6497 23718 6 PB
6497 23718 6 PB
6497 23718 6 PB
RESUMO
A sífilis é uma doença que pode ser transmitida de diversas maneiras, mas as mais Yuri Kalinin*
frequentes são por contato sexual desprotegido ou verticalmente pela mãe contaminada André Passarelli Neto**
para o seu feto. Todas as suas fases podem apresentar manifestações orais, sendo uma
Dulce Helena Cabelho Passarelli***
doença de grande importância para o cirurgião-dentista, visto que essas manifestações
são de atribuição diagnóstica e podem ser confundidas com outras enfermidades.
Quanto mais rápido o diagnóstico, seja pelo cirurgião-dentista ou pelo médico, melhor * Aprimorando de Odontologia Estomatolo-
é o prognóstico do paciente. As alterações mais frequentemente observadas em boca gia e Oncologia na Universidade Metodista
são o cancro duro, as placas mucosas e as gomas, além dos incisivos de Hutchinson de São Paulo, UMESP
e molares em amora no caso de sífilis congênita. O melhor fármaco disponível hoje
** Mestre, Coordenador do curso de
para o tratamento da sífilis é a penicilina benzatina, sendo as suas doses e intervalos
definidos pela fase em que se encontra o paciente. A prevenção da doença e o controle Odontologia do Centro Universitário das
do paciente devem ser feitos com aconselhamento sobre práticas sexuais seguras, e o Faculdades Metropolitanas Unidas, FMU
profissional de saúde que for examiná-lo deve estar atento às normas de biossegurança, *** Mestre, Professora da Universidade
pois as lesões das primeiras fases são altamente contagiosas. Uma atenção especial Cidade de São Paulo nas disciplinas de
tem que ser dada às gestantes, visto que pode ocorrer a transmissão vertical da
Estomatologia e Patologia Geral e Bucal.
doença, a é totalmente passível de tratamento. A sífilis é uma doença curável, e por
isso, é dever dos profissionais de saúde conhecerem suas manifestações, como fazer UNICID e Coordenadora do Curso de Pós-
seu diagnóstico e como deve ser o tratamento adequado. -graduação Latu Sensu em Estomatologia
Palavras chave: sífilis, manifestações orais, diagnóstico, protocolos clínicos, controle do Centro Universitário SENAC
Submetido em: 22-4-2016
ABSTRACT
Aceito em: 28-10-2016
Syphilis is a disease that can be transmitted in several ways, but the most common are
by unprotected sex or vertical transmission from infected mother to her fetus. All the
disease stages present oral manifestations, which characterizes it as being of a great
relevance to a dentist, since the disease are manifested in oral cavity the dentist is able
to give an early diagnosis, but it can be confused with other illnesses. The quicker
the diagnosis made either by a dentist or a physician, the better the prognosis. The
most frequently observed oral alterations are: chancre, mucous plaques, and gummas;
in congenital syphilis cases Hutchinson and Mulberry’s molar have been reported
as signs of this disease. Benzathine penicillin is the best available drug for syphilis’
treatment nowadays, and the drug posology is defined by the patient’s disease stage
of evolution. The prevention and control of the disease are made through counseling
regard safe sex habits and the professional treating an infected patient should be
aware of biosecurity protocols, especially if this patient is on the first stages of the
disease, which are the most contagious. Furthermore, special attention should to be
given to pregnant women due to the fact of vertical transmission of the disease to
the fetus, although the disease’s transmission can be treated in this case. Therefore,
syphilis is a curable disease, and health professionals’s responsibility to know the
disease’s manifestations, how to make its diagnosis, and how the treatment should
be approached.
Keywords: syphilis, oral manifestations, diagnosis, clinical protocols, control
65
Sífilis: aspectos clínicos, transmissão, manifestações orais, diagnóstico e tratamento.
1 I N T R O D U ÇÃO
A sífilis é uma doença infecciosa bacteriana que tem como agente etiológico a es-
piroqueta Treponema pallidum. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) atinge
12 milhões de pessoas no mundo por ano. A transmissão pode ocorrer de muitas formas
dentre as quais: contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, via hematogênica
e através do contato direto com a mucosa, sangue ou saliva de pacientes infectados, sendo
esses classificados em sífilis adquirida, e transmitida pela mãe infectada para o feto, sendo
classificada como sífilis congênita. O Ministério da Saúde e a OMS porém, preconizam a
classificação de acordo com características clínicas, imunológicas e histopatológicas em
três fases: primária, secundária e terciária. Para fins de tratamento a sífilis é classificada
em recente, com menos de um ano e tardia (OMS). Sem tratamento adequado após a sífilis
secundária, existem dois períodos de latência: um recente, com menos de um ano, e outro
de latência tardia, com mais de um ano de doença1.
Na sífilis primária há uma lesão específica, o cancro duro que surge no local da ino-
culação do agente geralmente três semanas após a infecção, regredindo espontaneamente
em média de duas a seis semanas após o aparecimento, não deixando cicatriz. Localiza-
-se na região anogenital de 90% a 95% dos casos, mas outras áreas também são afetadas
como boca, língua, quirodáctilos e região mamária. Na maioria dos casos o cancro é único,
indolor e acompanhado de enfartamento ganglionar regional (bubão sifilítico). A lesão é
altamente contagiosa. Os testes sorológicos nessa fase podem dar falsos-negativos, mas
o exame em campo escuro auxiliará no diagnóstico. “As técnicas de biologia molecular
também têm sido usadas para detectar o Treponema pallidum, com boa sensibilidade.”2. Na
maior parte dos casos o cancro passa desapercebido.
Na sífilis secundária o T. pallidum se dissemina pelo corpo e os sinais são muito
mais fáceis de serem percebidos, usualmente começa de quatro a dez semanas após o
aparecimento do cancro. Os sinais e sintomas aparecem na pele e mucosas de forma geral,
e são relatados normalmente febre e mialgia. O acometimento em região de palma das
mãos e planta dos pés é muito característico. As lesões podem apresentar-se sob forma de:
- máculas e pápulas de cor eritematosa (roséola sifilítica) na pele, - placas de cor esbran-
quiçada nas mucosas. A resolução espontânea dos sinais se dá em média de três a doze
semanas. “Na face, as pápulas tendem a se agrupar em volta da boca e nariz, simulando
dermatite seborreica”.3
Não havendo tratamento, a sífilis entra num estado de latência, chamado de sífilis
latente que é uma fase geralmente assintomática onde grande parte dos pacientes fica
livre de sinais e de sintomas, mas os resultados sorológicos são positivos. A duração des-
se estágio pode ser de um a trinta anos. 4 Na sífilis latente recente, usualmente os doze
primeiros meses depois da fase secundária, os pacientes afetados são transmissores da
doença. Na sífilis latente tardia a transmissão pelo infectado diminui. 5
Após alguns anos, cerca de 15% a 40% dos pacientes infectados evoluirão para a
sífilis terciária. Essa é a fase mais grave de todas, e a sua lesão característica é a goma,
uma lesão ulcerada, nodular, indolor que leva a grande destruição tecidual, podendo atin-
gir mucosa, tecidos moles, ossos, pele e órgãos internos 4. Quando acomete a região oral,
normalmente afeta a língua ou palato, nesse último pode ocorrer a perfuração, causando a
2 D I S C U S S ÃO
A sífilis ou lues como também é conhecida, por ser uma doença com várias formas
de se manifestar, com grandes períodos de latência e por imitar normalmente outras
doenças, há quem diga que quem conhece sífilis conhece medicina 11. É uma doença com
amplas manifestações sistêmicas e orais, tendo grande importância tanto para a Medicina
quanto para a Odontologia. Não são sabidas suas origens, há historiadores que dizem que
o T. pallidum surgiu entre 16.500 a 5.000 anos atrás. A descoberta do agente etiológico da
sífilis aconteceu em 1905 por Schaudinn & Hoffmann, daí vem o seu nome, que primeira-
mente se chamara Spirochaeta pallida devido ao seu aspecto “pálido” quando observada em
microscópio, mudando no mesmo ano o nome para Treponema pallidum, como é conhecido
até os dias de hoje. Suas reações sorológicas foram descobertas um ano mais tarde, em
1906, por Wassermann e significaram um grande passo no conhecimento da doença.
Com a descoberta da penicilina em 1928 por Alexander Fleming e com o seu pri-
meiro uso como forma de tratamento de uma septicemia em 1941, houve uma mudança
na história da sífilis e de outras doenças bacterianas. Em 1943, Mahoney mostrou que
todos os estágios da sífilis eram sensíveis a penicilina, sendo a droga de escolha para o
tratamento até hoje, não tendo documentado nenhum caso de resistência ao tratamento. 3,12
A transmissão do T. pallidum pode ocorrer de muitas formas, dentre elas a pelo
contato sexual e a transplacentária da gestante infectada para seu filho são as mais fre-
quentes13, mas estudos realizados descrevem a transmissão pelo beijo, quando há cancros
ou lesões secundárias na boca5,6; a transmissão por escovas de dentes compartilhadas com
pessoas infectadas14 ; a transmissão por transfusão de sangue contaminado e tatuagem
(sífilis decapitada), além da transmissão na prática profissional quando não é estabelecida
a correta biossegurança. 3
2.1 S ÍF I L I S P R I M ÁR I A
Na sífilis primária há uma lesão específica, chamada de cancro duro, cancro sifilítico/
luético ou protossifiloma, que se apresenta usualmente como pápula, placa, ou nódulo,
medindo aproximadamente de 1 a 2 cm de diâmetro, geralmente único, aparência de ero-
são ou ulceração, indolor, com bordas de consistência fibrosa, de fundo liso e brilhante.
6,13
Caso esteja localizada nos lábios pode apresentar aspecto crostoso e acastanhado. 3,10
O aparecimento do cancro já foi relatado até no local de extração dentária 15.
Quando o cancro se localiza em boca os locais de predileção são língua, lábios,
mucosa jugal, palato e tonsilas, mas pode acometer qualquer superfície mucosa. É seguido
de adenopatia regional não supurativa, móvel, indolor e múltipla, podendo ser dolorosa
quando há uma infecção secundária. 2,4 São muitas as variações do tempo de aparição do
cancro duro (10 a 90 dias), mas a OMS e o Ministério da Saúde preconizam uma média
de 21 a 30 dias após a inoculação do T. pallidum para a aparição do mesmo.
É uma lesão extremamente infecciosa e altamente rica em treponemas que podem
ser visto em microscópio em campo escuro, mas como na região oral encontram-se outros
treponemas, o diagnóstico através desse exame pode dar falso-positivo13. O diagnóstico
por campo escuro não é indicado por poder contaminar o realizador do exame5. Mas com
a correta biossegurança o contágio é nulo 10.
O diagnóstico através de exames sorológicos não treponêmicos nessa fase normal-
mente dá falso-negativo, vindo a positivar-se ao final da fase ou apenas na próxima fase.
Os testes sorológicos específicos (treponêmicos) se positivam em média 4 a 8 dias após o
aparecimento do cancro. Métodos de biologia molecular, como a PCR (Polymerase Chain
Reaction), têm sido usados para detecção de antígenos treponêmicos na sífilis primária
com alta sensibilidade e especificidade. 2,5,16 O exame histopatológico frequentemente revela
infiltrado inflamatório crônico, predominantemente plasmocitário e micro-organismos po-
dem ser detectados através do método de pesquisa direta com material corado. Dentre os
diagnósticos diferenciais para o cancro, destacam-se o carcinoma epidermóide, granuloma
piogênico17 manifestação bucal da paracoccidioidomicose e cancro mole4.
O tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde nessa fase é penicilina benzatina
2.400.000 UI, intramuscular, em dose única. Mas sem tratamento o protossifiloma regride
espontaneamente em média 3 a 8 semanas após seu aparecimento17, sem deixar sequelas
locais ou cicatriz.4
Muitos dos pacientes não relatam o aparecimento do cancro, podendo ser duas as
hipóteses, ou o cancro passou desapercebido pelo profissional de saúde/paciente, ou o
paciente adquiriu a doença por transfusão de sangue/tatuagem com agulhas contaminadas
(sífilis decapitada), onde a doença não se manifesta na fase primária, pois a inoculação do
agente etiológico ocorre diretamente na corrente sanguínea.11
Quando há a presença de múltiplos cancros no local de inoculação, normalmente o
paciente está infectado com o HIV, visto que a lesão sifilítica aumenta o risco de infecção
pelo HIV em quatro vezes.3,4
2.2 S ÍF I L I S S E C U N D ÁR I A
A sífilis secundária é a fase em que as manifestações clínicas são generalizadas,
justamente onde ocorre uma explosão de sinais e sintomas, justificando a histórica consa-
As lesões dessa fase, quando submetidas às provas diretas para testes de treponemas
podem ser negativas, pois podem não apresentar ou apresentar poucos micro-organismos.6
Já os testes sorológicos específicos em sua grande maioria dão positivos e os testes não
treponêmicos tendem a se negativar com o decorrer dos anos, aumentando cada vez mais
a chance de falso-negativo. As gomas são caracterizadas histologicamente como endarterite
obliterante, granulomas de células epitelióides e gigantes com ou sem necrose central e
infiltrado de plasmócitos.5
O tratamento da sífilis adquirida tardia e latente tardia proposto pelo Ministério da
Saúde é: penicilina benzatina 2.400.000 UI, intramuscular semanal, por 3 semanas, sendo
a dose total de 7.200.000 UI.
2.4 S ÍF I L I S C O N G ÊN I TA
A sífilis congênita ocorre pela contaminação do feto pela mãe infectada por via
transplacentária, durante a vida intrauterina. Mas pode também ocorrer durante o parto
caso o bebê entre em contato com alguma lesão existente na genitália da mãe 3. Nas pri-
meiras fases da doença, primária e secundária, a taxa de transmissão do T. pallidum da mãe
para o feto é muito maior que nas fases tardias, latente e terciária, cerca de 70% a 100%
de chance nas primeiras fases para cerca de 30% nas fases tardias, segundo o Ministério
da Saúde. Segundo a OMS a taxa de transmissão nas primeiras fases da doença é de cerca
de 80%, corroborando com a média da taxa proposta pelo Ministério da Saúde. A taxa
de aborto espontâneo em mães infectadas é de cerca de 40% 6. As alterações de sífilis nas
gestantes são as mesmas que em qualquer outro paciente, dependendo da fase em que se
encontra a doença.
A sífilis congênita tem sido utilizada por alguns autores como indicador de qua-
lidade de pré-natal, visto que é uma doença totalmente passível de prevenção quando o
diagnóstico é rápido e o tratamento adequado é estabelecido16,20. Exames sorológicos para
sífilis em gestantes são obrigatórios durante o pré-natal, auxiliando no diagnóstico precoce,
evitando a transmissão vertical da doença.20,21,22
Para efeitos de classificação a sífilis congênita apresenta dois estágios: a sífilis congê-
nita precoce, quando diagnosticada até dois anos de vida ou tardia, quando diagnosticada
com mais de dois anos de vida.23
2.4.1 Sífilis Congênita Precoce
A infecção do feto pela mãe pode ocorrer a partir da 9ª semana de gestação, se-
gundo o Ministério da Saúde.
Na sífilis congênita precoce além da prematuridade e baixo peso ao nascimento
são observadas algumas principais características, sendo elas: hepatomegalia com ou sem
esplenomegalia, lesões cutâneas de sífilis (como as lesões da sífilis adquirida), periostite,
osteíte ou osteocondrite, pseudoparalisia dos membros, problemas respiratórios com ou
sem pneumonia, rinite sero-sanguinolenta, icterícia, anemia e linfadenopatia generaliza-
da. Além dessas, outras características clínicas incluem: petéquias e/ou púrpuras, fissura
peribucal, síndrome nefrótica, edema, convulsão e meningite.6,23
Devem ser diagnosticada por meio de exames clínico, físico, anamnésico e soroló-
gico da situação materna, de avaliações laboratoriais e de estudos de imagem na criança.
2.5 D I A G N ÓS T I C O
O diagnóstico da sífilis pode ser através de exames sorológicos, provas diretas,
exame radiográfico, exame do líquor cefalorraquidiano (caso haja hipótese de neurossífilis)
2.6 T R ATA M E N T O
A droga de escolha para o tratamento da sífilis é a penicilina benzatina (OMS) 1, ela
age interferindo a síntese do peptidoglicano, componente da parede celular do T. pallidum,
como resultado disso, a água entra no treponema e isso o destrói. Até hoje nenhum caso
de resistência à penicilina foi relatado.4
A variação de doses e de quantidade de penicilina, varia de acordo com as fases.
O quadro em Anexo mostra o esquema recomendado pelo Ministério da Saúde.
Outras drogas têm sido usadas, como a azitromicina, eritromicina e tetraciclina mas
as suas atividades não são superiores à penicilina, devendo ser mantidas como drogas de
segunda linha.4
Na impossibilidade de ser usada a penicilina outros fármacos podem ser utilizados,
mas a eficácia desses não se compara a da penicilina. 4 E as suas doses, assim como os
fármacos sugeridos pelo Ministério da Saúde estão no quadro em Anexo.
2.7 C O N T R O L E E P R E V E N ÇÃO
O objetivo do controle e da prevenção é a interrupção de uma nova infecção pelo
paciente ou do paciente.2
Evitar a transmissão da doença consiste na detecção e tratamento adequado o mais
precocemente possível. Evitando assim que o paciente/parceiro transmita a doença para
outras pessoas. O controle e a prevenção são de grande importância durante a gravidez,
visto os danos que a sífilis pode causar para o bebê.16,21
3 C O N C L U S ÃO
R E F E R ÊN C I A S
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de
Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2006. 140p.
2. S teffen N , M a r tha V F , M a r tha A S , F e r r i J J . Sífilis primária de tonsila mimetizando linfoma.
Scientia Medica 2011; 21(2):67-68.
3. AVELLEIRA, J. C. R.; BOTTINO, G. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. An. Bras. Dermatol., v. 81, n. 2,
p. 111-126. 2006
4. ISRAEL, M. et al. Diagnóstico da sífilis a partir das manifestações bucais. Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v
62, n. 2, p. 159-164, Jul/Dez. 2008
5. LEÃO, J. C.; GUEIROS L. A.; PORTER, S. R. Oral Manifestations of syphilis. Clinics., São Paulo, v. 61, n. 2, p.
161-166, 2006
6. GUIDI, R. Manifestações bucais da sífilis: estudo retrospectivo. 2007. 87f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia
Buco-Maxilo-Facial) – Programa de Pós Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Uberlândia, 2007
7. ARAÚJO, Ney Soares de; ARAÚJO, Vera Cavalcanti de. Da Mucosa Bucal por Agentes Biológicos, Físicos e Quí-
micos. In: ARAÚJO, Ney Soares de; ARAÚJO, Vera Cavalcanti de. PATOLOGIA BUCAL. S.l.: Artes Médicas,
1984. Cap. 3 p. 39-71.
8. AZEVEDO, W. A. S. et al. Sífilis exuberante em paciente co-infectado pelo HIV. Med. Cutan. Iber. Lat. Am., v.
37, n. 2, p. 98-101. 2009
9. NORONHA, A. C. C. et al. Sífilis secundária: Diagnóstico a partir das lesões orais. DST- J Bras. Doenças Sex.
Transm., Rio de Janeiro, v. 18, n. 3, p. 190-193, 2006
10. FRANCO, A. C. M. O conhecimento dos formandos do curso de graduação em odontologia de uma universidade
pública de Pernambuco sobre SDT/HIV/AIDS e medidas de biossegurança no ano de 2008. 2009. Monografia
(Especialização em Saúde Pública) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2009
11. TOMMASI, Antonio Fernando. Doenças Infecciosas. In: TOMMASI, Antonio Ferrnando. Diagnostico em patologia
bucal. 2. ed. São Paulo: Pancast, 1998. Cap. 11, p. 177-229.
12. MOLERI, A. B. et al. Diagnóstico diferencial das manifestações da sífilis e da Aids com líquen plano na boca:
Relato de caso. DST- J Bras. Doenças Sex. Transm., Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 113-117, 2012
13. MACHADO, G. S. Doenças infecto contagiosas de fácil transmissão em odontologia. 2001. 35f. Monografia
(Especialização em Gestão em Serviço de Saúde) – Diretoria de projetos especiais, Universidade Candido Mendes
Rio de Janeiro, 2001
14. SIQUEIRA JÚNIOR, H. M. et al. Os micro-organismos contaminam as escovas dentais? HU Revista, Juiz de Fora,
v. 37, n. 4, p.409-412, Out/Dez. 2011.
15. SHAFER, William G.; HINE, Maynard K.; LEVY, Barnet M.. Doenças de Origem Microbiana: Infecções Bacterianas,
Virais e Micóticas. In: SHAFER, William G.; HINE, Maynard K.; LEVY, Barnet M.. Tratado de patologia bucal. 4.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987. Cap. 6, p. 316-375.
16. DE LORENZI, D. S.; MADI, J. M. Sífilis Congênita como Indicador de Assistência Pré-natal. Rev. Bras. Ginecol.
Obstet., Rio de Janeiro, v. 23, n. 10, dez. 2001.
17. NEVILLE, Brad W. et al. Infecções Bacterianas. In: NEVILLE, Brad W. et al. Patolologia Oral & Maxilofacial. 2.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Cap. 5, p. 157-182.
18. OLIVEIRA, F. L.; SILVEIRA, L. K. C. de B.; NERY, J. A. da C. As diversas apresentações da sífilis secundária.
Relato de casos. Rev. Bras. Clin. Med., São Paulo, v. 10, n. 6, p. 550-553, Nov-Dez 2012.
19. RIBEIRO, B. B. et al. Importância do reconhecimento das manifestações bucais de doenças e de condições sistê-
micas pelos profissionais de saúde com atribuição de diagnóstico. Rev. Odonto, São Bernardo do Campo, v. 20,
n. 39, p. 61-70, 2012.
20. LIMA, M. G. et al. Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-
2008. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 499-506, Feb. 2013.
21. WATERLOO, M. R. de O.; LANGE, A. de A. R. Aspectos bucais da sífilis congênita: relato de caso. Rev. Ibero-
-am. Odontopediatr. Odonto. Bebê, Curitiba, v. 7, n. 36, p. 132-137, 2004
22. OBARA AN, M. Y et al. Manifestações bucais em pacientes portadores de doenças sexualmente transmissíveis.
DST- J Bras. Doenças Sex. Transm., Rio de Janeiro, v. 20, n. 3-4, p 161-166, 2008
23. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST/AIDS.Diretrizes
para controle da sífilis congênita: manual de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Programa Nacional de DST/Aids. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde. 2006. 72 p.
24. BORAKS, Silvio. Doenças Infecciosas. In: BORAKS, Silvio. Diagnóstico Bucal. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas,
1999. Cap. 11, p. 185-226.
OBRAS CONSULTADAS
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Eliminação mundial da sífilis congénita: fundamento lógico e estratégia
para acção. Suíça. 2008
ANEXO
Doxicilina 100mg
12/12h (VO), ou
Penicilina G Exame
tetraciclina 500mg,
benzatina 1 série* sorológico não-
6/6h (VO), ou
Sífilis primária Dose total 2.400.000 Dose única treponêmico
eritromicina 500mg
UI IM trimestral
6/6h (VO), todas por
15 dias
Doxicilina 100mg
Sífilis
12/12h (VO), ou
secundária Penicilina G Exame
tetraciclina 500mg,
ou latente benzatina 2 séries sorológico não-
6/6h (VO), ou
com menos Dose total 4.800.000 1 semana treponêmico
eritromicina 500mg
de 1 ano de UI IM trimestral
6/6h (VO), todas por
evolução
15 dias
Doxicilina 100mg
Sífilis terciária
12/12h (VO), ou
ou com mais Penicilina G
tetraciclina 500mg, Exame
de uma de benzatina 3 séries
6/6h (VO), ou sorológico não-
evolução ou Dose total 7.200.000
1 semana eritromicina 500mg treponêmico
com duração UI IM
6/6h (VO), todas por trimestral
ignorada
30 dias
Penicilina procaína
2.400.000 UI (IM)
Penicilina G diariamente associada
Exame do líquor
Cristalina aquosa 18 4/4horas à probenecida 500 mg
de 6/6 meses até
Neurossífilis a 24 milhões de UI diariamente (VO) quatro vezes por
a normalização
por dia. 10 a 14 dias. por 10 dias dia, ambas de 10 a 14
dias