PPC - Engenharia - de - Producao - UnED-NI - v. 2010 (Ajustado 2014) 2
PPC - Engenharia - de - Producao - UnED-NI - v. 2010 (Ajustado 2014) 2
PPC - Engenharia - de - Producao - UnED-NI - v. 2010 (Ajustado 2014) 2
NOVA IGUAÇU
2010 – Atualizado em 2014
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
UNIDADE DE ENSINO DESCENTRALIZADA DE NOVA IGUAÇU
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
UnED Nova Iguaçu
NOVA IGUAÇU
2014
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
1.1. A Engenharia de Produção no CEFET/RJ UnED/NI 5
2. A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 8
2.1. Natureza da Engenharia de Produção 8
2.2. Definição de Engenharia de Produção 9
2.3. A Engenharia de Produção no contexto atual 10
2.4. Demanda na região geoeducacional 10
2.5. Caracterização do Município de Nova Iguaçu 11
2.5.1. Divisão administrativa 13
2.5.2. Indicadores Sócio-Econômicos-Culturais de Nova Iguaçu 14
2.5.3. O tecido industrial de Nova Iguaçu 17
4. ESTRUTURA CURRICULAR 28
4.1. Núcleos de conteúdos 28
4.1.1. Conteúdo básico 28
4.1.2. Conteúdos profissionalizantes gerais 29
4.1.3. Conteúdos profissionalizantes específicos 29
4.1.4. Conteúdos optativos 30
4.1.5. Estágio supervisionado 30
4.1.6. Projeto Final 30
4.2. Grade curricular 31
5. CORPO DOCENTE 34
6. INSTALAÇÕES 35
6.1. Departamento de Engenharia de Produção de Nova Iguaçu 37
6.2. Laboratórios 37
6.2.1. Laboratório de apoio ao conteúdo básico 38
6.2.2. Laboratório de apoio ao conteúdo profissionalizante específico 38
6.2.3. Laboratório de apoio ao conteúdo profissionalizante geral 38
6.3. Biblioteca 38
6.4. Salas de aula e auditórios 39
6.5. Infraestrutura do campus 39
ANEXOS
Anexo 1: Ementas e bibliografia
Anexo 2: Normas de Projeto Final
Anexo 3: Normas de Estágio Supervisionado
3
1. INTRODUÇÃO
1Ver: [1.] ARAUJO, F.O. et alli (2007). CEFET/RJ – UnED/ NI: Experiência e Desafios da Interiorização do
Ensino Público Federal. XI Encontro de Engenharia de Produção da UFRJ. Rio de Janeiro: Poli/ UFRJ.
[2.] MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Governo federal investe na interiorização da educação superior.
Disponível em:
portal.mec.gov.br/ai/index.php?option=content&task=view&id=4927&FlagNoticias=1&Itemid=5071
2 CEFET/RJ. Plano de Desenvolvimento Institucional. Disponível em: http://www.cefet-
rj.br/instituicao/pdi/pdi1.htm
4
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do CEFET/RJ (2005), um
grande compromisso que as instituições de ensino precisam atentar é o de promover em
seus alunos a formação de profissionais, com amplo senso crítico de seu potencial
técnico, conjugado com sua capacidade transformadora na busca por espaço no
mercado de trabalho e na sociedade.
Outro desafio permanente de uma instituição de ensino deve ser o de organizar uma
escola que seja de qualidade e democrática, isto é, que não ofereça aos menos
favorecidos uma escolaridade empobrecida, mas que efetivamente consiga que os
alunos, mesmo socialmente desprivilegiados, sejam sujeitos ativos instrumental e
humanisticamente (GOMES, 2005).
5
Adequação às regulamentações e diretrizes do MEC/SESu3, considerando:
1 tempo = 60 minutos
1 Crédito Teórico = 1 tempo x 18 semanas
1 Crédito Prático = 2 tempos x 18 semanas
1 Crédito Experimental = 3 tempos x 18 semanas
3 Resolução CNE/CES 11/2002, publicada no DOU, de 09/04/2002 em cujo objeto institui Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia;
Ratificação, em 07/07/2006, do Parecer CNE/CES Nº 329/2004 que dispõe sobre a carga horária mínima
dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, pelo Secretário de Educação
Superior-MEC/SESu, Sr. Nelson Maculan.
6
Importante ainda informar que o CEFET/RJ vem passando por um processo de
transformações que envolvem:
Disseminação de seu Projeto Político Pedagógico Institucional (PPPI),
finalizado em 2009 e discutido com a comunidade desde o segundo semestre
de 2007.
Revisão de seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), aprovado para o
quinquênio 2005-2009 e desenvolvimento do PDI 2010-2014.
Redefinição de sua estrutura sistêmica a partir da implementação de Unidades
de Ensino Descentralizadas, num sistema multicampi.
Gradativo fortalecimento de suas UnEDs, através da contratação de
professores para complementação do quadro de docentes e técnicos-
administrativos.
Dentro desse contexto, reuniões também vêm sendo promovidas no âmbito da instituição
envolvendo os demais departamentos acadêmicos e coordenações de curso.
Cumpre destacar que o Projeto Pedagógico de Curso de Engenharia de Produção ora
apresentado foi avaliado in loco, entre os dias 26 e 28/06/2008, por Comissão de
Avaliação do INEP/ MEC (Processo Nº 200712367-1), sendo atribuído o Conceito 4
(“BOM”) ao curso – em uma escala de 1 a 5.
Entre os anos 2013 e 2014, após avaliação dos colegiados de curso e Núcleo Docente
Estruturante se observou o crescimento da evasão já conhecida dos cursos, e a mudança
do perfil dos alunos ingressantes via SISU, onde notadamente eram jovens e não
estavam inseridos no mercado de trabalho, fatos que levaram muitos a evadirem. Tal
cenário foi levado aos conselhos da unidade e ao Conselho de Pesquisa e Ensino do
Cefet, que autorizaram que o curso passasse a ser ofertado no turno Integral ao invés de
estar exclusivamente inserido no horário Noturno.
7
2. A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
2.1. NATUREZA DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
8
de custeio, pesquisa de mercado, planejamento de instalações, estudo de arranjo físico
das máquinas, programação da produção. Entre eles podemos destacar Richard
Arkwright (1732 - 1792), Charles Babbage (1792 - 1891), considerados precursores da
Engenharia de Produção.
O nascimento da Engenharia de Produção, como é geralmente aceito, se deu nos
Estados Unidos, no período de 1882 a 1912, com o surgimento e desenvolvimento do
denominado "Scientific Management", obra de um grupo de engenheiros: F.W. Taylor,
Frank e Lillian Gilbeth, H.L. Gantt e outros que iniciaram um movimento ideológico que
levou a uma completa arte de administração de negócios, no qual a Engenharia de
Produção obtém destaque singular.
9
Recentemente, tal divisão foi modificada no sítio eletrônico da ABEPRO, no qual
passaram a constar 11 áreas da Engenharia de Produção, a saber:
O Estado do Rio de Janeiro com 43.306 km2, representando 0,5 % do território do país,
abriga uma população de mais de 14 milhões de habitantes, ou seja, 8,5 % da população
brasileira, apresentando um dos maiores índices de concentração populacional – 328
10
habitantes/km2 – e a maior taxa de urbanização do Brasil, com 96% de sua população
residindo em áreas urbanas, conforme dados do IBGE referentes ao ano de 2002.
Encontra-se em posição geográfica privilegiada no centro da região geo-econômica mais
expressiva do País que representa o maior mercado consumidor brasileiro abrangendo,
num raio de 500 Km, as capitais e principais cidades de São Paulo, Minas Gerais e
Espírito Santo, estados com que faz fronteira.
O Rio de Janeiro é o segundo estado em importância econômica do Brasil, com uma
renda correspondente a 12,5% do Produto Interno Bruto e com PIB per capita de pouco
mais de 11 mil reais, dado relativo ao ano 2000, sendo um dos mais elevados do país.
Quanto ao grau de instrução do pessoal de nível superior, o Estado do Rio de Janeiro
apresenta uma participação de 19,4% o que significa alto grau de escolaridade se
comparado com a média brasileira que é de 16,4%.
Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o percentual de empregados por
atividade no Estado do Rio de Janeiro, em 2001, se apresentava da seguinte forma:
44,32% no setor de serviços; 20,64% em administração pública; 17,79% no comércio;
12,60% em indústria; e os demais em construção e agropecuária.
O setor industrial do Rio de Janeiro é um dos mais importante do País. Sua estrutura é
basicamente diversificada, destacando-se o ramo metalúrgico, o químico e o de minerais
não-metálicos. Destaca-se pela expressiva representatividade de suas indústrias de
base, como Petrobras (petróleo e gás natural), Companhia Siderúrgica Nacional (aços
planos), Cosigua (aços não planos), Valesul (alumínio), Ingá (zinco) e Núcleo
(equipamentos pesados). Trata-se do maior produtor de petróleo e gás natural do País,
respondendo, respectivamente, por 83% e 44% da produção total do país.
Em decorrência principalmente de sua base tecnológica, o Estado do Rio de Janeiro tem
gerado inúmeras oportunidades para indústrias de alta tecnologia, como a química fina,
novos materiais, biotecnologia, mecânica de precisão e eletroeletrônica.
Não se deve esquecer a histórica vocação para o setor de serviços do Estado do Rio de
Janeiro. A implantação do Porto de Sepetiba e a necessidade do transporte eficiente de
petróleo e derivados demanda a atuação de profissionais com competências logísticas
que proporcionem uma gestão mais adequada aos arranjos produtivos locais5. Por outro
lado, a implantação de empresas de consultoria, telecomunicações, software,
entretenimento e varejo, também exigem profissionais capazes de fornecer soluções
criativas para o setor de serviços.
Pela importância e diversidade de atividades econômicas do Estado do Rio de Janeiro,
esse se apresenta como grande mercado para profissionais oriundos de Engenharia de
Produção.
5 FIRJAN, Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2006/2015. Firjan, Rio de Janeiro, 2006.
11
na Cidade-Estado Guanabara. Daí o velho jargão: as cidades da Baixada
são cidades dormitórios” (OLIVEIRA, 2005).6
Nova Iguaçu pertence à Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro (ver figura
01), que também abrange os municípios de Rio de Janeiro; Belford Roxo; Duque de
Caxias; Guapimirim; Itaboraí; Japeri; Magé; Mesquita; Nilópolis; Niterói; Paracambi;
Queimados; São Gonçalo; São João de Meriti; Seropédica e Tanguá.
Figura 01: Subdivisões Regionais do Estado do Rio de Janeiro
Em 2012, sua população foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
em 801.746 habitantes, dos quais 52% mulheres, sendo que, em 2012, era o quarto mais
populoso do Rio de Janeiro (ficando atrás somente de Duque de Caxias, de São Gonçalo
e da capital) e o 19º de todo o país.
12
administrativamente em Unidades Regionais de Governo (URGs) e bairros. A
organização da cidade de Nova Iguaçu obedece, além do Plano Diretor, à Lei do
Abairramento e à delimitação dos bairros regulamentada por decretos.
URG Centro: pertence ao Setor Integrado de Planejamento do Centro e possui uma área
total de 40,0877 quilômetro quadrados e 175 562 habitantes. É composta pelos bairros:
Centro, Califórnia, Vila Nova, Caonze, Bairro da Luz, Santa Eugênia, Jardim Iguaçu,
Chacrinha, Moquetá, Viga, Rancho Novo, Vila Operária, Engenho Pequeno, Jardim
Tropical e Prata.
URG Posse: possui uma área total de 15,8682 quilômetros quadrados e é composta
pelos bairros: Posse, Cerâmica, Ponto Chic, Ambaí, Nova América, Carmary, Três
Corações, Kennedy, Parque Flora e Bairro Botafogo.
URG Comendador Soares: possui uma área total de 13,089 quilômetros quadrados e é
composta pelos bairros: Comendador Soares, Ouro Verde, Jardim Alvorada, Danon,
Jardim Palmares, Rosa dos Ventos, Jardim Pernambuco e Jardim Nova Era.
URG Km 32: possui uma área total de 30,4140 quilômetros quadrados e é composta
pelos bairros: Km 32, Paraíso, Jardim Guandu e Prados Verdes.
URG Austin: possui uma área total de 33,8348 quilômetros quadrados e é composta
pelos bairros: Austin, Riachão, Inconfidência, Carlos Sampaio, Tinguazinho, Cacuia,
Rodilândia e Guimarães. Entre os bairros não oficiais na unidade regional de governo,
estão: Três Marias (URG Cabuçu); Jardim Roma (Riachão); Três Fontes (Carlos
Sampaio); e Praça do Batuta (Austin).
URG Vila de Cava: possui uma área total de 30,8867 quilômetros quadrados e é
composta pelos bairros: Vila de Cava, Santa Rita, Rancho Fundo, Figueira, Iguaçu Velho,
Jardim Corumbá e Jardim Mato Grosso.
URG Miguel Couto: possui uma área total de 16,6876 quilômetros quadrados e é
composta pelos bairros: Miguel Couto, Boa Esperança, Parque Ambaí, Grama e
Geneciano.
URG Tinguá: possui uma área total de 253,294 quilômetros quadrados e é composta
pelos bairros: Tinguá, Montevidéu, Adrianópolis, Rio d'Ouro e Jaceruba. Nesta região
está localizada a Reserva Biológica Federal do Tinguá (REBIO Tinguá), unidade de
proteção integral instituída pelo Governo Federal, com uma área de 26 000 hectares.
7 A rodovia RJ-113, conhecida como Estrada de Adrianópolis, liga a região central do município de Nova
Iguaçu, desde Vila de Cava ao longínquo bairro de Jaceruba, no noroeste de Nova Iguaçu. A estrada possui
22 km de extensão e passa por 4 bairros. Partindo de Vila de Cava, onde encontra a RJ-111, parte da
13
médio inferior a 0,300, índice alarmante se comparado às regiões mais centrais do
município.
Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu. Atlas da Cidade de Nova Iguaçu. Nova Iguaçu: PCNI, 2004.
A situação se agrava quando ele alcança o oitavo período e inicia sua busca por inserção
no mercado de trabalho, e busca oportunidades em todo o territorio da região
metropolitana do Rio de Janeiro. O fato de ter que conviver, a partir de seu oitavo
período, com as atividades acadêmicas e a nova fase no mercado de trabalho, nos leva a
entender o quanto ele se deslocará quando ele necessita de deslocamentos
intermunicipais.
estrada não é pavimentada. Em tempos de chuva, é praticamente impossível transitar. O fim da estrada, em
Jaceruba, fica no entorno da Reserva Biológica do Tinguá.
14
Fonte: Elaboração própria
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH foi criado originalmente para medir o nível
do desenvolvimento humano dos países com base em indicadores de educação,
longevidade e renda. O primeiro é uma combinação da taxa de matrícula bruta nos três
níveis de ensino com a taxa de alfabetização de adultos. O segundo é medido pela
expectativa de vida da população. O terceiro é verificado por meio da estimativa do PIB
per capta medido em dólar-PPC (Paridade do Poder de Compra), calculado pelo Banco
Mundial. O IDH varia de zero a um e classifica os países com índices considerados de
baixo, médio ou alto desenvolvimento humano, respectivamente nas faixas de 0 a 0,5; de
0,5 a 0,8; e de 0,8 a 1. Assim, quanto mais próximo de 1 for o IDH, maior o nível de
desenvolvimento humano apurado.
15
posição dentre os 91 municípios analisados. Em termos socioeconômicos a renda per
capta observada no Município de Nova Iguaçu é de R$237,50, fazendo com que seu IDH-
M Renda fosse de 0,686, 53º lugar no Estado.
Conjugando-se os três grupos de indicadores constitutivos do IDH-M, e comparando os
dados de Nova Iguaçu com os demais municípios fluminenses, observa-se que a cidade
está posicionada na 45ª colocação no ranking estadual do Índice de Desenvolvimento
Humano.
O Gráfico 02, a seguir, promove a comparação da evolução entre os IDH-M calculados
na Capital do Estado; na média do Estado e no Município de Nova Iguaçu, no período de
1970 a 2000.
Gráfico 02: Evolução Comparativa do IDH-M
16
Apesar dos dados apresentarem um panorama de suposto otimismo, Nova Iguaçu, como
a grande maioria das cidades brasileiras, apresenta grandes diversidades e
desigualdades na ocupação de seu território.
Quadro 01: Indicadores do Índice de Qualidade de Vida (IQV) do Município de Nova Iguaçu
1. Condições socioeconômicas
1.1. Renda média do chefe do domicílio
1.2. Nível de escolaridade do chefe do domicílio
1.3. Número médio de dormitórios por domicílio
1.4. Domicílios ligados à rede de abastecimento de água
1.5. Domicílios ligados à rede de esgoto e atendidos por coleta de lixo
1.6. Condições de vida nas áreas urbanizadas
2. Condições de vida nas áreas urbanizadas
2.1. Pavimentações das vias
2.2. Existência de meio-fio nos logradouros
2.3. Arborização urbana
2.4. Proximidade aos grandes centros de comércio e serviços
2.5. Ordenamento de arruamento
2.6. Regularidade das ocupações
2.7. Padrão construtivo das edificações
3. Condições fundiárias nas áreas não-urbanizadas
3.1. Proximidade com as áreas de maior densidade
3.2. Condições de vias de acesso e proximidade dos eixos do sistema viário da cidade
3.3. Dependência e participação do proprietário em relação à utilização da terra
3.4. Nível de investimento na propriedade
3.5. Conservação dos recursos naturais
3.6. Grau de aproveitamento das áreas
3.7. Existência de equipamentos sociais (escolas, unidades de saúde e lazer)
3.8. Possibilidade de valorização da terra
Fonte: Secretaria de Educação e Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente de Nova Iguaçu (2004)
A cada uma das variáveis acima, foram atribuídos valores entre 0 e 1 (zero e um), em
escala decimal, conforme a melhor ou pior condição observada. Por fim, o IQV fora
calculado através de média geométrica das variáveis consideradas. A figura 3 ilustra,
segundo o critério do IQV, a distribuição desigual da qualidade de vida da população de
Nova Iguaçu no que diz respeito à ocupação do território do município.
17
A localização geográfica privilegiada (entre as regiões metropolitanas de Rio e São
Paulo), contribui para que o parque industrial da Baixada Fluminense, em geral, e de
Nova Iguaçu, em particular, seja altamente dinâmico e aquecido.
Nesta região encontram-se grandes empresas de capital nacional e multinacional,
prioritariamente das indústrias petroquímica, metal-mecânica, alimentos e química fina.
No município de Nova Iguaçu e região entorno, destaca-se a atuação das seguintes
empresas: Petrobras (Reduque); Bayer; L’Oréal; Usimeca; Cosméticos Embeleze;
Farinhas Granfino; Colchões Ortobom; Grupo Bimbo (PlusVita); Compaq; Cosméticos
Niély; Café Pimpinela.
18
3. O CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DO CEFETRJ
UnED NOVA IGUAÇU
19
Mecânica e Engenharia Industrial Elétrica com ênfase em Eletrotécnica, Eletrônica e
Telecomunicações.
No início de 2004 foi criada uma comissão composta por um grupo de professores para
refletir; discutir e avaliar o curso de modo a identificar e promover adequações com o
objetivo de contribuir permanentemente para a melhoria de sua qualidade. Neste
contexto, foram privilegiados uma maior flexibilidade da formação do egresso, uma maior
observância às demandas sociais e uma maior aderência a práticas curriculares
contemporâneas. A reforma está em processo de implantação desde o primeiro semestre
de 2006.
20
O curso de engenharia de produção do CEFET/RJ UnED/NI oferece ao discente uma
visão global dos processos de produção, tanto de base industrial, como de serviços,
oferecendo ao estudante conhecimentos essenciais à formação do profissional de
engenharia de produção, com base nas referências curriculares propostas pela
Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO)
http://www.abepro.org.br/interna.asp?ss=1&c=581, além da aderência as resoluções do
Conselho Nacional de Educação.
Espera-se do egresso compromissos irrestritos com a atuação ética, o profissionalismo e
o êxito em suas decisões técnicas.
Para o cumprimento destas diretrizes, a Instituição se compromete em:
Fornecer sólida formação na base de conhecimento próprio da Engenharia que é
comum a todos os engenheiros independentemente da modalidade.
Fornecer sólida formação na base própria da Engenharia de Produção
desenvolvendo as competências e habilidades necessárias para que os egressos
possam conceber, projetar, implementar, manter e aperfeiçoar sistemas
produtivos de naturezas diversas.
Fornecer sólida formação em projeto, análise e gestão de processos produtivos.
Fornecer sólida formação em modelos quantitativos aplicados aos problemas de
Engenharia de Produção.
Desenvolver nos alunos a criatividade, capacidade de resolução de problemas,
consciência crítica, raciocínio lógico, capacidade de expressão oral, gráfica e
escrita e liderança.
Fortalecer princípios e valores éticos e consciência de responsabilidade social.
9
Gaboury, J. Making Better IEs IIE Solutions; Jun 1999; 31, 6.
21
Utilizar técnicas e ferramentas da Engenharia de Produção a fim de analisar e avaliar
os sistemas de produção tornando-os mais eficazes e eficientes;
Acompanhar as inovações tecnológicas desenvolvendo, adaptando, incorporando e
disponibilizando-as a serviço dos meios produtivos e da sociedade como um todo;
Prever, avaliar e solucionar problemas de ordem técnica, administrativa, legal, social,
econômica, cultural e do meio ambiente.
Assumir compromisso com a ética profissional;
Assumir responsabilidade social, política e ambiental;
Assumir postura pró-ativa e empreendedora;
Reconhecer a importância do auto-aprendizado e educação continuada;
Comunicar-se eficientemente nas formas oral e escrita;
Atuar em trabalhos em equipe.
22
Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o
conjunto de atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o
desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à
necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e
em grupo dos estudantes.”
§ 1º. Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos
ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade
obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º. Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos
de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe,
desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras
atividades empreendedoras.
Os itens 3.4.2 – considerações sobre atividades complementares, 3.4.3 – considerações
sobre o processo de ensino-aprendizagem e 3.4.4 – considerações sobre a organização
curricular procuram demonstrar o atendimento da concepção didático-pedagógica do
curso.
23
Projetos de Pesquisa
Os alunos podem participar do desenvolvimento de projetos sempre com a orientação de
professores vindo a integrar um dos diversos grupos de pesquisa da instituição
cadastrados no CNPq. A participação em projetos de pesquisa, além de sua importância
acadêmica, permite aos alunos se relacionarem com outros docentes e discentes da pós-
graduação – Mestrado em Tecnologia – do CEFET/RJ ou mesmo de outras instituições
nas quais sejam desenvolvidos projetos em parceria.
Os alunos inseridos em projetos de pesquisa podem concorrer a bolsas de Iniciação
Científica financiadas pelo próprio CEFET/RJ bem como por órgãos de fomento.
Iniciação Científica
O CEFET/RJ possui um programa de Iniciação Científica – PIBIC com bolsas financiadas
pela própria instituição e pelo CNPq. Através da Iniciação Científica os alunos têm
oportunidade de aprofundar sua formação em pesquisa, desenvolvendo projetos com
orientação de um docente.
Atualmente existem um edital por ano sendo que o processo seletivo envolve avaliação
do projeto de pesquisa a ser desenvolvido, o currículo do professor orientador, e o
histórico do candidato. A banca de avaliação é composta por docentes da instituição e
por membros externos pesquisadores nível 1 do CNPq.
Os alunos desenvolvem as atividades de iniciação científica na instituição ou, quando
pertinente, externamente ao CEFET/RJ e são obrigados a apresentar relatório ao final da
vigência da bolsa. Os alunos bolsistas devem também apresentar seu trabalho na
Semana de Iniciação Científica.
Empresa Júnior
O CEFET/RJ possui a CEFET Jr. - Empresa Júnior de Administração e Engenharia e que
conta com uma participação importante dos alunos do curso de engenharia de produção
que vêm, inclusive, ocupando posições de destaque na presidência, no conselho e nas
diretorias da empresa. Na área de Engenharia de Produção os principais projetos
desenvolvidos são voltados para Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE),
Estudos de Arranjo Físico e Otimização Industrial.
Através da participação na empresa júnior, os alunos têm oportunidade de se
capacitarem profissionalmente desenvolvendo projetos com a supervisão de um
professor orientador, participar de treinamentos, de desenvolverem habilidades
gerenciais e interpessoais, formar rede de contatos, trabalhar a motivação, liderança e
negociação etc.
Para ingressar na empresa júnior o aluno tem que passar por um processo seletivo, o
chamado SAT (Seleção e Admissão de Talentos), que ocorre a cada semestre que
envolve prova de raciocínio lógico e conhecimentos gerais, dinâmica de grupo e
entrevista individual.
Fundada em julho de 2000, a CEFET Jr. vem desenvolvendo excelente trabalho o que
lhe conferiu o título de Campeã – na categoria serviços no ano de 2003 – do Prêmio Top
Empresarial que é um dos mais importantes prêmios de qualidade no Brasil e que tem
como objetivo reconhecer as iniciativas e ações das empresas quanto à aplicação de
tecnologia e métodos de gestão, com resultados em ganhos de produtividade,
rentabilidade e melhoria na qualidade de vida das comunidades.
Outro prêmio recentemente conquistado foi o PQ Rio – Categoria Bronze concorrendo
com empresas de todo o Estado do Rio de Janeiro em quesitos como liderança da alta
administração, desempenho relativo aos clientes, gerenciamento de um sistema de
informações e de processos, desenvolvimento de recursos humanos e otimização dos
custos.
24
Time Enactus
Os alunos do curso de Engenharia de Produção participam do Time Enactus que é um
programa internacional que estimula as habilidades de inovação, liderança,
empreendedorismo e responsabilidade social através da concepção, execução e gestão
de projetos de livre iniciativa.
Entre os projetos desenvolvidos podem ser citados: Chegou a Hora de Recomeçar que é
um projeto piloto sobre uma oficina artesanal de produção de velas e sabonetes para
capacitar mães de classes humildes a gerir seu próprio negócio – cooperativa – baseado
em conceitos de mercado econômico, empreendedorismo e gestão corporativa; projeto
SabEduca que consiste na prestação de aulas de reforço escolar para os alunos de
escola municipal aliando ao conteúdo a importância de temas contemporâneos; projeto
Dia D+ que tem por objetivo levar às crianças necessitadas diversão somada com carinho
durante 24 horas; e outros.
Projetos multidisciplinares
Os alunos de engenharia de produção podem participar juntamente com alunos de
engenharia mecânica e elétrica dos projetos Aero design e Minibaja que são vinculados à
SAE Brasil e que consistem no projeto e construção de protótipos que fazem uso dos
conceitos de mãos à obra e gestão de projetos.
Visitas técnicas
As visitas técnicas normalmente acontecem em projetos de extensão e no âmbito das
disciplinas oferecidas, sendo planejadas pelos docentes e alunos extensionistas. Através
das visitas técnicas, os alunos têm a oportunidade de ver in loco certas práticas e
atividades que em sala de aula são aprendidas sob uma abordagem mais teórica.
Também se oportuniza tirar dúvidas específicas sobre o desenvolvimento das atividades
da empresa observando a teoria na prática.
Existe um setor na instituição – SESUP, Setor de Supervisão de Estágio da Educação
Superior – que dá apoio à realização dessas visitas e que cuida da viabilidade
operacional das mesmas fazendo contatos com as empresas, cuidando da
documentação necessária e providenciando transporte.
Estágio Supervisionado e outros estágios
O Estágio Supervisionado é uma disciplina obrigatória do Currículo Pleno do Curso de
Graduação em Engenharia de Produção do CEFET-RJ, segundo disposições da Lei nº
6.494, de 07 de dezembro de 1977, e Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982.
O Estágio Supervisionado tem duração mínima de 360 horas, contadas a partir da data
de matrícula na disciplina, para alunos em efetiva atividade de estágio. Para matricular-
se na disciplina Estágio Supervisionado, o aluno deverá ter concluído, no mínimo, 120
(cento e vinte) créditos.
Por meio dessa disciplina, o aluno conhece e participa in loco dos principais problemas
inerentes à engenharia de produção, melhor se qualificando para o exercício técnico
profissional e para a vida societária. Assim, toda uma gama de valores e conhecimentos
científicos e socioculturais enriquecerão sua bagagem de vivência, aumentando sua
experiência profissional.
Independente de estar cursando a disciplina Estágio Supervisionado, o aluno poderá
fazer estágio em empresas em qualquer semestre letivo sem, no entanto, obter créditos
na disciplina. Esse tipo de estágio, não curricular, poderá ser obtido por conta própria ou
através de contato com a Coordenadoria de Estágio e Emprego (COEMP), que
providenciará a documentação necessária, de acordo com a Lei nº 6.494.
O CEFET/RJ concede bolsas-estágio para as quais os alunos poderão candidatar-se
para a realização de atividades na própria instituição.
25
Intercâmbios
Os alunos do curso de engenharia de produção bem como dos demais cursos da
instituição poderão participar de intercâmbios realizados através de convênios entre o
CEFET/RJ e outras instituições nacionais e internacionais.
Nesse item pode ser mencionado que o CEFET/RJ é signatário do Programa Mobilidade
Estudantil que permite aos alunos cursarem disciplinas por um ou dois períodos letivos
em outras instituições brasileiras também signatárias do programa, desde que atendidos
os critérios estabelecidos.
Atividades de extensão
Complementando sua formação profissional, os alunos de Engenharia de Produção do
CEFET/RJ são estimulados a analisarem criticamente o seu papel na sociedade;
compreenderem, em sentido amplo, o seu papel nos contextos local, regional, nacional e
global; desenvolverem a autonomia intelectual e a criticidade, além de competências
analíticas, comportamentais e técnicas, com estímulo à leitura crítica, a redação e
oralidade.
Adicionalmente, o CEFET/RJ UnED/NI tem procurado integrar a instituição com o
entorno, desenvolvendo projetos de pesquisa e extensão com a participação integrada de
alunos e professores.
O Núcleo de Empreendedorismo e Tecnologias Sociais (NETS) tem promovido ações
sociais e educacionais, no sentido da sensibilização da comunidade CEFET/Nova Iguaçu
para ações proativas no enfrentamento da miséria e promoção do desenvolvimento local
sustentável.
3.4.3. Considerações sobre o processo ensino-aprendizagem
Para que os alunos do curso de engenharia de produção possam realmente aprender a
aprender sendo capazes de construir o próprio conhecimento, a instituição estimula, em
primeira instância, a participação dos docentes do curso em eventos que tratam da
educação em engenharia a fim de que possam efetivamente compreender a importância
desse processo e disseminar e adotar metodologias que propiciem o desenvolvimento
dessa competência nos alunos.
Pode-se verificar, através dos currículos dos professores do Departamento de
Engenharia de Produção, a presença e participação com apresentação de trabalhos em
eventos como ICEE – International Conference of Engineering Education e COBENGE –
Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia e em publicações como o Computer
Applications in Engineering Education, onde são discutidos temas relativos à educação
em engenharia e explanadas experiências da relação ensino-aprendizagem.
Também verifica-se a participação dos docentes em grupos de pesquisa cadastrados no
CNPq, desenvolvendo projetos relativos à educação em engenharia tais como
Laboratório de Aprendizagem, CORE: Recursos Computacionais no Ensino de
Matemática e Ciências e Novas Metodologias aplicadas ao Ensino de Ciências e
Matemática.
Observa-se ainda trabalhos publicados pelos docentes relativos ao desenvolvimento de
competências, o que torna o corpo docente sensível e atualizado no que diz respeito ao
novo paradigma da educação onde o foco passa a ser o aluno e o professor passa a ser
o orientador e motivador do aprendizado.
Assim sendo, a metodologia adotada em muitas disciplinas não mais se baseia
exclusivamente em aulas teóricas tendo como método de avaliação a realização de
provas individuais. Ao contrário, em muitas disciplinas os alunos desenvolvem trabalhos e
projetos em equipe, sempre com orientação do professor, e com apresentação de
seminários. Esses trabalhos podem ser desenvolvidos na própria instituição ou basear-se
26
em pesquisa de campo realizada junto às empresas que podem ser consideradas os
laboratórios da engenharia de produção.
Outra metodologia utilizada é o estudo de caso onde a partir de um referencial teórico os
alunos analisam uma determinada situação e propõem uma solução para a problemática
descrita. As soluções apresentadas devem ser fundamentadas e justificadas procurando
levar em consideração possíveis consequências de sua aplicação. Dependendo da
disciplina, o estudo de caso pode apresentar natureza mais descritiva ou prática
envolvendo simulações e utilização de ferramentas computacionais.
Dessa forma, além de poderem aplicar a teoria na prática melhor consolidando o
aprendizado através da assimilação de conceitos e uso do ferramental da engenharia de
produção, os alunos passam a desenvolver capacidade de resolução de problemas,
raciocínio lógico, criatividade, análise crítica, inter-relacionamento pessoal, comunicação
oral e escrita e liderança.
27
O ingresso no Curso de Engenharia de Produção do CEFET/RJ UnED/NI se dá através
de SISU semestral realizado pelo MEC, sendo oferecidas 36 vagas para o primeiro
semestre e 36 vagas para o segundo semestre. Também é possível o ingresso mediante
transferência interna e externa ou reingresso para os portadores de diplomas de
graduação em áreas correlatas à Engenharia de Produção.
O curso de engenharia de produção do CEFET/RJ UnED/NI é oferecido prioritariamente
no turno da noite, com aulas entre 18h10min e 22h30min. Entretanto, algumas disciplinas
podem ser ofertadas e cursadas, eventualmente, nos turnos da manhã e da tarde, de
segunda a sexta-feira. Visando a integralização da carga-horária ou a oferta de
disciplinas em caráter optativo, também há aulas nas manhãs de sábado, de 8h às 12h.
Foi aprovado no conselho da unidade e no Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da
instituição, que o curso tenha o turno de oferta de vagas alterado de noturno para
integral.
28
4. ESTRUTURA CURRICULAR
O curso de Engenharia de Produção encontra-se estruturado em cinco anos, o que
corresponde a dez períodos letivos, em regime semestral de créditos.
A integralização do curso se dá com um total mínimo de 4080 horas-aula que é a carga
horária mínima necessária para que o aluno receba o título de graduado em Engenharia
de Produção.
Como atividades para a integralização dessa carga horária, estão previstas disciplinas
obrigatórias num total de 3600 horas-aula, sendo previsto uma ch de 144 horas-aula em
optativas, e carga horária de 360 horas em estágio supervisionado. Vale ressaltar que,
na carga horária referente às disciplinas obrigatórias estão incluídas 144 horas-aula
referentes ao desenvolvimento do projeto final.
As disciplinas obrigatórias subdividem-se em: disciplinas do núcleo de conteúdo básico;
disciplinas do núcleo de conteúdo profissionalizante; e disciplinas de conteúdo
profissionalizante específico, conforme especificado nos quadros a seguir.
29
4.1.2. Conteúdos profissionalizantes gerais
Disciplinas obrigatórias
Nome Créditos
da disciplina (T,P,E) C
Organização Industrial (4,0,0) 4
Arranjo Físico Industrial (2,2,0) 3
Planejamento e Controle da Produção (2,2,0) 3
Gestão da Manutenção (2,2,0) 3
Gestão de Projetos (2,2,0) 3
Total de Créditos (12,8,0) 16
Carga horária 360
Percentual do total 10,00%
Nome Créditos
da disciplina (T,P,E) C
Gestão em Serviços (4,0,0) 4
Ética e Responsabilidade Social (4,0,0) 4
Ética Empresarial e Responsabilidade Social (2,0,0) 2
Empreendedorismo (4,0,0) 4
Gestão da Inovação (4,0,0) 4
Gestão de Pessoas (4,0,0) 4
Marketing (4,0,0) 4
Sistemas de Informações Gerenciais (4,0,0) 4
Inglês Técnico para Engenharia (2,2,0) 3
Metrologia (4,0,0) 4
Economia da Energia (4,0,0) 4
Conversão de Energia (4,0,0) 4
30
Projeto de Extensão em Engenharia de Produção (2,2,0) 3
Projeto de Pesquisa em Engenharia de Produção (2,2,0) 3
Projeto de Ensino em Engenharia de Produção (4,0,0) 4
Princípios de Ciência dos Materiais (4,0,0) 4
Desenho Técnico (2,2,0) 4
Elementos de Máquinas (4,0,0) 4
Vibrações e Diagnóstico de Máquinas (4,0,0) 4
Sistemas Dinâmicos (4,0,0) 4
Conversão eletromecânica (2,2,0) 4
Máquinas Térmicas e de Fluxo (4,0,0) 4
Gestão de Serviços Logísticos (2,0,0) 2
Projeto Mecatrônico (4,0,0) 4
Automação (4,0,0) 4
Orçamento Empresarial (2,0,0) 2
Gestão de Estoques (2,0,0) 2
Tópicos em Gestão de Pessoas (2,0,0) 2
Tópicos em Empreendedorismo (2,0,0) 2
Análise Organizacional (2,0,0) 2
Planejamento e Controle da Produção 2 (4,0,0) 4
Comportamento Organizacional (2,0,0) 2
Gestão Financeira (4,0,0) 4
Tópicos Especiais em Engenharia de Produção A (4,0,0) 4
Tópicos Especiais em Engenharia de Produção B (2,0,0) 2
Sustentabilidade (2,0,0) 2
Mercadologia (2,0,0) 2
Simulação (4,0,0) 4
Nome Créditos
Pré-requisitos
da disciplina (T,P,E) C
Gestão em Serviços (4,0,0) 4
Ética e Responsabilidade Social (4,0,0) 4
Ética Empresarial e Responsabilidade Social (2,0,0) 2
Empreendedorismo (4,0,0) 4
Gestão da Inovação (4,0,0) 4
Gestão de Pessoas (4,0,0) 4
Marketing (4,0,0) 4
Sistemas de Informações Gerenciais (4,0,0) 4
Inglês Técnico para Engenharia (2,2,0) 3
Economia da Energia (4,0,0) 4
Projeto de Extensão em Engenharia de Produção (2,2,0) 3
Projeto de Pesquisa em Engenharia de Produção (2,2,0) 3
Projeto de Ensino em Engenharia de Produção (4,0,0) 4
Desenho Técnico (2,2,0) 4
Gestão de Serviços Logísticos (2,0,0) 2
Orçamento Empresarial (2,0,0) 2
Gestão de Estoques (2,0,0) 2
Tópicos em Gestão de Pessoas (2,0,0) 2
Tópicos em Empreendedorismo (2,0,0) 2
31
Análise Organizacional (2,0,0) 2
Planejamento e Controle da Produção 2 (4,0,0) 4
Comportamento Organizacional (2,0,0) 2
Gestão Financeira (4,0,0) 4
Tópicos Especiais em Engenharia de Produção A (4,0,0) 4
Tópicos Especiais em Engenharia de Produção B (2,0,0) 2
Sustentabilidade (2,0,0) 2
Mercadologia (2,0,0) 2
Simulação (4,0,0) 4
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Carga Horária Total 360 horas-aula
10,00% da carga horária total do curso
PROJETO FINAL
Carga Horária Total 144 horas-aula
4,00% da carga horária total do curso
Observação:
* Carga-Horária Mínima
32
4.2. GRADE CURRICULAR
33
Humanidades e
23 GPRO0340 Administração I 72 4 4 0 0 GPRO0420
Ciências Sociais
24 GELE1823 Eletricidade Aplicada 72 3 2 2 0 GFIS0440 Física III
25 GPRO0840 Economia I 72 4 4 0 0 GMAT0260 Cálculo II
26 GMEC0531 Mecânica dos Materiais 72 4 4 0 0 GMEC1440 Mecânica Técnica
Introdução à
27 GPRO0520 Metodologia Científica 36 2 2 0 0 GPRO0120 Engenharia de
Produção
Introdução à
Fundamentos de
28 GPRO0920 36 2 2 0 0 GPRO0120 Engenharia de
Engenharia de Segurança Produção
Parcial 05/10: 360 19 18 2 0
Engenharia de
40 GPRO1740 Engenharia da Qualidade 72 3 2 2 0 GPRO1040
Métodos
Planejamento e Controle
41 GPRO2040 72 3 2 2 0 GPRO0740 Organização Industrial
da Produção
Arranjo Físico
42 GPRO2540 Logística e Transportes 72 3 2 2 0 GPRO1840
Industrial
110 créditos
44 GPRO3400 Estágio Supervisionado 360 8 0 0 20 -
acumulados
Parcial 08/10: 648 21 10 6 20
34
N°. Código Disciplina CH CR T P E Código Disciplina
Engenharia da
45 GPRO2240 Gestão da Manutenção 72 3 2 2 0 GPRO1740
Qualidade
Engenharia
46 GPRO2340 Gestão de Projetos 72 3 2 2 0 GPRO1540
Econômico-Financeira
140 créditos
47 GPRO2600 Projeto Final I 72 2 0 4 0 - acumulados
Parcial 09/10: 216 8 4 8 0
Vide Tabela de
49 Optativa I 72 4 4 0 0 -
Disciplinas Optativas
Vide Tabela de
50 Optativa II 72 4 4 0 0 - Disciplinas Optativas
Parcial 10/10: 216 8 4 8 0
Total: 3600 161 130 56 20
35
5. CORPO DOCENTE
Os quadros a seguir apresentam a relação dos docentes que atuam no curso de
Engenharia de Produção, com respectiva titulação.
I. Servidores Federais do Quadro Permanente
# Nome Titulação Instituição Lattes Regime
1 Aluisio dos Santos Mestre COPPE/UFRJ
http://lattes.cnpq.br/3706424836329551 40DE
Monteiro Junior
2 Andréa Justino Ribeiro Doutor COPPE/UFRJ
http://lattes.cnpq.br/0864139613593286 40DE
Mello
3 Aruquia Barbosa Matos Doutor PUC-Rio
http://lattes.cnpq.br/4075772468689197 40DE
Peixoto
4 Christiane Roberta Mestre UFOP
http://lattes.cnpq.br/2971316628177028 40DE
Fernandes Guarnier
5 Chrystyane Gerth Mestre UFF
http://lattes.cnpq.br/0405457113235873 40DE
Silveira Abreu
6 Especialização UFRJ
http://lattes.cnpq.br/6757505363287356 40DE
Fabio Pinheiro Cardoso (**)
7 Fernanda Santos Mestre (*) COPPE/UFRJ
http://lattes.cnpq.br/1729587612794152 40DE
Araujo
8 Francisco Henrique de Doutor PUC-RIo
http://lattes.cnpq.br/6923110889919783 40DE
Freitas Viana
9 Gabriel di Lemos Doutor CBPF
http://lattes.cnpq.br/2973292749412379 40DE
Santiago Lima
10 Herlander Costa Alegre Doutor COPPE/UFRJ
http://lattes.cnpq.br/8364449851517601 40DE
da Gama Afonso
11 José André Villas Boas Doutor COPPE/UFRJ
http://lattes.cnpq.br/5948639242737014 40DE
Mello
12 José Diamantino de Doutor UERJ
http://lattes.cnpq.br/2456372266514836 40DE
Almeida Dourado
13 Julius Monteiro de Mestre UFF
http://lattes.cnpq.br/900401959010644 40DE
Barros Filho
14 Laercio Costa Ribeiro Doutor PUC-Rio http://lattes.cnpq.br/1226089314762050 40DE
15 Especialização UFRJ
http://lattes.cnpq.br/2276077048387726 40DE
Liliane da Costa Dias (**)
16 Marcelo Oliveira Doutor UFRJ
http://lattes.cnpq.br/7554037697624962 40DE
Pereira
17 Maurício Vilela Guerra Doutor PUC-Rio http://lattes.cnpq.br/9192683847499560 40DE
18 Paulo Sergio Rosa Doutor IME
http://lattes.cnpq.br/9720878399265351 40DE
Fernandes
19 Pedro Senna Vieira Mestre PUC-Rio http://lattes.cnpq.br/5524140651664494 40DE
20 Rafael Burlamaqui Mestre (*) UCPEL
http://lattes.cnpq.br/7812211160354490 40DE
Amaral
21 Rafael Prudencio Doutor UFF
http://lattes.cnpq.br/0183050877542310 40DE
Sacsa Diaz
22 Rildo Soares Gomes Mestre (*) UFRGS http://lattes.cnpq.br/1328343333863721 40DE
23 Romulo Bessi Freitas Mestre (*) ITA http://lattes.cnpq.br/9765735933312045 40Subst
24 Vinicius Ribeiro Santos Mestre (*) Cefet-RJ
http://lattes.cnpq.br/7324264366851331 40DE
De Sa Brito
25 Viviane Rodrigues Mestre UFRJ
http://lattes.cnpq.br/5609878956440573 40DE
Madeira
26 Wagner Pimentel Doutor COPPE/UFRJ http://lattes.cnpq.br/7909644384555346 40DE
27 Wanderson Rodrigues Mestre (*) UFF
http://lattes.cnpq.br/6705888034370579 40DE
Bispo
28 Washington Souza Mestre CEFET/RJ
http://lattes.cnpq.br/2055079604886277 40DE
Nery
29 Wellington Wallace Doutor UFRJ
http://lattes.cnpq.br/3375274028298394 40DE
Miguel Melo
(*) em Doutoramento
(**) Mestrando
36
6. INSTALAÇÕES
6.2. LABORATÓRIOS
6.2.1. Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos básicos
Laboratório de Física
O laboratório de Física, localizado no 3º. Andar do Bloco B, possui equipamentos tais
como paquímetros, micrômetros, amperímetros, voltímetros e cronômetros. É usado para
dar apoio às atividades práticas das disciplinas de Física.
Laboratório de Química
O laboratório de Química, também localizado no 3º. Andar do Bloco B, dispõe, entre
outros, os seguintes equipamentos: aparelhos gravimétricos – balanças analíticas;
aparelhos volumétricos – buretas, pipetas volumétricas e graduadas, baldes volumétricos,
bécher e erlenmeyer.
O laboratório dá apoio às atividades práticas da disciplina de Química.
Laboratórios de Informática
O CEFET/RJ UnED/NI dispõe de três laboratórios de informática de apoio ao ensino de
conteúdos básicos. Adicionalmente aos laboratórios destinados ao ensino, encontra-se
em fase de implementação um novo espaço de informática, chamado de “aquário”, para
estimular a pesquisa e a interação entre os discentes.
As máquinas existentes nos diversos laboratórios encontram-se em rede de modo que os
usuários possam acessar os programas de qualquer equipamento. Entre os programas
disponíveis nos laboratórios de informática podem ser citados: sistemas operacionais
Windows XP e Linux; pacote MS Office; MS Project; Solver; Solid Works; AutoCad; C++;
Java; Fortran.
Sala de Desenho
A UnED/NI possui uma sala de desenho equipada com carteiras apropriadas ao
desenvolvimento das competência em expressão gráfica dos discentes.
6.2.2. Laboratórios de apoio ao conteúdo profissionalizante específico
Os principais laboratórios dos alunos de Engenharia de Produção são as empresas. Em
disciplinas como Engenharia de Métodos e Ergonomia, por exemplo, os alunos
desenvolvem trabalhos a partir de estudos de caso em empresas onde realizam estágio
ou em empresas que se propõem a disponibilizar o acesso para realização de tais
atividades.
37
Há que se destacar que, como o curso é oferecido no turno da noite, os alunos começam
a fazer estágio normalmente a partir quarto período, ou seja, antes mesmo de cursarem a
disciplina Estágio Supervisionado.
Para a formação específica e de acordo com a ênfase em Mecatrônica do curso de
Engenharia de Produção, o CEFET/RJ UnED/ Nova Iguaçu conta com os seguintes
ambientes/laboratórios:
Laboratório de Metalografia e Tratamentos Térmicos;
Laboratório de Ensaios;
Laboratório de Metrologia;
Laboratório de Robótica (em fase final de montagem);
Laboratório de Eletrônica;
Laboratório de Automação;
Laboratório de Elétrica;
Laboratórios de Informática (3): aulas de CAD e disciplinas que necessitem deste
meio.
6.2.3. Laboratórios de apoio ao conteúdo profissionalizante específico
Formalizado no final de 2007 junto à Diretoria de Extensão (DIREX) do Sistema
CEFET/RJ, o Núcleo de Empreendedorismo e Tecnologias Sociais (NETS) fora
efetivamente constituído na UnED/NI em Janeiro de 2008, tendo como missão contribuir
para a promoção do desenvolvimento local sustentável e da articulação empreendedora
da Instituição enquanto ator social relevante.
O NETS agrega discentes e docentes na realização de projetos de ensino, pesquisa e
extensão, contando com o apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (PIBIC-CEFET/RJ); Departamento de Educação Superior (DEPES) e Diretoria
de Extensão (DIREX).
O ELOS, Núcleo de Estudos em Logística Operações e Serviços, se estabeleceu em
2010, tendo apoiado eventos, publicado artigos em congressos e periódicos.
6.3. BIBLIOTECA
A Biblioteca tem o objetivo de atender o corpo discente e docente, servidores técnico-
administrativos do CEFET/RJ. A Biblioteca da UnED/NI está vinculada á Biblioteca
Central do CEFET/RJ, situada na Unidade-Maracanã, que está ligada à Rede Bibliodata
CALCO da Fundação Getulio Vargas que permite a agilização do Processamento
Técnico e localização de material bibliográfico no Brasil. Em processo de implantação
está o SISBIBLI na Contempory, que viabilizará a automação da Unidade.
Os serviços prestados pela Biblioteca são: empréstimo domiciliar; empréstimo entre
bibliotecas; empréstimo especial; serviço de referência; reprodução de documentos;
levantamento bibliográfico; consultas locais; COMUT (comutação bibliográfica on-line de
artigos de periódicos); acesso ao Portal de Periódicos da CAPES; Rede Antares;
orientação à pesquisa e multimídia; mural informativo; e serviço de ouvidoria (para
reclamações gerais, sugestões de aquisição de publicações e sugestões na melhoria dos
serviços).
A Biblioteca Central ocupa uma área de aproximadamente 1.200 m2, no 4º andar do
Bloco E constituída por salão de consultas; sala de periódicos; sala de obras de
referência; dois auditórios sendo que um serve também como videoteca; salas de vídeo;
salas de acesso à Internet; e local para estudo individual e em grupo.
38
O acervo da biblioteca é constituído por livros, teses, dissertações, projetos finais,
periódicos e fitas de vídeo. Particularmente nos últimos anos foram adquiridos livros
principalmente das áreas de Engenharia de Produção e Administração Industrial para
atender a demanda desses cursos que se iniciaram em 1998.
6.5. CAMPUS
O curso de Engenharia de Produção funciona na Unidade de Ensino Descentraliza de
Nova Iguaçu.
No interior da UnED/NI existe uma infraestrutura de apoio acadêmico, composta por
estacionamento; restaurante, lanchonete, papelaria e uma copiadora, além dos serviços
de segurança patrimonial.
39