Plano Seguranca Barragens
Plano Seguranca Barragens
Plano Seguranca Barragens
SEÇÃO I
MS-2029-PAE-RT-1096
Novembro/2021
Relatório Técnico da Seção I do PAEBM
Itatiaiuçu/MG
Nº Tetra Tech: 21600-SRAZ-ITG-RL003-0
Nº ArcelorMittal Brasil: MS-2029-PAE-RT-1096
Novembro/2021
Tipos de Emissão
EI – Emissão Inicial PC – Para Comentários EF – Emissão Final CA – Cancelado PI – Para Informação
Tipo de
Revisão Descrição Data
Emissão
A EI Emissão inicial 25/10/2021
B PC Atendimento a comentários 05/11/2021
0 EF Emissão final 08/11/2021
A utilização deste material deverá ser compatível com o escopo do projeto/trabalho contratado, fazendo-se
expressa menção ao nome da Tetra Tech como autora do estudo. Da mesma forma, quando a equipe técnica
da Tetra Tech for incorporada na equipe técnica da empresa contratante, esta deverá ser mencionada, e
referenciada, como: “consultores da Tetra Tech”. Qualquer dúvida ou alteração desta conduta deverá ser
discutida entre o cliente e a Tetra Tech.
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ÍNDICE
Página
11.3.5. Geotecnia............................................................................................................. 60
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TABELAS
FIGURAS
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Figura 6.3 – Fluxograma de Notificação e Ações de Resposta para Nível de Emergência 3. ....... 37
Figura 7.1 – Vista aérea da locação da chave de corda para acionamento redundante. .............. 45
Figura 7.2 – Fluxograma para acionamento de sirene.................................................................. 46
Figura 8.1 – Principais etapas do Estudo de Ruptura Hipotética. ................................................. 47
Figura 8.2 – Volume potencialmente mobilizável.......................................................................... 48
Figura 8.3 – Esquema representativo de ruptura por liquefação. ................................................ 49
IMAGENS
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1. APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS
Neste documento será apresentado o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração
(PAEBM) referente à Barragem Serra Azul, de propriedade da ArcelorMittal Brasil, localizada
município de Itatiaiuçu, no Estado de Minas Gerais.
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Os agentes externos envolvem empresas terceirizadas, órgãos públicos das esferas nacional,
estadual e municipal e empresas responsáveis por estruturas localizadas à jusante da Barragem
Serra Azul que possam potencializar os danos socioambientais já causados por uma eventual
ruptura da barragem.
O acionamento dos agentes internos e externos ocorrerá por meio de contatos telefônicos e
radiocomunicação. Dessa forma, a verificação e atualização dos contatos e telefones constantes
no ANEXO A deverão ser realizadas periodicamente e sempre que houver mudanças no PAEBM.
Estas ações estão sob responsabilidade da empresa ArcelorMittal Brasil.
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DADOS GERAIS
Nome da estrutura Barragem Serra Azul
Empreendedor ArcelorMittal Brasil S.A.
CNPJ 17.469.701/0150-18
Rodovia MG-431, km 10 – Fazenda Pacheco - Zona
Endereço – sede administrativa
Rural – Itatiaiuçu/MG
Mina Mina Serra Azul
Município / UF Itatiaiuçu/MG
Coordenadas de localização (m)1 20°08'15.3"S e 44°23'46.2"W
Finalidade Disposição de rejeitos
Situação operacional Paralisada
Início de operação Década de 80
Final da operação Paralisada desde outubro de 2012
Materiais armazenados Rejeito fino de minério de ferro
Classe dos resíduos (ABNT/NBR
Classe II A (não perigosos, não inertes)
10.004)
Metodologia construtiva Montante
Rejeito, Terra / Enrocamento, Enrocamento (cadastrado
Seção típica
no SIGBM)
Altura da barragem (m) 89,00
Volume do reservatório (m³)2 5.250.000,00
Bacia hidrográfica Rio Paraopeba
Curso d’água barrado Córrego Mota e Rio Veloso
Dano Potencial Associado 3 Alto
Nível de emergência NE-2
1 Coordenadas em SIRGAS2000.
2 Volume do lago referente ao NA Normal + volume de material (sólidos) submerso + volume de material
(sólidos) emerso.
3 Classificação conforme a Resolução n° 143, de 10 de julho de 2012 do Conselho Nacional de Recursos
Hídricos (CNRH).
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DADOS GERAIS
O sistema extravasor da barragem é composto por uma
galeria de encosta, com torres extravasoras, servidas
por stop-logs, conectada a uma galeria de fundo, que
Sistema extravasor
descarrega a vazão captada no terreno natural,
recoberto com canga, e daí para a drenagem natural,
fluindo no sentido do Córrego Mota.
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INSTRUMENTAÇÃO
Instrumento Quantidade Tipo de leitura
27 Manual
Piezômetro tipo Casagrande
27 Automática
16 Manual
Indicador de Nível d’Água
18 Automática
1 Manual
Medidor de vazão
2 Automática
Pluviômetro 1 Automática
Marco topográfico superficial 49 Manual
Radar Ibis FM 1 Automática
Radar Doppler 1 Automática
Geofone (monitoramento sísmico) 14 Automática
Chave de Corda (redundância radar Doppler) 1 Automática
A barragem possui instrumentos com leituras manuais, lidos com periodicidade mínima quinzenal
e instrumentos com leituras automáticas. As leituras automáticas dos instrumentos convencionais
e tecnologias remotas são realizadas com frequência definida conforme tipo de instrumento e
avaliação da área responsável e/ou critérios da projetista.
As leituras manuais e automáticas dos instrumentos instalados na Barragem Serra Azul são
armazenadas nos sistemas TSF Monitoramento e PASE Hidrometria e são acompanhadas pelo
Centro de Monitoramento, que realiza análise e interpretação dos dados de instrumentação em
conjunto com a equipe de Geotecnia.
Além disso, a barragem possuem monitoramento 24h por meio de câmeras de vídeo vigilância
instaladas nas adjacências da estrutura, com avaliação remota através do Centro de
Monitoramento.
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As ISRs são realizadas com frequência mínima quinzenal pelas equipes de Geotecnia e do Centro
de Monitoramento por meio de visualizações de campo de todos os componentes da estrutura,
buscando identificar problemas instalados ou passíveis de ocorrerem, com o respectivo registro em
Ficha de Inspeção Regular. Para maiores informações, consultar o Manual de Operação da
Barragem de Rejeitos (AC06-MO-01-Rev0).
As ISRs são realizadas com o apoio de drone para captura de fotos de pontos importantes e de
anomalias que possam surgir e afetar o estado de segurança da barragem. Para maiores
informações, consultar o Procedimento Operacional de Operação do Drone (PO-SA.GST.06).
A Barragem Serra Azul encontra-se em Nível de Emergência NE-2, por isso atualmente estão
sendo realizadas ISEs com frequência diária por meio de sobrevoos de drone e presencialmente,
conforme necessidade. Os registos das inspeções de segurança são inseridos pela equipe da
ArcelorMittal Brasil no sistema TSF Monitoramento, que permite o armazenamento de todos os
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Os dados das instrumentações são armazenados no sistema TSF Monitoramento para análise e
interpretação, tendo como objetivo correlacionar as leituras dos instrumentos com os níveis de
controle e detectar condições insatisfatórias na estrutura e/ou sua evolução, que não foram
possíveis de serem observadas pela inspeção visual, complementando as ISRs e ISEs.
A relação dos instrumentos monitorados para a Barragem Serra Azul e a frequência da leitura da
instrumentação são descritas no item 3.2 deste documento.
O monitoramento da estrutura também conta com câmeras de vídeo instaladas nas adjacências da
barragem, com avaliação remota através do Centro de Monitoramento.
4.1.3. Manutenção
A manutenção da Barragem Serra Azul é dividida em três tipos: de rotina, preventiva e corretiva. A
manutenção de rotina engloba atividades previstas no plano de manutenção, que devem atender a
periodicidade indicada nos procedimentos internos, e ocorrências identificadas pelo Centro de
Monitoramento por meio das inspeções de segurança. As manutenções rotineiras são realizadas
diariamente pelos funcionários da empresa subcontratada Manserv, que realizam as atividades de
poda, limpeza de drenagem, entre outras. A calibração de instrumentação é realizada pela empresa
PASE Hidrometria.
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Devido à condição de segurança da Barragem Serra Azul, o acesso à ZAS está sendo controlado
por portaria automatizada, devendo ser realizado conforme o Procedimento Operacional de Acesso
à ZAS pela Portaria Automatizada (PO.SA.GST.13).
O Centro é formado por uma equipe de profissionais capacitados e de inteira prontidão, em regime
de 24h por dia, 7 dias por semana, onde são realizados acompanhamentos das imagens das
câmeras de vídeo vigilância, que monitoram a estrutura em tempo real. A Imagem 4.1 apresenta o
Centro de Monitoramento da Barragem Serra Azul.
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Em condição de emergência nas estruturas (anomalia que põe em risco sua integridade), são
acionados imediatamente o Engenheiro Geotécnico responsável e o Coordenador do PAEBM,
sendo o primeiro incumbido de emitir a resposta da tratativa com a maior celeridade possível. Em
caso de falha no acionamento automático das sirenes, o acionamento dessas poderá ser feito pelo
Centro de Monitoramento.
Considerando-se que este PAEBM é para atendimento à Barragem de Serra Azul, que se encontra
paralisada desde 2012, sem o aporte de rejeitos, serão consideradas nos procedimentos corretivos
as situações ou anomalias mais prováveis de ocorrer, entretanto ainda é possível que a barragem
esteja sujeita a uma situação de emergência não prevista. Neste caso, o responsável técnico pela
barragem e o Coordenador do PAEBM deverão ser notificados para que a anomalia seja
prontamente classificada e as medidas necessárias sejam tomadas.
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Na Tabela 4.1 são apresentadas as anomalias que podem originar situações de emergência para
cada região na barragem, suas causas prováveis, possíveis consequências e ações imediatas que
devem ser implementadas no Plano de Ação do Monitoramento.
Tabela 4.1 – Anomalias que podem originar situações de emergência na Barragem Serra Azul.
TALUDE DE MONTANTE
Plano de
Anomalia Causa provável Consequência Ações
Ação
Inspeções de
Pode provocar a campo para
Erosão Interna ou ruptura da barragem, identificação de
Sumidouros piping do maciço quando os canais surgência de Monitoramento
da fundação. atravessam o água,
maciço ou fundação. carreamento de
material.
Indica início de Inspeções de
Perda de
deslizamento ou campo e
Rachaduras resistência com
recalque do maciço, acompanhament Monitoramento
grandes movimento do
causado por ruptura o da evolução da
maciço.
na fundação. anomalia.
TALUDE DE JUSANTE
Plano de
Anomalia Causa provável Consequência Ações
Ação
Perda de
resistência por
Medir e controlar
infiltração no Pode resultar em
Deslizamento a extensão do Monitoramento
maciço ou falta de colapso da estrutura.
escorregamento.
suporte da
fundação.
Recalque
diferenciado no
Rachadura devido a
maciço da Obstruir as Mitigação,
Rachadura recalque ou retração
barragem. Por rachaduras do reparo e
transversal que pode provocar
exemplo: o centro talude. controle
infiltrações.
recalcando mais
que as ombreiras.
Pode ser indício de Cobrir com
Deformação para
futuro deslizamento. material Mitigação,
Rachadura jusante devido ao
Apresenta perde de compactado e reparo e
longitudinal recalque do
resistência e pode manter seco controle
maciço.
levar a ruína. (monitorar).
Fazer a
recuperação com
Águas das chuvas
Podem deteriorar a rip-rap ou
carregam material Mitigação e
Erosão superfície do maciço enrocamento.
da superfície do controle
levando a ruptura. Proteção com
talude.
grama do local
deteriorado.
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Buracos e túneis
Controlar a
são causados por
Pode provocar população de
Animais e toca de animais, Mitigação e
piping, se passando animais, aterrar
insetos além de controle
pela linha freática. os buracos e
cupinzeiros e
compactar.
formigueiros.
TALUDE DE CRISTA
Plano de
Anomalia Causa provável Consequência Ações
Ação
Movimento vertical
entre seções
adjacentes do
Ruptura do maciço,
maciço da Inspecionar
ponto de entrada
barragem. cuidadosamente
Deslocamento para água superficial
Deformação ou o deslocamento e Monitoramento
vertical e reduz a seção
falha estrutural anotar qualquer
transversal efetiva
causados por anomalia.
da barragem.
instabilidade
estrutural ou falha
de fundação.
Atividades de Inspecionar
Vazios dentro da
roedores, erosão cuidadosamente
Desabamento barragem podem
interna ou piping. a crista e anotar Monitoramento
na crista causar
Carreamento de qualquer
desabamentos.
material do maciço. anomalia.
Pode criar um
caminho para Inspecionar e
Movimentos
infiltração na direção determinas as
Rachadura desiguais das Mitigação e
transversal do medidas de
transversais partes adjacentes controle
maciço. Cria área de controle e
do maciço.
baixa resistência e mitigação.
causar ruptura.
Controlar a
Presença de
Cria passagem de população de
buracos, tuneis e
água superficial, animais e
Buraco de cavernas causados Mitigação e
pode reduzir a insetos. Aterrar
animais por animais controle
percolação e causar buracos com
acessando a
o piping. material
estrutura.
compactado.
Material mau Promover o
Pode reduzir a folga
graduado e reaterro,
e a seção Mitigação e
Erosões drenagem readequando a
transversal da controle
inadequada da condição da
barragem.
crista. barragem.
INFILTRAÇÕES E FUGAS DE ÁGUA NA BARRAGEM
Plano de
Anomalia Causa provável Consequência Ações
Ação
Mudança Material do maciço Pode indicar a Escavar
Mitigação e
acentuada na permitindo o fluxo existência de uma manualmente
controle
vegetação de água. área saturada. para identificar o
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nível da umidade
no talude.
Saturação das áreas
Camada de Medir a vazão
abaixo da zona de
material permeável que está
infiltração. Fluxos Mitigação e
Área molhada usado na ocorrendo.
excessivos podem controle
construção do Demarcar a área
provocar erosão
maciço. envolvida.
acelerada.
Medir e averiguar
Falha na fundação, Distúrbios no o carreamento de
Fuga de água Mitigação e
pressão externa escoamento. Erosão sedimentos,
localizada controle
excessiva. na fundação. propor medidas
de controle.
Inspecionar
Fuga de água Água encontrou ou cuidadosamente
localizada com abriu um caminho Pode causar ruptura a área e medir o
Mitigação e
carreamento para passagem. no material do fluxo. Dique com
controle
de material Erosão carreando maciço. sacos de areia
sólido material. em volta da
surgência.
VERTEDOURO
Plano de
Anomalia Causa provável Consequência Ações
Ação
Limpar e aterrar
com material
Má adequação da adequado.
Descalçament bacia de Dano na estrutura do Implantar Mitigação e
o por erosão dissipação, vertedouro. enrocamento controle
materiais erosivos. com blocos de
tamanho
adequado.
Pequenos
Reconstrução,
Falha na deslocamentos
com a
execução. podem causar
preparação da
Recalque tubulações no fluxo.
Parede fundação. Drenos Mitigação e
diferencial da Grandes
deslocada para diminuir a controle
fundação. Pressão deslocamentos
pressão nas
excessiva do causando rachadura
paredes e limpar
aterro. e eventual ruptura
drenos.
da estrutura.
Falha de Grandes
construção. Erosão na fundação rachaduras sem
Concentração e aterro lateral. grandes Mitigação e
Rachaduras
localizada de Colapso da deslocamentos controle
tensões. Falha na estrutura. devem ser
fundação. reparadas.
Pode permitir uma
Fendas e juntas na Examinar a área
perda excessiva de
Vazamento fundação do de saída do fluxo
água do Mitigação e
dentro ou ao vertedouro para ver se o tipo
reservatório. Pode controle
redor permitindo a de material pode
causar erosão dos
infiltração. ser aplicado.
materiais.
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Checar e
Pode causar queda
identificar as
Infiltração em Água acumulada das paredes. Pode Mitigação e
zonas saturadas.
juntas atrás da estrutura. ocorrer deterioração controle
Checar a
da armadura.
limpeza.
Os procedimentos corretivos devem ser executados caso ocorram problemas de desempenho que
possam afetar a segurança da estrutura, ou seja, quando detectada alguma anomalia que
caracterize uma situação de emergência.
As principais orientações para execução das AÇÕES CORRETIVAS relacionadas ao modo de falha
e nível de emergência são apresentadas nas FICHAS DE EMERGÊNCIA nos Apêndices 12.6, 12.7
e 12.8.
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INÍCIO
Monitoramento Inspeções
Geotécnico de campo
Visualização
da anomalia
GEOTECNIA
COORDENADOR
DO PAEBM
Acionar o fluxograma de
FIM notificação da situação de
emergência correspondente
De acordo com a Portaria ANM nº 70.389/2017, seção V, art. 36, considera-se iniciada uma
Situação de Emergência quando:
I – Inicia-se uma Inspeção de Segurança Especial (ISE) da barragem, ou seja:
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• Sempre que detectadas anomalias com pontuação máxima de 10 (dez) pontos no Estado
de Conservação da Matriz de Categoria de Risco, da Portaria ANM nº 70.389/2017; ou
• Em qualquer tempo, quando exigidas pela ANM, bem como, independentemente de
solicitação formal pela autarquia, após a ocorrência de eventos excepcionais que possam
significar impactos nas condições de estabilidade.
Ou
II – Em qualquer outra situação com potencial comprometimento de segurança da estrutura.
Para o modo de falha liquefação, ao qual a Barragem Serra Azul está susceptível, foi elaborada a
Tabela 5.2 que apresenta as causas e potenciais eventos de gatilhos associados. Neste caso, não
é possível definir algumas evidências, pois como se trata de um evento instantâneo, é difícil
estabelecer certos limites.
Tabela 5.1 – Causas e evidências associadas aos modos de falha possíveis de ocorrer na
Barragem Serra Azul.
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Tabela 5.2 – Causas e gatilhos associados ao modo de falha liquefação, possíveis de ocorrer na
Barragem Serra Azul.
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NÍVEL DE
DEFINIÇÃO
EMERGÊNCIA
NÍVEL 3 Caracteriza-se por uma situação de ruptura iminente ou que está ocorrendo.
Após declarada uma situação de emergência devem ser realizadas ações corretivas, onde as
principais orientações são apresentadas nas FICHAS DE EMERGÊNCIA (Apêndices 12.6, 12.7 e
12.8).
A Tabela 5.4, Tabela 5.5 e Tabela 5.6 apresentam critérios básicos orientativos para auxiliar os
profissionais responsáveis na classificação dos níveis de emergência, com base nos principais
modos de falha identificados para a barragem. Salienta-se que tal lista não é exaustiva, e eventuais
outras situações não descritas, mas com potencial comprometimento da segurança, poderão ser
identificadas, as quais deverão ser avaliadas e classificadas pela equipe de Geotecnia da estrutura.
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NÍVEL DE FICHA DE
SITUAÇÃO
EMERGÊNCIA EMERGÊNCIA
• Para condição pseudo-estática em estudo técnico de
magnitude sísmica para a região de localização da
barragem: 1 ≤ FS < 1,1;
• Para a condição não drenada para resistência de
pico, sem sismo: 1,2 ≤ FS < 1,3.
GALGAMENTO
Obstrução significativa do sistema extravasor durante
período chuvoso, que comprometa a eficiência do vertedouro
e a manutenção da borda livre.
GALGAMENTO
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NÍVEL DE FICHA DE
SITUAÇÃO
EMERGÊNCIA EMERGÊNCIA
Elevação do nível d’água do reservatório excede o NA máx
maximorum definido em projeto com tendência de elevação
de nível. E quando houver indícios de rupturas de taludes
adjacentes ao reservatório, com possibilidade de geração de
ondas e galgamento.
A ArcelorMittal Brasil apresenta critérios orientativos específicos que fazem parte da rotina de
monitoramento da Barragem Serra Azul. Esses critérios auxiliam os profissionais responsáveis na
classificação dos níveis de emergência e contemplam o monitoramento por instrumentos e por
inspeções de segurança realizadas na estrutura, conforme apresentado na Tabela 5.7.
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Tabela 5.7 – Critérios para monitoramento e classificação de emergência da Barragem Serra Azul.
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Os fluxogramas foram desenvolvidos especificamente para cada Nível de Emergência tendo como
objetivo demonstrar o processo de tomada de decisão numa situação de emergência, de modo a
contribuir para minimizar os possíveis danos e agilizar as ações de resposta, e encontram-se
apresentados na Figura 6.1, Figura 6.2 e Figura 6.3.
De forma resumida são apresentadas na Tabela 6.1, na Tabela 6.2 e na Tabela 6.3 as principais
ações de notificação e resposta apresentadas nos fluxogramas. Ressalta-se que a descrição
detalhada das responsabilidades de cada equipe envolvida nas ações de resposta encontra-se no
item 11.1.
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INÍCIO
COORDENADOR
DO PAEBM
Acompanhar e coordenar o
Estar à disposição da Notificar aos envolvidos a
andamento das ações
Defesa Civil deflagração de NE-1
estabelecidas
EMPREENDEDOR
PROJETISTA
Comunicação
Saúde e Segurança
MEIO
GEOTECNIA PROJETOS
AMBIENTE
Enviar “Extrato de
Inspeção Especial” e Comandar a IBAMA
ANM
“Ficha de Inspeção execução das ações
Especial” diariamente corretivas e/ou
apoiar empresas SEMAD
especializadas
DIREÇÃO GERAL
MINERAÇÃO
IEPHA
IMA
Acompanhar e registrar as ações de
reparo CENTRO DE
MONITORAMENTO
IGAM
Avaliar a efetividade das medidas
AGENTES
EXTERNOS
IEF
GEOTECNIA
Situação de SIM
emergência foi COORDENADOR
extinta ou DO PAEBM
Emitir e enviar via
controlada?
SIGBM a Declaração
de Encerramento de
Notificar o encerramento Emergência NE-1
NÃO do NE-1 e seguir
procedimentos conforme
Portaria ANM 70.389/2017 MEIO AMBIENTE
Passar para o
Fluxo de Notificação do
Nível de Emergência 2 Informar o
encerramento da
emergência aos
Órgãos Ambientais
Nota 1: Ver Responsabilidades durante a Emergência no Item 10.
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21600-SRAZ-ITG-RL003-0
INÍCIO
COORDENADOR
DO PAEBM
PROJETISTA
Acompanhar e coordenar o
Estar à disposição da Notificar aos envolvidos a
andamento das ações
Defesa Civil deflagração de NE-2 DEFESA CIVIL
estabelecidas
EMPREENDEDOR
PREFEITURA
GERÊNCIA GERAL DIREÇÃO GERAL CENTRO DE AGENTES AGENTES
DE TECNOLOGIA MINERAÇÃO MONITORAMENTO INTERNOS EXTERNOS
AUTO PISTA
MINERAÇÃO (CTO)
FERNÃO DIAS
Intensificar o
monitoramento
COPASA
remoto da Jurídico
estrutura
Realizar orientações jurídicas diversas
Polícia Militar
pertinentes à situação de emergência.
Comunicação
Saúde e Segurança
Hospital Manoel
Gonçalves
Dar suporte ao isolamento das áreas de
risco e apoiar na avaliação dos riscos
gerados aos trabalhadores. Informar a SAMU de Itaúna
situação de emergência ao hospital local,
ao SAMU e ao Corpo de Bombeiros.
MEIO Corpo de Bombeiros
GEOTECNIA PROJETOS
AMBIENTE de Itaúna
CENAD
Enviar “Extrato de Definir e orientar
Inspeção Especial” e ações mitigatórias
ANM “Ficha de Inspeção locais quando IPHAN
Especial” pertinente
diariamente
IBAMA
Comandar a
execução das ações
corretivas e/ou SEMAD DIREÇÃO GERAL
apoiar empresas MINERAÇÃO
especializadas
IEPHA
GERÊNCIA GERAL
DE TECNOLOGIA
Meio FEAM MINERAÇÃO (CTO)
GEOTECNIA
Ambiente
IMA CENTRO DE
Acompanhar e registrar as ações de MONITORAMENTO
reparo
IGAM AGENTES
Avaliar a efetividade das medidas EXTERNOS
IEF
GEOTECNIA
Situação de SIM
emergência foi COORDENADOR
extinta ou DO PAEBM Emitir e enviar via
controlada? SIGBM a Declaração
de Encerramento de
Notificar o encerramento Emergência NE-2
NÃO do NE-2 e seguir
procedimentos conforme
Portaria ANM 70.389/2017 MEIO AMBIENTE
Passar para o
Fluxo de Notificação do
Nível de Emergência 3 Informar o
encerramento da
emergência aos
Órgãos Ambientais
Nota 1: Ver Responsabilidades durante a Emergência no Item 10.
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21600-SRAZ-ITG-RL003-0
INÍCIO
Ruptura identificada
Evolução da Deflagração por:
por monitoramento
anomalia
remoto
PROJETISTA
Acompanhar e coordenar o
Estar à disposição da Notificar aos envolvidos
andamento das ações
Defesa Civil a deflagração de NE-3 estabelecidas
EMPREENDEDOR DEFESA CIVIL
PREFEITURA
GERÊNCIA GERAL DIREÇÃO GERAL MEIO AGENTES AGENTES
GEOTECNIA
DE TECNOLOGIA MINERAÇÃO AMBIENTE INTERNOS EXTERNOS
AUTO PISTA
MINERAÇÃO (CTO) FERNÃO DIAS
ANM
IPHAN
Comunicação
NÃO
IEPHA Saúde e Segurança
Hospital Manoel
Gonçalves
Dar suporte ao isolamento das áreas de
FEAM risco e apoiar na avaliação dos riscos
MEIO
GEOTECNIA gerados aos trabalhadores. Informar a SAMU de Itaúna
AMBIENTE
situação de emergência ao hospital local,
IMA ao SAMU e ao Corpo de Bombeiros.
Corpo de Bombeiros
de Itaúna
Enviar “Extrato de
Inspeção Especial” e IGAM
“Ficha de Inspeção
Especial” diariamente
IEF
Definir e
orientar ações
mitigatórias
PROJETOS DIREÇÃO GERAL
MINERAÇÃO
PROJETOS
GERÊNCIA GERAL
Apoiar na execução DE TECNOLOGIA
das ações para MINERAÇÃO (CTO)
Executar e/ou apoiar as ações reestabelecimento
corretivas na barragem ainda dos serviços
passíveis de execução. essenciais. CENTRO DE
MONITORAMENTO
AGENTES
Avaliar a efetividade das
EXTERNOS
medidas Emitir e enviar via
SIGBM a Declaração de
Encerramento de
GEOTECNIA
Emergência NE-3 e o
Relatório de Causas e
Notificar o encerramento
NÃO Situação de SIM Consequências do NE-3
COORDENADOR do NE-3 e seguir
emergência foi
DO PAEBM procedimentos conforme
extinta?
Portaria ANM 70.389/2017
Informar o encerramento
MEIO AMBIENTE da emergência aos
Órgãos Ambientais
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De acordo com a Portaria ANM nº 70.389/2017, corroborada pela Lei Estadual (MG) n°
23.291/2019, considera-se Zona de Autossalvamento (ZAS) a região do vale à jusante da barragem
em que não há tempo suficiente para uma intervenção da autoridade competente em situações de
emergência, sendo delimitada pela maior das distâncias, 10 km ou distância que corresponda a um
tempo de chegada da onda de inundação igual a 30 min. No caso da Barragem Serra Azul, a ZAS
corresponde a distância de 10,9 km a jusante da estrutura.
Essas legislações definem ainda como Zona de Salvamento Secundária (ZSS) a região constante
do Mapa de Inundação não definida como ZAS. No caso da Barragem Serra Azul, este critério foi
atingido aproximadamente 26 km a jusante do barramento. Para mais detalhes, ver item 8.
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COORDENADAS4
Nome Latitude Longitude
SI01 20° 08' 04.00'' 44° 23' 50.81''
SI02 20° 09' 12.60'' 44° 23' 37.03''
SI03 20° 09' 54.35'' 44° 23' 07.89''
SI04 20° 10' 03.03'' 44° 22' 37.69''
COORDENADAS4
Nome Latitude Longitude
SI05 20° 09' 36.47'' 44° 20' 30.65''
SI06 20° 10' 53.92'' 44° 22' 36.03''
O sistema de acionamento das sirenes é automatizado, de forma que o acionamento das sirenes é
realizado por meio do instrumento Radar Doppler. Além disso, a Barragem Serra Azul conta com
um sistema redundante de detecção de deslocamento da barragem, que consiste em uma chave
de corda instalada em toda extensão do banco 952 (Figura 7.1) com acionamento de chave
semelhante ao sistema de emergência de corda aplicado em transportadores de correia (Imagem
7.1).
Figura 7.1 – Vista aérea da locação da chave de corda para acionamento redundante.
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A Figura 7.2 apresenta o fluxo de ações a serem realizadas pela ArcelorMittal Brasil para o
acionamento das sirenes de alerta à população localizada na ZAS.
INÍCIO
GEOTECNIA Acionamento do
sistema de alerta
automático na ZAS
Identificar e classificar a
anomalia NE-3 e comunicar CENTRO DE
ao Coordenador MONITORAMENTO
COORDENADOR Notificar o
PAEBM Coordenador do
PAEBM
Situação de COORDENADOR
SIM NÃO
emergência foi PAEBM
extinta ou
controlada?
PROJETOS
Solicitar
Retornar ao Notificar os agentes
acionamento manual
Monitoramento internos e externos
das sirenes
Executar e/ou apoiar as
ações corretivas na
CENTRO DE barragem ainda
MONITORAMENTO passíveis de execução.
Realizar protocolo de
acionamento das
sirenes
COORDENADOR
PAEBM
Acionar Sistemas de
Alerta Secundários
Evacuação da ZAS
FIM
Atualmente, encontra-se proibido o acesso de pessoas à ZAS ao Eixo 2B, local onde está sendo
construída a Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ), sendo utilizados apenas equipamentos não
tripulados nessa região. Para maiores informações, consultar o Procedimento Operacional do Plano
de Trabalho Seguro EIXO2B - Projeto Barragem (ECJ) (PO.SA.GST 09).
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O estudo de ruptura hipotética (Dam Break) da Barragem Serra Azul, disponibilizado para a TETRA
TECH para elaboração desta síntese, foi realizado pela POTAMOS em 2020 (POTARC0002-1-TC-
RTE-0005), tendo como principal objetivo a estimativa da inundação potencial associada à ruptura
hipotética da estrutura em questão.
O estudo de ruptura hipotética foi dividido em quatro etapas, a saber: análise crítica de dados
básicos (premissas e critérios); definição da superfície de ruptura crítica; estudos hidrológicos e
hidráulicos complementares; e estudos finais de ruptura hipotética da barragem.
Após a etapa de consolidação de dados e informações gerais, procedeu-se ao cerne dos estudos
de ruptura hipotética, respeitando-se três etapas principais: (i) definição das hipóteses de ruptura;
(ii) propagação da onda de cheia; e (iii) mapeamento da inundação potencial.
Apresenta-se na Figura 8.1 um diagrama que sintetiza esse processo com destaque para algumas
atividades.
Figura 8.1 – Principais etapas do Estudo de Ruptura Hipotética.
Conforme consta do relatório técnico de ruptura hipotética da Barragem Serra Azul, os estudos
realizados forneceram subsídios para o adequado dimensionamento da estrutura de contenção
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previstas a jusante, que possui a finalidade de mitigação dos impactos a jusante em uma eventual
ruptura da Barragem Serra Azul.
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O volume total mobilizável foi definido como todo o volume de material acima da superfície pós-
ruptura (cunha de 2 graus) que equivale a cerca de 5 Mm³. De acordo com casos observados em
rupturas por liquefação, a possibilidade de fluidificação instantânea da estrutura tem potencial para
produzir efeitos de escoamentos de rápida evolução, conforme esquema apresentado na Figura
8.3.
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MAPAS DE INUNDAÇÃO
Nº Tetra Nº Nº de
Mapa Descrição
Tech ArcelorMittal folhas
Apresenta a envoltória de inundação
(ZAS e ZSS); municípios atingidos;
Mapa Geral - 21600-SRAZ- MS-2029-
1 sistema de alerta; entre outros
ZAS e ZSS ITG-DE001 PAE-RT-1097
elementos de referência da área
impactada.
Apresenta a envoltória de inundação
no trecho correspondente à ZAS;
vias de acessos, cidades, núcleos
populacionais ou edificações de
Mapa de
21600-SRAZ- MS-2029- relevância social (quando existente);
Inundação - 3
ITG-DE002 PAE-RT-1098 isolinhas de tempo de chegada da
ZAS
onda; sistema de alerta; pontos de
encontro e rotas de fuga; entre
outros elementos de referência da
área impactada.
Apresenta a envoltória de inundação
no trecho correspondente à ZSS;
vias de acessos, cidades, núcleos
Mapa de
21600-SRAZ- MS-2029- populacionais ou edificações de
Inundação - 1
ITG-DE003 PAE-RT-1099 relevância social (quando existente);
ZSS
pontos de encontro e rotas de fuga;
entre outros elementos de referência
da área impactada.
Apresenta o risco hidrodinâmico da
Mapa Risco envoltória de inundação no trecho
21600-SRAZ- MS-2029-
Hidrodinâmico 1 correspondente à ZAS; entre outros
ITG-DE004 PAE-RT-1100
- ZAS elementos de referência da área
impactada.
Para visualização dos Mapas de Inundação, ver SEÇÃO II – Capítulo I – Ações de Proteção e
Defesa Civil.
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Tabela 9.1 – Municípios atingidos pela mancha de inundação e principais cursos de água
impactados.
5 ANA, Agência Nacional de Águas, 2020. Página de download dos dados abertos. Disponível em:
<http://www.snirh.gov.br/>.
6 ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, 2020. Página de download dos dados abertos. Disponível
em: <https://sigel.aneel.gov.br/Down/>.
7 CNES, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, 2020. Página de download dos dados abertos.
em: <http://idesisema.meioambiente.mg.gov.br/>.
10 INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2020. Página de download
america/>.
12 IBGE, Instituto de Geografia e Estatística, 2019 e 2017. Disponível em: <https://mapas.ibge.gov.br/bases-
e-referenciais/bases-cartograficas/>.
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Para a ZAS, são apresentados também dados de cadastro social levantados em campo por
empresa contratada pela ArcelorMittal Brasil, que são apresentados em maior detalhe na SEÇÃO
II – Capítulo I. A Tabela 9.2 aponta as interferências da mancha levantadas até o critério de parada
da inundação.
Tabela 9.2 – Interferências mapeadas no vale a jusante até o critério de parada da inundação.
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Nesta seção são apresentadas as responsabilidades gerais no PAEBM, com destaque para
aquelas relativas à ArcelorMittal Brasil, ao Coordenador do PAEBM, à Equipe de Monitoramento e
à Equipe Técnica.
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No contexto da ArcelorMittal Brasil, as áreas que atuarão como Empreendedor da Barragem Serra
Azul serão a Gerência Geral de Tecnologia Mineração (CTO) e a Direção Geral Mineração, que
deverão seguir as responsabilidades citadas anteriormente e indicadas na Portaria ANM nº
70.389/2017.
Algumas responsabilidades adicionais dessas áreas durante uma emergência da Barragem Serra
Azul são descritas a seguir.
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devendo estar treinado e capacitado para o desempenho da função. Suas principais atribuições
são:
• executar as ações em situações de emergências previstas nos Fluxogramas de Notificação
1, 2 e 3, assim como a classificação do nível de risco;
• em caso de Níveis de Emergência 1, 2 e 3, realizar notificações aos agentes internos e
externos contemplados nas listas de contatos e de acordo com os fluxogramas de
notificação;
• aplicar ou designar responsável pelo treinamento de capacitação do PAEBM, cabendo
aplicação a todos os empregados próprios e terceiros da unidade;
• estar à disposição dos organismos de Defesa Civil e demais órgãos governamentais por
meio do número de telefone constante do PAEBM, em caso de situação de emergência
declarada, e disponibilizar informações, de ordem técnica, quando solicitado formalmente;
• coordenar a evacuação interna quando necessário;
• manter a alta direção da empresa informada sobre a situação da barragem;
• autorizar bloqueio das vias internas e saídas de veículos da área interna do
empreendimento da barragem;
• garantir a disponibilidade dos recursos necessários a serem utilizados nas ações corretivas
e/ou emergenciais, tais como equipamentos, materiais e mão de obra;
• atualizar o PAEBM sempre que houver mudanças nos meios e recursos disponíveis para
serem utilizados em uma situação de emergência, bem como no que se refere a verificação
e a atualização dos contatos e telefones constantes no fluxo de notificação ou quando
houver mudança nos cenários de emergência.
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11.3.2. Comunicação
• assessorar e orientar os colaboradores internos, stakeholders e comunidade para as ações
de desenvolvimento, bem como para as informações institucionais;
• apoiar na construção das mensagens-chave para notificação à população potencialmente
afetada;
• promover e/ou conceder aos órgãos de comunicação, conforme a ocorrência, entrevistas e
coletivas de imprensa relativas às emergências ocorridas;
• fornecer informações das ações realizadas durante a emergência para subsidiar a
elaboração do Relatório de Encerramento do Evento de Emergência;
• notificar a equipe do PAEBM para qualquer necessidade de posicionamento técnico e de
segurança que considere a barragem e suas estruturas auxiliares;
• contatar, em âmbito municipal, a Imprensa, conforme lista de contatos.
• contatar, em âmbito estadual, os órgãos ambientais SEMAD, IEPHA, FEAM, IMA, IGAM e
IEF, conforme lista de contatos.
11.3.5. Geotecnia
Responsável pelo apoio técnico à equipe do Centro de Monitoramento, participando as análises do
monitoramento geotécnico e validação dos relatórios e procedimentos relacionados.
Suas principais atribuições são:
• acompanhar o monitoramento geotécnico da estrutura;
• reportar qualquer anomalia, de imediato e a qualquer momento;
• realizar os relatórios diários de monitoramento geotécnico;
• inserir as ISEs no SIGBM;
• certificar que os procedimentos estão sendo aplicados na condução das atividades;
• comunicar de imediato o coordenador do PAEBM em caso de emergência;
• acompanhar as inspeções de campo;
• checar os equipamentos de monitoramento;
• validar os dados de campo;
• acompanhar e informar a evolução da emergência.
11.3.6. Projetos
A Gerência de Projetos foi criada para mitigação do risco com a construção da ECJ (Estrutura de
Contenção à Jusante) e para finalizar a descaracterização da Barragem de Serra Azul. Suas
principais atribuições são:
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11.3.7. Jurídico
• dar suporte à alta direção da empresa nas ações relativas à comunicação e atendimento
aos órgãos reguladores durante o acionamento do nível de emergência;
• promover reuniões de alinhamento junto aos representantes de entidades reguladoras e
comunidade, apoiando na interlocução e nos requisitos legais para atendimento à
emergência.
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12. APÊNDICES
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Nome:
Cargo:
Assinatura:
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Nome:
Cargo:
Assinatura:
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Os fatos ocorridos fazem com que se devam colocar em ação as recomendações e atividades
apresentadas no referido PAEBM, do qual os Srs. dispõem de cópias.
Nome:
Cargo:
Assinatura:
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Ilmo. Sr.
Órgão público
Cidade/Estado
ArcelorMittal S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ sob o nº 17.469.701/0150-18, com sede administrativa na Rodovia MG-431, km
10 – Fazenda Pacheco - Zona Rural – Itatiaiuçu/MG, vem, respeitosamente, perante Vossa
Senhoria, em atendimento ao Art. 9º, § 1º, C/c Art. 24 da Lei Estadual nº 23.291/2019, bem como
ao Art. 32 da Portaria ANM nº 70.389/2017, apresentar a versão atualizada do Plano de Ação
de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) da Barragem Serra Azul, em
conformidade com a legislação aplicável.
............................................................................................
Coordenador do PAEBM
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O relatório deverá ser elaborado por profissional habilitado, externo ao quadro de pessoal do
empreendedor, contendo, no mínimo, os seguintes tópicos:
• Descrição detalhada do evento e possíveis causas;
• Relatório fotográfico;
• Descrição das ações realizadas durante o evento, inclusive cópia das declarações emitidas
e registro dos contatos efetuados, conforme o caso;
• Em caso de ruptura, a identificação das áreas afetadas;
• Consequências do evento, inclusive danos materiais, à vida e à propriedade;
• Proposições de melhorias para revisão do PAEBM;
• Conclusões do evento; e
• Ciência do responsável legal pelo empreendimento.
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DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO
Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura de Instrumentação.
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
Fita sinalizadora.
RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS
Materiais de construção e equipamentos de terraplenagem.
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