analisem e realizem as dúvidas que surgirem. Pergunte: “Como vocês estão resolvendo?”, “Por que dessa
atividades das forma?”, “O que vocês acham se...” e outras. Desafie a turma a levantar hipóteses
respectivas aulas. Circule para solucionar as situações propostas e a mostrar na lousa suas resoluções.
pela sala, enquanto os Formalize, a partir deste momento, o conceito de razão. Sugerimos que apresente
estudantes discutem e na sala de vídeo, ou que os estudantes acessem pelo celular, o vídeo: Matemática
resolvem as atividades. na vida – razão e proporção: conceito no dia a dia Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=Uj6UBoG2i8M. Acesso em: 30 set. 21.
cadernodo
caderno doprofessor 1513
professor 145
MATEMÁTICA | 113
57
se apropriado do conceito
de razão, ou estudantes
que queiram se aprofun-
A razão de motos em relação a carros é de (4 5), ou , ou seja, para cada 4 motos, tenho 5 dar nos estudos, propo-
carros.
nha que naveguem em
plataformas como Khan
Academy, Youcubed, IXL,
Olimpíada Brasileira de
Matemática da Escolas Pú-
blicas - OBMEP e outras.
CONVERSANDO
COM O
Determinar a razão entre o número de questões erradas e o número total de questões. PROFESSOR
12, ou ou , ou
0,33, ou 33%. , ou seja, a cada 3 arremessos certos, Daniel errou 2.
Sim. Comparando a razão entre o número de gols e o total de faltas cometidas no 1º jogo:
e 2º jogo: , conclui-se que são iguais.
4, ou seja, compreender
o conceito de proporção.
Estão previstas 9 ativida-
Possibilidade de resposta: des, as quais poderão ser
A pista de caminhada do parque próximo à casa de Mateus está dividida em 6 partes iguais. divididas entre as duas
Mateus conseguiu caminhar 3 dessas partes.
aulas. Pergunte para os
A razão entre as partes que Mateus conseguir caminhar, pelo total de partes divididas da pista, é:
3/6 = 1/2.
estudantes “O que signi-
a proporção: se as ra-
zões e são iguais, en-
tão, formam uma propor-
Resposta: espera-se que o estudante utilize a ideia da proporção: = ção. Podemos representar
18 x = 252 por = ou a÷b=c÷d
x=
x = 14 sabonetes (lemos: a está para b, as-
Cícero poderá comprar 14 sabonetes na próxima semana.
sim como c está para d).
Apresente os elementos
de uma proporção, ou
seja, se = ou a÷b=
Espera-se que o estudante aplique a a igualdade entre duas razões. c÷d, onde a e d são cha-
mados de extremos, e b
5760
12x = 5 760 x= x = 480
12 e c de meios (a÷b=c÷d).
Dos livros vendidos na semana do natal, 480 foram romances. Alternativa c.
Apresente a propriedade
fundamental da propor-
ção = a.d = b.c
(o produto dos extremos
-
Espera-se que o estudante aplique a definição de proporção, como a igualdade é igual ao produto dos
entre duas razões, ou seja, x/15 000=1/750, logo:
75x = 1 500 x= x = 20
O total de dentistas nessa região é de 200. Alternativa b.
Se multiplicarmos os
extremos, temos:
12 ∙10=120. Se multipli-
carmos os meios, temos:
15 ∙ 8 = 120. Portanto, a
duas razões: oito está para seis, assim como quatro está para três. Explique que a propriedade fundamental
ideia de proporção está relacionada a: multiplicação, equivalência de fração, escala,
- da proporção é: O produto
dos extremos é igual ao
e um determinado espaço. Se conhecemos a densidade da região metropolitana de produto dos meios.
uma cidade e queremos estimar a população de um bairro, devemos multiplicar a
área do bairro pela densidade.
150
8156 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
62 | MATEMÁTICA
118
Resposta esperada: Em uma receita, os ingredientes são dados em colheres de sopa. Para saber a
quantidade de cada ingrediente em ml (mililitro), Maria utilizou a razão segundo a qual uma colher
de sopa equivale a 15 ml. A quantidade de leite, em ml, que Maria terá de utilizar para oito colheres
de sopa, como consta na receita, é de:
AULAS 5 E 6 – RECO-
NHECENDO PROPORCIO-
NALIDADES
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organize a turma em
duplas, ou
individualmente com as
carteiras dispostas em U.
MATERIAL NECESSÁRO
Caderno de Atividades do
Estudante.
INICIANDO
Inicie uma conversa com
a turma apresentando o
objetivo principal das au-
las 5 e 6, ou seja, compre-
ender o conceito de pro-
porcionalidades direta e Como a razão entre os primeiros, segundos, terceiros e quartos termos das sucessões de números é
inversa na relação entre , temos que as sucessões são diretamente proporcionais.
duas grandezas. Estão
previstas 7 atividades,
as quais poderão ser
divididas entre as duas
aulas. Pergunte para os
estudantes: “O que conhecimentos prévios que os estudantes têm em relação ao conteúdo matemático
entendem por em pauta. Anote as ideias que surgirem na lousa/quadro ou no papel pardo e as deixe
proporcionalidade?”,
DESENVOLVENDO
situações em que ela está -
presente?” e outras, assim licite que, em duplas, analisem e realizem as atividades do caderno das aulas 5 e
será possível levantar os 6. Circule pela sala enquanto os estudantes discutem e resolvem as atividades. Per-
gunte, sempre que julgar necessário e observando as discussões das duplas: “Como
pensaram para resolver o que é solicitado no problema?”, “Por que resolver dessa
cadernodo
caderno professor 157
doprofessor 1519
MATEMÁTICA | 119
63
de aprendizagem (aulas
5 e 6), a expectativa é de
que os estudantes sejam
capazes de: reconhecer
situações que envolvam
algum tipo de proporcio-
nalidade direta e inversa;
ter a capacidade de quan-
-
As grandezas expressas são: litros de sucos comprados e valor pago.
ou não proporcionalidade
direta entre elas; distin-
guirem as situações em
A razão de proporcionalidade entre os litros de suco e o valor pago são iguais, ou seja, . que as grandezas variam
de modo diretamente
proporcional daquelas em
Duas grandezas são proporcionais quando têm a mesma razão de proporcionalidade. que variam entre si de ma-
neira inversamente pro-
porcional; e resolverem
problemas envolvendo
duas ou mais grandezas,
direta ou inversamente
proporcionais.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, para a realiza-
ção das Atividades de 1
a 7, sugerimos que dis-
forma?”, “Existe uma única forma de resolver o problema?”. Incentive a turma a le- cuta com os estudantes a
vantar hipóteses para solucionar as situações propostas e a mostrar na lousa suas importância da noção de
resoluções. Formalize, a partir deste momento, o conceito de proporcionalidade razão para desenvolver a
direta e inversa entre duas grandezas e relacione as situações cotidianas em que é ideia de proporcionalida-
utilizada. de. A igualdade entre as
FINALIZANDO razões de duas grandezas
Finalize a aula construindo com toda a turma uma síntese do conteúdo matemático nos leva ao conceito de
proporção, ou de gran-
dezas proporcionais. Ex-
158
152
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
64 | MATEMÁTICA
120
A afirmação não é correta, pois o valor gasto em um shopping não é diretamente proporcional ao
tempo de permanência nele.
A afirmação é correta. O valor pago para abastecer o tanque de gasolina de um carro depende da
quantidade de litros abastecida, assim, as grandezas são diretamente proporcionais.
cadernodo
caderno professor 159
doprofessor 153
11
MATEMÁTICA | 121
65
existe uma relação direta entre o aumento da idade de uma criança com sua massa, portanto, não se
Alternativa b.
154
160 caderno
12 cadernodo
doprofessor
professor
66 | MATEMÁTICA
122
1 - Quando os valores de uma das variáveis aumentam ou diminuem, os valores da outra também
aumentam ou diminuem;
2 - Estas variações (aumentos ou diminuições) obedecem a uma proporção.
Na tabela 1: Quando os valores da variável “quantidade de pão” aumentam, os valores da variável
“preço” também aumentam → condição (1).
Os preços são proporcionais à quantidade de pão → condição (2) → razão 0,25 centavos.
Na tabela 2: Quando os valores da variável “tempo em horas” aumentam, os valores da variável
“preço” também aumentam → condição (1).
Os preços não são diretamente proporcionais ao tempo de permanência no estacionamento. Para
condição (2) não é satisfeita. Assim, a tabela 2 não apresenta uma situação de proporcionalidade.
Possibilidade de resposta:
Na prova de Matemática da turma do 8º ano, o valor das questões é igual. Marcos acertou oito
questões e recebeu 26 pontos na nota. Izabel fez 45,5 pontos. Qual o número de questões acertadas
por Izabel?
AULAS 7 E 8 – DESCO-
BRINDO A RELAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organize a turma em
duplas, ou
individualmente com as
carteiras dispostas em U.
MATERIAL NECESSÁRO
Caderno de Atividades do
Estudante.
INICIANDO
Inicie uma conversa com
a turma apresentando o
objetivo principal das
aulas 7 e 8, ou seja,
resolver problemas que
envolvam variação de
proporcionalidade direta
e inversa entre duas DESENVOLVENDO
grandezas, utilizando -
sentença algébrica para licite que, em duplas, analisem e realizem as atividades do caderno referentes
expressar a relação entre às aulas 7 e 8. Circule pela sala enquanto os estudantes discutem e resolvem as
elas. Estão previstas 5 atividades. Pergunte, sempre que julgar necessário e observando as discussões das
atividades que podem ser duplas: “Como pensaram para resolver o que é solicitado no problema?”, “Por que
divididas entre as duas resolver dessa forma?”, “Existe uma única forma de resolver o problema?”. Incentive
aulas. a turma a levantar hipóteses para solucionar os problemas propostos e a mostrar na
lousa suas
cadernodo
caderno professor 161
doprofessor 155
13
MATEMÁTICA | 123
67
resoluções. Analise com a turma as resoluções e esclareça possíveis dúvidas dos es-
tudantes, buscando um consenso sobre o resultado pretendido.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
ATIVIDADE 1
“X” e “P”. Faça-os perceber que o quociente de “P” por “X” é igual a 0,56, (para
156
162 caderno
14 cadernodo
doprofessor
professor
68 | MATEMÁTICA
124
Para percorrer uma distância de 114 km, são necessários 12 litros de gasolina. Para uma distância
de 36 km, são necessários 3 litros de gasolina.
d=
d= c xc.12 ou c =
12 ou
s =s =
8 x8.t ou t = .
t ou
t= t= horas.
marco 48 km t= t= 6 horas.
cadernodo
caderno doprofessor 163
professor 157
15
MATEMÁTICA | 125
69
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2
Espera-se que os estudantes, ao chegarem no final dessa Sequência de Atividades sejam capazes de resolver e elaborar
situações-problema que envolvam porcentagem.
HABILIDADE - (EF07MA02)1 – Resolver e elaborar situações-problema que envolvam porcentagem, como os que
lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto
de educação financeira, entre outros.
INICIANDO
Inicie essa aula apresen-
tando os objetivos de
aprendizagem “identifi-
car e relacionar as repre-
sentações fracionária,
decimal e percentual de
um número”, “compreen-
der a relação entre as re-
presentações fracionária,
decimal e percentual de
um número” e “resolver
situações-problema en-
volvendo as representa-
ções fracionária, decimal
e percentual de um nú-
mero” aos estudantes. Es-
tão previstas 6 atividades,
as quais poderão ser divi-
didas entre as duas aulas.
Sugerimos que pergunte
aos estudantes se já ouvi-
ram falar da palavra “por-
centagem”, se sim, ques-
tione em qual contexto.
Pergunte também o que
sabem sobre a relação en-
tre um número represen-
tado na forma percentual,
decimal e fracionária. Ano-
te as ideias que surgirem
na lousa/quadro ou papel
kraft e deixe exposto na
sala, com a intenção de
retomá-las no final das
aulas.
DESENVOLVENDO
Entregue, nessa primeira
aula desse processo de
recuperação e aprofunda-
mento de aprendizagens,
o Caderno de Atividades
AULAS 1 E 2 - INVESTIGANDO: FRAÇÕES, DECIMAIS E PORCENTAGENS do Estudante. Sugerimos
que leiam no coletivo o
ORGANIZAÇÃO DA TURMA texto: Como são os do-
Organize, se possível, a turma em duplas, ou individualmente com as carteiras micílios dos brasileiros?
dispostas em U. Solicite que, em duplas,
MATERIAL NECESSÁRIO analisem e realizem as
Caderno de Atividades do Estudante. atividades das respectivas
aulas. Circule pela sala
enquanto os estudantes
164
4170 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
74 | MATEMÁTICA
128
discutem e resolvem as
atividades. Observe as
discussões das duplas, e,
se necessário, oriente-as
sobre possíveis dúvidas
que surgirem. Pergunte:
-
Uma possível resposta: A quer dizer Instituto de e Estatística, entida-
de considerada como a principal fornecedora de dados oficiais do nosso país.
Promova, inicialmente,
uma conversa sobre as
possíveis respostas das elétrica; bens nos domicílios (quantas moradias possuem geladeira, máquina de lavar roupas, mo-
pdebusca/producoes_
pde/2016/2016_pdp_
mat_uel_kathiabortolas-
Uma possível resposta: siduda.pdf).
= 0,84 = 0,98 = 0,66 Dentre todas as frações,
existe um tipo especial
Explicação: realizei a divisão de 14 por 100; de 84 por 100; de 98 por 100; de 66 por 100. cujo denominador é uma
Explicação: realizei a divisão de 14 por 100; de 84 por 100; de 98 por 100; de 66 por 100.
potência de 10. Este tipo é
denominado fração deci-
1% 0,01
10%
Toda fração decimal pode
ser representada por um
0,25 número decimal, isto é,
25%
um número que tem uma
0,75
parte inteira e uma parte
decimal, separadas por
uma vírgula.
100%
2,5
escrita na forma mais
O 2 representa a parte
inteira e 17 representa a
Espera-se que o estudante compreenda a relação entre a representação fracionária e
parte decimal.
decimal, ou seja, relacionar: (representação fracionária), 30% (representação per-
Assim, subentende que
centual) e 0,3 (representação decimal). Alternativa d. a fração pode ser
decomposta na seguinte
forma:
.
A fração pode ser
CONVERSANDO
COM O escrita na forma 0,3,
PROFESSOR onde 0 é a parte inteira e
ATIVIDADES 1 A 6 3 é a parte decimal.
Professor, sugerimos que retome com os estudantes alguns conceitos matemáticos: Aqui observamos que este
1 - Conceito de Fração e de Números Decimais (Fonte: DUDA, K. A Relação entre Fra- número decimal é menor
ções, Números Decimais e Porcentagens utilizando a Cesta Básica. Caderno PDE, do que 1 porque o nume-
2016. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/ rador é menor do que o
166
6172 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
76 | MATEMÁTICA
130
denominador da fração.
2 - Conceito de
Porcentagem:
Comente com os estudan-
tes que ao abrir um jornal,
ligar uma televisão, olhar
vitrines, é comum depa- Espera-se que o estudante utilize frações equivalentes, ou seja,
rarmos com expressões do 35% s
- Alternativa c.
é um modo de comparar
números usando a pro-
porção direta, onde uma Espera-se que o estudante reconheça que as frações têm a mesma repre-
sentação decimal, isto é, há equivalência entre essas representações numé-
das razões da proporção é ricas. Alternativa b.
uma fração cujo denomi-
razão na qual
chama-se
porcentagem.
Espera-se que o estudante represente na forma decimal uma fração de denomina-
dor igual a 100, ou seja, (fração) <=> 0,35 (decimal). Alternativa b.
sala de estudantes, pode-
-se comparar o número de
meninas com o número
total de alunos da sala,
usando para isto uma fra-
seriam meninas.
-
cadernodo
caderno professor 173
doprofessor 1677
MATEMÁTICA | 131
77
DESENVOLVIMENTO
têm em mãos o
Caderno de Atividades
do Estudante. Peça para
que eles se organizem
em duplas produtivas e
que analisem e resolvam
a atividade referente às
Aulas 3 e 4 do Caderno
de Atividades do
Estudante. Explique que
cada dupla deverá
obter o máximo de
resoluções possíveis do
problema proposto na
atividade e, cada uma
delas, deverá registrá-las
individualmente em uma
folha de papel sulfite. Dê
um tempo para os
estudantes resolverem a
atividade e solicite que
cada dupla fixe suas
resoluções em um painel/
lousa. Promova uma
reflexão sobre as formas
apresentadas de
resolução, esclarecendo
dúvidas que possivelmen-
te possam surgir. Ressalte
que não existe uma forma
mais fácil ou difícil para a
A resposta esperada para esse problema encontra-se na página seguinte. Alternativa c. resolução do problema e,
sim, uma maneira de en-
tender a situação e desen-
volver um método
próprio de solução.
FINALIZANDO
Pedir que os estudantes
relatem como foi “pensar”
em diferentes estratégias
AULAS 3 e 4 - POSSIBILIDADES DE RESOLUÇÃO DE UMA SITUAÇÃO-PROBLEMA para resolver um proble-
ORGANIZAÇÃO DA TURMA ma e obter o mesmo re-
sultado. Nesse momento,
Organize, se possível, a turma em duplas. existe a possibilidade de
MATERIAL NECESSÁRIO observar se os objetivos
Caderno de Atividades do Estudante.
INICIANDO
Inicie uma conversa com a turma comentando que farão uma atividade que tem
como objetivo explorar algumas possibilidades de resolução de um mesmo
problema em relação ao objeto de conhecimento porcentagem.
174
168
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
da aula foi atingido, ou seja, resolver situações-problema em contextos diversos que envolvam o conceito e o
cálculo de porcentagem.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
AULAS 5 E 6 – PORCEN-
TAGEM E CÁLCULO MEN-
TAL
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organize, se possível, a
turma em duplas, ou
individualmente com as
carteiras dispostas em U.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno de Atividades do
Estudante.
INICIANDO
Inicie essa aula apresen- R$ 20,00 R$ 2,00
tando os objetivos de R$ 35,00 R$ 3,50
aprendizagem aos estu- R$ 57,20 R$ 5,72
dantes. Estão previstas
R$ 780,00 R$ 78,00
9 atividades, as quais
R$ 957,00 R$ 95,70
poderão ser divididas
entre as duas aulas.
Pergunte para os
estudantes, por Espera-se que o estudante observe que 10% de um valor é um décimo do mesmo valor e que 1% é
um centésimo deste valor ou um décimo de 10% do valor.
exemplo, se existe
uma relação entre a
metade e 50%; ou três
quartos e 75%; ou um Espera-se que respondam que 11% de um valor é o mesmo que calcular (10% + 1%) deste valor e que
quarto e 25%. Assim, é 12% de um valor é o mesmo que calcular (10% + 1% + 1%) do valor.
possível levantar os
conhecimentos prévios
que os estudantes têm
em relação ao objeto de (12% = 10% + 1% + 1%) de 500 50 + 5 + 5 = R$ 60,00.
conhecimento em pauta.
Anote as ideias que
surgirem na lousa/quadro
ou papel kraft e deixe
exposto na sala, com a
intenção de retomá-las no
final das aulas.
DESENVOLVENDO
Verifique se os estudantes
têm em mãos o Caderno
de Atividades do Estudan-
te. Solicite a eles que se tes discutem e resolvem as atividades. Observe as discussões das duplas, e, se neces-
organizem em duplas sário, oriente-as sobre possíveis dúvidas que surgirem. Pergunte: “Como pensaram
produtivas e que em resolver o que é solicitado no problema?”, “Por que dessa forma?”, “Existe uma
analisem e resolvam as única forma de resolver o problema?”. Incentive os estudantes a levantarem hipóte-
atividades referentes às ses para solucionar as situações propostas e dê um tempo para que possam chegar a
Aulas 5 e 6 do Caderno um resultado. Solicite que os integrantes das duplas registrem na lousa as possíveis
de Atividades do soluções das atividades. Convide-os para uma plenária e analise os registros. Explore
Estudante. Circule pela todos os registros, ou seja, os “certos” e os “errados”. Parta dessa análise e esclareça
sala enquanto os estudan- as possíveis dúvidas dos estudantes, buscando um consenso sobre o resultado pre-
cadernodo
caderno doprofessor 177
professor 171
11
MATEMÁTICA | 133
79
300 300
16 16
61 61
Espera-se que os estudantes concluam que 50% é o mesmo que 0,5, que 25% é o mesmo que 0,25
e que 75% é o mesmo que 0,75.
tendido.
FINALIZANDO
Finalize as Aulas 5 e 6 construindo com toda a turma uma síntese do objeto de
conhecimento. Essa síntese pode ser registrada no quadro em forma de listas com
tópicos e subtópicos, esquemas ou mapas mentais. Retome as ideias que os
estudantes levantaram no início das aulas, que estão registradas na lousa/quadro
ou papel kraft, e compare-as com a síntese final. No final deste percurso de
aprendizagem (Aulas 5 e 6), a expectativa é de que os estudantes saibam praticar
os três objetivos de aprendizagem propostos para as aulas.
178
172
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
80 | MATEMÁTICA
134
25% 0,25
100% 1,0
Espera-se que o estudante utilize o cálculo mental. Para determinar 30% (10% + 10% + 10%) de R$
1 800,00 (TV LED 50”), pode-se calcular 180 + 180 + 180, assim, o desconto será de R$ 540,00; 40%
de R$ 2 600,00 (NOTEBOOK), pode-se calcular 260 + 260 + 260 + 260, assim, o desconto será de R$
1 040,00 e 25% de R$ 3 000,00 (LAVADORA DE ROUPAS), .pode-se calcular, mentalmente, 1/4 de 3
000 ou 3 000 dividido por 4, assim, o desconto é de R$ 750,00.
cadernodo
caderno professor 179
doprofessor 173
13
MATEMÁTICA | 135
81
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Atividade 7
Professor, destacamos que
a leitura e a interpretação
seu preço total é 2 x 140 = 280. do problema apresentado
-
cada, o que requer maior
atenção do estudante no
momento de “encontrar”
uma solução. Assim, su-
gerimos que leia coletiva-
Espera-se que o aluno calcule 25% de 40 pessoas, obtendo 10 como resposta, ou seja, mente o problema. Nesse
a alternativa A. caso, é preciso que o estu-
dante esteja atento para o
fato de que o percentual
de 25% das pessoas que
vieram a falecer deve ser
calculado sobre as 40 pes-
soas doentes e não sobre
o total de 100 pessoas.
Espera-se que o estudante tenha a compreensão de que o que está sendo pedido não
é a porcentagem indicada no enunciado, mas, sim, sua complementar, ou seja, 75% de
400 = 300 alunos da escola que têm 10 ou mais anos de idade. Alternativa b. CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Atividade 8
Professor, pesquisas in-
dicam que é importante
propor o cálculo de por-
Espera-se que o aluno calcule 50% de 180 ou efetue a divisão de 180 por 2, conside- centagens de diferentes
rando que 50% equivale à metade, e obtendo, assim, 90 vagas, alternativa A. formas, incluindo propos-
tas de cálculo da porcenta-
gem complementar a um
valor dado, uma vez que
esse conhecimento é um
dos de maior aplicação
em situações cotidianas
da maioria das pessoas.
180
174
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
82 | MATEMÁTICA
136
AULAS 7 E 8 - EDUCAÇÃO
FINANCEIRA: ACRÉSCI-
MOS E DECRÉSCIMOS
SIMPLES
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organize, se possível, a
turma em duplas ou,
individualmente, com as
carteiras dispostas em U.
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno de Atividades do
Estudante.
INICIANDO
Inicie uma conversa com
a turma comentando que
é comum encontrarmos
shoppings e
supermercados que
realizam promoções e
indicam os descontos em
forma de porcentagem/
percentagem. Retome
sobre o significado do
símbolo % (que quer
dizer por cento). Lance
perguntas, como: “O que
significa dizer que 100%
dos estudantes compare-
ceram à aula hoje?”, “Em
um dia muito chuvoso, a
frequência dos estudan-
tes da nossa escola foi de
50%. O que entendem
por essa afirmação?”, en-
tre outras. Espera-se que
eles comentem que 100%
corresponde ao todo, ou
seja, todos os estudantes
compareceram à escola e
que 50% corresponde à
metade. Problematize
algumas situações na lou- pagarei pelo aparelho celular? Espera-se que os estudantes comentem que 100%
sa. Aqui, sugerimos: Pre- corresponde ao todo e 10% à décima parte do todo. Assim, 10% de 1 400 corres-
tendo comprar um smar- ponde a 140 reais. Portanto, pagarei (1 400 – 140 = 1 260 reais). (b) E se fosse 50%
tphone no valor de 1 400 de desconto? Quanto pagarei pelo celular?Espera-se que os estudantes respondam
reais. A loja oferece 10% que pagariam a metade do valor, correspondente a 700 reais. Anote as ideias que
de desconto na compra à surgirem na lousa/quadro ou papel kraft e deixe exposto na sala, com a intenção de
vista. (a) Qual o valor que retomá-las no final das aulas.
DESENVOLVENDO
Verifique se os estudantes têm em mãos o Caderno de Atividades do Estudante. So-
cadernodo
caderno doprofessor 181
professor 175
15
MATEMÁTICA | 137
83
Dando continuidade à
correção, solicite que
planilha eletrônica, algumas duplas registrem
na lousa as resoluções das
demais atividades.
Analise com a turma as
resoluções e esclareça
Salário bruto: R$ 2 100,00 (05 de novembro/2020). possíveis dúvidas dos
Desconto de 11% INSS e 1% Plano de Saúde = 12% (R$ 252,00). estudantes, buscando um
Salário líquido: R$ 1 848,00. consenso sobre o
Despesas Vencimento mês novembro Valor em reais
resultado pretendido.
FINALIZANDO
Luz 05 57,50
Finalize a aula
Água 15 61,90 construindo com toda a
turma uma síntese do
Telefone fixo 07 55,00
objeto de conhecimento
Aluguel 10 450,00 estudado nas Aulas 7 e 8.
Essa síntese pode ser
Alimentação 390,00
registrada no quadro em
Lazer 150,00 forma de listas com
Prestação: moto 15 92,60
tópicos e subtópicos,
esquemas ou mapas
Combustível: moto 45,00 mentais. Retome as ideias
Assinatura revista: moto 18,00
que os estudantes
levantaram no início das
Cartão de crédito 15 720,00 aulas, que estão
Total 2 040,00
registradas na lousa/
quadro ou papel kraft, e
Resposta: Não. Com o salário líquido de Jota não é possível pagar todas as contas de novembro. compare-as com a síntese
final.
Resposta: Tendo em vista que o salário líquido de Jota é menor do que suas despesas em novembro,
seria necessário reduzir alguns de seus gastos ou pagar algumas das contas com juros no mês de
dezembro ao receber seu salário reajustado.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Uma possível resposta: Atividade 5
O celular antes do reajuste era a 100%. Após do reajuste de 6%, o preço passou a ser 100% + 6% = Professor, sugerimos que
106%. Nomeando o preço do celular antes do reajuste de x, temos: explique para os estu-
dantes que um regime
. Portanto, o valor do celular antes do reajuste era de R$ 1 500,00.
de capitalização simples
é aquele no qual os juros
são calculados sempre so-
bre o capital inicial e não
incidem sobre os novos
capitais gerados a cada
Espera-se que o estudante aplique o conceito de porcentagem duas vezes, na bus- período.
ca de solução para o problema. 1º) Preço da máquina no Dia dos Pais: 400 – 5% de
400 = 400 – 20 = 380 reais. 2º) Depois do aumento: 380 + 10% de 380 = 380 +
38 = 418 reais, alternativa C.
Espera-se que o estudante analise que, para resolver o problema, não é necessá-
rio conhecer ou aplicar fórmulas. Assim, poderá chamar de x a quantia paga por
Gabriel a Jorge, terá: x = 1200 + 6(2% de 1 200) x = 1 200 + 6(1 200.2)/100
= 1 200 + 6.24 = 1 200 + 144 = 1 344 reais, alternativa A.
Resposta pessoal.
Espera-se que o estudante recorra aos conhecimentos adquiridos até o momento, e elabore um pro-
blema envolvendo o conceito de porcentagem associando a acréscimos ou decréscimos simples em
situações do cotidiano.
8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
(EF07MA02) Resolver e elaborar situações-problema que en- Algumas atividades dessa habilidade
volvam porcentagem, como os que lidam com acréscimos e encontram-se no Caderno do 8° ano:
Cálculo de porcentagens e de acrés-
2 decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo V.1, na Situação de Aprendizagem 3
cimos e decréscimos simples.
mental e calculadora no contexto de educação financeira, entre (versão 2021)
outros. “A PORCENTAGEM NO COTIDIANO”
Olá, professor, vale ressaltar que os estudantes devem chegar ao final dessa Sequência de Atividades sendo capazes de
reconhecer e aplicar conceitos, propriedades e procedimentos em situações que envolvam as operações da potenciação e da
radiciação e a relação existente entre elas.
As escolhas das habilidades foram feitas por meio das análises realizadas dos resultados de avaliações internas e externas
(diagnóstico de entrada e SARESP), que revelaram fragilidades dos estudantes, com relação à habilidade: (EF08MA02) Re-
solver e elaborar situações-problema usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz como
potência de expoente fracionário.
Sabemos que as atividades por si só não ensinam. Por isso, professor, a sua atuação é tão importante em cada uma das situações pro-
postas aqui, cujo objetivo é recuperar as aprendizagens e desenvolver as habilidades esperadas para o 8º ano do Ensino Fundamental.
Para isso, esse caderno deverá servir como mais uma ferramenta que o auxiliará no processo de ensino, sendo necessário, portanto, que
você considere, em seu replanejamento, outras possibilidades de discussão e recursos, para além daqueles sugeridos nessa Sequência
de Atividades. Para ajudá-lo nessa ação, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo fornecerá, por meio do Centro de Mídias,
formação continuada quinzenal acerca das Sequências de Atividades, nos momentos das Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPCs).
Desejamos a você e a nossos estudantes um ótimo trabalho!
cadernodo
caderno professor 189
doprofessor 1833
MATEMÁTICA | 141
87
os estudantes apresenta-
-
ram para obter os resul-
Professor, o estudante, neste quesito, apresentará a estratégia que ele utilizou para chegar ao resulta-
tados e argumentar sobre do. Ele pode, por exemplo, dizer que multiplicou o número de portas pelo número de divisórias e
suas ideias. Além disso, pela quantidade de peças que Paula colocou em cada uma dessas divisórias, ou seja, 6 ∙ 6 ∙ 6 = 216.
poderão perceber que a
mesma situação pode ser
resolvida de modos dis-
tintos. Após esse primeiro
momento, converse com 63 = 6 ∙ 6 ∙ 6 = 216.
os estudantes sobre o
conceito de notação cien-
transição dos conteúdos, é
interessante começar com
um bate-papo perguntan-
do aos estudantes exem-
plos de números muito
grandes e muito peque-
nos que eles conhecem,
onde eles estão presen-
tes e o que representam
10∙10∙10∙10∙10=100 000 1
-
cê-los, ajude-os partindo 10∙10∙10∙10=10 000
de uma situação mais pró-
xima da realidade deles. 10∙10∙10=1 000
representar um número 10
-
ca. Esse é um ótimo mo-
mento para explicar com
e elementos constituin-
-
cadernodo
caderno doprofessor 1915
professor 185
ros dos resultados e na relação com os números dos expoentes. Você pode também
convidar os estudantes para realizar, na lousa, as Atividades 4 e 5. Após isso, promova
um momento interativo de socialização das situações-problema que os estudantes
pensaram na Atividade 6. Essa é uma ótima etapa da aula para que eles sejam prota-
gonistas na construção de situações que envolvam os conceitos aprendidos.
192
186
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor, durante a discussão das respostas das Atividades 1 a 5, sugerimos que sejam debatidas todas as estraté-
gias usadas pelos estudantes, enfatizando o fato de que todas que chegaram ao resultado são válidas. Atente para
aqueles que não conseguiram ou que tiveram dificuldades para encontrar a solução. É possível que algum(ns) te-
nha(m) conseguido desenvolver apenas parte da atividade. Considere esses raciocínios parciais e use esse momen-
to da aula para explicar o que faltou ou se houve algum equívoco. Já na discussão das respostas da Atividade 3, é
importante enfatizar a relação existente entre a quantidade de zeros e os números dos expoentes nas potências
cuja base é 10. Você pode também, professor, escrever outros exemplos na lousa utilizando números multiplicados
por potências de base 10 (ex.: 123 x 104) e mostrar como eles podem ser reescritos, usando a relação que existe
entre o expoente da potência e a migração da vírgula no número que está multiplicando. Conduza esse debate
partindo das respostas dos estudantes para que eles próprios reconheçam que chegaram a essa conclusão. O en-
tendimento dessa relação é importante para que o estudante compreenda melhor como representar um número
em notação científica. A partir daí, explique o que é notação científica, sua importância e seus elementos: mantissa
ou coeficiente, algarismo significativo e ordem de grandeza. Esteja atento, professor, para o fato de que, a mantis-
sa, em notação científica, é obtida ao posicionar a vírgula à direita do primeiro algarismo significativo, ou seja, um
número entre 1 e 9. Por exemplo, o número 387575, ao ser escrito em notação científica, torna-se 3,87575 x 105,
pois o 3 é o primeiro algarismo significativo.
FINALIZANDO
Finalize a aula retomando com a turma os conceitos estudados nas Aulas 1 e 2. Peça para que os estudantes sociali-
zem o que aprenderam e apresentem possíveis dúvidas. Use a lousa para realizar mais alguns exemplos de repre-
sentação de um número em notação científica. Se possível, juntamente com o professor de Ciências, converse com
os estudantes, em um outro momento, como a notação científica está muito presente nessa área. Vocês podem
pensar em uma atividade prática, por exemplo, com o uso de uma balança digital para medir uma massa muito
pequena, muito comum em experimentos químicos. Esse pode ser um momento interessante para relacionar a
Matemática com outras áreas.
cadernodo
caderno doprofessor 1937
professor 187
MATEMÁTICA | 143
89
Alternativa c.
Uma possível resposta: João e Manuel estavam estudando geografia e encontraram que a
distância entre a Terra e o Sol é de 149 600 000 km e depois em outra pesquisa acharam que a
distância era de 1 496 ∙ 105. Como João e Manuel podem explicar esses dois valores?
188
8194 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
90 | MATEMÁTICA
144
AULAS 3 E 4 – CONHE-
CENDO AS PROPRIEDA-
DES DA POTENCIAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes com carteiras
organizadas em formato
MATERIAL NECESSÁRIO
do
INICIANDO
Para dar continuidade ao
estudo da potenciação,
sugerimos que sejam re-
lembrados alguns aspec-
tos estudados na aula an-
potenciação utilizando as 2 2
propriedades operatórias
e representar uma raiz
como potência de expo-
ente fracionário ou
vice-versa e utilizá-la em
situ
modo a apresentar tais
partindo do que os eles cada propriedade. Faça, na lousa, a representação dos exemplos apresentados
estudantes já aprenderam. no texto e outros para que os estudantes assimilem as propriedades das potências.
DESENVOLVENDO Após essa leitura, peça que os estudantes realizem a Atividade 1. Depois de
Após essa conversa ini- realizarem a Atividade 1, leiam e discutam o texto introdutório da Atividade 2. Após
cial, entregue para os es- essa discussão, os estudantes já podem realizar as Atividades 2 e 3.
tudantes o
e analise com
cadernodo
caderno professor 195
doprofessor 1899
MATEMÁTICA | 145
91
e, se necessário, faça uma pausa para explicar algum item à turma. Após eles con-
cluírem, peça para que os estudantes socializem as respostas. Você pode,
professor, convidar algum estudante para escrever a resposta na lousa e dialogar
com a turma sobre as ideias utilizadas. A Atividade 2 aborda a representação de raízes no
formato de potência com expoentes fracionários. Esse é um ótimo momento para
enfatizar a relação que existe entre a potenciação e a radiciação. Observe que, em alguns
itens das atividades, os estudantes podem apresentar diferentes maneiras de representar
uma raiz com expoente fracionário e de usar as propriedades da potenciação. Aproveite
196
190
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
92 | MATEMÁTICA
146
FINALIZANDO
É importante que, ao fi-
nal da aula, as proprie-
dades da potenciação
sejam retomadas com os
estudantes. A Atividade 1
pode ser muito útil nesse
momento para enfatizar
as características de cada
propriedade. Solucione
possíveis dúvidas que os
estudantes apresentarem
e realize alguns outros
exemplos na lousa usando
as propriedades. Enfatize
que elas podem ser muito
úteis na simplificação de
cálculos que envolvem a
potenciação. Sugerimos
que os estudantes usem
essa Atividade como um
fichamento dessas pro-
priedades para futuras
consultas.
cadernodo
caderno professor 197
doprofessor 191
11
MATEMÁTICA | 147
93
atividades propostas.
DESENVOLVENDO
propriedades da
propriedades da
55 2
9 2
200
194
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
96 | MATEMÁTICA
150
AULAS 7 E 8 – POTEN-
CIAÇÃO E RADICIAÇÃO:
QUAL A RELAÇÃO ENTRE
ELAS? Professor, espera-se que o estudante escreva que a potenciação é uma operação que sintetiza a mul-
tiplicação de mesmos fatores. Além disso, ele pode citar que a potenciação diminui os cálculos e
ORGANIZAÇÃO DA TURMA auxilia na representação de números em notação científica. Sobre a radiciação, ele pode afirmar que
Estudantes com carteiras se trata de uma operação que permite o cálculo de raízes. Ele pode citar que a radiciação é o inverso
organizadas em grupos da potenciação e que as raízes podem ser representadas como potências com expoentes fracionários.
com, no máximo, quatro
componentes.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante,
tesoura sem ponta,
cartolina ou papelão,
canetas hidrocor, régua e
um jogo de dominó
tradicional.
INICIANDO
Inicie com uma conversa,
perguntando para os
estudantes o que eles
aprenderam na aula
anterior sobre a relação
entre a potenciação e a
radiciação. Diga que nas
Aulas 7 e 8 eles
aprenderão mais sobre
essa relação com uma
atividade prática e dinâ-
mica: “dominó radical da
potenciação”. Pergunte se
eles conhecem o jogo de
dominó tradicional, como
funciona, suas regras e
objetivo. Se possível,
mostre para os estudantes
um jogo de dominó
tradicional, o formato das
peças e os números nelas
representados. Diga que
eles confeccionarão um
dominó com um formato
diferente, no lugar dos DESENVOLVENDO
números inteiros, serão Para a realização dessa atividade, entregue o Caderno do Estudante aos estudantes
potências e raízes. e leia o comando da Atividade 1 para a confecção das peças “dominó radical da
potenciação”. Além disso, enfatize que os números representados nas peças do
dominó que eles construirão estão no formato de potências e raízes, inclusive, com
raízes como potência de expoente fracionário. Dê prosseguimento à leitura da
Atividade 1 e mostre para os estudantes que eles deverão usar o espaço reservado
no Caderno do Estudante para escrever os cálculos realizados durante o jogo.
cadernodo
caderno doprofessor 201
professor 195
15
MATEMÁTICA | 151
97
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Leia e instrua os estudantes sobre o passo a passo para a produção das peças do jogo “dominó radical da potencia-
ção”. Entregue os materiais listados a cada grupo e auxilie-os durante a execução.
- Com o auxílio de uma régua, marque na cartolina (ou algum outro material resistente), em formato retangular, as
28 peças com tamanho de 6 cm de comprimento por 3 cm de largura.
- Divida cada peça pela metade, indicando com uma reta de 3 cm.
- Com as canetas hidrocor, escreva as potências e raízes, como mostradas anteriormente.
- Incentive-os a serem criativos, colorindo as peças do jeito deles. Você também pode disponibilizar lápis de cor
para que eles pintem as peças.
- Em seguida, recorte com o auxílio de uma tesoura sem ponta cada uma delas.
- Preparadas as peças, é o momento de conhecer as regras do jogo.
- Para iniciar, todas as peças devem estar com a numeração voltada para baixo, de modo que vocês não podem ver
o que está escrito nas peças.
- Um componente do grupo mistura todas as peças para que elas fiquem embaralhadas.
- Em seguida, cada estudante deve pegar 7 (sete) peças para jogar. Atenção: para os grupos com dois ou três estu-
dantes, as peças restantes devem permanecer na mesa com a face numerada voltada para baixo.
- Um estudante inicia o jogo (essa escolha pode ser realizada aleatoriamente: par ou ímpar; pedra, papel e tesou-
ra...) colocando uma de suas peças sobre a mesa.
- O jogo segue no sentido anti-horário.
- O próximo jogador deve encaixar uma das suas peças de modo que o resultado da potenciação e/ou radiação de
um dos lados dela combine com o resultado de um dos lados da peça que está na mesa.
- Agora, o próximo jogador escolhe sua peça de modo a encaixar uma de suas peças em mãos em uma das extre-
midades da pilha formada.
- O jogo continua com o próximo jogador e assim sucessivamente.
- Use o espaço localizado após as regras para realizar os cálculos.
- Nos casos de grupos com dois ou três componentes, se o jogador da vez não possuir uma peça que encaixe na
pilha, ele deve escolher uma das peças que está sobre a mesa e verificar se ela se associa à pilha. Caso não, ele
continua a escolher mais peças da mesa até encontrar uma que se encaixe.
- Nos casos de grupos com quatro componentes, se o jogador da vez não possuir uma peça que encaixe na pilha,
ele deve dizer “passo” e o próximo estudante joga.
- Vence o jogo o estudante que, primeiramente, eliminar todas as peças em mãos.
- Após esclarecidas as regras, realize uma rodada teste para que os estudantes visualizem a dinâmica do jogo.
- Autorize o início do jogo.
- Esteja atento! Caminhe pela sala para verificar se os estudantes estão realizando os cálculos corretamente.
- Oriente para que os componentes do grupo também atuem como juízes para que nenhum equívoco seja come-
tido durante o jogo.
cadernodo
caderno doprofessor 203
professor 197
17
204
198
18 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
98 | MATEMÁTICA
152
8 5
8 3
10 8
10 4
8 5
cadernodo
caderno doprofessor 205
professor 199
19
MATEMÁTICA | 153
99
6 7
4 3
5 7
8 7
3 3
10 4
4 3
6 6
4 4
7 3
3 5
6 6
8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
As escolhas das habilidades foram feitas por meio das análises realizadas dos resultados de avaliações internas e externas
(diagnóstico de entrada e SARESP), que revelaram fragilidades dos estudantes com relação às habilidades: (EF08MA15)
Construir, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de
90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares e (EF08MA16) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algo-
ritmo para a construção de um hexágono regular de qualquer área, a partir da medida do ângulo central e da utilização
de esquadros e compasso.
Sabemos que as atividades por si só não ensinam. Por isso, professor, a sua atuação é tão importante em cada uma das situações pro-
postas aqui, cujo objetivo é recuperar as aprendizagens e desenvolver as habilidades esperadas para o 8º ano do Ensino Fundamental.
Para isso, este caderno deverá servir como mais uma ferramenta que o auxiliará no processo de ensino, sendo necessário, portanto, que
você considere, em seu replanejamento, outras possibilidades de discussão e recursos, para além daquelas sugeridas nesta Sequência
de Atividades. Para ajudá-lo nessa ação, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo fornecerá, por meio do Centro de Mídias,
formação continuada quinzenal acerca das Sequências de Atividades, nos momentos das Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPCs).
Desejamos a você e a nossos estudantes um ótimo trabalho!
cadernodo
caderno doprofessor 2113
professor 205
MATEMÁTICA | 155
101
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas produtivas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante;
pincel atômico;
smartphones, tabletes ou
computadores com acesso
à internet ou livros
didáticos de matemática;
lápis de cor.
INICIANDO
Sugerimos que as aulas 1
e 2 desta Sequência de
Atividades sejam iniciadas
com uma conversa com os
Professor, espera-se que o estudante identifique em sua pesquisa que um polígono é uma figura estudantes indagando-os
geométrica plana fechada formada por segmentos de reta. Uma definição mais formal inclui o fato
desses segmentos de reta que delimitam a região poligonal serem consecutivos e não colineares. A
sobre objetos que eles
partir das respostas que os estudantes encontrarem em suas pesquisas, explique termos novos para observam no caminho de
eles ou que eles possivelmente não relembrem, como segmento de reta, figura plana, dimensão, casa até a escola que se
colinear etc. É possível também que surjam respostas com a raiz etimológica da palavra “polígono”, assemelhem ao formato
derivada do grego poly, que significa muitos, e gono, que significa ângulo. dos polígonos. Diversas
respostas podem surgir
a exemplo de
Professor, espera-se que o estudante reconheça que a região poligonal é aquela região fechada, deli-
pessoas, prédios, casas,
mitada por segmentos de reta do polígono. É a região interna de uma figura plana. veículos, lores, placas
de trânsito... Questione
sobre qual o formato
desses elementos que
eles veem durante a
Professor(a), neste item, esteja atento para as respostas dos estudantes. Esses termos e definições semana ao se deslocar à
podem ser novidade e se tornarem confusos para eles. Espera-se que eles investiguem e registrem sala de aula e como eles
neste espaço que os polígonos convexos são aqueles que, em sua região poligonal (região delimi- os representariam no for-
tada pelos segmentos de reta), quaisquer dois pontos que sejam escolhidos foram um segmento de mato de desenhos.
reta que está completamente dentro dessa região. Diferentemente dos polígonos convexos, por sua Convide um ou dois
vez, os polígonos não convexos (ou côncavos) são aqueles em que, ao menos, um segmento de reta
formado por dois pontos na região poligonal não está completamente dentro dessa região. estudantes para esboçar
na lousa com o auxílio de
um pincel atômico algo
que ele vê no trajeto casa-
escola. Propomos que
você, professor, use o(s)
desenho(s) de modo a
AULAS 1 E 2 – POLÍGONOS: O QUE SÃO E COMO IDENTIFICÁ-LOS? conduzir o diálogo com os
CONVERSANDO
estudantes com o intuito
COM O de discutir sobre a
PROFESSOR diversidade de formas
que existem no mundo à
À medida que os estudantes forem respondendo aos itens, faça pausas para que eles nossa volta, presentes em
socializem suas respostas. A partir do que eles pesquisaram, esclareça na lousa os nossas atividades do coti-
conceitos, propriedades e classificações referentes aos polígonos de modo a alcançar os diano e que muitas delas
objetivos propostos para a aula. se assemelham às figuras
geométricas que eles co-
nhecem. Além disso, po-
206
4212 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
102 | MATEMÁTICA
156
produtivas.
sor,
incentive os estudantes
de modo a informá-los
que
propriedades e classifica-
Informática com
computadores
estudantes pesquisarem
para a aula.
cadernodo
caderno professor 213
doprofessor 2075
MATEMÁTICA | 103
157
Triângulo 3
Quadrilátero 4 CONVERSANDO
COM O
Pentágono 5 PROFESSOR
Hexágono 6
Heptágono 7 Professor, sugerimos que
Octógono 8
utilize os desenhos que os
estudantes construírem no
Eneágono 9 item “d” da Atividade 1 para
Decágono 10 enfatizar a diferença entre
Dodecágono 12 polígonos convexos e não
Icoságono 20
convexos. Peça para que os
estudantes socializem seus
desenhos e compartilhem,
com suas próprias palavras, o
Professor, neste item, espera-se que o estudante, após realizar o item “e”, perceba que os polígonos que entenderam sobre essa
convexos possuem sempre o mesmo número de lados e de ângulos. classificação. A partir das
respostas, você pode explicar
com mais detalhes na lousa,
desenhando os exemplos
que os estudantes fizeram e
mais outros para identificar
Professor, neste item, espera-se que o estudante identifique que os polígonos regulares são aqueles cujos se um polígono é convexo ou
ângulos internos possuem a mesma medida, ou seja, são congruentes. Além disso, possuem os lados não. Propomos que seja
também com a mesma medida. Por outro lado, os polígonos não regulares não possuem os ângulos e- exemplificado aos
lados com as mesmas medidas. Esteja atento, professor, para respostas com o uso da palavra “igual”. É estudantes que para
preferível o uso da palavra congruente (esclareça seu significado para os estudantes) ou afirmar que os constatar se um polígono é
lados e ângulos possuem a mesma medida. convexo ou côncavo, seus
ângulos internos devem ser
observados. Se todos forem
menores que 180º, ele é
convexo. Se ocorrer o oposto,
isto é, ao menos um ângulo
interno do polígono for
maior que 180º, ele é
côncavo. Além disso, outra
forma de averiguar se um
polígono é convexo ou não
consiste na observação das
retas que contém os lados do
polígono. Se todas essas
retas não adentram à região
poligonal, ele é convexo.
FINALIZANDO Caso contrário, ou seja, se ao
menos uma reta que
Ao término da atividade, revise com os estudantes o que eles aprenderam sobre os contenha algum lado do
polígonos. Retome a conversa inicial, de modo a associar o que eles pesquisaram polígono adentrar a região
com os exemplos que eles trouxeram no começo da aula. Reforce que muitos objetos poligonal, ele é côncavo.
à nossa volta possuem formato semelhante aos que eles investigaram e desenharam
-
sobre as possibilidades que a internet trouxe para o aprendizado, desde que usada
-
214
208
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
104 | MATEMÁTICA
158
AULAS 3 E 4 – CLASSIFI-
CAÇÃO DOS TRIÂNGULOS
E QUADRILÁTEROS
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes com carteiras
organizadas em formato
de U ou em círculo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante.
INICIANDO
Para iniciar as aulas 3
e 4 desta Sequência de
Atividades, entregue o Resposta pessoal
Caderno do Estudante e
realize uma leitura
coletiva da Atividade 1.
Sugerimos, a partir de
então, que seja
promovido um
momento para que eles
explorem a escola,
de modo a observar
objetos com formatos
semelhantes às figuras
poligonais que eles
estão estudando. Espera-se que o estudante identifique que o triângulo ABC possui 3 ângulos internos e 3 ângulos
Instrua-os para que externos.
preencham no espaço
da atividade 1 o que se
pede sobre esses
polígonos. Durante esse
momento de
observação, é
interessante que você,
professor, esteja
próximo aos estudantes,
converse com eles e
incentive-os a
dialogarem entre eles
sobre os polígonos
encontrados. Propomos
que eles investiguem se Ao retornar para sala de aula, recomendamos que ocorra um momento de
alguns desses polígonos socialização com o objetivo de expor à turma o que encontraram. Esse é um
são mais comuns e se momento para incentivá-los a compartilhar o que eles associaram dos polígonos
aparecem com mais estudados com objetos do mundo real. Após esse momento inicial, conduza a
frequência. conversa de modo a apresentar para os estudantes os objetivos de aprendizagem e
que dois polígonos com características específicas serão abordados na aula: o
triângulo e o quadrilátero.
DESENVOLVENDO
Após esse momento inicial, sugerimos que os estudantes sejam orientados sobre
como realizar as atividades subsequentes. É possível que eles tenham observado nas
paredes ou no piso de algum espaço físico da escola formatos de quadriláteros. Asso-
cadernodo
caderno doprofessor 2157
professor 209
MATEMÁTICA | 159
105
Trapézio Losango
cadernodo
caderno professor 217
doprofessor 2119
MATEMÁTICA | 107
161
Retome, com uma breve
conversa, o que é um
ponto, uma reta, um
segmento de reta, uma
semirreta, um vértice e o
que é um ponto médio.
Aproveite essa conversa
inicial e diga que, nas aulas
5 e 6, dois novos conceitos
serão explanados e que são
muito importantes no
estudo dos polígonos:
mediatriz e bissetriz. Apre-
sente, neste momento, os
objetivos das aulas para os
estudantes: aplicar concei-
tos de ponto médio e
segmento na construção
da mediatriz, compreen-
dendo seu significado e
reconhecer que a bissetriz
de um ângulo é a semirreta
que o divide em dois ângu-
los de mesma medida.
Para isso, eles construirão
esses dois elementos
usando régua e compasso.
DESENVOLVENDO
Prossiga a aula mostrando
uma régua e um compasso
para os estudantes. Sugeri-
D
mos que os estudantes
sejam questionados se
eles conhecem esses mate-
riais e como usá-los. A
partir das respostas sociali-
Espera-se que o estudante, a partir do segmento de reta AB desenhado, coloque a ponta seca do
compasso no ponto A e construa um arco de circunferência maior do que a metade do tamanho
zadas, mostre como utilizar
de . Com a mesma abertura do compasso, ele deve colocar a ponta seca em B, de modo a
corretamente uma régua,
realizar o mesmo procedimento feito anteriormente. Nessa etapa, é esperado que o estudante suas graduações e ilustre
observe que os arcos construídos se intersectam em dois pontos. Por fim, ele deve marcá-los, como ela é muito usada no
com o auxílio da régua, e traçar uma reta que passe por eles. Esta reta é a mediatriz do segmento dia a dia para medir
comprimentos. O compas-
so, por sua vez, é usado
para desenhar círculos e
AULAS 5 E 6 – MEDIATRIZ E BISSETRIZ: COMO RECONHECÊ-LAS? circunferências.
ORGANIZAÇÃO DATURMA
Estudantes com carteiras organizadas em formato de U ou em círculo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante, régua, compasso.
INICIANDO
Para dar continuidade ao estudo dos polígonos, sugerimos que sejam relem-
brados alguns conceitos importantes.
218
212
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
108 | MATEMÁTICA
162
Oriente os estudantes
mostrando como usar
um compasso e como é
possível construir círculos
e circunferências com o
raio que se deseja. Basta
medir, com o auxílio da
régua, a distância entre a
ponta seca e a ponta com
o grafite. Essa distância
será o raio do círculo dese-
nhado. Em seguida, com
o auxílio da régua e com-
passo de madeira e de um Espera-se que o estudante, para construir a bissetriz do ângulo , coloque a ponta seca do
pincel atômico, propomos compasso no ponto O e desenhe um arco de circunferência que intersecte a semirreta ea
que você, professor, mos- semirreta . Em seguida, é esperado que o estudante coloque a ponta seca do compasso em B
tre passo a passo como e desenhe um arco de circunferência que tangencie a semirreta . Ele deve fazer o mesmo
construir a mediatriz de procedimento, com a mesma abertura no compasso, colocando, desta vez, a ponta seca do
um segmento de reta. compasso em A e desenhar um arco de circunferência que tangencie a semirreta .
Entregue o Caderno do Posteriormente, devem ser marcados os dois pontos de interseção entre os arcos e, com o auxílio
Estudante e peça que da régua, uma semirreta que passe por esses dois pontos até o ponto O deve ser traçada. Essa
eles acompanhem as eta- semirreta formada é a bissetriz do ângulo .
pas realizadas na lousa
para que realizem a ativi-
dade 1. Com o segmento
de reta AB desenhado,
coloque a ponta seca do
compasso no ponto A e A
FINALIZANDO
da aula, as características
e os conceitos de bissetriz
e mediatriz sejam retoma-
dos com os estudantes.
Peça para que eles expli-
quem com suas palavras
o que entenderam sobre
mediatriz e bissetriz. A ati-
vidade 3 pode ser muito
útil para enfatizar esses
elementos presentes nos
polígonos, visto que são
-
nem. Solucione possíveis
Espera-se que o estudante, nesta questão, a partir das medidas dadas, identifique que o dúvidas que os estudan-
triângulo ABC é equilátero, logo, cada um dos seus ângulos mede . O ângulo tes apresentem e realize
mede 30º. Uma vez que o triângulo é equilátero, o ângulo . O estudante deve alguns outros exemplos
perceber que o ângulo . Desse modo, = 30º. Como o segmento na lousa, caso seja ne-
de reta está dividindo o ângulo em dois ângulos com medidas iguais, ou cessário. Peça para que
seja, 30º, é uma das suas bissetrizes. os estudantes usem essa
-
mento desses conceitos
para futuras consultas.
equilátero e acutângulo.
escaleno e retângulo.
isósceles e obtusângulo.
as atividades, peça para que eles socializem as respostas, explicarem como pensaram
e as estratégias utilizadas, em especial, a atividade 3. Enfatize os procedimentos utili-
220
214
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
110 | MATEMÁTICA
164
AULAS 7 E 8 – CONS-
TRUINDO UM HEXÁGONO
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas produtivas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante,
transferidor, régua,
esquadro, lápis e
compasso.
INICIANDO
Professor, inicie a
aula com uma
conversa com os
estudantes sobre os
polígonos que foram vis-
tos nas aulas anteriores.
Relembre, junto com eles,
características das figuras
poligonais, nomenclatu-
ras, propriedades e afins,
inclusive a distinção entre
polígonos regulares e não
regulares. Essa classifica-
ção será importante para
o desenvolvimento da
atividade proposta. Enfa-
tize o fato de que muitos
elementos da natureza e
do mundo a nossa volta
possuem formatos seme-
lhantes a essas figuras.
Pergunte aos estudantes
se eles sabem ou já viram
o formato de um favo de
mel produzido nas col-
meias pelas abelhas. Mos-
tre, nesse momento, uma
imagem de abelhas pro-
duzindo um favo de mel.
Com o auxílio da imagem,
aponte que elas fabricam to hexagonal, pois os hexágonos se encaixam perfeitamente, sem sobrar espaços
o favo de mel com forma- entre eles, de modo que as abelhas economizam cera na fabricação do favo de mel.
Use esse momento inicial da aula para mostrar como a matemática está presente em
muitos aspectos ao nosso redor e que, nas aulas 7 e 8, o objetivo de aprendizagem é
organizar os procedimentos para a construção do hexágono, por meio de um fluxo-
grama e registro por escrito.
DESENVOLVENDO
Após esse momento inicial, sugerimos que mostre para os estudantes os instrumen-
tos que serão utilizados na aula: régua, compasso, esquadro e transferidor. Questio-
cadernodo
caderno doprofessor 221
professor 215
13
ne-os se eles conhecem esses materiais e como usá-los. A partir das respostas deles, conduza a conversa de modo
a mostrar as características desses instrumentos, o que eles podem medir, em que situações podemos usá-los etc.
Enfatize o fato de que tais instrumentos são muito úteis na prática profissional de arquitetos, engenheiros, arte-
sãos, artistas, pedreiros, dentre outras profissões que trabalham com medições de comprimentos e ângulos. Diga
aos estudantes que, nesta aula, eles construirão um hexágono regular utilizando esses instrumentos. Para
isso, peça a eles que se organizem em duplas produtivas. Entregue o Caderno do Estudante impresso para os
estudantes e explique com detalhes como eles construirão
o hexágono regular.
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Use o transferidor, compasso, régua e esquadro de madeira para realizar o passo a passo na lousa, conforme as
imagens a seguir.
B B B
B
60º A
A
60º A
AO
O O
O C
C C B
B B B C
B B B
B
60º A
60º 60º 60º A
60º60º A A A
A
60º O O 60º A
O O O O A
O
O
F F
F
F
C C
C C B B
B C B
C B C
B C B
B
D 60º A 60º
D 60º A 60º D A
D O A
O D 60º A O
D 60º A O 60º A
60º O A D
O D
O
O
E F
E F E F
E F
E F
E F E F
E F
Após ilustrar para os estudantes cada etapa, peça para que eles, reunidos em duplas, construam, cada um em seu
Caderno do Estudante impresso, um hexágono regular inscrito em uma circunferência, a partir do ângulo central.
Incentive-os para que eles se ajudem nas duplas. Além disso, é importante que você, professor, caminhe pela sala
para solucionar possíveis dúvidas em alguma das etapas ou no manuseio de algum dos instrumentos entregues
a eles. Ao término da construção do hexágono, peça que para eles observem e identifiquem características de um
hexágono regular, tais como: lados com mesma medida; o raio da circunferência circunscrita a ele possui o mesmo
tamanho do seu lado; ângulos com mesma medida; que pode ser dividido em seis triângulos equiláteros etc. Após
esse debate, oriente-os na realização das atividades 2 e 3.
222
216
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
FINALIZANDO
Para finalizar a aula, convide alguns estudantes para socializar os passos que eles preencheram na atividade 3.
Você pode, professor, construir um fluxograma na lousa e escrever os passos que alguns estudantes escreveram
nessa atividade. Esse é um ótimo momento para recapitular as etapas de construção de um hexágono regular
inscrito em uma circunferência, a partir do ângulo central. Pergunte aos estudantes o que eles aprenderam sobre o
uso dos instrumentos: régua, transferidor, compasso e esquadro. Questione se é possível desenhar outros polígo-
nos com esses materiais. Conclua retomando as características de um hexágono regular.
cadernodo
caderno doprofessor 223
professor 217
15
MATEMÁTICA | 165
111
C
B
D 60º 4 cm A
O
E F
218
224 caderno
16 cadernodo
doprofessor
professor
16 | MATEMÁTICA
112
D 60º 2,5 cm A
O
E F
SEQUÊNCIA DE OBJETO DE
HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES CONHECIMENTO
Olá, Professor!
Nessa Sequência de Atividades, falamos diretamente com você, que está aí na sala de aula, no convívio direto com os
estudantes. Esses terão oportunidade, nesse momento, de se envolverem com atividades que possibilitam a retomada de
conceitos, propriedades e procedimentos essenciais para o desenvolvimento de seus conhecimentos e capacidades em
Matemática.
A Sequência de Atividades deve ser desenvolvida de modo a favorecer a interação, o compartilhamento de
conhecimentos e a colaboração. Além disso, as socializações das atividades, por parte dos estudantes, são percebidas como
oportunidades de desenvolver habilidades e competências que dizem respeito à cooperação, à empatia, à argumentação e à
comunicação, entre outras.
Os estudantes deverão chegar ao final dessa Sequência de Atividades com habilidades desenvolvidas para resolverem e
elaborarem situações-problema envolvendo o significado dos números racionais. Esperamos, também, que apliquem esses
significados em diferentes contextos na Matemática, nas demais áreas do conhecimento e no cotidiano.
Habilidade: (EF06MA08) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas fracionária e
decimal, estabelecer relações entre essas representações, passando de uma representação para outra, e relacioná-los a
pontos na reta numérica
AULAS 1 E 2: REVISANDO
FRAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organize os estudantes
em formato de U ou em
círculo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante,
calculadora, régua,
tesoura e canetinhas para
colorir.
INICIANDO
Professor, para as
aulas 1 e 2 dessa
Sequência,
primeiramente conver-
se com os estudantes no
sentido de diagnosticar o
que eles reconhecem ou
lembram sobre os concei-
tos de fração.
Utilizando a lousa,
verifique se os
estudantes reconhecem o
numerador, o
denominador, parte,
todo e divisão de
frações. Você pode uti-
lizar uma maçã para mos-
trar ludicamente a ideia
de fração ou realizar uma
atividade lúdica com a cai-
xa de pizza. É interessante
encaminhar a discussão
no sentido de orientá-los
quanto à importância do
estudo dos números
racionais e as suas
diferentes
representações (fracioná-
ria ou decimal). Se achar
pertinente, revisite, estudantes poderão receber o Caderno do Estudante para realizarem a leitura coletiva
juntamente com os de alguns conceitos sobre fração, bem como resolverem as atividades propostas.
estudantes, utilizando
um diagrama, os DESENVOLVENDO
demais números que Para desenvolver a atividade lúdica com a caixa de pizza, forme sete grupos,
antecedem os números desenhe sete círculos na lousa, divididos em 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 partes iguais, dê
racionais (Naturais e In- uma embalagem de pizza para cada grupo e peça para que eles escolham um
teiros). Após essa círculo ou você, professor, pode fazer um sorteio. Em seguida, peça para eles
breve conversa de recortarem a embalagem de pizza de acordo com as partes do círculo que o grupo
introdução, os escolheu ou foi sorteado. Em cada parte cortada, peça para que eles anotem a
fração correspondente à fatia.
cadernododoprofessor
caderno 2313
225
professor
MATEMÁTICA | 121
63
O estudante deve pintar apenas duas partes do octógono. Se pintar quatro partes, provavelmente o
estudante ainda não desenvolveu o significado de parte/todo.
Resposta:
Essa resposta será pessoal, mas as respostas devem ser avaliadas como um possível diagnóstico da
aprendizagem sobre parte/todo. Complemente e retome qualquer conceito em que for observado
dificuldade na aprendizagem sobre o tema.
64 = 32 = 16 = 8 =
128 128 128 128
Para representar as cores usando frações, espera-se que o estudante conte os quadradinhos e represente as
quantidades tomadas, considerando a parte e o todo. Ao final, faça as simplificações e converse com eles sobre. É
importante o estudante perceber que a parte representada pelos quadradinhos brancos é a mesma representada
pelos quadradinhos verdes mais claros.
cadernododoprofessor
caderno 2335
227
professor
MATEMÁTICA | 123
65
0,2 0,4
0,5 2,5
0,3 2,25
0,25 1,6
Professor, espera-se que os estudantes representem as frações de todas as alternativas e, depois, verifiquem qual é a
resposta certa. Para isso, como na Atividade 4, os estudantes precisam entender o processo de fatoração de frações.
a) 2/6 = 1/3 b) 3/6 = 1/2 c) 4/6 = 2/3 d) 5/6
Alternativa c. É interessante o estudante perceber que não tem como simplificar a alternativa d. Discuta com eles essa
questão.
234
228
6 caderno
cadernododoprofessor
professor
66 | MATEMÁTICA
124
AULAS 3 E 4: APLICANDO
O SIGNIFICADO DE PAR-
TE/TODO DA FRAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Sugira que os estudantes
formem duplas e
organize as carteiras em
formato de "U" ou em
círculo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante e
calculadora.
INICIANDO
Estão programadas,
para essas duas aulas, a
resolução de dez
atividades. Elas são de
cunho exploratório, ou
seja, o objetivo é
primeiramente observar
as noções que o estudante
tem sobre o tema aplican- ÷ ==
÷
do o significado de parte/
todo da fração e você, ÷ =
÷ = ÷ =
÷ = ÷ =
professor, auxiliá-los,
propondo novas
÷ == ÷ = =÷ =
estratégias para superar ÷÷ ==
as dificuldades de
aprendizagem apresenta- ÷ =
÷ = =÷ =
das pelos estudantes.
Tenha uma breve
conversa, faça anotações Professor, converse
÷ = com os estudantes sobre o significado de “irredutível”. Eles
na lousa e observe o que podem apresentar dificuldades em relação à simplificação de frações.
o estudante lembra
sobre equivalência de
frações e razão. Após
essa breve conversa e
introdução, os estu-
dantes poderão receber
o Caderno do Estudante
e realizarem as
resoluções das atividades. DESENVOLVENDO
Mantenha a sala organizada, solicite aos estudantes que, em duplas, analisem e re-
solvam as atividades das respectivas aulas. Circule pela sala, enquanto eles discutem
e resolvem as atividades. Observe as discussões das duplas e, se necessário, oriente-
-as sobre possíveis dúvidas que surgirem. Pergunte: “como vocês estão resolvendo?”,
“por que dessa forma?”, “o que vocês acham se...” e outros questionamentos que
achar pertinente. É sempre bom desafiar a turma a investigar, levantar hipóteses e
trocar estratégias para solucionar as situações propostas.
cadernododoprofessor
caderno 2357
229
professor
MATEMÁTICA | 125
67
FINALIZANDO
Para finalizar a aula, verifique, com os estudantes, as resoluções das atividades. Iden-
tifique se houve dúvidas nas resoluções e as corrija, complementando com o que
você, professor, achar pertinente. Se possível, convide as duplas para apresentarem
suas respostas na lousa.
236
230
8 caderno
cadernododoprofessor
professor
68 | MATEMÁTICA
126
= = 200
= = 200
Professor, explore, juntamente com No item a, explore a ideia
seus estudantes, a ideia de que as re- de divisão do todo e, no
presentações fracionárias podem re- item b, = trabalhe
= 200 a
presentar grandezas. Nesse caso, 320 representação fracionária
estudantes é uma grandeza que será das partes
= dos =estudantes
400
dividida para cada parte do círculo. que pertencem a cada cor.
Amarela = 80
Cinza = 80
Laranja = 160
= = 300
= = 90
= = 500
= = 200
a = = 200 e = = 300
b = = 200 f = = 90
c = = 200 g = = 500
d = h
= 400 = = 200
cadernododoprofessor
caderno 2379
231
professor
MATEMÁTICA | 127
69
d= = 8 054,7 hab/km²
70 = = 50
Alternativa a. 1 kg → 1= = 0,25kg
238
232
10caderno
cadernododoprofessor
professor
70 | MATEMÁTICA
128
AULAS 5 E 6: REPRESEN-
TANDO OS NÚMEROS RA-
CIONAIS
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Sugira que os estudantes
formem duplas e organize
as carteiras em formato de
U ou em círculo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante,
régua e calculadora.
INICIANDO
Nessas duas aulas, serão
exploradas a comparação,
ordem e associação da
representação decimal
finita a frações. Sendo as-
sim, professor, tenha uma
conversa com os estudan-
tes sobre o que é um nú-
mero decimal finito e use
alguns exemplos de dízi-
mas periódicas simples 0,2 decimal finito 1,25 decimal finito
e composta. Aproveite os
conhecimentos já desen- 0,36 dízima periódica composta 0, 6 dízima periódica simples
volvidos pelos estudantes
sobre a representação
fracionária e decimal dos 0,3 dízima periódica simples 0, 27 dízima periódica composta
números racionais e faça
algumas comparações de
ordem crescente ou de-
crescente. A habilidade
desenvolvida não aborda
os números racionais ne-
gativos, apenas positivos.
Após fazer as exemplifica-
ções, os estudantes
poderão utilizar o
Caderno do Estudante e
resolver as questões.
DESENVOLVENDO
Mantenha a sala organizada e solicite aos estudantes que, em duplas, analisem
e resolvam as atividades das respectivas aulas. Circule pela sala enquanto eles
discutem e resolvem as atividades. Observe as discussões das duplas e, se
necessário, oriente-os sobre possíveis dúvidas que surgirem. Pergunte: “como
vocês estão resolvendo?”, “por que dessa forma?”, “o que vocês acham se...” e
outros questionamentos que achar pertinente. É sempre bom desafiar a turma a
investigar, levantar hipóteses e trocar estratégias para solucionar as situações
propostas.
cadernododoprofessor
caderno 239
233
professor 11
MATEMÁTICA | 129
71
=
=
=
=
== =
== =
=
= =
== = Resposta:
== ==
== == Professor, aproveite para revisar as representações
=
= =
= de décimo, centésimo e milésimo e trabalhar, tam-
== == bém, a determinação de uma fração geratriz de um
== == número decimal escrito em dízima periódica.
== ==
=
= =
=
== ==
== ==
== ==
=
= ==
== ==
== ==
== ==
=
= =
=
== ==
== ==
== ==
=
= =
=
== ==
== ==
== ==
=
= =
=
== ==
= =
= =
= =
= =
D B
D B E C
A D B C
B E A D
FINALIZANDO
Por fim, verifique as resoluções das atividades. Identifique se houve dúvidas nas re-
soluções e as corrija, complementando com o que você, professor, achar pertinente.
Se possível, convide as duplas para apresentarem suas respostas na lousa.
240
234
12 caderno
cadernododoprofessor
professor
72 | MATEMÁTICA
130
Professor, é necessário os estudantes perceberem que, para as frações com o mesmo denominador, basta
observar o numerador, do menor para o maior, para colocar na ordem crescente. Para as frações que
possuem denominadores diferentes, uma das formas para colocar na ordem crescente ou decrescente é
deixar as frações em um mesmo denominador. Explique aos estudantes o processo, lembrando que, para
reduzir as frações ao mesmo denominador, devemos encontrar as frações equivalentes a cada uma delas.
Mas, podemos ainda transformar as frações em números decimais. Para isso, dividimos o numerador pelo
denominador, veja:
7/2 = 3,5; 8/5 = 1,6; 5/2 = 2,5; 9/2 = 4,5. Logo, as frações em ordem crescente ficam assim
representadas: 8/5 , 5/2 , 7/2 , 9/2.
Resposta:
0,1; 0,25; 0,5; 0,8; 2,4; 2,53
Professor, observe quais caminhos os estudantes escolheram para ordenar os números decimais:
se foi utilizando uma régua, uma reta numérica etc.
Resposta: alternativa b.
Professor, observe qual estratégia o estudante utilizou. Espera-se que ele efetue a divisão e
encontre a razão.
DESENVOLVENDO
Converse com a turma e
verifique se os estudantes
possuem alguma dúvida
sobre os temas estudados
nas aulas anteriores. Solici-
te às duplas que analisem e
resolvam as atividades das
respectivas aulas. Circule
pela sala enquanto os estu-
dantes discutem e resolvem
as atividades. Observe as
discussões das duplas e, se
necessário, oriente-os sobre
as possíveis dúvidas que
surgirem. Pergunte: “como
vocês estão resolvendo?”,
“por que dessa forma?”, “o
que vocês acham se...” e ou-
tros questionamentos que
achar pertinente. É sempre
bom desafiar a turma a in-
vestigar, levantar hipóteses
e trocar estratégias para
solucionar as situações pro-
postas.
FINALIZANDO
Para finalizar a aula, verifi-
que as resoluções das ativi-
dades. Identifique se houve
dúvidas nas resoluções e as
corrija, complementando
com o que você, professor,
achar pertinente. Se possí-
vel, convide as duplas para
29,9 30,2 30,8 31,1 apresentarem suas respos-
tas na lousa.
INICIANDO
Professor, inicie a aula fazendo um desenho da reta numérica na lousa. Explore bem
o conceito do centímetro e milímetro. Explique as possibilidades de números que
existem entre os intervalos dos números da reta. Aproveite os conceitos já
desenvolvidos pelos estudantes sobre a representação fracionária e decimal dos
números racionais e aponte suas respectivas localizações na reta numérica. A habilidade
trabalhada não aborda os números racionais negativos, apenas positivos. Após fazer as
exemplificações, os estudantes poderão receber os Cadernos de Atividades para resolvê-
las.
242
236
14caderno
cadernododoprofessor
professor
74 | MATEMÁTICA
132
Professor, espera-se que o estudante efetue as divisões das frações, ordene-as e sobreponha os va-
lores em uma reta numérica. Durante a construção da reta, observe as habilidades dos estudantes
em relação à ideia de centímetro e milímetro na régua. 0,6 1,5 1,7 2,4 2,5 3,5
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Olá, Professor!
Nessa Sequência de Atividades, falamos diretamente com você, que está aí na sala de aula, no convívio direto com os
estudantes. Esses terão oportunidade, nesse momento, de se envolverem com atividades que possibilitam a retomada de
conceitos, propriedades e procedimentos essenciais para o desenvolvimento de seus conhecimentos e capacidades em
Matemática.
A Sequência de Atividades deve ser desenvolvida de modo a favorecer a interação, o compartilhamento de
conhecimentos e a colaboração. Além disso, as socializações das atividades, por parte dos estudantes, são percebidas como
oportunidades de desenvolver habilidades e competências que dizem respeito à cooperação, à empatia, à argumentação e à
comunicação, entre outras.
Os estudantes deverão chegar ao final desta Sequência de Atividades com habilidades desenvolvidas para resolverem e
elaborarem situações-problema envolvendo o significado de sistemas lineares de equações de 1º grau com duas incógnitas.
Esperamos também que apliquem esses significados em diferentes contextos na Matemática, nas demais áreas do conheci-
mento e no cotidiano.
HABILIDADES: (EF08MA07) Associar uma equação linear de 1º grau com duas incógnitas a uma reta no plano
cartesiano; (EF08MA08) Resolver e elaborar situações-problema que possam ser representados por sistemas de equações
de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.
AULAS 1 E 2: COMPRE-
ENDENDO O SIGNIFICA-
DO DE VARIÁVEL E IN-
CÓGNITA POR MEIO DE
EQUAÇÃO LINEAR DE 1º
GRAU
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organize os estudantes
em formato de U ou em
círculo e, se preferir, forme
duplas ou trio.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante e
calculadora.
INICIANDO
Professor, para as aulas 1
e 2 dessa sequência,
primeiramente, converse
com os seus estudantes,
utilizando como referên-
cia as duas situações-pro-
blema apresentadas no
início das atividades. O
objetivo é diagnosticar o
que os estudantes
reconhecem ou lembram
sobre os significados de
incógnita e equações de
1º grau. Após essa breve
conversa diagnóstica, os
estudantes poderão
receber o Caderno do
Estudante e realizar a
leitura coletiva das duas
situações-problema de
modo que o professor
continue explorando os
significados de variável e
de incógnita, usando
letras para modelar a
relação entre duas
grandezas e equações de
1º grau.
248
242
4 caderno
cadernododoprofessor
professor
78 | MATEMÁTICA
134
DESENVOLVENDO
Mantenha a sala
organizada e solicite
que, em duplas, os
estudantes analisem e
resolvam as atividades
das respectivas aulas.
Sugira que eles dialoguem
entre si, troquem
informações e resolvam
as atividades propostas.
O objetivo dessas ativida-
des é explorar o raciocínio
algébrico do estudante
de modo que consigam
ler o enunciado de uma
situação-problema e que
apresentem, em seguida,
a representação algébri-
ca do problema. Os
relatórios pedagógicos
das avaliações externas
do Estado de São Paulo
(SARESP, AAP) indicam
que os estudantes
apresentam acentuadas
dificuldades para
representar alge-
bricamente o enunciado
2x = 6
de um problema, neste
sentido, o professor deve
ficar atento as possíveis
dúvidas que possam sur- 5x – 4 = 16
gir nas Atividades 1, 2 e 3.
Circule pela sala, enquan-
to os estudantes discutem x + 3x= 40
e resolvem as atividades,
para verificar possíveis
dúvidas. Observe as dis-
cussões das duplas, e se
necessário, oriente-as
sobre possíveis dúvidas
que surgirem. Pergunte: É sempre bom desafiar a turma a investigar, levantar hipóteses, trocar estratégias
“Como vocês estão para solucionar as situações propostas.
resolvendo?”, “Por que
estão resolvendo dessa FINALIZANDO
forma?”, “O que vocês Depois de uma breve sondagem das respostas dos estudantes, faça uma correção
acham se...” e outros oral e escrita, de modo a promover uma discussão entre eles. Neste momento
questionamentos que podem surgir dúvidas, sendo válido abrir um novo debate, fazendo uso de outras
achar pertinente. estratégias que possibilitem aos estudantes a aprendizagem. Sempre que
necessário, deve-se complementar os conceitos não compreendidos pelos
estudantes.
cadernododoprofessor
caderno 2495
243
professor
MATEMÁTICA | 135
79
x – 4x = 27
y + 5y = y -10
18e
e = estudante
20p
p = professor
Resposta:
60 + 36 + x = 138
Professor, explore juntamente com os estudantes o significado de variável e incógnita. É opor-
tuno conversar com os estudantes de que podemos modelar ou resolver problemas utilizando
o significado de equações de 1º grau.
250
244
6 caderno
cadernododoprofessor
professor
80 | MATEMÁTICA
136
AULAS 3 E 4: EQUAÇÕES
POLINOMIAIS DE 1º GRAU
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Organize os estudantes
em formato de U ou em
círculo e, se preferir,
forme duplas ou trio.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do Estudante e
calculadora.
INICIANDO
Professor, para as Aulas
3 e 4 desta Sequência
de Atividades, converse
com os seus estudantes
sobre o que eles
entendem por incógnita
e variável. É muito
importante que eles
percebam a diferença
entre elas. Exemplifique,
com situações do dia a
dia, esses objetos de
conhecimento. Faça uma
leitura coletiva e utilize a
lousa, se necessário,
para resolverem os
exemplos do texto
introdutório. Peça que
resolvam a Atividade 1
e, então, socialize os
resultados.
Logo em seguida, faça
uma sondagem para
verificar o que eles
sabem sobre o objeto de
conhecimento equação
polinomial de 1º grau.
Aproveite as respostas
dos estudantes para
verificar o que é preciso
reforçar nessas e em DESENVOLVENDO
outras aulas que eles Mantenha a sala organizada, solicite que, em duplas produtivas, os estudantes
viram. analisem e resolvam as atividades das respectivas aulas. Sugira que eles
dialoguem entre si, troquem informações e resolvam as atividades propostas. O
objetivo das atividades propostas para essas aulas é que, ao final das duas aulas, os
estudantes consigam identificar e distinguir variável e incógnita, bem como
resolver equações do 1º grau e representá-las geometricamente. Circule pela sala,
enquanto os estudantes discutem e resolvem as atividades.
cadernododoprofessor
caderno 2517
245
professor
MATEMÁTICA | 137
Se possível, convide as
duplas para
apresentarem suas
respostas na lousa.
y
A expressão matemática: Vm = __ . Professor, espera-se que os estudantes façam uma
x
manipulação algébrica, isolando a variável velocidade média na equação.
Para saber a qquantidade de barras de chocoolates que Jussara comprou, primeiro encontramos a
equação:: , enntão x = 7, logo Jussara comprou 7 barras de chocolate.
cadernododoprofessor
caderno 253
2479
professor
MATEMÁTICA | 139
INICIANDO
Para as aulas 5 e 6 dessa
Sequência, primeiramente,
converse com os seus
estudantes sobre sistemas
de equações, verificando se
eles compreendem o concei-
to de sistema linear de 1º
grau e o significado da
solução. Após conversar com
estudantes, utilize as duas
situações de aprendizagens
propostas antes da atividade
4 e explique como resolver
um sistema linear de 1º grau
aplicando os métodos da
adição e substituição. Talvez
seja novo para o estudante
os processos de resoluções
que serão apresentados,
sendo assim, o professor
deve ficar atento às possíveis
dificuldades dos estudantes.
DESENVOLVENDO
Mantenha a sala organizada,
solicite que, em duplas
produtivas, os estudantes
analisem e resolvam as
atividades das respectivas
aulas. Sugira que eles dialo-
guem entre si, troquem
informações e resolvam as
atividades propostas. O
objetivo das atividades
propostas para essas aulas é
que os estudantes compre-
endam que existem mais de
uma possibilidade para
resolver um sistema linear e
que pode ser útil para
resolver e elaborar proble-
mas. Circule pela sala,
AULAS 5 E 6: RESOLVENDO UM SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES DE 1º GRAU enquanto os estudantes
POR DIFERENTES ESTRATÉGIAS discutem e resolvem as
ORGANIZAÇÃO DA TURMA atividades. Observe as
Organize os estudantes em dupla produtiva e, se preferir, organize a sala em U para faci- discussões das duplas, e se
litar a circulação do professor. necessário, oriente-as sobre
possíveis dúvidas que surgi-
MATERIAIS NECESSÁRIOS rem. Pergunte: “Como vocês
Caderno do Estudante e calculadora. estão resolvendo?”,
248
254caderno
10 cadernododoprofessor
professor
140 | MATEMÁTICA
Professor, ao resolver na lousa os sistemas, juntamente com os estudantes, abra parênteses nas
explicações para retomar as operações com números inteiros.
cadernododoprofessor
caderno 255
249
professor 11
MATEMÁTICA | 141
Cálculos:
a) 2x+2 y = 48 (I)
y = 3x (II)
Iniciemos pela equação (II) y = 3x , pois a incógnita y já está isolado. Substituímos y = 3x na
equação (I) 2x+2 y = 48 → 2x+2 (3x)= 48 → 2x+6x = 48 → 8x = 48 → x = → x = 6.
Cálculos:
Professor, resolva uma questão juntamente com os estudantes, incentive-os a usarem números
naturais para atribuírem a x ou y e fazerem as tentativas.
a) 7 + 6 = 13 e 7 – 6 = 1 s = (7,6)
b) 5 + 3 = 8 e 5 – 3 = 2 s = (5, 3)
c) 2 + 3 = 5 e 2 + 3(3) = 11 s = ( 2, 3)
d) 2(4) + 5 = 13 e 3(4) + 5 = 17 s = (4, 5)
Alternativa d. Cálculos:
O objetivo da questão é avaliar a habilidade do estudante para resolver uma situação-problema
utilizando sistema de equação do 1º grau.
2x+ 2y = 8,20 (I)
3x+y = 9,10 (II)
Iniciemos isolando a incógnita y na equação (II) 3x+y = 9,10 → y=9,10-3x. Substituimos
y =9,10-3x na equação (I) 2x+ 2y = 8,20 → 2x+ 2(9,10-3x)= 8,20 → 2x+18,20-6x=8,20
→ 2x-6x=8,20-18,20 → -4x= -10 → -x=2,5. Retornamos a equação (II) y =9,10-3x e substituimos
x=2,50 → y =9,10-3 (2,5) → y=9,10-7,5 → y = 1,6 . Logo, s = ( 2,50; 1,60).
caderno do professor 13 dodoprofessor
caderno
caderno 257
251
professor 13
MATEMÁTICA | 143
INICIANDO INICIANDO
Professor, paraProfessor,
as aulas 7 para as aulas
e 8 dessa Sequência,
7 e 8 pri- dessa Sequência,
meiramente, converse com
primeiramente, reforce
os seus estudantescom sobre os aseus estudantes
aula anterior. Verifique
sobre o seplano cartesiano.
compreenderam Se ofor concei-
utilizar a lousa, es-
to de sistema bocelinear um de 1ºplano cartesiano e
grau e o significado
explore da so-
o significado das
lução. Após conversar
coordenadas com de um ponto.
Alternativa c. Cálculos:
estudantes, utilize as
Prossiga duas com a aula,
situações
O objetivo da questão é avaliar a habilidade do estudante para equacionar e resolver uma situação-
de aprendizagens
trabalhando com a ideia
-problema utilizando sistema de equação do 1º grau. propostas antesde da ativida-
coeficientes de uma
Considerando: “x” a quantidade de motos; “y” a quantidade de carros. de 4 e explique como
equação resol-
da forma y = ax +
12x+ 25y = 2 415 (I)
ver um sistema linear
b, de
expresse1º também, por
x+y = 120 (II) grau aplicando os
meio métodosde uma equação,
Iniciemos isolando a incógnita y na equação (II) x+y = 120 → y=120 - x. Substituímos y=120 da adição e substituição.
os pontos de uma reta,
- x na equação (I) 12x+ 25y = 2 415 → 12x+ 25(120 - x)= 2 415 → 12x+3000-25x=2 415 → Talvez seja novo para o es-
traçando-os no plano
tudante os processos
cartesiano. de Utilize as situ-
12x-25x=2 415-3000 → -13x= -585 → - x=45. Retornamos a equação (II) y=120 - x e
substituimos x=45 → y =120- 45 → y=75 .
resoluções queações serão apre- de aprendizagens
Logo, 45 motos e 75 carros. sentados, sendo assim,
propostas o antes da ativi-
professor devedade ficar atento
3 para trabalhar a
às possíveis representação
dificuldades geométrica
dos estudantes.de um sistema linear no
DESENVOLVENDO plano cartesiano. Após as
Mantenha a sala explicações,
organiza- proponha aos
da, solicite que, em duplas que realizem
estudantes
produtivas, os asestudantes
atividades propostas no
caderno.
analisem e resolvam as
atividades dasDESENVOLVENDO
respectivas
aulas. Sugira que eles dia- a sala orga-
Mantenha
loguem entre nizada,
si, troquem solicite que, em
informações eduplas resolvam produtivas, os es-
as atividades tudantespropostas.analisem e re-
O objetivo dassolvam atividadesas atividades das
propostas pararespectivas
essas aulas aulas. Sugira
é que os estudantes
que eles com-dialoguem entre
preendam que existem
si, troquem informações
mais de uma possibilidade
e resolvam as atividades
para resolver um sistema O objetivo das
propostas.
linear e que pode ser útil propostas para
atividades
para resolver essas e elaborar aulas é que os
problemas. Circuleestudantes pela compreendam
AULAS 7 E 8: REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA DE UM SISTEMA LINEAR DEsala, 1º GRAU
enquanto que os estudan-
para cada equação
NO PLANO CARTESIANO tes discutem de e resolvem
um sistema linear
ORGANIZAÇÃO DA TURMA as atividades. podeObserve asexistir uma
- discussões das representação
duplas, e se geométrica
Organize os estudantes em dupla produtiva e, se preferir, organize a sala em U para
facilitar a circulação do professor. necessário, oriente-as
para ela so- e que as
MATERIAIS NECESSÁRIOS
bre possíveis dúvidas que
coordenadas do ponto de
surgirem. Pergunte: “Como das duas re-
intersecção
Caderno do Estudante e calculadora. vocês estão resolvendo?”,
tas é a solução do
sistema linear.
258
252
14caderno
cadernododoprofessor
professor
144 | MATEMÁTICA
Alternativa c.
(2, 5)
10
eq2: 2x - y = -1
eq1: x + y = 7
8
6
A = (2, 5)
-6 -4 -2 0 2 4 6 8
254
260caderno
16 cadernododoprofessor
professor
146 | MATEMÁTICA
(- 3, 4)
16
eq2: 2x + y = -2
14
12
10
eq1: x + 2y =
5 8
A = (-3, 4)
4
-12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6
( 1, - 4)
eq1: -2x + y = -6
1
eq2: -3x - y = 1
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6
B
-1
-2
-3
A = (1, -4)
-4
-5
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
SEQUÊNCIA DE OBJETO DE
HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
256 caderno do professor
ATIVIDADES CONHECIMENTO
Olá, Professor!
Nesta Sequência de Atividades, falamos diretamente com você, que está aí, na sala de aula, no convívio direto com os
estudantes, os quais terão oportunidade, nesse momento, de se envolver com atividades que possibilitam a retomada de
conceitos, propriedades e procedimentos essenciais para o desenvolvimento de seus conhecimentos e capacidades em
matemática.
A Sequência de Atividades deve ser desenvolvida de modo a favorecer a interação, o compartilhamento de
conhecimentos e a colaboração. Além disso, as socializações das atividades, por parte dos estudantes, são percebidas como
oportunidades de desenvolver habilidades e competências que dizem respeito à cooperação, à empatia, à argumentação e
à comunicação, entre outras.
Vale ressaltar que os estudantes devem chegar ao final da Sequência de Atividades sendo capazes de reconhecer
e aplicar conceitos, propriedades e procedimentos em contextos que envolvam reconhecimento,
representações, planificações e características de figuras geométricas espaciais em geral e, em particular, planificações e
relações entre os elementos (vértices, faces e arestas) de prismas e pirâmides.
As escolhas das habilidades foram feitas por meio das análises realizadas dos resultados de avaliações internas e externas
(diagnóstico de entrada e SARESP), que revelaram fragilidades dos estudantes com relação às habilidades:
(EF09MA01) Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de reta
cujo comprimento não é expresso por número racional (como as medidas de diagonais de um polígono e alturas
de um triângulo, quando se toma a medida de cada lado como unidade) e (EF09MA02) Reconhecer um número
irracional como um número real cuja representação decimal é in inita e não periódica, e estimar a localização de
alguns deles na reta numérica.
Sabemos que as atividades por si só não ensinam. Por isso, professor (a), a sua atuação é tão importante em cada uma
das situações propostas aqui, cujo objetivo é recuperar as aprendizagens e desenvolver as habilidades esperadas. Para isso,
este caderno deverá servir como mais uma ferramenta que o auxiliará no processo de ensino, sendo necessário, portanto, que
você considere, em seu replanejamento, outras possibilidades de discussão e recursos, para além daqueles sugeridos nesta
Sequência de Atividades. Para ajudá-lo nessa ação, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo fornecerá, por meio do
Centro de Mídias, formação continuada quinzenal acerca das Sequências de Atividades, nos momentos das Aulas de Trabalho
Pedagógico Coletivo (ATPCs). Desejamos a você e a nossos estudantes um ótimo trabalho!
cadernododoprofessor
caderno 2673
261
professor
MATEMÁTICA | 147
3
Aulas 1 e 2 - Números
racionais: fração,
decimais e frações
geratrizes
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do estudante.
INICIANDO
Professor (a), para as Aulas
1 e 2 desta sequência, é
preciso levantar os co-
nhecimentos prévios dos
estudantes em relação aos
conjuntos numéricos. Per-
gunte:
• Todo número natural é
inteiro?
• Todo inteiro é natural?
• Todo número real é ra-
cional?
A partir dessas questões,e-
labore um painel de so-
cialização (semelhante ao
painel de soluções) para
expor as hipóteses que os
estudantes trouxeram. Peça
que os estudantes anotem
as suas hipóteses no Cader-
no do estudante.
O foco desta primeira etapa
Resposta pessoal
é o conjunto dos números
É possível que os estudantes digam que o conjunto dos naturais são os números que utilizamos
no dia a dia; que o conjunto dos inteiros são os números negativos, sem considerar os naturais;
racionais, que contém os
e que os racionais são as frações, sem considerar os decimais e as dízimas periódicas. inteiros. Para além disso, é
preciso apresentar aos es-
tudantes que todo número
decimal finito e dízimas pe-
riódicas podem ser escritos
em forma de fração.
DESENVOLVENDO
Após o levantamento das
hipóteses, professor (a),
faça a sistematização com
os estudantes sobre os
conjuntos numéricos, ini-
ciando pela apresentação
dos elementos de cada
262
4268caderno
cadernododoprofessor
professor
148 | MATEMÁTICA
conjunto:
Naturais (N): {0, 1, 2, 3, 4,
5, 6, 7, 8, 9, ...}
Inteiros (Z): {..., - 4, - 3, -2,
-1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
Racionais(Q):
(obs.: apre-
sente números em forma
de fração também)
Apresente cada conjunto
utilizando o diagrama, a
-
junto dos naturais está con-
tido (apresente o sinal de
contido) no conjunto dos
inteiros, que, por sua vez,
está contido no conjunto
dos racionais. É preciso
sistematizar isso de forma
clara. Talvez seja necessário
apresentar o conjunto dos
racionais com denomina- = 0,25
dor unitário, que pode ser
explicado de forma simples, = 3,75
pois todo número inteiro
está contido nos racionais,
todavia, enfatize que nem
todo racional está contido
no conjunto dos inteiros.
É importante dizer, profes-
sor (a), que os números ra-
cionais são todos aqueles
que podem ser escritos em
formadefração.Alémdisso,
importante dizer que todo
número decimal tem uma
11
fração que o gera, a qual de-
nominamos fração geratriz.
FINALIZANDO
Retome com os estudantes
as hipóteses inicias. Peça
que eles confrontem as
hipóteses a partir do que CONVERSANDO
COM O
foi apresentado até este PROFESSOR
momento de aula. É impor-
tante esse confronto para os
estudantes. Peça que cada
um reformule suas escritas que denominamos conjuntos numéricos os conjuntos cujos elementos são números
com base no que foi apre- que apresentam características comuns entre si. Leve em consideração que há o con-
sentado. junto dos naturais, inteiros, racionais e irracionais, que não serão apresentados nesta
cadernododoprofessor
caderno 2695
263
professor
MATEMÁTICA | 149
CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Resposta pessoal.
Espera-se, professor, que os estudantes respondam que os números racionais são todos os nú-
meros que expressam uma razão entre dois números inteiros.
AULAS 3 E 4 -
CONJUNTO DOS
IRRACIONAIS:
SURGIMENTO E
IMPORTÂNCIA
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do estudante,
barbante ou fita métrica,
régua e calculadora.
INICIANDO
Professor (a), para as aulas
3 e 4, inicie perguntando
aos estudantes se eles
sabem a raiz quadrada de
2 e a de 3. É provável que
os estudantes falem 1,2
ou 1,4, para a raiz de 2 e
1,5 para a raiz de 3. É
possível que os estudan-
tes não se lembrem que a
raiz quadrada de 2 e de 3
são números irracionais.
Aproxime a raiz quadrada Resposta pessoal.
de 2 a 1,4, mostrando que
os dígitos são infinitos,
mas que podemos aproxi-
mar para localizar na reta
numérica, faça o mesmo Resposta pessoal.
com a raiz quadrada de 3, Espera-se que os estudantes percebam que a razão entre o comprimento da circunferência e o
diâmetro sempre dá, aproximadamente, 3,14, que é o valor do número Pi.
aproximando a 1,7 e loca-
lizando na reta numérica.
Utilize a lousa para fazer a
apresentação desta reta
numérica e a localização
destes dois números.
Antes do início do desen-
volvimento, apresente o
número pi (π) aos estu-
dantes: 3,14159265358
979323846264338327 ciso que as duplas se organizem para anotar os dados solicitados em seus cadernos.
9502884197169399... E Os estudantes vão precisar de calculadoras para que possam realizar o cálculo entre a
pergunte se eles já ouvi- razão do comprimento e o diâmetro. Dê 15 minutos aos estudantes para que realizem
ram falar deste número. a pesquisa e anotem no quadro que está disponível no Caderno do estudante. Eles
devem responder apenas às questões 1 e 2 do Caderno do estudante, por enquanto.
DESENVOLVENDO
Após a pesquisa dos estudantes, faça uma explicação sobre os dados encontrados,
Nesta etapa, professor qual a relação entre eles e qual a fórmula para calcular o comprimento de uma circun-
(a), você explicará como ferência. Peça que os estudantes anotem.
funcionará o experimento É importante dizer que as outras atividades serão realizadas pós sistematização do
que eles realizarão. É pre-
cadernododoprofessor
caderno 271
2657
professor
MATEMÁTICA | 151
Aulas 5 e 6 - Conjun-
tos dos números
Reais: recordando
naturais, inteiros,
racionais e irracio-
nais
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do estudante.
INICIANDO
Professor, introduzimos na
etapa anterior os números
irracionais. É preciso re-
lembrar os estudantes o
que foi explanado e pes-
quisado na etapa anterior.
É importante relembrar
como foi realizada a loca-
lização na reta numérica
das raízes de 2 e 3. Agora,
sugerimos que comece
perguntando aos estudan-
tes como eles fariam para
localizar o número pi (π)
na reta numérica, como foi
Falsa pois, o número – 4 é inteiro, mas não natural. feito com as raízes apre-
sentadas anteriormente.
DESENVOLVENDO
Verdadeira. Traga novamente, pro-
fessor (a), os conjuntos
numéricos, porém agora
acrescente o conjunto dos
Falsa pois, o conjunto dos inteiros está contido no conjunto dos racionais. irracionais para que possa-
mos formalizar o conjunto
numérico dos reais (R). É
importante ressaltar que
os naturais estão contidos
nos inteiros e os inteiros
contidos nos racionais,
mas o conjunto dos irra-
FINALIZANDO cionais não se relaciona
com os demais conjuntos
- numéricos, entretanto faz
mente o valor pi (π), 3,14. É importante essa socialização para que eles possam veri- parte do conjunto dos re-
ais. Faça uma distinção de
dízimas periódicas e dízi-
mas não periódicas.
272
266
8 caderno
cadernododoprofessor
professor
152 | MATEMÁTICA
FINALIZANDO
Professor (a), é importante
verificar se os estudantes
sabem transformar núme- Verdadeira.
ros na forma de fração em
números decimais e vice
e versa. Saber fazer essa Falsa pois a raiz quadrada de 2 não pertence ao conjunto dos inteiros.
transformação é impor-
tante para alguns cálculos
matemáticos. Para finali-
zar, pergunte aos estudan- Falsa pois o número 3,14159265359... não pertence ao conjunto dos racionais, mas pertence ao con-
tes as estratégias que eles junto dos irracionais.
utilizaram para a lo
D A BF E C
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-1
cadernododoprofessor
caderno 2739
267
professor
MATEMÁTICA | 153
AULAS 7 e 8 - Sistema-
tizando o conceito de
conjuntos numéricos
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do estudante.
INICIANDO
Após todo o desenvolvi-
mento, professor (a), nos
resta avaliar os conheci-
Resposta correta letra A. mentos que ficaram sobre
o que foi apresentado aos
estudantes. No Caderno
do estudante há questões
da Avaliação da Apren-
dizagem em Progresso
(AAP). A ideia não é dar
uma atividade avaliati-
va/prova aos estudantes
sobre o que foi exposto,
por este motivo, os estu-
dantes farão em duplas
as atividades. Sugerimos
que troque as duplas que
começaram a fazer essa
Resposta correta letra D.
sequência para que os
estudantes possam estar
com outros pares.
DESENVOLVENDO
Organize os estudantes
em duplas, de forma que
haja espaço suficiente en-
tre elas. Vamos fazer essa
avaliação de conteúdo por
meio da estratégia da ga-
mificação. Cada questão
terá sua pontuação e você,
professor (a), estipulará
tempo para cada uma das
questões.
O primeiro a responder
corretamente ganha 6
pontos, o segundo 3 pon-
tos e o terceiro 1,5 pontos.
Organize de forma que
você consiga ver quem se
manifesta primeiro dentro
do tempo estipulado.
274
268
10caderno
cadernododoprofessor
professor
154 | MATEMÁTICA
FINALIZANDO
A finalização, professor (a),
não ficará apenas para in-
dicar a dupla vencedora.
Sugerimos que cada uma
das questões seja discu- Resposta correta letra C.
tida com os estudantes a
fim de compreender quais
estratégias eles utilizaram
para resolver as questões.
Sugerimos que utilize um
painel de soluções para
que possam socializar as
estratégias das duplas.
Resposta correta letra C.
O número 2,315 é maior que 2,31 e menor que 2,32, que podem ser escri-
tos, respectivamente como, 2,310 e 2,320
¼ de 1000 g =
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Olá, Professor!
Para esta Sequência de Atividades, a escolha das habilidades foi feita por meio das análises dos resultados de ava-
liações internas e externas (diagnóstico de entrada e SARESP), que revelaram fragilidades dos estudantes com relação a:
(EF09MA07) Resolver situações-problema que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, como
velocidade e densidade demográfica. (EF09MA08) Resolver e elaborar situações- problema que envolvam relações de
proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grandezas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e
taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.
Aulas 1 e 2 - Razão:
comparando por meio
de uma razão
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do estudante.
INICIANDO
Professor (a), inicie a aula
trazendo as seguintes ques-
tões aos estudantes: Do
total de estudantes desta
sala, quantos são meninos?
E quantos são meninas?
Como expressar isso utili-
zando a matemática?
Propomos que os estudan-
tes tragam suas estratégias
de representação. Eles po-
dem discutir, em duplas,
maneiras de representar a
situação dada. Sugerimos
que não responda ainda se
as representações estão cor-
retas, pois faremos essa dis-
cussão durante a finalização
da atividade.
DESENVOLVENDO
Sugerimos que anote as
hipóteses dos estudantes
na lousa, pois, a partir do
que for exposto por eles,
você fará a sistematização
do conceito de razão, de-
finida por: a razão entre
dois números a e b, com
b≠0, nessa ordem, é o
quociente a/b. Depois,
peça que voltem às hipó-
teses levantadas e veri-
fiquem se a forma como
representaram a questão
inicial pode ser conside-
rada uma razão ou não. Se
sim, peça que expliquem
o porquê.
280
274
4 caderno
cadernododoprofessor
professor
104 | MATEMÁTICA
156
= 60 km/h.
•Densidade do corpo:
A substância prata tem
uma massa de 210 g e um Centro-Oeste: Sudeste:
volume de 20 cm³. Qual a
densidade da substância?
Sul:
Nordeste:
Norte:
•Densidade demográfi-
ca: Logo, a região Sul é a segunda maior densidade demográfica.
A cidade de Manaus, em
2020, possui 1.793.000
habitantes em uma área
de 11.401 km². Qual a
densidade demográfica
de Manaus?
•Escala:
Um mapa, em uma escala de 1:300.000 (lê-se: para cada 1 cm na imagem, temos
300.000 cm ou 3 km no real), apresenta a distância de A até B em 15 cm. Qual é a
distância no real?
Aulas 3 e 4 – Utili-
zando o conceito de
razão para resolver
situações-problemas
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Estudantes organizados
em duplas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caderno do estudante e
calculadora, para cálculos
mais complexos.
→ 48 km/h INICIANDO
Professor (a), sugerimos
que inicie esta aula reto-
mando o que foi aprendido
na aula anterior. Se possí-
vel, corrija, com os estudan-
tes, as atividades anterio-
res, para que possam dar
continuidade à resolução
de situações-problemas
que envolvam os conceitos
Velocidade =
apresentados até aqui.
Velocidade = DESENVOLVENDO
Velocidade =
Nesta etapa, reorganize
os estudantes em duplas
distintas das formadas nas
aulas 1 e 2. A ideia aqui é
Alternativa c.
os alunos resolverem situ-
ações-problemas e, com
outras parcerias, sanarem
suas possíveis dúvidas ou
as dúvidas do novo par. Su-
gerimos que solicite uma
pequena síntese do que foi
aprendido na aula anterior
para verificar o que ficou
sistematizado.
FINALIZANDO
Para finalização, sugeri-
mos que os estudantes
FINALIZANDO apresentem, no Caderno
Após a explanação, sugerimos que volte à questão da etapa “Iniciando” e retome, do Estudante, suas estra-
com os estudantes, qual é a forma com que podemos representar a situação sugerida tégias de resolução e que
no começo da aula. É interessante que os estudantes se autocorrijam. as exponham para os de-
mais colegas da sala, pois
é possível que apareçam
formas distintas de se re-
solver um mesmo proble-
ma.
282
276
6 caderno
cadernododoprofessor
professor
158 | MATEMÁTICA
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes elaborem uma situação-problema cuja solução envolva
os conceitos de razão. Veja uma possibilidade de resposta: em uma prova de Física, Caroline resolveu 20
itens e acertou 18. Gabriela resolveu 30 itens e acertou 24. Quem apresentou o melhor desempenho?
Caroline acertou ; Gabriela acertou . Logo, Caroline acertou mais questões.
cadernododoprofessor
caderno 2837
277
professor
MATEMÁTICA | 159
Diretamente proporcional.
Inversamente proporcional.
Diretamente proporcional.
Como as grandezas são diretamente proporcionais, temos que igualar as razões, ficando:
. Resolvendo essa equação, temos que: x = 112 voltas.
SEQUÊNCIA DE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO DE MATERIAIS
ATIVIDADES
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretária Executiva
Renilda Peres de Lima
Chefe de Gabinete
Henrique Cunha Pimentel Filho