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Resolução #020

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04/04/2018 SEI/IFCE - 0031858 - Resolução

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ

RESOLUÇÃO Nº 20, DE 26 DE MARÇO DE 2018

Aprova a atualização do PPC do Curso


Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo
do campus de Canindé.

O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,


CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ, no uso das atribuições legais e estatutárias que lhe são
conferidas, considerando o Processo Nº 23255.002635/2018-92 e considerando a deliberação do Conselho
Superior na 49ª reunião ordinária, realizada nesta data;

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar a atualização do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia


em Gestão de Turismo do campus de Canindé, conforme anexo.
Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data.

Documento assinado eletronicamente por Virgilio Augusto Sales Araripe, Presidente do Conselho
Superior, em 03/04/2018, às 16:41, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de
outubro de 2015.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://h-


sei.ifce.edu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
informando o código verificador 0031858 e o código CRC D28D12B8.

Referência: Processo nº 23255.002635/2018-92 SEI nº 0031858

http://h-sei.ifce.edu.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=46834&infra_sistema=100000100&i
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ.
CAMPUS CANINDÉ

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR


DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO -
CAMPUS CANINDÉ

Canindé, 2018
Ceará
2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ.
CAMPUS CANINDÉ

PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Michel Miguel Elias Temer Lulia

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
José Mendonça Bezerra Filho

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


Eline Neves Braga Nascimento

REITOR
Virgílio Augusto Sales Araripe

PRÓ-REITORIA DE ENSINO
Reuber Saraiva de Santiago

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
Zandra Maria Ribeiro Mendes Dumaresq

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO


Tássio Francisco Lofti Matos

PRÓ-REITORA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO


José Wally Mendonça Menezes

DIRETOR GERAL DO CAMPUS CANINDÉ


Francisco Antônio Barbosa Vidal

DIRETOR DE ENSINO DO CAMPUS CANINDÉ


Eduardo Dalle Piagge Filho

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO


Erivânia Maria Gomes Sousa

COORDENADORIA DE PESQUISA
Bárbara Suellen Ferreira Rodrigues

COORDENADORIA DE EXTENSÃO
Eduardo da Silva Pereira

COORDENADORIA DO EIXO HOSPITALIDADE E LAZER


Eline Alves Soares
COLABORADORES DO PPC INICIAL
Gláudia Mota Portela Mapurunga
Marcel Waline Carvalho Ferraz Fernandes
Ivo Luis Oliveira Silva
Iraci de Oliveira Moraes Schmidlin
Ana Cláudia Gouveia de Sousa

Núcleo Docente Estruturante (NDE)


Eline Alves Soares
Ivo Luis Oliveira Silva
Bárbara Suellen Ferreira Rodrigues
Eduardo Dalle Piagge Filho
Maria Evanir Morais de Souza

REVISÃO DO PROJETO DO CURSO DE GESTÃO EM TURISMO


Eline Alves Soares
Ivo Luis Oliveira Silva
Bárbara Suellen Ferreira Rodrigues
Eduardo Dalle Piagge Filho
Maria Evanir Morais de Souza

ASSESSORIA TÉCNICA PEDAGÓGICA


Maria Izabel Pereira

REVISÃO DE TEXTO (ORTOGRÁFICA E GRAMATICAL)


Eline Alves Soares

BIBLIOTECÁRIO
João Paulo da Silva Cosmo
SUMÁRIO
1.APRESENTAÇÃO 6
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO CAMPUS CANINDÉ 7
2.1. Histórico do IFCE 8
2.1. Histórico do campus Canindé 13
3. JUSTIFICATIVA PARA A CRIAÇÃO DO CURSO 14
4. 4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 19
5. OBJETIVOS DO CURSO 21
5.1. Objetivo Geral 22
5.2. Objetivos específicos 22
6. FORMAS DE INGRESSO 22
7. ÁREAS DE ATUAÇÃO 23
8. PERFIL ESPERADO DO FUTURO PROFISSIONAL 24
9. METODOLOGIA DE ENSINO 26
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 29
10.1 Matriz Curricular 31
11. FLUXOGRAMA CURRICULAR 33
12. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 35
13. PRÁTICA PROFISSIONAL 37
14. ESTÁGIO 37
15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 37
16. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTO DE 38
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
17. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 39
18. EMISSÃO DE DIPLOMA 40
19. AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO 41
20 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES DO PDI NO ÂMBITO DO 42
CURSO
21. APOIO AO DISCENTE 43
22. CORPO DOCENTE 45
23. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 47
24. INFRAESTRUTURA 49
24.1 Biblioteca 50
24.2 Infraestrutura Física e Recursos Materiais 52
24.3. Infraestrutura de Laboratórios 54
24.3.1 Infraestrutura de laboratório de informática conectado à 54
internet
24.3.2 Laboratórios específicos à área do curso 55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 56
ANEXO - A ACERVO BIBLIOGRÁFICO 58
ANEXO – B - PROGRAMA DAS DISCIPLINAS 69
5

DADOS GERAIS DO CURSO

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – campus Canindé


CNPJ: 10.744.098/0012-06
Endereço: Rodovia BR 020, Km 303, s/n - Jubaia, 62700-000
Cidade: Canindé UF: CE Fone: (85) 3343-0572
E-mail: [email protected] Página institucional na internet:
http://www.ifce.edu.br/caninde

INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO

Denominação Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo


Titulação conferida Superior Tecnológico em Gestão de Turismo
Nível Superior
Forma de articulação Subsequente
com o Ensino Médio
Modalidade Presencial
Duração 05 (cinco) semestres
Periodicidade Semestral
Formas de ingresso SISU, vestibular, transferência e ingresso de diplomados
Número de vagas anuais 70
Turno de funcionamento Matutino e Vespertino.

Ano e semestre do início 2010.2


do funcionamento
Carga horária dos 2000h
componentes
curriculares (disciplinas)
Carga horária do estágio Estágio não obrigatório
Carga horária da Prática Especifico para Licenciaturas
como componente
curricular
Carga horária da prática -
profissional
Carga horária das -
atividades
complementares
Carga horária do 40 horas
Trabalho de Conclusão
de Curso
Carga horária total 2000h
Sistema de carga horária 01 crédito = 20h
Duração da hora-aula 60 minutos (diurno e vespertino)
6

1. APRESENTAÇÃO

O presente documento trata do Projeto Pedagógico do Curso Superior de


Tecnologia em Gestão de Turismo, implantado pelo Instituto Federal de Ciência,
Educação e Tecnológica do Ceará, campus Canindé, na modalidade presencial,
referente ao Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCST), no Eixo Tecnológico
de Turismo, Hospitalidade e Lazer, em cumprimento ao Decreto nº 5.773/06 do
Ministério da Educação (MEC) trata de aprimorar e fortalecer os Cursos Superiores
de Tecnologia no âmbito nacional com a última versão no ano de 2013. Desta feita,
este projeto se propõe a definir a proposta normativa e instrumental na formação
para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo com as devidas
indicações do CNCST nessa área:

[...] atuará no planejamento e desenvolvimento da atividade turística nos


segmentos público e privado. Desenvolvendo ações no âmbito do
planejamento turístico, agenciamento de viagens (emissivas, receptivas e
operadores de turismo), transportadoras turísticas e consultorias voltadas
para o gerenciamento das políticas públicas, bem como a comercialização e
promoção dos serviços relativos à atividade. Identificação dos potenciais
turísticos do receptivo, considerando a diversidade cultural e os aspectos
socioambientais para o desenvolvimento local e regional, constitui-se
atividade relevante deste profissional” (BRASIL, CNCST, 2010, P. 46 – 47).

A primeira versão do Projeto Pedagógico do Curso Superior de


Tecnologia em Gestão de Turismo, do IFCE campus Canindé-CE, ocorreu no ano de
2011, por uma comissão específica (formada por coordenador e professores),
fundamentada na legislação vigente, em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs), concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE) e subsequentemente com as orientações do CNCST. A segunda versão
desse documento foi no ano de 2013 e, atualmente, a atualização em 2018. A
Proposta Pedagógica do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo tem
por objetivo a união entre as searas da Pesquisa, Extensão e Ensino, contribuindo
para uma aprendizagem associada com a realidade da região, situando o aluno nas
questões culturais, políticas, sociais, econômicas e ambientais, unindo a teoria e a
prática da profissão, em consonância com as resoluções: Resolução nº 1, de 30 de
maio de 2012 que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos; a Resolução nº 2, de 15 de Junho de 2012 com as orientações sobre as a
Educação Ambiental e a Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004 para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
7

Africana. Numa formação empreendedora e com consciência sustentável para o


mercado local, regional e nacional.
A elaboração desse documento observou as “Instruções para Elaboração
de Plano de Desenvolvimento Institucional”, Decreto nº 5.773 de 09 de maio de
2006, que dispõe sobre adequação dos procedimentos de elaboração e análise do
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) das Instituições de Educação Superior
e Cursos Superiores de Graduação e Sequenciais no Sistema Federal de Ensino.
Nesse documento, atentou-se para as diretrizes pedagógicas, para os critérios
como: flexibilidade dos componentes curriculares; oportunidades diferenciadas de
integralização curricular; desenvolvimento de materiais pedagógicos e incorporação
de avanços tecnológicos na formação do aluno.
A forma de atuar na Educação Profissional Tecnológica possibilita
itinerários formativos flexíveis, diversificados e atualizados, segundo interesses dos
sujeitos e possibilidades das diversas instituições e do mercado de trabalho, uma
visão dialógica entre o pensar e o agir que leva a uma formação humana e integral
do cidadão.
Sendo assim, este documento é tecido por pressupostos teóricos,
metodológicos e didático-pedagógicos estruturantes da proposta do curso em
consonância com o Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPP/PPI), bem como o
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), levando em consideração todos os
objetivos desta instituição de ensino e a compreensão da educação como uma
prática social com uma educação científico–tecnológica, sem abdicar da formação
humanística.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO CAMPUS CANINDÉ

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) é


uma autarquia pertencente à Rede Federal de Educação, criada em 29 de dezembro
de 2008, através da Lei nº 11.892. Ademais, o IFCE campus de Canindé teve
princípio em 06 de setembro de 2008, concluído em 2010, com inauguração à
distância pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 23 de novembro do mesmo
ano e entrega solene à comunidade, com a presença do governador Cid Ferreira
Gomes, em 04 de maio de 2011. Segue em detalhes mais dados sobre a
contextualização da Instituição e do campus Canindé
8

2.1. Histórico do IFCE

As origens da Instituição de Ensino remontam ao século XX, por meio do


Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, assinado pelo então Presidente da
República, Nilo Procópio Peçanha, e assim se criam as Escolas de Aprendizes
Artífices. No Estado do Ceará, a instituição se instalou na atual Avenida Alberto
Nepomuceno, em um prédio, anteriormente, ocupado pela Escola de Aprendizes de
Marinheiros. As Escolas de Aprendizes Artífices sofrem influências das escolas
vocacionais francesas, cuja meta primordial era o atendimento da formação
profissional para os pobres (economicamente) e os menos favorecidos
(socioculturalmente). Em 1914, a sede da Escola de Aprendizes Artífices se
transfere para o imóvel que abrigara a Milícia Estadual, localizado em frente à Praça
Nogueira Acioly. A área, atualmente, integra o patrimônio do Teatro José de Alencar.
Em 1932, a Instituição muda novamente de sede, e passa a funcionar no prédio
onde funcionara a Escola de Aprendizes de Marinheiros, no bairro Jacarecanga.
Na década de 1940, a mudança de sede e o Liceu Industrial de Fortaleza
para a Rua 24 de maio, nº 230, no Centro de Fortaleza. No mesmo ano, o
Interventor Federal no Estado do Ceará, Francisco Pimentel, faz a doação de um
terreno localizado no bairro do Prado, atualmente Benfica, para a edificação das
instalações da escola. Essa década, o cenário nacional e internacional estava
submetido aos efeitos intempestivos da Segunda Guerra Mundial, as Escolas de
Aprendizes Artífices ganharam uma nova orientação, qual seja a formação de mão-
de-obra mais bem qualificada para atender às profissões do novo cenário industrial e
da modernização do país.
Desta forma, em 1941, o despacho do Ministro da Educação e Saúde, a
Escola de Aprendizes Artífices na cidade de Fortaleza passa a ser o Liceu Industrial
de Fortaleza, e no ano seguinte, com o Decreto Lei nº 4.127, de 25 de fevereiro de
1942 a Escola Industrial de Fortaleza, e sobrevém com a formação profissional para
atender à modernização do País com as profissões básicas do ambiente industrial.
Na década de 1950, o processo de industrialização intensificava-se, e,
como consequência disto, fazia-se necessária a formação de uma mão-de-obra
qualificada para operar as novas tecnologias, tanto no setor privado, quanto no
público, uma vez que o Governo Federal investia cada vez mais na infraestrutura do
país. Em 1952, a Escola Industrial de Fortaleza advém com seu funcionamento no
9

imóvel localizado na Avenida 13 de Maio e atual sede do Instituto Federal do Ceará


do campus Fortaleza.
No ano de 1959, mediante a Lei Federal n° 3.552, de 16 de fevereiro, no
Governo do Presidente da República Juscelino Kubitschek, a Escola Industrial de
Fortaleza ganha personalidade jurídica de Autarquia Federal e assim aufere
autonomia administrativa, financeira, patrimonial, didático-pedagógica e disciplinar e
incorpora a missão de formar técnicos de nível médio.
Durante a década de 1960, a instituição muda de nomenclatura por duas
vezes. Em 1965, passa a se chamar Escola Industrial Federal do Ceará (EIFC), no
regime militar, durante o governo do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco,
a Lei nº 4.749, de 20 de agosto e em 1968, Escola Técnica Federal do Ceará
(ETFCE), no governo do Marechal Artur da Costa e Silva. A portaria Ministerial nº
331, de 6 de junho, institui a Escola Técnica Federal do Ceará que passa a ofertar
cursos técnicos de nível médio nas áreas edificações, estradas, eletrotécnica,
mecânica, química industrial, telecomunicações e turismo, com isso, foi se
desenvolvendo a trajetória de consolidação da imagem de instituição de educação
profissional de elevada qualidade, responsável pela oferta de cursos técnicos de
nível médio nas áreas de edificações, estradas, eletrotécnica, mecânica, química
industrial, telecomunicações e turismo.
A crescente complexidade tecnológica gerada pelo parque industrial,
nesse momento, mais voltado para a exportação, originou a demanda de evolução
da rede de Escolas Técnicas Federais e, já no final dos anos 1970, um novo modelo
institucional, denominado Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), foi
criado no Paraná, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
Em 1994, o Presidente da República, Itamar Augusto Cautiero Franco
sanciona, em 8 de dezembro, a Lei Federal n° 8.948, transformam as Escolas
Técnicas em Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET), que estabeleceu
uma nova missão institucional, a partir da ampliação das possibilidades de atuação
no ensino, na pesquisa e na extensão. No ano seguinte, já no Governo do
Presidente Fernando Henrique Cardoso, na ainda Escola Técnica Federal do Ceará,
inauguram-se duas Unidades de Ensino Descentralizadas (UnED’s), nos municípios
de Cedro e Juazeiro do Norte, respectivamente, 385 km e 570 km da sede de
Fortaleza, ambos com o objetivo de descentralizar o ensino técnico do estado.
Ressalte-se que, embora incluído no raio de abrangência do instrumento legal antes
10

mencionado, o CEFETCE somente foi implantado efetivamente em 1999. Cabe aqui


registrar que, no interstício entre a publicação.
Em 1998, foi protocolizado junto ao MEC seu Projeto Institucional, com
vistas à implantação definitiva da nova instituição, o que se deu oficialmente em 22
de março de 1999 por meio do Decreto s/n, de 22 de março, transforma a Escola
Técnica em CEFET-CE e em 26 de maio, o Ministro de Estado da Educação, Paulo
Renato Souza, aprova por meio da Portaria n° 845, o Regime Interno da Instituição.
O Ministério da Educação (MEC), reconhecendo a prontidão dos Centros
Federais de Educação Tecnológica para o desenvolvimento do ensino em todos os
níveis da Educação Tecnológica, e ainda visando à formação de profissionais aptos
a suprir as carências do mundo do trabalho, incluiu, entre as suas finalidades a de
ministrar ensino superior de graduação e de pós-graduação lato sensu e stricto
sensu, mediante o Decreto n° 5.225, de 14 de setembro de 2004, artigo 4º, inciso V.
A reconhecida importância da educação profissional e tecnológica no
mundo inteiro desencadeou a necessidade de ampliar a abrangência dos Centros
Federais de Educação Tecnológica. Ganha corpo, então, o movimento pró-
implantação dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia, cujo
delineamento foi devidamente acolhido pela Chamada Pública nº 002/2007, ocasião
em que o MEC reconheceu tratar-se de uma das ações de maior relevo do Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE). No Estado do Ceará, em 2007 o início do
projeto de Expansão da Rede Federal, é inaugurada, em 13 de novembro, a UnED
em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Os Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET) passam a se
chamar Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia mediante a citada Lei
nº 11.892, de 20 de dezembro de 2008, que foi sancionada pelo então presidente da
República Luiz Inácio Lula da Silva. A Lei nº 11.892/2008 amplia e diversifica a
característica dos antigos CEFET. A partir da referida lei, os Institutos Federais se
tornam instituições especializadas na oferta de educação básica e tecnológica,
pluricurriculares e multicampi. Dessa forma, o Instituto Federal do Ceará nasceu com
nove Campi e conta com mais três, que estão em fase de construção.
A Lei nº 11.892/2008 apresenta para todos os fins, as características de
instituições de ensino superior, conjugando conhecimentos técnicos e tecnológicos,
atuando desde a educação de jovens e adultos até cursos de doutoramento. Como
se lê no texto da Lei nº 11.892:
11

Art. 2º Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica


e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de
educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino,
com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as
suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei. § 1º Para efeito da
incidência das disposições que regem a regulação, avaliação e supervisão
das instituições e dos cursos de educação superior, os Institutos Federais
são equiparados às universidades federais. (BRASIL, 2008).

A Rede Federal é constituída pelos Institutos Federais de Educação,


Ciência e Tecnologia, Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas
Vinculadas às Universidades Federais, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
e Colégio Pedro II.
No tocante à expansão da Educação Profissional Brasileira, a Rede
Federal, no período de 2003 a 2016, foi vivenciando a maior expansão em números
de unidades, e consequentemente de municípios atendidos. No Estado do Ceará,
em 2015, o governador Camilo Sobreira de Santana apresenta o projeto de lei à
Assembleia Legislativa que trata da cessão do Centro de Treinamento Técnico do
Ceará (CTTC) ao IFCE e do plano de capacitação de mão de obra voltado às
demandas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), a ser executado
pelo IFCE no novo centro. Vale evidenciar que, no período de 1909 a 2002, foram
construídas 140 Escolas Técnicas em todo o país. E entre 2003 e 2016, o Ministério
da Educação (MEC) concretizou ações com a construção de mais de 500 novas
unidades referentes ao plano de expansão da educação profissional, totalizando 644
campi em funcionamento.
12

Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - Em unidades

Fonte: Portal da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Até o ano de 2016, os Institutos Federais totalizaram 32 (IF) presentes no


Estado do Ceará, oferecendo Cursos de Qualificação, Ensino Médio Integrado,
Cursos Superiores de Tecnologia e Licenciaturas. Esses níveis de ensino
demonstram as características dos Institutos Federais com a oferta da educação
superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi. Compondo o Plano de
Expansão da Educação Profissional, o Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará (IFCE), com Reitoria instalada em Fortaleza, conta,
atualmente, com 31 campi em todas as regiões cearenses, dentre esses se citam:
Campus Maracanaú (antiga UNED Maracanaú), Campus Juazeiro do Norte (antiga
UNED Juazeiro), Campus Cedro (antiga UNED Cedro), Campus Quixadá, Campus
Sobral (antiga FATEC Sobral), Campus Limoeiro do Norte (antiga FATEC Limoeiro
do Norte), Campus Crato (antiga EAF Crato), Campus Iguatu (antiga EAF Iguatu),
Campus Acaraú (região norte), Campus Boa Viagem, Campus Canindé, Campus
Crateús (sertão dos Inhamuns), Campus Fortaleza (antiga sede), Campus Aracati,
Campus Baturité, Campus Caucaia, Campus Camocim, Campus Jaguaribe, Campus
Jaguaruana, Campus Guaramiranga, Campus Horizonte, Campus Itapipoca,
Campus Morada Nova, Campus Paracuru, Campus Pecém, Campus Tabuleiro do
Norte, Campus Tianguá, Campus Tauá, Campus Ubajara e Campus Umirim.
13

2.2. Histórico do campus Canindé

Com a expansão da Rede de Ensino Federal o campus Canindé surgiu do


Plano de Expansão Fase II da Rede de Ensino Tecnológico do país, iniciado a partir
da elaboração de planejamento realizado pelo Governo Federal em 2007.
Começado o processo de expansão da Rede de Ensino Tecnológico, foram
escolhidas 150 cidades polos em todo o país, dentre as quais, seis delas pertencem
ao Estado do Ceará. E a cidade de Canindé foi uma das contempladas. Em 2008,
houve a chamada pública para que cada município selecionado apresentasse as
contrapartidas para implantação das Unidades de Ensino Descentralizadas dos
Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET). Com a intenção de
reorganizar e ampliar a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica é
decretado a Lei 11.892, de 20 de dezembro de 2008, que cria os Institutos Federais
de Educação, Ciência e Tecnologia, que são instituições de educação superior,
básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de
educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com
base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos, desde educação de
jovens e adultos até doutorado.
O campus Canindé do IFCE está localizado na região denominada de
Território Sertões de Canindé composto por 06 municípios (Canindé, Paramoti,
Santa Quitéria, General Sampaio, Caridade e Itatira) e que apresentam
desenvolvimento gradativo, sendo Canindé a cidade de referência da região. A
cidade de Canindé conta com uma população de aproximadamente 80.000
habitantes divididos entre 60% urbana e 40% rural, e com um Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) em torno de 0,634, esse município ocupa a 82ª
colocação dentre os municípios cearenses.
A região já está contemplada com a operacionalização do Sistema de
Acesso a Banda Larga, como parte da implantação do Plano Nacional de Banda
Larga (PNBL), do Governo Federal, que disponibiliza acesso à internet em alta
velocidade. Provê, dessa forma, infraestrutura para que as empresas possam se
adequar às tecnologias dependentes de acesso rápido à web, e, consequentemente,
gera uma demanda de mão-de-obra local especializada.
O lançamento da pedra fundamental do IFCE campus de Canindé foi em
06 de setembro de 2008 e concluído em 2010. O início das atividades educacionais
14

da instituição de ensino ocorreu em parceria com a 7ª Coordenadoria Regional de


Desenvolvimento da Educação, 7ª CREDE, mas especialmente nas instalações da
Escola Estadual de Educação Profissional Capelão Frei Orlando, enquanto
aguardava-se a finalização das instalações da sede, com a primeira oferta dos
cursos técnico integrado em Eventos e Licenciatura em Educação Física.
No dia 12 de março de 2010 houve a aula inaugural na 7ª CREDE com a
presença do reitor do Instituto Federal do Ceará (IFCE), professor Cláudio Ricardo
Gomes de Lima. As obras do campus foram entregues em outubro com a mudança
das turmas para o novo espaço, projetados pelo arquiteto Damião Lopes, com
estrutura inicial de dois blocos de ensino, um administrativo, um de serviços gerais,
um teatro e uma biblioteca, além de dormitórios e vestiários, do ginásio poliesportivo
coberto, uma cantina, uma piscina semiolímpica e demais áreas urbanizadas,
estacionamento e espaços de convivências.
O campus IFCE Canindé oferece atualmente cursos técnicos em
Telecomunicações (integrado), Eventos (integrado), Técnico em Informática
(integrado), bem como os Cursos Superiores de Educação Física e Matemática
(licenciaturas), Redes de Computadores e Gestão do Turismo (tecnológicos), além
de estar no processo de implantação de novos cursos. No âmbito da Pós-Graduação
lato sensu os cursos de pós-graduação em Educação Física Escolar e Planejamento
em Gestão de Políticas Públicas. O campus realiza parcerias com comércio,
serviços, sindicatos, ONGs e poder público municipal e estadual. As atividades
formativas desenvolvidas pelo campus sinalizam mudanças na cidade de Canindé,
criando melhores condições para as transformações sociais e educacionais em todo
o Território Sertões de Canindé.
Tendo em vista sua missão institucional de desenvolver pessoas e
organizações e seu compromisso com a qualidade da educação, oferece cursos que
atendem à realidade regional. O campus Canindé, integrante desta estruturação de
Instituições Federais de Educação Tecnológica, busca atender à necessidade de
formar profissionais qualificados, que contribuam com as transformações ocorridas
no mundo contemporâneo.

3. JUSTIFICATIVA PARA A CRIAÇÃO DO CURSO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do campus


Canindé, assim como os demais, nasceu voltado para a educação profissional, com
15

a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e cultural


da região dos Sertões de Canindé, dos municípios circunvizinhos, do estado e da
nação.
O território Sertões de Canindé abrange uma área de 9.099,20 Km² e é
composto por 06 (seis) municípios: Boa Viagem, Canindé, Caridade, Itatira,
Madalena e Paramoti. A população total desse território é de 195.314 habitantes,
dos quais 86.314 vivem na área rural, o que corresponde a 44,19% do total. Tal
território possui 17.416 agricultores familiares e 3.261 famílias assentadas. Seu IDH
médio é 0,62 e sua população é organizada representada em comunidades rurais,
assentamentos, movimentos populares, sindicatos, associações, cooperativas, redes
sociais e além das diversas práticas de organização social. O município conta com
planos participativos, plurianuais, Intersetoriais com integração das três esferas do
poder executivo.
Canindé localiza-se no interior ao Norte do Ceará, na região do semiárido,
no bioma da caatinga, distante 115 km da capital Fortaleza. Tem 74.473 habitantes,
numa área de 3.218,5 km² e clima Tropical Quente Semiárido (IBGE, 2016).
Além disso, tem como principais atividades econômicas o comércio,
agropecuária e serviço, sendo esse último impulsionado com o segmento de
Turismo Religioso, movidos por romarias e peregrinações atividades presentes em
todo o ano nessa cidade. A cidade de Canindé recebe titularidades como “Cidade da
Fé” 1, “Meca Nordestina”, “Assis Brasileira” e tem um potencialidade turística, ainda a
se desenvolver em qualidade e competitividade.
O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Turismo do
Estado do Ceará (SETUR/CE), através de pesquisa “Indicadores Turísticos - 2016”
revelaram que dentre os principais municípios visitados pelos turistas, que
ingressaram ao Estado do Ceará via Fortaleza em 2015, município de Canindé
ocupa o 18º lugar, com pouco mais de 17 mil turistas/visitantes. Apesar desse
potencial, o município conta com um quadro profissional com dificuldades gerenciais
e operacionais o que, em parte, impede a promoção do desenvolvimento turístico
integrado e sustentável.

1
Essa expressão aderida através de um título de um disco lançado no meio da década de 80, no
século XX, dedicado aos devotos de São Francisco através da gravação de uma missa celebrada por
Frei Lucas Dolle e cantada pelo o coral São Tarcísio, um dos corais mais tradicionais de Canindé.
Segundo Pereira (2015), o título do disco foi dado através de uma frase em que o Sr. Virgílio Cruz se
referiu a cidade em uma roda de conversa entre amigos.
16

No âmbito da educação, Canindé, pertence à 7ª Coordenadoria Regional


de Desenvolvimento da Educação (CREDE) juntamente com as cidades de Itatira,
Caridade, Santa Quitéria, Paramoti e General Sampaio. Na realidade específica do
município de Canindé e microrregião, há 21 escolas que oferecem a formação em
nível médio, sendo 13 escolas públicas estaduais e 08 particulares.
O campus IFCE de Canindé oferece diversos cursos a saber: a) de nível
técnico: I) Técnico Integrado em Eventos e II) Técnico Integrado em
Telecomunicações; III) Técnico Integrado em Informática b) de nível superior
(graduação): III) Tecnologia em Redes de Computadores; IV) Licenciatura em
Educação Física e V) Licenciatura em Matemática; de nível superior (pós-
graduação): VI) Curso de Especialização em Educação Física Escolar e VII)
Planejamento e Gestão de Políticas Públicas (Eixo de Turismo, Hospitalidade e
Lazer).
Canindé é um dos maiores e mais importantes espaços sagrados do
mundo. Tem como símbolo e padroeiro São Francisco das Chagas, e a cidade-
santuário recebe ininterruptamente fieis e romeiros de toda parte do globo, gerando
uma significativa movimentação econômica, social e cultural. Segundo a
Coordenadoria de Desenvolvimento de Destinos e Produtos Turísticos, Célula de
Estudos e Pesquisa da SETUR/CE, apresentou uma demanda turística via Fortaleza
(1996/2015) de 3.343.815 de turistas.
Diante do calendário municipal de eventos existem na cidade: a Festa de
São Francisco das Chagas de Canindé, que é a principal tradição, seguido do Dia de
Reis, Dia do Romeiro, Semana Santa, Coroação da imagem de Nossa Senhora,
Festas Juninas, Perdão de Assis, Festa de Santa Clara, Dia da Consciência Negra e
a Celebração do Natal, que se integram no calendário gerando uma movimentação
cultural, social e econômica na comunidade canindeense. Diante disso, o Turismo
Religioso se configura como a principal fonte geradora de emprego e renda na
região.
A Festa do padroeiro de Canindé, São Francisco das Chagas, é o
principal incentivador econômico ocasionando uma movimentação intensa de
peregrinos, devotos, pagadores de promessas, comerciantes, turistas e curiosos.
Segundo os resultados das pesquisas da SETUR/CE, no segundo semestre de
2016, sobre as Romarias de Juazeiro do Norte e Canindé, 71.276 dos romeiros que
visitaram o Santuário de Canindé são oriundos do Estado do Ceará, enquanto que
17

35.332, 20.423 e 6.025 são provenientes do Piauí, Maranhão e Pernambuco


respectivamente.
Esses dados apontam para a existência de fluxo contínuo de
turistas/visitantes. Dados extraoficiais indicam que o Santuário de São Francisco das
Chagas, em Canindé, recebe anualmente cerca de 2,5 milhões de romeiros,
fazendo-se reconhecer que ao lado de Juazeiro do Norte, como centros receptores
do Turismo Religioso no Estado do Ceará. Devido ao seu desenvolvimento da
atividade turística é que se justifica em Canindé a criação do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Turismo, por meio do qual se espera suprir a necessidade
existente no mercado de carência de profissionais com condições de administrar,
idealizar e implantar empreendimentos turísticos.
O curso foi criado seguindo a evolução do mercado e atendendo às suas
exigências, bem como acatando as orientações do Ministério da Educação (MEC),
através da formação do aluno que transcende a questão acadêmica, passando a ser
trabalhado também na perspectiva do empreendedorismo. Assim, não se trata
apenas de uma proposta pedagógica, mas sim de um projeto de formação que se
designa a desenvolver o potencial dos estudantes para serem empreendedores em
qualquer atividade que optarem (Governo, Terceiro Setor, Empresas,
Pesquisadores).
Este curso possui, ainda, programas de extensão, participação em
eventos científicos como o UNIVERSO IFCE, contemplação de bolsas de pesquisas
como Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) sempre
estimulando a pesquisa aplicada, a produção cultural e o empreendedorismo, sem
esquecer a preservação os valores ambientais e éticos.
Desde 2010, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo teve
386 ingressantes e 122 egressos, preparando os discentes para o mercado de
trabalho em diversas áreas e para a formação humana. Examinadores do Ministério
da Educação (MEC) credenciaram com a nota 4 (sendo que a maior nota é 5) ao
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo do campus Canindé. Os
avaliadores estiveram no campus IFCE Canindé nos dias 21 e 22 de agosto de
2014. Para reconhecer o curso, o MEC avalia itens como Matriz Curricular, Titulação
Docente, Regime de Trabalho do Corpo Docente, Biblioteca, Instalações Físicas e
Laboratórios, além das atividades complementares, de pesquisa e extensão.
18

Nos últimos anos, o curso em parceria com a Basílica de São Francisco


das Chagas tem feito um trabalho de capacitação para os voluntários da maior festa
que ocorre na cidade, nas diferentes áreas tais como: atendimento e qualidade,
primeiros socorros, hospitalidade turística, informação turística, higiene e
manipulação de alimentos, entre outras.
Vale também ressaltar que a Região Nordeste só em 2016, recebeu
901.783 pessoas durante todo o ano, e somente o Estado do Ceará 111.509
pessoas viajaram entre elas turistas, segundo os dados do Anuário Estatístico do
Ministério do Turismo. Esse público justifica o interesse e a importância do curso de
Gestão, pois muitos empreendedores de Turismo podem atuar em diversos setores,
tais como lazer, turismo, eventos e gastronomia, hotelaria, entre outros. (MTUR,
apud ANAC, 2017).
Ademais, com o desenrolar dos conhecimentos científicos e tecnológicos,
o deslocamento da produção para outros mercados, a diversidade e multiplicação de
produtos e de serviços, sobretudo ao uso intensivo de tecnologias de informação em
diversos ramos do turismo e de novas formas de gestão do trabalho, evidenciam a
necessidade e a possibilidade de formar os jovens capazes de lidar com o avanço
da ciência e da tecnologia na gestão do turismo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394/96, a partir da
década de 90 acarretou na Educação Profissional com base nos princípios
presentes na Constituição. Assim, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Turismo é encarado como um moderno instrumento de
gestão, que busca extrapolar a simples confecção de um documento para se
caracterizar como um processo dinâmico de ação e reflexão, permanentemente
adequado ao ensino superior e às práticas, às exigências do mercado de trabalho e
às necessidades da formação ética e cidadã dos futuros tecnólogos em turismo.
Nesta perspectiva, o IFCE, campus Canindé, disponibiliza o Curso
Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo e propõe um modelo de educação
com qualidade, na perspectiva de formar gestores aptos a contribuir com o
desenvolvimento socioeconômico no âmbito municipal, no Território dos Sertões de
Canindé, no âmbito estadual e nacional.
19

4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei nº 9394/96, com as


substituições de artigos pela Lei nº 13.415, sancionada em 16 de fevereiro de 2017,
atenta a estas questões, trata, de maneira adequada, apropriada, ordena e
inovadora, a questão da educação profissional. No âmbito da formação nacional em
Turismo apresentam-se:

 Parecer CNE/CES nº 288/2003 aprovado em 06 de novembro de 2003


estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Turismo.
 Posteriormente, sendo a última revisão estabelecida na Resolução CNE/CES
nº 13, de 24 de novembro de 2006 institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Turismo e dá outras providências.
 A Lei nº 12591/12 reconhece a atuação profissional e de registro junto a
qualquer órgão federal autárquico, ao livre exercício da profissão de
Turismólogo, em atenção à Lei.

De acordo com a Resolução CNE/CP nº 3, publicada em 18 de Dezembro


do ano de 2002 que Instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia. O artigo 1º
indicou que a Educação Profissional de Nível Tecnológico, integrada às diferentes
“formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos
cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos
para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias”
(BRASIL, CNE/CP nº 3, 2002).
Sendo assim, designados como Cursos Superiores de Tecnologia, os
Cursos de Educação Profissional de Nível Tecnológico e dessa forma objetivam:

Art. 2º [...]
I - incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da
compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos;
II - incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas
respectivas aplicações no mundo do trabalho;
III - desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e
específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços;
20

IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais,


econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação
de novas tecnologias;
V - promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o
prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;
VI - adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a
atualização permanente dos cursos e seus currículos;
VII - garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da
respectiva organização curricular (BRASIL, CNE/CP nº 3, 2002).

A partir desses objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de


Turismo ofertado no campus Canindé adotou por critérios de planejamento e
organização as indicações nas DCN para os Cursos Superiores em Tecnologia
descritas no artigo 3º:

I - o atendimento às demandas dos cidadãos, do mercado de trabalho e da


sociedade;
II - a conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição
de ensino e as suas reais condições de viabilização;
III - a identificação de perfis profissionais próprios para cada curso, em
função das demandas e em sintonia com as políticas de promoção do
desenvolvimento sustentável do País. (BRASIL, CNE/CP nº 3, 2002).

Essas indicações das DCN vinculam-se as especificidades destinadas ao


Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo descrito no Catálogo Nacional de
Cursos Superiores em Tecnologia (CNCST), com última edição publicada no ano de
2010. O referido curso constitui o Eixo Tecnológico de Hospitalidade e Lazer que
compreende tecnologias relacionadas aos processos de recepção, entretenimento e
interação. Abrangendo os processos tecnológicos de planejamento, organização,
operação e avaliação de produtos e serviços inerentes à hospitalidade e ao lazer. As
atividades compreendidas neste eixo referem-se

Ao lazer, relações sociais, turismo, eventos e gastronomia, integrados ao


contexto das relações humanas em diferentes espaços geográficos e
dimensões socioculturais, econômicas e ambientais. A pesquisa,
disseminação e consolidação da cultura, ética, relações interpessoais,
domínio de línguas estrangeiras, prospecção mercadológica, marketing e
coordenação de equipes são elementos comuns deste eixo. (BRASIL,
CNCST, 2010, P. 42).

As indicações descritas CNCST indicam que o profissional tecnólogo em


Gestão de Turismo atuará em diversas atividades tais como: planejamento,
desenvolvimento das atividades turísticas nos setores público e privado, bem como
no agenciamento de viagens (emissivas, receptivas e operadores de turismo),
21

transportadoras de turismo e consultorias voltadas para a gestão das políticas


públicas e comercialização de promoção dos serviços relativos à atividade.
Atividades relacionadas à identificação dos potenciais turísticos dos lugares
receptivo, considerando a diversidade cultural e os aspectos socioambientais para o
desenvolvimento local, regional e nacional (BRASIL, CNCST, 2010).
Além disso, a Proposta Pedagógica do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Turismo tem por objetivo a união entre as searas da Pesquisa, Extensão
e Ensino, contribuindo para uma aprendizagem associada com a realidade da
região, situando o aluno nas questões culturais, políticas, sociais, econômicas e
ambientais, unindo a teoria e a prática da profissão, em consonância com as
resoluções: Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012 que estabelece as Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos; a Resolução nº 2, de 15 de Junho
de 2012 com as orientações sobre as a Educação Ambiental e a Resolução nº 1, de
17 de junho de 2004 para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Numa formação empreendedora e
com consciência sustentável para o mercado local, regional e nacional.

5. OBJETIVOS DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso conta com uma organização curricular,


em que o conjunto de atividades de ensino-aprendizagem programadas, período a
período, contribui para a construção do conhecimento em bases científicas sólidas,
capazes de orientar a tomada de decisão, propiciando ao futuro profissional a
possibilidade de resolver problemas com fundamentação destinados ao
planejamento e desenvolvimento da atividade turística nos segmentos público e
privado atentando para os princípios da ética, da sustentabilidade e da emancipação
humana.
Com o fito de auxiliar nas orientações do Curso Superior de Tecnologia
em Gestão do Turismo, o campus IFCE Canindé faz uso de suas atribuições, foram
definidos os objetivos a partir das orientações quanto às atribuições do Tecnólogo
em Gestão de Turismo, que deverá ter elevados competência em planejamento e
gestão, ser capaz de atuar em diferentes segmentos e esferas do setor turístico com
22

uma visão sistêmica e multidisciplinar, desempenhando o papel de articulador de


toda a cadeia produtiva do Turismo.

5.1. Objetivo Geral

 Formar profissionais éticos, reflexivos e inovadores capazes de atuar na


gestão do Turismo, com visão integradora e de sustentabilidade, aptos a
desempenharem atividades em toda a cadeia produtiva do turismo, bem como
no planejamento turístico e desenvolvimento de políticas públicas que
fortaleçam o potencial turístico local, regional e nacional com escopo na
cidadania e no empreendedorismo.

5.2. Objetivos específicos

 Propiciar conhecimentos teóricos e práticos que levem ao aluno a


transformação e a ordenação da sociedade com responsabilidade, com
atividades em consonância com as especificidades locais e dentro de uma
visão globalizada;
 Formar profissionais aptos ao mercado de trabalho sob a perspectiva crítica,
reflexiva e criativa na resolução de problemas e na tomada de decisão;
 Proporcionar uma formação interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar
em valores humanísticos, éticos, com consciência de responsabilidade social,
empreendedores, proativos, com habilidades de liderança e de trabalho em
equipe.

 Desenvolver uma postura profissional com competências diante do


planejamento turístico, da gestão de atividades turísticas, da operacionalidade
de setores, na preservação do meio ambiente e do patrimônio cultural da
região, de modo a estimular o desenvolvimento integrado e sustentável do
turismo.

6. FORMAS DE INGRESSO

O acesso ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo será


mediante processo seletivo aberto ao público (exame de seleção), para ingresso no
23

primeiro semestre do curso, para estudantes que detenham o Certificado de


Conclusão do Ensino Médio ou equivalente.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em Edital, do qual
constam os cursos com os respectivos números de vagas a preencher, os prazos de
inscrição, a documentação exigida para a inscrição, os instrumentos, os critérios de
seleção e demais informações úteis. Sendo assim, o acesso ao Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Turismo dar-se-á das seguintes formas:

• Mediante processo seletivo público/vestibular, obedecendo ao Edital que


determinará o número de vagas e o critério de seleção;
• Através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM);
• Aos diplomados de cursos de graduação será concedido ingresso mediante
existência de vagas para esse perfil específico, divulgado no edital de
seleção;
• IFCE, campus Canindé, não receberá alunos oriundos de cursos
sequenciais;
• A matrícula será semestral e obrigatória em todas as disciplinas no primeiro
semestre. Nos demais semestres, poderá ser feita, no mínimo, em quinze e,
no máximo, em trinta e dois créditos;
• Não será permitida a matrícula de alunos em dois cursos do mesmo nível, de
acordo com a Lei nº 12.089 de 11 de novembro de 2009;
• O referido curso oferta a cada semestre 35 vagas que serão preenchidas com
os candidatos que alcançarem as melhores pontuações no certame.

7. ÁREAS DE ATUAÇÃO

O profissional formado em Gestão de Turismo estará capacitado a


compreender numa perspectiva empreendedora as questões científicas, técnicas,
socioculturais, ambientais e econômicas, apresentando flexibilidade intelectual e
adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou
emergentes, nos vários segmentos do campo de sua atuação:

 Agenciamento: agências de viagens, agências de viagens e turismo


(operadoras) e empresas de receptivo.
24

 Transportes: transportadoras (aéreas, terrestres, marítimas), locadoras de


automóveis, terminais e postos, além de equipamentos de infraestrutura para
transportes.
 Hotelaria: hotéis classificados segundo o Sistema brasileiro de Classificação
de Meios de Hospedagem (SBClass) e não classificados;
 Eventos: empresas organizadoras de eventos, espaços para eventos
(centros de convenções, hotéis, parques etc.), prestadores de serviços para
eventos.
 Planejamento Turístico: empresas de consultoria técnica, Secretarias,
Autarquias, Instituições e Fundações de Turismo (Federal, Estadual e
Municipal), bem como em Associações de Classe e Organizações Sociais.
 Empreendimentos Turísticos: parques aquáticos, complexos turísticos e
iniciativa privada.
 Patrimônio Histórico, Artístico, Natural e Cultural.

Esse profissional pode ter domínio dos processos funcionais e de


integração de agentes envolvidos nas atividades de turismo e dos aspectos
culturais, econômicos e sociais da região em que atua, criando negócios turísticos
numa perspectiva sustentável. A partir da formação interdisciplinar, multidisciplinar e
transdisciplinar, o profissional egresso deste curso apresentará como características
profissionais a capacidade, a criatividade, a iniciativa e a habilidade de
relacionamento com o público.

8. PERFIL ESPERADO DO FUTURO PROFISSIONAL

A concepção do perfil proposto para o Tecnólogo em Gestão de Turismo


fundamenta-se na necessidade de possuir sólida formação técnica e teórica,
humanista e cultural, no modelo de enquadramento das Propostas de Diretrizes
Curriculares Nacionais e do Conselho Nacional de Educação do Ministério da
Educação (MEC) e nas demandas nacionais, regionais e locais, que expressam as
necessidades socioculturais, políticas, ambientais e econômicas para a área de
Turismo do estado e do país. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Turismo deve possibilitar a formação de um profissional com competências e
habilidades para:
25

 I – compreender as políticas nacionais e regionais sobre turismo;


 II – utilizar metodologia adequada para o planejamento das ações turísticas,
abrangendo projetos, planos e programas, com os eventos locais, regionais,
nacionais e internacionais;
 III – contribuir na elaboração dos planos municipais e estaduais destinadas ao
turismo;
 IV – selecionar técnicas indispensáveis ao planejamento turístico (âmbito
público e privado), bem como a operacionalização do Inventário da Oferta
Turística, detectando as áreas de novos negócios e de outros campos
turísticos e de permutas culturais;
 V – escolher técnicas de planejamento e operacionalização de estudos de
viabilidade econômico-financeira (diagnósticos) para os empreendimentos e
projetos turísticos locais e regionais e os resultados dos estudos em plano de
ação (prognóstico);
 VI – aplicar adequadamente a legislação pertinente no tocante à
sustentabilidade e desenvolvimento turístico;
 VII – planejar e executar projetos e programas estratégicos relacionados com
empreendimentos turísticos e sua gestão;
 VIII – intervir no mercado turístico com sua inserção em espaços novos,
emergentes ou inventariados;
 IX – classificar, de acordo com critérios prévios e adequados,
estabelecimentos prestadores de serviços turísticos, incluindo meios de
hospedagem, transportadoras, agências de turismo, operadoras, empresas
promotoras de eventos e outras áreas, postas com segurança à disposição do
mercado turístico e de sua expansão;
 X – usar técnicas relacionadas com a seleção e avaliação de informações
geográficas, históricas, artísticas, esportivas, recreativas e de entretenimento,
folclóricas, artesanais, gastronômicas, religiosas, políticas e outros traços
culturais, como diversas formas de manifestação da comunidade humana;
 XI – aplicar métodos e técnicas indispensáveis ao estudo dos diferentes
mercados turísticos, identificando os prioritários, inclusive para efeito de oferta
adequada a cada perfil do turista;
26

 XII – manter comunicação interpessoal, intercultural e expressão correta e


precisa sobre aspectos técnicos específicos e interpretação da realidade das
organizações e dos traços culturais de cada comunidade ou segmento social;
 XIII – utilizar recursos turísticos como forma de educar, orientar, assessorar,
planejar e administrar a satisfação das necessidades dos turistas e das
empresas, instituições públicas ou privadas e dos demais segmentos
populacionais;
 XIV - estimular o ato empreendedor em atividades características do turismo e
suas correlatas, de forma inovadora, competitiva e sustentável, com vistas ao
desenvolvimento local;
 XV – aprender diferentes idiomas que ensejem a satisfação do turista em sua
intervenção nos traços culturais de uma comunidade ainda não conhecida;
 XVI – demonstrar habilidade com a informática e com as Tecnologias da
Informação e Comunicação (TIC);
 XVII – integrar as ações de equipes interdisciplinares e multidisciplinares,
interagindo criativamente face aos diferentes contextos organizacionais e
sociais;
 XVIII – compreender a complexidade do mundo globalizado e das sociedades
pós-industriais, onde os setores de turismo e entretenimento encontram
ambientes propícios para se desenvolverem;
 XIX – demonstrar conhecimentos específicos e adequado desempenho
técnico-profissional, com humanismo, simplicidade, segurança, empatia e
ética.

9. METODOLOGIA DE ENSINO

O Projeto Pedagógico do Curso segue as orientações do CNE/CES


nº436/2001, sob a Área Profissional: Turismo e Hospitalidade e estabelece a
compreensão da atividade como sendo referentes à oferta de produtos e à
prestação de serviços turísticos e de hospitalidade. Os serviços turísticos incluem o
agenciamento e operação, o guiamento, a promoção do turismo, e a organização e
realização de eventos de diferentes tipos e portes. Os serviços de hospitalidade
incluem os de hospedagem e os de alimentação. Os de hospedagem são prestados
em hotéis e outros meios, como colônias de férias, albergues, condomínios
27

residenciais e de lazer, instituições esportivas, escolares, militares, de saúde,


acampamentos, navios, coletividades, abrigos para grupos especiais. Os serviços de
alimentação são prestados em restaurantes, bares e outros meios, como empresas,
escolas, clubes, parques, aviões, navios, trens, ou ainda em serviços de bufês,
“caterings”, entregas diretas, distribuição em pontos de venda. Estas atividades são
desenvolvidas num processo que inclui o planejamento, a promoção e venda e o
gerenciamento da execução.
Nessa perspectiva, o currículo do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Turismo está coerente com os objetivos propostos e com o compromisso
do IFCE, campus Canindé, com a região na qual está inserido, orientado para a
formação de profissionais integrados com a realidade local e a qualificação
despertada para o aproveitamento das potencialidades socioeconômicas e culturais,
de modo a torná-los instrumentos do desenvolvimento regional.
Dentro dessa visão, a matriz curricular aborda as áreas de conhecimento,
habilidades, atitudes e valores éticos fundamentais à formação profissional,
possibilitando que os objetivos gerais e específicos que possam ser alcançados
integralmente. Oportuniza-se, assim, ao aluno a construção do conhecimento
alicerçado em bases científicas e as principais problemáticas que o envolvem.
Enfatiza uma formação interdisciplinar, multidisciplinar, transdisciplinar e humanística
que tem por objetivo preparar o profissional para compreender com propriedade
científica as questões inerentes ao estudo e à prática da atividade, despertando nele
o interesse por uma atuação social crítica e transformadora.
O Currículo do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo leva
ao conhecimento geral, das ciências humanas, sociais, políticas e econômicas,
como também de uma formação especializada, constituída de conhecimentos
específicos, sobretudo nas áreas culturais, históricas, ambientais, antropológicas,
artes e patrimônio histórico e cultural, bem como o agenciamento, organização e
gerenciamento de eventos e a administração do fluxo turístico.
O alcance do perfil do egresso pretendido é garantido com a articulação
das práticas pedagógicas adotadas, envolvendo a escolha e estruturação das
disciplinas ofertadas, as pesquisas e as atividades de extensão que englobam desde
a participação em eventos até as visitas técnicas, palestras, seminários e ações de
caráter técnico-científico desenvolvidas nos laboratórios.
28

Para concretizar essa proposta, a execução do currículo deverá ocorrer,


levando-se em consideração o diálogo interdisciplinar, no qual os professores
discutem entre si os projetos definidos para as disciplinas, bem como planeja as
atividades pedagógicas em consonância com os objetivos propostos, articulados ao
perfil profissional que se deseja construir durante a formação do aluno. As unidades
curriculares do curso interagem mediante um processo de interdisciplinaridade ao
proporem atividades em conjunto.
Essas ações são concretizadas através dos eventos realizados no próprio
IFCE, campus Canindé e/ou no mercado. Todas estas ações tornam eficiente a
construção do conhecimento de um projeto a partir da visão do todo. Para tanto, os
docentes realizam reuniões através do Colegiado do Curso, do Núcleo Docente
Estruturante e dos Encontros Pedagógicos Semestrais. Essas atividades estão
alicerçadas no princípio da construção coletiva do ensino-aprendizagem entre
docente-discente.
Quanto às estratégicas de apoio e acompanhamento aos discentes o
Curso possui monitorias em suas disciplinas, bem como o acompanhamento
individual do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas
(NAPNE), Coordenadoria Técnico-Pedagógica (CTP) e da Assistência Estudantil da
nossa unidade de ensino.
Este documento ampara-se na Portaria n º 1134, de 10 de outubro de
2016, que trata sobre a oferta de 20% da EaD nas atividades do ensino presencial,
bem como a oferta das disciplinas previstas por meio de métodos e práticas de
ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação
e comunicação. De forma a garantir as possibilidades de outros processos de
aprendizagem, acesso ao currículo em disciplinas à distância ou semipresenciais,
desde que passe pela apreciação e aprovação do colegiado do referido curso.
Busca-se com estas práticas formar profissionais para atuarem em vários segmentos
que compõem a atividade, nos níveis gerenciais e operacionais, com as
características de competitividade e empreendedorismo pautados na atuação ética.
Diante das estratégias didático-pedagógicas há abordagem de conteúdos
disciplinares em consonância com a Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012 que
estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos; a
Resolução nº 2, de 15 de Junho de 2012 com as orientações sobre as a Educação
Ambiental e a Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004 para a Educação das
29

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e


Africana.

10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso Superior de Gestão em Turismo do IFCE, campus Canindé,


constitui uma unidade acadêmico-administrativa com objetivos definidos para o
desenvolvimento das funções de ensino, pesquisa e extensão, integrada pelos
professores, estudantes e servidores. Busca-se garantir uma formação integral, que
alie a fundamentação teórica e atuação prática, ambas indispensáveis às
necessidades de atuação dos profissionais demandados pela sociedade, e que
possibilitem o contato com o conhecimento global do setor que irá atuar levando em
consideração também as particularidades do conhecimento regionalizado, que
contemple as especificidades do Estado do Ceará e principalmente do município de
Canindé. Visa, ainda, fomentar o desenvolvimento em seus alunos do espírito
empreendedor, imprescindível para competir no mercado com a implantação de
alternativas criativas para o incremento do setor turístico numa perspectiva
sustentável.
O Curso apresenta, ainda, uma diversidade de conteúdos científicos
associados ao envolvimento do aluno com atividades de pesquisa, de modo a
familiarizá-lo com o trabalho de inovação, sem prejuízo do contato com a oficina e a
experiência prática. A organização curricular se volta na construção de uma sólida
formação técnica e teórica, humanística e cultural, na proposta das Diretrizes
Curriculares Nacionais do Conselho Nacional de Educação do Ministério da
Educação - MEC e nas demandas nacionais, regionais e locais, que expressam as
necessidades socioculturais, políticas, ambientais e econômicas para a área do
Ceará, do Nordeste e do Brasil.
A carga horária das disciplinas obrigatórias é de 1.960 horas-aula,
integralizando o curso em 05 (cinco) semestres, no mínimo, e no máximo em 10
(dez) semestres letivos. Com a carga horária da disciplina optativa o curso terá o
total de 2.000 horas-aula.
O curso tem duração de 2 (dois) anos e meio, distribuídos em 05 (cinco)
semestres letivos. Numa construção formativa subdividida entre a Formação
30

Humana: Geografia do Brasil. Comunicação e Linguagem. Formação da Sociedade


Brasileira. Espanhol Instrumental. Geopolítica e Turismo. Língua Brasileira de Sinais.
Sociologia do Lazer e do Turismo. Patrimônio Cultural, Diversidade e Turismo Inglês
Instrumental. Fundamentos da Comunicação Visual. Metodologia Científica. Métodos
e Técnicas de Pesquisa. Antropologia Cultural. A Formação Profissional:
Fundamentos da Hotelaria e Hospitalidade. Fundamentos do Turismo. Alimentos e
Bebidas. Transportes e Roteiros Turísticos. Agência de Viagens e Turismo. Gestão
de Eventos. Planejamento Turístico. Consultoria em Negócios Turísticos. Destinos
Turísticos. Políticas Públicas do Turismo. Gestão de Meios de Hospedagem. Tópicos
Especiais em Turismo. Cerimonial. Marketing Turístico. Técnicas Operacionais em
Lazer. E a Formação em Gestão: Gestão Organizacional. Matemática Básica.
Estatística Aplicada Ao Turismo. Empreendedorismo. Gestão Contábil e Financeira.
Gestão Ambiental e Sustentabilidade. Gestão de Pessoas. Gestão da Qualidade em
Serviços. Sistemas de Informação. Gestão de Projetos. Ética e Responsabilidade
Social.
As disciplinas de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, Comunicação e
Linguagem, Metodologia Científica. Métodos e Técnicas de Pesquisa impulsionam
ao aluno criar habilidades de interpretação textual, comunicação e escrita de textos
acadêmicos. Cabe ressaltar que a disciplina LIBRAS adveio a compor o currículo do
Curso tal como preceituado pelo Decreto Lei n°5.626 de 22 de dezembro de 2005.
As formações científicas e tecnológicas integradas permitem não só o
acompanhamento das transformações que ocorrem nessas áreas do conhecimento
como, e principalmente, a antecipação aos avanços impostos pelo desenvolvimento
tecnológico. O saber técnico deve relacionar-se com operações cognitivas
correspondentes à observação, à resolução de problemas, à comprovação de
hipóteses. No entanto, deverá ir além, explicitando o contexto social, político,
econômico, cultural e ambiental dentro e fora do Brasil.
Em observância a Portaria nº 1.134, de 10 de outubro de 2016 e do artigo
26 da Resolução CNE/CEB nº 06/2012, quanto à introdução da carga horária
semipresencial nos cursos presenciais, o Curso Superior de Gestão em Turismo do
IFCE, campus Canindé poderá conter 20% da carga horária total do curso destinada
à oferta a distância, no entanto as disciplinas em EAD serão determinadas por meio
da representação do Colegiado e NDE.
31

Portanto, a proposta do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de


Turismo é formar profissionais competentes, não somente para ocuparem seus
espaços, enquanto profissionais, no mercado, mas formar pessoas com um cabedal
intelectual para serem críticos diante da realidade e para, a partir dessa realidade,
desenvolver novas práticas que levem a sua transformação.
Nesse Projeto Pedagógico, está a expansão do ensino superior;
diversificação do sistema de ensino superior; a necessidade da ferramenta da
avaliação; mudança do perfil do aluno ingressante no ensino superior; mudança no
perfil esperado do egresso do ensino superior; mudanças no paradigma científico e
pedagógico; tudo isso para a melhoria da qualificação do profissional egresso na
área de Gestão de Turismo.
Em face dessa realidade educacional, tomando como referencial
pedagógico esse arcabouço legal e a literatura específica, o IFCE campus Canindé
prima pela excelência do ensino, propõe formar um profissional habilitado com bases
científicas, tecnológicas e humanistas para o exercício da profissão, numa
perspectiva crítica, proativa, ética e global, considerando o mundo do trabalho, a
contextualização sócio-político e de desenvolvimento sustentável.

10.1 Matriz Curricular

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo no IFCE campus


Canindé, organiza-se por meio de uma sólida base de conhecimento científico,
tecnológico e humanístico, possuindo uma carga horária total de 2.000 horas-aula.
Na organização proposta, considerou-se a atualização, interdisciplinaridade,
acessibilidade, adequação das cargas horárias (em horas), a adequação da
bibliografia (SOPHIA e BVU), abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de
educação ambiental, educação em direitos humanos e de educação das relações
étnico-raciais, ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.
A estrutura curricular leva em consideração a realização de visitas
técnicas, oferta de disciplinas que abordam as temáticas de Educação Ambiental
(disciplina de Gestão Ambiental e Sustentabilidade) e Educação em Direitos
Humanos e de Educação das Relações Étnico-raciais (disciplinas de Patrimônio
Cultural, Diversidade e Turismo, Formação da Sociedade Brasileira, entre outros).
Aplicabilidade de projetos de extensão, organização de eventos e a formação do
32

profissional com habilidades em: planejar atividades turísticas nas esferas públicas e
privadas, organizar calendários de eventos, atuar junto aos patrimônios histórico-
culturais, realizar estudos e dirigir empresas turísticas.
Segue abaixo a estrutura curricular que compõe uma sequência lógica
das disciplinas, formação paulatina e continuada do profissional que poderá atuar na
promoção, criação e desenvolvimento da área turística.

MATRIZ CURRICULAR – TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO


Pré-
Sem Disciplina Carga Horária (hora/aula) requisito
Carga Horária Crédito Total
GEOGRAFIA DO BRASIL 40 2
COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM 40 2
FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA 40 2
FUNDAMENTOS DA HOTELARIA E 4
80
HOSPITALIDADE
1º FUNDAMENTOS DO TURISMO 80 4
GESTÃO ORGANIZACIONAL 80 4
MATEMÁTICA BÁSICA 40 2
Subtotal 400
ALIMENTOS E BEBIDAS 80 4
ESPANHOL INSTRUMENTAL 40 2
GEOPOLÍTICA E TURISMO 40 2
METODOLOGIA CIENTÍFICA 40 2
2º LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 40 2
SOCIOLOGIA DO LAZER E DO TURISMO 40 2
PATRIMÔNIO CULTURAL, DIVERSIDADE E 40 2
TURISMO.
ESTATÍSTICA APLICADA AO TURISMO 40 2
TRANSPORTES E ROTEIROS TURÍSTICOS 40 2
Subtotal 400
AGÊNCIA DE VIAGENS E TURISMO 40 2
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 40 2
GESTÃO CONTÁBIL E FINANCEIRA 80 4
GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE 80 4
3º GESTÃO DE PESSOAS 80 4
INGLÊS INSTRUMENTAL 40 2
FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO VISUAL 40 2

Subtotal 400
MARKETING TURÍSTICO 80 4
GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS 40 2
GESTÃO DE EVENTOS 80 4
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 40 2
4º MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA 40 2
PLANEJAMENTO TURÍSTICO 80 4
PROJETO SOCIAL 40 2
Subtotal 400
CONSULTORIA EM NEGÓCIOS TURÍSTICOS 40 2
DESTINOS TURÍSTICOS 40 2
33

POLÍTICAS PÚBLICAS DO TURISMO 40 2


GESTÃO DE MEIOS DE HOSPEDAGEM 40 2
ANTROPOLOGIA CULTURAL 40 2
TÓPICOS ESPECIAIS EM TURISMO 40 2
CERIMONIAL 40 2
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL 40 2
TÉCNICAS OPERACIONAIS EM LAZER E 40 2
5º ENTRETENIMENTO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 40 2
Subtotal 400
TOTAL 2000

Subtotal
Total

Quadro 01: Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo.


Fonte: Autoria Própria, 2018.

O arcabouço curricular leva em consideração a comunicação interpessoal,


intercultural e expressão correta e precisa sobre aspectos técnicos específicos da
interpretação da realidade, sua correlação com as informações geográficas,
históricas, artísticas, esportivas, recreativas e de entretenimento, folclóricas,
artesanais, gastronômicas, religiosas, políticas e outros traços culturais, como
diversas formas de manifestação da comunidade humana.

11 FLUXOGRAMA CURRICULAR

Segue abaixo a representação do fluxograma de todos os semestres do


Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo com o proposito de descrever
o detalhamento das disciplinas e a subdivisão entre a Formação Humana,
Formação Profissional e Formação em Gestão. Nessa disposição gráfica está a
carga horaria dos componentes curriculares com as devidas quantidades de
créditos:
34

Figura 01: Fluxograma do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo


Fonte: Autoria Própria, 2018 baseado na Matriz Curricular, 2018.

Legendas:

Formação Profissional Formação Humana Formação em Gestão

O objetivo é demonstrar de forma descomplicada o fluxo das informações


e elementos, além da sequência operacional que caracteriza o trabalho. Nela o
estudante participará com trabalhos de pesquisa, trabalhos de extensão junto às
comunidades, projetos multidisciplinares, visitas técnicas, monitorias e outras
atividades empreendedoras.
A atualização das ementas e programas das disciplinas ocorre a cada
semestre ou quando necessárias, diante das propostas dos professores, sendo
analisado pelo Colegiado do Curso, Núcleo Docente Estruturante, Direção de Ensino
da unidade, pela PROEN, e por último CONSUP e se aprovadas pelas diferentes
instâncias passam a vigorar. Para aprovação das propostas e atualização das
ementas e programas das disciplinas, levam-se em consideração a sua
fundamentação (teórica) e a aplicabilidade (prática) do mercado de trabalho e das
tendências no ensino da atividade a serem exercidas. A carga horária das disciplinas
teórica e prática (visitas técnicas, pesquisa de campo e atividades de extensão)
variam de acordo com a disciplina ministrada no curso.
35

A revisão e atualização da bibliografia que compõe os conteúdos


programáticos das unidades curriculares do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Turismo do IFCE campus Canindé, fazem-se a partir de sugestões dos
professores que são realizadas ao longo do semestre, para consequente aquisição a
cada período, garantindo o acesso às novas publicações, considerando livros e
periódicos.

12. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Em consonância com Regulamento da Organização Didática aprovado


pela Resolução CONSUP nº 35, de 22 de Junho de 2015 o professor assume o
papel intermediador no intuito de avaliar o aluno por intermédio de vários
instrumentos que permitam aferir os conhecimentos dos discentes, entre eles:
Trabalhos Escritos, Pesquisa de Campo, Relatório de Atividades, Provas Escritas e
Registros da Participação dos Alunos em dinâmicas de sala de aula.
Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na
disciplina o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco
por cento) das aulas e demais atividades programadas.

Figura 2: Cálculo das Médias do Ensino Superior


Fonte: Autoria Própria, 2018.

A sistemática de avaliação nos Cursos Superiores se desenvolverá em


duas etapas, devendo o docente, independente do número de aulas semanais,
aplicar, no mínimo, duas avaliações por etapa. A nota semestral será a média
36

ponderada das avaliações parciais, estando à aprovação do discente condicionada


ao alcance da média mínima 7,0 (sete). Caso o aluno não atinja a média mínima
para aprovação 7,0 (sete), mas tenha obtido no semestre, a nota mínima 3,0 (três),
ser-lhe-á assegurado o direito de fazer a avaliação final. A média final será a média
aritmética da nota semestral com a nota da avaliação final. O aluno que obtiver nota
maior ou igual a 5,0 (cinco) na média final será considerado aprovado no
componente curricular.
A verificação e o registro da frequência são de responsabilidade do
professor e seu controle no portal acadêmico do IFCE campus Canindé. Cabendo ao
professor a elaboração, a aplicação e o julgamento das verificações de rendimento
escolar concernentes à disciplina de sua responsabilidade. O professor, a seu
critério, ou a critério do colegiado de curso, pode promover trabalhos, exercícios e
outras atividades em classe e extraclasse, que podem ser computadas nas notas ou
nos conceitos das verificações parciais, nos limites definidos pelo mesmo colegiado.
A avaliação do rendimento escolar discente, quando realizada com notas
são variáveis de zero a dez, compreendendo um conjunto de atividades, tais como:
resolução de listas de exercícios, apresentação de seminários, redação de resumos,
resenhas e artigos científicos, relatórios de aulas práticas e visitas técnicas, prova
oral e prova escrita. O docente é, então, estimulado a avaliar o aluno por intermédio
de vários instrumentos que permitam aferir os conhecimentos, incluindo trabalhos
escritos, pesquisa de campo, relatório de atividades, provas escritas, debates,
fóruns, portfólios e registro de participação dos discentes em atividades práticas de
sala de aula. É importante salientar que, dessa maneira, a avaliação do discente
não se resumirá a apenas um instrumento.
A avaliação da aprendizagem é processual e contínua, de caráter
diagnóstico, formativo e flexível, com a predominância de aspectos qualitativos sobre
quantitativos e de resultados parciais sobre aqueles obtidos em provas finais, em
conformidade com o artigo 24, inciso V, alínea a, da LDB 9394/96 (BRASIL, 1996). O
processo de avaliação é orientado pelos objetivos definidos nos planos de ensino
das disciplinas do Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo. As estratégias de
avaliação da aprendizagem serão formuladas de tal modo que o discente seja
estimulado à prática de pesquisa, à reflexão, à criatividade e ao
autodesenvolvimento. No que tange a recuperação de estudos, há o apoio
extraclasse com atividades de nivelamento, tutoria, monitoria, entre outros.
37

13. PRÁTICA PROFISSIONAL

O itinerário formativo do futuro profissional do Curso Superior de


Tecnologia em Gestão de Turismo, do IFCE campus Canindé contempla a
sequência das possibilidades articuláveis entre as teorias e praticas nas disciplinas,
através da realização de visitas técnicas, projetos de pesquisas, projetos de
extensão, eventos institucionais e eventos externos, programado a partir de estudos,
seminários, apresentação oral de trabalhos e avaliação escrita.

14. ESTÁGIO

O Estágio Curricular objetiva promover a uma integração entre teórica e


prática dos conhecimentos, as habilidades e as técnicas desenvolvida no currículo e
propiciar:

Situações de aprendizagem em que o estudante possa interagir com a


realidade do trabalho, reconstruindo o conhecimento complementar à
formação profissional pela reflexãõ-ação; desencadear ideias e atividades
alternativas; atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o
mercado de trabalho; desenvolver e estimular as potencialidades individuais
proporcionando o surgimento de profissionais empreendedores, capazes de
adotar modelos de gestãõ e processos inovadores. (PDI/IFCE, p. 65).

O Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, do IFCE campus Canindé


não possui em sua Matriz Curricular o Estágio Supervisionado como pré-requisito
para a obtenção do título de tecnólogo.

15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo


de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e
profissional. O que caracteriza este conjunto de atividades é a “flexibilidade de carga
horária semanal, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante o
semestre ou ano letivo, de acordo com o Parecer do CNE/CES nº 492/2001” (MEC,
2010; http:// portal.mec.gov.br).
São consideradas atividades complementares: A) participação como
ouvinte/plenária em eventos internos e/ou externos à Instituição, tais como semanas
38

acadêmicas, congressos, seminários, palestras, conferências, atividades culturais.


B) Integralização/participante de cursos de extensão e/ou atualização acadêmica e
profissional e C) Atividades de iniciação científica, assim como de monitoria em
pesquisa.
O Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, do IFCE campus Canindé
não possui em sua Matriz Curricular a aplicabilidade de Atividades Complementares
como pré-requisito para a obtenção do título de tecnólogo.

16. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTO DE


EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

De acordo com o Regulamento da Organização Didática (2015), o IFCE


assegurará aos estudantes ingressantes e veteranos no Curso de Tecnologia em
Gestão de Turismo, o direito de aproveitamento dos componentes curriculares
cursados, mediante análise, desde que sejam: obedecidos os dois critérios a seguir:
a) o componente curricular apresentado deve ter, no mínimo, 75% (setenta e cinco
por cento) da carga horária total do componente curricular a ser aproveitado; b) o
conteúdo do componente curricular apresentado deve ter, no mínimo, 75% (setenta
e cinco por cento) de compatibilidade com o conteúdo total do componente
curricular a ser aproveitado.
Poderão ser contabilizados estudos realizados em dois ou mais
componentes curriculares que se complementam, no sentido de integralizar a carga
horária do componente a ser aproveitado. Vale ressaltar que não haverá
aproveitamento de estudos de componentes curriculares para: a) Estágio Curricular,
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e Atividades Complementares; b)
Componentes Curriculares do Ensino Médio Propedêutico, nos casos de disciplinas
de cursos técnicos integrados, conforme o Parecer CNE/CEB Nº. 39/2004.
O componente curricular apresentado deve estar no mesmo nível de
ensino ou em um nível de ensino superior ao do componente curricular a ser
aproveitado, devendo ser solicitado no máximo uma vez. O tecnólogo do curso de
Tecnologia e Gestão de Turismo poderá solicitar aproveitamento de componentes
curriculares, sem observância do semestre em que estes estiverem alocados na
matriz curricular do curso, observados os seguintes prazos: a) até 10 (dez) dias
39

letivos após a efetuação da matrícula - para estudantes ingressantes; b) até 30


(dias) dias após o início do período letivo - para estudantes veteranos.
A solicitação de aproveitamento de componentes curriculares deverá ser
feita mediante requerimento protocolado e enviado à coordenadoria do curso,
acompanhada dos seguintes documentos: a) histórico escolar, com carga horária
dos componentes curriculares, autenticado pela instituição de origem; b) programas
dos componentes curriculares, devidamente autenticados pela instituição de origem.
A coordenação Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo deverá
encaminhar a solicitação para a análise de um docente da área do componente
curricular a ser aproveitado. O docente que analisar a solicitação deverá remeter o
resultado para a coordenação de curso que deverá informar ao estudante e
encaminhar a Coordenadoria de Controle Acadêmico – CCA para o devido registro
no Sistema Acadêmico e arquivamento na pasta acadêmica do estudante.
Caso o estudante discorde do resultado da análise do aproveitamento de
estudos, poderá solicitar a revisão deste, uma única vez. O prazo máximo para
conclusão de todos os trâmites de aproveitamento de estudos, incluindo uma
eventual revisão de resultado, é de 30 (trinta) dias letivos após a solicitação inicial.

17. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) corresponde a um critério


qualitativo de avaliação da formação acadêmica, que acontecerá no último semestre
do curso. Será desenvolvido sob a orientação docente onde constará da produção
de um artigo científico entre 15 a 20 páginas e a defesa será pública com a
participação do orientador e de dois avaliadores, podendo ser da própria instituição
ou convidados de outras instituições de ensino; constituição de relatório de vivência
profissional (comprovada através de declaração) ou Monografia.
Todas essas produções acadêmicas valorizam o uso funcional e
contextualizam os conhecimentos adquiridos pelo acadêmico a partir de um
processo de construção dialética do conhecimento. Como um processo cíclico
(ação-descrição-execução-reflexão depuração-generalização-ação), onde o
educando possa refletir sobre a sua própria vivência e trajetória acadêmica, a
metodologia adotada visa poder verificar a capacidade individual do acadêmico de
se posicionar frente a diversas realidades e construir suas próprias sínteses.
40

O acompanhamento da elaboração do trabalho de pesquisa ou de


aplicação prática se dará através dos encontros individuais do professor orientador
com seu aluno em encontros semanais e de acordo com o Manual de Normalização
de Trabalhos Acadêmicos do IFCE, aprovado através da Resolução nº34/ CONSUP
do dia 27 de março de 2017, apresentando os requisitos a serem adotados na
Normalização dos Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação, Especialização,
Mestrado e Doutorado produzidos no IFCE. Compete ao orientador sugerir, propor,
orientar e avaliar o trabalho para que atenda aos critérios da pesquisa científica e
zele pela correção da língua portuguesa, desde a elaboração do projeto até a
apresentação e a defesa do trabalho de conclusão de curso na área específica ou
afim.

18. EMISSÃO DE DIPLOMA

Conforme estabelece o Parecer CNE/CP nº 29/2002, que trata das


Diretrizes Curriculares Nacionais no Nível de Tecnólogo, a conclusão do curso, isto
é, a aquisição da totalidade das competências de uma dada modalidade, confere
Diploma de Graduação em Curso Superior de Tecnologia. Para a concessão do
Diploma, é obrigatório o cumprimento das cargas horárias do curso além das
estipuladas para as atividades complementares, bem como a realização de algum
dos trabalhos de TCC apresentados no item 17.
De acordo com o ROD (2015, p 42) na seção X sobre a Expedição de
Diplomas e Certificados:

Art. 143 Aos concludentes dos cursos técnicos e de graduação (tecnologia,


licenciatura e bacharelado) será conferido, respectivamente, diploma de
técnico, de tecnólogo, de licenciado e de bacharel.
§4º A emissão dos diplomas aos concludentes dos cursos de graduação
está condicionada à conclusão de todas as etapas de estudos, incluindo o
TCC e o estágio curricular e atividades complementares, quando obrigatório
no PPC.

Após integralizar todas as disciplinas e demais atividades previstas neste


Plano do Curso, o estudante fará jus ao diploma de graduação como Tecnólogo em
Gestão de Turismo, conforme parecer supracitado.
Vale ressaltar ainda que a expedição do diploma possui dependência dos
resultados das avaliações externas desenvolvidas pelos MEC, assim como o Exame
Nacional de Desempenho Estudantil (ENADE) e os Pareceres das comissões de
41

especialistas indicadas pelo MEC, para fins de renovação e reconhecimento do


curso.

19. AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

O processo de avaliação do curso acontece a partir da legislação vigente,


das avaliações feitas pelos discentes, pelas discussões empreendidas nas reuniões
de coordenação, nas reuniões gerais e de colegiado.
A avaliação docente é feita por meio de um questionário, no qual, os
alunos respondem questões referentes à conduta docente, atribuindo notas de 01
(um) a 05 (cinco), relacionadas à pontualidade, assiduidade, domínio de conteúdo,
incentivo à participação do aluno, metodologia de ensino, relação professor-aluno e
sistema de avaliação.
No mesmo questionário, os alunos avaliam o desempenho dos docentes
quanto a pontos positivos e negativos e apresentam sugestões para a melhoria do
Curso e da Instituição. Os resultados são apresentados aos professores com o
objetivo de contribuir para melhoraria das ações didático-pedagógicas e a
aprendizagem discente (Portaria CEFET-CE nº 222-GDG, de 21 de junho de 2004).
Além disso, o Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo desenvolve
uma prática de auto-avaliação permanente que, em vários momentos, tem
contribuído seja para reformulações curriculares, estas avaliações têm sido
realizadas com a cooperação das seguintes instâncias: COORDENAÇÃO DE
CURSO – A Coordenação assume um papel importante na implementação do PPC
que deve estar sendo constantemente analisado e voltado, principalmente, para o
acompanhamento pedagógico do currículo e do perfil do egresso. A relação
interdisciplinar e o desenvolvimento do trabalho conjunto dos docentes dependem
da existência do acompanhamento pedagógico da coordenação, que possui as
seguintes funções:

• Ser articulador e proponente das políticas e práticas pedagógicas;


• Integrar o corpo docente que trabalha no Curso;
• Discutir com os professores a importância de cada conteúdo no contexto
curricular;
• Articular a integração entre corpo docente e discente;
42

• Acompanhar e avaliar os resultados das estratégias pedagógicas e redefinir


novas orientações.

O COLEGIADO tem o papel de articulador da formação acadêmica,


auxiliando a Coordenação na definição e acompanhamento das atividades
complementares do curso (Trabalho de Conclusão de Curso, Pesquisas e
Extensão). Além disso, acompanha e monitora, juntamente com a Coordenação, o
processo ensino-aprendizagem no intuito de adequar as orientações para que a
formação prevista no PPC ocorra de forma plena.
Há reuniões periódicas do Colegiado e a Coordenação a fim de obter a
avaliação constante do ensino-aprendizagem, com foco na análise dos conteúdos
mnistrados das disciplinas e atenção à didática adotada para o ensino em sala de
aula. Discute-se sobre as formas de avaliação para o aprendizado do alunado, a
relação entre professores e alunos e a estrutura institucional de apoio à sua
realização didatico-pedagógica. A prática periódica das reuniões concilia-se com as
avaliações promovidas por iniciativa da Comissão Propria de Avaliação (CPA), que
conduz o processo avaliativo interno do IFCE, realizado anualmente.

20 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES DO PDI NO ÂMBITO DO


CURSO

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) corresponde ao plano


estratégico de longo prazo da instituição. Fazer parte desse documento informações
relevantes, os objetivos e metas a serem alcançados pela instituição durante um
período de 05 (cinco) anos, revisado anualmente com o desígnio de verificar se os
objetivos e metas planejados continuam viáveis.
Diante das políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão
constantes no PDI estão: MONITORIA como uma atividade acadêmica voltada para
os estudantes de graduação, selecionados por meio de editais internos para
exercerem funções de acompanhamento pedagógico, em uma determinada
disciplina, sob a orientação de um professor. Trata-se de uma experiência
enriquecedora, que promove a interação entre discentes de semestres mais
avançados com os demais, contemplando, em cada semestre, diferentes disciplinas.
43

O discente-monitor dispõe de uma carga horária semanal de 16 horas, de acordo


com o Regulamento do Programa de Monitoria do IFCE (Resolução nº 006 de 10 de
março de 2010), sendo a mesma distribuída entre as atividades de
acompanhamento em sala de aula e as orientações coordenadas pelo professor
orientador. Outra política são ações mediante a COORDENADORIA DE PESQUISA
E COORDENADORIA DE EXTENSÃO que juntos desenvolvem atividades como
PIBIB e PIBIC JR, bem como o dialogo permanente entre as instituições e a
sociedade.

21. APOIO AO DISCENTE

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visando


atender a política de assuntos estudantis do IFCE, o campus de Canindé coloca a
disposição dos seus discentes, regularmente matriculados, os serviços de
atendimento social e pedagógico e o fornecimento diário da merenda escolar além
de atendimento odontológico.
Com relação aos auxílios, o campus de Canindé faz uma oferta de
Auxílio-moradia destinado a subsidiar despesas com habitação para
locação/sublocação de imóveis ou acordos informais, pelo período de 6 (seis)
meses, podendo ser renovado; Auxílio-alimentação destinado a subsidiar despesas
com alimentação, durante o semestre letivo; Auxílio-transporte destinado a
subsidiar a locomoção do discente no trajeto residência/campus/residência, durante
os meses letivos; Auxílio-óculos destinado a subsidiar aquisição de óculos ou de
lentes corretivas de deficiências oculares, respeitando-se a periodicidade mínima de
12 (doze) meses, para nova solicitação; Auxílio-visitas e viagens técnicas
destinado a subsidiar alimentação e hospedagem, em visitas e viagens técnicas
programadas pelos cursos; Auxílio-acadêmico destinado a subsidiar despesas em
eventos tais, como: inscrição, locomoção, alimentação e hospedagem, podendo ser
concedido duas vezes ao ano, para a participação do discente no processo ensino-
aprendizagem nos eventos; Auxílio-didático-pedagógico destinado a subsidiar
material indispensável ao processo ensino-aprendizagem, podendo ser concedido
uma vez por semestre; Auxílio-formação destinado a subsidiar a ampliação da
formação dos discentes. As atividades a serem desenvolvidas deverão estar
vinculadas ao curso no qual o discente está matriculado no IFCE e baseadas em
44

ações de ensino, pesquisa e extensão, devendo ser acompanhadas pelos


profissionais que compõem a assistência estudantil, podendo ser renovado por um
semestre civil. Os valores dos auxílios de assistência, ainda, são acanhados frente a
grande demanda, sendo necessária uma seleção rigorosa para concedê-los aos
discentes e da disponibilidade de dotação orçamentária na unidade de ensino.
O processo de seleção para obtenção do auxílio se inicia com o
lançamento do Edital. Logo após o seu lançamento é ocorrem reuniões com os
discentes para apresentar o edital e esclarecer dúvidas, especialmente no que diz
respeito à documentação solicitada. Então se abre o período de inscrições,
preenchendo um formulário socioeconômico e anexando todos os documentos
solicitados. Após a avaliação da documentação, são realizadas entrevistas e/ou
visitas domiciliares aos discentes pré-selecionados na primeira fase. Além dos
auxílios, o campus de Canindé, também possui um programa de bolsas (modalidade
laboratório) segundo o qual os discentes podem ser lotados em laboratórios, projetos
de pesquisa ou extensão. O processo de seleção é basicamente o mesmo dos
auxílios tendo apenas a necessidade de aproximar o perfil do discente que se
enquadre tanto na situação de vulnerabilidade socioeconômica com o perfil desejado
pelo responsável do espaço de aprendizagem no qual o mesmo será inserido.
O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas
(NAPNE) do campus IFCE Canindé realiza ações em auxilio junto aos discentes e
iniciou suas atividades através da portaria DG/051 de 12/09/2012, através da
execução de ações, tais como: Relatório Anual de Acessibilidade, Estruturação
Física e Humana do Napne, levantamento das PNES matriculadas e de suas
necessidades educacionais. Os NAPNEs foram criados com o objetivo de promover
junto aos institutos federais, a preparação da instituição para receber PNEs nos
cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos e tecnológicos.
Com o objetivo de apoiar ações de ensino, pesquisa e extensão dentro da
temática da educação inclusiva, o NAPNE do IFCE campus Canindé acompanha as
ações e políticas de inclusão de alunos e/ou servidores com necessidades especiais,
garantindo condições de acessibilidade e atendimento de suas necessidades
específicas para a plena participação em suas atividades acadêmicas.
Em relação à pesquisa e extensão, o NAPNE planeja ações relacionadas
à educação inclusiva a fim de aprimorar as atividades desenvolvidas na instituição
para pessoas com deficiência e apoiar pesquisas na instituição no âmbito da
45

Educação Especial e ao desenvolvimento de Tecnologia Assistiva. Em relação ao


ensino, acompanha as políticas e as ações que garantam o acesso, a permanência
e a conclusão do processo educativo de qualidade aos alunos com deficiência, além
de facilitar o apoio didático-pedagógico aos alunos com necessidades educacionais
especiais e seus professores.

22. CORPO DOCENTE

O corpo docente é uma dimensão de alta relevância para o


desenvolvimento positivo do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo.
Devido à característica de multidisciplinaridade do curso, este possui professores
com diversificadas formações acadêmicas e profissionais, ressaltando-se a busca
permanente, de se manterem atualizados nas suas áreas de conhecimento e
atuação, contando para isto com o apoio do IFCE campus Canindé. Todos os
docentes do curso possuem titulação relevante e são especializados nas áreas em
que lecionam, ou seja, todos possuem formação compatível com as disciplinas que
ministram.
A maior parte do corpo docente é composta por profissionais com
experiência de docência em nível de Ensino Superior, possuindo também ampla
experiência profissional, o que dá suporte ao trabalho pedagógico necessário às
disciplinas ministradas e contribui para a qualidade do ensino ofertado.

PROFESSOR FORMAÇÃO TITULAÇÃO C.H. DISCIPLINAS

Abrahão Antônio Filosofia Doutor 40h/DE Ética e responsabilidade social


Braga Sampaio
Bárbara Suellen Química Doutora 40h/DE Gestão ambiental e Sustentabilidade
Ferreira
Rodrigues
Carlos Henrique Telemática Mestre 40h/DE Sistema de Informação
Leitão
Cavalcante
João Paulo Ciências Políticas Doutor 40h/DE Sociologia do Lazer e do Turismo
Bandeira de e Sociais Antropologia Cultural
Souza Políticas Públicas do Turismo
Diego Eloi Matemática Mestre 40h/DE Matemática Básica
Mesquita Gomes Estatística Aplicada ao Turismo
Diná Santana de Letras/Libras Especialista 40h/DE Libras
Sousa
Eduardo Dalle Administração Especialista 40h/DE Marketing Turístico
Piagge Filho Gestão Contábil e Financeira
Empreendedorismo e Inovação
Gestão Organizacional
Gestão de Pessoas
46

Gestão da Qualidade em serviço


turístico
Eline Alves Hotelaria Mestre 40h/DE Técnicas Operacionais em Lazer e
Soares Recreação. Alimentos e bebidas.
Fundamentos de Hotelaria e
Hospitalidade. Fundamentos do
Turismo. Gestão dos Meios de
Hospedagem. Tópicos Especiais em
Turismo.
Destinos Turísticos

Emanoel Pedagogia Doutor 40h/DE Metodologia Científica


Rodrigues Métodos e Técnicas de Pesquisa
Almeida TCC
Erasmo de Letras/Linguística Doutor 40h/DE Comunicação e Linguagem
Oliveira Freitas
Francisco Matemática Mestre 40h/DE Matemática Básica
Ademir Lopes de Estatística Aplicada ao Turismo
Souza

Francisco Administração Mestre 40h/DE Gestão Contábil e Financeira


Antônio Barbosa Empreendedorismo e Inovação
Vidal Gestão Organizacional
Gestão de Pessoas
Gestão da Qualidade em serviço
turístico
Ivo Luís Oliveira Turismo Mestre 40h/DE Fundamentos do Turismo.
Silva Transporte e Roteiro Turístico.
Agência de Viagens e Turismo.
Planejamento Turístico. Políticas
Públicas do Turismo. Consultoria em
negócios Turísticos. Destinos
Turísticos. Tópicos
José Victor Melo Letras / Português Especialista 40h/DE Espanhol Instrumental
de Lima / Espanhol
Maria de Licenciatura em Doutora 40h/DE Projeto Social
Lourdes da Silva Pedagogia
Neta
Marcel Waline Turismo Doutor 40h/DE Cerimonial. Gestão de Eventos.
de Carvalho Tópicos Especiais em Turismo.
Ferraz
Fernandes
Marco Antônio Odontologia Doutor 40h Metodologia Científica
Botelho Soares Métodos e Técnicas de Pesquisa
TCC
Maria Evanir Turismo Mestre 40h/DE Fundamentos do Turismo.
Morais de Souza Transporte e Roteiro Turístico.
Agência de Viagens e Turismo.
Fundamentos de Hotelaria. Gestão
de Meios de Hospedagem Destinos
Turísticos. Tópicos
Nara de Abreu Administração Mestre 40h/DE Marketing Turístico
Braga Gestão Contábil e Financeira
Empreendedorismo e Inovação
Gestão Organizacional
Gestão de Pessoas

Gestão da Qualidade em serviço


turístico
Paula Patrícia Pedagogia Mestre 40h/DE Metodologia Científica
Barbosa Ventura Métodos e Técnicas de Pesquisa
47

TCC
Rafael Pereira Licenciatura em Mestre 40h/DE Matemática Básica
Eufrázio Matemática
Rachel Gomes Educação Artística Graduação 40h/DE Fundamentos da Comunicação
de Oliveira Lúcio Visual
de Sousa
Rachel Uchoa Letras / Português Mestre 40h/DE Inglês Instrumental
Batista / Inglês
Thaidys da Licenciatura em Mestre 40h/DE Técnicas Operacionais em Lazer e
Conceição Lima Educação Física Entretenimento.
do Monte
Tiago Estevam Geografia Doutor 40h/DE Geografia do Brasil
Gonçalves Geopolítica e Turismo
Wendell Guedes História Mestre 40h/DE Formação da Sociedade Brasileira.
da Silva Patrimônio Cultural
Diversidade e Turismo
Quadro 2: Distribuição da Formação Docente do IFCE campus Canindé
Fonte: Autoria Própria, 2018.

23. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O pessoal administrativo disponível do Curso Superior de Tecnologia em


Gestão de Turismo encontra-se em número suficiente e com formação adequada
para o suporte às atividades experimentais vinculadas ao ensino, à pesquisa e à
extensão e para possibilitar o suporte administrativo necessário para o
desenvolvimento das atividades acadêmicas demandadas.

NOME CARGO FORMAÇÃO QUALIFICAÇÃO FUNÇÃO C. H.


Ana Raquel Auxiliar em Bacharelado em Coord. de gestão
Especialista 40h
Pereira Moura administração geografia de pessoas
Ana Virgínia de Assistente de Assistente de
Jornalismo Ensino médio 40h
Sousa Rocha alunos alunos
Andressa Comunicação
Jornalista Jornalismo Especialista 25h
Souza Costa social
Antônia Assistente de
Luciana Souza Auxiliar de Departamento de
Administração Graduada 40h
Cruz de Biblioteca Administração e
Mendonça Planejamento
Coord. de
Antônio Tecnólogo
Tecnólogo em execução
Guilherme da em gestão Graduado 40h
gestão financeira financeira e
Silva Viana financeira
orçamentária
Antônio Jonas Assistente
Licenciatura em Aquisições e
Evangelista em Especialista 40h
português pregões
Ferreira administração
Assistente Coordenador de
Armando
em Ensino médio - Almoxarifado e 40h
Andrade Filho
administração Patrimônio
Assistente
Calmon dos Licenciatura em Gestão de
em Graduado 40h
Santos Moura pedagogia pessoas
administração
Carlos Alberto Técnico em Tecnologia em Coord. de
Graduado 40h
Castelo Elias tecnologia da análise de tecnologia da
48

Filho informação sistemas informação


Assistente
Cintia de Bacharelado em
em Especialista Aquisições 40h
Araújo Matias direito
administração
Coordenação
Daniele Castro
Odontóloga Odontologia Especialista de assuntos 40h
Aguiar Pimenta
estudantis
Elisângela
Técnica em Técnico em Técnica em
Alves do Técnica 40h
enfermagem enfermagem enfermagem
Nascimento
Eliza Georgina Técnico em
Licenciatura em
Nogueira assuntos Graduada - 40h
História
Barros educacionais
Tradutor
Emanuel Bruno
intérprete de Ensino médio - - 40h
Carioca Silva
Libras
Chefe do
Assistente
Erivânia Maria Bacharelado em Departamento de
em Graduada 40h
Sousa Gomes administração administração e
administração
planejamento
Coord. de
Eugênio Pacelli Técnico em Bacharelado em
Graduado comunicação 40h
Gomes Santos audiovisual geografia
social e eventos
Evangelista Técnico em
Licenciatura em Coord. de
Agostinho dos laboratório de Especialista 40h
química infraestrutura
Santos química
Geirla Jane Bacharelado em
Nutricionista Mestre Nutricionista 40h
Freitas da Silva nutrição
Técnico em
João Paulo Técnico em Tecnologia da
tecnologia da Técnico 40h
Braga Abreu informática informação
informação
Bibliotecário /
João Paulo da Bacharelado em
Documentalis Especialista - 40h
Silva Cosmo biblioteconomia
ta
Assistente
Jocélio Nelson
em Ensino médio - - 40h
Queiroz Barroz
administração
Joelma Kele Assistente Coord. de
Bacharelado em
Ferreira de em Graduada controle 40h
farmacologia
Aquino administração acadêmico
José Felipe da Técnico em Bacharelado em Empenhos e
Especialista 40h
Rocha Oliveira contabilidade contabilidade pagamentos
Assistente
José Nasareno Tecnologia em
em Especialista - 40h
Moreira Araújo radiologia
administração
José Francisco Assistente de Licenciatura plena Graduado Assistente de 40h
Gomes Costa Laboratório em química Laboratório
José Willame Pedagogo Graduado Mestrado Cedido ao 40h
Felipe Alves campus Iguatú
Karina Carneiro Auxiliar de Bacharelado em Atendimento na
Especialista 40h
de Oliveira biblioteca serviço social biblioteca
Lineusa Maria Assistente
Apoio à Coord. de
Carneiro de em Ensino médio - 40h
infraestrutura
Oliveira Cruz administração
Ludimila Assistente Bacharelado em Assistência de
Especialista 40h
Façanha Lopes social serviço social discentes
Manoel Assistente Tecnologia em
Chefe de
Bezerra de em recursos Graduado 40h
gabinete
Barros Júnior administração humanos
Maria Cristiane Auxiliar de Licenciatura em Graduada Atendimento na 40h
49

Santos da Silva biblioteca ciências biblioteca


Costa biológicas
Maria de Jesus
Bibliotecário /
Silva da Bacharelado em Atendimento na
Documentalis Especialista 40h
Nóbrega biblioteconomia biblioteca
ta
Oliveira
Maria Izabel Coord. Técnico-
Pedagoga Pedagogia Especialista 40h
Pereira pedagógica
Tecnólogo em
Assistente
Mauro Cesar análise e
em Graduado - 40h
Joca Santos desenvolvimento
administração
de sistemas
Mayara Cely
Assistente Bacharelado em Assistência de
Paulo da Silva Especialista 40h
social serviço social discentes
Medeiros
Nayara Sousa Bacharelado em
Enfermeira Mestre - 40h
de Mesquita enfermagem
Rayça
Tecnologia em
Aparecida Assistente de
redes de Graduada Coord. do NAPNE 40h
Cavalcante alunos
computadores
Sampaio
Renato Araújo Auxiliar em Atendimento na
Ensino médio - 40h
matos administração biblioteca
Rhayane da Técnica em Técnico em
Técnica - 40h
Silva Monteiro eventos eventos
Especialista
Wladianne
em auditoria
Ferreira da Administração Graduada Administradora 40h
e controle
Silva
interno

Quadro 3: Distribuição do Corpo Técnico-Administrativo do IFCE campus Canindé


Fonte: Autoria Própria, 2018.

24. INFRAESTRUTURA

O IFCE campus Canindé a fim de dar condições para a inserção de


práticas acadêmicas que contribuam para a qualificação do seu egresso e para o
benefício social disponibiliza uma organização estrutural com excelentes condições
para atender a demanda acadêmica. Todo o ambiente físico do IFCE campus
Canindé propicia ao processo de ensino-aprendizagem um diferencial em termos de
qualidade. As salas de aula, salas especiais, auditórios e recursos audiovisuais
estão condizentes com as propostas pedagógicas.
Também, neste contexto, encontra-se a Biblioteca do campus Canindé,
com intenções claras de um espaço disseminador de informações. Sua atualização e
adequação ocorrem de forma permanente, sendo fundamental a promoção da
avaliação continuada da bibliografia básica de todos os cursos. A tecnologia de
informação para acesso a redes é condição necessária para a qualidade do ensino
desejada.
50

O mesmo ocorre com os Laboratórios disponibilizados para os diferentes


cursos, que também devem estar em consonância com as necessidades apontadas
nos Projetos Pedagógicos e permanentemente atualizadas no que diz respeito a
novas tecnologias e equipamentos.

24.1 Biblioteca

A Biblioteca do Instituto Federal do Ceará campus Canindé foi criada para


atender alunos, servidores docentes e técnico-administrativos da instituição, bem
como o público externo, com o objetivo de promover o acesso, a disseminação e o
uso da informação, como apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, contribuindo
para o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região.
A biblioteca dispõe de espaços destinados ao estudo individual ou em
grupo, através de cabines, mesas e ou salas. O Sistema de Bibliotecas do IFCE
(SIBI) foi criado através da Portaria 410/GR, de 30 de junho de 2015. O SIBI está
diretamente vinculado à Pró-reitora de Ensino/Departamento de Bibliotecas e é
depositário de todo material informacional disponibilizado à comunidade técnico-
acadêmica do IFCE, com vistas à promoção do acesso, da disseminação e do uso
da informação como apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, de acordo com as
políticas, planos e programas institucionais.
As Bibliotecas Integrantes ao SIBI regem-se pelo Regimento Geral do
IFCE, pelo Regimento Interno dos campi, pelo Regimento Interno do SIBI e pelas
demais normas da instituição, em observância à unidade patrimonial, administrativa,
organizacional e com vistas à plena utilização de recursos humanos e materiais.
Sobre o acervo a Biblioteca do IFCE campus Canindé conta com 812
títulos de livros, num total de 3.418 exemplares disponibilizados à comunidade
acadêmica. Seu acervo ainda consta de periódicos correntes e avulsos, CD-ROM,
relatórios, teses, dissertações, monografias, normas técnicas, DVD e apostilas para
contribuir como apoio pedagógico e cultural. O software utilizado para o
processamento técnico e automação do acervo é o Gnuteca Versão 2.3.9. Já o
SOPHIA é sistema de gerenciamento do acervo bibliográfico que disponibiliza a
consulta aos acervos das bibliotecas integrantes do SIBI. Os acervos são abertos ao
público em geral para consulta e pesquisa e a funcionalidade do Sophia que permite
acessar todo o conteúdo informacional impresso e digital disponível nas bibliotecas
51

do Sistema e na Biblioteca Virtual Universitária (BVU) através de um só mecanismo


de busca.
Dessa forma, a biblioteca tem a finalidade de fornecer a comunidade
acadêmica, apoio bibliográfico e suporte informacional necessário ao
desenvolvimento dos programas de ensino, pesquisa e extensão. Suas instalações
estão disponíveis a pesquisadores em geral, mas, somente professores, alunos e
funcionários podem usufruir o empréstimo de material bibliográfico impresso. O
corpo técnico é formado por um bibliotecário e seus auxiliares. Dentre os serviços
oferecidos pela biblioteca estão:

 Empréstimos, reservas, renovação e consulta on-line de materiais.


 Serviço de referência.
 Acesso Wi-fi.
 Acesso a periódicos e bases de dados referenciais.
 Orientação à normalização de trabalhos técnico-científicos.
 Serviço de referência.
 Visita orientada.
 Disseminação seletiva da informação.

Vale salientar que a biblioteca deve fornecer material informacional para


estudos, pesquisas e apoio aos cursos ministrados no IFCE campus Canindé, além
de atuar como suporte informacional no processo de ensino-aprendizagem,
auxiliando nos trabalhos de pesquisa e oferecendo acesso à leitura como fonte de
atualização e de lazer com fins culturais e orientar sobre o seu uso e recursos entre
outros. Ademais, são deveres dos usuários:

 Zelar pelo material emprestado.


 Substituir ou reparar qualquer material que extraviar ou danificar.
 Evitar falar alto no ambiente de estudo.
 Zelar pela limpeza do espaço físico da Biblioteca.

Para a realização de empréstimo é necessária à confirmação de login e o


cadastro de senha no balcão de atendimento da biblioteca, como também o
preenchimento do Termo de Responsabilidade do Usuário, ambos mediante
apresentação de documento oficial com foto e/ou documento de confirmação de
52

vínculo com o IFCE campus Canindé, tais como: Comprovante de Matrícula de


Aluno, ou contracheque, no caso de servidor público.
O prazo de empréstimo para alunos são de 07 (sete) dias enquanto que
para docentes e técnico-administrativos são de 14 (quartoze) dias. Alunos podem
pegar emprestados até 05 (cinco) materiais, sendo 4 (três) livros + 1 (um) multimeio
e docentes e técnico-administrativos até 06 (seis), sendo 5 (cinco) livros + 1 (um)
multimeio. Durante o período letivo, o horário de funcionamento interno da Biblioteca
é de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, sendo que o horário de atendimento ao
público é de segunda à sexta-feira, das 8h15 às 17h.
Em relação à revisão e atualização da bibliografia que compõe os
conteúdos programáticos das unidades curriculares do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Turismo, logo o IFCE campus Canindé aprova a partir de
sugestões dos professores a aquisição de novos livros mediante a relevância para a
aprendizagem do discente.

24.2 Infraestrutura Física e Recursos Materiais

O IFCE campus Canindé oferece à comunidade acadêmica espaços


físicos adequados para o número de usuários e desenvolvimento das atividades de
ensino, sejam teóricas e/ou práticas, e à integração de todos os órgãos que compõe
a sua estrutura educacional.
Em relação à infraestrutura física do IFCE campus Canindé tem-se:

INSTALAÇÕES QTDE
Salas de aula 16
Laboratórios de Informática com 26 PCs 2
Laboratório de Prática de Negócios e Operações na área de
Eventos 1
Auditório 1
Refeitório 1
Teatro 1
Sala dos professores 3
Sala de convivência 1
Parque esportivo com piscina semiolímpica, vestiário e ginásio 1
Banheiros femininos 9
Banheiros masculinos 21
53

Biblioteca 1
Salas de coordenação de curso 2
Sala da Gestão 21
Quadro 4: Distribuição da infraestrutura física do IFCE campus Canindé
Fonte: Autoria Própria, 2018.

As salas de aula, instalações administrativas, instalações para docentes,


salas de professores, salas de reuniões e gabinetes de trabalho, instalações para
coordenações de cursos, auditórios, salas de conferências e demais dependências
são isoladas de ruídos externos, com boa audição interna, ventilação adequada às
necessidades climáticas locais e ao uso de equipamentos, quando necessário.
Possuem iluminação condizente às ações de ensino e administrativas e também
mobiliários e equipamentos especificamente adequados aos setores.
O IFCE campus Canindé dispõe de áreas livres (corredores e áreas de
convivência) para circulação, possuindo higienização e manutenção de acordo com
mais exigentes padrões. Foram feitos investimentos significativos na construção dos
laboratórios da área de informática, além da implantação de laboratórios específicos
de cada curso de graduação em funcionamento.
Com relação aos recursos materiais do IFCE campus Canindé tem-se:

EQUIPAMENTOS/DESCRIÇÃO QUANTIDADE
Computadores 166
Notebooks 65
Aparelhos de DVD 1
Caixas de Som 21
Aparelho Multimídia 5

Quadro 5: Distribuição dos recursos materiais do IFCE campus Canindé


Fonte: Autoria Própria, 2018.

A Inclusão da Pessoa com Deficiência demandam adaptações


arquitetônicas e pedagógicas. Quanto às estruturas arquitetônicas, o IFCE campus
Canindé dispõe em suas instalações de rampas de acesso para todos os setores do
pavimento térreo, bem como estacionamentos nas áreas próximas ao ginásio
poliesportivo e piscina semiolímpica. Para acesso ao pavimento superior foram
construídos dois elevadores.
Conforme a diversidade da demanda, o curso se utilizará dos diversos
recursos que permitam a acessibilidade dos PNE às práticas educativas, garantindo-
lhes recursos adequados. Haverá adequação de conteúdos e práticas todas as
54

vezes que não for possível ao estudante realizar as atividades propostas, sem que
os objetivos sejam alterados. Ao estudante PNE será dado todo respaldo
necessário, fazendo com que tenha seus direitos respeitados enquanto cidadão.
Assim todos os recursos relativos à acessibilidade didática e arquitetônica serão
garantidos pelo IFCE campus Canindé.
O acervo da Biblioteca é ampliado constantemente em razão do
desenvolvimento dos cursos e à demanda daqueles que estão em processo de
reconhecimento. Finalmente, o aluno, o grande beneficiário dessas ações,
corresponde plenamente a esse esforço, convivendo nas unidades não só nos
períodos de aulas como também em laboratórios, biblioteca e áreas de convivência.

24.3. Infraestrutura de Laboratórios

A estrutura de laboratórios foi concebida para atender às necessidades de


professores e alunos dos cursos de graduação, que incluem em seus currículos
disciplinas de informática, e também para o enriquecimento curricular, tendo em
vista que os serviços informatizados atualmente são imprescindíveis em todas as
profissões. O espaço físico dos laboratórios é suficiente para atender da melhor
forma possível aos usuários, de acordo com a relação equipamentos versus número
de alunos.
Os laboratórios são dotados de climatização ambiental, cores
apropriadas, iluminação e layout condizentes com as atividades pedagógicas que
são desenvolvidas. Os laboratórios foram montados com computadores,
impressoras e softwares que atendem plenamente às atividades ali desenvolvidas
pelos alunos e professores. As necessidades decorrentes da contínua modernização
são levantadas pelos professores e prontamente atendidas.
O IFCE campus Canindé dispõe de 04 laboratórios, sendo 02 laboratórios
para a formação geral que atende as necessidades das disciplinas de informática,
bem como para utilização, em horário extraclasse, pela comunidade acadêmica.

24.3.1 Infraestrutura de laboratório de informática conectado à internet

O IFCE campus Canindé conta com espaço físico do Laboratório de


Informática que é adequado à prática das atividades a que se propõe. Possui
55

instalações modernas, bem conservadas, com excelente iluminação e tamanho


compatível à quantidade de alunos que recebe por atividade prática.
Os mobiliários existentes em cada laboratório são igualmente adequados
às práticas desenvolvidas. O acervo de equipamentos constante no laboratório é
suficiente para atender às necessidades dos docentes e discentes no exercício de
suas atividades práticas. Já o Laboratório Didático de Informática é conectado a
Internet, utilizado também como laboratório de arquitetura de computadores.

24.3.2 Laboratórios específicos à área do curso

Os laboratórios específicos para a formação profissionalizante/específica


na área de Turismo são de responsabilidade da Coordenação do Curso, que por sua
vez designa 01 (um) professor para coordenar as atividades desenvolvidas. Esses
laboratórios devem possuir regulamentos que garantam seu funcionamento e a
prática dos discentes.
A orientação é para que os espaços físicos, de cada laboratório, sejam
adequados à prática das atividades com instalações modernas, conservadas, com
excelência na iluminação e no tamanho compatível com a quantidade de alunos por
atividade-prática. Os mobiliários existentes em cada laboratório deverão ser
igualmente adequados às práticas desenvolvidas e com um acervo de equipamentos
constante e suficiente para atender às necessidades dos docentes e discentes no
exercício de suas atividades práticas. Todos os serviços prestados nos laboratórios
deverão viabilizar a vivência prática aos alunos envolvidos nas atividades, além de
atender a demanda acadêmica e ao mercado em ações específicas de cada área.
Dentre os Laboratórios está o de Eventos que tem como objetivo
proporcionar ao aluno vivências relacionadas à Organização e Planejamento De
Eventos. A infraestrutura do laboratório conta com mesas, computadores, cadeiras,
armários, gaveteiros, telão, telefones, televisor, DVD, máquina fotográfica, Máquina
filmadora, armário de arquivos.
Assim, os Laboratórios têm como objetivo geral proporcionar vivência
prática aos alunos, com ambientação caracterizada para simulação de operações
cotidianas de alguns produtos e serviços.
56

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Leis, Decretos. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996: estabelece as


diretrizes e bases da educação nacional. Documentação, Brasília, nº 453, dezembro,
1996.

_______. Presidência da República. Decreto 2208, de 17 de abril de 1997.


Regulamenta o parágrafo 2º do art. 36 e os artigos 39 a 42 da Lei 9394/96.

_______. Resolução nº 4/99, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional


de Educação. Institui as Diretrizes Curriculares para a Educação Profissional de
Nível Técnico. Brasília, 1999.

_______. Portaria nº 646/97, de 14/05/97. Brasília, 1997.

_______. Decreto nº 5154/2004 que revogou o Decreto nº 2208/97.

_______. Decreto nº 5296/2004 que regulamenta as Leis Nº 10048/2000 e Nº


10098/2000.

MEC. Disponível em: http://catalogonct.mec.gov.br/ acesso em fevereiro de 2010.

BRASIL. Portal da Cidadania.


http://www.territoriosdacidadania.gov.br/dotlrn/clubs/territriosrurais/sertesdecanindec
e/one-community?page_num=0. Acesso em : 12/02/2017.

Anuário Estatístico de Turismo – 2017. Disponível em:


<http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/2016-02-04-11-53-05/item/347-
anu%C3%A1rio-estat%C3%ADstico-de-turismo-2017-ano-base-2016/347-
anu%C3%A1rio-estat%C3%ADstico-de-turismo-2017-ano-base-2016.html>

BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Decreto n. 5.773, de 09 de maio de 2006.


Brasília, 2006. Disponível em:<
http://www2.mec.gov.br/sapiens/portarias/dec5773.htm>. Acesso em 12 de jan. de
2018.

______. Ministério da Educação (MEC). Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012.


Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Brasília, 2012.

______. Ministério da Educação (MEC). Resolução nº 2, de 15 de Junho de 2012.


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília, 2012.

______. Ministério da Educação (MEC). Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004.


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

______. Lei Nº 11.892, de 29 de Dezembro de 2008. Lei de Criação dos Institutos


Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Brasília, 2008.
57

______. Lei Nº 9394 de 20 de Dezembro de 1996. Lei de Diretrizes de Bases da


Educação Nacional. Brasília, 1996.

_______. Ministério da Educação (MEC). Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de


Dezembro de 2002. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o
funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia. Brasília, 2002.

______. Ministério da Educação (MEC). Resolução CNE/CES nº 146/2002, de 03 de


abril de 2002. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em
Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Dança, Design, Direito,
Hotelaria, Música, Secretariado Executivo, Teatro e Turismo. Brasília, 2002.

______. Ministério da Educação (MEC). Resolução Parecer CNE/CES nº 288/2003,


de 06 de novembro de 2003. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Turismo. Brasília, 2003.

______. Ministério da Educação (MEC). Parecer CNE/CP nº 29 de 2002. Diretrizes


Curriculares Nacionais no Nível de Tecnólogo. Brasília, 2002.

______. Ministério da Educação (MEC). Resolução Parecer CNE/CES nº 13, de 24


de novembro de 2006. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Turismo. Brasília, 2006.

______. Lei Nº 12.591, de 18 de Janeiro de 2012. Lei de Reconhecimento da


profissão de Turismólogo e disciplina o seu exercício. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12591.htm>. Acesso em
10 de jan. de 2018.

______. Portaria nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004. Disponível em.<


http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/nova/acs_portaria4059.pdf>. Acesso em
10 de Jan de 2018.

______. Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia 2010. Disponível


em:<
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7237
-catalogo-nacioanl-cursos-superiores-tecnologia-2010&category_slug=dezembro-
2010-pdf&Itemid=30192>. Acesso em 08 de jan. de 2018.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Regulamento de


Organização Didática IFCE (ROD), 2015. Disponível em
<http://ifce.edu.br/espaco-estudante/regulamento-de-ordem>. Acesso em 08 de jan.
de 2018.
58

ANEXO - A
ACERVO BIBLIOGRÁFICO
59

TABELA 01

TÍTULO AUTOR (ES) EDITORA ANO QTD BVU


A Alimentação através dos ORNELLAS, Lieselotte Ed. UFSC 2003 3
tempos Hoeschl
A articulação do texto GUIMARÃES, Elisa Ática 1992 3
A História da Gastronomia LEAL, Maria Leonor de SENAC 1998 3
Macedo Soares
A Invençao do Nordeste e ALBUQUERQUE JR., Cortez 2009 3
Outras Artes Durval Muniz de
A produção do texto RIFFATERRE, Michael Martins Fontes 1989 3
A Urbanização Brasileira SANTOS, Milton Editora da 2005 15 Não
Universidade de
São Paulo
Administração hoteleira CASTELLI, Geraldo EDUCS 2010 13 Não
Administração de MIYAMOTO, Massahiro Pioneira Novos 1987 5
congressos científicos e Umbrais: Editora
técnicos: assembleia, da Universidade
convenção, painel, de São Paulo
seminário e outros
Administração de KOTLER, Philip; Pearson Prentice 2006 3
Marketing KELLER, Kevin Lane Hall
Adm. Dos sistemas DUARTE, Vladir SENAC 1996 15 Não
hoteleiros
Administração de DUARTE, Vladir Vieira SENAC 2008 15 Não
sistemas hoteleiros:
conceitos básicos
Administração em LUPETTI, Márcia Thomson 2009 3
publicidade: a verdadeira Learning
alma do negócio
Administração hoteleira CASTELLI, Geraldo EDUCS 2001 13 Não
Administração: teoria, CHIAVENATO, I. Makron Books 1994 10 Sim
processo e prática
Administração: BATEMAN, T. S.; Atlas 1998 3
construindo vantagem SNELL,
competitiva S. A
Agências de viagens e - ROCA 2003 10 Não
transportes
Alimentos e bebidas DAVIES, Carlos Alberto EDUCS 2010 30 Não
Fonte: Biblioteca IFCE campus Canindé, 2018.

TABELA 02
TÍTULO AUTOR (ES) EDITORA ANO QTD BVU
Ampliando o Repertório VERTAMATTI, Leila UNESP/FUNART 2008 3
do Coro Infanto-Juvenil - Rosa Gonçalves E
um estudo de repertório
inserido em uma nova
estética
Aprendendo a pensar BAUMAN, Zygmunt JORGE ZAHAR 2010 3
com a sociologia
Aprender Antropologia LAPLANTINE, François Brasiliense 1984 3 Não
Aprender e ensinar com GERALDI, João Cortez 1997 3
textos de alunos Wanderley
Artes, entretenimento e HUGHES, Howard ROCA 2004 5 Não
60

turismo
Aquisição da escrita: BUIN, E Contexto 2002 3
coerência e coesão
Arte, Educação e Cultura OLIVEIRA, Marilda UFSM 2007 3
Oliveira de (org).
As etapas do ARON, Raymond Martins Fontes 2008 8 Não
pensamento sociológico
As pessoas na FLEURY, M. T. L. (org.) Gente 2002 3
organização
Assessoria de imprensa DUARTE, Jorge Atlas 2003 3
e relacionamento com a
mídia: teoria e técnica
Assessoria de imprensa: CHINEM, Rivaldo Summus 2003 3
como fazer
Bio. v.1 LOPES, Sônia Saraiva 2003 3
Bio. v.2 LOPES, Sônia Saraiva 2003 3
Bio. v.3 LOPES, Sônia Saraiva 2003 3
Biologia atual. v.1 PAULINO, W. R Ática 2003 3
Biologia atual. v.2 PAULINO, W. R Ática 2003 3
Biologia hoje. v.1 LINHARES, Sérgio; Ática 2002 3
GEWANDSZNADJER,
Fernando
Biologia hoje. v.2 LINHARES, Sérgio; Ática 2002 3
GEWANDSZNADJER,
Fernando
Biologia hoje. v.3 LINHARES, Sérgio; Ática 2002 3
GEWANDSZNADJER,
Fernando
Biologia. v.1 CESAR & SEZAR Saraiva 2002 3
Biologia. v.2 CESAR & SEZAR Saraiva 2002 3
Biologia. v.3 CESAR & SEZAR Saraiva 2002 3
Cargos em hotelaria DAVIES, Carlos Alberto EDUCS 1997 8 Sim
Casa grande e senzala FREYRE, Gilberto Global 2006 10 Não
Cerimonial para MARTINEZ, Marina Editora Sagra 2001 1 Não
executivos: guia para Luzzatto
execução e supervisão
de eventos empresariais
Cerimonial para relações SPEERS, Nelson N. Speers 1984 3
públicas. v.1
Cerimonial para relações SPEERS, Nelson N. Speers 1984 3
públicas. v.2
Cerimonial universitário VELLOSO, Ana UNB 2002 3
Ciência política BONAVIDES, Paulo Malheiros 2008 8 Não
Coesão e coerência FÁVERO, Leonor Lopes Ática 1997 3
textuais
Como criar identidades STRUNCK, Gilberto Luiz Books 2003 3
visuais para marcas de Teixeira Leite
sucesso
Como ler, entender e FAULTISCH, E. L. de J. Vozes 2002 3
redigir um texto
Como Planejar e PÚBLIO, Marcelo Abílio Atlas 2008 3
Executar uma
Campanha de
Propaganda
Conjugar es fácil GONZÁLES H., Alfredo Ed. Edelsa 1997 3
61

Construindo o saber: CARVALHO, Maria Papirus 2006 8 Não


metodologia científica Cecília M.
fundamentos e técnicas.
Construindo plano de SALIM, Cesar Simões et Campus 2001 3
negócios: todos os al
passos necessários para
planejar e desenvolver
negócios de sucesso
Controladoria: teoria e FIGUEIREDO, Sandra; Atlas 2008 8 Não
prática CAGGIANO, Paulo
César
Fonte: Biblioteca IFCE campus Canindé, 2018.

TABELA 03
TÍTULO AUTOR (ES) EDITORA ANO QTD BVU
Criatividade e processo OSTROWER, Fayga Vozes 2010 10 Não
de criação
Criatividade em eventos MELO NETO, Francisco Contextos 2000 3
Paul
Cultura – um conceito LARAIA, Roque Zahar 1986 5 Não
antropológico
Desvendando os KOCH, T. G. V Cortez 2002 1
segredos do texto
Diccionario de SANTILLANA (Ed.). Ed. Madri 1996 1
dificultades de la lengua
español
Diccionario esencial de SANTILLANA (Ed.). Salamanca 1993 1
la lengua española
Dicionário Brasileiro - Oficina de textos 1997 1
espanhol- português,
português – espanhol
Dicionário Espanhol / Melhoramentos 2002 1
Português. Michaellis.
Direção de arte em CESAR, Newton Futura 2000 3
propaganda
Do texto ao texto INFANTE, Ulisses Scipione 1998 3

Empreendedorismo: CHIAVENATO, Idalberto 2008 3


dando asas ao espírito
empreendedor
Empreendedorismo: CHIAVENATO, Idalberto. Manole 2012 8 Sim
dando asas ao espírito
empreendedor
Empreendendo novos SEIFFERT,Peter Atlas 2008 10 Não
negócios em
corporações :
estratégias, processo e
melhores práticas
Empreendedorismo: DORNELAS, José Elsevier; Campus 2008 3
transformando ideias em Carlos Assis
negócios
Empreendedorismo: DORNELAS, José Elsevier 2012 13 Não
transformando idéias em Carlos Assis.
negócios
62

Encuentros. Espanhol MARTINS, Manoel dias; Ed. IBEP 2005 3


para o ensino médio PACHECO, Maria
Cristina G.
Escola, leitura e KAUFMAN, Ana María; Artes Médicas 1995 3
produção de textos RODRÍGUEZ, María
Elena
Espanhol Expansión ROMANOS, Henrique; FTD 2004 3
CARVALHO, Jacira
Paes de
Espanhol para o ensino Mônica de Palácios Scipione 2005 3
médio
Estratégias para BRITTO, Janaina; Aleph 2006 5
eventos: uma ótica do FONTES, Nena
marketing e do turismo
Estratégias para BRITTO, Janaina; Aleph 2011 5 Não
eventos: uma ótica do FONTES, Nena
marketing e do turismo
Etiqueta, protocolo e LINS, Augusto Estellita Ed. Linha Gráfica 1991 3
cerimonial
Eventos: Oportunidade CAMPOS, Luiz Cláudio; SENAC 2000 3
de novos negócios WYSE, Nely; ARAÚJO, NACIONAL
Maria Luiza da Silva
Fundamentos da WESTON, J. Fred; Pearson Makron 2004 10 Não
Administração Financeira BRIGHAM, Eugene Books
Fundamentos de ASSAF NETO, Atlas 2010 2 Não
Administração Financeira ALEXANDRE
Fundamentos de GELSON, Iezzi et al Moderna 2005 31 Não
Matemática Elementar
:Conjuntos - Funções
Fundamentos de GELSON, Iezzi et al Moderna 2005 30 Não
Matemática Elementar:
Matemática comercial,
financeira e estatística

Fundamentos de LAKATOS, Eva Maria; Atlas 2003 8 Não


metodologia científica MARCONI, Marina de
Andrade
Fundamentos do IGNARRA, Luiz Pioneira 2002 12 Não
Turismo Thomson
Learning
Fundamentos de SOARES, J. L. Scipione 1999 3
Biologia. v. 1
Fundamentos de SOARES, J. L. Scipione 1999 3
Biologia. v. 2
Fundamentos de SOARES, J. L. Scipione 1999 3
Biologia. v. 3
Gastronomia: uma breve FRANCO, Ariovaldo Ed. Guanabara 1986 3
história do tempo
Gêneros textuais e DIONÍSIO, Ângela Paiva, Lucerna 2002 3
ensino MACHADO, Anna
Rachel, BEZERRA,
Maria Auxiliadora
Gestão de Hotelaria e DIAS, Reinaldo, Pearson Prentise 2005 10 Sim
turismo PIMENTA, Maria Alzira Hall
(Org)
63

Fonte: Biblioteca IFCE campus Canindé, 2018.

TABELA 04
TÍTULO AUTOR (ES) EDITORA ANO QTD BVU
Gerenciando com as CHIAVENATO, Idalberto Elsevier 2004 3
pessoas: transformando
o executivo em um
excelente gestor de
pessoas
Gestão de eventos em WATT, David C.; Bookman 2004 3
lazer e turismo COSTA, Roberto
Cataldo (Trad.)
Gestão de pessoas CHIAVENATO, Idalberto Elsevier; Campus 2008 3
Gestão de pessoas: O CHIAVENATO, Idalberto Campus 1999 0 Sim
novo papel dos recursos
humanos
Gesto inacabado SALLES, Cecília Annablume 2007 3
processo de criação Almeida
artística
Gramática básica del SARMIENTO, Ramón Ed. SGEL 1999 3
Espanhol. Norma e uso
Gramática da Língua Pasquale; Ulisses Scipione 2009 3
Portuguesa
Gramática de la lengua ALARCOS LLORACH, Ed. Espasa Calpe 1996 3
española E.
Gramática escolar da LONGMAN Longman 2004 8 Não
língua inglesa: com
exercícios e respostas
Gramática esencial del SECO, Manuel Ed. Espasa- 1974 3
español Calpe
Gramática: Texto: ABAURRE, Maria Luiza Moderna 2006 3
análise e construção de M; Pontara Marcela
sentido
Guia completo do design GORDON, B & M. Livros e Livros 2003 3
gráfico digital
Guia de Boas Práticas - ABRACOM 2006 1
de Comunicação em
Feiras e Eventos – Práti-
cas e Procedimentos
(Disponível em:
abracom.org.br)
História da alimentação CASCUDO, L. Câmara Global 2004 3
no Brasil
História da Dança no BOURCIER, Paul Martins Fontes 2001 3
Ocidente
Hospitalidade CAMARGO, Luiz Octávio Aleph 2004 0 Sim
de Lima
Hospitalidade: cenários e DENCKER, Ada de Thomson 2003 1 Não
oportunidades Freitas Maneti, BUENO,
Marielys Siqueira.
(orgs.).
Hotelaria: planejamento PETROCHI, Mário Futura 2002 0 Sim
e Gestão
Hotelaria: planejamento PETROCHI, Mário Pearson 2006 0 Sim
e Gestão Education
64

Inglês instrumental: LOPES, Carolina IFCE 2012 11 Não


leitura e compreensão de
textos
Iniciação à sociologia TOMAZI, Nelson Dácio Atual 2000 3
(org.)
Inovação e espírito DRUCKER,Peter Cengage 2010 5 Não
empreendedor Learning
(entrepreneurship) :
prática e princípios
Inquietações e BARBOSA, Ana Mae Cortez 2007 3
mudanças no ensino da
arte
Instruções técnicas para HENRIQUES, Cláudio UERJ 1996 3
a confecção de trabalhos Cezar
universitários,
especialmente na área
de Letras
Interpretação ORLANDI, Eni Puccinelli Vozes 1996 3
Introdução à MAXIMIANO, Antonio Atlas 2003 3
Administração Cesar Amaru
Introdução à Teoria CHIAVENATO, Idalberto Elsevier 2004 3
Geral da Administração
Introducción a la GIRÓN, José Luis Edinumen 1993 3
explicación lingüística de
textos
Jogos Teatrais na Sala SPOLIN, Viola Perspectiva 2008 3
de Aula
Lecturas graduadas. SANTILLANA (Ed.). Salamanca 1992 3
Leer en español. v.1
Lecturas graduadas. SANTILLANA (Ed.). Salamanca 1992 3
Leer en español. v.2
Fonte: Biblioteca IFCE campus Canindé, 2018.

TABELA 05
TÍTULO AUTOR (ES) EDITORA ANO QTD BVU
Lecturas graduadas. SANTILLANA (Ed.). Salamanca 1992 3
Leer en español. v.3
Leitura: ensino e Pontes 1989 3
pesquisa
Libras conhecimento CHOI, D. [et al]. Pearson Prentice 2011 0 Sim
além dos sinais Hall
Língua de sinais QUADROS, R. M de Artmed 2004 16 Não
brasileira: estudos
linguísticos
Literatura: toda a PEREIRA, Helena Bonito FTD 2000 3
literatura portuguesa e
brasileira
Manual de Antropologia BARRIO, Angel B. Massangana 2007 3
Cultural Espina
Manual de controle SILVA JUNIOR, Eneo Varela 2001 3
higiênico-sanitário em Alves da
alimentos
Manual de iniciação ao BARRETTO, Margarita Papirus 2002 0 Sim
estudo do turismo
Manual de organização ZANELLA, Luiz Carlos Atlas 2006 3
65

de eventos:
planejamento e
operacionalização
Manual de organização ZANELLA, Luiz Carlos Atlas 2008 8 Não
de eventos:
planejamento e
operacionalização
Manual de Plano de BERNANDI,Luiz Antonio Atlas 2011 3 Não
Negócios: fundamentos,
processo e estrutruração
Manual del español GOMEZ TORREGO, L. Ed. Arco/ Libro 1997 3
correcto. v.1
Manual del español GOMEZ TORREGO, L. Ed. Arco/ Libro 1997 3
correcto. v.2
Marketing Básico: uma COBRA, Marco Atlas 2007 3
abordagem brasileira
Marketing da promoção ZENONE, L.C. Thomson 2005 3
e merchandising: Learning
conceitos e estratégias
para ações bem-
sucedidas
Marketing de Eventos MELO NETO, Francisco Sprint 2001 3
Paulo de
Marketing de Eventos: HOYLE JR., Leonard H. Atlas 2003 3
como promover com
sucesso eventos,
festivais, convenções e
exposições

Marketing turístico: um RUSCHMANN, Doris Papirus 1999 1 Não


enfoque promocional van de Meene
Matemática: contexto e DANTE, Luiz Roberto Ática 2003 11 Não
aplicações
Mercado turístico: áreas BAHL, Miguel (Org.) Roca 2003 10 Não
de atuação
Metodologia do trabalho SEVERINO, Antonio Cortez 2002 10 Não
científico Joaquim
Mídia de A a Z VERONEZZI, José Pearson Prentice 2009 3
Carlos Hall
Movimentos culturais de BRANDÃO, Antônio Moderna 1990 3
juventude Carlos
Novo Dicionário Aurélio - Ed. Positivo 1989 3
da Língua Portuguesa
Nova Luz Sobre a - Zahar 2001 8 Não
Antropologia
O que é comunicação BORDENAVE, Juan Brasiliense 1997 3
Díaz
O que é patrimônio LEMOS. A.C.J. Brasiliense 1981 3 Não
histórico
O Saber Local: novos GEERTZ, Clifford Vozes 2009 8 Não
ensaios em antropologia
interpretativa
Os Domínios de SÁBER, Aziz Ab Ateliê Editorial 2003 10 Não
Natureza no Brasil:
Potencialidades
66

Paisagísticas
Os sentidos do texto CAVALCANTE, M. M Editora Contexto 2012 0 Sim
Obtendo resultados com KUNSCH, Margarida M. Thomson 2003 3
relações públicas K. Learning
Oficina de leitura KLEIMAN, Angela Pontes 2001 3
Organização de eventos CESCA, Cleuza Ed. Summus 2006 3
Gertrude Gimenes
Organização de eventos ZITTA, Carmem SEBRAE/CE 2003 3
com arte e
profissionalismo
Organização de eventos: MATIAS, Marlene Manole 2008 3
procedimentos e
técnicas
Organização de Eventos: GIACAGLIA, Maria Pioneira 1996 3
Teoria e Prática Cecília Thomson
Learning
Planejamento de KUNSCH, Margarida M. Summus 2008 3
relações públicas na Krohling
comunicação integrada
Planejamento do espaço BOULLÓN, Roberto C EDUSC 2002 10 Não
turístico
Planejamento estratégico PAIVA, Hélio Afonso Atlas 2008 3
de eventos Braga; NEVES, Marcos
Fava
Plano Nacional de - Ministério do 2007 2 Não
Turismo 2007/2010: uma turismo
viagem de inclusão.
Fonte: Biblioteca IFCE campus Canindé, 2018.

TABELA 06
TÍTULO AUTOR (ES) EDITORA ANO QTD BVU
Política para meu filho SAVATER, Fernando Martins Fontes 2008 3
Português Contexto, ABAURRE, Maria Luiza Moderna 1997 3
interlocução e sentido. v.1 M.; ABAURRE, Maria
Bernadete M.
Português Contexto, ABAURRE, Maria Luiza Moderna 2008 3
interlocução e sentido. v.2 M.; ABAURRE, Maria
Bernadete M.
Português Contexto, ABAURRE, Maria Luiza Moderna 2009 3
interlocução e sentido. v.3 M.; ABAURRE, Maria
Bernadete M.
Povo Brasileiro. A RIBEIRO, Darcy Cia das Letras 1995 15 Não
formação e o sentido do
Brasil.
Princípios de GITMAN, Lawrence J Pearson 2010 8 Sim
Administração Financeira Prentice Hall
Princípios de ROSS, Stephen A Atlas 2010 10 Não
Administração Financeira
Princípios de marketing KOTLER, Philip; Prentice-Hall 2007 12 Sim
ARMSTRONG, Gary
Principios de fonología y QUILIS, Antonio Ed. Arcos-Calpe 1997 3
fonéticas españolas
Princípios de marketing KOTLER, Philip; Pearson 2008 3
ARMSTRONG, Gary Education do
Brasil
67

Propaganda de A a Z SAMPAIO, R Elsevier 2003 8 Não


Propaganda: teoria – SANT´ANNA, Armando; Cengage 2009 3
técnica – prática. 8.ed. ROCHA JUNIOR, Learning
GARCIA, Luiz Fernando
Dabul
Psicodinâmica das cores FARINA, Modesto Edgar Blucher 1982 3
em comunicação
Qualidade do atendimento DANTAS, José Carlos Roca 2008 10 Não
nas agências de viagens: de Souza
uma questão de gestão
estratégica
Que é lazer CAMARGO, Luiz O. Brasiliense 1992 10 Não
Lima
Sintaxe da linguagem DONDIS, D. A. Martins Fontes 1997 3
visual
Sistemas de Informação LAUDON, Kenneth C; Pearson 2015 20 Sim
Gerenciais LAUDON, Jane Price
Sistemas de Transportes TORRE, Francisco de La Roca 2002 10 Não
Turísticos
Sistemas Integrados de CAIÇARA, Cícero Junior CAIÇARA, 2015 0 Sim
Gestão ERP Cícero Junior
Sociologia GIDDENS, Anthony ARTMED 2005 3
Sociologia do Turismo DIAS, Reinaldo Atlas 2008 5 Não
Sociologia do turismo: KRIPPENDORF, Jost Aleph 2001 5 Não
para uma nova
compreensão do lazer e
das viagens
Sociologia do turismo: por KRIPPENDORF. Jost Aleph 2009 5 Não
uma nova compreensão
do lazer e das viagens
Sociologia empírica do DUMAZEDIER, Joffre Perspectiva 1999 8 Não
lazer
Técnicas de análise REIS, Carlos Almedina 1992 3
textual
Temas da cultura de CALDAS, Waldenyr Arte & Ciência 2001 3
massa: música, futebol,
consumo
Teoria Social Hoje GIDDENS, Anthony UNESP 1999 3
Texto e leitor - Pontes 1989 3
Transportes PAOLILLO, André Aleph 2006 16 Não
Milton; REJOWSKI,
Mirian
Transporte e Turismo PAGE, Stephen Bookman 2001 5 Não
Transportes no Turismo RONÁ, Ronaldo Di Manole 2002 10 Não
Transportes Turísticos PALHARES, Guilherme Aleph 2001 28 Não
Lohmann
Transportes Turísticos PALHARES, Guilherme Aleph 2006 28 Não
Lohmann
Transportes: coleção ABC PAOLILLO, André Aleph 2003 16 Não
do turismo Milton, REJOWSKI,
Mirian
Treinamento em qualidade FLORES, Paulo Silas Roca 2008 10 Não
- fator de sucesso para o Ozores.
desenvolvimento da
hotelaria e turismo
68

Turismo e Qualidade: TRIGO, Luiz Gonzaga Papirus 1993 1 Não


tendências Godoi
contemporâneas
Turismo: fundamentos e ANDRADE, Jose Vicente Ática 1998 2 Não
dimensões
Turismo: fundamentos e ANDRADE, Jose Vicente Ática 2002 2 Não
dimensões
Turismo: planejamento e PETROCCHI, Mario Futura 2000 20 Sim
gestão
Turismo sustentável e DIAS, Reinaldo Atlas 2003 8 Não
meio ambiente
Turismo: teoria e prática LAGE, Beatriz. H. G. Atlas 2000 11 Não
Milone, Paulo.C
Total 343

Fonte: Biblioteca IFCE campus Canindé, 2018.


69

ANEXO - B
PROGRAMA DAS DISCIPLINAS
70

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO.

1º SEMESTRE CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DO TURISMO

Código: -
CH Teórica: 80H
Carga Horária Total: 80 horas
CH Prática: -
CH - Prática como Componente Curricular do
ensino: 80H
Número de Créditos 04 créditos
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos
cumprimento de pré-requisito
Semestre 01 Semestre

Nível Superior

EMENTA
Inicialmente reconhecer e compreender o turismo enquanto fenômeno social complexo
apresenta diversas interpretações e focos de análise que devem ser observados pelos
estudiosos da área. Dessa forma, apresentar ao aluno a Evolução Histórica do Turismo, fazendo
contextualizações contemporâneas nos aspectos (sociais, econômicos, tecnológicos, políticos,
ambientais e culturais). No mais, partindo-se de um estudo que contemple os principais modelos
de pensamento turístico, a disciplina Fundamentos do Turismo expõe informações sobre:
segmentação turística, mercado turístico, teorias; conceituações e modalidades no turismo; tipos
e formas de turismo; estímulos e motivações turísticas; Terminologia turística; Oferta turística;
Demanda turística; Produto turístico todos os aspectos gerais e fundamentais. Abordam os
principais temas, antecedentes históricos e estruturantes do turismo. Tal disciplina é base de
raciocínio para os alunos ingressarem nos estudos aprofundados do turismo.

OBJETIVO
• Compreender os antecedentes históricos do turismo, as teorias e as conceituações sobre
o fenômeno turístico que se alternaram com o decorrer dos tempos;
• Identificar os tipos e subtipos de turismo frente aos estímulos e motivações percebidas
nos usuários dos serviços turísticos, bem como o reconhecimento das terminologias turísticas;
• Reconhecer o espaço turístico como meio de assegurar o desenvolvimento local por meio
da economia social, bem como os impactos inerentes a cadeia produtiva do turismo;
• Construir coletivamente bases para uma reflexão sobre a prática do turismo; definições e
tipologias de Turismo e segmentação turística, bem como a oferta e demanda turística.
• Proporcionar o conhecimento sobre as diversas modalidades de turismo, bem como a
classificação (tipos) dos turistas.

PROGRAMA
71

UNIDADE 1 - História do Turismo


1. História do Turismo: primórdios à atualidade (Desenvolvimento da Atividade Turística Através
dos Tempos);

UNIDADE 2 - Fundamentos Históricos e Teóricos do Turismo


2.1. Origem e significado da palavra turismo e turista;
2.1.1 Definições da viagem, turismo e seus agentes;
2.1.2 Evolução do Conceito de Turismo;
2.2. Fundamentos Históricos das Viagens e do Turismo;
2.3. Iniciação aos Estudos Turísticos;
2.3.1 Conceituações e modalidades no turismo;
2.3.2. Modelos de Pensamento Turístico: Sistêmico. Fenomenológico e Materialismo
Histórico-Dialético;
2.4. A epistemologia do turismo
2.4.1. Conceitos de Visitante, Turista e Excursionista;
2. 4.2. Fundamentos Básicos e a Terminologia turística;

UNIDADE 3 - Mercado Turístico


3.1. Conceitos de mercado;
3.1.1 Economia turística nacional e regional
3.1.2. Oferta turística e demanda turística (equilíbrio de mercado)
3.1.3. Elasticidades. Estrutura de mercados
3.1.4. Recursos e atrativos turísticos
3.1.5. Produtos turísticos e Sazonalidade Turística;
3.2. Equipamentos e organizações turísticas;
3.3. Marketing de destino;
3.4. Segmentações turísticas;
3.5. Cadeia Produtiva do Turismo.

UNIDADE 4 - Espaços e Impactos Turísticos


4.1. Características das destinações;
4.2. Impactos socioculturais, econômicos e ambientais do turismo;
4.3. Relações entre turistas e residentes;
4.4. Problemas sociais contemporâneos e suas relações com o turismo

UNIDADE 5 - Tendências para o Turismo


5.1 Estruturas Institucional e Operacional do Turismo Brasil e Mundo;
5.2 Tendências de Mercado;
5.3 Pós-modernidade, globalização x mundialização;
5.4. A sociedade do espetáculo; indústria cultural e mercantilização do lazer
5.5. Turismo e Inclusão Social – por outro Turismo.
5.6. Identidade social e cultural;
5.7. Qualidade de vida e a Crítica a pós-modernidade.

UNIDADE 6 - Profissional de Turismo


6.1. Atividade Profissional do Turismo;
6.2. Qualidade e Turismo;
6.3. Ética e Turismo;

METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão ministradas através dos seguintes procedimentos:
• Aulas expositivas;
• Estudos de caso;
• Debates e Exibição de filmes;
• Visitas Técnicas;
72

• Utilização de recursos áudio visuais de Datashow e Televisão

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Fundamentos do Turismo ocorrerá em seus aspectos quantitativos,
segundo o Regulamento da Organização Didática – ROD, do IFCE. A avaliação terá caráter
formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados
instrumentos e técnicas diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e
critérios. Alguns critérios a serem avaliados:
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-
pedagógicos e científicos adquiridos;
• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, Reinaldo. Introdução ao turismo. São Paulo: Atlas, 2008.
IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do Turismo. 2ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2011.
MARCOS EDUARDO CARVALHO GONÇALVES KNUPP. Fundamentos do turismo. [S.l.]:
InterSaberes. 196 p. ISBN 9788544303139. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544303139>. Acesso em: 9 jan. 2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. 13. ed. São Paulo: Senac SP, 2008.
TURISMO: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.
MONTANER MONTEJANO, Jordi. Estrutura do mercado turístico. 2. ed. São Paulo: Roca,
2001
MERCADO turístico: áreas de atuação. São Paulo: Roca, 2003.
PINTO, Débora Regina Garcia. Fenomenologia do Turismo. Fortaleza: UAB/ IFCE, 2010.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

_______________________ ___________________________
73

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA HOTELARIA E HOSPITALIDADE

Código -
CH Teórica: 80H
Carga Horária Total: 80 horas
CH Prática: -
CH - Prática como Componente Curricular do
-
ensino:
Número de Créditos 04 créditos
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos
cumprimento de pré-requisito
Semestre 01 Semestre

Nível Superior

EMENTA
HOTELARIA – Noções gerais da Tipologia dos meios de hospedagem. Sistemas de
classificação dos meios de hospedagem; classificação hoteleira nacional. Legislação específica
dos meios de hospedagem. A classificação oficial e classificação extraoficial, bem como a
evolução dos meios de hospedagem no Brasil. Apanhado geral de toda a estrutura e
funcionamento dos meios de hospedagem. Organograma e Estrutura Funcional de
Empreendimentos Hoteleiros. Setores, Cargos e Funções Hoteleiras. Gestão e Técnicas
Operacionais no Setor de Reservas, Recepção e Governança. Tendência, Perspectivas e
Inovação do mercado hoteleiro.
HOSPITALIDADE – Estudo introdutório da hospitalidade, envolvendo abordagem teórica de
conceituações, definições, temáticas e problemáticas em torno do tema do turismo e da
hospitalidade. Apresentando o conceito de hospitalidade: origem, natureza e desenvolvimento:
as contribuições nas sociedades antigas e modernas. Os primórdios da hospitalidade no Brasil.
Características da indústria da hospitalidade e da atividade profissional.

OBJETIVO
• Proporcionar o suporte necessário ao desenvolvimento e qualificação do aluno diante do
reconhecimento da importância da hotelaria e da hospitalidade como tendências atuais no
mercado turístico.
• Colaborar para o desenvolvimento do aprendizado e levar o conhecimento sobre os
diferentes segmentos de meios de hospedagem, classificações e operacionalidades.
• Entender os princípios básicos da estruturação dos meios de hospedagem;
• Identificar as diversas demandas e associá-las às expectativas do atendimento da
prestação de serviços.
• Ponderar sobre as siglas, códigos e termos que globalizam o serviço hoteleiro.
• Conhecer o organograma geral do setor de recepção, governança.
• Identificar o perfil profissional necessário ao mercado de trabalho para os serviços de
hospitalidade.

PROGRAMA
74

UNIDADE 1 - História da Hotelaria


1.1. Histórico da Hotelaria no Mundo;
1.2. Histórico da Hotelaria no Brasil;

UNIDADE 2 – Hospitalidade e Turismo


2.1 Conceitos e definições de hospitalidade;
2.2. Abrangência da hospitalidade e a inter-relação com o turismo;
2.3. Hospitalidade doméstica e comercial;
2.4. Hospitalidade no contexto turístico;
2.5 Tendências e perspectivas da hospitalidade para o século XXI;

UNIDADE 3 – Administração e Estruturação de Meios de Hospedagem


3.1. Cadeias hoteleiras nacionais e internacionais;
3.2. Produtos e serviços disponíveis em meios de hospedagem;
3.3. Departamentos: Organograma e fluxograma dos hotéis
3.4. Problemas frequentes em meios de hospedagem;

UNIDADE 4 - Tipologia e Classificação Hoteleira


4.1. Conceituação e tipologia de meios de hospedagem;
4.2 Meios de hospedagem convencionais e não convencionais;
4.3. Classificação hoteleira nacional pela EMBRATUR;
4.3 Características e objetivos; cadeias hoteleiras, serviços e qualidade na hotelaria;
organograma geral da empresa hoteleira;

UNIDADE 5 - Setores da Hotelaria


5.1. Áreas e Setores da Hotelaria (hierarquia e comunicação entre setores);
5.2. Principais cargos e atribuições;
5.3. O ciclo do hospede;
5.4. Estrutura e funcionamento de hotéis e meios de hospedagem: reservas, recepção, portaria
social, telefonia, governança, manutenção e segurança;
5.5. Gestão e controle;
5.6. Marketing e vendas;
5.7. Recursos humanos;
5.8. Alimentos e bebidas;
5.9. Ambiente de trabalho;
5.10. Meios de hospedagem e tendências de mercado da hotelaria;
5.11. Sustentabilidade Ambiental e Estratégia Competitiva na Hotelaria (em consonância com
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012 que estabelece as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Ambiental. PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Art. 12. A
partir do que dispõe a Lei nº 9.795, de 1999, e com base em práticas comprometidas com a
construção de sociedades justas e sustentáveis, fundadas nos valores da liberdade, igualdade,
solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade, sustentabilidade e educação como
direito de todos e todas, são princípios da Educação Ambiental).

METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão ministradas através dos seguintes procedimentos:
• Aulas expositivas;
• Estudos de caso;
• Debates e Exibição de filmes;
• Visitas Técnicas;
• Utilização de recursos áudio visuais de Datashow e Televisão

RECURSOS
75

Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:


• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD, do IFCE. A avaliação terá caráter formativo, visando ao
acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e critérios. Alguns
critérios a serem avaliados:
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-
pedagógicos e científicos adquiridos;
• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTELLI, Geraldo. Administração hoteleira. 9ª ed. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2003
DUARTE, Vladir Vieira. Administração de sistemas hoteleiros: conceitos básicos. 3ª ed. São
Paulo: Senac SP, 2008.
FADI, Antoine Tarabousi. Administração de hotelaria hospitalar: serviços aos clientes,
humanização do atendimento, departamentalização, gerenciamento, saúde e turismo,
hospitalidade, tecnologia de informação, psicologia hospitalar. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CÂNDIDO, Índio. Controles em hotelaria: sistema mecanizado para hotel. 2ª ed. Caxias do Sul,
RS: EDUCS, 1990.
DAVIES, Carlos Alberto. Cargos em hotelaria. 4ª ed. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2010. 414 p.,
il. (Hotelaria).
GESTÃO de hotelaria e turismo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
POWERS, Tom; BARROWS, Clayton W. Administração no setor de hospitalidade: turismo,
hotelaria, restaurante. São Paulo: Atlas, 2004.
VALLEN, Gary K. Check-in, check-out: gestão e prestação de serviços em hotelaria. 6ª ed.
Porto Alegre: Bookman, 2003.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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76

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO.

DISCIPLINA: GEOGRAFIA DO BRASIL

Código: -
CH Teórica: 32h
Carga Horária Total: 40 horas
CH Prática: 8h
CH - Prática como Componente Curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 02 créditos
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 1º Semestre

Nível: Superior

EMENTA

Geografia e Turismo. Conceitos geográficos e Turismo. Espaço Geográfico Brasileiro.


Cartografia e Turismo. Atividade Turística e Espaço Brasileiro. Paisagens Naturais e seus
Potenciais Turísticos no Brasil. Reflexões sobre a Produção do Espaço Geográfico Brasileiro a
partir do Turismo. Globalização e MERCOSUL para o Turismo Brasileiro.

OBJETIVO
• Compreender a posição geográfica do território brasileiro e seus limites e pontos
extremos.
• Identificar os aspectos físicos (relevo, clima, vegetação e hidrografia) do Brasil, com suas
principais características para o turismo brasileiro.
• Estudar a aplicabilidade da cartografia no turismo.
• Analisar o espaço urbano brasileiro e sua relação o turismo brasileiro
• Entender os fluxos nacionais do turismo no Brasil
• Conhecer as regiões do Brasil
• Discutir o potencial turístico do Brasil
• Analisar a globalização e o MERCOSUL para o turismo no Brasil.

PROGRAMA
UNIDADE 1 - Geografia e Turismo
1.1. Dialogo entre Geografia e Turismo enquanto disciplina interdisciplinar
1.2. A importância dos principais conceitos geográficos aplicados ao turismo (Conceito de
Espaço; Território; Região e Paisagem)
1.3. As Escalas Geográficas no Turismo

UNIDADE 2 - Território Brasileiro


2.1. Formação histórica do território brasileiro
2.2. Localização do território brasileiro e sua diversidade cultural, econômica, social e natural
2.3. História Econômica do Brasil; apontamentos principais das atividades econômicas
2.4. O turismo como atividade de desenvolvimento territorial brasileiro
77

UNIDADE 3- Cartografia e Turismo


3.1. Fusos horários do Brasil e sua relação com a atividade turística
3.2. Mapas e cartas aplicadas no turismo brasileiro
3.3 Informação turística e transformações cartográficas

UNIDADE 4 - Estrutura Geológica e geomorfológica brasileira


4.1. Estrutura geológica do Brasil,
4.2.Formação do relevo da Terra (agentes internos e externos), Classificação do relevo
brasileiro;
4.3 Geologia e Geomorfologia brasileira: Potencial turístico brasileiro

UNIDADE 5 - Climatologia do Brasil aplicada


5.1 Conceitos básicos de climatologia,
5.2 Interferências das massas de ar para os climas do Brasil,
5.3 Principais características dos climas do Brasil e
5.4 As sazonalidades turísticas nas regiões do Brasil

UNIDADE 6- Fitogeografia e Biogeografia do Brasil


6.1 Localização e aspectos gerais,
6.2 Principais características das vegetações do Brasil
6.3 Biogeografia e Turismo
6.4 Turismo em áreas naturais
6.5 Unidades de conservação do Brasil
6.6 Turismo e impactos ambientais

UNIDADE 7 - Hidrografia Brasileira


7.1 Aspectos gerais da hidrografia brasileira,
7.2 Localização das principais bacias hidrográficas do Brasil;
7.3 Os rios e o potencial turístico no Brasil

UNIDADE 8 - Urbanização Brasileira:


8.1 Principais metrópoles do Brasil,
8.2 Regiões metropolitanas, o processo de conurbação, formação de megalópoles, classificação
das cidades (sítio urbano, situação urbana, função urbana, origem urbana),
8.3 Turismo nas cidades brasileiras

UNIDADE 9 - Regionalização brasileira,


9.1 Divisão regional do IBGE.
9.2 Regiões brasileiras: aspectos físiográficos, socioeconômicos e culturais.
9.3 Potencial turístico das regiões brasileiras: semelhanças e diferenças de desenvolvimento
regional.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas;
- Utilização de multimídia;
- Interpretação de textos;
- Debate em grupo;
- Aulas de campo.
RECURSOS
78

Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:


• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO

Trabalhos Individuais, Provas Escritas (Avaliação Diagnóstica Individual), Seminários, Auto


Avaliação, Produção Textual e Expressão Oral, Participação em Fóruns e Mediações
Acadêmicas, Projeto de Campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AB’ SABER, Aziz. Os Domínios de Natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas, Ateliê
Editorial 2ª edição. 2003.
PRADO JÚNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1995.
ROSS, Jurandyr L. Sanches. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp. 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DANTAS, Eustógio Wanderley Correia; SILVA, José Borzachiello da; CAVALCANTE, Tercia
Correia. CEARÁ: um novo olhar geográfico. 2. ed. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2007.
CARLOS, Ana Fani Alessandri. A condição espacial. São Paulo: Contexto. 2011.
SPOSITO. Maria Encarnação. Capitalismo e Urbanização. Ed. Contexto. 2010..
SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
2005.
TELES. Reinaldo. Fundamentos Geográficos do Turismo. São Paulo: Ed. Elsevier. 2009.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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79

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO.

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Prática como Componente Curricular


-
do ensino:

Número de Créditos: 02 créditos


Matrícula em disciplina sem cumprimento de
Pré-requisitos:
pré-requisito
Semestre: 1º Semestre

Nível: Superior

EMENTA

Ensino de Língua Portuguesa, especialmente da modalidade escrita, voltado para a


instrumentação do educando nas aptidões que envolvem a elaboração de relatórios e
textos dissertativo-argumentativos e técnico-científicos.

OBJETIVOS
• Aprimorar habilidades linguísticas e gramaticais para o desenvolvimento da
competência textual-discursiva, visando à leitura, compreensão e produção de
textos.
• Comunicar-se com eficiência de acordo com os contextos de produção e recepção
dos textos orais e escritos, especialmente focado no contexto acadêmico-científico.
• Desenvolver hábitos de leitura, pesquisa e produção de textos, bem como consulta
produtiva a gramáticas, dicionários e diversas outras referências para o permanente
processo de construção e amadurecimento como sujeito utente da língua(gem) de
modo crítico, autoral e reflexivo.

PROGRAMA
UNIDADE 1- Fundamentos de comunicação e linguagem:
1.1 Língua, linguagem e comunicação.
1.2 Variações linguísticas e preconceito linguístico.
1.3 Texto, discurso e autoria.
1.4 Sequências e gêneros textuais.

UNIDADE 2- O texto no dia a dia:


2.1 Estratégias de leitura.
2.2 Estratégias de escrita.
2.3 Fatores de textualidade: coesão e coerência.
2.4 Técnicas de revisão textual: a aprendizagem gramatical e lexical.
UNIDADE 3- O texto na academia:
80

3.1 Gêneros textuais acadêmico-científicos: orais e escritos.


3.2 Leitura para fins de estudo e pesquisa.
3.3 O discurso e o planejamento de textos acadêmicos.
3.4 A produção textual acadêmica: oral e escrita.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivo-dialogadas a partir dos temas previamente agendados* para que todos os
alunos possam participar ativamente das reflexões e interagir, na busca conjunta do
conhecimento. As aulas práticas envolvem oficinas de leitura e produção de textos,
contemplando os aspectos linguísticos e gramaticais no exercício de leitura e de produção
textual autoral, aplicando os conhecimentos aprendidos na área de Letras direta e
progressivamente nos atos sócio comunicativos dos estudantes.
*O cronograma é socializado no primeiro dia de aula, juntamente com a apresentação deste
programa de unidade disciplinar (PUD).

RECURSOS
Tais aulas serão mediadas com o uso de recursos diversos, tais como anotações
(esquemas, resumos, tópicos etc.) na lousa; textos e materiais impressos em geral; slides,
filmes, vídeos e músicas em mídias diversas, tais como TV, rádio, computador e projetor
digital; participação em visitas técnicas e eventos relacionados à disciplina, além das
apresentações de seminários avaliativos.

AVALIAÇÃO
A avaliação dessa disciplina será realizada como orienta o Regulamento da Organização
Didática (ROD) no que diz respeito à composição das notas nos semestres, às fórmulas de
cálculo de médias, às possibilidades de cálculo de notas de cada etapa, à quantidade (04) e
aos tipos de avaliações*, aos critérios de aprovação e reprovação, à composição da prova
final etc. No que diz respeito à avaliação do conteúdo prático, serão privilegiados critérios
de análise das estratégias textual-discursivas usadas pelos discentes na produção de
textos diversos, orais e escritos, além do uso de estratégias linguísticas para uma leitura
interpretativa coerente e contextualizada quando da realização das oficinas laboratoriais de
vivências com a Língua Portuguesa.
*Preferencialmente, serão realizadas aqui, dado o escopo teórico-prático, os seguintes
tipos: i - prova escrita, ii - trabalhos escritos, iii - exercícios orais, escritos e práticos e iv -
seminário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FAULSTICH, E. L. J. Como ler, entender e redigir um texto. 23. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2011.
FARACO, C. A. Oficina de texto. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
INFANTE, U. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. 6. ed. São Paulo:
Scipione, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
FERREIRA, L. A. Leitura e Persuasão: princípios de análise de retórica. São Paulo:
Contexto, 2010. Disponível em:
http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572444781
GUIMARÃES, T. C. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2011. Disponível
em: http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574472
PUPPI, A. Comunicação e Semiótica. Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em:
81

http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582121306
VANOYE, F. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. São
Paulo: Martins Fontes, 1998.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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82

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO.

DISCIPLINA: GESTÃO ORGANIZACIONAL

Código:
CH Teórica: 80H
Carga Horária Total: 80H
CH Prática: -
CH - Prática como Componente Curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 04
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 1º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Uma sociedade de organizações. O conceito de administração e o papel do administrador.
Processo Decisório, Evolução histórica da Administração. Funções da administração:
Planejamento, Organização, Direção e Controle. As áreas funcionais. A Administração na
sociedade moderna.

OBJETIVO
Proporcionar noções sobre a empresa, sua amplitude e complexidade de forma que o corpo
discente possa inicialmente entender, diagnosticar, criar e propor medidas corretivas através do
emprego de mecanismos, técnicas e ferramentas de organização visando à otimização quanto
ao uso dos recursos em busca de melhores resultados.

PROGRAMA
UNIDADE I – Organizações e Administração
As Organizações
Administração – Conceitos e Fundamentos
O Papel do Administrador
Processo Decisório

UNIDADE II – Evolução Histórica da Administração


As primeiras Organizações – Egito, Babilônia e Assíria
Grécia, Roma. Renascimento, Revolução Industrial
Administração Moderna

UNIDADE III – Desempenho das Organizações


Gestão da Qualidade
Eficiência e Eficácia
Responsabilidade Social e Ambiental

UNIDADE IV – Funções da Administração


Planejamento
Organização
83

Direção
Controle

UNIDADE V - As Áreas Funcionais


Recursos Humanos
Marketing
Operações/Produção
Finanças

UNIDADE VI - A Administração na Sociedade Moderna


Principais teorias sobre a Motivação Humana
Comunicação, Orientação, Liderança
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas/dialogadas, Estudo de Casos, Fóruns de textos, Vídeos, Músicas, Visitas
Técnicas, Estudo dirigido, Seminário, Oficinas, Pesquisas e Minimercado - ensino com pesquisa
e discussões em grupo tendo como foco o desenvolvimento das competências exigidas para a
formação do egresso.

RECURSOS
• Material didático-pedagógico; (livros, vídeos, textos)
• Recursos Audiovisuais; (Data-show e Notebook, Slides, Caixas de som, microfone).
• Insumos de laboratórios e inserção empírica;

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua considerando critérios de participação ativa dos discentes no decorrer
das aulas, nas propostas das atividades individuais e coletivas, nas discussões em sala, no
planejamento e realização dos trabalhos da disciplina. Contando com atividades em grupos e 2
avaliações individuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier.
2004.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à administração. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
ROBBINS, Stephen P.; DECENZO, Davi. Fundamentos de administração: conceitos
essenciais e aplicações. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MINTZBERG, H. Criando Organizações eficazes. Editora Atlas, São Paulo – 2003.
BRETAS, Maria J. Iara de, & FONSECA, João G. Marques. Aspectos Conceituais da Decisão.
Faces da Decisão. Editora Makron Books, São Paulo, 2007.
LAURINDO, Fernandes Jospe Barbin – Tecnologia da Informação – Eficácia nas
Organizações. Editora Futura.
ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação
e a gestão do conhecimento. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
BATEMAN, Thomas S.. Administração: novo cenário competitivo. 2. ed. São Paulo (SP):
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO.

DISCIPLINA: MATEMÁTICA BÁSICA

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40 horas
CH Prática: -
CH - Prática como Componente Curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 1º Semestre

Nível: Superior

EMENTA

Conjuntos e Conjuntos numéricos. Função do 1º e 2º grau; Função exponencial; Função


logarítmica; Noções de Matemática Financeira..

OBJETIVO
Realizar operações com conjuntos;
• Resolver problemas envolvendo conjuntos;
• Caracterizar diferentes tipos de conjuntos numéricos;
• Construir gráficos e tabelas através de modelos matemáticos;
• Interpretar e solucionar as situações problemas modeladas através de funções;
• Conceituar algébrica e graficamente as funções polinomiais, exponenciais e logarítmicas
• Resolver problemas envolvendo porcentagem, juros simples e juros compostos.

PROGRAMA
Unidade I - Conjuntos e conjuntos numéricos
1. Propriedades de conjuntos;
2. Classificação de conjuntos;
3. Operações com conjuntos;
4. Conjuntos numéricos;
5. Intervalos.

Unidade II – Função do primeiro e segundo grau


1. Introdução à função do 1º grau;
2. Representação gráfica da função do 1º grau;
3. Aplicações da função do 1º grau;
4. Equação e inequação do 1º grau;
5. Introdução à função do 2º grau;
6. Representação gráfica da função do 2º grau;
5- Aplicação da função do 2º grau;
6- Equação e inequação do 2º grau.
85

Unidade III – Função exponencial


1. Propriedades de potenciação e radiciação;
2. Função exponencial;
3. Equação exponencial;
4. Inequação exponencial.

Unidade – IV – Função logarítmica


1. Logaritmo - conceituação;
2. Propriedades dos logaritmos;
3. Função logarítmica;
4. Equação logarítmica;
5. Inequação logarítmica.

Unidade V – Matemática Financeira


1. Porcentagem;
2. Juros simples;
3. Juros Compostos.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas sobre os temas;


• Produção de notas de aulas com exercícios aplicativos;
• Atividades práticas fora de sala.

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma contínua com base:
• Prova escrita.
• Apresentação de seminário.
• Pesquisa e desenvolvimento de artigos.
• Resolução de exercícios práticos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GELSON, Iezzi et al. Fundamentos de Matemática Elementar :Matemática comercial,
financeira e estatística. v. 11. São Paulo: Moderna, 2005.
GELSON, Iezzi et al. Fundamentos de Matemática Elementar :Conjuntos - Funções. v. 01 .
São Paulo: Moderna, 2005.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Ensino Médio. São Paulo: Ática,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GELSON, Tezzi et al. APOIO – Matemática: Ciência e aplicações : Ensino Médio. São Paulo.
Atud, 2004.
CRESPO, Atonio Arnot. Matemática financeira fácil.14. São Paulo:Saraiva, 2009.
LIMA, Elon Lages et al. A Matemática do Ensino Médio. Coleção do Professor de
Matemática/Sociedade Brasileira de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1999.
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 11. ed. São Paulo: Atlas,
86

2009.
PUCCINI, de Lima. Matemática financeira. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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87

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40 H
CH Prática: -
CH - Prática como Componente Curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 1º Semestre

Nível: Superior

EMENTA

Compreender o Brasil, buscando nas raízes da sociedade brasileira, gestada sob a égide do
Estado Português, que viu nascer um povo novo, da união de três culturas diferentes: a nativa, a
africana e a europeia. Desse choque cultural, foi gerado um enorme país, com inúmeras
diferenças e peculiaridades étnico-culturais que deve ser analisado e compreendido sob a
perspectiva do reconhecimento e valorização do respeito mútuo das diferenças e das
diversidades.

OBJETIVOS

• Geral: Revisitar a história da sociedade brasileira, produzindo novas interpretações sobre


a mesma;
• Específicos: Compreender o sentido da formação do Brasil, da ocupação do espaço e
das interações étnicas; Perceber mudanças e permanências nos diferentes momentos
históricos da sociedade; Dialogar com o tempo presente, identificando na sociedade
atual, as marcas da nossa história.

PROGRAMA

UNIDADE 1- Introdução: questões de identidade nacional;


UNIDADE 2- Aspectos socioculturais: as relações inter-raciais entre o colonizador
português, o nativo indígena e o negro africano (escravizado);
UNIDADE 3- O Brasil Monárquico: Avanços e recuos, experiência política, o sentido da
brasilidade;
UNIDADE 4- A República Brasileira na construção de um ideal nacional;
UNIDADE 5- A sociedade brasileira contemporânea.

METODOLOGIA DE ENSINO
88

A metodologia da disciplina basear-se-á num processo de ação-reflexão-ação individual e


coletiva, tomando como foco a relação entre ensino e produção do conhecimento, utilizando o
diálogo e debates realizados para a compreensão da sociedade brasileira em sua pluralidade.

RECURSOS
• Aulas expositivas e dialogadas;
• Estudo dirigido em sala de aula;
• Trabalhos de pesquisa extraclasse;
• Recursos audiovisuais; vídeos, documentários, filmes, músicas
AVALIAÇÃO

A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno. Desta


forma, serão usados instrumentos e técnicas diversificadas de avaliação, deixando sempre
claras os seus objetivos e critérios. Alguns critérios a serem avaliados:
- Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe;
- Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos
ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos
adquiridos;
- Desempenho cognitivo;
- Criatividade e o uso de recursos diversificados;
- Domínio de atuação discente (postura e desempenho).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 51ª ed. São Paulo: Global, 2011;
HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2011;
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. 3ª ed. São Paulo: Cia
das Letras. 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Capistrano de. Capítulos de História Colonial 1580-1800. Belo Horizonte: Itatiaia.
1988;
______. Caminhos antigos e povoamento do Brasil. Fortaleza, UFC: Casa José de Alencar,
1999;
FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. São Paulo.
Globo. 2012;
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2006;
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. São Paulo: Brasiliense,
2010.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO.

2º SEMESTRE CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: PATRIMÔNIO CULTURAL, DIVERSIDADE E TURISMO

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40 H
CH Prática: -
CH - Prática como Componente Curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 2º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Analisar os aspectos históricos e as diversas manifestações culturais presentes na sociedade
brasileira, em especial, na região Nordeste e no Ceará. Estudar o patrimônio cultural, memória e
identidade, ligados ao turismo, suas políticas de preservação, proteção e de conservação de
bens culturais, sua espetacularização e transformação do patrimônio cultural pela hospitalidade,
sob as bases da história e diversidade cultural da sociedade brasileira.

OBJETIVOS
• Proporcionar o conhecimento e reconhecimento das manifestações culturais significativas
dos diversos grupos sociais brasileiros;
• Entender os significados dos termos cultura e patrimônio cultural e natural (material e
imaterial);
• Compreender os bens culturais como construções sociais e históricas, bem como a
diversidade cultural presente nas sociedades humanas;
• Abordar a relação entre bens culturais, memória e identidade no turismo e reconhecer as
diferentes configurações resultantes da diversidade cultural da sociedade brasileira.

PROGRAMA
Unidade 1- Elementos teórico-conceituais
• Elementos teórico-conceituais sobre patrimônio, cultura, memória e identidade;
• O Brasil: do patrimônio histórico ao patrimônio imaterial;
• O Ceará sob sua diversidade patrimonial;
• Articulações entre teoria e prática: a percepção sobre o local e seus registros no
patrimônio histórico-cultural;
• Políticas de preservação, tombamentos e registros de bens culturais materiais e
imateriais significativos para a memória da sociedade brasileira e fruto de suas relações
Inter étnicas;

Unidade 2- Patrimônio
90

• Patrimônio cultural, turismo e manifestações de cultura popular;


• Turismo cultural, museus e educação patrimonial;
• Bens culturais e atividades turísticas;
• Festas, artesanato, turismo e reconhecimento de bens culturais locais.

METODOLOGIA DE ENSINO
Será desenvolvida por meio de atividades individuais ou em grupos, abordagens teóricas a partir
das leituras realizadas e outras atividades de estudo pertinentes à compreensão dos temas, sob
um processo de ação-reflexão-ação, tomando como foco a relação entre ensino e produção do
conhecimento, utilizando o diálogo e debates realizados para a compreensão do patrimônio
cultural (material e imaterial), relacionados ao turismo, em sua pluralidade e diversidade
sociocultural.

RECURSOS
• Aulas expositivas e dialogadas;
• Estudo dirigido em sala de aula;
• Trabalhos de pesquisa extraclasse;
• Recursos audiovisuais; vídeos, documentários, filmes, músicas.

AVALIAÇÃO
A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno. Desta
forma, serão usados instrumentos e técnicas diversificadas de avaliação, deixando sempre claro
os seus objetivos e critérios. Alguns critérios a serem avaliados:
- Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe;
- Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos
ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos
adquiridos;
- Desempenho cognitivo;
- Criatividade e o uso de recursos diversificados;
- Domínio de atuação discente (postura e desempenho).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA, Flávia Roberta. Turismo e patrimônio cultural: interpretação e qualificação. São Paulo:
SENAC, 2009;
FUNARI, Pedro Paulo Abreu & PELEGRINI, Sandra de Cássio Araújo. Patrimônio Histórico e
Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006;
LEMOS, Carlos A.C. O que é Patrimônio Histórico. São Paulo: Brasiliense, 2010;

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. 2ª ed. São Paulo: Aleph, 2002;
FUNARI, Pedro Paulo; PINSKY, Jaime (Org.). Turismo e patrimônio cultural. São Paulo:
Contexto, 2001;
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Unicamp, 2013;
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1998;
SENAC NACIONAL. Turismo no Brasil: um guia para o guia. Rio de Janeiro: SENAC DN, 2003;

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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91

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO.

DISCIPLINA: ALIMENTOS E BEBIDAS

Código:
CH Teórica: 60H
Carga Horária Total: 80 HORAS
CH Prática: 20H

CH - Prática como Componente Curricular do


-
ensino:

Número de Créditos 04
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos
cumprimento de pré-requisito
Semestre 2º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Histórico da alimentação (Pré-história, Idade Antiga, Idade Média, Moderna e Contemporânea).
Gastronomia Brasileira (Descobrimento à libertação portuguesa). Gastronomia na atualidade (as
principais cozinhas mundiais). Empreendimentos de alimentação ligados ao turismo. Tipologias
de serviços em alimentos e bebidas. Planejamento de áreas físicas para produção e consumo de
alimentos e bebidas. Fatores intrínsecos ao setor de alimentos e bebidas. Gerenciamento e
operacionalização na área de Alimentos e Bebidas. Prestação de serviços em A & B. Elementos
básicos na elaboração de Menus com análise técnica para adequação ao público-alvo e voltados
aos serviços de banquetes e eventos. Dimensionamento de equipamentos e utensílios.
Fluxograma de processos de produção e atendimento. Confecções de diferentes cardápios.
Custos em serviços de alimentação. Normas higiênicas e sanitárias para serviços de
alimentação.

OBJETIVO
• Compreender o histórico e a tipologia da alimentação; Perceber a importância e a relação
de A&B; Perceber o dimensionamento de equipamentos, materiais e normas higiênicas
em A&B.
• Perceber o surgimento e a evolução de restaurantes, bares e similares descrevendo os
tipos e subtipos existentes;
• Apresentar ao aluno a área de atuação, conceituando-a e identificando modelos e
possibilidades de identificar, dentro de distintas organizações turísticas os serviços
especializados no setor de alimentos e bebidas;
• Delinear a gestão de controle e da qualidade de alimentos e bebidas, como base teórica
para o entendimento do serviço contemporâneo de alimentos e bebidas no
empreendimento turístico;

PROGRAMA
92

UNIDADE 1 - A história da alimentação e dos restaurantes;


1.1. Alimentos & Bebidas – histórico e conceito;
1.2. Evolução de restaurantes, bares e similares;
1.3. Tipos de empresas de alimentos
1.4. Gastronomia como componente do Turismo

UNIDADE 2 – Restaurantes;
2.1. Serviço especializado de alimentos e bebidas (A&B);
2.2. Estrutura organizacional, organograma de A&B e seleção de pessoas em A&B;
2.4. Perfis profissionais e relações de trabalho;
2.5. Escalas de serviço e avaliação de funcionários;
2.6. Áreas de um restaurante

UNIDADE 3- Serviços de alimentos e bebidas;


3.1. Classificação dos restaurantes;
3.2 Funções e cargos na equipe de atendimento e na equipe de cozinha
3.3. Tipos de Serviços;
3.4. Rotina e operação: check-list, mise-en-place de salão e cozinha.
3.5. Organização de banquetes: estilo e montagem de mesas.
3.6 Serviços operacionais (métodos de cocção, equipamentos etc)

UNIDADE 4- Aspectos e aplicações práticas da segurança alimentar;


4.1. Organização de cozinha
4.2. Perigos em alimentos: tipos de perigos e riscos, a contaminação cruzada, doenças
transmitidas por alimentos
4.3. As boas práticas de manipulação: noções de higiene e manipulação de alimentos.
4.4. Higiene de equipamentos, móveis, utensílios e ambiente.
4.5. Higiene do manipulador
4.6. Legislação de alimento- RDC 216

UNIDADE 5 - Estudo de cardápios:


5.1. Elaboração, avaliação e apresentação de variadas cartas;
5.2. Ficha técnica;
5.3. O produto e o processo em um estabelecimento de alimentos e bebidas (A&B);

UNIDADE 6 - Setores e serviços na hotelaria


6.1. Cozinha – estrutura, pessoal, maquinário, documentos, compras e estoques;
6.2. Salão – equipe;
6.3. Equipamentos, móveis e utensílios;
6,4. Room Service – definição, funcionamento, planejamento, equipe, turnos de trabalho;
6.5. Café da Manhã – locais de serviço, produtos a escolher, oferecidos e terceirizados,
operacionalidade, materiais e equipe;
6.6. Bar - funcionamento 24h, planejamento de cardápio, Lay Out, custos, produtos ofertados,
taxações, operacionalidade e equipe;

METODOLOGIA DE ENSINO
Estabelecendo um clima adequado entre professor e alunos, mediante uma identificação prévia,
obter-se-á atenção, dos aprendizes, para o conteúdo proposto, a ser apresentado, com ideias
generalistas. O conteúdo essencial (noções e pré-requisitos para a compreensão das ideais
essenciais da aula) será exposto partindo de ideais gerais e simples para as particulares e
complexas. Buscar-se-á estabelecer encadeamentos com ideais básicas que ancoram ideias
subsidiárias, mediante questionamentos e exemplificações. A formalização do teor da aula será
construída com a reapresentação de frases ou expressões relevantes referentes ao ponto
trabalhado sempre envolto em perguntas inquietadoras, destinadas aos alunos, via avaliação,
por ser progressiva contínua e direcionada. Chamar-se-á atenção para as ideias mais
93

importantes surgidas usando uma síntese possibilitando, permitindo e percebendo o processo


coletivo de aquisição do saber. Avaliar-se-á sugerindo aos alunos que resumam ou
exemplifiquem aspectos ponderados em cada aula evidenciando a mensagem social do
conhecimento passado destacando as possibilidades reais de contribuições para a coletividade.
Por fim, indicam-se, quando possível, as referências em cada aula. Realização de Visitas
Técnicas

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD, do IFCE.A avaliação terá caráter formativo, visando ao
acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e critérios. Alguns
critérios a serem avaliados:
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-
pedagógicos e científicos adquiridos;
• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DAVIES, Carlos Alberto. Alimentos e bebidas. 4ª ed. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2010.
FERNANDES, Marcel Waline de Carvalho Ferraz. Controles e gestão em alimentos e
bebidas. Fortaleza: UAB/IFCE, 2010.
FONSECA, Marcelo Traldi. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 5ª ed. São Paulo: SENAC
SP, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLANDRIN, Jean-Louis; MONTANARI, Massimo (Diretores). História da alimentação. Tradução
de Luciano Vieira Machado e Guilherme João de Freitas Teixeira. São Paulo: Estação
Liberdade, (...).
LASHLEY, Conrad; Morrison, Alison (orgs.). Em Busca da Hospitalidade: perspectivas para um
mundo globalizado. [S.l.]: Manole. 454 p. ISBN 9788520415061. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520415061>. Acesso em: 10 jan.
2018
MARGARET MCWILLIAMS. Preparo de alimentos: um guia prático para profissionais - 11.
ed. [S.l.]: Manole. 412 p. ISBN 9788520435595. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520435595>. Acesso em: 10 jan.
2018.
VASCONCELLOS, Frederico. Menu: como montar um cardápio eficiente. São Paulo: Roca,
2002.
TEICHMANN, Ione T. Mendes. Cardápios: técnicas e criatividade. 7ª ed. Caxias do Sul, RS:
EDUCS, 2009.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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94

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO.

DISCIPLINA: GEOPOLÍTICA E TURISMO

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40 horas
CH Prática: -
CH - Prática como Componente Curricular do ensino: -

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 2º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Geografia Política e Geopolítica: processo histórico, conceitos e relação. Abordagem clássica e
contemporânea da Geopolítica. O papel da ONU nos conflitos territoriais no mundo globalizado.
Geopolítica e Imperialismo. A Questão de Nação, Nacionalidade, Território, Poder, Fronteiras
dos países e Estado. Geopolítica e Estado moderno. Análise do panorama político e
socioeconômico do mundo atual, a partir das relações construídas entre espaço, sociedade,
território e poder. Geopolítica e Turismo. Geopolítica brasileira e a inserção do Turismo enquanto
fenômeno em escala global.

OBJETIVO
• Identificar as transformações no sistema político e econômico mundial (Séc. XIX – XXI) a
partir da Geopolítica e suas repercussões na atividade turística internacional.
• Discutir as abordagens recentes da Geopolítica.
• Estudar os conceitos fundamentais e autores clássicos da Geopolítica.
• Entender as doutrinas geopolíticas do Estado moderno.
• Compreender os conceitos de Território, Poder, Nação, Nacionalidade, Estado, Estado
Moderno e Fronteiras.
• Analisar Geopolítica, Imperialismo e conflitos territoriais.
• Abordar a formação dos territórios e fronteiras, e sua relação com o controle dos recursos
naturais e Turismo.
• Relacionar os avanços tecnológicos com as profundas mudanças da geopolítica mundial
e suas formas de gestão e de localização espacial das atividades econômicas;
• Caracterizar o Turismo e relacioná-lo com a Geopolítica.
• Analisar as grandes transformações ocorridas no espaço mundial e suas consequências
na atividade turística.
• Identificar a tecnologia como um importante fator de mudanças no capitalismo e no
Turismo.

PROGRAMA
95

UNIDADE 1 – Geografia Política e Geopolítica:


1.1. Os principais teóricos
1.2. Os conceitos básicos de Geografia Política e Geopolítica
1.3 Processos históricos de formação das fronteiras e territórios.
1.4 As relações entre Sociedade, Espaço e Poder.
1.5 Estado e Território.

UNIDADE 2- Geopolítica Clássica e contemporânea


2.1 A evolução do pensamento em Geopolítica
2.2 Geopolítica Clássica: principais autores e conceitos
2.3 A geopolítica britânica versus as geopolíticas russa e alemã. Geopolítica estadunidense da
renovação epistemológica da geopolítica
2.4 A geopolítica francesa e a anglo-saxônica

UNIDADE 3- Geopolítica e as políticas territoriais.


3.1 Território: formação, fronteiras, recursos naturais e humanos
3.2 As fronteiras nacionais e internacionais
3.3 Estado: modos de produção e sociedade de classes, estrutura(s) política(s). Hegemonia.
3.4 Estado Nacional: formação da identidade nacional, da nação e poder político.

UNIDADE 4 – Panorama Político e Socioeconômico do Turismo:


4.1. O caráter interdisciplinar do Turismo.
4.2 A globalização/neoliberalismo transnacionalismo/fronteiras e sua relação com o Turismo
4.3 A regionalização e integração econômicas e suas repercussões na atividade turística.
4.4 Integração e os seus efeitos no desenvolvimento turístico em escala mundial

UNIDADE 5- Turismo no cenário geopolítico


5.1 O turismo no mundo globalizado.
5.2 As desigualdades sociais e seus efeitos na atração turística
5.4 O Turismo nas diferentes regiões do mundo.
5.5 Conflitos territoriais e o Turismo.
5.5 A política internacional e turismo.

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas expositivas;
- Utilização de multimídia;
- Interpretação de textos;
- Debate em grupo;
- Aulas de campo.

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO

- Provas escritas;
- Trabalhos escritos;
- Seminários;
- Relatórios de viagem.
96

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da; CORRÊA, Roberto Lobato. Conceitos e
Temas. Rio de Janeiro: Bertrand, 1995.
TEIXEIRA JÚNIOR, A. W. M. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos
contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017,.
VESENTINI, José William. Novas Geopolíticas. São Paulo: Editora Contexto, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMES. P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. São Paulo: Contexto, 2002.
HARVEY, D. A Produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. São
Paulo: Paz e Terra, 2011.
HOBSBAWN, E. J. A Era das Revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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97

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DO LAZER E DO TURISMO

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do ensino:


-

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 2º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Noções elementares sobre os conceitos, os fundamentos e as principais questões abordadas
pelos clássicos da Sociologia, da Sociologia do lazer e da Sociologia do turismo e suas
interações. Compreensão do turismo e do lazer enquanto fenômenos sociais e culturais.
Impactos socioculturais do turismo na contemporaneidade. A questão do pós-turismo. Tempo
livre e turismo. A compreensão sociológica das relações trabalho-lazer-tempo-espaço. Lazer,
rituais e práticas culturais. Os usos sociais do tempo. Trabalho-moradia-lazer-viagem nas
sociedades capitalistas Modernas e Pós-modernas. Sociologia política do Lazer: Desigualdade,
Estado, urbanização e políticas públicas de lazer. Espaços de lazer urbano e a organização dos
equipamentos turísticos. Tendências do lazer e do turismo na sociedade contemporânea e as
novas mídias. Tempo livre, turismo e Relações Étnico-Raciais no Brasil.

OBJETIVO
• Dialogar sobre conceitos, fundamentos e principais questões Clássicas e
contemporâneas abordadas pelas Sociologias Geral, do Lazer e do Turismo, para
fomentar a compreensão do turismo e do lazer como fenômenos sociais e culturais.
• Compreender os impactos socioculturais contemporâneos do turismo, para debater sobre
como os processos de turistificação interferem nas realidades sociais (locais, regionais,
nacionais e globais) de indivíduos, famílias, grupos e sociedades, bem como nos modos
como as cidades são transformadas e remodeladas para atender as demandas da
indústria do turismo.
• Apresentar compreensão sociológica sobre as relações trabalho-lazer-tempo-espaço e
trabalho-moradia-lazer-viagem para debater sobre os usos sociais e culturais do tempo,
trabalho, lazer e ócio nas sociedades capitalistas Modernas e Pós-modernas.
• Entender sob o viés sociológico as diversas abordagens, inter-relações e formas de lazer
e turismo, para investigar as interações dos dois constructos com as formas de vida dos
autóctones, tempo sociais, urbanização, políticas públicas e lógicas de consumo
individuais e de grupos sociais contemporâneos.

PROGRAMA
98

UNIDADE I
1.1 Notas introdutórias sobre os principais conceitos, ideias e questões abordadas pelos teóricos
clássicas da Sociologia: Marx, Durkheim e Weber.
1.2 Os objetos, conceitos e proposições da Sociologia do Turismo e da Sociologia do Lazer.

UNIDADE II
2.1 Contributos sociológicos para a definição do conceito de Lazer, o Lazer na Sociedade, Lazer,
ócio e Tempo(s) Livre(s)
2.2; Lazer, rituais e práticas culturais e os usos sociais do tempo. Tempo livre e turismo.
2.3. Sociologia política do Lazer: Desigualdade, Estado, urbanização e políticas públicas de
lazer. Espaços de lazer urbano e a organização dos equipamentos turísticos.
2.4 As relações trabalho-lazer-tempo-espaço nas sociedades capitalistas Modernas e Pós-
modernas. Tempo livre e turismo

UNIDADE III
3.1 O turismo como fenômeno sociocultural, os impactos socioculturais do turismo na
contemporaneidade e a questão do pós-turismo.
3.2 As relações trabalho-lazer-tempo-espaço e trabalho-moradia-lazer-viagem nas sociedades
capitalistas Modernas e Pós-modernas.
3.3 Tendências do lazer e do turismo na sociedade contemporânea e as novas mídias.
3.4 Tempo livre, turismo e Relações Étnico-Raciais no Brasil.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivo-dialogadas, estudo de textos, vídeos, músicas, obras de arte, Estudos dirigidos,
Tempestade de Ideias, Seminários, Estudo de Caso, Oficinas, ensino com pesquisa e
discussões em grupo tendo como foco as relações entre o saber e o saber-fazer e a construção
cooperativa do conhecimento.

RECURSOS
Imagens, músicas, vídeos, obras artísticas, textos.
Materiais didáticos (Data-show e Notebook, Slides, Caixas de som).

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua considerando critérios de participação ativa dos discentes no decorrer
das aulas, nas propostas das atividades individuais e coletivas, nas discussões em sala, no
planejamento e realização dos trabalhos da disciplina. Haverá produção de trabalhos
acadêmicos: escritos e orais, individuais e em grupo, sínteses, atividades dirigidas, avaliações
individuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2000
PRONOVOST, Gilles. Introdução à sociologia do lazer. São Paulo: Editora Senac São Paulo,
2011.
KRIPPENDORF. Jost. Sociologia do turismo: por uma nova compreensão do lazer e das
viagens. São Paulo: Aleph, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
99

DIAS, Reinaldo. Sociologia do Turismo. São Paulo: Atlas, 2008


DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1999.
_________________. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 2000.
LAFARGUE, Paul. O direito à preguiça. Rio de Janeiro: Achiamé, 2012.
MELO, Victor Andrade de. et. al. Introdução ao lazer 2.ed.rev. e atual. Barueri, São Paulo:
Manole, 2012.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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100

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -
CH - Práticas como componente curricular do ensino:
-

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 2º Semestre

EMENTA

A metodologia científica como disciplina para a formação científica e técnica do profissional.


Ciência e conhecimento científico (tipos e aplicabilidade prática na formação do tecnólogo).
Estrutura e estilo de trabalhos acadêmicos. Conceito de pesquisa científica e elementos
constituintes.

OBJETIVO
• Discutir a importância da disciplina para a formação científica e técnica do profissional.
• Conhecer os tipos de conhecimento científico e sua aplicabilidade prática na formação do
tecnólogo.
• Estruturar trabalhos científicos de acordo com as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
• Conceituar pesquisa científica, identificando os elementos constituintes de um projeto de
pesquisa.
PROGRAMA
UNIDADE I - Metodologia Científica: Uma Introdução
1.1. Conceito.
1.2. Importância da disciplina para a formação científica e técnica do profissional.
1.3. Objetivos da metodologia científica enquanto disciplina.
1.4. O estudante e a iniciação científica.
1.5. A divisão da metodologia.

UNIDADE II - Ciência e Conhecimento Científico


2.1. Ciência: conceito e características.
2.2. Tipos de conhecimento: empírico, filosófico, teológico e científico.
2.3. Espírito científico: condutas na produção do conhecimento.

UNIDADE III - Estrutura e Estilo de Trabalhos Acadêmicos


3.1 Estrutura:
3.1.1. Elementos pré-textuais (folha de rosto, folha de aprovação, dedicação, agradecimentos,
abstract, sumário, lista de ilustrações).
3.1.2. Elementos textuais (introdução, desenvolvimento, conclusão, notas e citações).
3.1.3. Elementos pós-textuais (referências, apêndice, anexos).
101

3.2 Estilo do texto: impessoalidade; objetividade; clareza; precisão; coerência; concisão e


simplicidade.

UNIDADE IV - Pesquisa Científica


4.1 Conceito de pesquisa; razões operacionais de realizar uma pesquisa; projeto de pesquisa
(por que elaborar?), ética na pesquisa.
4.2 Elementos de um projeto de pesquisa: escolha do tema, formulação do problema, construção
das hipóteses, especificação dos objetivos, identificação do tipo de pesquisa, operacionalização
de variáveis, seleção da amostra (sujeitos e dos instrumentos de coleta e análise de dados),
cronograma de execução da pesquisa, definição dos recursos humanos, materiais e financeiros.

METODOLOGIA DE ENSINO

Exposição dialogada, trabalhos práticos, seminários e atividades a serem desenvolvidas tanto


em sala quanto extra-sala.

RECURSOS
• Material didático-pedagógico; (livros, vídeos, textos)
• Recursos Audiovisuais; (Datashow e Notebook, Slides, Caixas de som, microfone).
• Programas e simuladores

AVALIAÇÃO

A avaliação é realizada de forma processual e contínua, considerando a participação e


produção escrita dos discentes em diversos momentos da disciplina. A frequência é obrigatória,
respeitando os limites de ausência previstos em lei.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de
Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica, 7ed. São Paulo: Atlas, 2010.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6ed. São Paulo:
Atlas, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6 ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação
à pesquisa. 34ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
SANTOS, Selma Cristina dos; CARVALHO, Márcia Alves Faleiro de. Normas e técnicas para
elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ed. São Paulo: Cortez;
2011.
VEAL, A. J. Metodologia de pesquisa em lazer e turismo. Tradução: Gleice Guerra e Mariana
Aldrigui. São Paulo: Aleph, 2011.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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102

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: ESTATÍSTICA APLICADA AO TURISMO

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 2º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Introdução: conceitos iniciais e objetivos da estatística. Método estatístico. Variáveis
discretas e contínuas. População e amostra. Séries estatísticas e gráficas. Distribuição de
frequências. Medidas de tendência central e de dispersão. Medidas de
assimetria e curtose. Análise de correlação e regressão linear. Softwares aplicados à
análise estatística.

OBJETIVO
• Desenvolver a capacidade de identificar e aplicar métodos e técnicas quantitativas para
compreender adequadamente problemas de pesquisa em gestão pública.
• Conhecer e utilizar conceitos estatísticos;
• Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas associadas à estatística;
• Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento aprendido, através da linguagem
matemática;
• Adquirir conceitos gerais de matemática e de técnicas operatórias com vistas à sua
utilização em estatística;
• Adquirir conceitos básicos em estatística para análise e interpretação de conjuntos de
dados experimentais, mediante estudo de elementos de probabilidade e de
procedimentos de inferência estatística.
• Transmitir aos alunos os conhecimentos necessários de Probabilidade e Estatística e
demonstrar sua utilidade dentro da área de turismo.
• Identificar os conceitos sobre os dados estatísticos
• Fazer levantamentos e trabalhar dados estatísticos
• Construir tabelas e gráficos estatísticos
• Analisar e interpretar dados e gráficos estatísticos
• Calcular medidas de tendências central
• Calcular medidas de dispersão
• Calcular desvio padrão e o coeficiente de variância
• Confeccionar gráficos estatística
• Usar programa de computador (como o excel) para desenvolver funções estatística
103

• Adquirir conceitos básicos de probabilidade e aplicá-los


• Estudar os principais tipos de funções de distribuição de probabilidade
• Construir e identificar situações-problema, utilizando modelagem estatística;
• Identificar e aplicar métodos e técnicas quantitativas para compreender adequadamente
problemas de pesquisa em gestão pública.

PROGRAMA
Unidade I – Introdução
1.1 - Conceitos iniciais
1.2- População e amostra.
1.3- Fases de um trabalho estatístico

Unidade II – Estudo das variáveis


2.1 – Variáveis dependentes e independentes
2.2 – Variáveis qualitativas e quantitativas.
2.3 – Variáveis contínuas e discretas

Unidade III - Noções de amostragem


3.1 - Amostragens probabilísticas
3.2 - Amostragens não probabilísticas
3.3 - Tamanho de amostras
3.4 - Classificação da população

Unidade IV – Séries estatísticas e gráficos


4.1 – Séries temporais
4.2 – Séries geográficas
4.3 – Séries mistas
4.4 – Distribuições de frequência
4.5 – Tabelas e Gráficos estatísticos para a representação de distribuições

Unidade V – Medidas de tendência central


5.1 – Média, moda e mediana
5.2 – Separatrizes: quartis, decis, percentis.
Unidade VI – Medidas de dispersão
6.1 – Amplitude total
6.2 – Desvio ou afastamento da média
6.3 – Variância e desvio padrão
6.4 – Coeficiente de variação

Unidade VII– Medidas de assimetria e curtose


7.1 – Assimetria e coeficientes de assimetria
7.2 – Curtose e coeficientes de curtose

Unidade VIII – Introdução à Análise de Regressão Linear


8.1 – Diagrama de dispersão
8.2 – Covariância. Correlação linear.
8.3 – Ajuste por mínimos quadrados
8.4 – Análise de resíduos.

METODOLOGIA DE ENSINO
104

● Aulas expositivas sobre os temas;


● Atividades orientadas com exercícios aplicativos contextualizados;
● Utilização de jogos didáticos;
● Emprego de recursos audiovisuais;
● Visitas Técnicas;
● Orientação de atividades práticas individuais e em grupo.

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Lousa
• Pincel
• Apagador
• Notebook
• Data show
• Laboratório de informática

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma processual e cumulativa, podendo ocorrer por meios de
avaliações escritas, trabalhos extra-sala, apresentação de seminários e dinâmicas em sala. A
frequência e a participação serão considerados no processo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. 8. ed. São Paulo: Saraiva,
2013.
MILONE, Giuseppe. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINS, Gilberto de Andrade. Princípios de estatística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
FONSECA, Jairo Simon da. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MUCELIN, Carlos Alberto. Estatística. Curitiba: Livro Técnico, 2010.
LARSON, Ron; Farber, Elizabeth. Estatística Aplicada - 4ª edição. [S.l.]: Pearson. 658 p. ISBN
9788576053729. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576053729>. Acesso em: 10 jan.
2018.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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105

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: ESPANHOL INSTRUMENTAL


Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -
CH - Práticas como componente curricular
-
do ensino:
Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 2º Semestre
Nível: Superior
EMENTA
Introdução ao estudo da língua espanhola. Desenvolvimento da competência
comunicativa, em nível instrumental, através do estudo de estruturas linguísticas e
funções elementares da comunicação em língua espanhola, de atividades de prática
de comunicação oral, de leitura e de produção textual e de aquisição de vocabulário
básico específico da área do turismo.

OBJETIVO
• Capacitar o aluno para o uso da língua espanhola em funções comunicativas
básicas;
• Desenvolver, em nível instrumental, a habilidade auditiva, oral e escrita;
• Conceber, ao discente, estratégias de leitura que promovam a compreensão
de diferentes gêneros textuais vinculados ao turismo;
• Desenvolver, no aluno, habilidades linguísticas e socioculturais, em língua
espanhola, no âmbito do turismo.

PROGRAMA
UNIDADE 1 - Contenido gramatical:
1.1 - El alfabeto;
1.2 - Los artículos y apócope;
1.3 - Numerales cardinales y ordinales;
1.4 - La fecha y las horas;
1.5 - Pronombres personales;
1.6 - Presente de Indicativo y verbos para expresar gustos y preferencias;
1.7 - Adverbios y preposiciones;
1.8 - Pretérito Perfecto y Pretérito Indefinido;
1.9 – Imperativo;
1.10 - Estratégias de leitura.
106

UNIDADE 2 - Contenido comunicativo:


2.1 - Situaciones en el aeropuerto, en el hotel, en la agencia de viajes y en el
restaurante;
2.2 - Saludar y despedirse formal e informalmente;
2.3 - Solicitar y dar informaciones;
2.4 - Expresar sugerencias y peticiones;
2.5 - Dar y pedir direcciones.

UNIDADE 3 - Contenido lexical:


1.1 - Números cardinales y ordinales;
1.2 - El aeropuerto, el avión;
1.3 - Los colores;
1.4 - Tipos de hoteles, estancias, habitaciones;
1.5 - Mobiliario y objetos de una habitación del hotel;
1.6 - Informaciones turística;
1.7 - Vocabulario relacionado con la carta de un restaurante;
1.8 - Comidas típicas españolas;
1.9 - Expresión de la preferencia;
1.10 - Profesiones relacionadas al aeropuerto, hotel y restaurante.

METODOLOGIA DE ENSINO
Tendo em vista o desenvolvimento das competências linguísticas no que se refere à
capacidade de se comunicar, a nível instrumental, em língua espanhola; as aulas
serão ministradas através de uma abordagem comunicativa com foco no aluno,
dando-lhe autonomia na formação de conhecimento e tornando-o sujeito ativo no
processo de aprendizagem.
Isso posto, far-se-á uso de aulas expositivo-dialogadas e práticas; trabalhos em
grupo, jogos interativos; recursos audiovisuais; atividades dinâmicas e voltadas para
o âmbito do turismo.

RECURSOS

Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:


• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais tais como: projeto multimídia, computador portátil e
som.

AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua; o professor deverá estar atento às intervenções do
aluno, participação nas dinâmicas de grupo, assiduidade etc., mas também
acontecerá em um momento concreto, na metade e no final da disciplina,
contemplando, dessa forma, as normas arroladas no Regulamento de Ordem
Didática (ROD) ao tratar sobre a sistemática de avaliação. Esta poderá realizar-se
através de atividades, exercícios, trabalhos individuais e/ou coletivos, provas,
seminários etc.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Dicionário espanhol-português, português-espanhol Larousse. 2. ed. São
Paulo: Larousse do Brasil, 2009.
SIERRA, Teresa Vargas. Espanhol: a prática profissional do idioma. Curitiba:
Intersaberes, 2014.
107

______. Espanhol para negócios. Curitiba: Intersaberes, 2014.


______. Espanhol instrumental. Curitiba: Intersaberes, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Dicionário espanhol-português, português-espanhol Michaelis. 2. ed. São
Paulo: Melhoramentos, 2008.
Espanhol: guia de conversação para viagens. 7. ed. São Paulo: Publifolha, 2011.
FERNÁNDEZ, Gretel Eres. Gêneros textuais e produção escrita: teoria e prática
nas aulas de espanhol como língua estrangeira. São Paulo: IBEP, 2012.
GODED, Margarita; VARELA, Raquel. Bienvenidos: español para profesionales -
Turismo y Hotelería. Nivel A1-A2. Madrid: enClave-ELE, 2010.
MORENO, Concha; TUTS, Martina. Cinco estrellas: español para el turismo. 1. ed.
Madrid: SGEL, 2009.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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108

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 2º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Noções básicas de Libras objetivando uma comunicação funcional entre ouvintes e surdos, com
ênfase no atendimento ao público na área de Turismo. Concepção das Línguas de Sinais e da
Libras, considerando a cultura surda, as identidades surdas, a história da surdez, a legislação
vigente e o uso da língua.

OBJETIVO
• Entender os conceitos da Libras através de um percurso histórico dos Surdos, além de
• informá-los na prática da Língua Brasileira de Sinais, ampliando o conhecimento dos
alunos.
• Conhecer a história dos Surdos;
• Compreender a cultura e a identidade Surda;
• Identificar a estruturação e parâmetros da Libras;
• Acessar a legislação sobre o tema.
PROGRAMA
UNIDADE I – Diferença, Inclusão e Identidade na Sociedade Contemporânea
Introdução à temática Pessoa Com Deficiência: definições;
Políticas de acessibilidade: geral e específica para o turismo;
Linguística: teorias de aquisição de linguagem;

UNIDADE II - Aspectos Sociolinguísticos da Língua Brasileira de Sinais


Variação lingüística e Padronização;
Famílias de Línguas e minorias linguísticas;

UNIDADE III -– Especificidades Linguísticas da Língua Brasileira de Sinais


Formação de sinais e uso da Libras: parâmetros;
Bases Instrumentais da gramática da Libras;
Categorias Gramaticais;
Advérbios;
Adjetivos;
109

Verbos e classificadores;
Estruturação de sentenças em LIBRAS;

UNIDADE IV - Noções Instrumentais em Libras


Conversação Básica em LIBRAS.
METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será expositiva-dialógica. A Prática de Componente Curricular de Ensino poderá ser


ministrada através de: aulas expositivas, criação e aplicação de técnicas de ensino,
apresentação de seminários, criação de objetos de aprendizagem, realização de projetos em
instituições com surdos.

RECURSOS
• Material didático-pedagógico digital e impresso;
• Recursos Audiovisuais;
• Quadro e pincel.

AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua, a partir da
produção de diálogos em Libras, contação de histórias em Libras, produção de relatos em
Libras, execução de projeto de intervenção em instituições que atuem com surdos e participação
nas atividades propostas. Critérios a serem avaliados:
• Conhecimento individual sobre temas relativos aos assuntos estudados em sala;
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe;
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-
pedagógicos e científicos adquiridos;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
Os aspectos quantitativos da avaliação ocorrerão de acordo com o Regulamento da
Organização Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
QUADROS, Ronice Müller de. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artmed, 1997.
CASTRO, Alberto Rainha de. Comunicação por língua brasileira de sinais. 4. ed. Brasília, DF:
Senac DF, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHOI, D. [et al]. Libras conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011GÓES. M.C.
FERNANDES, S. Educação de surdos. Curitiba: InterSaberes, 2012.
RAMOS,C.R. Olhar Surdo (orientações iniciais para estudantes de Libras)., 2014.
FERREIRA, L. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010.
AUDREI, G. O ouvinte e a surdez – sobre ensinar e aprender libras. 1. Ed. São Paulo:
Editora Parábola, 2012.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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110

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: TRANSPORTES E ROTEIROS TURÍSTICOS

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 2º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
TRANSPORTE - Evolução e modalidades dos transportes turísticos (rodoviário, aquaviário,
ferroviário e aeroportuário). Empresas de transporte. O guia turístico. A ética e a
responsabilidade social no setor de transportes. Estudo dos transportes em Turismo: transporte
aéreo, marítimo, fluvial e terrestre. Histórico dos meios de transportes. Empresas, pacotes,
fretamentos e tráfegos. Condições Gerais de transportes. Tipos de equipamentos no transporte
turístico. Apresentar o mercado nacional e internacional e as tendências atuais e futuras das
duas modalidades. Mobilidade; acessibilidade; intermodalidade; multimodalidade; logística do
Turismo; transportes no planejamento da atividade turística; tendências dos transportes turísticos
no Brasil e no mundo. ROTEIRO - Conceitos e características; mecanismos de elaboração de
roteiros turísticos: contratos, aspectos econômicos e culturais. Conceito de itinerário turístico.
Criação de itinerários temáticos. A escolha de atrativos, equipamentos turísticos e de apoio na
elaboração de itinerários e roteiros. Os fatores tempo/distância. Roteiros e tipos de turistas.

OBJETIVO

• Entender a evolução e modalidades dos transportes turísticos, a infraestrutura de


transporte bem como as empresas de transporte; conhecer o papel do guia turístico.
• Proporcionar a compreensão dos elementos necessários ao planejamento e execução de
roteiros que serão comercializados em suas futuras atividades profissionais, bem como
sobre o estudo dos transportes turísticos.
• Compreender o universo dos itinerários turísticos e estudar sua importância como
ferramenta para a diversificação da oferta turística; possibilitar a compreensão e
formatação de itinerários turísticos.

PROGRAMA
111

UNIDADE 1 - Transportes Turísticos – Introdução


1.1. Evolução histórica dos transportes;
1.2. Os transportes e o turismo;
1.3. Elementos constituintes dos transportes;
1.4. Classificação dos transportes;
1.5. Características gerais dos transportes;
1.6. Principais características dos modos de transportes (aéreo, rodoviário, ferroviário, aéreo)
1.7. O setor de transportes enquanto mercado de trabalho no turismo;
1.8. Sistemas de transportes de baixa capacidade;
1.9. Sistemas de transportes não convencionais;

UNIDADE 2 - Aspectos Operacionais dos Transportes


2.1. Redes de transportes;
2.2. Intermodalidade;
2.3. Integração entre a indústria dos transportes e o turismo;

UNIDADE 3 - Transporte Aéreo


3.1. Surgimento e desenvolvimento histórico da aviação no Brasil e no exterior;
3.2. Relação entre o transporte aéreo e o turismo;
3.3. Características do transporte aéreo: internacional, doméstico, regional;
3.4. Regulamentação do transporte aéreo;
3.5. Empresas aéreas de baixo custo e baixa tarifa;
3.6. Voos charter e serviços de fretamento;
3.7. Alianças estratégicas;
3.8. Gerenciamento de receitas no transporte aéreo;
3.9. Custos operacionais do transporte aéreo;
3.10. Principais organismos de controle do transporte aéreo: IATA, OACI, ANAC, INFRAERO;
3.11. Aeroportos: estruturas geradoras de desenvolvimento socioeconômico;
3.12. Gestão aeroportuária;
3.13. Quadro atual do transporte aéreo no Brasil;

UNIDADE 4 - Transporte Rodoviário


4.1. Desenvolvimento histórico;
4.2. Infraestrutura rodoviária;
4.3. Processo de expansão da infraestrutura rodoviária no Brasil;
4.4. Automóveis e o turismo;
4.5. Mercado de locação de veículos;
4.6. Veículos recreacionais;
4.7. Empresas de ônibus regulares;
4.8. Ônibus de fretamento (excursões rodoviárias);
4.9. Sistema rodoviário brasileiro;
4.10. Rodovias turísticas no Brasil;

UNIDADE 5 - Transporte Ferroviário


5.1. Importância histórica – o passado glorioso das ferrovias no Brasil;
5.2. Os trens e o turismo;
5.3. Trens turísticos;
5.4. Tecnologia ferroviária: VLT, metrô, trem urbano, TAV, VLP;
5.5. Trens de médio/longo percurso;
5.6. Trens noturnos / Trem‐Hotel;
5.7. Principais mercados ferroviários no mundo – Europa: celeiro dos trens;
5.8. O Eurostar e o Eurotúnel;
5.9. Decadência do setor ferroviário no Brasil;
5.10. Quadro atual do setor ferroviário;

UNIDADE 6 - Transporte Hidroviário


112

6.1. Tipos de mercados e importância para o turismo;


6.2. Conceitos gerais;
6.3. Ferries, barcas, hovercras;
6.4. Cruzeiros marítimos;
6.4.1. Características do mercado de cruzeiros;
6.4.2. Desenvolvimento do mercado no Brasil e no exterior;
6.4.3. Vantagens/desvantagens dos cruzeiros com relação às demais modalidades de viagens
turísticas;
6.4.4. Tipos de navios;
6.4.5. Perfil das principais companhias e corporações
6.4.6. Quadro atual do mercado de cruzeiros
6.4.7. Estrutura de bordo
6.4.8. Trabalhando a bordo

UNIDADE 7 - Roteiros Turísticos


7.1. Turismo: segmentação de mercado, insumos e fatores de atratividade, tipologia turísticas.
7.2. Rotas, Circuitos e Roteiros Turísticos: conceituações, definições, fatores e influências no
desenvolvimento do destino turístico.
7.3. Métodos de Interpretação de roteiros e rotas turísticas.
7.4. Metodologia de Planejamento dos Roteiros Turísticos: análise da paisagem, configuração
dos cenários turísticos, organização dos roteiros, planilha de custos e a constituição de pacotes
turísticos.
7.5. Composição Gráfica de Roteiros Turísticos
7.6. Criação de roteiros turísticos (trabalho prático)

METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão ministradas através dos seguintes procedimentos:
• Aulas expositivas;
• Estudos de caso;
• Debates e Exibição de filmes;
• Visitas Técnicas;
• Utilização de recursos áudio visuais de Datashow e Televisão

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD, do IFCE. A avaliação terá caráter formativo, visando ao
acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e critérios. Alguns
critérios a serem avaliados:
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-
pedagógicos e científicos adquiridos;
• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
113

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Transporte Turístico
DE LA TORRE, Francisco. Sistemas de transporte turístico. São Paulo: Roca, 2002.
OSWALDO DIAS DOS SANTOS JUNIOR. Transportes Turísticos. [S.l.]: InterSaberes. 204 p.
ISBN 9788544300831. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544300831>. Acesso em: 10 jan.
2018.
PALHARES, Guilherme Lohmann. Transportes turísticos. Rio de Janeiro: Aleph, 2002.

2. Roteiro Turístico
CLAUDIA DO CARMO DE STEFANI. Elaboração de roteiros turísticos: do planejamento à
precificação de viagens. [S.l.]: InterSaberes. 182 p. ISBN 9788544300237. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544300237>. Acesso em: 10 jan.
2018.
ROTEIROS do Brasil: tudo o que você precisa saber para curtir viagens inesquecíveis. Brasília,
DF: Ministério do Turismo, 2011. 227 p., il. color
TAVARES, Adriana de Menezes. City tour. São Paulo: Aleph, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACERENZA, M. A. Administração do turismo. Caxias do Sul: EDUCS, 2002. RUSCHMANN,
D. V. M. Marketing turístico. Campinas: Papirus, 2004.
______. Turismo e planejamento sustentável. Campinas: Papirus, 2004. RODRIGUES, A. B.
Turismo e ambiente. São Paulo: HICITEC, 2002.
PETROCCHI, Mario. Agências de turismo: planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 2007.
RAQUEL PAZINI. Agências de turismo: operacionalização e comercialização de produtos e
serviços turísticos. [S.l.]: InterSaberes. 296 p. ISBN 9788582129999. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582129999>. Acesso em: 10 jan.
2018.
VALENTE, Amir Mattar, PASSAGLIA, Eunice, NOVAES, Antônio Galvão. Gerenciamento de
transporte e frotas. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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114

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

3º SEMESTRE CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: AGÊNCIA DE VIAGENS E TURISMO

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 3º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Agências de Viagens: Histórico do agenciamento, desenvolvimento, conceituação e situação
mercadológica atual. A estrutura de uma agência, aspectos legais do agenciamento, gestão da
informação em agências. Legislação das Agências de Viagens no Brasil. O emissor de bilhetes
vs. agente de viagens vs. consultor de turismo. Mercado de trabalho e a tecnologia da
informação. Mudanças contemporâneas na economia no setor de viagens e a comercialização
de serviços turísticos.

OBJETIVO
• Conhecer as classificações oficiais e mercadológicas; bem como o posicionamento do
setor de viagens na economia do turismo no Brasil e no mundo;
• Proporcionar a aplicação de conhecimentos teóricos práticos indispensáveis à atuação de
gestores e consultores especialistas no segmento turístico de Agência de Viagens.
• Apreender sobre o papel dos agentes de viagens e seu predomínio no sistema de
distribuição; Compreender as rotinas e o cotidiano, bem como os diferentes controles
existentes em uma agência de viagens;
• Verificar as principais operações realizadas pelas agências de viagem.

PROGRAMA
UNIDADE 1 - As Agências de Viagens e Posicionamento na Atividade Turística.
1.1. O relacionamento das Agências de Viagens com os prestadores de serviços turísticos e os
clientes em geral;
1.2. Origem e desenvolvimento das Agências de Viagens;
1.3. Tipologia Oficial e Mercadológica das Agências de Viagens;
1.4. Funções de Intermediação das Agências de Viagens;
1.5. Glossário básico das Agências;
115

UNIDADE 2 - Área de Atuação e o Mercado Turístico


2.1. Segmentação de mercado;
2.2. Público alvo X especializações das Agências de Viagens;
2.3. Turismo receptivo, emissivo, contas correntes, viagens de incentivo, agências corporativas
casas de câmbio, consolidadoras, representações.
2.4. Perfil de um bom Agente de Viagens.
2.5. Tecnologia da Informação e as Agências de Viagens;
2.6 O mercado de trabalho do agente de viagem do século XXI;

UNIDADE 3 - Legalização de Uma Agência de Viagem


3.1. Documentação necessária para abertura de uma empresa;
3.2. Diretrizes para legalização de uma Agência de Viagem;
3.3. Registros: no Ministério do Turismo, no SNEA, no SINDETUR e na ABAV;
3.4. Código de ética do Agente de Viagem;
3.5. Organograma de uma Agência de Viagem e os mercados a serem comercializados;
3.6. Parcerias estratégias;
3.7. Qualidade no Atendimento das Agências de Viagens;

UNIDADE 4 - Reserva e Vendas de Passagens Aéreas


4.1. A IATA e sua relação com as Agências de Viagens;
4.2. Termos técnicos e códigos específicos;
4.3. Normas e procedimentos necessários à venda de passagens aéreas;

UNIDADE 5 - Reserva e Vendas de Serviços de Hospedagem


5.1. Hotéis: cadeias hoteleiras, tipos e categorias;
5.2. Termos técnicos e códigos específicos;
5.3. Normas e procedimentos necessários à venda de serviços de hospedagem;

Unidade 6. Reserva E Vendas De Pacotes Nacionais e Internacionais.


6.1. Tours e transfers: regulares e privativos. Seguros de Viagens;
6.2. Termos técnicos e códigos específicos;
6.3. Normas e procedimentos necessários à venda de pacotes nacionais e internacionais;

UNIDADE 7 - Reserva e Vendas de Cruzeiros Marítimos


7.1. Cruzeiros marítimos: cias marítimas e áreas de navegação;
7.2. Termos técnicos e códigos específicos;
7.3. Normas e procedimentos necessários à venda de cruzeiros marítimos;

UNIDADE 8 - Reserva E Vendas de Locação de Autos


8.1. Locação de automóveis e leasing;
8.2. Termos técnicos e códigos específicos;
8.3. Normas e procedimentos necessários à venda de locação de automóveis e leasing;

UNIDADE 9 - Reserva e Vendas de Passes Ferroviários


9.1. Passes ferroviários: empresas ferroviárias, tipos de passes e características específicas;
9.2. Termos técnicos e códigos específicos;
9.3. Normas e procedimentos necessários à venda de locação de passes ferroviários;

UNIDADE 10 - Documentos Operacionais


10.1. Voucher;
10.2 Vistos, Passaportes e Consulados/Embaixadas;
10.2. Ordem de Passagem;
10.3. Nota Fiscal;
10.4. Rooming List;
116

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e dialogadas.
Seminários.
Visitas técnicas e palestras com profissionais da área.
Debates.
Produção de projetos para pesquisa

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD, do IFCE. A avaliação terá caráter formativo, visando ao
acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e critérios. Alguns
critérios a serem avaliados:
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-
pedagógicos e científicos adquiridos;
• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGÊNCIAS de viagens e turismo: práticas de mercado. 10. tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
MAMEDE, Gladston. Agências, viagens e excursões: regras jurídicas, problemas e soluções.
Barueri: Manole, 2003.
RAQUEL PAZINI. Gestão De Agências De Viagem: orientações para você abrir e administrar o
seu negócio. [S.l.]: InterSaberes. 266 p. ISBN 9788544300497. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544300497>. Acesso em: 10 jan.
2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACERENZA, Miguel. Agências de viajes: organización y operación. México: Trillas, 1990.
DANTAS, José Carlos de Souza. Qualidade do atendimento nas agências de viagens: uma
questão de gestão estratégica. São Paulo: Roca, 2008.
MARÍN, Aitor. Tecnologia da informação nas agências de viagens: em busca da
produtividade e do valor agregado. São Paulo: Aleph, 2007.
PAGE, Stephen. Transporte e turismo. Porto Alegre: Bookmann, 2000.
TOMELIN, Carlos Alberto. Mercado de agências de viagens e turismo: como competir diante
das novas tecnologias. São Paulo: Aleph, 2001.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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117

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -
CH - Práticas como componente curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Nível: Superior

EMENTA
Características do perfil empreendedor. Oportunidade de negócios. Plano de negócios. Gestão
da inovação e da tecnologia. Tecnologia e inovação como estratégia organizacional. Avaliação
tecnológica. Projetos tecnológicos. Ferramentas de gestão tecnológica. Propriedade
intelectual. Transferência de tecnologia Empreendedorismo: histórico e conceitos; Tipos de
Empreendedorismo e empreendedores; Novas oportunidades de negócios: MEI; PMEs
OBJETIVO
Desenvolver a compreensão das organizações com seus requisitos básicos de criação,
desenvolvimento e declínio considerando as exigências frente à dinâmica dos mercados na
atualidade.
PROGRAMA
UNIDADE I: Empreendedorismo
• Conceituações de Empreendedorismo, histórico e visão histórica,
• Empreendedorismo no Mundo e no Brasil, Evolução das Teorias Administrativas
• Revolução Industrial e do Empreendedorismo,
• Novas Abordagens do Empreendedorismo
• Fases do Processo de Empreender

UNIDADE II – Oportunidade de negócios


• Razões para Abrir um Negócio
• Identificação de Oportunidades e via internet, necessidades, fontes, roteiro de análise,
tendências, exame de fronteiras de mercado, utilidade;
• Desenvolvimento do produto e ou serviço
• O empreendimento e as pessoas e o dinheiro

UNIDADE III - Plano e Modelo de negócios


• Conceitos, finalidade, Importância, Etapas, Processos, Elaboração,
• A que se destina e a Colocação na prática
• Busca de Assessoria para o Negócio
• Incubadoras, Sebrae, Universidades e Institutos, Assessoria jurídica e contábil. Importância
do seu negócio para o investidor
• Business Model Canvas
118

UNIDADE IV – Tecnologia e inovação como estratégia organizacional


• Conceito de Estratégia, Fatores e Condicionantes.
• O papel da inovação no desenvolvimento da estratégia
• Políticas de Inovação
• As Instituições de Fomento de Recursos nas esferas federal, estadual e municipal, como:
FINEP, CNPq, BNDES, SEBRAE e outros.
• Marcos legais – Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação LEI Nº 13.243/2016;

UNIDADE V – Ferramentas de gestão tecnológica. Propriedade intelectual


• Conceitos, importância, Propriedade Industrial .
• Patentes - o que pode ou não, importância para os negócios,
• licenciamento
• Marcas: classes, licença, domínios, registros da marca e empresa, proteção
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas/dialogadas, Estudo de Casos, Fóruns de textos, Vídeos, Visitas Técnicas,


Estudo dirigido, Seminário, Oficinas, Pesquisas e Minimercado - ensino com pesquisa e
discussões em grupo tendo como foco o desenvolvimento das competências exigidas para a
formação do egresso.

RECURSOS
• Material didático-pedagógico; (livros, vídeos, textos)
• Recursos Audiovisuais; (Datashow e Notebook, Slides, Caixas de som, microfone).
• Programas e simuladores

AVALIAÇÃO
O processo avaliativo compõe-se de trabalhos de natureza teórico/práticos a serem
desenvolvidos individualmente ou em grupos, sendo enfatizado o uso dos projetos e resoluções
de situações – problemas específicos do processo de formação dos futuros profissionais da
área de Redes de Computadores. Para tanto será utilizada a formula definida no Regulamento
de Organização Didática (ROD) IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São
Paulo: Saraiva, 2006.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.
Rio de Janeiro: Campus, 2005.
GAUTHIER, Fernando Álvaro Ostuni. Empreendedorismo. Curitiba: Editora do Livro Técnico,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): pratica e
princípios. 6 ed. São Paulo: Pioneira, 2000.
CAVALCANTI, Marly (Org.). Gestão estratégica de negócios: evolução, cenários,
diagnóstico e ação: com estudos de casos nacionais e internacionais. São Paulo: Pioneira,
2003.
HINGSTON, Peter. Como abrir e administrar seu próprio negócio. São Paulo: Publifolha,
2001.
SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo novos negócios em corporações: estratégias,
processo e melhores práticas. 2ª Ed. São Paulo, SP: Atlas, 2008.
SEBRAE. Aprender a empreender: pousadas e hotéis. Brasília, DF: Sebrae: Fundação
Roberto Marinho, s.d. 2008.
119

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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120

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: GESTÃO CONTÁBIL E FINANCEIRA

Código

CH Teórica: 80H
Carga Horária Total: 80H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular


-
do ensino:
Número de Créditos: 04
Matrícula em disciplina sem cumprimento
Pré-requisitos:
de pré-requisito
Semestre: 3º semestre
Nível: Superior
EMENTA
Contabilidade: conceito, objeto e fins; Fatos contábeis; Procedimentos contábeis básicos;
Método das partidas dobradas; Escrituração; Relatórios de demonstração contábil; Visão
sintética do Balanço Patrimonial.
Compreensão global sobre a Gestão Financeira aplicadas a negócios turísticos; Análise das
demonstrações Financeiras; Fluxo de Caixa; Capital de Giro; Financiamento através de
Capital de Terceiros; Aspectos gerais sobre custos empresariais; Precificação; Cálculo de
Resultado.

OBJETIVO
• Compreender os conceitos básicos da contabilidade, sua finalidade e formas de utilização
no auxílio à gestão na tomada de decisão.
• Entender o processo de elaboração dos relatórios contábeis fundamentais para a análise
da situação econômica, financeira e de custos da empresa e a importância dos
instrumentos contábeis para a análise e planejamento dos controles empresariais;
• Interpretar índices extraídos dos relatórios contábeis para identificar a situação financeira
em que se encontra a empresa;
• Conhecer os principais aspectos de custos e como eles contribuem para a formação e
tomada de decisão nos empreendimentos turísticos;
• Apreender o processo de elaboração de fluxo de caixa e da gestão do capital de giro em
uma empresa, além das dinâmicas de financiamento.

PROGRAMA
UNIDADE I – CONCEITOS CONTÁBEIS RELEVANTES
• Conceitos básicos de contabilidade;
• Personalidade Jurídica e Tipos de Sociedades;
• Princípio das partidas dobradas, débito e crédito;
• Escrituração dos lançamentos e contábeis e apuração de saldo das contas;
• Plano de contas;
• Balanço patrimonial;
• Receita e despesa

UNIDADE II – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


• Demonstração do resultado do exercício (DRE);
121

• Receita líquida
• Lucro bruto
• Lucro operacional
• Lucro antes do imposto de renda
• Lucro depois do imposto de renda
• Lucro líquido

UNIDADE III – ANÁLISE HORIZONTAL, VERTICAL E ÍNDICES DE LIQUIDEZ


• Análise horizontal e vertical
• Índices de liquidez;
• Índices de endividamento;
• Índices de atividade;
• Índices de rentabilidade;
• Análise da taxa de retorno sobre investimentos;

UNIDADE IV – ASPECTOS GERAIS SOBRE CUSTOS


• Cálculo de custos;
• Custos para decisão;
• Custos para controle e custo-padrão.

UNIDADE V - ESTRUTURA FINANCEIRA DA EMPRESA


• Introdução a Administração Financeira;
• Políticas Econômicas, Mercado Financeiro e Mercado de Capitais
• Gestão de fluxo de caixa
• Gestão dos estoques
• Gestão de contas a receber;
• Gestão de disponibilidades;
• Gestão de capital de giro
• Investimentos;
• Lucratividade x Rentabilidade
• Precificação;
• Ponto de equilíbrio;
• Financiamentos de Curto, Médio e Longo Prazo;
• A combinação entre capital de terceiros e capital próprio;
• Risco econômico e risco financeiro;
• Ponto de equilíbrio;
• Softwares integrados de gestão e controle financeiro.

METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia será baseada em aulas expositivas e dialogada com aplicação de exercícios
práticos, problematizados e simulações de situações contábeis e financeiras do ambiente
empresarial, com realização de trabalhos individuais e em grupo.
RECURSOS
Material didático
Quadro branco
Datashow
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo compõe-se de trabalhos de natureza teórico/práticos a serem
desenvolvidos individualmente ou em grupos, sendo enfatizado o uso dos projetos e
resoluções de situações – problemas específicos do processo de formação dos futuros
profissionais da área de Redes de Computadores. Para tanto será utilizada a formula
definida no Regulamento de Organização Didática (ROD) IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
122

ASSAF NETO, ALEXANDRE. Fundamentos de Administração Financeira. São Paulo:


Atlas,2010.
FAVERO, Hamilton Luiz et al. Contabilidade: teoria e prática. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade: resumo da teoria,
atendendo às novas demandas da gestão empresarial, exercícios e questões com
respostas. São Paulo: Atlas, 2010.
FERRARI, E. Luiz. Contabilidade Geral. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
IUDICIBUS, Sergio de; MARION, Jose Carlos. Curso de contabilidade para não
contadores. São Paulo: Atlas, 2011.
MARION, Jose Carlos. Contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 2009.
WELSC, Glenn A. Orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 2011.

Coordenador de Curso Setor Pedagógico

_________________________ _________________________
123

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

Código:
CH Teórica: 80H
Carga Horária Total: 80H/AULAS
CH Prática: -
CH - Práticas como componente curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 04
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 3º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Meio ambiente e Sustentabilidade. O meio ambiente na legislação brasileira: Constituição
Federal; lei da Política Nacional do Meio Ambiente – 6.938/1981; Meio ambiente e sociedade.
Histórico dos movimentos ambientais. Principais conferências relacionadas ao meio ambiente.
Principais problemas ambientais locais e globais da atualidade. Impactos socioambientais do
Turismo. Impactos ambientais positivos da atividade turística. Possibilidades de turismo
sustentável. Ecoturismo. Educação Ambiental na atividade turística. Unidades de conservação e
turismo em áreas naturais protegidas – SNUC – Lei 9.985/2000.

OBJETIVO
• Compreender os conceitos de meio ambiente, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável;
• Compreender a relação entre o homem, à vida em sociedade e o meio ambiente;
• Compreender a evolução dos problemas ambientais globais;
• Conhecer as principais conferências relacionadas ao meio ambiente;
• Conhecer os principais problemas ambientais locais e globais;
• Identificar os impactos positivos e negativos da atividade turística;
• Compreender a necessidade e importância da educação ambiental na atividade turística;
• Conhecer as unidades de conservação e analisar sua relação com o turismo;
• Conceituar, identificar e compreender o Ecoturismo;
PROGRAMA
UNIDADE 1. Ambiente e Sustentabilidade
1.1 Conceitos de meio ambiente, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável;

UNIDADE 2. Meio Ambiente e Sociedade


2.1 Homem e sociedade, transformações ambientais através da ação humana;

UNIDADE 3. Meio ambiente na legislação brasileira: Constituição Federal e Lei 6.938/1981.


UNIDADE 4. Principais Conferências Relacionadas ao Meio Ambiente
4.1 Discussões no século XX sobre Meio Ambiente, Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente – Estocolmo, Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento –
ECO-92, Conferencia das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável – Rio+10,
124

Protocolo de Quioto, Protocolo de Montreal, Conferência de Copenhague, Conferencia das


Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20;

UNIDADE 5. Principais problemas ambientais globais e locais


5.1 Aquecimento global, camada de ozônio, chuva ácida, perda da biodiversidade, escassez da
água, poluição das águas.
5.2 Consumismo e geração de lixo
5.3 Resíduos sólidos e problemas relacionados;
5.4 Como o Turismo pode ser afetado pelos problemas ambientais.

UNIDADE 6. Impactos da Atividade Turística sobre o Meio Ambiente


6.1 Principais Impactos positivos e negativos da atividade turística, impactos ambientais,
impactos econômicos, impactos socioculturais;

UNIDADE 7. Áreas Naturais protegidas


7.1 As áreas naturais protegidas e sua importância para a conservação do meio ambiente;
7.2. Unidades de Conservação: SNUC - Lei 9.985/2000; categorias; histórico; relação com a
atividade turística.

UNIDADE 8. Turismo Sustentável


8.1 Conceito de Turismo Sustentável; importância do turismo sustentável; como praticar o
turismo sustentável;

UNIDADE 9. Ecoturismo
9.1. Conceito de ecoturismo, benefícios econômicos, ambientais e sociais do ecoturismo,
ecoturismo na atualidade;
9. Educação Ambiental na Atividade Turística
9.1. Princípios da Educação Ambiental; a importância da educação ambiental para o turismo,
educação ambiental e preservação do meio ambiente; projetos ambientais mundiais e no Brasil.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas;
Exposição de filmes e documentários relacionados à temática ambiental;
Utilização de multimídia;
Interpretação de textos;
Debate em grupo;
Visitas técnicas.

RECURSOS
• Material didático-pedagógico; (livros, vídeos, textos)
• Recursos Audiovisuais; (Datashow e Notebook, Slides, Caixas de som, microfone).
• Programas e simuladores
AVALIAÇÃO
Apresentação de seminários; Participação nas atividades propostas como debates, leituras e
interpretação de textos; provas escritas; relatórios de filmes, documentários e visitas técnicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FABRÍCIO, Ana Carolina Baggio. Turismo, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Curitiba:
Intersaberes, 1a edição, 2015.
PHILLIPI-Jr, Arlindo, RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Gestão Ambiental e
Sustentabilidade no Turismo. São Paulo: Manole, 1a edição, 2009.
RUSCHMANN, Doris. Turismo e Planejamento Sustentável – A Proteção do Meio Ambiente.
125

São Paulo: Papirus, 1ª edição, 2015.


BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao
desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Makron, 2004.
COSTA, Patrícia Cortes. Unidades de Conservação: matéria prima do ecoturismo. São
Paulo: Aleph,2002.
KINKER, Sonia. Ecoturismo e conservação da natureza em parques nacionais. Campinas,
SP: Papirus, 2002
LINDBERG, Kreg; HAWKINS, Donald E. Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão.
5.ed. São Paulo: SENAC, 2005.
TELES. Reinaldo Miranda de Sá. Turismo e Meio ambiente. São Paulo. Ed. Elsevier. 2011.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

_______________________ ___________________________
126

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS

Código:
CH Teórica: 80H
Carga Horária Total: 80H/AULAS
CH Prática: -
CH - Práticas como componente curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 04
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 3º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Estudo da administração dos recursos humanos e sua evolução; Cultura organizacional; Visão
sistêmica da gestão de pessoas; Planejamento, e acompanhamento dos processos utilizados
durante a trajetória das pessoas na organização.

OBJETIVO
• Conhecer os conceitos introdutórios da administração de recursos humanos;
• Reconhecer a importância do fator humano nas organizações;
• Demonstrar o que é cultura organizacional;
• Diferenciar relações formais e informais
• Apresentar a estrutura departamental de uma organização e a relevância da gestão de
pessoas no cenário empresarial;
• Explicar os principais processos que são praticados pela gestão de pessoas, desde o
ingresso, permanência e saída de um colaborador na organização;
• Visualizar e compreender o cenário econômico atual e suas implicações no mercado de
trabalho.

PROGRAMA
UNIDADE 1 – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
• A transformação nas organizações;
• Objeto de estudo: pessoas no ambiente corporativo;
• Conceito da ARH / Gestão de Pessoas;
• Cultura organizacional
Gestão de Pessoas: Subsistemas e seus principais objetivos;

UNIDADE 2 – RECRUTAMENTO E SELEÇÃO


• Rotatividade de pessoal: vantagens, desvantagens, causas;
• Recrutamento: conceito, tipos, fontes e técnicas;
• Seleção: conceito, etapas e técnicas;
• Ambientação e integração entre os colaboradores;

UNIDADE 3 – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO


127

• Hierarquização;
• Habilidades e capacidades;
• Tipos de avaliação de desempenho;

UNIDADE 4 – REMUNERAÇÕES E BENEFÍCIOS


• Componentes da remuneração;
• Fatores remuneratórios;
• Tipos de benefícios;

UNIDADE 5 – TREINAMENTO, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM


• Educação, treinamento, desenvolvimento profissional;
• O processo de treinamento e desenvolvimento;
• Os métodos de treinamento e desenvolvimento;
• A educação corporativa;

UNIDADE 6 – HIGIENE E SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA


• Higiene e segurança no ambiente de trabalho;
• Ergonomia;
• Prevenção de acidentes;
• Ato inseguro e condição insegura;
• Riscos ambientais;
• Insalubridade e periculosidade.

METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia será baseadas em aulas expositivas e dialogadas com aplicação de exercícios
práticos, problematizados e simulações de situações contábeis e financeiras do ambiente
empresarial, com realização de trabalhos individuais e em grupo.

RECURSOS
Material didático
Quadro branco
Datashow
AVALIAÇÃO
Apresentação de seminários; Participação nas atividades propostas como debates, leituras e
interpretação de textos; provas escritas; relatórios de filmes, documentários e visitas técnicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 2008.
FLEURY, M. T. L. (org.). As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos. São
Paulo: Atlas, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um
excelente gestor de pessoas. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e
perspectivas. São Paulo: Atlas, 2006.
VROOM, Victor H. Gestão de pessoas, não de pessoal: os melhores métodos de
motivação e avaliação de desempenho. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

Coordenador de Curso Setor Pedagógico

_________________________ _________________________
128

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: INGLÊS INSTRUMENTAL

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 3º Semestre

Nível: Superior

EMENTA

Vocabulários e estruturas gramaticais da língua inglesa contextualizados em situações ligadas


ao turismo e à hotelaria. Acesso a textos específicos relacionados ao turismo e à hotelaria como:
reserva de hotéis pelo telefone, fax ou e-mail; compras de passagens; explicações sobre pontos
turísticos da cidade, entre outros. Conversações específicas.

OBJETIVO
• Produzir e compreender textos orais e escritos, formais e informais, de nível inicial, que
envolvam a realidade do cotidiano do profissional da área de Turismo.
• Saber comunicar-se em língua estrangeira.
• Compreender textos variados em língua inglesa.
• Reconhecer o uso das estruturas gramaticais da língua inglesa

PROGRAMA
UNIDADE 1- Inglês Instrumental
• Greetings.
• Alfabeto.
• Useful sentences and expressions.
• Nome.
• Números.
• Verbo to be.
• Países e nacionalidades.
• Adjetivos.
• Locais e direções.
• Presente simples e verbos comuns.
• Dinheiro, moedas e preços.
• Horas e datas.
• Vocabulário relacionado a hotel e hospedagem
129

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e dialogadas com utilização de recursos audiovisuais e dinâmicas de grupo.

RECURSOS
• Material didático-pedagógico;
• Recursos audiovisuais.

AVALIAÇÃO

Insere-se em um processo diagnóstico-progressivo, segundo os critérios de:


• Participação ativa dos discentes no decorrer das aulas, nas propostas das atividades
individuais e coletivas, nos debates em sala, no planejamento e realização dos trabalhos da
disciplina.
Sendo materializada por meio dos seguintes instrumentos:
• Produção de gêneros escritos e orais, individuais e em grupo, atividades dirigidas,
avaliações individuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DE BIAGGI, Enaura T. Krieck. Enjoy Your Stay: Inglês Básico Para Hotelaria e Turismo.
Disal Editora, 2004.
LOPES, Carolina. Inglês instrumental: leitura e compreensão de textos. Fortaleza: IFCE, 2012
OLIVEIRA, Luciano Amaral. English for tourism. São Paulo: ROCA, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de Leitura Em Inglês - Estágio 1. Editora Textonovo,
2002.
LONGMAN. Gramática escolar da língua inglesa: com exercícios e respostas. São Paulo:
Longman, 2004.
SCHUMACHER, Cristina. COSTA Francisco da. Inglês para turismo e hotelaria: a
comunicação essencial para o dia-a-dia. Editora Campus, 2007.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

_______________________ ___________________________
130

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO VISUAL

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 3º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Estruturas constituintes da mensagem visual em diferentes mídias. Composição e
enquadramento. A organização visual da informação. Percepção, experimentação e criação
visual. O processo de comunicação visual e sua linguagem. Linguagem visual e seus
elementos. Estratégias de comunicação visual. Noções básicas de fotografia e computação
gráfica.

OBJETIVO
• Compreender os princípios da comunicação visual
• Identificar os elementos da linguagem visual;
• Analisar e experimentar estratégias de comunicação visual.
• Elaborar mensagens visuais com repertório estético e crítico.

PROGRAMA
UNIDADE 1: O processo da comunicação visual
• A linguagem visual
• A visão
• Percepção e Gestalt

UNIDADE 2: Elementos básicos da linguagem visual


• Ponto
• Linha
• Forma
• Textura
• Cor
• Tipografia

UNIDADE 3: Princípios visuais


• Harmonia, contraste, unidade, equilíbrio, ordem e composição.
131

UNIDADE 4: Noções básicas de fotografia


• Composição
• Planos
• Cor, luz e textura.

UNIDADE 5: Computação gráfica


• Edição de imagens
• Diagramação

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositiva-dialógica podendo ser utilizados textos, projetor de slides, quadro branco e
pincel, aparelho de som entre outros. Pesquisa, leituras, reflexão e análise de material
pedagógico e teórico para através de apresentações de seminários com debates entre os
integrantes do grande grupo. Nas aulas práticas os discentes farão exercícios com abordagem
de leitura, apreciação e produção de imagens, utilizando como linguagem a fotografia e a
computação gráfica.

RECURSOS
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Câmeras fotográficas e/ou celulares;
• Computadores/programas de edição de imagens

AVALIAÇÃO
A avaliação terá caráter formativo e será realizada de forma contínua, utilizando os seguintes
instrumentos:
Prova escrita;
Seminários e debates;
Portfólios.
As atividades práticas serão avaliadas tendo como base os seguintes critérios:
• Clareza de ideias relacionada com o tema abordado;
• Apresentação e organização;
• Criatividade;
• Participação;
• Desenvolvimento ao longo do processo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BERGSTROM, Bo. Fundamentos da Comunicação Visual – São Paulo: Edições Rosari,
2009. ARHEIN, Rudolf. Arte e percepção visual. 9ª Edição. São Paulo: Pioneira, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RAMALHO e OLIVEIRA, S. R. Imagem também se lê. São Paulo: Edições Rosari,2009.
COLLARO, Antonio Celso. Produção visual e gráfica. São Paulo: Summus, 2005.
VAZ, Adriana. Fundamentos da linguagem visual[livro eletrônico]/Adriana Vaz, Rossano Silva.
Curitiba: InterSaberes, 2016 ( Série Teoria e Prática das Artes Visuais)
PIETROFORTE, Antonio Vicente. Anállise do texto visual: a construção da imagem. São
Paulo: Contexto, 2007.
GURAN, Milton. Linguagem fotográfica e informação. 3. ed. Rio de Janeiro: Gama Filho, 2002
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

_______________________ ___________________________
132

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

4º SEMESTRE CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: MARKETING TURÍSTICO

Código:
CH Teórica: 80H
Carga Horária Total: 80H/AULAS
CH Prática: -
CH - Práticas como componente curricular
-
do ensino:
Número de Créditos: 04
Matrícula em disciplina sem cumprimento
Pré-requisitos:
de pré-requisito
Semestre: 4º Semestre

Nível: Superior
EMENTA
Introdução e evolução de conceitos de marketing. Conceitos e funções do Marketing
Turístico; Composto de marketing turístico; Segmentação de Mercado; Sazonalidade;
Análise de Ambiente; Perfil e comportamento do consumidor turista. Ciclo de vida dos
produtos e/ou serviços. Concorrência. Sistemas de informação em marketing. Análise
SWOT. Noções de publicidade e propaganda. Canais de Marketing. Marketing Digital.
Planejamento de marketing turístico.
OBJETIVO
• Conhecer os conceitos introdutórios do marketing, bem como sua evolução;
• Perceber a importância do marketing na comercialização de produtos e serviços
turísticos no mercado;
• Discutir e debater as regras e funcionamento da dinâmica da demanda e oferta
turística e sua relação com a sazonalidade;
• Observar a importância do cliente no mercado turístico;
• Entender a relação e o impacto da utilização dos diferentes tipos de mídias na
divulgação de produtos e/ou serviços;
• Compreender como o planejamento no marketing, juntamente com o uso dos canais
de marketing podem alavancar a atividade turística;
• Elaborar um Plano de Marketing.
PROGRAMA
Unidade 1 – INTRODUÇÃO AO MARKETING
1.1 Conceito do marketing;
1.2 Tipos de Marketing;
1.3 Satisfação dos consumidores;

Unidade 2 - MARKETING TURÍSTICO


2.1 O Mercado Turístico.
2.2 Oferta e demanda turística.
2.3 Fluxos e sazonalidade do Mercado Turístico

Unidade 3 - ANÁLISE AMBIENTAL E SITUACIONAL SWOT


3.1 O ambiente do marketing turístico;
3.2 Microambiente e Macroambiente;
3.3 Análise SWOT
133

Unidade 4 - POSICIONAMENTO DE MERCADO


4.1 A função do composto de marketing
4.2 As variáveis do composto de marketing
4.3 Conceito de segmentação e os segmentos do mercado turístico

Unidade 5 - COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR TURISTA


5.1 Teoria do comportamento do consumidor;
5.2 Tipos de comportamento de compra;
5.3 Processos de decisão.

Unidade 6 – PUBLICIDADE E PROPAGANDA


6.1 Conceitos e objetivos;
6.2 Briefing;
6.3 Mídias e veiculação de peças publicitárias;

Unidade 7 – CANAIS DE MARKETING DIGITAL


7.1 Marketing Digital
7.2 FMOT e ZMOT
7.3 Canal de marketing
7.4 Função do canal de marketing
7.5 Mercado do Turismo pela Internet;

Unidade 8 - PLANO DE MARKETING.


METODOLOGIA DE ENSINO
• Aulas expositivas e dialogadas;
• Orientação em atividades práticas individuais e em grupo;
• Exercícios teóricos e práticos;
• Elaboração assistida e orientada do plano de marketing
RECURSOS
Material didático; Quadro branco; Áudios; Vídeos; Streaming; Datashow
AVALIAÇÃO
Trabalhos individuais e em grupo
Provas Escritas (Avaliação Diagnóstica Individual);
Seminários;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COUGHLAN, Anne T., ANDERSON, Erin, STERN, Louis W., EL-ANSARY, Adel I. Canais
de Marketing. 7ª Edição – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 12 ed. São Paulo:
Prentice-Hall, 2007
MOTA, Keila Cristina Nicolau. Marketing turístico: promovendo uma atividade sazonal.
São Paulo: Atlas, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KUAZAQUI, Edmir. Marketing turístico e de hospitalidade: fonte de empregabilidade
e desenvolvimento para o Brasil. São Paulo: Makron, 2000.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LECINSKI, J. Zmot – Conquistando o momento zero da verdade. Google, 2011
PETROCCI, Mario. Marketing para destinos turísticos. São Paulo: Futura, 2004.
SANT´ANNA, A., ROCHA JR, I., GARCIA, L.F.D. Propaganda – Teoria, Técnica e
Prática, São Paulo: Cengage Learning, 2010.

Coordenador de Curso Setor Pedagógico

_________________________ _________________________
134

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 4º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Mercado turístico e qualidade. Características e elementos dos serviços; Gestão da Qualidade
nas atividades de Front-Office; Gestão da Qualidade nas atividades de Back-Office; Gestão dos
Custos. As ferramentas da qualidade. Princípios de competitividade. Definição, princípios,
métodos da administração e modelos de qualidade. O conceito de qualidade no turismo.
Qualidade na “cadeia” turística: qualidade dos prestadores de serviço, qualidade das
destinações. Atendimento e responsabilidade social como atributos da qualidade do turismo.
Critérios específicos de qualidade turística: proteção ao consumidor, serviços de reclamações
para turistas, planos de auxilio e assistência ao turista, seguros e assistência ao viajante,
medidas especiais para visitantes que precisam de suporte particular. Medidas gerais para
assegurar um ambiente seguro ao visitante. Exigências internacionais e padrões nacionais de
qualidade. Planejamento, gestão e controle da qualidade: qualidade total; auditoria de qualidade;
avaliação e certificação da qualidade (ISO 9000, ISO 14000, ISSO 26000 etc.)

OBJETIVO
• Fornecer subsídios metodológicos para a análise de temas sobre a gestão da qualidade
no setor turístico.
• Apresentar informações sobre a qualidade da empresa com o desenvolvimento do
pensamento estratégico, a definição de objetivos e o apontamento de indicadores de
desempenho.
• Aprovisionar o aluno com noções básicas sobre os principais aspectos conceituais da
gestão da qualidade, a construção do pensamento estratégico, dos objetivos
estratégicos e fatores críticos de sucesso FCS e da Matriz Estratégica FOFA
• Contextualizar a importância do processo de competitividade no panorama globalizado
do setor turístico, simulando a construção do plano de ações estratégicas integradas.
• Apresentar as principais características do profissional no setor turístico e os princípios
da hospitalidade.

PROGRAMA
135

UNIDADE 1 - Aspectos Conceituais da Gestão da Qualidade


1.1. Principais conceituações sobre qualidade total;
1.2. Mercado globalizado e qualidade no setor turístico;
1.3. Princípios da Qualidade Total;
1.4. Gestão da qualidade e benefícios para o setor turístico;

UNIDADE 2 - Principais Ferramentas em Gestão da Qualidade


2.1. Natureza e os tipos de instrumentos utilizados em gestão da qualidade;
2.2. Objetivos de aplicação de planos de gestão da qualidade.
2.3. Gestão da Qualidade em Serviços e dos Momentos da Verdade
2.4. Excelência no Atendimento
2.5. Posturas do profissional de atendimento na área do Turismo e Hospitalidade

UNIDADE 3 - Modelos de Acreditação no Setor Turístico


3.1. Principais modelos de acreditação utilizados no mundo globalizado;
3.2. Exemplos de países e eventos que utilizaram modelos de acreditação;
3.3. Panorama do setor turístico com a implantação dos novos modelos de acreditação;
3.4 Acreditação EMBRATUR;

UNIDADE 4 - Certificações na Área da Qualidade e Segurança no Trabalho


4.1. IS0 9001:2008;
4.2. Modelo de Excelência em Gestão- MEG da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade);
4.3. ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental;
4.4. OHSAS 18001 – Norma de Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho;
4.5. Modelo TPM Japonês de Qualidade– Manutenção Preventiva Total;
4.6. IS0 26000 – Norma Internacional de Responsabilidade Social;

METODOLOGIA DE ENSINO
• Apresentação expositiva em sala de aula sobre temas propostos no conteúdo programático
da disciplina;
• Reflexão crítica sobre temas apresentados em sala de aula e textos previamente estudados;
• Possibilidade de realização de vivências e jogos em grupo para melhor compreensão dos
temas abordados;
• Apresentação de estudos de caso ou compartilhar de experiências que envolvam temas
específicos de interesse do grupo de alunos matriculados na disciplina.

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD, do IFCE. A avaliação terá caráter formativo, visando ao
acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e critérios. Alguns
critérios a serem avaliados:
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e
científicos adquiridos;
136

• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GESTÃO da qualidade em serviço: a busca por um diferencial pelas empresas de pequeno
porte do setor supermercadista da região noroeste paulista. GEPROS - Gestão da Produção,
Operações e Sistemas, Bauru, SP, v. 4, p. 139-150., jul./set. 2/2007.
FLORES, Paulo Silas Ozores. Treinamento em qualidade - fator de sucesso para o
desenvolvimento da hotelaria e turismo. Editora: Roca, 2008.
ORGANIZADOR MARCELO PUPIM GOZZI. Gestão da Qualidade em bens e serviços. [S.l.]:
Pearson. 160 p. ISBN 9788543010175. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543010175>. Acesso em: 10 jan.
2018

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARROS, Claudius D’artagnan C. Excelência em serviços: uma questão de sobrevivência no
mercado. Quality Mark. RJ. 1999.
CARVALHO, Marly Monteiro de et. al. Gestão da Qualidade: teoria e casos. Elsevier. RJ. 2005
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão Estratégica da Qualidade: princípios, métodos e
processos. Atlas. SP. 2008
POWERS, Tom; BARROWS, Clayton W. Administração no setor de hospitalidade: turismo,
hotelaria, restaurante; tradução Ailton Bonfim Brandão. Atlas. SP. 2004
VIEIRA, Valéria Silva. Aplicação do sistema de gestão da segurança de alimentos (NBR
22000:2005) na hotelaria: estudo de caso do Gran Marquise Hotel. 2011. 61 f. TCC (Graduação)
Tecnologia em Hotelaria - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará/
Campus Fortaleza, Fortaleza, 2011. Disponível em:
<biblioteca.ifce.edu.br/index.asp?codigo_sophia=12818>. Acesso em: 10 jan. 2018.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

_______________________ ___________________________
137

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: GESTÃO DE EVENTOS

Código:
CH Teórica: 80H
Carga Horária Total: 80H/AULAS
CH Prática: -
CH - Práticas como componente curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 04
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 4º Semestre

EMENTA
Esquema da Liberação dos Tempos Humanos;
Tempo de lazer, turismo e eventos;
Eventos como negócios (a negação do ócio);
Tipologia de eventos: diversidades e semelhanças entre eventos;
Planejamento, organização, operação e execução de eventos;
Experimento com evento (acadêmico, literário ou esportivo).

OBJETIVO
• Entender o Esquema da Liberação dos Tempos Humanos e sua relação com o turismo e
com eventos;
• Perceber a atividade de eventos como um negócio (a negação do ócio);
• Identificar os diversos tipos de eventos atentando para as possíveis semelhanças
existentes;
• Diferenciar os momentos referentes ao planejamento, organização, operação e execução
de eventos;
• Experimentar uma situação real de um evento acadêmico, literário ou esportivo.

PROGRAMA
UNIDADE 1. Tempos humanos
1.1. Tempo biológico, tempo de trabalho, tempo comprometido, tempo inoperante, tempo
livre, tempo de lazer, tempo de turismo (quando em vez, participando de eventos);

UNIDADE 2. Eventos como negócios possíveis em uma cadeia de produções associadas


ao turismo na economia do lugar;

UNIDADE 3. Eventos técnicos, eventos científicos, eventos artísticos, eventos festivos:


estudo de tipos e subtipos.

UNIDADE 4. Planejamento:
4.1. Definição e detalhamento de objetivos;
4.2. Planejamento dos fatores básicos;
4.3. Cronograma e avaliação;
138

4.4. Estrutura administrativa (organograma);


4.5. Plano de vendas e política de preços (revendo teoria de preços de eventos);

UNIDADE 5. Organização:
5.1 Projeto;
5.2. Normas de trabalho e rotinas.

UNIDADE 6. Operação:
6.1. Estrutura organizacional;
6.2. Funções típicas e colaboradores possíveis;
6.3. Controle na gestão.

UNIDADE 7. Execução:
7.1. Concepção;
7.2. Pré-evento;
7.3. Trans-evento (Evento);
7.4. Pós-evento

UNIDADE 8. Cadernos de trabalho: disposição de itens e indicação do sequenciamento de


tarefas/ações na relação com o tempo, existente, na gestão de eventos.

UNIDADE 9. Experimentação em evento: formulação de cenários e situações reais para


um evento acadêmico, literário ou esportivo
METODOLOGIA DE ENSINO
Estabelecendo um clima adequado entre professor e alunos, mediante uma identificação
prévia, obter-se-á atenção, dos aprendizes, para o conteúdo proposto, a ser apresentado, com
idéias generalistas.
O conteúdo essencial (noções e pré-requisitos para a compreensão das idéias essenciais
da aula) será exposto partindo de idéias gerais e simples para as particulares e complexas.
Buscar-se-á estabelecer encadeamentos com idéias básicas que ancoram idéias subsidiárias,
mediante questionamentos e exemplificações.
A formalização do teor da aula será construída com a reapresentação de frases ou
expressões relevantes referentes ao ponto trabalhado sempre envolto em perguntas
inquietadoras, destinadas aos alunos, via avaliação, por ser diagnóstica, formativa, processual e
contínua.
Chamar-se-á atenção para as idéias mais importantes surgidas usando uma síntese
possibilitando, permitindo e percebendo o processo coletivo de aquisição do saber.
Avaliar-se-á sugerindo aos alunos que resumam ou exemplifiquem aspectos ponderados
em cada aula evidenciando a mensagem social do conhecimento passado destacando as
possibilidades reais de contribuições para a coletividade.
Por fim, indicam-se, quando possível, as referências em cada aula alusivas aos assuntos
efetivamente trabalhados.
.
RECURSOS
• Imagens, músicas, vídeos, obras artísticas, textos.
• Materiais didáticos (Data-show e Notebook, Slides, Caixas de som)

AVALIAÇÃO
Avaliação, por ser diagnóstica, formativa, processual e contínua será direcionada ao
momento de cada unidade trabalhada, em sala, para cada uma das duas etapas. A sistemática
de avaliação se desenvolverá em dois momentos. Serão, no mínimo, duas avaliações por etapa
ou momento avaliativo. Comporá esta avaliação individual, contínua e direcionada um momento,
em sala de aula, de autoavaliação possibilitando, ao aluno, perceber o desempenho individual e
139

coletivo no tocante a aquisição do conhecimento trabalhado.


A nota da etapa poderá ser a média aritmética das notas obtidas pelo aluno.
Caso o aluno não atinja média (7,0) para aprovação, mas tenha obtido no semestre, no
mínimo 3,0, fará Avaliação Final que deverá ser aplicada no mínimo 3 (três) dias letivos após
registro e divulgação do resultado da média semestral no Sistema Acadêmico.
A nota da Prova Final deverá ser somada à média semestral e dividida por 2 e deverá ser
igual ou maior do que 5,0, para que o aluno obtenha aprovação.
Será considerado aprovado o discente que apresentar frequência igual ou superior a 75%,
por disciplina.
A promoção semestral se dá pela combinação notas e frequências; em ambas as etapas
e no resultado final.
Seguirá o Regulamento da Organização Didática (ROD).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREUND, Francisco Tommy. Festas e recepções: gastronomia, organização e cerimonial.
Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2011.
SALGADO, Paulo Regis. Protocolo, cerimonial e etiqueta em eventos: uma prática ao
alcance de todos. São Paulo: Paulus, 2010.
ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos: planejamento e
operacionalização. São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALLEN, Johnny et al. Organização e gestão de eventos. Tradução de Marise Philbois e
Adriana Kramer. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
BRASIL, Câmara dos Deputados. Datas comemorativas e outras datas significativas. Brasília
(DF): Edições Câmara, 2012. (Série ações de cidadania; número 15).
BRASIL, Senado Federal. Secretaria Especial de Editoração e Publicações. Subsecretaria de
Edições Técnicas. Lei do turismo e legislação correlata. Brasília (DF): Senado Federal, 2012.
BRITTO, Janaina; FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do
turismo. 2ª ed. São Paulo: Aleph, 2010.
VELLOSO, Ana Maria Corsini. Cerimonial universitário. Brasília (DF): Editora da Universidade
de Brasília (UnB), 2002.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

_______________________ ___________________________
140

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 4º Semestre

Nível: Superior

EMENTA

A informação e o processo decisório: a importância e os sistemas de informação no ambiente


organizacional. Desenvolvimento de sistemas de informação: fases e profissionais envolvidos.
Modelo de sistemas de informações gerenciais. Modelo de sistemas de suporte à decisão.
Administração de tecnologias da informação: novas alternativas tecnológicas. Gestão de
ambientes de informática. Dimensões éticas e sociais da TI.
OBJETIVO
Apresentar os principais conceitos relacionados a sistemas de informação.
Permitir que aluno compreenda os diferentes tipos de sistemas de informação, principalmente os
sistemas de apoio à tomada de decisão.
Discutir a importância dos sistemas de informação no atual ambiente organizacional e
corporativo de negócios.
Introduzir os primeiros conceitos relacionados ao processo de desenvolvimento de sistemas de
informação.

PROGRAMA
UNIDADE I Contextualização de sistemas de informação
• Definição de sistemas de informação
• Características de sistemas de informação
• Valor estratégico de sistemas de informação e vantagem competitiva

UNIDADE II Caracterização dos sistemas de informação


• Estrutura organizacional e tipos de sistemas de informação
• Sistemas de informação não tradicionais
• Arquiteturas de sistemas de informação
• Sistemas integrados

UNIDADE III Tipos tradicionais de sistemas de informação


141

• Sistemas de processamento de transações


• Sistemas de apoio à tomada de decisão
• Sistemas de informação gerenciais
• Sistemas de apoio a executivos
• Sistema ERP

UNIDADE VI Negócios digitais com sistemas de informação


• Uso da internet
• Comércio eletrônico
• Governo eletrônico
• Computação em nuvem

UNIDADE VI Sistemas de informação e a tecnologia da informação


• Caracterização da tecnologia da informação
• Infraestrutura de tecnologia da informação
• Segurança de tecnologia da informação e de sistemas de informação

UNIDADE VII Tecnologia da Informação e ética


• Questões éticas, sociais e políticas em sistemas de informação

METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será ministrada em aulas expositiva-dialógica, abordando teoria e prática, podendo-


se utilizar, dentre outras metodologias, trabalhos de equipes, exercícios programados,
seminários, exposições dialogadas e grupos de discussão, onde os conteúdos poderão ser
ministrados de acordo as especificidades do grupo de alunos e da disciplina. Podem ser Visitas
Técnicas e a utilização de recursos audiovisuais.

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD, do IFCE. A avaliação terá caráter formativo, visando ao
acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação, deixando sempre claro os seus objetivos e critérios. Alguns critérios
a serem avaliados: Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual
e em equipe;
- Planejamento, organização, coerência de idéias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e
científicos adquiridos;- Desempenho cognitivo;
- Criatividade e o uso de recursos diversificados;
- Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
Importante destacar como será avaliado o desempenho dos alunos na aulas práticas bem como
nas prática enquanto componentes curriculares do ensino. Quanto ao tipo de avaliação, poderá
ser: prova escrita, apresentação de seminário, pesquisa e desenvolvimento de artigos,
resolução de exercícios práticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
142

LAUDON, K.C. E LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. 11a. Edição. Pearson.


2014
EFRAIM, TURBAN; KING DAVID. Comércio Eletrônico - Estratégia e Gestão; 1ª Edição.
Pearson. 2003.
CAIÇARA, Cícero Junior. Sistemas Integrados de Gestão ERP. Curitiba: InterSaberes, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPRON,H. L.; JOHNSON,J. A. Introdução a Informática. 8ª Ed. Pearson. 2004.
CAIÇARA JUNIOR, Cícero, WILDAUER, Egon Walter. Informática instrumental. 1ª ed.
Curitiba;Inter Saberes. 2013.
DIAS, REINALDO. Tecnologias da gestão. 8ª Ed Brasil: Pearson. 2014.
LAURINDO, Fernandes Jospe Barbin – Tecnologia da Informação – Eficácia nas
Organizações. Editora Futura.
ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação
e a gestão do conhecimento. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

_______________________ ___________________________
143

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

Código:
CH Teórica: 30H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: 10H
CH - Práticas como componente curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 4º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Métodos de pesquisa e matrizes teóricas. Abordagens de pesquisa: definição, tipos e
características. Técnicas de pesquisa. Elaboração do projeto de pesquisa.
OBJETIVO

- Discutir os métodos de pesquisa e as matrizes teóricas que a subsidiam.


- Explicitar as abordagens de pesquisa, bem como sua definição, tipos e características.
- Conhecer as técnicas de pesquisa utilizadas para coleta e análise de dados.
- Elaborar um projeto de pesquisa aplicável à área de formação visando desenvolver
competências e habilidades na pesquisa científica.
PROGRAMA
UNIDADE I - MÉTODOS DE PESQUISA E MATRIZES TEÓRICAS
1.1. Dedutivo (racionalismo)
1.2. Indutivo (empirismo)
1.3. Hipotético-dedutivo (neopositivismo)
1.4. Dialético (materialismo dialético)
1.5. Fenomenológico (fenomenologia)

UNIDADE II - ABORDAGENS DE PESQUISA: DEFINIÇÃO, TIPOS E CARACTERÍSTICAS


2.1. Qualitativa: conceito, tipos de pesquisas qualitativas e características de cada uma delas
2.2. Quantitativa: conceito, tipos de pesquisas quantitativas e características de cada uma delas
2.3. Mista (Quali e Quantitativa): razões e critérios de escolha dessa abordagem

UNIDADE III - TÉCNICAS DE PESQUISA


3.1 Técnicas para a coleta de dados:
3.1.1. Entrevista (Estruturada, Não-Estruturada e Semiestruturada)
3.1.2. Observação (Estruturada, Não-Estruturada)
3.1.3. Questionário (questões abertas e fechadas)
3.1.4. Análise de Documentos
3.2. Formas de Registro (Vídeo, Fotografia, Gravador, Papel e Lápis – Diário de Campo)
3.3. Técnicas para Análise de Dados:
3.3.1. Análise de conteúdo (Bardin)
144

3.3.2. Análise de discurso (Pêcheux)


3.3.3. Softwares para tabulação de dados: Statístical Package for the Social Sciences (SPSS);
Nvivo etc.

UNIDADE IV - ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA


4.1. Elementos pré-textuais:
4.1.1. Folha de rosto com dados gerais de identificação da instituição e sumário
4.2. Elementos textuais:
4.2.1. Introdução contendo a problematização, a justificativa, e objetivos (geral e específicos)
4.2.2. Referencial Teórico
4.2.3. Metodologia contendo o tipo de pesquisa e as técnicas a serem empregadas
4.2.4. Cronograma de Execução
4.2.5. Resultados Esperados
4.3. Elementos pós-textuais:
4.3.1. Referências, conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
vigentes
4.3.2. Apêndices e anexos, se necessário.
METODOLOGIA DE ENSINO
Exposição dialogada, trabalhos práticos, seminários e atividades a serem desenvolvidas em sala
quanto extra-sala.
RECURSOS
• Material didático-pedagógico; (livros, vídeos, textos)
• Recursos Audiovisuais; (Datashow e Notebook, Slides, Caixas de som, microfone).
• Programas e simuladores

AVALIAÇÃO
A avaliação é realizada de forma processual e contínua, considerando a participação e
produção escrita dos discentes em diversos momentos da disciplina. A frequência é obrigatória,
respeitando os limites de ausência previstos em lei.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARCONI, Marina Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica.
7ed. São Paulo : Atlas, 2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa
social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2016.
VEAL, A. J. Metodologia de pesquisa em lazer e turismo. Tradução: Gleice Guerra e Mariana
Aldrigui. São Paulo: Aleph, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6 ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação
à pesquisa. 34ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
SANCHO-PÉREZ, Amparo. Introdução à Metodologia da Pesquisa em Turismo. São Paulo:
Roca, 2006.
SANTOS, Selma Cristina dos; CARVALHO, Márcia Alves Faleiro de. Normas e técnicas para
elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ed. São Paulo: Cortez;
2011.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

_______________________ ___________________________
145

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: PLANEJAMENTO TURÍSTICO

Código:
CH Teórica: 80H
Carga Horária Total: 80H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 04
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 4º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Evolução e características do processo de planejamento do turismo. Conceituação de
Planejamento estratégico, planejamento tático, planejamento operacional. Diretrizes,
operacionalização, acompanhamento e avaliações. Política Nacional de Turismo. Técnicas e
métodos disponíveis para a formulação do planejamento turístico em nível: políticas, planos
programas e projetos. Etapas do planejamento: Inventário, diagnóstico, prognóstico turístico e
estratégias. A legislação e o planejamento em áreas urbanas. Ética e planejamento turístico.
Planejamento: objetivos, tempo e custos, fluxograma, cronograma, formação de equipes e fontes
de pesquisa e avaliação. Elaboração do Plano de Desenvolvimento Turístico de um município.

OBJETIVO
• Conhecer as teorias de planejamento e organização do turismo e lazer, em seus
diferentes níveis, áreas e dimensões.
• Desenvolver habilidades teóricas e conceituais na área do planejamento turístico através
dos conceitos, tipos e enfoques de planejamento.
• Estimular os alunos a uma visão geral de elaboração de diagnóstico e prognóstico em
destinos turísticos. Fornecer ferramentas para a realização de um inventário turístico

PROGRAMA
UNIDADE 1 - Histórico do Planejamento;
1.1. Evolução e histórico geral do Planejamento;
1.2. Conceitos, Classificações, significados e aplicações;
1.3. Fases/Etapas do Planejamento;
1.4. Planejamento, estrutura e sistema do turismo;

UNIDADE 2 - Planejamento Turístico: Origem, Conceitos, Tipos e Enfoques;


2.1. Planejamento Turístico: Efeitos e fatores;
2.2. Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Aspectos Socioculturais;
2.3. Ambientais, Planejamento Turístico e Sustentabilidade;
2.4. Planejamento na Perspectiva Estratégica;
146

2.5. Planejamento: Potencialidades e Limites;

UNIDADE 3 - Inventário da Oferta Turístico;


3.1. Sensibilização Turística e Sinalização de Trânsito;
3.2. Inventário da Oferta Turística (Instrumentais e Metodologias);
3.3. Pesquisa de Demanda Turística e Diagnostico da Atividade Turística;
3.4. Identificação, divisão e classificação da oferta e da demanda turística;
3.5. Prognóstico e Plano de Ação;
3.5. Viabilização dos projetos junto aos setores públicos e privados;
3.6. Avaliação e Monitoramento - Controle.

UNIDADE - Técnicas de Elaboração de Projetos.


4.1. A concepção do projeto: ciclo de vida e fases de um projeto;
4.2. Objetivos e princípios da gestão de projetos;
4.3. A importância da definição de papéis na gestão de projetos;
4.4. Possíveis problemas e conflitos de cada fase do projeto;
4.5. Fases do processo de elaboração de um projeto turístico;
4.6. A escolha do tema: considerações relevantes;

METODOLOGIA DE ENSINO
Estabelecendo um clima adequado entre professor e alunos, mediante uma identificação prévia,
obter-se-á atenção, dos aprendizes, para o conteúdo proposto, a ser apresentado, com ideias
generalistas. O conteúdo essencial (noções e pré-requisitos para a compreensão das ideais
essenciais da aula) será exposto partindo de ideais gerais e simples para as particulares e
complexas. Buscar-se-á estabelecer encadeamentos com ideais básicas que ancoram ideias
subsidiárias, mediante questionamentos e exemplificações. A formalização do teor da aula será
construída com a reapresentação de frases ou expressões relevantes referentes ao ponto
trabalhado sempre envolto em perguntas inquietadoras, destinadas aos alunos, via avaliação,
por ser progressiva contínua e direcionada. Chamar-se-á atenção para as ideias mais
importantes surgidas usando uma síntese possibilitando, permitindo e percebendo o processo
coletivo de aquisição do saber. Avaliar-se-á sugerindo aos alunos que resumam ou
exemplifiquem aspectos ponderados em cada aula evidenciando a mensagem social do
conhecimento passado destacando as possibilidades reais de contribuições para a coletividade.
Por fim, indicam-se, quando possível, as referências em cada aula. Realização de Visitas
Técnicas.

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma contínua com base: Prova escrita; Apresentação de
seminário e Pesquisa e desenvolvimento de artigos. Média 7,0 para aprovação. A média final
será obtida pela soma da média semestral, mais a nota da prova final, dividida por 2, devendo o
aluno alcançar, no mínimo, a média 5,0 para aprovação. Será considerado aprovado o discente
que apresentar frequência igual ou superior a 75%, por disciplina. Leiam o informativo do
Departamento de Ensino e, principalmente, o Regulamento da Organização Didática (ROD).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
147

ALEXANDRE PANOSSO NETTO, Marilia Gomes dos Reis Ansarah (eds.). Produtos Turísticos
e Novos Segmentos de Mercado.[S.l.]: Manole. 444 p. ISBN 9788520436356. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520436356>. Acesso em: 10 jan.
2018.
ERICKA AMORIM / LUÍS MOTA FIGUEIRA / CLÁUDIA SOARES. Planejamento e organização
do turismo - 1° Edição. [S.l.]: InterSaberes. 226 p. ISBN 9788544301876. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544301876>. Acesso em: 10 jan.
2018.
RUSCHMANN, Doris van de Meene; Solha, Karina Toledo. Planejamento Turístico. [S.l.]:
Manole. 360 p. ISBN 9788520415733. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520415733>. Acesso em: 10 jan.
2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BENI, Mario Carlos (ORG.). Turismo: planejamento estratégico e capacidade de gestão –
desenvolvimento regional, redes de produção e clusters. [S.l.]: Manole. 632 p. ISBN
9788520431993. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520431993>. Acesso em: 10 jan.
2018.
DORIS RUSCHMANN. Turismo e planejamento sustentável: A proteção do meio ambiente -
1ª Edição. [S.l.]: Papirus. 196 p. ISBN 9788544900895. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544900895>. Acesso em: 10 jan.
2018.
PEDRO DE ALCÂNTARA BITTENCOURT CÉSAR. Turismo e desenvolvimento sustentável:
análise dos modelos de planejamento turístico. [S.l.]: EDUCS. 160 p. ISBN 9788570616173.
Disponível em: <http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570616173>. Acesso
em: 10 jan. 2018.
PETROCCHI, Mario. Turismo: planejamento e gestão - 2ª edição. [S.l.]: Pearson. 384 p. ISBN
9788576051923. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051923>. Acesso em: 10 jan.
2018.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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148

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: PROJETO SOCIAL

Código:
CH Teórica: 20H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: 20 H

CH - Práticas como componente curricular do


20H
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 4º Semestre

Nível: Superior

EMENTA

A disciplina envolve o estudo para a construção de conhecimentos científicos, culturais e


vivências socioeducativas, por meio da resolução de problemas, utilizando os diversos tipos de
linguagem, visando à construção de trabalho organizado e valorização do sujeito histórico, crítico
e participativo

OBJETIVO

• Conhecer as dimensões científicas, culturais e vivências socioeducativas.


• Investigar a realidade nos projetos sociais.
• Compreender os aspectos técnicos e pedagógicos da realidade social utilizando o
conhecimento das diferentes áreas do Turismo em projetos sociais.

PROGRAMA
Unidade 1: Contexto Sócio-Político da Sociedade Brasileira
1.1. Análise do contexto sócio-político-econômico da sociedade brasileira.
1.2. Movimentos Sociais e o papel das ONG’S como instâncias ligadas ao terceiro setor.
1.3. Formas de organização e participação em trabalhos sociais.

Unidade 2: Transversalidade e Educação


3.1. Princípios e concepções de transversalidade
3.2. Abordagem transversal e a prática docente no ensino de Matemática
3.3. Turismo e transversalidade.

Unidade 3: Projetos Sociais


2.1. Métodos e Técnicas de elaboração de projetos sociais.
2.2. Pressupostos teóricos e práticos a serem considerados na construção de projetos sociais.
2.3. Formação de valores éticos e de autonomia para participação social.
149

METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão desenvolvidas recorrendo a processos de estudo aliando teoria, prática e
reflexão. Para tanto, priorizaremos as exposições dialogadas, debates, produções textuais,
estudos em grupos, desenvolvimento de projetos.
RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstico-processual, envolvendo os aspectos individuais e coletivos
apresentados ao decorrer do processo de ensino e aprendizagem. Para esse fim serão
apreciados os seguintes critérios: presença e participação ativa dos alunos nas aulas teóricas e
práticas, expressão oral e escrita, seminários, colaboração em atividades organizadas
(individuais ou em grupo).
Serão utilizados como instrumentos de avaliação trabalhos escritos como realização de notas de
leitura, produção de textos, desenvolvimento de um projeto atentando para as normas de
avaliação descritas no Regulamento da Organização Didática – ROD.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOULLOSA, Rosana de Freitas; ARAÚJO, Edgilson Tavares de. Avaliação e monitoramento
de projetos sociais. Curitiba: IESDE, 2009.
COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. 11. ed. Petrópolis:
Vozes, 2013.
DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIEHT, Pedro Roque et al. Elaboração de projetos sociais. [S.l.]: InterSaberes. 180 p.
Disponível em: http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544302729. Acesso
em: 5 dez. 2017.
BOCCHI, Olsen Henrique. O Terceiro Setor uma visão estratégica para projetos de
interesse público. [S.l.]: InterSaberes. 0 p. ISBN 9788582126592. Disponível em:
http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582126592 . Acesso em: 5 dez. 2017.
PERSEGUINI, Alayde dos Santos. Responsabilidade social. [S.l.]: Pearson. 172 p. ISBN
9788543016672. Disponível em:
http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543016672 . Acesso em: 5 dez. 2017.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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150

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

5º SEMESTRE CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: CONSULTORIA EM NEGÓCIOS TURÍSTICOS

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 5º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Apresentar os conceitos e termos utilizados em consultoria. Funções do consultor. Mercado de
trabalho para o consultor em turismo. Postura e ética profissional do consultor em turismo. O
processo de consultoria e a elaboração de propostas e negociações. Elaboração, execução,
controle e avaliação de Projetos Turísticos e Hoteleiros. Estudo de mercado: elaboração de
planos de ação; análises de mercado; análises de reposicionamento estratégico; diagnósticos
empresariais; avaliação de empreendimentos e a importância do gerenciamento de projetos
turísticos.
OBJETIVO
• Apresentar, analisar e discutir a conceituação básica de consultoria de organização
empresarial, em especial na atividade turística;
• Considerar a consultoria como atividade profissional no complexo e mutável ambiente
empresarial analisando as tendências de mercado turístico;
• Esclarecer a natureza e características da consultoria de organização com prestação de
serviço;
• Identificar os objetivos da consultoria de organização no contexto empresarial.
• Apresentar uma perspectiva ampla sobre a importância das atividades econômicas do
turismo e da hotelaria no mundo globalizado;
• Destacar a importância e necessidade de manter a organização e gestão das empresas
em permanente busca de melhoria e de inovação para assegurar a competitividade que
beneficia a dinâmica do mercado.
• Destacar a valiosa contribuição dos serviços especializados da consultoria de
organização para apoiar as empresas de turismo e hotelaria na manutenção da
eficiência, da qualidade e da inovação necessárias ao sucesso no mercado livre.

PROGRAMA
151

UNIDADE I – Pesquisas em turismo


1.1. Pesquisa e produção do conhecimento
1.2. Principais componentes da pesquisa em turismo

UNIDADE 2 - Consultoria em Turismo


2.1. Conceitos e definições sobre consultoria
2.2. Consultoria em ação
2.3. Técnica, ética e questões subjetivas.
2.4. Papel e perfil do consultor

UNIDADE 3 - Monitoramento de projetos de consultoria


3.1. Principais conceitos sobre monitoramento de projetos
3.2 Sistemas de monitoramento
3.3. Rotina de monitoramento
3.4. Monitoramento em consultoria
3.5 Pré-diagnóstico

UNIDADE 4 – Mercado
4.1 Novas tendências de análise de contextos sociais, econômicos, culturais e políticos – a pós-
modernidade e a estratégia de desenvolvimento e gestão de negócios
4.2.Prestação de serviços especializados
4.3. Consultor autônomo
4.4. Equipe “adhoc” (“network”)
4.5 Ética e Moral (Código de Ética do Instituto Brasileiro dos Consultores de Organização -
IBCO)
4.6. Competência profissional, Negociação e Contato Inicial
4.7. Contrato de prestação de serviço
4.8.Valor simbólico e valor material
4.9. Turismo e hospitalidade – (processos de acreditação, segmentos alternativos, redes globais,
marcas de distinção).
4.10. Cases em torno Sustentabilidade Ambiental no Turismo (em consonância com
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012 que estabelece as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Ambiental. PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Art. 12. A
partir do que dispõe a Lei nº 9.795, de 1999, e com base em práticas comprometidas com a
construção de sociedades justas e sustentáveis, fundadas nos valores da liberdade, igualdade,
solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade, sustentabilidade e educação como
direito de todos e todas, são princípios da Educação Ambiental).

METODOLOGIA DE ENSINO
• Apresentação expositiva em sala de aula sobre temas propostos no conteúdo programático
da disciplina;
• Reflexão crítica sobre temas apresentados em sala de aula e textos previamente estudados;
• Possibilidade de realização de vivências e jogos em grupo para melhor compreensão dos
temas abordados;
• Apresentação de estudos de caso ou compartilhar de experiências que envolvam temas
específicos de interesse do grupo de alunos matriculados na disciplina.

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;
152

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD, do IFCE. A avaliação terá caráter formativo, visando ao
acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e critérios. Alguns
critérios a serem avaliados:
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-
pedagógicos e científicos adquiridos;
• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINSMORE, P. C. (Sup.); BARBOSA, A. M. C. (Coord.). Como se tornar um profissional em
Gerenciamento de Projetos: Livro-base de preparação para certificação PMP - Project
Management Professional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005
JEFERSON LUIS LIMA CUNHA. Consultoria organizacional. [S.l.]: InterSaberes. 146 p. ISBN
9788582127308. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582127308>. Acesso em: 10 jan.
2018.
ORGANIZADOR OVANILDO GONÇALVES DE SOUZA. Consultoria empresarial. [S.l.]:
Pearson. 156 p. ISBN 9788543016986. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543016986>. Acesso em: 10 jan.
2018.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CROCCO, L.; GUTTMANN, E. Consultoria empresarial. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2010
HORNSTEIN, Harvey A. O Abuso do Poder e o Privilégio nas Organizações. [S.l.]: Pearson.
184 p. ISBN 9788587918604. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918604>. Acesso em: 10 jan.
2018.
OLIVEIRA, D. P. R. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologia e práticas. 11
ed.
São Paulo: Atlas, 2012.
VARGAS, R. V. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 6ª ed.
RJ: Brasport, 2005
WEISS, A. Consultor de ouro: guia profissional par a construção de uma carreira. 4 ed. Porto
Alegre: Bookman, 2012.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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153

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: DESTINOS TURÍSTICOS

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 5º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Caracterização de destinos e produtos turísticos. Apresentando os destinos turísticos nacionais e
internacionais analisados numa perspectiva (histórica, cultural, econômica, politica e social) e
representando através de imagens, reportagens, documentários, filmes a patrimonialidade
desses lugares. Bem como a promoção, publicidade, comercialização e comunicação no
contexto do turismo: papéis e responsabilidades - da estruturação à comercialização.

OBJETIVO
• Identificar os principais destinos turísticos nacionais e internacionais, através do aporte
de elementos teóricos e práticos que possibilitem a compreensão dos processos de
estruturação e promoção de destinos sob uma visão em rede de todos os elementos
constitutivos do turismo.
• Apresentar ao aluno os diversos modelos e tendências de planejamento aplicáveis
atualmente ao setor turístico s;
• Permitir ao aluno a compreensão das bases de um planejamento estratégico de
marketing, as estratégias e principais modelos de estruturação e promoção de destinos,
bem como o posicionamento mercadológico de destinos.
• Permitir aos acadêmicos conhecer e se apropriar das especificidades do planejamento e
da gestão sustentável e compartilhada dos destinos turísticos em diferentes espaços
geográficos

PROGRAMA
UNIDADE 1 – O Destino turístico
1.1. Identificação da demanda; a caracterização, hierarquização e mensuração dos turistas
nesses lugares;
1.2. Experiências recentes de planejamento em sistemas turísticos (cases)
1.3. Posicionamento do destino no ambiente turístico

UNIDADE 2 – Especificidades do planejamento e da gestão do turismo em espaços


diversos
154

2.1. Organização e a atuação do poder público, da sociedade civil organizada e receptividade e


envolvimento da população nos destinos turísticos estudados;

UNIDADE 3 – Gestão compartilhada e desenvolvimento de destinos turísticos


3.1. Estratégias básicas para divulgação e promoção dos destinos turísticos nacionais e
internacionais
3.2. Gestão do tripé do turismo (alimentação, hospedagem e transporte) bem como a função,
importância e organização do setor de hospedagem e de eventos no contexto turístico e das
relações de mercado.
3.3. Modalidades contemporâneas de planejamento: local, participativo, sustentável, integrado,
sistêmico, da cadeia de serviços, em rede, da estrutura de governança, etc.

METODOLOGIA DE ENSINO
Estabelecendo um clima adequado entre professor e alunos, mediante uma identificação prévia,
obter-se-á atenção, dos aprendizes, para o conteúdo proposto, a ser apresentado, com ideias
generalistas. O conteúdo essencial (noções e pré-requisitos para a compreensão das ideais
essenciais da aula) será exposto partindo de ideais gerais e simples para as particulares e
complexas. Buscar-se-á estabelecer encadeamentos com ideais básicas que ancoram ideias
subsidiárias, mediante questionamentos e exemplificações. A formalização do teor da aula será
construída com a reapresentação de frases ou expressões relevantes referentes ao ponto
trabalhado sempre envolto em perguntas inquietadoras, destinadas aos alunos, via avaliação,
por ser progressiva contínua e direcionada. Chamar-se-á atenção para as ideias mais
importantes surgidas usando uma síntese possibilitando, permitindo e percebendo o processo
coletivo de aquisição do saber. Avaliar-se-á sugerindo aos alunos que resumam ou
exemplifiquem aspectos ponderados em cada aula evidenciando a mensagem social do
conhecimento passado destacando as possibilidades reais de contribuições para a coletividade.
Por fim, indicam-se, quando possível, as referências em cada aula. Realização de Visitas
Técnicas.
RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD, do IFCE.A avaliação terá caráter formativo, visando ao
acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e critérios. Alguns
critérios a serem avaliados:
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-
pedagógicos e científicos adquiridos;
• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
155

ESTEVE, Josep M. Pascual. Governança Democrática: Construção Coletiva Do


Desenvolvimento Das Cidades.Juis De Fora: Editora Ufjf, 2009.
VIGNATI, Federico. Gestão de destinos turísticos: como atrair pessoas para pólos, cidades e
países. Rio de Janeiro: Senac RJ, 2008. 244 p., il. Inclui referências. ISBN 978-85-87864-72-7.
PETROCCHI, Mario. Turismo: planejamento e gestão - 2ª edição. [S.l.]: Pearson. 384 p. ISBN
9788576051923. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051923>. Acesso em: 10 jan.
2018.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAS, Josep. Turismo, O Negócio da Felicidade: Desenvolvimento e Marketing Turístico Em
Países, Regiões, Lugares E Cidades. São Paulo: EDITORA SENAC SP, 2007.
HALL, G. Michael. Planejamento Turístico: Políticas, Processos E Relacionamentos. São
Paulo: Contexto, 2001.
HAYLLAR, B. ET ALL. Turismo Em Cidades: Espaços Urbanos, Lugares Turísticos. Rio De
Janeiro: ElsevieR, 2011.
KNAFOU, Remy. Turismo E Território: Por Uma Abordagem Científica Do Turismo. In:
Rodrigues, Adyr A.B. Turismo E Geografia: Reflexões Teóricas E Enfoques Regionais. São
Paulo: ED. HUCITEC, 1996. P. 62-74
VALLS, Josep-Francesc. Gestão Integral De Destinos Turísticos Sustentáveis. Rio De Janeiro:
Editora FGV, 2006.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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156

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: POLÍTICAS PÚBLICAS DO TURISMO

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 5º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Conceitos de políticas públicas. O ciclo das Políticas Públicas: Avaliação, Planejamento e
Gestão. Políticas públicas de turismo e as responsabilidades do setor público. Evolução das
políticas públicas de turismo. Instrumentos de política para o turismo sustentável. Agentes de
turistificação dos espaços. Políticas de turismo no Brasil e no Ceará. Estrutura de organismos
nacionais de turismo. Administração Pública do Turismo. Política Nacional do Turismo e Políticas
Regionais. Conhecimentos básicos das leis e diretrizes do turismo.

OBJETIVO
• Dialogar sobre conceitos e noções fundamentais sobre políticas públicas, para
proporcionar aos estudantes subsídios para compreender criticamente as políticas de turismo
delineadas para o território brasileiro e cearense.
• Compreender a estrutura da administração pública do turismo, para refletir sobre a
importância da gestão pública do turismo no âmbito nacional e local;
• Identificar os objetivos, agentes influenciadores, programas e políticas para o
desenvolvimento turístico em execução no país e no estado, para dialogar sobre como tais
ações podem incentivar o desenvolvimento do turismo local.

PROGRAMA
UNIDADE 1. O Papel do Poder Público no Turismo
1.1.Administração Direta e Indireta e o Conceito de Políticas Públicas.
1.2.Administração Pública e o Setor do Turismo;
1.3.Gestão Pública e o Ciclo das Políticas Públicas
1.4.Atuação Pública no Turismo
1.5.Organismos Nacionais e Internacionais de Turismo.

UNIDADE 2. Políticas Públicas de Turismo no Brasil e no Ceará


2.1 Histórico das Políticas Públicas voltadas para o Turismo no Brasil;
2.2 As Políticas Públicas de Turismo no Ceará.
157

UNIDADE 3. Políticas Públicas em Localidades Turísticas


3.1 O potencial de otimização e de crescimento da atividade, através da política local do
turismo;
3.2 Modelos para a execução de uma política pública municipal para o turismo;
3.3 A influência dos grupos de interesse no processo de decisão de políticas públicas de
turismo.

UNIDADE 4. Instrumentos legais para gestão


4.1 Instrumentos para a Gestão Pública do Turismo;
4.2 Monitoramento e avaliação da política de turismo.
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo será ministrado através de aulas expositivas participativas, trabalhos individuais e
em grupo, seminários, debates, estudos de casos, resolução de exercícios, pesquisas e
atividades extraclasse, buscando não só a adequação da técnica à diversidade dos temas como
também a qualidade do ensino-aprendizagem. Visitas Técnicas e a utilização de recursos
audiovisuais.
RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD, do IFCE.A avaliação terá caráter formativo, visando ao
acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e critérios. Alguns
critérios a serem avaliados:
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-
pedagógicos e científicos adquiridos;
• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BENI, Mário Carlos. Política e planejamento de turismo no Brasil. São Paulo: Aleph, 2006
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 15 ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
CRUZ, Rita de Cássia Ariza da. Políticas de turismo e território. São Paulo: Contexto, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do Turismo. São Paulo: Pioneira, 2003.
MATIAS, Pereira, José. Manual de Gestão Pública Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2008.
HALL, G. Michael. Planejamento turístico: políticas, processos e relacionamentos. São Paulo:
Contexto, 2001
SOUZA, Maria José de. Políticas públicas e o lugar do turismo. Brasília: UNB, 2002.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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158

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: GESTÃO DE MEIOS DE HOSPEDAGEM

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 5º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Tipos e Classificação dos meios de hospedagens. Meios de hospedagem locais. Meios, tipos e
qualidade de serviços. Setorização: definições e funções. Relacionamento interdepartamental.
Cadeias internacionais e nacionais. Gestão de Recursos Humanos. Ética na Hotelaria.
Competividade e Qualidade.
OBJETIVO
• Permitir que o egresso adquira conhecimento acerca da operação dos meios de
hospedagem em seus diversos contextos. Esteja apto a examinar as estruturas física,
econômica e humana da indústria da Hospedagem, com uma visão global e
interdependente.
• Dominar os conceitos, técnicas e processos de gestão do campo de atuação da
Hospitalidade, bem como introduzir os paradigmas emergentes.
• Compreender a indústria de hospitalidade, bem como o universo interno da gestão de
operações dos diversos meios de hospedagem, seu funcionamento e principais
atividades.
PROGRAMA
UNIDADE 1 – Classificação dos Meios de Hospedagem;
1.1.Tipologias dos meios de hospedagem
1.2. Classificação dos diversos tipos de hospedagem
1.3 Características dos serviços hoteleiros
1.4 Outros tipos de meios de hospedagem

UNIDADE 2 - Setores da Hotelaria


2.1 Áreas e Setores da Hotelaria (hierarquia e comunicação entre setores);
2.2 Principais cargos e atribuições;
2.3 O ciclo do hospede;
2.4 Estrutura e funcionamento de hotéis e meios de hospedagem: reservas, recepção, portaria
social, telefonia, governança, manutenção e segurança;
UNIDADE 3 – Gestão hoteleira
3.1. Técnicas de gerenciamento;
159

3.2. Enfoque sistêmico da hotelaria


3.2. Operacionalidade dos meios de hospedagem;
3.3 Características dos serviços de hotelaria: As bases do planejamento estratégico hoteleiro.
3.4. Ciclo de vida de um hotel
3.5. Projeto arquitetônico: dimensionamento e operacionalização.
3.6. Hotéis inteligentes

UNIDADE 4- Planejamento Hoteleiro


4.1.Etapas do processo de planejamento estratégico
4.2. Análise macroambiental (diagnóstico)
4.3 Ponto de equilíbrio
4.4 Atribuições do setor financeiro
4.5 Custos na hotelaria
4.6 Indicadores de desempenho
4.7 Operacionalidade nas áreas de Eventos, Marketing e Lazer
4.8 Operacionalidade na área de Alimentos e Bebidas (Gerencia de A e B, Restaurante,
Cozinha, Copa, Confeitaria, Room Service, Bar, Stewarding e Mise en Place)
4.9. Sustentabilidade em Meios de Hospedagem. (em consonância com RESOLUÇÃO Nº 2, DE
15 DE JUNHO DE 2012 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Ambiental). PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Art. 12. A partir do que
dispõe a Lei nº 9.795, de 1999, e com base em práticas comprometidas com a construção de
sociedades justas e sustentáveis, fundadas nos valores da liberdade, igualdade,
solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade, sustentabilidade e educação
como direito de todos e todas, são princípios da Educação Ambiental.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivo-dialogadas; Exercícios teóricos e práticos; Apresentação de seminários;
Observação de filmes; Análise e interpretação de textos e artigos; Incursões no Campo
Empírico; Vivência Prática. Descrição Complementar: Aulas expositivas dialógicas, apresentação
de audiovisuais como transparências e filmes, estudos de casos, observações, visitas técnicas,
leitura de textos, pesquisas, oficinas, construções de textos e relatórios. Os textos serão
entregues no início da unidade para que façam leituras prévias. Estudos de caso, os quais
abordem situações comuns nos meios de hospedagem. Será realizada visita técnica em hotéis
localizados em Canindé e na Região Metropolitana de Fortaleza e Fortaleza. Nesta visita os
alunos irão conhecer o interior de um hotel, onde será possível vivenciar um pouco da rotina dos
departamentos do Hotel, recepção, reservas, A e B, manutenção, eventos, marketing, lazer e
recreação.
RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Fundamentos do Turismo ocorrerá em seus aspectos quantitativos,
segundo o Regulamento da Organização Didática – ROD, do IFCE.A avaliação terá caráter
formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados
instrumentos e técnicas diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e
critérios. Alguns critérios a serem avaliados:
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-
pedagógicos e científicos adquiridos;
160

• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, Reinaldo; Pimenta, Maria Alzira (orgs.). Gestão de Hotelaria e Turismo. [S.l.]: Pearson.
296 p. ISBN 9788576050377. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050377>. Acesso em: 10 jan.
2018.
DUARTE, Vladir Vieira. Administração de sistemas hoteleiros: conceitos básicos. 3. ed. São
Paulo: Senac SP, 2008.
HAYES, David K.; Ninemeier, Jack D. Gestão de Operações Hoteleiras. [S.l.]: Pearson. 400 p.
ISBN 9788576050308. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050308>. Acesso em: 10 jan.
2018.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CÂNDIDO, Índio. Controles em hotelaria: sistema mecanizado para hotel. 2. ed. Caxias do Sul,
RS: EDUCS, 1990.
HSIEH, Ernesto. Pousada: entre o sonho e a realidade. [S.l.]: Manole. 100 p. ISBN
9788520419908. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520419908>. Acesso em: 10 jan.
2018.
LASHLEY, Conrad; Morrison, Alison (orgs.). Em Busca da Hospitalidade: perspectivas para um
mundo globalizado. [S.l.]: Manole. 454 p. ISBN 9788520415061. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520415061>. Acesso em: 10 jan.
2018.
PETROCCHI, Mario. Hotelaria: planejamento e gestão - 2ª edição. [S.l.]: Pearson. 224 p. ISBN
9788576051145. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051145>. Acesso em: 10 jan.
2018.
SANTOS, Célia Maria dos. Consolidadores de turismo: serviços e distribuição. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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161

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 5º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
O que é a ética e seu desenvolvimento ao longo da história, observando a sua importância para
a vida humana e para a realidade socioeconômica. Levando em consideração a solidariedade
humana para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada. Entender o conceito, os
problemas e história da responsabilidade social e as áreas de ação e suas consequências no
meio social. O perfil de uma empresa eticamente responsável e comprometida com a melhoria
da qualidade de vida.
OBJETIVO
• Conhecer as bases epistemológicas da Ética enquanto ciência que estuda a conduta
humana;
• Estudar de forma científica a problemática Ética e os desafios da sociedade globalizada;
• Compreender a gênese do conceito de responsabilidade social.
PROGRAMA
UNIDADE I- Ética
 Ética e moral, diferença e semelhança;
 O outro e processo da alteridade – cultura, identidade, religiosidade e ideologia;
 Ética como uma disciplina filosófica;
 Ética e cidadania;
 Ética e meio ambiente: visões dicotômicas entre homem e natureza;
 Ética e desenvolvimento sustentável.

UNIDADE II- Responsabilidade Social


 Considerações teóricas sobre a gestão da responsabilidade social;
 Responsabilidade social: conceito, problemas e histórico;
 Responsabilidade social: marketing ou filantropia;
 O publico e o privado: a quem cabe à responsabilidade pela sociedade;
 Escopo das atividades e conteúdo da responsabilidade social.

METODOLOGIA DE ENSINO
162

- Aulas Expositivas Participativas;


- Seminários Temáticos;
- Aula de Campo: Expedição Cientifica e Cultural
- Trabalhos em Grupos(leituras, debates, exposições)

RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;

AVALIAÇÃO
Participação dos alunos nas aulas e demais atividades da disciplina; Relatórios de Aula;
Avaliação descritiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócio históricos. 3. ed. São Paulo: Cortez,
2010.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. Ed. São Paulo, Ática, 2003.
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 33. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORTEZ, Alexandre et al. (org.). Conceitos e problemas éticos. Caxias do Sul: Educs, 2017.
(Disponível na BVU)
PAVIANI, Jayme. Ética da formação. Caxias do Sul: Educs, 2016. (Disponível na BVU)
PELIZZOLI. M. L. Ética e meio ambiente para uma sociedade sustentável. Petrópolis: Vozes,
2013. (Disponível na BVU)

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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163

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA CULTURAL

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -
CH - Práticas como componente curricular do
ensino: -

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 5º Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Aspectos do desenvolvimento histórico da Antropologia. Antropologia como filosofia da cultura.
Antropologia social. Os múltiplos sentidos e noções da cultura e seus rituais, crenças e
imaginários. Cultura, lazer e turismo. Teoria antropológica: as principais escolas; do
evolucionismo à nova etnografia à, às antropologias marxistas e do Imaginário. O método
comparativo e o relativismo cultural. Antropologias e suas metodologias: observação
participante, história de vida, estudo de caso, etnografia. O pensar antropológico sobre o Brasil.
Relações étnico-raciais no Brasil. Cultura, diversidade e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Temas contemporâneos de antropologia cultural.

OBJETIVO
GERAL
• Apresentar as bases da Antropologia Cultural, caracterizando seu campo científico, para
entender aspectos fundamentais do referencial categorial analítico e metodológico
utilizado pela Antropologia Cultural na análise dos fenômenos sociais, políticos e
culturais.
ESPECÍFICOS
• Dialogar sobre conceitos básicos da Antropologia Cultural que permitam a compreensão
das realidades socioculturais (local, regional, nacional, mundial) e sua correspondência
com o pensamento antropológico produzido no Brasil, para fomentar através da
antropologia a reflexão sobre a vida cotidiana dos estudantes.
• Compreender os principais métodos utilizados em pesquisas antropológicas, para
apresentar como os saberes antropológicos podem ser tecidos e conectados com
saberes outras áreas de conhecimento.
PROGRAMA
164

UNIDADE 1:
1.1. Notas breves sobre os principais conceitos da Antropologia Social e Cultural;
1.2. O uso da Antropologia nos diversos campos da atividade intelectual;
1.3. O conhecimento Antropológico: principais correntes teóricas e paradigmas aplicáveis ao
estudo do fenômeno humano.
1.4. Rituais e práticas culturais.
1.5 Os mitos e o Imaginário.
1.6 A comunicação e a linguagem: as redes e artes

UNIDADE 2:
2.1. Antropologia cultural e a importância do “olhar do outro”;
2.2. Relativismo Cultural
2.3. Observação participante;
2.4. História de vida;
2.5. Estudo de caso;
2.6. Etnografia como atividade perceptiva.
2.7 A “Mitodologia” do Imaginário.

UNIDADE 3:
3.1. A Antropologia Brasileira e sua Formação;
3.2. A Antropologia brasileira e seus Primórdios;
3.3. “Fundadores” da Antropologia Brasileira;
3.4. Freyre e os sentidos da “mestiçagem” no Brasil;
3.5. Sérgio Buarque de Holanda e o “homem cordial”;
3.6. “O Povo Brasileiro” de Darcy Ribeiro;
3.7. Antropologia cultural brasileira contemporânea.
3.8 Relações étnico-raciais no Brasil.
3.9 Cultura, diversidade e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas dialogadas; exercícios teóricos e práticos; apresentação de seminários
temáticos; análise de material audiovisual pertinente aos temas discutidos; análise e
interpretação de livros, textos e artigos científicos.
RECURSOS
• Imagens, músicas, vídeos, obras artísticas, textos.
• Materiais didáticos (Data-show e Notebook, Slides, Caixas de som)
AVALIAÇÃO

As avaliações serão realizadas no transcorrer do curso e na forma de atividades orais e


escritas, bem como aplicação de prova e apresentação de seminários. A avaliação final se dará
mediante entrega de trabalho de pesquisa de campo a ser combinado, definido e orientado no
decorrer da disciplina.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHICARINO, Tathiana. Antropologia Social e Cultural. São Paulo: Pearson, 2011.
DAMATTA, Roberto. O Que Faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e prática em antropologia. Curitiba: Intersaberes,
2016

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
165

BOSI, Alfredo (org.). Cultura Brasileira: temas e situações - 4ª ed. São Paulo: Ática, 2008.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. 51ª ed. São Paulo: Global, 2011.
FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e
desenvolvimento do urbano. 15ª ed. São Paulo: Global, 2004.
RIBEIRO, Darcy. O Povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 3ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2011.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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166

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: TÉCNICAS OPERACIONAIS EM LAZER E ENTRETENIMENTO

Código:
CH Teórica: 40H
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 5º Semestre

Nível: Superior

EMENTA

Histórico de Lazer. Conceitos: lazer, tempo e espaço de lazer. Importância do lazer. A Teoria da
motivação turística e o Lazer. O Ambiente de negócios: atrativos, atividades e tipos de
empreendimentos turísticos de lazer. Motivações para viagens de lazer. O profissional de lazer.
Planejamento das atividades de lazer.

OBJETIVO
• Proporcionar base teórico-prática para a identificação, interpretação e aplicação de
atividades de lazer e entretenimento nos espaços turísticos, observando objetivos e
recursos diferenciados.
• Apresentar a importância do Lazer e Recreação no Mundo Contemporâneo. Conceitos e
Tipologias de Lazer, Recreação, Animação, Ócio, Ociosidade e afins. Recreação como
Função Social. Perfil e Características dos Profissionais de Lazer e Recreação. Estrutura
e Funcionamento de Empresas Especializadas em Lazer e Recreação. Principais
Públicos de Lazer e Recreação e seus Aspectos Comportamentais. Características
Cognitivas, Motoras e Sócio Afetivas de Crianças, Jovens, Adultos, Melhor Idade,
Portadores De Necessidades Especiais, entre outros públicos de Lazer e Recreação.
Métodos e Técnicas de Recreação no Turismo. Atividades Práticas em Lazer e
Recreação nos diversos equipamentos e ambientes da atividade turística.

PROGRAMA
UNIDADE 1: Histórico de lazer
1.1. Nas sociedades primitivas
1.2. Na Grécia Antiga e Roma
1.3. Na Idade Média e na Modernidade
1.4. A trajetória brasileira

UNIDADE 2: Conceitos
2.1. Cultura
167

2.2. Lazer
2.3. Tempo de lazer
2.4. Espaço de lazer
2.5 Conceitos e Tipologias de Recreação, Ócio, Ociosidade e afins;

UNIDADE 3: Importância do Lazer


3.1. Antes da revolução industrial
3.2. Pós-revolução industrial
3.3 Importância do Lazer e Recreação no Mundo Contemporâneo.
3.4 Recreação como Função Social

UNIDADE 4: Motivações para Viagens de Lazer e Entretenimento


4.1. Fontes de informação na história e literatura
4.2. Fontes de informação nas teorias psicológicas
4.3. Fontes de informação nas práticas de pesquisa de marketing

UNIDADE 5: Lazer No Ambiente de Negócios Turísticos


5.1. Visão geral dos atrativos (Naturais, Culturais, Eventos, Lazer e Entretenimento)
5.2. Atividades de lazer e entretenimento (Físicas, Artísticas, Manuais, Intelectuais
Sociais)

UNIDADE 6: Tipos de Organizações de Lazer


6.1. Parques de diversões, temáticos e aquáticos
6.2. Cassinos
6.3. Centros Culturais
6.4. Empresas de shows e espetáculos
6.5. Colônias de férias

UNIDADE 7. O Profissional de Lazer: perfil, qualificações, atividades.


7.1. Nas empresas
7.2. No setor público
7.3. Nas organizações turísticas
7.4 Perfil e Características do Profissional de Lazer e Recreação;

UNIDADE 8. Planejamento das Atividades de Lazer


8.1. Ambientes fechados (hotéis, cassinos, casas noturnas)
8.2. Ambientes abertos (navios, praças, resorts, parques)
8.3 Estrutura e Funcionamento de Empresas Especializadas em Lazer e Recreação

UNIDADE 9. Métodos e Técnicas de Recreação no Turismo


Principais Públicos de Lazer e Recreação e seus Aspectos Comportamentais;
Características Cognitivas, Motoras e Sócio Afetivas de Crianças, Jovens, Adultos, Melhor Idade,
Portadores De Necessidades Especiais, entre outros Públicos de Lazer e Recreação;
Atividades Práticas em Lazer e Recreação nos Diversos Equipamentos e Ambientes da
Atividade Turística;
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo da disciplina Técnicas Operacionais em Lazer e Entretenimento será desenvolvida
por meio de atividades individuais e em grupo, como também atividades de âmbito teórico e
outras voltadas à prática no segmento. No que diz respeito às atividades individuais, estas
podem ser requeridas através de aulas expositivas participativas, resenhas, resumos, testes,
exercícios, estudos de caso entre outros que se façam pertinentes ao desenvolvimento da
disciplina.
Já as atividades em grupo serão requeridas por meio de seminários temáticos e trabalhos de
laboratório e pesquisa, entre outros. Para fins de complementação do conteúdo teórico será
disponibilizado aos alunos ambientes de aprendizagem prática na área especifica da disciplina,
168

tais como ginásio, auditório, laboratórios, entre outros. Além disso, haverá o desenvolvimento de
visitas técnicas (aulas de campo) a empresas especializadas em lazer e recreação, assim como
palestras com integrantes do trade e aulas práticas nos espaços de lazer do campi. A
abordagem visa a formar o aluno com forte embasamento teórico e prático.
RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;

AVALIAÇÃO

Participação dos alunos nas aulas e demais atividades da disciplina; Relatórios de Aula;
Avaliação descritiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. 333 p.
(Debates). Inclui bibliografia.
MELO, Victor Andrade de. Introdução ao lazer. 2. ed. Barueri: Manole, 2012. 104
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer:: uma introdução. Campinas: Autores
Associados, 1996. 97 p. (Educação Física e Esportes).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOULLÓN, Roberto C. Atividades turísticas e recreativas: o homem como protagonista.
Bauru, SP: EDUSC, 2004. 207 p. (Coleção Turis).
BRINQUEDOS e brincadeiras populares: identidade e memória. 2. ed. Natal, RN: IFRN, 2010.
158 p. Inclui referências.
PINA, Luiz Wilson. Lazer e recreação na hotelaria. 2. ed. São Paulo: Senac SP, 2012. 128 p.
Ari Lazzarotti Filho et al. Gestão pública e política de lazer: a formação de agentes
sociais. Campinas: Autores Associados, 2007. 142 p. (Educação Física e Esportes).
CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. O Que é lazer. São Paulo: Brasiliense, 2008.
REPERTÓRIO de atividades de recreação e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras,
clubes e outros. 6. ed. Campinas: Papirus, 2012.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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169

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: CERIMONIAL

Código:
CH Teórica: 40
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -
CH - Práticas como componente curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 5º

Nível: Superior

EMENTA
Cerimonial (público e privado);
Solenidades, cerimonial, protocolo, precedência, ética e etiqueta;
Cenários e situações
Atores das cerimônias
Diferenças entre personagens nas solenidades
Tarefas e tempos
Adornos, hinos, bandeiras, trajes
Constelação do Cerimonial segundo Nelson Speers

OBJETIVO
• Diferenciar os tipos e subtipos de solenidades, públicas e privadas;
• Descrever os rituais do cerimonial público e as relativas adaptações no cerimonial
privado;
• Delinear os critérios e cuidados que circundam o protocolo e a precedência;
• Relacionar o estudo da ética e da etiqueta aos diferentes formatos de solenidades;
• Conceber os diferentes e possíveis cenários e situações para eventos;
• Identificar acertos e erros na apresentação e na postura dos distintos atores das
cerimônias;
• Considerar como parâmetros para observação, entre personagens nas solenidades, a
aparência, o comportamento, a comunicação e a qualificação;
• Determinar as prioridades para tarefas e para tempos quando da montagem de cenários
para eventos;
• Conhecer o uso e a posição de adornos, hinos, bandeiras e trajes;
• Compreender a Constelação do Cerimonial segundo Nelson Speers
PROGRAMA
1. Solenidades públicas e privadas;
2. Cerimonial;
3. Protocolo;
4. Precedência;
5. Ética e Etiqueta;
170

6. Estudo de cenários e situações;


7. Atores das cerimônias: apresentação e postura;
8. Personagens em solenidades: aparência, comportamento, comunicação e qualificação;
9. Tarefas e tempos: palco, auditório, protocolo, precedências, cerimonial, recepção e
bastidores;
10. Adornos, hinos, bandeiras, trajes;
11. Constelação do Cerimonial segundo Nelson Speers.
METODOLOGIA DE ENSINO
Estabelecendo um clima adequado entre professor e alunos, mediante uma identificação
prévia, obter-se-á atenção, dos aprendizes, para o conteúdo proposto, a ser apresentado, com
idéias generalistas.
O conteúdo essencial (noções e pré-requisitos para a compreensão das idéias essenciais
da aula) será exposto partindo de idéias gerais e simples para as particulares e complexas.
Buscar-se-á estabelecer encadeamentos com idéias básicas que ancoram idéias subsidiárias,
mediante questionamentos e exemplificações.
A formalização do teor da aula será construída com a reapresentação de frases ou
expressões relevantes referentes ao ponto trabalhado sempre envolto em perguntas
inquietadoras, destinadas aos alunos, via avaliação, por ser diagnóstica, formativa, processual e
contínua.
Chamar-se-á atenção para as idéias mais importantes surgidas usando uma síntese
possibilitando, permitindo e percebendo o processo coletivo de aquisição do saber. Avaliar-se-á
sugerindo aos alunos que resumam ou exemplifiquem aspectos ponderados em cada aula
evidenciando a mensagem social do conhecimento passado destacando as possibilidades reais
de contribuições para a coletividade. Por fim, indicam-se, quando possível, as referências em
cada aula alusivas aos assuntos efetivamente trabalhados.
RECURSOS
• Imagens, músicas, vídeos, obras artísticas, textos.
• Materiais didáticos (Data-show e Notebook, Slides, Caixas de som

AVALIAÇÃO
Avaliação, por ser diagnóstica, formativa, processual e contínua será direcionada ao
momento de cada unidade trabalhada, em sala, para cada uma das duas etapas. A sistemática
de avaliação se desenvolverá em dois momentos. Serão, no mínimo, duas avaliações por etapa
ou momento avaliativo. Comporá esta avaliação individual, contínua e direcionada um momento,
em sala de aula, de autoavaliarão possibilitando, ao aluno, perceber o desempenho individual e
coletivo no tocante a aquisição do conhecimento trabalhado.
A nota da etapa poderá ser a média aritmética das notas obtidas pelo aluno.
Caso o aluno não atinja média (7,0) para aprovação, mas tenha obtido no semestre, no
mínimo 3,0, fará Avaliação Final que deverá ser aplicada no mínimo 3 (três) dias letivos após
registro e divulgação do resultado da média semestral no Sistema Acadêmico.
A nota da Prova Final deverá ser somada à média semestral e dividida por 2 e deverá
ser igual ou maior do que 5,0, para que o aluno obtenha aprovação.
Será considerado aprovado o discente que apresentar frequência igual ou superior a
75%, por disciplina.
A promoção semestral se dá pela combinação notas e frequências; em ambas as etapas
e no resultado final.
Seguirá o Regulamento da Organização Didática (ROD).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LUZ, Olenka Ramalho. Cerimonial, protocolo e etiqueta: introdução ao cerimonial do
Mercosul: Argentina e Brasil. São Paulo: Saraiva, 2005.
MARTINEZ, Marina. Cerimonial para executivos: guia para execução e supervisão de
eventos empresariais. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2001.
SPEERS, Nelson. Cerimonial para relações públicas. São Paulo: N. Speers, 1984. Volume 1 e
171

Volume 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LEÃO, Célia Pereira de Souza. Boas maneiras de A a Z. São Paulo: Editora STS, 2000.
LINS, Augusto Estellita. Etiqueta, protocolo e cerimonial. Brasília (DF): Linha Gráfica Editora,
1991.
LUKOWER, Ana. Cerimonial e protocolo. São Paulo: Contexto, 2005. (Coleção Turismo passo
a passo).
MATARAZZO, Claudia. Etiqueta sem frescura. Organização e redação Edilson Cazeloto. São
Paulo: Companhia Melhoramentos, 1995.
VIRGINIA, Barbara. Poder pode... mas não deve: manual ilustrado de bem-receber,
elegância, charme e etiqueta. São Paulo: Edições Loyola, 1997.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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172

DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM TURISMO

Código:
CH Teórica: 40
Carga Horária Total: 40 horas
CH Prática: -

CH - Práticas como componente curricular do


-
ensino:

Número de Créditos 02 créditos


Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos
cumprimento de pré-requisito
Semestre 05 Semestre

Nível: Superior

EMENTA
Espaço reservado para o tratamento de temas pertinentes à conjuntura do turismo, bem como
para a compreensão de tendências, fatos ou situação micro e macro político.

OBJETIVO
• Fornecer aos discentes elementos para pensar e refletir sobre possibilidade das grandes
transformações ocorridas na atividade turística no mundo contemporâneo
• Estabelecer relações entre a pesquisa e gestão, bem como a promoção de debates sobre
temas atuais e gerais com enfoque no Turismo enquanto atividade estratégica para o
desenvolvimento.
• Aplicar conteúdos relacionados com as tendências, realidades e acontecimentos atuais
que venham a influenciar e a determinar novos paradigmas na atividade do turismo, como:
novos segmentos, formas de planejamento e organização, teorias, metodologias aplicada ao
turismo.
PROGRAMA
• A transformação da sociedade, a partir da tecnologia e suas repercussões na ambiência
competitiva;
• Conceituação de temas contemporâneos nas áreas sociais, política, econômica, cultural
e ambienta;
• Projetos em Turismo destinos e de organizações públicas e privadas (exemplos de
Cases)
• Pesquisa científica em Turismo e sua relação com projeto
METODOLOGIA DE ENSINO
• Apresentação expositiva em sala de aula sobre temas propostos no conteúdo programático
da disciplina;
• Reflexão crítica sobre temas apresentados em sala de aula e textos previamente estudados;
• Possibilidade de realização de vivências e jogos em grupo para melhor compreensão dos
temas abordados;
173

• Apresentação de estudos de caso ou compartilhar de experiências que envolvam temas


específicos de interesse do grupo de alunos matriculados na disciplina.
RECURSOS
Listas os recursos necessários para o desenvolvimento da disciplina:
• Material didático-pedagógico;
• Recursos Audiovisuais;
• Insumos de laboratórios;

AVALIAÇÃO
A avaliação Turismo ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD, do IFCE. A avaliação terá caráter formativo, visando ao
acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação, deixando sempre claras os seus objetivos e critérios. Alguns
critérios a serem avaliados
• Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe
• Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos
escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos
e científicos adquiridos;
• Desempenho cognitivo;
• Criatividade e o uso de recursos diversificados;
• Domínio de atuação discente (postura e desempenho).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Será definida em conformidade com o tópico aprovado pelo Colegiado para cada semestre

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Será definida em conformidade com o tópico aprovado pelo Colegiado para cada semestre

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA.


CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Código:
CH Teórica: 40
Carga Horária Total: 40H/AULAS
CH Prática: -
CH - Práticas como componente curricular do
-
ensino:
Número de Créditos: 02
Matrícula em disciplina sem
Pré-requisitos:
cumprimento de pré-requisito
Semestre: 5º

Nível: Superior

EMENTA
Turismo e Metodologia Científica. Orientação para produção de um artigo científico ou de uma
vivência profissional, sobre um assunto de interesse do profissional de turismo e áreas afins,
elaborado segundo as normas da ABNT.
OBJETIVO
• Apoiar o aluno na escolha de um determinado tema, fazendo aflorar sua maturidade teórica
para tratar o assunto e sua habilidade em concatenar teorias com a realidade pertinente;
• Nortear a escrita acadêmica, proporcionando ao aluno a possibilidade de desenvolver um
trabalho de pesquisa completo sob a supervisão de um professor orientador.

PROGRAMA
UNIDADE 1. METODOLOGIA CIENTÍFICA
1.1. O conhecimento científico: breve revisão
1.2. A Pesquisa científica: conceito e métodos
1.3. O artigo científico

UNIDADE 2. NORMAS TÉCNICAS


2.1. Normas da ABNT
2.2. Aplicação das normas da ABNT
2.3. Referências bibliográficas e eletrônicas

UNIDADE 3. TRABALHO FINAL


3.1. Orientação metodológica para a redação e apresentação gráfica do Trabalho Final
3.2. Técnicas para a apresentação oral

METODOLOGIA DE ENSINO
175

Aulas teóricas; Orientação da pesquisa de campo; Orientação de redação de textos acadêmicos;


Orientação para escolha do tema a ser desenvolvido; Encontro individual do professor orientador
com seu aluno orientando semanalmente.
A metodologia adotada pretende verificar a capacidade individual do acadêmico de se posicionar
frente a diversas realidades e construir suas próprias sínteses.
RECURSOS
• Imagens, músicas, vídeos, obras artísticas, textos.
• Materiais didáticos (Data-show e Notebook, Slides, Caixas de som)
AVALIAÇÃO
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC corresponde a um critério qualitativo de avaliação da
formação acadêmica, que acontecerá no último semestre do curso. Será desenvolvida sob a
orientação docente, a produção de um artigo científico, monografia ou um relatório de vivência
profissional a ser entregue e apresentado sob a avaliação de uma banca examinadora
constituída por 02 (dois) professores de áreas afins ao tema do trabalho desenvolvido.
Elaboração e apresentação de artigos científicos a serem encaminhados para revistas
especializadas ou generalistas que pudessem publicá-los.
As notas atribuídas aos alunos obedecem aos critérios de avaliação da instituição.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo:
Futura, 1998.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
REJOWSKI, Mirian. Turismo e pesquisa cientifica. 7 ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
CARVALHO, Maria Cecília M. Construindo o saber: metodologia científica fundamentos e
técnicas. 17 ed. Campinas: Papirus, 2006.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.
7 ed. São Paulo: Atlas, 2005.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO. Introdução à metodologia da pesquisa em
turismo. São Paulo: ROCA, 2006.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez,
2002.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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