PPC Colatina Especializacao Docencia Ept
PPC Colatina Especializacao Docencia Ept
PPC Colatina Especializacao Docencia Ept
Colatina – ES – 2020
Reitor
Jadir Jose Pela
Coordenação do Curso
Marize Lyra Silva Passos
Assessoramento Pedagógico
Paulo Roberto Wollinger
1. Identificação do Curso: 6
2. Caracterização da proposta 7
2.1. Apresentação e contextualização institucional 7
2.2 Breve histórico da EaD no Ifes 7
2.3 Fundamentos para a construção do PPC 9
2.3.1 Formação para o trabalho e para a técnica: concepções basilares 9
2.3.2 Dimensão epistemológica da Educação Profissional e Tecnológica 10
2.3.3 Outras dimensões do trabalho 12
2.3.4 Dimensão social do trabalho e da técnica 14
2.3.5 A formação dos Educadores de Trabalhadores 15
2.3.6 Princípios Educacionais 15
2.4 Viabilidade técnica 16
2.5. Justificativa 18
2.5.1 Exigência Legal 18
2.5.2 Desafios para a ampliação da Oferta de EP 19
2.6 Objetivo Geral 20
2.7 Objetivos Específicos 20
2.8 Público-alvo 20
2.9. Perfil do Egresso 20
2.10 Infraestrutura 21
2.10.1 Instalações gerais e equipamentos 21
2.10.2 Polos de apoio presencial 21
2.10.3 Biblioteca 22
2.11. Fontes de Recursos Orçamentários e Outras Receita 22
2.12. Plano de Aplicação Financeira do Cursos 22
2.13 Custo Total do Projeto 24
3. Corpo Docente e Técnico do Curso 24
3.1 Formação dos Professores Formadores, Mediadores Pedagógicos e
Orientadores de TFC 27
3.2 Corpo Docente 27
3.3. Corpo Técnico do Curso: 37
3.4 Coordenação e Corpo Docente do Curso 37
4. Matriz Curricular 37
4.1. Componentes Curriculares ou Disciplinas: 38
4.1.1 Certificações Intermediárias 39
4.1.2 Certificação 39
4.2. Ementário 39
4.3 Metodologia 64
4.4 Avaliação do Processo Ensino e de Aprendizagem 65
4.5 Trabalho Final de Conclusão 66
4.6 Atividades de atendimento aos estudantes 67
5. Estágio 67
6. Avaliação do Curso 67
REFERÊNCIAS 67
1. Identificação do Curso:
Nome do Curso Especialização em Docência para a Educação Profissional e
Tecnológica
Código/Área de 7.08.00.00-6 – Educação
Conhecimento 7.08.07.07-8 Ensino Profissionalizante
UA1 Responsável Campus Colatina
Carga Horária Total 2 460 Duração3 (meses) 12 Nº de 4.320
vagas
Modalidade ( ) Presencial - ( ) Semipresencial - ( x ) A
Distância
Polos O curso será ofertado em 108 polos.
Outras Instituições Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)
participantes
Assessoramento Paulo Roberto Wollinger
Pedagógico
<< No caso do Ifes, será selecionado via edital >>
Período previsto para realização do curso4
( ) Oferta Regular – Início em:
( x ) Oferta única – Início em: Agosto/2020 Término em: Julho/2021 - Replicável a critério
do Ministério da Educação
Coordenador
Nome Marize Lyra Silva Passos
E-mail marize@ifes. Telefone +55 (27) 3198-0910
edu.br
Carga horária Ifes 40 Carga horária 20
dedicação ao curso
Área de formação Educação
Link do Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/4004424177280845
Resumo do Currículo Lattes
Pós-doutorado na Universidade de HAMK (Finlândia). Doutora em Engenharia de Produção
pela UFRGS e em Educação pela Universidad del Norte (revalidado pela UFAL). Mestre em
Informática e Especialista em Análise de Sistemas pela UFES. Engenheira de Petróleo e
Administradora de Empresas formada pela Universidade Vila Velha (UVV). Professora e
pesquisadora do Instituto Federal do Espírito Santo desde 1996 lotada no Centro de
Referência em Formação e Educação a Distância. É professora permanente dos programas
de Pós-graduação mestrado em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) e Mestrado
Profissional em Educação em Ciências e Matemática (EDUCIMAT). Atua, também, em cursos
de graduação e pós-graduação na área de educação e informática. Coordenadora da
Universidade Aberta do Brasil (UAB) no Ifes de 2011 a 2013. Possui experiência nas áreas de
desenvolvimento de sistema, em diversas empresas e órgãos públicos, e de engenharia de
petróleo na Petrobras de 2007 a 2010. Participou dos programas Professores para o Futuro -
VET3 e FiTT - Finnish Teacher Trainer Diploma da SETEC como bolsista CNPq de
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Exterior (Finlândia). É pesquisadora dos
grupos de pesquisa: Inovação e Criatividade na Educação, Educação e Tecnologia,
Tecnologias Digitais e Práticas Pedagógicas. Atua nas áreas de metodologias ativas,
educação e tecnologia, informática na educação e gestão da EaD
Secretaria do Curso
Servidor responsável Servidor a ser contratado via edital, com 30h de trabalho.
pela Secretaria
Endereço, telefone, e-mail da Secretaria do curso
Av. Arino Gomes Leal, 1700 – Santa Margarida, Colatina – ES, 29700-558
Horário/Dia de Funcionamento da Secretaria
Segunda a sexta-feira, de 13h às 19h.
2. Caracterização da proposta
2.1. Apresentação e contextualização institucional
O objeto desta proposta é o desenvolvimento do Curso de Pós-graduação Lato Sensu
Especialização em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica, na qual a Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação (MEC), por meio de
Termo de Execução Descentralizada (TED) de número 8747, está implementando o presente
projeto como um dos objetos, doravante denominado DocentEPT, para formação de
professores para as ofertas de Educação Profissional nas redes estaduais de educação. O
DocentEPT ofertará o curso de Pós-Graduação Lato Sensu, Especialização em Docência para a
Educação Profissional e Tecnológica, na modalidade a distância, em todo o território nacional,
em polos de apoio presencial, cujo financiamento está a cargo da SETEC-MEC.
1
UA – Unidade Administrativa: Campus, Centro de Referência; Polo de Inovação; Reitoria.
2
Observar artigo 7º inciso I da Resolução CNE Nº 1/2018; artigo 54 ROD da Pós-graduação
3
Observar artigo 54 §2º e §3º do ROD da Pós-graduação do Ifes
4
Para entender sobre oferta única e regular, consultar ROD da Pós-graduação, artigo 4
Em 2009, aconteceu a implantação do curso Técnico em Informática (TI), fomentado pela Rede
e-Tec Brasil e, pela UAB, o curso Licenciatura em Informática (LI) e uma nova oferta do TADS.
Em 2010, aconteceu, com fomento da UAB, a implantação dos cursos de pós-graduação lato
sensu em Educação para Jovens e Adultos (EJA), Educação Profissional e Tecnológica (EPT),
Gestão Pública Municipal (GPM) e Informática na Educação (IE). Em 2011, aconteceram novas
ofertas dos cursos dos programas e-Tec e UAB e, em 2012, além da abertura de mais vagas para
os cursos de pós-graduação e técnico, foi implantada a Licenciatura em Letras/Português. Em
2013, o Ifes promoveu a terceira oferta dos cursos de graduação TADS e LI, além da quarta
oferta dos cursos de pós-graduação Lato Sensu EJA, EPT e IE. Neste mesmo ano ocorreu, ainda,
a implantação do curso Técnico em Administração.
Em 2014, com o objetivo de fomentar e apoiar a Educação a Distância e o uso de tecnologias na
educação no Ifes e de trabalhar a formação de professores e demais profissionais da educação,
o Cead foi transformado em Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância
(Cefor). Nesse ano aconteceram reofertas dos cursos de pós-graduação lato sensu e do Técnico
em Administração, além da implantação do curso de Complementação Pedagógica em
Letras/Português, Matemática, Física, Biologia e Química.
Em 2015, o Cefor iniciou a oferta do primeiro curso sem fomento externo dos programas
federais, a pós-graduação lato sensu em Tecnologias Educacionais. Esse foi um importante
passo no caminho rumo à institucionalização da EaD no Ifes. Além disso, iniciaram-se quatro
cursos técnicos do Profuncionário, fomentado pela Rede e-Tec Brasil, cujo objetivo é a
formação de profissionais em serviço na Educação Básica Pública.
Em 2016, o Cefor ofertou novamente a pós-graduação lato sensu em Tecnologias Educacionais
e cerca de 25 cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC). Um destaque foram os cursos do
programa Profuncionário, fomentados pela Rede e-Tec Brasil: Técnico em Alimentação Escolar,
Técnico em Infraestrutura Escolar, Técnico em Multimeios Didáticos e Técnico em Secretaria
Escolar. Além disso, houve um esforço para a institucionalização da EaD, reformulando
metodologias, normas institucionais e planejando novas formas de construir a EaD sem
fomento, mas mantendo a qualidade que é própria dos cursos do Ifes.
Em 2017, foram abertas novas turmas de cursos com fomento do sistema UAB, a saber: cursos
de graduação LI e Letras/Português; Complementação Pedagógica;as pós-graduações EPT e IE,
além de, novos cursos de pós-graduação lato sensu em Educação: Currículo e Ensino, Ensino
Interdisciplinar em Saúde e Meio Ambiente na Educação Básica e Metodologias e Práticas para
o Ensino Fundamental. Houve, ainda, a oferta de novo curso de pós-graduação lato sensu
institucionalizado (sem fomento): Práticas Pedagógicas para Professores.
Em 2018, foram oferecidos pelo Cefor diversos aperfeiçoamentos, dentre eles o curso de
Educação e Ambiente e o curso Inclusão e Educação Especial, além de 25 Formações Iniciais e
Continuadas (FIC), como os cursos Formação de Professores para EaD, Formação de Tutores
para EaD e Tecnologias Digitais como apoio ao aprendizado de Matemática. Além disso, nesse
ano, aconteceu a primeira oferta do curso Técnico em Multimeios Didáticos, sem fomento de
programas federais. Em 2019, além de nova oferta de cursos FIC, técnico e de pós-graduação
institucionalizados, o Ifes foi recredenciado para ofertar EaD com nota 5, a máxima na
avaliação.
Ainda em 2019, o Cefor fez sua primeira oferta em rede sem fomento externo, com o curso de
Pós-graduação Lato Sensu em Práticas Pedagógicas para Professores, tendo dez campi como
polo presencial. Em 2020, o Ifes oferta quatro cursos de Pós-graduação e Aperfeiçoamento
totalmente a distância.
2.3 Fundamentos para a construção do PPC
2.3.1 Formação para o trabalho e para a técnica: concepções basilares
Em uma primeira definição, a Educação Profissional é a formação para o trabalho. Trabalho, por
sua vez, pode ser entendido como a atividade social humana de produção de bens e serviços
que mantém nossa existência. As atividades que cada um de nós desempenha ao longo de sua
vida laboral como parte de uma sociedade dinâmica, organizada em torno de profissões
diversas e em permanente transformação. Desdobra-se em cultura e garante a dinâmica social.
A espécie humana distingue-se dos animais de várias formas, como: a linguagem, a religião, a
arte etc. Além disso, uma das principais características da nossa humanização é a utilização de
ferramentas e métodos para produzir os meios para nossa existência e, em geral, nossos modos
de vida. Assim, o homo sapiens (definição da Biologia) é, também, um homo faber, isto é,
fabrica seus meios de vida (conceito já elaborado por filósofos como Bergson, Arendt, Weill,
Sennett, entre outros).
A capacidade humana de fabricar e utilizar instrumentos, ferramentas e métodos para
produção de existência chama-se técnica. Assim, a técnica é a propriedade caracteristicamente
humana de utilizar os mais variados recursos materiais e imateriais para produzir seu alimento,
indumentária, habitação, remédios, cinema, literatura, e assim por diante. Ou, ainda,
retomando as palavras da historiadora da técnica da Sorbonne, Anne-Françoise Garçon, a
técnica pode ser descrita de forma geral como: “esta particularidade que tem o homem de
inventar ferramentas e procedimentos para agir de modo durável e reprodutível sobre seu
ambiente” (2005, p. 2). No entanto, vale prestar atenção nas considerações da autora em
relação a esta definição, aparentemente simples:
Cada palavra conta nesta definição: a técnica, enquanto capacidade
humana, repousa menos sobre a sua capacidade de usar
ferramentas, também presente em alguns animais, do que sobre sua
capacidade de memorizar o seu uso, de reproduzir e potencializar
seus efeitos. O homo technicus transforma um objeto qualquer em
ferramenta, memoriza seu uso, valida este uso e o transmite.
Consequentemente, a técnica é um processo complexo que insere o
gesto em um conjunto cognitivo mais amplo, que cria este conjunto
cognitivo conjugando a ação, a reflexão e a memorização. Não há
técnica sem trabalho, no sentido hegeliano do termo, isto é, sem
elaboração permanente, sem re-questionamento permanente de si
pelo indivíduo e da coletividade. Resulta disso, e eis uma questão
capital, que a técnica é por definição um processo normatizado, que
funciona intrinsecamente por níveis. Normatizada por essência, a
técnica engendra por essência a historicidade. Há um hiato grande,
entretanto, entre tal essência e sua visibilidade. O homem, ser
técnico, tem dificuldade em aceitar-se como tal. Ele tem dificuldade
em perceber tudo o que deve a esta aptidão que o funda, em aceitar
em que medida a sua relação com a técnica o constrói, em que
medida ela pode colocá-lo em perigo em seu ambiente e em sua
humanidade. Pouco numerosos, os filósofos da técnica são pouco
lidos, pouco divulgados e mal ouvidos, mesmo neste tempo de
desregulamentação planetária antrópica. Não obstante o ambiente,
a relação do homem com a técnica permanece abandonada na
reflexão ontológica.
Dito isso, por já estarmos mergulhados em um mundo assim organizado, mas não percebido
como tal, nem sempre reconhecemos a importância de cada uma das nossas profissões. Rose
(2007 apud BARATO, 2015, p. 21) relata, inclusive, o “fenômeno da invisibilidade de muitos
trabalhos e trabalhadores”, o que reflete uma escala de valores sociais das profissões.
Compreendendo a técnica como a capacidade humana de transformar a natureza e as práticas
culturais para sua existência, entendemos que, quando tomamos uma faca e descascamos um
alimento para, em seguida, cozinhá-lo e temperá-lo para ser servido, a técnica culinária está em
ação para nos alimentarmos. A técnica é, portanto, o nome de grande parte dos modos de
intervenção no mundo de que dispomos, desde os mais básicos para a produção da existência,
tornando-se um desafio complexo para nós, em comparação com os demais animais, já que não
procedem a intervenções conscientes para produção de sua existência, sendo providos pelo
ambiente. Por exemplo, quanta técnica foi envolvida e quantos técnicos trabalharam no famoso
acelerador de partículas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear - CERN? Quanta técnica o
escritor, o ator ou o cineasta usam para lapidar sua obra? De quanta técnica necessitamos a
cada dia para satisfazer necessidades básicas? Ao tomarmos o café da manhã, uma infinidade
de técnicas foram empregadas para o plantio, colheita, processamento, embalagem e
distribuição do café, que nos aparece apenas como um objeto num recipiente à nossa estante,
em que muitas vezes ignoramos todo o esforço humano ali inserido para que esse simples
evento de fazer um café se materialize.
Por meio da linguagem e, mais amplamente, do compartilhamento da experiência, as gerações
vão se apropriando dos saberes e dos fazeres da técnica, que elas reproduzem, alteram ou
transformam diante de novos desafios. Às vezes, esquecem técnicas, também, seja porque
delas não precisam mais ou porque outras ganharam predomínio social ou econômico. Em todo
caso, a inovação está relacionada a essa abertura de outras possibilidades para as
comunidades, que se dá nos diversos mecanismos de articulação e disseminação de saberes.
Um importante mecanismo nesse processo de disseminação é a educação profissional.
Constatamos, então, que todo trabalho, toda profissão, envolve o uso de técnicas, de modo que
Álvaro Vieira Pinto, importante filósofo brasileiro da técnica, chega à seguinte definição:
enquanto atividade, o trabalho pode ser considerado o exercício social da técnica (VIEIRA
PINTO, 2005).
Importante destacar que não há compartilhamento de técnicas nem Educação Profissional sem
a dimensão da experiência. Pode-se falar a respeito de uma técnica, pode-se entender os
procedimentos e os conceitos envolvidos, sem, contudo, saber pô-la em prática. Uma
característica peculiar da EP é reconhecer o fazer como fonte privilegiada de saber.
Dessa forma, não é apenas na oferta escolar tradicional, que privilegia a experiência abstrata ou
teórica, cuja importância não nos ocorre contestar, que os valores são aprendidos (BARATO,
2015). É na ação que muitos dos valores que pretendemos transmitir são significados e
aprendidos, especialmente em situações de aprendizagem de uma profissão, quando um modo
de interação muito particular com a sociedade se organiza e uma relação especial do sujeito
aprendiz com sua obra se estabelece.
De acordo com o infográfico representado na Figura 1, os cursos são elaborados por uma
equipe multidisciplinar constituída por vários atores, em especial o professor formador, o
designer educacional e o Apoio Pedagógico . O planejamento dos cursos é feito de forma
integrada entre a equipe, que inclui ainda profissionais especialistas em design gráfico,
produção de vídeo e outras mídias. Além disso, todos os materiais desenvolvidos, passam por
revisão de texto e quando necessário, são inseridas ações para garantir a acessibilidade de
acordo com o perfil dos alunos com deficiência, podendo envolver a contratação de tradutores
e intérpretes de Libras e/ou audiodescritores.
A carga horária total do curso será de 460 horas. O público-alvo é constituído por profissionais
da educação profissional das Redes Estaduais e demais graduados que possuam interesse em
atuar na Educação Profissional.
A distribuição da carga horária do curso inclui atividades teóricas e práticas, individuais ou em
grupos. O curso será composto por oito disciplinas obrigatória e uma optativa, sendo uma delas
o Trabalho Final de Curso (TFC) do curso. As disciplinas serão realizadas a distância, com
previsão de atividades síncronas (online) ou presenciais, que acontecerão no período
vespertino, sempre às quintas-feiras das 13h30min às 17h30min. As oito atividades presenciais
acontecerão ao longo do ano letivo, conforme cronograma de atividades do curso, neste
horário e contarão com a atuação do professor formador, Professores mediadores e
orientadores de TFC, no atendimento aos cursistas.
Durante o curso, os cursistas serão orientados a desenvolver o Trabalho de Conclusão Final, que
consistirá em um projeto de intervenção na prática docente, ou seja, o planejamento,
implementação e avaliação de um processo educativo na Educação Profissional, a ser
desenvolvido individualmente por cada estudante. Os resultados serão qualificados e
quantificados, com notas variando em uma escala de 0 a 100, estando aprovado o estudante
que obtiver uma nota final, em cada componente curricular, de, no mínimo, 60 pontos.
2.5. Justificativa
2.5.1 Exigência Legal
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, lei nº 9394/1996) preceitua que o
magistério da educação básica seja exercido por professores habilitados para a docência na
educação infantil e nos ensinos fundamental e médio - Artigo 62 da LDB (BRASIL, 1996). Assim,
a Educação Profissional enquanto oferta associada à educação básica, especialmente o ensino
técnico, se inclui nessa categoria. As diretrizes do ensino técnico, no Parecer CNE/CEB nº
11/2012, recomendam para a formação desse profissional, que:
Na realidade, em Educação Profissional, quem ensina deve saber fazer. Quem sabe fazer e quer
ensinar deve aprender a ensinar. Este é um dos maiores desafios da formação de professores
para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. É difícil entender que haja esta educação
sem contar com profissionais que estejam vinculados diretamente com o mundo do trabalho,
no setor produtivo objeto do curso. Entretanto, os mesmos precisam estar adequadamente
preparados para o exercício da docência, tanto em relação à sua formação inicial, quanto à
formação continuada e permanente, pois o desenvolvimento dos cursos técnicos deve estar sob
responsabilidade de especialistas no segmento profissional, com conhecimentos didático-
pedagógicos pertinentes para orientar seus alunos nas trilhas do desenvolvimento da
aprendizagem e da constituição dos saberes profissionais. A formação inicial para o magistério
na Educação Profissional Técnica de Nível Médio realiza-se em cursos e programas de
licenciatura ou outras formas, em consonância com a legislação e as normas específicas que
regem a matéria, de modo especial, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
definidas pelo Conselho Nacional de Educação. Os sistemas de ensino devem viabilizar essa
formação, podendo ser organizada em cooperação com o Ministério e Secretarias de Educação
e com instituições de Educação Superior.
De acordo com o inciso II do art. 67 da LDB, “a formação inicial, porém, não esgota o
desenvolvimento dos professores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, cabendo
aos sistemas e às instituições de ensino a organização e viabilização de ações destinadas à
formação continuada”.
A Lei dos Institutos Federais, preconiza, no que tange ao nível superior, a oferta de “cursos de
licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação
de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a
educação profissional” (BRASIL, 2008). Assim, esta oferta também cumpre as finalidades e
objetivos dos Institutos Federais em sua oferta educativa.
2.5.2 Desafios para a ampliação da Oferta de EPT
A implementação de programas e ações de formação de professores para a Educação
Profissional e Tecnológica é urgente e fundamental para o Brasil. Diante da constatação de que
“o Brasil ocupa um dos últimos lugares do mundo na oferta de educação profissional”
(MORAES; ALBUQUERQUE, 2019, p. 7), diversas políticas que visam ao desenvolvimento desta
modalidade educacional em larga escala foram implementadas nas últimas décadas,
marcadamente a instauração da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, cujas
unidades de ensino foram quadruplicadas em número desde 2004, sem esquecer a ampliação
das outras redes de ofertantes, tais como a dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, das Redes
Estaduais e privadas.
Outro marco de potencial desenvolvimento da Educação Profissional reside na possibilidade
aberta pela Lei nº 13.415/2018, mais especificamente no quinto itinerário do Ensino Médio,
voltado para a Formação Profissional e Técnica. Ora, tanto no caso das políticas
supramencionadas como na perspectiva aberta com o novo Ensino Médio, a formação docente
permanece um dos grandes desafios, uma vez que ainda carecemos de programas que
permitam a construção de itinerários de formação dos professores voltados às especificidades
da Educação Profissional e Tecnológica (EPT).
Ao regime de contratação de docentes das entidades federais e estaduais, pautado mormente
na titulação acadêmica, por um lado, bem como às recorrentes carências de formação didático-
pedagógica daqueles que têm, em todos os âmbitos formativos, a missão de ensinar uma
profissão, soma-se o desafio de desenvolver abordagens pedagógicas e educacionais que
incorporem as dimensões epistemológicas, éticas, estéticas, sociais, ambientais e econômicas
do trabalho de modo a promover uma formação de trabalhadores que os empodere em todas
as dimensões citadas. Uma formação de trabalhadores qualificada reduzirá o custo Brasil,
ampliará as ações empreendedoras, agregará valor a produtos e serviços, melhor elaborados,
desdobrando-se na melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade brasileira. Os principais
esforços da educação brasileira têm se voltado prioritariamente para a educação propedêutica,
com vistas ao Ensino Superior, haja vista haver um milhão de matrículas no Ensino Técnico,
contra 8 milhões de matrículas no Ensino Superior (INEP, 2018), quando, na maioria dos países
desenvolvidos e em desenvolvimento, a relação chega a ser o oposto. Considerando a
escolaridade média do brasileiro de 7,6 anos, significando que a maioria dos adultos brasileiros
não concluiu a Educação Básica, os recorrentes esforços educacionais não têm surtido o efeito
desejável, faltando ainda oportunidades educacionais diversas do Ensino Superior, como a
Educação Técnica de Nível Médio e a Qualificação Profissional. Esta cultura educacional só pode
ser superada por uma política de estado de longo prazo, que inicie pela formação docente para
a Educação Profissional, uma vez que a oferta de vagas vem aumentando com a expansão da
Educação Profissional e deverá aumentar, ainda mais, com o novo Ensino Médio.
Considerando a diversidade de perfis docentes demandados pela Educação Profissional, um
programa de formação de professores de abrangência nacional precisa ser flexível, coerente, de
ampla capilaridade e especialmente sintonizado às demandas formativas dessa modalidade.
O presente curso, insere-se em um projeto que busca atender à diversidade das demandas
formativas para professores da Educação Profissional, desde sua formação inicial, passando
pela qualificação profissional, a certificação de saberes, a formação continuada e a produção de
soluções e inovações educacionais em programas de pós-graduação. Considerando os dados da
Plataforma Nilo Peçanha, dos relatórios dos Serviços Nacionais e do Censo da Educação Básica,
estima-se que cerca de 150 mil professores atuem na Educação Profissional no Brasil hoje, a
maioria dos quais não está habilitada para a docência na EPT. Todavia, com o advento do
quinto itinerário do Novo Ensino Médio, voltado para a formação técnica e profissional, esse
número deverá, no mínimo, duplicar nos próximos anos. Assim, docentes da Educação
Profissional e Tecnológica já graduados (em grau de bacharel ou tecnólogo), mas sem
licenciatura; potenciais docentes de EPT também já graduados e sem formação inicial; além de
profissionais da EPT que necessitam de atualização ou qualificação constituem o público-alvo
deste projeto de formação para docência na Educação Profissional e Tecnológica.
Vale salientar que este projeto pedagógico considera a Educação Profissional e Tecnológica
como um “campo de estudos” próprio, isto é, conta com concepções e epistemologia
específicas, didática própria, abordagens educacionais e metodologias características,
constituindo, consequentemente, saberes e fazeres inerentes a um campo científico e
educacional único - o campo da ciência da técnica.
2.8 Público-alvo
O público-alvo é constituído por profissionais da educação profissional das Redes Estaduais e,
no caso de vagas remanescentes poderão estender aos demais graduados que possuam
interesse em atuar na Educação Profissional, mediante definição da Setec.
2.10 Infraestrutura
O curso será ofertado em parceria com o Campus Colatina e Cefor, ambos do Ifes e ministrado a
partir do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), na plataforma Moodle.
2.10.3 Biblioteca
Cada polo de apoio presencial conta com estrutura básica de acervo e espaço físico para
estudos e pesquisa. Todavia, para os propósitos deste curso, todo o material bibliográfico será
disponibilizado eletronicamente na plataforma de educação a distância. Links e demais
informações de acesso a referências constam no material disponibilizado em cada unidade
curricular. Todo o material didático poderá ser impresso pelo aluno, já que será disponibilizado
em formato “PDF”.
Os alunos também terão acesso às bibliotecas virtuais do Cefor, as informações podem ser
obtidas no link:
https://cefor.ifes.edu.br/index.php/component/content/article/2-uncategorised/17150-
bibliotecas-virtuais
Os demais elementos financeiros que compõem o TED 8747 podem ser visualizados no seguinte
link: (http://facto.conveniar.com.br/portaltransparencia/Default.aspx?
txtNomeProjeto=140&txtNomePessoaResponsavel=&txtNomePessoaFinanciador=&txtDataAssi
natura=&ddlCodStatusConvenio=10&ddlFiltroClas sificacao=0&pagina=projetos#projetos)
Coordenação do Projeto
Função Req. Qt. Qt. Tipo de Valor Valor Total
Mínimo Parc. Bolsa Bolsa
Res. Res.
44/2016 44/2016
Coordenador Geral (Ifes) Mestrado 1 21 CPO R$ R$ 63.000,00
3.000,00
Coordenador Adjunto Mestrado 1 21 CPO R$ R$ 63.000,00
Geral (Ifes) 3.000,00
Coordenador Pedagógico Mestrado 1 18 CPO R$ R$ 54.000,00
3.000,00
Coordenador de Curso - Mestrado 1 18 CPO R$ R$ 54.000,00
Especialização (Ifes) 3.000,00
Coordenador Estadual Especialização 27 15 EXT-C R$ R$526.500,00
1.300,00
Coordenador de Polo Especialização 108 15 EXT-C R$ R$2.106.000,00
1.300,00
TOTAL R$2.866.500,00
Equipe Cursos
Função Req. Mínimo Qt. Qt. Tipo de Valor Bolsa Valor Total
Parc. Bolsa Res.
Res. 44/2016
44/2016
Professor Formador Mestrado 46 2 EXT-B R$ 1.400,00 R$ 128.800,00
(1 bolsa a cada 10
horas)
Professor Mediador Especialização 108 15 EXT-C R$ 1.300,00 R$2.106.000,00
(1 por polo)
Coordenador de Especialização 11 15 EXT-C R$ 1.300,00 R$214.500,00
Professores
Mediadores (1 a
cada 10 mediad.)
Orientadores de Especialização 864 1 EXT-C R$ 1.300,00 R$1.123.200,00
TFC (1 bolsa a cada
5 alunos)
Secretário de Curso Graduação 1 18 CLE-G R$ 1.650,00 R$ 29.700,00
Designer Especialização 2 12 EXT-C R$ 1.300,00 R$ 31.200,00
Educacional
Apoio Pedagógico Especialização 2 12 EXT-C R$ 1.300,00 R$ 31.200,00
Especialista em Especialização 2 12 EXT-C R$ 1.300,00 R$ 31.200,00
Moodle
Design Gráfico Graduação 2 6 EXT-D R$ 1.200,00 R$ 14.400,00
Produtor de Vídeo Graduação 2 6 EXT-D R$ 1.200,00 R$ 14.400,00
Tradutor e Graduação 3 12 EXT-D R$ 1.200,00 R$ 43.200,00
Intérprete de Libras
Audiodescritor Graduação 1 12 EXT-D R$ 1.200,00 R$ 14.400,00
Secretário Escolar Graduação 2 12 EXT-D R$ 1.200,00 R$ 28.800,00
(Registro
Acadêmico)
Revisor de texto Graduação 2 6 EXT-D R$ 1.200,00 R$ 14.400,00
Professor de Especialização 1 12 EXT-C R$ 1.300,00 R$ 15.600,00
Atendimento
Educacional
Especializado
TOTAL R$
3.825.400,00
Valor da especialização R$6.691.900,00
Valor por aluno R$ 1.549,05
Define-se:
● Supervisora-Geral do Projeto: Joelma Kremer e Sônia Guimarães
● Coordenador-Geral do Projeto: Weslley Vitor da Silva
● Coordenadora Adjunta do Projeto: Monica Costa Arrevabeni
● Coordenadora do Curso: Marize Lyra Silva Passos
● Coordenador Pedagógico: Paulo Wollinger
4. Matriz Curricular
O item a seguir apresenta a matriz curricular do curso.
4.1.2 Certificação
O aluno com Certificado de Especialista emitido neste curso, estando em efetivo exercício da
docência na Educação Profissional e Tecnológica, sendo portador de diploma de curso superior
de tecnologia ou curso de bacharelado, sintonizados às formações técnicas referidas no
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, poderá solicitar diplomação de Licenciado para a
Educação Profissional e Tecnológica, nos termos do Artigo 40 da Resolução CNE/CEB 06/2012.
O requerimento de diplomação deverá seguir a regulamentação vigente no âmbito do Ifes.
4.2. Ementário
Nome Componente ou Disciplina: Ambientação em Educação a Distância
Carga Horária5: 20h Obrigatória
Objetivos
Conhecer os conceitos fundamentais da Educação a Distância. Apresentar Ambientes Virtuais
de Ensino e Aprendizagem. Capacitar o aluno para utilizar o Ambiente Virtual de
Aprendizagem Moodle. Conhecer e debater estratégias de aprendizagem a distância.
Orientar os alunos quanto ao estudo na modalidade a distância.
Ementa
Conceitos fundamentais da Educação a Distância. Ambientes Virtuais de Ensino e
Aprendizagem. Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle. Estratégias de aprendizagem a
distância. Orientações para o estudo na modalidade a distância.
Conteúdo
Histórico e pressupostos teóricos básicos na EaD. Estudo do paradigma da Educação a
Distância (EaD). Legislação para EaD. Análise e discussão do processo de construção do
conhecimento em EaD: planejamento, monitoramento e avaliação, formação de redes e os
processos interativos nas práticas pedagógicas. Conhecendo o Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) - Moodle. Ferramentas de Comunicação: email, mensagens, chat e
fórum. Recursos para leituras e atividades: tarefa, grupos, wiki e questionário. Outros
recursos: escolha e glossário. Sistema de notas do Moodle. Relatórios de atividades.
Metodologia e Recursos Utilizados
A metodologia de aula será fundamentada na interação e na participação nas atividades
propostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O principal interlocutor desse
processo formativo será o professor responsável pela disciplina. Serão priorizados recursos e
atividades síncronas e/ou assíncronas do AVA. O atendimento ao aluno será por meio do
AVA, com prazo máximo de resposta de 24 horas, com exceção dos sábados, domingos e
feriados previstos no calendário acadêmico.
Avaliação da Aprendizagem
A avaliação ocorrerá de maneira formativa e somatória, durante o desenvolvimento da
disciplina, respeitando-se os diferentes conteúdos abordados e os desempenhos dos alunos.
As avaliações contínuas poderão ser escritas, orais, individuais ou coletivas nas diferentes
possibilidades apresentadas pelo/a professor/a no limiar da sala de aula. Serão considerados
aprovados em cada componente curricular os alunos avaliados com nota final igual ou
superior a 60 pontos (em uma escala de 0 a 100 pontos).
A avaliação das atividades para alunos com necessidades específicas cumprirá as
prerrogativas de acessibilidade e adequações necessárias à equiparação de oportunidades,
ou seja, prevê-se tempo adicional para realização das atividades/avaliação, conforme
demanda apresentada pelo aluno com deficiência, mediante prévia solicitação e
comprovação da necessidade, conforme Lei 13.146/2015 e Resolução Ifes CS Nº 34 e
55/2017. Também está previsto a Flexibilização de correção de provas escritas realizadas por
estudantes surdos valorizando o aspecto semântico, conforme Decreto 5626/2005, Lei
13.146/2015, Portaria MEC 3.284/2003 e Resoluções Ifes CS Nº34 e 55/2017, assim como há
previsão de disponibilidade de provas em formatos acessíveis, com o apoio do Napne, para
atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência, conforme Lei Nº
13.146/2015.
Bibliografia Básica6
LEMOS II, D. L. Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem. Florianópolis: IFSC, 2016. LITTO,
M.F.; FORMIGA, M. Educação a Distância: estado da arte. v.1. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2009.
MESQUITA, Deleni, PIVA JR., Dilermando, GARA, Elizabete Macedo. Ambiente Virtual de
Aprendizagem – Conceitos, Normas, Procedimentos e Práticas Pedagógicas no Ensino à
Distância. São Paulo: Érica, 2014. 168 p.
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo: Cengage
Learning, 2011.
MOODLE.ORG. Disponível em: <https://moodle.org/?lang=pt_br>. Acesso em: 26 out 2018.
Bibliografia Complementar7
BEHAR. Patricia Alejandra. Modelos Pedagógicos em Educação a Distância. Porto Alegre:
Artmed, 2009. 311 p.
BEHAR, Patrícia Alejandra. Competências em Educação a Distância. Porto Alegre: Penso,
2013. 312 p.
BRASIL. Ministério da Educação / Secretaria de Ensino a Distância (MEC/SEED). Referenciais
de qualidade para a educação superior a distância. 2007. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf>. Acesso em: 26 out
2018. CORREIA, Rosângela Aparecida Ribeiro. Introdução à Educação a Distância. São Paulo:
Cengage Learning Editores, 2016. 72 p.
MACHADO, Dinamara Pereira, MORAES, Marcio Gilberto Souza. Educação a Distância -
Fundamentos, Tecnologias, Estrutura e Processo de Ensino e Aprendizagem. São Paulo:
Érica, 2015. 112 p.
MAIA, C. S. R.; MATTAR, J. ABC da EAD. v. 1. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. MATTAR,
João. Guia de Educação a Distância. São Paulo: Cengage, 2011. 105 p.
MOORE, Michael G.; KEARSLEY, Greg. Educação a Distância: Uma Visão integrada. São Paulo:
Thomson Learning, 2007. 398 p.
MOORE, Michael G.; KEARSLEY, Greg. Educação a Distância: Sistemas de Aprendizagem On-
line. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 433 p.
PASSOS, Marize Lyra Silva. ebook. Educação a Distância no Brasil: breve histórico e
contribuições da Universidade Aberta do Brasil e da Rede e-Tec Brasil. 1ª ed., 2018.
Disponível em <https://biblioteca2.ifes.edu.br/vinculos/000012/00001258.pdf>. Acesso em:
26 out 2018.
5
Distinguir carga horária teórica e prática, se for o caso.
Ementa
Esta unidade curricular está dividida em três momentos: conceitual, histórico e estrutural.
Fundamentos epistemológicos da EP: Conceitos de técnica, tecnologia, trabalho e EP;
Trabalho como exercício social da técnica. EP como um direito do trabalhador; Dimensões
humanas do trabalho: identitária, estética, ética, cultural, social, econômica; O trabalho como
obra; O saber do/no trabalho e sua aprendizagem; Conceitos de ergonomia, psicologia e
análise do trabalho; Interdisciplinaridade ampla.
História da Educação Profissional: Trabalho e técnica no Brasil colônia; A EP no século XIX;
República: Educação e formação para o trabalho; Educação Profissional no século XX.
Estrutura e Políticas da Educação Profissional: Ofertantes de EP: rede federal, serviços
nacionais de aprendizagem, redes estaduais e privadas; Políticas e legislação de Educação
Profissional; Eixos Tecnológicos, Catálogos e Novo Ensino Médio; Itinerários Formativos;
Políticas Públicas para a Educação Profissional.
Conteúdo
Fundamentos epistemológicos da EP: Conceitos de técnica, tecnologia, trabalho e EP;
Trabalho como exercício social da técnica. EP como um direito do trabalhador; Dimensões
humanas do trabalho: identitária, estética, ética, cultural, social, econômica; O trabalho como
obra; O saber do/no trabalho e sua aprendizagem; Conceitos de ergonomia, psicologia e
análise do trabalho; Interdisciplinaridade ampla. História da Educação Profissional: Trabalho e
técnica no Brasil colônia; A EP no século XIX; República: Educação e formação para o
trabalho; Educação Profissional no século XX. Estrutura e Políticas da Educação Profissional:
Ofertantes de EP: rede federal, serviços nacionais de aprendizagem, redes estaduais e
privadas; Políticas e legislação de Educação Profissional; Eixos Tecnológicos, Catálogos e Novo
Ensino Médio; Itinerários Formativos; Políticas Públicas para a Educação Profissional.
Metodologia e Recursos Utilizados
A metodologia de aula será fundamentada na interação e na participação nas atividades
propostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O principal interlocutor desse
processo formativo será o professor responsável pela disciplina. Serão priorizados recursos e
atividades síncronas e/ou assíncronas do AVA. O atendimento ao aluno será por meio do
AVA, com prazo máximo de resposta de 24 horas, com exceção dos sábados, domingos e
feriados previstos no calendário acadêmico.
6
Observar artigo 35, VI, do ROD da Pós-graduação do Ifes.
7
Distinguir carga horária teórica e prática, se for o caso.
Avaliação da Aprendizagem
A avaliação ocorrerá de maneira formativa e somatória, durante o desenvolvimento da
disciplina, respeitando-se os diferentes conteúdos abordados e os desempenhos dos alunos.
As avaliações contínuas poderão ser escritas, orais, individuais ou coletivas nas diferentes
possibilidades apresentadas pelo/a professor/a no limiar da sala de aula. Serão considerados
aprovados em cada componente curricular os alunos avaliados com nota final igual ou
superior a 60 pontos (em uma escala de 0 a 100 pontos).
A avaliação das atividades para alunos com necessidades específicas cumprirá as
prerrogativas de acessibilidade e adequações necessárias à equiparação de oportunidades,
ou seja, prevê-se tempo adicional para realização das atividades/avaliação, conforme
demanda apresentada pelo aluno com deficiência, mediante prévia solicitação e
comprovação da necessidade, conforme Lei 13.146/2015 e Resolução Ifes CS Nº 34 e
55/2017. Também está previsto a Flexibilização de correção de provas escritas realizadas por
estudantes surdos valorizando o aspecto semântico, conforme Decreto 5626/2005, Lei
13.146/2015, Portaria MEC 3.284/2003 e Resoluções Ifes CS Nº34 e 55/2017, assim como há
previsão de disponibilidade de provas em formatos acessíveis, com o apoio do Napne, para
atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência, conforme Lei Nº
13.146/2015
Bibliografia Básica8
ALLAIN, Olivier; GRUBER, Crislaine; WOLLINGER, Paulo. Didática Profissional: princípios e
referências para a Educação Profissional. Florianópolis: Publicações do IFSC, 2019.
BARATO, Jarbas Novelino. Educação Profissional: saberes do ócio ou saberes do trabalho.
São Paulo: Senac São Paulo, 2004.
BARATO, J. N. Fazer bem feito: valores em educação profissional e tecnológica. Brasília:
UNESCO, 2015.
CORDÃO, Francisco Aparecido; MORAES, Francisco. Educação profissional no Brasil: síntese
histórica e perspectivas. São Paulo: Senac SP, 2017.
MORAES, G. H.; ALBUQUERQUE, A. E. de M. As estatísticas da Educação Profissional:
silêncios entre os números da formação de trabalhadores. Brasília: Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2019.
Bibliografia Complementar7
AZEVEDO, Fernando de. A Cultura Brasileira. 6. ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996.
CARDOSO, Rafael. A Academia Imperial de Belas Artes e o Ensino Técnico. 19&20. Rio de
Janeiro, v. III, n. 1, jan. 2008.
CLOT, Y. Trabalho e poder de agir. Trad. Guilherme João Freitas Teixeira e Marlene Machado
Zica Vianna. Belo Horizonte: FabreFactum, 2010.
CARDOSO, Rafael. A Academia Imperial de Belas Artes e o Ensino Técnico. 19&20. Rio de
Janeiro, v. III, n. 1, jan. 2008.
CLOT, Y. Trabalho e poder de agir. Trad. Guilherme João Freitas Teixeira e Marlene Machado
Zica Vianna. Belo Horizonte: FabreFactum, 2010.
DIAS, I. S. Competências em Educação: conceito e significado pedagógico. Revista Semestral
da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume 14, Número 1,
Janeiro/Junho de 2010: 73-78.
DURRIVE, L. A atividade humana, simultaneamente intelectual e vital: esclarecimentos
complementares de Pierre Pastré e Yves Schwartz. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v.
9,supl.1, p. 47-67, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tes/v9s1/03.pdf>
DURRIVE, L.; SCHWARTZ, Y. Trabalho e Ergologia. Conversas sobre a atividade humana. Rio
de Janeiro: EDUFF, 2007.
FALZON, P. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher, 2006. FAUSTO, Bóris. História do Brasil.
São Paulo: Edusp, 1996.
FONSECA, Celso Suckow. História do Ensino Industrial no Brasil. 5 vol. Rio de Janeiro: SENAI-
DN-DPA, 1986.
FREITAS, Lucas. O bacharelismo no Brasil e o atual fenômeno da bacharelice: uma análise
sócio-histórica. Quaestio, Sorocaba, v.12, p. 81-91, nov. 2010.
GOMES, Luiz Claudio Gonçalves. As escolas de aprendizes artífices e o ensino profissional na
velha república. Revista Vértices, ano 5, n. 3, p. 54-74, set./dez. 2003.
GOUDEAUX, A.; POIZAT, G.; DURAND, M. Transmissão cultural, formação profissional e
educação de adultos: para uma epistemologia da ação. Trabalho & Educação, v. 28, n. 2,
p.15-50, maio-ago, 2019. GÜÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a
prática da ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
HAUDRICOURT, A. G. La technologie science humaine: recherche d’histoire et d’ethnologie
des techniques. Paris: Fondation de la Maison des Sciences de l’Homme, 1987.
HOLLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. IBGE.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio. PNAD 2014: Síntese de Indicadores. Rio de
Janeiro: IBGE, 2015.
LATOUR, B.; WOOLGAR, S. Laboratory Life: the construction of scientific facts. 2. ed.
Princeton: Princeton University Press, 1986.
LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge, MA:
Cambridge University, 1991.
MONTMOLLIN, M.; DARSES, F. A ergonomia. 2ª. ed. Lisboa: Instituto Piaget, 2011. MORAES,
G. H. Identidade de Escola Técnica vs. vontade de Universidade: a formação da identidade
dos Institutos Federais. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Disponível em: <http://repositorio.unb.br/handle/10482/21409>.
PASTRÉ, P. A análise do trabalho em Didática Profissional. Rev. Bras. de Estud. Pedagog.
[online]. Tradução de Crislaine Gruber e Olivier Allain. 2017, vol. 98, n. 250, pp. 624-637.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbeped/v98n250/2176-6681-rbeped-98-250-
624.pdf>
PASTRÉ, P.; MAYEN, P.; VERGNAUD, G. A Didática Profissional. In: GRUBER, C.; ALLAIN, O.;
WOLLINGER, P. Didática Profissional: princípios e referências para a Educação Profissional.
Florianópolis: Publicações do IFSC, 2019.
PERRENOUD, P. Construir as Competências desde a Escola. Porto Alegre: Artmed Editora,
1999. RODRIGUES, José. Celso Suckow da Fonseca e a sua “História do ensino industrial no
Brasil”. Revista brasileira de história da educação, Rio de Janeiro, n. 4, jul./dez. 2002.
8
Observar artigo 35, VI, do ROD da Pós-graduação do Ifes.
ROSE, M. O saber no trabalho: valorização da inteligência do trabalhador. São Paulo: Ed.
Senac São Paulo, 2007.
SCHWARTZ, Y. O trabalho numa perspectiva filosófica. IN: NOZAKI, I. (org.). Educação e
trabalho: trabalhar, aprender, saber. Campinas: Mercado de Letras; Cuiabá: UFMT, 2008.
SIGAUT, F. Haudricourt et la technologie (Préface). In: HAUDRICOURT, A. G. La technologie
science humaine: recherche d’histoire et d’ethnologie des techniques. Paris: Fondation de la
Maison des Sciences de l’Homme, 1987.
SIGAUT, F. Comment homo devient faber. Paris: CNRS Éditions, 2012.
SIGAUT, F. Techniques, technologies, apprentissage et plaisir au travail… Techniques &
Culture, 5253: 4049. 2009. Disponível em: <https://tc.revues.org/4770>. Acesso em: 03 maio
2017.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2014 VIEIRA
PINTO, Álvaro. O Conceito de Tecnologia. São Paulo: Contraponto, 2005. v. 1 e 2.
WENGER, E. Communities of practice: learning, meaning and identity. Cambridge, MA:
Cambridge University, 1998a.
WENGER, E.; MCDERMOTT, R.; SNYDER, W. M. Cultivating Communities of practice: a guide
to managing knowledge. Boston: Harvard Business School, 2002.
WISNER, Alain. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. Trad. Roberta
Leal Ferreira. São Paulo: FUNDACENTRO, 1994.
WOLLINGER, Paulo. Educação em Tecnologia no Ensino Fundamental: uma abordagem
epistemológica. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília, Brasília. 2016.
9
Distinguir carga horária teórica e prática, se for o caso.
Fatores e processos psicológicos envolvidos na aprendizagem escolar: Inteligência,
Criatividade, Memória, Motivação. Aprendizagem na educação profissional segundo os
Processos de Aprendizagem de Vygotsky, Teoria das Inteligências múltiplas de Gardner.
Princípios andragógicos e heutagógicos; teoria da aprendizagem social (ou cognição situada -
Wenger); teoria da conceituação na ação (pressuposto da Didática Profissional – G.
Vergnaud); epistemologia da prática ou epistemologias pessoais (S. Billett); Aprendizagem
mediada por obras (J. N. Barato).
Metodologia e Recursos Utilizados
A metodologia de aula será fundamentada na interação e na participação nas atividades
propostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O principal interlocutor desse
processo formativo será o professor responsável pela disciplina. Serão priorizados recursos e
atividades síncronas e/ou assíncronas do AVA. O atendimento ao aluno será por meio do
AVA, com prazo máximo de resposta de 24 horas, com exceção dos sábados, domingos e
feriados previstos no calendário acadêmico.
Avaliação da Aprendizagem
A avaliação ocorrerá de maneira formativa e somatória, durante o desenvolvimento da
disciplina, respeitando-se os diferentes conteúdos abordados e os desempenhos dos alunos.
As avaliações contínuas poderão ser escritas, orais, individuais ou coletivas nas diferentes
possibilidades apresentadas pelo/a professor/a no limiar da sala de aula. Serão considerados
aprovados em cada componente curricular os alunos avaliados com nota final igual ou
superior a 60 pontos (em uma escala de 0 a 100 pontos).
A avaliação das atividades para alunos com necessidades específicas cumprirá as
prerrogativas de acessibilidade e adequações necessárias à equiparação de oportunidades,
ou seja, prevê-se tempo adicional para realização das atividades/avaliação, conforme
demanda apresentada pelo aluno com deficiência, mediante prévia solicitação e
comprovação da necessidade, conforme Lei 13.146/2015 e Resolução Ifes CS Nº 34 e
55/2017. Também está previsto a Flexibilização de correção de provas escritas realizadas por
estudantes surdos valorizando o aspecto semântico, conforme Decreto 5626/2005, Lei
13.146/2015, Portaria MEC 3.284/2003 e Resoluções Ifes CS Nº34 e 55/2017, assim como há
previsão de disponibilidade de provas em formatos acessíveis, com o apoio do Napne, para
atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência, conforme Lei Nº
13.146/2015.
Bibliografia Básica10
BARBIER, J.-M. Formação de adultos e profissionalização: tendências e desafios. Brasília:
Liber Livro, 2013.
MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.
PASTRÉ, P.; MAYEN, P.; VERGNAUD, G. A Didática Profissional. In: GRUBER, C.; ALLAIN, O.;
WOLLINGER, P. Didática Profissional: princípios e referências para a Educação Profissional.
Florianópolis: Publicações do IFSC, 2019.
PERRENOUD, P. Construir as Competências desde a Escola. Porto Alegre: Artmed Editora,
1999. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem: Um Estudo Experimental da Formação de
Conceitos. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
10
Observar artigo 35, VI, do ROD da Pós-graduação do Ifes.
Bibliografia Complementar7
ALLAIN, Olivier; GRUBER, Crislaine; WOLLINGER, Paulo. Didática Profissional: princípios e
referências para a Educação Profissional. Florianópolis: Publicações do IFSC, 2019.
BARATO, Jarbas Novelino. Educação Profissional: saberes do ócio ou saberes do trabalho.
São Paulo: Senac São Paulo, 2004.
BARBOSA, Eduardo Fernandes; MOURA, Dácio Guimarães de. Metodologias ativas de
aprendizagem na educação profissional e tecnológica. Rio de Janeiro: Boletim Técnico
Senac, v. 39, n. 2, p.48-67, maio/ago. 2013. Disponível em:
<http://www.bts.senac.br/index.php/bts/article/view/349>
BECKER, F. Aprendizagem: concepções contraditórias. Revista eletrônica de psicologia e
epistemologia genética. v. I, n. 1, p. 53-72, jan./jun. 2008. Disponível em:
<http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/scheme/article/view/552>. Acesso em 8
ago. 2018.
BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o
século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.
BILLETT, S. Aprendendo profissões pela prática: currículo, pedagogia e epistemologia da
prática. Dep. of Education and Professional Studies, Griffith University, Australia, 2018.
Brochura resumo da teoria produzida no âmbito da pesquisa “Enhancing practice-based
learning experiences: towards a curriculum, pedagogic and epistemology of practice”, trad.
Olivier Allain, Crislaine Gruber, Paulo Wollinger. Disponível em:
<https://vocationsandlearning.wordpress.com/resources/>
BILLETT, S. Learning through practice: beyond informal and towards a framework for learning
through practice. In: Revisiting global trends in TVET: Reflections on theory and practice (pp.
123–163). Germany: UNESCO, 2013.
BILLETT, S. Personal epistemologies, work and learning. Educational Research Review,
Griffith University, Queensland, Australia, 2009.
https://doi.org/10.1016/j.edurev.2009.06.001
BOTTI, Sérgio Henrique de Oliveira; REGO, Sergio. Processo ensino-aprendizagem na
residência médica. Revista Brasileira de Educação Médica. v. 34, n. 1, p.132- 140, mar. 2010.
BOURGEOIS, E.; DURAND, M. Apprendre au travail. Paris: Presses Universitaires de France,
2012. BRANCO, M. A. R. da V. Aprendizagem de Adultos - Andragogia. In: COLOMEISCHI,
Aurora Adina. Programa de Intervenção Social e Psicopedagógica para Pais. Bragança,
Portugal: Instituto Politécnico de Bragança, 2016.
BÜNNING, Frank. Approaches to Action Learning in Technical and Vocational Education and
Training (TVET). Bonn: Inwent, 2007. Disponível em:
<http://www.unevoc.unesco.org/fileadmin/user_upload/pubs/ActionLearning.pdf> Acesso
em: 18 out. 2018.
CALVO, L. C. S. Comunidades de Prática: revisão dos estudos seminais e dos desenvolvidos na
área de formação e atuação docente. SIGNUM: Estud. Ling., Londrina, n. 20/1, p. 186-217,
abr. 2017.
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: Estratégias pedagógicas para
fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018.
CESCON, Everaldo. Cognição situada e aprendizagem em contextos escolares. Itinerário
educativo, ano xxx, n.° 68, jul.-dez. 2016, pp. 37-50. Disponível em:
<http://revistas.usbbog.edu.co/index.php/Itinerario/article/download/2946/2533/>
COELHO, Marcos Antônio; DUTRA, Lenise Ribeiro; MARIELI, Joane. Andragogia e heutagogia:
práticas emergentes na educação. Revista Transformar, n. 8, 2016, Itaperuna, RJ. Disponível
em: <http://www.fsj.edu.br/transformar/index.php/transformar/article/view/87>
LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge, MA:
Cambridge University, 1991.
LAVE, Jean. Aprendizagem como/na prática. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 21,
n. 44, p.37-47, dez. 2015.
MELO, Maria de Fátima Aranha de Queiroz e. Discutindo a aprendizagem sob a perspectiva da
teoria ator-rede. Educ. rev. , Curitiba, n. 39, p. 177-190, abril de 2011. Disponível em <http://
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
40602011000100012&lng=en&nrm=iso> MJELDE, Liv. Aprendizagem por meio de práxis e
compartilhamento: Lev Vygotsky e a Pedagogia da Educação Profissional. B. Tec. Senac: a R.
Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 41 n. 3, p. 30-53, set./dez. 2015. Disponível em:
<https://pdfs.semanticscholar.org/ecef/6bf8b7d71e1fcb0c46356cced005e0952515.pdf>
MULLER, B. C.; CAMPOS, C. R. P.; SOUZA, M. A. V. F. de. Inteligências múltiplas: alternativa
para as diversas formas de aprendizagem. In: SOUZA, M. A. V. F. de.; SAD, L. A.; THIENGO, E.
R. Aprendizagem em diferentes temas: uma abordagem introdutória. Vitória, ES: Ifes, 2015.
Disponível em: <https://educimat.cefor.ifes.edu.br/images/stories/Publica
%C3%A7%C3%B5es/Livros/Livro-2-Aprendizagem-em-diferentes-temas_2016.pdf#page=77>
PETTY, Geoffy. Twenty Five Ways for Teaching Without Talking: presenting students with
new material. Sutton Coldfield College, fev. 2002. Disponível em:
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aprendizagem. Trad. Roberto C. Costa. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SOARES CARVALHO, M. J. (2013). Proposições e controvérsias no conectivismo. RIED. Revista
Iberoamericana de Educación a Distancia, volumen 16, nº 2, pp. 09-31. Disponível em:
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TOURMEN, Claire et al. The Piagetian Schème: a Framework to Study Professional Learning
Through Conceptualization. Vocations And Learning, [s.l.], p.1-22, 10 mar. 2017. Springer
Nature. http://dx.doi.org/10.1007/s12186-017-9174-y.
VERGNAUD, G. Au fond de l’action, la conceptualisation. IN: BARBIER, J.-M. (Org.) Savoirs
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Cambridge University, 1998a.
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WITT, Diego Teixeira; ROSTIROLA, Sandra Cristina. Conectivismo Pedagógico: novas formas de
ensinar e aprender no século XXI. Revista Thema, v. 16, n. 4, Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Pelotas/RS - Brasil, 2019.
Nome Componente ou Disciplina: Tecnologias Educacionais para a Educação Profissional e
Tecnológica
Carga Horária11: 60h Obrigatória
Objetivos
Promover o desenvolvimento de competências do docente da Educação Profissional descritas
acima no perfil do egresso, em especial: conhecer, experimentar e produzir recursos
educacionais com ferramentas de autoria para uso no ensino presencial, EAD ou híbrido.
Ementa
Modalidades de ensino, ferramentas de autoria para experimentação e produção de recursos
educacionais, direitos autorais.
Conteúdo
Modalidades de ensino: presencial, educação a distância e ensino híbrido. Ferramentas de
autoria para experimentação e produção de recursos educacionais: visão geral de
ferramentas e seu uso na experimentação e produção de recursos para educação profissional
no ensino presencial, EAD e ensino híbrido. Recursos Educacionais Abertos: Vídeos,
Simuladores e Jogos. Direitos autorais: Proteção dos direitos de autor, Licenças do
movimento de Software Livre e licenças Creative Commons.
Metodologia e Recursos Utilizados
A metodologia de aula será fundamentada na interação e na participação nas atividades
propostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O principal interlocutor desse
processo formativo será o professor responsável pela disciplina. Serão priorizados recursos e
atividades síncronas e/ou assíncronas do AVA. O atendimento ao aluno será por meio do
AVA, com prazo máximo de resposta de 24 horas, com exceção dos sábados, domingos e
feriados previstos no calendário acadêmico.
Avaliação da Aprendizagem
A avaliação ocorrerá de maneira formativa e somatória, durante o desenvolvimento da
disciplina, respeitando-se os diferentes conteúdos abordados e os desempenhos dos alunos.
As avaliações contínuas poderão ser escritas, orais, individuais ou coletivas nas diferentes
possibilidades apresentadas pelo/a professor/a no limiar da sala de aula. Serão considerados
aprovados em cada componente curricular os alunos avaliados com nota final igual ou
superior a 60 pontos (em uma escala de 0 a 100 pontos).
A avaliação das atividades para alunos com necessidades específicas cumprirá as
prerrogativas de acessibilidade e adequações necessárias à equiparação de oportunidades,
ou seja, prevê-se tempo adicional para realização das atividades/avaliação, conforme
demanda apresentada pelo aluno com deficiência, mediante prévia solicitação e
comprovação da necessidade, conforme Lei 13.146/2015 e Resolução Ifes CS Nº 34 e
55/2017. Também está previsto a Flexibilização de correção de provas escritas realizadas por
11
Distinguir carga horária teórica e prática, se for o caso.
estudantes surdos valorizando o aspecto semântico, conforme Decreto 5626/2005, Lei
13.146/2015, Portaria MEC 3.284/2003 e Resoluções Ifes CS Nº34 e 55/2017, assim como há
previsão de disponibilidade de provas em formatos acessíveis, com o apoio do Napne, para
atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência, conforme Lei Nº
13.146/2015.
Bibliografia Básica12
BACICH, L.; NETO, A. T.; TREVISANI, F. Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na
Educação. São Paulo: Penso Editora, 2015.
BATES, T. Educar na era digital: design, ensino e aprendizagem. São Paulo: Artesanato
Educacional, 2016. Disponível em: <http://abed.org.br/arquivos/Educar_na_Era_Digital.pdf>.
CREATIVE COMMONS BR. Licenças Creative Commons. Disponível em:
<https://br.creativecommons.org/>. Acesso em 31 de maio de 2020.
MOORE. Michael G.; KEARSLEY, Greg. Educação a distância: sistemas de aprendizagem on-
line. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
PONTES, E. O que é esse tal de copyright?. 2017. Disponível em:
<https://eadbox.com/copyright/>. Acesso em 31 de maio de 2020.
Bibliografia Complementar7
CHRISTENSEN, C.; HORN, M.; STAKER, H. Ensino Híbrido: uma Inovação Disruptiva? Uma
introdução à teoria dos híbridos. Clayton Christensen Institute. 2013. Disponível em:
http://porvir.org/wp-content/uploads/2014/08/PT_Is-K-12-blended-learning-disruptive-
Final.pdf. Acesso em: 31 maio de 2020.
GANDELMAN, H. De Gutenberg à internet: direitos autorais na era digital. Rio de Janeiro:
Record, 2001.
PORVIR. Tecnologias na Educação. Disponível em <https://porvir.org/especiais/tecnologia/>.
Acesso em 31 maio. 2020.
SANTOS, A. Recursos Educacionais Abertos no Brasil: [livro eletrônico] : o estado da arte,
desafios e perspectivas para o desenvolvimento e inovação. São Paulo : Comitê Gestor da
Internet no Brasil, 2013. Disponível em:
<http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002279/227970por.pdf>.
SARTORI, A; ROESLER, J. Educação a Distância: gestão da aprendizagem e da produção de
materiais didáticos impressos e on-line. Tubarão: Ed. Unisul, 2005.
RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS (REA). Conceito de recursos educacionais abertos.
Disponível em: <http://www.rea.net.br/site/faq/#a2>. Acesso em: 28 fev. 2018.
12
Observar artigo 35, VI, do ROD da Pós-graduação do Ifes.
● Exercitar instrumentos e métodos pedagógicos na docência da EPT;
● Dominar os procedimentos básicos de planejamento e avaliação na Educação
Profissional.
Ementa
Fundamentos da didática para a Educação Profissional. Didática Profissional. Atividade
Pedagógica na Educação Profissional. Planejamento do ensino na Educação Profissional.
Avaliação na Educação Profissional e Tecnológica. Produção de instrumentos avaliativos.
Conteúdo
● Fundamentos da didática para a Educação Profissional.
● Didática Profissional.
● A Cultura Profissional como Elemento para a Didática.
● Atividade Pedagógica na Educação Profissional.
● Planejamento do ensino na Educação Profissional. Plano de ensino e plano de aula.
Estrutura da aula. Estratégias de Ensino: aprendizagem mediada por obras; Simulação;
Imersão; aprendizagem baseada em projetos; aprendizagem baseada em problemas; sala de
aula invertida; experimento e experiência na EP; estudos de caso; técnicas de aprendizagem
ativa.
● Avaliação na Educação Profissional : funções da avaliação; avaliação de
competências, avaliação de atividades técnicas, métodos e instrumentos avaliativos diversos.
● Produção de instrumentos avaliativos: critérios pedagógicos, descritores e níveis de
desempenho.
Metodologia e Recursos Utilizados
A metodologia de aula será fundamentada na interação e na participação nas atividades
propostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O principal interlocutor desse
processo formativo será o professor responsável pela disciplina. Serão priorizados recursos e
atividades síncronas e/ou assíncronas do AVA. O atendimento ao aluno será por meio do
AVA, com prazo máximo de resposta de 24 horas, com exceção dos sábados, domingos e
feriados previstos no calendário acadêmico.
Avaliação da Aprendizagem
A avaliação ocorrerá de maneira formativa e somatória, durante o desenvolvimento da
disciplina, respeitando-se os diferentes conteúdos abordados e os desempenhos dos alunos.
As avaliações contínuas poderão ser escritas, orais, individuais ou coletivas nas diferentes
possibilidades apresentadas pelo/a professor/a no limiar da sala de aula. Serão considerados
aprovados em cada componente curricular os alunos avaliados com nota final igual ou
superior a 60 pontos (em uma escala de 0 a 100 pontos).
A avaliação das atividades para alunos com necessidades específicas cumprirá as
prerrogativas de acessibilidade e adequações necessárias à equiparação de oportunidades,
ou seja, prevê-se tempo adicional para realização das atividades/avaliação, conforme
demanda apresentada pelo aluno com deficiência, mediante prévia solicitação e
comprovação da necessidade, conforme Lei 13.146/2015 e Resolução Ifes CS Nº 34 e
13
Distinguir carga horária teórica e prática, se for o caso.
55/2017. Também está previsto a Flexibilização de correção de provas escritas realizadas por
estudantes surdos valorizando o aspecto semântico, conforme Decreto 5626/2005, Lei
13.146/2015, Portaria MEC 3.284/2003 e Resoluções Ifes CS Nº34 e 55/2017, assim como há
previsão de disponibilidade de provas em formatos acessíveis, com o apoio do Napne, para
atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência, conforme Lei Nº
13.146/2015.
Bibliografia Básica14
BARATO, Jarbas Novelino. Em busca de uma didática para o saber técnico. Boletim Técnico
do Senac, Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, p. 47-55, maio/ago. 1999.
DALTRO, G.; ALLAIN, O. 10 estratégias didáticas para a Educação Profissional. Mestrado
Profissional em Educação Profissional e Tecnológica. Florianópolis: IFSC, 2019. Disponível em:
<https://bcad4482-1093-4377-ba17-d7fa497850fb.filesusr.com/ugd/e6de53_ec8d914297be4
480b23ac5 b492448a8e.pdf>
ECHAZÁBAL, Marcos Miguel Morales; PÉREZ, Mario Borroto. Didáctica de la educación
tecnológica y laboral. La Habana, Cuba: Pueblo y Educación, 2012.
GRUBER, C.; ALLAIN, O.; WOLLINGER, P. Didática Profissional: princípios e referências para a
Educação Profissional. Florianópolis: Publicações do IFSC, 2019.
Bibliografia Complementar7
ALMEIDA, I. O.; SALAZAR, V. S.; LEITE, Y. V. P. "Processo de ensino e aprendizagem do
profissional de cozinha: didática do saber técnico e o restaurante-escola". Revista Acadêmica
da Unigranrio. Vol. IX, n° 1, 2015. Disponível em:
<http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/raoit/article/view/3448/1576>
ANASTASIOU, Léa da Graças Camargos; ALVES, Leonir P. (Org.). Processos de Ensinagem na
Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3.e d. Joinville:
UNIVILLE, 2004.
BARATO, Jarbas Novelino. Em busca de uma didática para o saber técnico. Boletim Técnico
do Senac, Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, p. 47-55, maio/ago. 1999.
BARATO, Jarbas Novelino. Conhecimento, trabalho e obra: uma proposta metodológica para
a Educação Profissional. B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 34, n. 3, p. 4-15, set/
dez. 2008.
BARATO, Jarbas Novelino. Fazer bem feito: Valores em educação profissional e tecnológica.
Brasília: UNESCO, 2015.
BECKER. Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Disponível em: .
Acesso em: 25 set. 2016.
BÉGUIN, P.; WEILL-FASSINA, A. “Da simulação das situações de trabalho à situação de
simulação”. In: Duarte, F. (Org.). Ergonomia e Projeto na indústria de processo contínuo.
Editora Lucerna: Rio de Janeiro, 2002.
BERBEL, N. A. N. (Org.). Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações.
Londrina: UEL/INEP, 1999.
DALTRO, G.; ALLAIN, O. 10 estratégias didáticas para a Educação Profissional. Mestrado
Profissional em Educação Profissional e Tecnológica. Florianópolis: IFSC, 2019. Disponível em:
<https://bcad4482-1093-4377-ba17-d7fa497850fb.filesusr.com/ugd/e6de53_ec8d914297be4
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ECHAZÁBAL, Marcos Miguel Morales; PÉREZ, Mario Borroto. Didáctica de la educación
tecnológica y laboral. La Habana, Cuba: Pueblo y Educación, 2012.
GRUBER, C.; ALLAIN, O.; WOLLINGER, P. Didática Profissional: princípios e referências para a
Educação Profissional. Florianópolis: Publicações do IFSC, 2019.
GUDWIN'S, Ricardo. Aprendizagem ativa. (Homepage). Unicamp, 2018. Disponível em: <
http://faculty.dca.fee.unicamp.br/gudwin/activelearning>. Acessado em: 06 abr. 2018.
MATTAR, João. Metodologias ativas para a educação presencial blended e a distância. São
Paulo: Artesanato Educacional, 2017.
MJELDE, L. Las propiedades mágicas de la formación en el taller. Montevidéu: OIT/Cinterfor,
2015. Disponível em: <https://www.oitcinterfor.org/sites/default/files/file_publicacion/
propiedadesmagicas_web.pdf> PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das
aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999.
POLAK, Ymiracy Nascimento de Souza. Avaliação do aprendiz em EAD. In: LITTO, Frederic
Michael; FORMIGA, Manuel Marcos Maciel. Educação a distância: o estado da arte. São
Paulo: Pearson do Brasil, 2009.
RIBEIRO, Luis E. de Camargo. Aprendizagem baseada em problemas: uma experiência no
ensino superior. São Carlos: EdUFSCar, 2008.
ROMÃO, J. E. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
SANMARTÍ, Neus. Avaliar para aprender. Porto Alegre: Artmed, 2009.
UNESCO. Enseñanza y formación técnica y profesional en el siglo XXI. Recomendaciones de
la Unesco. Paris: UNESCO, 2003. Disponível em:
<https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000126050_spa>
WEILL-FASSINA, A.; PASTRÉ, P. As competências profissionais e seu desenvolvimento. In:
FALZON, P. Ergonomia. São Paulo: Blucher, 2007.
ZANONA, Roberta Castaldoni. Educar por competências na formação profissional. São Paulo:
Centro Paula Souza. 2015.
14
Observar artigo 35, VI, do ROD da Pós-graduação do Ifes.
Ementa
Currículo na EPT. Metodologias de construção de projeto pedagógico na Educação
Profissional. Análise da atividade laboral como fundamento para a concepção de cursos na
Educação Profissional. Educação por competências. Certificação de saberes profissionais.
Currículo de PROEJA.
Conteúdo
● Currículo na perspectiva da Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
● Metodologias para a concepção de cursos da Educação Profissional: DACUM; análise
da atividade; ERGON-EP.
● Contribuições da análise da atividade na concepção de cursos na Educação
Profissional.
● Educação por competências: conceitos e abordagens.
● Elementos de estruturação do currículo na Educação Profissional.
● Certificação de saberes profissionais: noções básicas, construção de projeto
pedagógico de certificações profissionais.
● Currículo de PROEJA.
● Formação laboral como atividade de extensão.
Metodologia e Recursos Utilizados
A metodologia de aula será fundamentada na interação e na participação nas atividades
propostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O principal interlocutor desse
processo formativo será o professor responsável pela disciplina. Serão priorizados recursos e
atividades síncronas e/ou assíncronas do AVA. O atendimento ao aluno será por meio do
AVA, com prazo máximo de resposta de 24 horas, com exceção dos sábados, domingos e
feriados previstos no calendário acadêmico.
Avaliação da Aprendizagem
A avaliação ocorrerá de maneira formativa e somatória, durante o desenvolvimento da
disciplina, respeitando-se os diferentes conteúdos abordados e os desempenhos dos alunos.
As avaliações contínuas poderão ser escritas, orais, individuais ou coletivas nas diferentes
possibilidades apresentadas pelo/a professor/a no limiar da sala de aula. Serão considerados
aprovados em cada componente curricular os alunos avaliados com nota final igual ou
superior a 60 pontos (em uma escala de 0 a 100 pontos).
A avaliação das atividades para alunos com necessidades específicas cumprirá as
prerrogativas de acessibilidade e adequações necessárias à equiparação de oportunidades,
ou seja, prevê-se tempo adicional para realização das atividades/avaliação, conforme
demanda apresentada pelo aluno com deficiência, mediante prévia solicitação e
comprovação da necessidade, conforme Lei 13.146/2015 e Resolução Ifes CS Nº 34 e
55/2017. Também está previsto a Flexibilização de correção de provas escritas realizadas por
estudantes surdos valorizando o aspecto semântico, conforme Decreto 5626/2005, Lei
13.146/2015, Portaria MEC 3.284/2003 e Resoluções Ifes CS Nº34 e 55/2017, assim como há
15
Distinguir carga horária teórica e prática, se for o caso.
previsão de disponibilidade de provas em formatos acessíveis, com o apoio do Napne, para
atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência, conforme Lei Nº
13.146/2015.
Bibliografia Básica16
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/96. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm, consulta em 06/03/2020.
JONNAERT, Philippe. Competências e Socioconstrutivismo: Um quadro Teórico. Lisboa:
Instituto Piaget, 2012.
GRUBER, Crislaine; ALLAIN, Olivier; WOLLINGER, Paulo (Org.). Didática profissional: princípios
e referências para a educação profissional. 1. ed. Florianópolis: Publicações do IFSC, 2019. v.
1. Disponível em:
https://www.ifsc.edu.br/documents/30701/523474/Livro+Didatica+Profissional-VFINAL-
ISBN-online.pdf/ 9367b0c5-009e-4552-9330-2503828e71ad.
GRUBER, Crislaine. ERGON-EP: aplicação da Ergonomia da Atividade na concepção de cursos
da Educação Profissional. 2019. 166 p. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa
Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção,
Florianópolis, 2019.
Bibliografia Complementar7
GRUBER, Crislaine et al. Desenvolvimento de projetos de cursos na Educação Profissional:
uma revisão de literatura. Boletim Técnico do Senac, v. 45, p. 117-137, 2019.
GÜÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São
Paulo: Edgard Blucher, 2001.
MULDER, M. (Ed.). Competence-based Vocational and Professional Education: bridging the
worlds of work and education. Springer, 2017.
NORTON, Robert E. DACUM Handbook. 2. ed. Columbus: Ohio State University Press.,1997.
PASTRÉ, Pierre. A análise do trabalho em didática profissional. Trad. Olivier Allain e Crislaine
Gruber.
Revista brasileira Estudos pedagógicos, Brasília, v. 98, n. 250, p. 624-637, set./dez. 2017.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbeped/v98n250/2176-6681-rbeped-98-250-
624.pdf>.
16
Observar artigo 35, VI, do ROD da Pós-graduação do Ifes.
● Compreender a prática da avaliação do aproveitamento escolar do aluno com
deficiência.
● Conhecer as demandas do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na educação
profissional e as atribuições do professor de AEE.
Ementa
Modelos teóricos sobre deficiência: implicações históricas, conceituais e políticas. Deficiência,
constituição do sujeito e práticas sociais. Deficiência e trabalho. Público-alvo da Educação
Especial na interface com a EPT. Práticas inclusivas na Educação Profissional. Acessibilidade e
tecnologias assistivas.
Conteúdo
● Modelos teóricos da deficiência: perspectivas históricas, legais e científicas
● O processo ensino-aprendizagem da pessoa com deficiência
● A inclusão da pessoa com deficiência no mundo do trabalho.
● Práticas pedagógicas tradicionais e inclusivas
● Propostas curriculares inclusivas: adequações curriculares e metodológicas
● Avaliação no processo ensino-aprendizagem
● Acessibilidade e tecnologias
● O atendimento educacional especializado
Metodologia e Recursos Utilizados
A metodologia de aula será fundamentada na interação e na participação nas atividades
propostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O principal interlocutor desse
processo formativo será o professor responsável pela disciplina. Serão priorizados recursos e
atividades síncronas e/ou assíncronas do AVA. O atendimento ao aluno será por meio do
AVA, com prazo máximo de resposta de 24 horas, com exceção dos sábados, domingos e
feriados previstos no calendário acadêmico.
Avaliação da Aprendizagem
A avaliação ocorrerá de maneira formativa e somatória, durante o desenvolvimento da
disciplina, respeitando-se os diferentes conteúdos abordados e os desempenhos dos alunos.
As avaliações contínuas poderão ser escritas, orais, individuais ou coletivas nas diferentes
possibilidades apresentadas pelo/a professor/a no limiar da sala de aula. Serão considerados
aprovados em cada componente curricular os alunos avaliados com nota final igual ou
superior a 60 pontos (em uma escala de 0 a 100 pontos).
A avaliação das atividades para alunos com necessidades específicas cumprirá as
prerrogativas de acessibilidade e adequações necessárias à equiparação de oportunidades,
ou seja, prevê-se tempo adicional para realização das atividades/avaliação, conforme
demanda apresentada pelo aluno com deficiência, mediante prévia solicitação e
comprovação da necessidade, conforme Lei 13.146/2015 e Resolução Ifes CS Nº 34 e
55/2017. Também está previsto a Flexibilização de correção de provas escritas realizadas por
estudantes surdos valorizando o aspecto semântico, conforme Decreto 5626/2005, Lei
17
Distinguir carga horária teórica e prática, se for o caso.
13.146/2015, Portaria MEC 3.284/2003 e Resoluções Ifes CS Nº34 e 55/2017, assim como há
previsão de disponibilidade de provas em formatos acessíveis, com o apoio do Napne, para
atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência, conforme Lei Nº
13.146/2015.
Bibliografia Básica18
BERSCH, Rita. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre: Assistiva, 2017. Disponível em:
<https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiva.pdf>.
BRASIL. Saberes e práticas da inclusão: avaliação para identificação das necessidades
especiais. 2 ed. Coordenação Geral SEESP/MEC. Brasília: MEC, Secretaria de Educação
Especial, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Ensaios pedagógicos: construindo escolas inclusivas. 1 ed.
Brasília: MEC, SEESP, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Educação Especial. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=17009&Itemid=9
13>. Acesso em: 04 abril 2018
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva. Brasília, 2007. Disponível em:
<http://peei.mec.gov.br/arquivos/politica_nacional_educacao_especial.pdf>. Acesso em: 04
abril 2018. DINIZ, Debora. O que é deficiência. São Paulo: Brasiliense, 2007.
FRANÇA, Tiago Henrique. Modelo Social da Deficiência: uma ferramenta sociológica para a
emancipação social. Lutas Sociais, [S.l.], v. 17, n. 31, p. 59-73, dez. 2013. Disponível em:
<https://revistas.pucsp.br/ls/article/view/25723>.
FREITAS, Marcos Cezar de. O aluno incluído na educação básica: avaliação e permanência.
São Paulo: Cortez, 2013.
GALVÃO FILHO, T. Favorecendo práticas pedagógicas inclusivas por meio da Tecnologia
Assistiva. In: NUNES, L. R. O. P.; PELOSI, M. B.; WALTER, C. C. F. (orgs.). Compartilhando
experiências: ampliando a comunicação alternativa. Marília: ABPEE, 2011, p. 71-82.
Disponível em: <www.galvaofilho.net/ta_inclusiva.pdf>.
SONZA, Andréa Poletto; SALTON, Bruna Poletto; DALL AGNOL, Anderson. Reflexões sobre o
currículo inclusivo. Bento Gonçalves, RS: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Rio Grande do Sul, 2018. Disponível em:< https://cta.ifrs.edu.br/livro-reflexoes-sobre-o-
curriculo-inclusivo/>. Acesso em abril de 2020.
Bibliografia Complementar7
FANTACIN, Renata Andrea Fernandes; DIAS, Tárcia Regina da Silveira. Adaptações
Curriculares: A Percepção de Alguns Professores do Atendimento Educacional Especializado
(AEE). Revista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial, v.3, n.1, p. 24-35, Jan.-Jun.,
2016. Disponível em <2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/dialogoseperspectivas/article/
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www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/dialogoseperspectivas/article/view/
6537/4299"ndex.php/dialogoseperspectivas/article/view/6537/4299>. Acesso em 18 de maio
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Carlos: Marquezine & Manzini: ABPEE, 2015. Disponível: <_06/editora/formacao.pdf"
HYPERLINK"http://abpee.net/homepageabpee04_06/editora/formacao.pdf"http://
abpee.net/homepageabpee04_06/ ediHYPERLINK "http://abpee.net/homepageabpee04_06/
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LOPES, Maura Corcini; FABRIS, Elí Terezinha Henn. Inclusão & educação. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2013. [Minha Biblioteca]
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A Educação Especial no Brasil: da Exclusão à Inclusão
Escolar. Pedagogia ao Pé da Letra, março de 2011. Disponível
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STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 1999.
VALLE J. W. & CONNOR, D. J. (2014). Ressignificando a deficiência: da abordagem social às
práticas inclusivas na escola. McGraw-Hill Editora, 240p.
STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 1999.
SMITH, D. D. Introdução à educação especial: ensinar em tempos de inclusão (5a. ed.). Porto
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VALLE, J. W; CONNOR, D. J. Ressignificando a deficiência- a Abordagem Social Às Práticas
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VALLE J. W. & CONNOR, D. J. (2014). Ressignificando a deficiência: da abordagem social às
práticas inclusivas na escola. McGraw-Hill Editora, 240p.
18
Observar artigo 35, VI, do ROD da Pós-graduação do Ifes.
● Compreender o trabalho, a pesquisa e a extensão como princípios educativos.
● Saber elaborar propostas de pesquisa e extensão articuladas ao ensino com foco no
desenvolvimento socioeconômico.
● Entender a inovação como processo de intervenção tecnológica e social, aplicando-o
nas atividades pedagógicas e educacionais.
● Discutir as contribuições da curricularização da extensão para a formação integral
humana e na retroalimentação de saberes e ações para promoção de mudanças na
sociedade.
● Analisar a importância da integração das escolas técnicas com o setor produtivo na
perspectiva da formação integral para o mundo do trabalho.
Ementa
Articulação entre ensino, pesquisa e extensão. O trabalho como princípio educativo e para
pesquisa e extensão. Pesquisa e extensão tecnológicas como prática de ensino: estudos de
casos. Curricularização da extensão. Tipos de pesquisa e de extensão e suas metodologias
aplicadas à EP. A inovação como processo de intervenção tecnológica e social. Lei da
inovação (lei 13.243/2016 e Decreto 9283/2018). Articulação entre escola técnica e setor
produtivo (com estudos de casos).
Conteúdo
● A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
● O trabalho como princípio educativo.
● A articulação entre trabalho, pesquisa e extensão.
● Tipos de pesquisa e de extensão e suas metodologias e aplicação na Educação
Profissional.
● Inovação e seu papel tecnológico e social.
● A extensão nos currículos escolares.
● A integração das escolas técnicas com o setor produtivo.
Metodologia e Recursos Utilizados
A metodologia de aula será fundamentada na interação e na participação nas atividades
propostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O principal interlocutor desse
processo formativo será o professor responsável pela disciplina. Serão priorizados recursos e
atividades síncronas e/ou assíncronas do AVA. O atendimento ao aluno será por meio do
AVA, com prazo máximo de resposta de 24 horas, com exceção dos sábados, domingos e
feriados previstos no calendário acadêmico.
Avaliação da Aprendizagem
A avaliação ocorrerá de maneira formativa e somatória, durante o desenvolvimento da
disciplina, respeitando-se os diferentes conteúdos abordados e os desempenhos dos alunos.
As avaliações contínuas poderão ser escritas, orais, individuais ou coletivas nas diferentes
possibilidades apresentadas pelo/a professor/a no limiar da sala de aula. Serão considerados
19
Distinguir carga horária teórica e prática, se for o caso.
aprovados em cada componente curricular os alunos avaliados com nota final igual ou
superior a 60 pontos (em uma escala de 0 a 100 pontos).
A avaliação das atividades para alunos com necessidades específicas cumprirá as
prerrogativas de acessibilidade e adequações necessárias à equiparação de oportunidades,
ou seja, prevê-se tempo adicional para realização das atividades/avaliação, conforme
demanda apresentada pelo aluno com deficiência, mediante prévia solicitação e
comprovação da necessidade, conforme Lei 13.146/2015 e Resolução Ifes CS Nº 34 e
55/2017. Também está previsto a Flexibilização de correção de provas escritas realizadas por
estudantes surdos valorizando o aspecto semântico, conforme Decreto 5626/2005, Lei
13.146/2015, Portaria MEC 3.284/2003 e Resoluções Ifes CS Nº34 e 55/2017, assim como há
previsão de disponibilidade de provas em formatos acessíveis, com o apoio do Napne, para
atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência, conforme Lei Nº
13.146/2015.
Bibliografia Básica20
BARREIRO, José Henrique De L. C. Dieguez; TURRA, Frederico Antonio. Um Estudo
Exploratório Sobre Extensão Tecnológica: Suas Bases e Fundamentos para a Gestão de
Políticas Públicas. In: XI CAMARGO, Celia Reis (org). Experiências Inovadoras de Educação
Profissional: memória em construção de experiências inovadoras na qualificação do
trabalhador. São Paulo: UNESP, 2002. GRAY, David E. Pesquisa no mundo real. Trad. Roberto
Cataldo Costa. 2.ed. Porto alegre: Penso, 2012.
JULIANI, D. P. et al. Inovação social: perspectivas e desafios. Revista Espacios, v. 35, n. 5,
2014. PEREIRA, André Ferreira. Metodologia científica e inovação tecnológica: desafios e
possibilidades. Brasília, DF: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília,
2012.
Bibliografia Complementar7
SEMINÁRIO LATINA-IBEROAMERICANO DE GESTÍON TECNOLÓGICA, 11., 2005, Salvador.
Artigo. Porto Alegre: UFRGS, 2005. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/295869631_Um_Estudo_Exploratorio_Sobre_Ext
ensao_Tec nologica_Suas_Bases_e_Fundamentos_para_a_Gestao_de_Politicas_Publicas>
BMEC. Pesquisa Básica e Pesquisa Aplicada. 2014. Disponível em:
<http://ibmec.org.br/geral/pesquisa-basica-e-pesquisa-aplicada/>. Acesso em: 14 jun 2018.
BRASIL, Lei nº 13.243, de 11 de janeiro de 2016. Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento
científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13243.htm>. Acesso em: 25
mai 2020. BRASIL, Decreto nº 9.283, de 7 de fevereiro de 2018. Estabelece medidas de
incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9283.htm>.
Acesso em: 25 mai 2020.
20
Observar artigo 35, VI, do ROD da Pós-graduação do Ifes.
Nome Componente ou Disciplina: Projeto de Intervenção na Prática Docente
Carga Horária21: 40h (20h teórica e 20h prática) Obrigatória
Objetivos
● Exercitar as competências didáticas no ambiente de Educação Profissional
● Compreender a Escola Técnica como uma comunidade de práticas de EP
Ementa
Imersão no ambiente de formação profissional. Observação de aulas teóricas e práticas na
educação profissional. Levantamento e análise de informações pedagógicas.
Desenvolvimento de projeto de intervenção na prática docente. Socialização dos projetos.
Conteúdo
● Construção do Projeto de intervenção;
● Escolha de procedimentos, técnicas e métodos sintonizados à formação profissional;
● Implementação do Projeto de intervenção
● Elaboração de relatório de atividades
Metodologia e Recursos Utilizados
A metodologia de aula será fundamentada na interação e na participação nas atividades
propostas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O principal interlocutor desse
processo formativo será o professor responsável pela disciplina. Serão priorizados recursos e
atividades síncronas e/ou assíncronas do AVA. O atendimento ao aluno será por meio do
AVA, com prazo máximo de resposta de 24 horas, com exceção dos sábados, domingos e
feriados previstos no calendário acadêmico.
Avaliação da Aprendizagem
A avaliação ocorrerá de maneira formativa e somatória, durante o desenvolvimento da
disciplina, respeitando-se os diferentes conteúdos abordados e os desempenhos dos alunos.
As avaliações contínuas poderão ser escritas, orais, individuais ou coletivas nas diferentes
possibilidades apresentadas pelo/a professor/a no limiar da sala de aula. Serão considerados
aprovados em cada componente curricular os alunos avaliados com nota final igual ou
superior a 60 pontos (em uma escala de 0 a 100 pontos).
A avaliação das atividades para alunos com necessidades específicas cumprirá as
prerrogativas de acessibilidade e adequações necessárias à equiparação de oportunidades,
ou seja, prevê-se tempo adicional para realização das atividades/avaliação, conforme
demanda apresentada pelo aluno com deficiência, mediante prévia solicitação e
comprovação da necessidade, conforme Lei 13.146/2015 e Resolução Ifes CS Nº 34 e
55/2017. Também está previsto a Flexibilização de correção de provas escritas realizadas por
estudantes surdos valorizando o aspecto semântico, conforme Decreto 5626/2005, Lei
13.146/2015, Portaria MEC 3.284/2003 e Resoluções Ifes CS Nº34 e 55/2017, assim como há
previsão de disponibilidade de provas em formatos acessíveis, com o apoio do Napne, para
atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência, conforme Lei Nº
13.146/2015.
21
Distinguir carga horária teórica e prática, se for o caso.
Bibliografia Básica22
MELLÃO, M; RIBEIRO, D. G; PINHA, M. L. S. Observações em sala de aula, algumas
percepções. Colloquium Humanarum, v. 11, n. Especial, p. 1042-1049. jul./dez. 2014.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática?
11. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002. TRIVIÑOS,
Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas, 1987.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2005 VIANNA,
H. M. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Plano, 2003.
Bibliografia Complementar7
DTE. Design Thinking para educadores. Disponível em
<http://www.dtparaeducadores.org.br>. Acesso em 10 jul. 2017.
4.3 Metodologia
Este curso será desenvolvido em dois semestres letivos, na modalidade a distância. As
atividades educativas incluem:
● material didático digital, com textos disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem,
permitindo que o aluno possa imprimir, caso queira;
● vídeoaulas para aprimoramento de conteúdos;
● indicação de leitura e material suplementar, para pesquisas futuras;
● gravação em áudio do material escrito, a critério docente;
● atividades educativas para fixação de conteúdos e reflexão sobre os principais temas;
● atividades presenciais realizadas nos polos de apoio presencial do curso;
● atividades diversas e relevantes para a formação do docente da EPT, incluindo:
imersões em atividades laborais e educacionais reais, compartilhamento de práticas,
experiências, projetos, conteúdos e percepções inovadoras na EPT;
● atividades de pesquisa e elaboração de relatórios individuais ou em grupos;
● indicação de bibliografia atualizada para aprofundamento de estudos;
● fórum de dúvidas e discussões sobre temas das aulas;
● materiais acessíveis para o caso de alunos com surdez ou deficiência visual;
● sistema de mensagens para acesso aos tutores ou à Coordenação do Curso.
Todo o material didático constará de textos elaborados pelos professores conteudistas, que
também serão os professores formadores, com o máximo de figuras, gráficos, tabelas,
hiperlinks ou vídeos para enriquecer a aprendizagem, bem como de material de outras fontes
pertinentes às temáticas estudadas.
Neste Projeto o professor conteudista será o professor formador, isto é, além de preparar todo
o material didático a ser usado na disciplina, incluindo as avaliações, participará de atividades
letivas durante a implementação da disciplina, participando de interações síncronas, supervisão
de tutores e solução de dúvidas e procedimentos nas atividades discentes e avaliativas.
Este curso terá cinco etapas de atividades letivas, agrupando disciplinas para que atuem de
forma interdisciplinar, inclusive com avaliações integradas e tarefas avaliativas comuns,
exercitando os princípios da educação por competência, conforme as DCN da Educação
Profissional:
1ª Etapa:
O curso se iniciará com uma abertura formal, com autoridades da SETEC, em seguida pela
24
Observar artigo 35, VI, do ROD da Pós-graduação do Ifes.
disciplina “Ambientação em Educação a Distância”, que iniciará os alunos na educação a
distância e uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA . Com duração de três semanas,
garantindo o domínio pleno do AVA, esta disciplina deverá capacitar os tutores a distância para
suporte aos alunos durante o curso.
2ª Etapa:
Nesta etapa serão oferecidas simultaneamente duas disciplinas: “Epistemologia da Educação
Profissional” e “Educação de Jovens e Adultos e Teorias de Aprendizagem para a Educação
Profissional”. Estas disciplinas realizarão atividades presenciais avaliativas integradas,
exercitando a interdisciplinaridade na formação docente.
3ª Etapa:
“Tecnologias Educacionais para a Educação Profissional” e “Didática para a Educação
Profissional” serão oferecidas simultaneamente nesta etapa. Estas disciplinas realizarão
atividades presenciais avaliativas integradas, exercitando a interdisciplinaridade na formação
docente.
4ª Etapa:
“Projeto Pedagógico na Educação Profissional” e “Práticas Inclusivas na Educação Profissional”
Serão ofertadas simultaneamente nessa etapa. Estas disciplinas realizarão atividades
presenciais avaliativas integradas, exercitando a interdisciplinaridade na formação docente.
5ª Etapa:
“Pesquisa e Extensão Tecnológicas”, “Trabalho de Conclusão” e “Libras” serão ofertadas em
conjunto na última etapa do curso, como o cronograma permitirá maior tempo para esta etapa,
acreditamos que o aluno terá condições de realizar sua intervenção pedagógica com facilidade.
Recomenda-se que enquanto as disciplinas de Pesquisa e Extensão Tecnológicas e Libras esteja
acontecendo, os alunos possam preparar suas intervenções educativas na EPT.
5. Estágio
Não será permitido o estágio no curso.
6. Avaliação do Curso
Ao final do curso, a Coordenação providenciará formulário eletrônico de avaliação a ser
preenchido pelos alunos, como instrumento de realimentação para as possíveis novas ofertas,
caso estas aconteçam. A avaliação geral do curso será composta pelas avaliações de disciplina e
avaliação final do curso.
REFERÊNCIAS
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Brasília: UNESCO, 2015.
BRASIL. Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996. 1996. Disponível em:
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http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10804-
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BRASIL. Resolução CNE/CEB 06 de 2012. 2012. Disponível em: BRASIL. Resolução CNE CES 01 de
2018. 2018. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/abril-2018-pdf/85591-rces001-
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